Filhos de Bin Laden criticam "morte arbitrária" do pai
“Porque é que um homem desarmado não foi detido e julgado num tribunal para que a verdade fosse revelada ao mundo?” Esta é uma das perguntas que a família de Bin Laden quer ver respondida pelo Presidente dos Estados Unidos da América, que no passado dia 2 de Maio anunciou a morte do considerado “inimigo número um dos EUA”. (...)

Filhos de Bin Laden criticam "morte arbitrária" do pai
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento -0.1
DATA: 2011-05-11 | Jornal Público
SUMÁRIO: “Porque é que um homem desarmado não foi detido e julgado num tribunal para que a verdade fosse revelada ao mundo?” Esta é uma das perguntas que a família de Bin Laden quer ver respondida pelo Presidente dos Estados Unidos da América, que no passado dia 2 de Maio anunciou a morte do considerado “inimigo número um dos EUA”.
TEXTO: Numa carta que enviaram ao “The New York Times”, os filhos mais velhos de Osama bin Laden, questionam a legalidade do ataque americano, pedem um inquérito à ONU, e querem saber por que é que o Presidente dos Estados Unidos da América mandou matar um homem que não estava armado. Omar Bin Laden e os seus irmãos acusam os EUA não só de violar o direito internacional, mas também de dar um exemplo diferente daquilo que é um “julgamento justo” e da “presunção da inocência até prova do contrário”. Os filhos do líder da Al-Qaeda afirmam acreditar que um julgamento era possível tal como o foi, referem, no caso do Presidente do Iraque, Saddam Hussein, e do Presidente sérvio, Slobodan Milosevic. “O assassínio arbitrário não é solução para problemas políticos”, pode ler-se no comunicado. A decisão de queimar o corpo do líder da Al-Qaeda e de o atirar ao mar foi também altamente criticada pelos filhos de Bin Laden que se queixam de não terem podido exercer os seus direitos religiosos e realizar uma cerimónia fúnebre a um “homem muçulmano”. Na carta enviada ao jornal norte-americano, Omar e os seus irmãos dizem, mais do que uma vez, não concordar com a forma como Osama “professava, acreditava e operava” e relembram que Omar sempre discordou da violência levada a cabo pelo pai e sempre condenou as suas actuações. Mas explicam também que, tal como condenaram o pai, agora condenam o Presidente dos EUA por ter “ordenado a execução de mulheres e de um homem desarmado”, sem detenções nem julgamentos. E por isso exigem que a ONU leve a cabo um inquérito que se foque nessa questão principal. Caso as dúvidas da família Bin Laden não obtenham resposta no prazo de 30 dias, Omar e os seus irmãos avisam que se verão forçados a recorrer a outras instâncias internacionais, como o Tribunal Penal Internacional ou o Tribunal Internacional de Justiça.
REFERÊNCIAS:
Entidades ONU EUA
Menos educação pode acelerar envelhecimento
Uma equipa de cientistas associou o envelhecimento celular com o grau de educação da população, concluindo que pessoas com menos escolaridade tinham células mais velhas. Este factor, segundo o artigo publicado recentemente na revista Brain, Behavior, and Immunity, era mais importante do que o nível económico actual das pessoas. (...)

