Reportagem: a primeira hora da greve na Carris
Eram mais as pessoas informadas do que aquelas que esta manhã disseram ao PÚBLICO desconhecer a greve na Carris, que começou às 10h00 e terminou às 14h00. Alguns utentes insistiam em esperar por um autocarro, enquanto outros encontravam alternativas, optando por circular em Lisboa de Metro, a pé ou de carro, mas poucos pensavam nos táxis. (...)

Reportagem: a primeira hora da greve na Carris
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.25
DATA: 2011-02-09 | Jornal Público
SUMÁRIO: Eram mais as pessoas informadas do que aquelas que esta manhã disseram ao PÚBLICO desconhecer a greve na Carris, que começou às 10h00 e terminou às 14h00. Alguns utentes insistiam em esperar por um autocarro, enquanto outros encontravam alternativas, optando por circular em Lisboa de Metro, a pé ou de carro, mas poucos pensavam nos táxis.
TEXTO: 09h15A cidade acordou com o céu nublado e a chuva por perto, e com a certeza de uma paralisação na Carris. Na Avenida Fontes Pereira de Melo, no centro da capital, a esta hora, tudo parecia normal: os autocarros amarelos circulavam em ambos os sentidos - em direcção ao Marquês de Pombal e, no sentido inverso, a subir até ao Saldanha. 09h22Uma das paragens está deserta, numa outra esperam três mulheres. "Hoje vou muito mais cedo do que é habitual para o trabalho", disse ao PÚBLICO Inês Barreiros, que, durante a semana, viaja todos os dias na Carris, no autocarro número 727, para o Restelo. Inês Barreiros costuma apanhar o autocarro às 13h30 (trabalha a partir das 15h00), mas hoje saiu de casa horas antes. "Não tenho outra alternativa de transporte. Vou aproveitar o tempo para ler", afirmou, mostrando um livro com centenas de páginas. Ao lado, estava Juvência Tavares, também a par da greve, aguardando o autocarro para o Cais do Sodré: "A greve não me afecta, já que o meu horário de trabalho é das 06h00 às 09h00. " Menos tranquila estava Maria do Carmo Teixeira, não por estar "mais ou menos informada", mas por temer não ter um autocarro para chegar ao trabalho e um outro para regressar a casa. "Não tenho alternativa. Não posso andar, tenho de esperar pelo autocarro. Não concordo com a greve", rematou. 09h34Na rua ao lado, numa das paragens na Avenida António Augusto de Aguiar, em direcção à Praça de Espanha, Antónia Francisco fazia contas à vida, enquanto esperava sozinha pelo autocarro, há dez minutos. "Uma colega minha falou-me da greve. Vai afectar-me, uma vez que vou para outro trabalho e não sei se chego lá ao meio-dia. Vou ter que ir a pé até Benfica", sublinhou. Mas não foi a pé. O tão desejado autocarro chegou, quando acabava de referir: "Não concordo com a greve, mas a corda rebenta sempre do lado dos mais fracos. "09h47A estação de Metro de Picoas "está normal". "Não noto mais movimento do que é habitual", considerava um segurança daquela estação, onde poucas pessoas aguardavam pela próxima carruagem. Duas delas, que disseram circular na cidade "sempre de Metro", tinham conhecimento da paralisação na Carris, mas acharam que hoje estava "tudo na mesma". 10h04No momento em que começava a paralisação, no Campo Grande, onde se concentram viaturas de várias empresas de transportes, num frenesim constante de partida e de chegada, as cores amarela, branca, azul e verde dos autocarros marcavam, como é habitual, aquele local. "É um dia igual aos outros. Ainda não transportei ninguém que tivesse optado pelo táxi em vez da Carris", salientou Deciano Martins, taxista que costuma parar no Campo Grande. "Sei que há greve, mas se não soubesse não notava nada. É o normal, muitos táxis e pouca gente. Já viu que os minutos passam e não sai um táxi", disse o também taxista Júlio Marinho. O PÚBLICO constatou que, em pouco mais de dez minutos, saíram daquela praça, com passageiros, dois dos 29 táxis que ali se encontravam. 10h22"Vou render o meu colega às 10h30. Acho que está tudo mais ou menos normal. Eles [responsáveis da Carris] vão tapando os buracos. Passam os motoristas para as carreiras com mais gente", afirmou um motorista da Carris, que pediu o anonimato, sobre o ambiente que se vivia esta manhã no Campo Grande. Apesar de não aderir à greve de hoje ("para não ver o salário cortado no fim do mês"), este motorista diz compreender e apoiar as reivindicações dos trabalhadores daquela empresa de transportes públicos de Lisboa, nomeadamente a oposição aos cortes salariais. 10h36Numa das diversas paragens da Carris no Campo Grande, um utente, que esperava por um autocarro "há mais de dez minutos", disse não ter conhecimento da greve. Mas, quando soube o que se passava, disse de imediato: "Vou de Metro. " E seguiu em passo acelerado.
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Palavras-chave campo mulheres salário
Namorado ou bruxa, é a mesma coisa nas histórias que Paula Rego vê em My Choice
Pintora fez visita guiada à exposição com as obras que seleccionou da colecção de arte do British Council (...)

Namorado ou bruxa, é a mesma coisa nas histórias que Paula Rego vê em My Choice
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-02-10 | Jornal Público
SUMÁRIO: Pintora fez visita guiada à exposição com as obras que seleccionou da colecção de arte do British Council
TEXTO: Na primeira das várias salas da Casa das Histórias, em Cascais, estão em destaque as gravuras que David Hockney fez dos contos dos irmãos Grimm. "Não vou explicar as histórias porque não sei", diz Paula Rego no início da visita guiada, que ontem fez à exposição com obras que seleccionou da colecção do British Council e que hoje se inaugura. "Rapunzel, aquela que deita os cabelos cá abaixo para o namorado subir. Não, para a bruxa subir. Namorado ou bruxa é a mesma coisa, não é?", pergunta a artista, entre risos, aos que a rodeiam. "Eu não sou a artista, sou a "escolhedora"", diz. "Mas como curadora foi muito artista", contrapõe Helena de Freitas, a directora da Casa das Histórias. "Pois é verdade, é verdade", sorri a pintora. Ao fundo da sala, um quadro de Tony Bevan. "E aquilo é uma mulher, já viu? Com o make-up dos olhos um bocado exagerado. É uma mulher que anda assim pelos becos. É muito, muito forte. " E ao lado, I"m Dreaming of a White Christmas, que Richard Hamilton - "um dos grandes artistas deste século em Inglaterra, ainda é vivo" - fez a partir de fotogramas coloridos do filme Holiday Inn, com Bing Crosby. "Escolhi o retrato de Crosby porque gosto muito dele. Aqui está, o Bing Crosby todo em tons de ovo", diz com ternura. E todos seguem a artista para a sala onde está Rapariga Nua com Ovo. "O quadro do Lucian Freud, daquela menina, a Celia Paul, que é uma grande pintora também, e que ele pintou. Acho que é um ovo cozido cortado ao meio. Não sei a simbologia do quadro, só sei que ela tem uma cara muito triste. Está muito bem iluminado", conclui. Walter Richard Sickert pintava mulheres e Paula Rego considera que era um artista extraordinário a desenhar. Escolheu Cecily Hey, o primeiro quadro dele, "uma menina um bocado disforme". E depois de ver os seus desenhos "tão perto e tão bem", ainda ficou a gostar mais dele. Ser curadora da exposição fez com que a artista ficasse a gostar ainda mais da arte britânica do que gostava. Há uma parede de que Paula Rego gosta muito nesta exposição. É lá que está a obra de Gwen John, a pintora irmã de Augustus John, pintor "que tinha muita fama quando era novo" e que também está representado na exposição. "Gwen apaixonou-se por Rodin. Quando o Rodin já estava farto dela, pô-la fora e ela deitava-se na rua em frente ao atelier dele à espera que ele lhe abrisse a porta. Depois foi viver com as freiras. E pintava, pintava, pintava", conta. E passa rapidamente para Graham Sutherland, um artista que era "extremamente popular e muito considerado", que pintava retratos, inventava coisas, fazia criaturas a partir de plantas. "Saiu de moda. Nunca mais ninguém falou dele nem o expõe. É uma tristeza que acontece aos artistas", diz. Pintou vários retratos e o do Winston Churchill foi queimado (pela sua mulher, que não gostou). "Para fazer estas coisas, Madame Yevonde tinha que fingir que era francesa. Senão parecia mal. Só os franceses é que fazem estes disparates surrealistas de trazer por casa", diz Paula ao pé das fotografias coloridas de Cumbers. Aproxima-se do trabalho de Gerald Brockhurst que retrata duas crianças e inventa: "Duas irmãs, uma bonita, outra feia. A mãe só gostava da bonita, a feia matou-se". É o olhar de Paula Rego que une todas estas obras da exposição, que partiu de um convite do British Council, sob o conceito do artista-curador. Em 2010, a exposição Thresholds mostrou a sua selecção na Whitechapel Gallery de Londres. Essa exposição, aumentada e revista, agora na Casa das Histórias, irá para a Galeria Fundação EDP no Porto, de Julho a Setembro. A mostra mais pequena, a que esteve na Whitechapel Gallery, irá a seguir para a Casa das Caldeiras da Universidade de Coimbra. Em simultâneo, inaugura na Casa das Histórias a exposição The Proles Wall Years, com obras de Paula Rego.