Menos educação pode acelerar envelhecimento
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento -0.16
DATA: 2011-05-11 | Jornal Público
SUMÁRIO: Uma equipa de cientistas associou o envelhecimento celular com o grau de educação da população, concluindo que pessoas com menos escolaridade tinham células mais velhas. Este factor, segundo o artigo publicado recentemente na revista Brain, Behavior, and Immunity, era mais importante do que o nível económico actual das pessoas.
TEXTO: O estudo analisou as extremidades dos cromossomas, chamados de telómeros, de 448 mulheres e homens saudáveis, com idades entre os 53 e 76 anos. E comparou o tamanho destas extremidades com o grau de educação das pessoas. As extremidades dos cromossomas vão diminuindo ao longo da vida das pessoas, isso é uma forte indicação do envelhecimento das células. “Encontrámos que um nível de educação mais baixo estava associado com telómeros mais pequenos”, escrevem Andrew Steptoe, investigador da universidade College of London, e colegas do projecto. Os estudos entre a saúde e o estatuto socioeconómico são bem conhecidos. No passado, já se relacionou contextos sociais mais pobres com maiores probabilidades da utilização de tabaco, de menos exercício ou menos acesso a cuidados de saúde de qualidade. No entanto, o novo estudo mostra que a educação é mais determinante no estado de saúde de uma pessoa a longo prazo, do que o estatuto social actual dessa pessoa ou o ordenado que recebe. “A educação é um marcador da classe social que as pessoas adquirem no início da vida, e a nossa investigação sugere que é uma exposição longa às condições dos estatutos sociais mais baixos que promovem um envelhecimento celular mais acelerado”, disse Andrew Steptoe, citado pela Reuters. Segundo Stephen Holgate, do Conselho de Investigação Médica Britânica, que financiou parte da investigação, este estudo sustenta uma das mensagens que tem surgido nos estudo feitos a longo prazo: “A experiência que temos no início da vida pode ter uma influência importante na nossa saúde”, disse citado pela BBC News. É difícil perceber quais é que são as raízes desta ligação. O artigo sugere que as pessoas mais educadas são capazes de tomar decisões mais informadas que beneficiam a sua saúde e, por outro lado, têm uma maior capacidade para gerirem o stress e a pressão.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homens educação social estudo mulheres
Arcebispo de Boston diz em Fátima que Maria pode fazer a ponte entre cristianismo e islamismo
O arcebispo de Boston, cardeal Sean O’Malley, considerou esta sexta-feira, em Fátima, que a morte de Bin Laden lembra “o confronto entre o Ocidente Cristão e os expoentes radicais do Islão”, para cuja resolução pode ser importante o papel de Maria. (...)

Arcebispo de Boston diz em Fátima que Maria pode fazer a ponte entre cristianismo e islamismo
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-05-13 | Jornal Público
SUMÁRIO: O arcebispo de Boston, cardeal Sean O’Malley, considerou esta sexta-feira, em Fátima, que a morte de Bin Laden lembra “o confronto entre o Ocidente Cristão e os expoentes radicais do Islão”, para cuja resolução pode ser importante o papel de Maria.
TEXTO: Sublinhando que no capítulo 19 do Alcorão “há 41 versos sobre Jesus e Maria” e que “Fátima era a filha predilecta de Maomé” e que quando ela morreu Maomé escreveu “serás a mais abençoada de todas as mulheres no paraíso, depois de Maria”, O’Malley mostrou-se convicto de que “Maria ajudará a fazer a ponte entre o Cristianismo e o Islão”. Perante milhares de peregrinos concentrados no recinto do Santuário, Sean O’Malley lembrou que “na primeira década do século XXI, o mundo continua abalado pela guerra e pela violência”, depois do século XX ter sido o “mais sangrento, mais violento da história da humanidade”. Foi o século “que viu nascer o comunismo, o nazismo e o fascismo”, disse o arcebispo de Boston, sublinhando que foi o século “do holocausto e da bomba atómica, de duas guerras mundiais, do aborto e da eutanásia legalizados”. “A mensagem de Fátima, com a sua visão apocalíptica, veio num momento crucial da nossa história”, afirmou, recordando que, quando era criança, rezava todos os dias “pela conversão da Rússia e pela queda da Cortina de Ferro, e essas preces foram ouvidas”. Para o presidente das cerimónias da peregrinação que hoje começou na Cova da Iria, “a mensagem de N. ª Sr. ª de Fátima é sempre actual, sempre crucial”. “E é por isso que três papas cá vieram celebrar a eucaristia e chamar a atenção do mundo para a mensagem de oração, penitência e conversão trazida por Maria”, disse. “Maria encoraja-nos a viver uma vida cristã autêntica obedecendo aos mandamentos de Deus e cumprindo os deveres inerentes ao nosso estado de vida”, acrescentou o arcebispo de Boston. A peregrinação de hoje e sexta-feira ao santuário da Cova da Iria, um ano depois da visita de Bento XVI a Fátima, decorre sob o tema “Feliz és tu porque acreditaste!”. Na eucaristia desta noite estão a participar 288 padres e 23 bispos, além do cardeal O’Malley. Hoje, as cerimónias ficarão marcadas pela exibição, em ecrãs gigantes instalados no recinto do Santuário, de um vídeo de 13 minutos que mostrará a ligação do papa João Paulo II a Fátima, no dia em que se completam 30 anos sobre o atentado de que foi alvo na Praça de S. Pedro, no Vaticano.
REFERÊNCIAS:
Religiões Cristianismo
Sete polícias entre os nove arguidos suspeitos de extorsão, venda de droga e segurança privada
Sete elementos da PSP estão entre os nove arguidos que são suspeitos de extorsão, roubo e venda de droga e segurança privada, numa operação desmantelada esta noite, numa revista às instalações policiais do Estoril e de Cascais. (...)