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Palavras-chave mulher mulheres rapariga
Governo deixará de financiar 256 turmas do particular, mais 42 do que previsto no estudo
O Governo vai deixar de financiar um total de 256 turmas de escolas do ensino particular ao abrigo dos contratos de associação, mais 42 do que o proposto no estudo da rede divulgado na semana passada. (...)

Governo deixará de financiar 256 turmas do particular, mais 42 do que previsto no estudo
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.133
DATA: 2011-02-10 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Governo vai deixar de financiar um total de 256 turmas de escolas do ensino particular ao abrigo dos contratos de associação, mais 42 do que o proposto no estudo da rede divulgado na semana passada.
TEXTO: Do acordo assinado na quarta-feira entre o Ministério da Educação e a Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular (AEEP), a que a agência Lusa teve hoje acesso, consta um anexo com a lista dos 91 colégios e com a redução total de turmas financiadas em cada um, cujo somatório ascende a 256. No entanto, na semana passada, o estudo de rede apresentado pelo Ministério da Educação apontava para uma redução em 10 por cento do número total de turmas contratualizadas, cerca de 214, 146 no ensino básico e 68 no secundário. O Colégio da Torre Dona Chama, em Mirandela, o Colégio Rainha Santa Isabel e o Colégio de São Teotónio, ambos em Coimbra, são os mais penalizados, perdendo cada um o financiamento de 15 turmas, seguido do Colégio São João de Brito, em Lisboa, com 13. Por concelhos, Coimbra vai perder 54 turmas financiadas ao abrigo dos contratos de associação. Dos 91 estabelecimentos de ensino, 17 não perdem qualquer turma e 14 ficam sem o financiamento relativo a uma classe, segundo o acordo de quarta-feira. A partir do próximo ano lectivo os contratos de associação com as escolas particulares são celebrados por um período de cinco anos, até nova avaliação das necessidades da rede pública. No entanto, caso a redução de turmas proposta implique a não abertura de qualquer classe em início de ciclo não se aplica a duração de cinco anos. Por outro lado, em 2011/2012 metade das 256 turmas (128) deixarão de ser financiadas e as restantes apenas no ano lectivo de 2013/2014. Inicialmente, o Governo pretendia deixar de apoiar 214 turmas já a partir de Setembro e, por outro lado, que os contratos fossem avaliados anualmente. As duas partes concordam ainda com as "regras de financiamento em vigor respeitantes aos contratos de associação", ou seja, segundo uma portaria aprovada no final do ano passado a verba a aplicar a partir de Setembro é de 80. 080 euros, por turma/ano. Este valor é inferior em quase dez mil euros ao que a Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular reclamava. O documento assinado pela ministra Isabel Alçada e o presidente da AEEP, João Alvarenga, estabelece ainda a possibilidade de as escolas recorrerem a um reforço financeiro até cinco por cento da verba, tal como já previa aquela portaria. Segundo João Alvarenga, todo os 91 estabelecimentos de ensino vão ter os seus contratos renovados. "O número global de turmas a financiar, por estabelecimento de ensino, constará de cada contrato" e "a constituição de turmas é efectuada pela direcção das escolas, garantindo que os alunos que a frequentam aí completam o ciclo de ensino", são duas das disposições acordadas.
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Palavras-chave educação rainha estudo
Estudo põe em causa cirurgia agressiva do cancro da mama
A cirurgia total dos gânglios linfáticos na região das axilas, uma das principais formas de combater a expansão do cancro da mama, mas que pode ter efeitos secundários indesejados, nem sempre é necessária, sugere um estudo publicado esta semana na revista científica Journal of American Medical Association (JAMA). (...)

Estudo põe em causa cirurgia agressiva do cancro da mama
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-02-10 | Jornal Público
SUMÁRIO: A cirurgia total dos gânglios linfáticos na região das axilas, uma das principais formas de combater a expansão do cancro da mama, mas que pode ter efeitos secundários indesejados, nem sempre é necessária, sugere um estudo publicado esta semana na revista científica Journal of American Medical Association (JAMA).
TEXTO: O primeiro passo na progressão do cancro da mama pelo corpo é a invasão dos gânglios linfáticos localizados nas axilas. É nestes órgãos, importantes para o sistema imunitário, que as células do cancro “nascidas” no tecido mamário se alojam e continuam a sua multiplicação. Por isso, depois dos médicos diagnosticarem cancro da mama, verificam o estado dos gânglios da mulher. Se o cancro tiver atingido um dos gânglios linfáticos (nesta região existem muitos), os médicos retiram todo o tecido. Mas este procedimento pode fazer com que a mulher fique com complicações no braço, como inchaço em diferentes graus ou dormência. Há casos, extremos, em que as doentes perdem a mobilidade do braço. O novo estudo, da Universidade da Califórnia, avaliou durante cinco anos, entre 1999 e 2004, a eficácia de uma cirurgia mais ligeira que é aplicável nos estados iniciais do cancro. A diferença é que apenas se retira o gânglio afectado, em vez de remover todos. Os resultados de sobrevivência são positivos: 92, 5 por cento das mulheres do estudo sobreviveram com a cirurgia mais limitada, enquanto na cirurgia mais agressiva sobreviveram 91, 8 por cento. O artigo no JAMA diz ainda que 83, 9 por cento das mulheres submetidas ao novo procedimento não tiveram reincidência da doença — mais 1, 7 por cento do que o grupo controlo, a que foram removidos todos os dos gânglios. Mas serão necessários mais anos para confirmar estes resultados. “Esta mudança melhoraria o resultado clínico em milhares de mulheres anualmente, ao reduzir as complicações da cirurgia dos gânglios linfáticos axilares, sem que houvesse diminuição da sobrevivência”, diz o artigo, citado pela Reuters. Estes resultados vão é contra uma prática enraizada: estas cirurgias, segundo o New York Times foram interiorizadas pela comunidade médica há um século, e são acompanhadas por quimioterapia e radiação, para matar as células cancerosas.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave mulher comunidade doença estudo mulheres corpo
Antevisão da Pública: as 67 vidas de Keith Richards
Keith Richards saiu de Dartford, a sua pequena cidade inglesa natal, apaixonado pelos blues. Mas foi o rock ‘n’ roll e a irmandade com Mick Jagger e os restantes Rolling Stones que fizeram a sua vida. Hoje, ele e o seu aparentemente eterno grupo são a encarnação viva da mitologia rock’n’roll. Uma biografia directa, sem pruridos e repleta de histórias, verdades e comentários mais ou menos polémicos sobre a sua vida e a dos restantes Stones compila Keith Richards em cerca de 600 páginas. (...)

Antevisão da Pública: as 67 vidas de Keith Richards
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-02-11 | Jornal Público
SUMÁRIO: Keith Richards saiu de Dartford, a sua pequena cidade inglesa natal, apaixonado pelos blues. Mas foi o rock ‘n’ roll e a irmandade com Mick Jagger e os restantes Rolling Stones que fizeram a sua vida. Hoje, ele e o seu aparentemente eterno grupo são a encarnação viva da mitologia rock’n’roll. Uma biografia directa, sem pruridos e repleta de histórias, verdades e comentários mais ou menos polémicos sobre a sua vida e a dos restantes Stones compila Keith Richards em cerca de 600 páginas.
TEXTO: Mário Lopes leu Life, a celebrada autobiografia que em breve será editada em Portugal, e conta a história de um homem para quem é já impossível deixar de ser o mito que construiu ao longo de 67 anos de vida. Imagens históricas, relatos pessoais e memórias repletas de música, mulheres, drogas e humor num percurso literalmente vivido no fio da navalha. O artigo completo pode ser lido na revista Pública, à venda com o jornal PÚBLICO de domingo, dia 13 de Fevereiro, ou na edição de assinantes “online” (www. publico. pt)Pode ler ainda:– O texto revelador de Bill Keller, director executivo do New York Times, sobre os bastidores da ligação do jornal, bem como dos seus congéneres The Guardian e Der Spiegel, com Julian Assange e ao trabalho sobre os documentos secretos revelados desde meados de 2010 pela WikiLeaks. – Anabela Mota Ribeiro entrevistou o advogado Francisco Teixeira da Mota sobre o caso Renato Seabra/Carlos Castro e sobre as especificidades do sistema judicial americano à luz da justiça portuguesa, recuperando ainda exemplos de casos judiciais norte-americanos rodeados de grande mediatismo, de Bernie Madoff a O. J. Simpson. “No sistema americano, mesmo no crime, o juiz tem muito pouca intervenção, e deixa haver luta entre a acusação pública e o privado. Em Portugal, não”, diz o advogado em entrevista à Pública. – Na véspera do Dia dos Namorados, Maria Antónia Ascensão produz o Shopping com ideias de presentes no masculino e no feminino e A. Craig Copetas conta a história de uma agência de casamenteiros em Londres que junta os ricos aos muito ricos.
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Palavras-chave crime homem mulheres
Referendo na Suíça rejeita maior controlo sobre armas privadas
Os suíços recusaram hoje, em referendo, a proposta legislativa da esquerda e organizações pacifistas no país para proibir a posse privada de armas aos reservista do exército helvético. (...)

Referendo na Suíça rejeita maior controlo sobre armas privadas
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.25
DATA: 2011-02-13 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os suíços recusaram hoje, em referendo, a proposta legislativa da esquerda e organizações pacifistas no país para proibir a posse privada de armas aos reservista do exército helvético.
TEXTO: Segundo os resultados definitivos a maioria dos 26 cantões do país rejeitou a iniciativa por larguíssima maioria – a rondar os 70 por cento dos votos –, sobretudo os mais pequenos, localizados no centro da Suíça, onde a população é mais arreigada aos costumes e valores tradicionais. Para ser aprovada, esta iniciativa – originalmente lançada em 2007 – tem que receber o voto favorável da maioria dos eleitores e na maioria dos cantões. O Governo alinha pelo “não”, argumentando que aqueles que cumprem o serviço militar já são obrigados a deixar as munições nas casernas quando deixam o Exército e ainda que “as armas pessoais fazem parte da disponibilidade básica de um Exército credível” assim como constituem “a expressão da confiança e ligação entre o Estado e os seus cidadãos”. A Suíça manterá assim o actual sistema em que é admitido que as pessoas tenham em suas casas armas que lhes foram atribuídas pelo exército. Os defensores de um mais apertado controlo – ideia apoiada por uma coligação de médicos, associações de mulheres e associações de polícia – pretendiam que estas armas fossem guardadas em armeiros e que seja feita uma mais controlada inspecção dos proprietários de armas, mas os seus opositores argumentam que tal alimentaria a desconfiança no exército. Estima-se que existam entre dois a três milhões de armas em posse privada na Suíça (uma por cada três habitantes), mas é impossível saber-se o número exacto uma vez que o país não exige que seja feito o seu registo oficial. Além das espingardas semi automáticas que todos aqueles que servem ou serviram no exército podem ter em suas casas – uma prática comum na Suíça desde a II Guerra Mundial – , calcula-se que haja ainda milhares de espingardas de caça e pistolas de pequeno porte. O Ministério da Defesa suíço reconhece que devem existir pelo menos mais de 240 mil armas não registadas. Apesar de a Suíça não possuir uma taxa de crime elevada – é mesmo das mais baixas da Europa – o país tem o mais elevado índice de suicídio por arma de fogo em todo o continente europeu. E uma série de homicídios de enorme mediatismo, como o da esquiadora Corinne Rey-Bellet, pelo marido, em 2006 – têm vindo a fazer engrossar o apoio popular por um maior controlo da propriedade privada de armas.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave crime guerra suicídio mulheres
Exército egípcio promete transição para “poder civil eleito”
Os militares egípcios prometeram uma “transição pacífica” para um “poder civil eleito”. O Conselho Superior das Forças Armadas, a quem o ex-Presidente Hosni Mubarak cedeu o poder, garantiu ainda que no período de transição, a nova autoridade vai “respeitar todos os tratados”, algo que preocupava Israel. (...)

Exército egípcio promete transição para “poder civil eleito”
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-02-13 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os militares egípcios prometeram uma “transição pacífica” para um “poder civil eleito”. O Conselho Superior das Forças Armadas, a quem o ex-Presidente Hosni Mubarak cedeu o poder, garantiu ainda que no período de transição, a nova autoridade vai “respeitar todos os tratados”, algo que preocupava Israel.
TEXTO: Muitos egípcios – e analistas – temem que a saída de Mubarak apenas tire de cena a figura principal de um regime até então sustentado por dois pilares, o Exército e os empresários que dominavam a economia. O líder do Conselho Superior das Forças Armadas é Mohamed Tantawi, que ocupou nos últimos 20 anos o cargo de ministro da Defesa e que era visto como próximo de Mubarak. Na remodelação apressada que o antigo Presidente fez tentado responder aos protestos, Tantawi foi até promovido a vice-primeiro-ministro (mas agora terá sido próprio Tantawi uma figura essencial na decisão de afastar Mubarak). Este governo manter-se-á, entretanto, em funções para tratar dos “assuntos correntes”, segundo uma comunicação lida na televisão por um alto responsável militar. Enquanto isso, activistas pró-democracia já lançaram um comunicado com exigências à nova autoridade. Pedem a dissolução deste Governo e a suspensão do Parlamento que saiu das eleições de Novembro, marcadas por graves irregularidades. Querem ainda uma autoridade provisória constituída por quatro civis e um militar, que prepare uma eleição para daqui a nove meses. Neste espaço de tempo, pedem, deve ser elaborada uma nova Constituição, deve haver liberdade dos media e dos sindicatos, e possibilidade de formar partidos políticos. E os tribunais militares e de emergência (que têm servido para julgar dissidentes sob capa da ameaça à segurança nacional) devem ser abolidos. A vassoura é uma armaNa ressaca da festa, muitos dos que pediram mudança na praça Tahrir voltaram ao local. Exaustos, mas felizes, demoraram um pouco a ler jornais, e ajudaram na limpeza. Uma menina varria a rua com uma vassoura quase da sua altura. “A nova arma é a vassoura”, brincava no Twitter o ciberactivista conhecido como SandMonkey. Algumas tarefas eram distribuídas através da rede de microblogging: “Pessoal, quem ainda estiver a ir para Tahrir: precisamos de tinta branca e rolos! Estamos a pintar e reconstruir pavimentos” – uma parte destes foi destruída quando na violência do auge dos protestos os manifestantes partiram os pavimentos para obter pedras para usar contra as forças policiais que as atacavam. Na praça ainda havia muitos sinais dos 18 dias de acampamento de muitos manifestantes que não arredaram pé até Mubarak sair, como um monte quase piramidal de cobertores coloridos. As operações de limpeza misturavam-se com festejos. Manifestantes e soldados, que tinham passado estes dias numa convivência de quase neutralidade, abraçavam-se e limpavam, uns retirando lixo, outros o arame farpado. As pessoas ainda se abraçavam, ainda se beijavam, ainda cantavam, ainda agitavam bandeiras do Egipto. Muitos não dormiram: No Twitter alguém perguntava a Wael Ghonim, o executivo da Google que se tornou a face dos jovens-do-Facebook que marcaram os protestos, quando é que ele dormia: “Quando não estou tão entusiasmado”, respondeu Wael Ghonim, antes de twitar: “Bom dia Egipto! Senti a tua falta nos últimos 30 anos!”Notícia actualizada às 15h46
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Palavras-chave violência
Inventaram empresas e empregados e enganaram o fisco em dois milhões
A Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) da Polícia Judiciária (PJ) anunciou ontem o desmantelamento de uma rede que, através de burlas tributárias, terá obtido fraudulentamente cerca de dois milhões de euros de IRS. Trata-se de uma investigação gigantesca que demorou vários meses e culminou com a realização de 13 buscas bem como com a identificação de mais de uma centena de falsos empregados de diversas empresas que, de facto, só serviam de fachada para a consumação dos crimes. (...)

Inventaram empresas e empregados e enganaram o fisco em dois milhões
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-02-14 | Jornal Público
SUMÁRIO: A Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) da Polícia Judiciária (PJ) anunciou ontem o desmantelamento de uma rede que, através de burlas tributárias, terá obtido fraudulentamente cerca de dois milhões de euros de IRS. Trata-se de uma investigação gigantesca que demorou vários meses e culminou com a realização de 13 buscas bem como com a identificação de mais de uma centena de falsos empregados de diversas empresas que, de facto, só serviam de fachada para a consumação dos crimes.
TEXTO: No rescaldo da operação “Tax Free” acabaram por ser detidos dois homens, de 36 e 43 anos, sendo que um é técnico de contas. Os dois arguidos são apontados como principais mentores da fraude, ocorrida entre 2007 e 2010, nas zonas de Lisboa e Setúbal. Estes dois homens já foram presentes a um juiz de Instrução Criminal, tendo um ficado em prisão preventiva e o outro sido sujeito a apresentações periódicas num posto policial e estando impedido de abandonar a zona da sua residência. O esquema detectado (a troca de informação entre a UNCC e a administração fiscal foi fundamental para identificar a situação) consistia, num primeiro passo, em arranjar elementos de diversas empresas que, de facto, mais não eram do que uma fachada, pois não tinham qualquer existência legal. Essas empresas tinham declaradas actividades diversas, sendo a do vestuário uma das mais recorrentes. Depois, os dois homens tratavam de arranjar funcionários para essas mesmas empresas. Recorreram, para tanto, a prostitutas, indigentes, desempregados, frequentadores de ambientes nocturnos duvidosos. A essas pessoas estendiam-lhes a documentação necessária para que as mesmas fossem tidas como meros empregados que, no entanto, auferiam vencimentos acima da média praticada nos respectivos sectores. Na prática, segundo explicou um responsável da PJ contactado pelo PÚBLICO, nunca nenhum montante que supostamente era retido na fonte foi entregue ao Estado (as empresas não existiam nem tinham actividade) e também os funcionários não trabalhavam nem ganhavam qualquer vencimento. As contas estavam antes feitas de modo a que, quando da apresentação das declarações fiscais, as empresas de fachada e os alegados funcionários tivessem a haver quantias significativas. Quando os falsos empregados recebiam a devolução do IRS, os mentores do esquema, que não perdiam um passo dos aludidos “sujeitos passivos”, surgiam a reclamar o seu quinhão. As primeiras contas da UNCC apontavam para que a burla rondasse os 1, 2 milhões de euros. No entanto, novas pontas vieram a ser levantadas nos últimos dias e, de acordo com um dos investigadores, o esquema já ronda os dois milhões, sendo que a identificação dos falsos empregados já se estendeu a outras regiões do país. Os dois homens que idealizaram o crime podem, eventualmente, vir a responder também por associação criminosa e branqueamento de capitais.
REFERÊNCIAS:
Entidades PJ
O dia em que ninguém foi morto em Ciudad Juárez
Em Ciudad Juárez é notícia quando ninguém é morto. No domingo 6 de Fevereiro os jornalistas que acompanham a violência ligada aos cartéis da droga ficaram nas redacções e as ambulâncias não saíram do lugar. (...)

O dia em que ninguém foi morto em Ciudad Juárez
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento -0.2
DATA: 2011-02-14 | Jornal Público
SUMÁRIO: Em Ciudad Juárez é notícia quando ninguém é morto. No domingo 6 de Fevereiro os jornalistas que acompanham a violência ligada aos cartéis da droga ficaram nas redacções e as ambulâncias não saíram do lugar.
TEXTO: Pela primeira vez este não houve tiros na cidade mais violenta do mundo fora dos teatros de guerra. Quase todos os dias são assassinadas seis pessoas em Ciudad Juárez, no Norte do México, mas no dia 6 de Fevereiro não houve nenhum homicídio. E a situação foi tão invulgar que os jornais não deixaram de dar a notícia. “Primeiro dia do ano sem execuções!”, escreveu em título o “El Diário” de Ciudad Juárez. A violência ligada ao narcotráfico já causou cerca de 300 mortos nesta cidade junto à fronteira com o estado norte-americano do Texas desde o início do ano, e mais de 3100 em 2010. Sábado, 5 de Fevereiro, foi dos dias mais violentos, com a morte de 16 pessoas, mas no dia seguinte as agências funerárias, dos poucos negócios que não estão em crise na região, não tiveram de preparar funerais e quase não receberam telefonemas. “Viver todos os dias assim deve ser uma sensação fantástica. Creio que até nos sentiríamos raros se nos transformássemos numa cidade normal”, disse ontem ao diário espanhol “El Mundo” o estudante de pintura Jacinto Lorazo. Para aquela população de 1, 3 milhões de habitantes foi um dia especial. “As sirenes da Cruz Vermelha não saíram do hospital, as ambulâncias não correram a toda a velocidade pelas avenidas, a polícia não teve que contar cartuchos, selar zonas com fita amarela ou revistar bolsos de cadáveres. Só se dedicou a organizar o trânsito, a atender a população e a cobrar multas”, adiantou o “El Mundo”. Por um dia, Juárez pareceu uma cidade normal. Os jornalistas que acompanham os crimes naquela cidade ficaram nas redacções, pela primeira vez este ano e em muitos meses. O “El Diário” de Juárez não falava de mortes, mas sim do frio que causou problemas no fornecimento de água e electricidade. “Por que é que não podemos estar sempre assim em Ciudad Juárez?”, perguntou ao jornalista do “El Mundo” Marcela, de 46 anos, dona de um pequeno restaurante na cidade. Ela recorda-se bem dos pacatos anos 90, quando naquela cidade havia emprego para quase todos, várias fábricas de roupa e electrodomésticos, e era ali que se produzia cerca de 5 por cento do PIB nacional. Desde então, quase metade dos restaurantes fecharam, 100 mil pessoas saíram dali. A guerra do narcotráfico já causou cerca de 34 mil mortes desde que o Presidente Felipe Calderón chegou ao poder, em 2006. O combate entre cartéis da droga pela rota do tráfico para os EUA intensificou-se, apesar da mobilização de 50 mil militares para conter a violência, e as autoridades mexicanas têm apelado a um maior apoio norte-americano, porque é dos EUA que chegam as armas usadas pelos cartéis. A calma em Juárez não se prolongou para além daquele domingo. No dia seguinte houve vários mortos, entre eles uma menina de oito anos, e neste sábado foram executadas 6 pessoas, incluindo o comissário da localidade de El Sauzal. O “El Diário” regressou àquela que já se transformou na sua rotina. “O crime ocorreu pelas 19h30, aproximadamente”. Ou “um jovem de 16 anos foi assassinado a tiro às 21h40, em Chaveña”. Longe de Juárez, na Cidade do México, centenas de pessoas saíram à rua este sábado para pedir mais segurança. “Abaixo a violência, abaixo a insegurança, abaixo os políticos corruptos”, gritou um dos manifestantes citados pela AFP. Muitos vestiram-se de preto e desfilaram na capital no dia em que, em todo o país, segundo a polícia e o Ministério da Defesa, a violência causou pelo menos mais 30 mortes.
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA
O Young Channel foi feito a pensar neles e só neles
A equipa de um campo de férias em Óbidos achou que faltava um canal para jovens dos 15 aos 24 anos. Investiu um milhão e meio de euros e vai lançar um canal on line (e cabo, no futuro) porque acredita que tem experiência suficiente para saber o que os jovens querem ver. (...)

O Young Channel foi feito a pensar neles e só neles
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.05
DATA: 2011-02-14 | Jornal Público
SUMÁRIO: A equipa de um campo de férias em Óbidos achou que faltava um canal para jovens dos 15 aos 24 anos. Investiu um milhão e meio de euros e vai lançar um canal on line (e cabo, no futuro) porque acredita que tem experiência suficiente para saber o que os jovens querem ver.
TEXTO: Bárbara tem uma camisola vermelha, óculos, e um ar decidido. "Eu tenho uma opinião", diz, levantando o braço e pedindo o microfone. "Sou a favor do aborto. E se eu nesse momento tivesse um filho teria que abortar porque não tenho condições para o criar. " "Não tens ou não queres?", provoca-a Cláudia. "Não tenho. " O diálogo acontece em frente às câmaras no estúdio do Young Channel, em Óbidos. Bárbara é aluna da Escola Secundária Afonso Lopes Vieira, em Leiria, e Cláudia Serra é a apresentadora do programa Mind Zap. O estúdio está cheio com duas turmas do 12. º ano vindas de Leiria para a gravação do programa de debate - o tema é o aborto - que estará on line hoje, dia em que o Young Channel começa a transmitir na Internet (e possivelmente, no futuro, no cabo). Os estudantes estão compenetrados. Quando as câmaras se ligam não há risinhos nem piadas. Atrás de uma delas, Banana, como é carinhosamente conhecido o operador de câmara Edgar Filipe, capta os rostos sérios, atentos. Minutos antes, ainda as filmagens não tinham começado, e o ambiente era descontraído. "O que pedimos é que se sintam completamente à vontade", diz uma das assistentes de produção. "O objectivo aqui é o debate. " "É dar a nossa opinião. . . ", acrescenta um rapaz. Cláudia tem 27 anos, mais dez dos que a média dos seus convidados de hoje, mas de calças de ganga, ténis, e T-shirt branca e verde não parece mais velha do que eles. Está sentada num sofá grená, rodeada por um cenário que é uma espécie de sala de estar improvisada - caixotes de madeira empilhados informalmente, um par de sapatos vermelhos às bolinhas, um aquário com um peixinho, um dálmata de louça. Na parede, um enorme cérebro cheio de palavras. Ok, Banana dá o sinal, estamos a gravar. Quem é a favor do aborto levante o braço, pede Cláudia. Alguns braços levantam-se. Quem é contra? Nada. "Depende", ouve-se aqui e ali no meio do público sentado em duas bancadas frente a frente. "Quem quer começar a falar?", lança a apresentadora. Eduardo, óculos escuros de aros brancos, ar gingão, começa com confiança: "Se uma rapariga for violada ou se a saúde da mãe estiver em risco sou a favor do aborto. Nos outros casos acho que é um ser e que não se deve evitar o nascimento. "Cláudia vai lançando provocações: "E se agora fosses pai?", "Um feto é já um ser?", "A decisão é só da mulher?", "Qual é que achas que deve ser o papel do homem?" Há sempre uma mão a estender-se para o microfone, mesmo se nalguns casos tem que ser a apresentadora a dizer "gostava de ouvir este rapaz aqui. . . ". Alguns coram inicialmente, mas acabam por falar. "Acho que deve ser uma decisão tomada a dois. Eu não desaparecia nem negava, assumia a minha responsabilidade", diz um. Outro é mais veemente a defender que não pode, de maneira nenhuma, ser uma decisão apenas da mulher. Bárbara conta a história de uma amiga que engravidou muito nova e decidiu ter a criança, e de como acabaram por ser os avós a ter que tomar conta do bebé. "O que esperam dos pais?", continua Cláudia. "E dos amigos?" "Não temos condições para pegar na trouxa e sair de casa, por isso estamos dependentes dos nossos pais", responde Leandro. "Os amigos são para amparar a queda. " "E os pais são para segurar as pontas?", ri Cláudia. "Os jovens estão ligados"No final estão satisfeitos e todos acham que vão provavelmente tornar-se espectadores do Young Channel. Só Eduardo, o dos óculos de aros brancos, tem algumas dúvidas sobre ver televisão no computador. Os temas têm interesse, e diz: "Em português não conheço nada assim. " Mas acha que o Young Channel deve dar o salto para a televisão.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave aborto escola filho mulher homem criança espécie rapariga