Sete polícias entre os nove arguidos suspeitos de extorsão, venda de droga e segurança privada
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-05-13 | Jornal Público
SUMÁRIO: Sete elementos da PSP estão entre os nove arguidos que são suspeitos de extorsão, roubo e venda de droga e segurança privada, numa operação desmantelada esta noite, numa revista às instalações policiais do Estoril e de Cascais.
TEXTO: Dos nove arguidos, cinco (quatro dos quais polícias) estão detidos. Entre os arguidos não detidos está um elemento que já exercera funções de chefia na Divisão de Cascais. A PSP, que fez esta tarde uma conferência de imprensa, admite ligações ao tráfego de droga, mas não fez mais comentários. Nas 19 buscas, que culminaram investigações inciadas em 2010 e que incluíram buscas a domicílios e bares de alterne, foram apreendidas várias armas (entre as quais cinco revólveres, quatro pistolas e três caçadeiras) e várias munições, bem como oito carros e 13. 500 euros em dinheiro. Além disto, foi apreendido equipamento de vigilância, usado para a vigilância e extorsão das mulheres que trabalhavam nos bares de alterne. A detenção dos suspeitos e a revista às instalações policiais do Estoril, feitas por pessoal da Divisão de Investigação Criminal do Comando de Lisboa, ocorreu por volta das 3h00 e chegou mesmo a motivar protestos por parte do comandante local, que questionou a legalidade da intervenção naquele período. Os detidos vão ser presentes, amanhã, no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, para o primeiro interrogatório judicial e aplicação da respectiva medida de coacção.
REFERÊNCIAS:
Entidades PSP
Em Lorca procura-se a ajuda dos vizinhos e os acampamentos
Os sismos na localidade espanhola de Lorca causaram nove mortos e afectaram 90 por cento das habitações, ainda que apenas dez por cento tenham “danos estruturais”. Depois de cerca de dez mil pessoas terem dormido fora de casa, centenas procuram agora os acampamentos provisórios. (...)

Em Lorca procura-se a ajuda dos vizinhos e os acampamentos
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-05-13 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os sismos na localidade espanhola de Lorca causaram nove mortos e afectaram 90 por cento das habitações, ainda que apenas dez por cento tenham “danos estruturais”. Depois de cerca de dez mil pessoas terem dormido fora de casa, centenas procuram agora os acampamentos provisórios.
TEXTO: Em Lorca assistiu-se nesta quinta-feira a “um ir e vir” de vizinhos à procura de desalojados que ficaram sem abrigo. Horas depois dos sismos de 5, 2 e 4, 5 na escala de Richter que causaram nove mortos, os cerca de 400 militares mobilizados para o local já instalaram um hospital de campanha e cinco acampamentos provisórios com tendas para alojar 3500 pessoas. O recinto da feira da cidade é agora um grande acampamento para desalojados. Ao início do dia, o presidente da autarquia, Francisco Jódar, tinha garantido que os desalojados não voltariam a passar a noite nas ruas e seriam “abrigados em hotéis, albergues ou acampamentos de tendas”. E o primeiro-ministro José Luis Zapatero, que nesta sexta-feira irá aos funerais das nove vítimas, garantiu que não seriam “regateados meios económicos” para ajudar a população. Durante o dia, equipas de técnicos analisaram o estado dos edifícios e deram a sua sentença com autocolantes verdes, amarelos vermelhos ou pretos. Só os verdes permitem regressar a casa. A cor amarela quer dizer que só se pode entrar para ir buscar coisas imprescindíveis, enquanto o vermelho e o preto não permitem sequer aproximar. Ao todo foram avaliados cerca de 40 por cento dos edifícios. Desses, 17 por cento foram considerados em estado muito perigoso, enquanto 39 por cento foram marcados de amarelo, adiantou o “El País”. Mais de metade dos edifícios não podem ser ocupados, mas apesar disso o director-geral para as situações de emergência da região de Múrcia a que pertence Lorca, Luis Gestoso, garantiu que “80 por cento dos habitantes poderão voltar para casa”. Francisco Jódar adiantou que 90 por cento das habitações avaliadas, mais de 500, não tinha danos estruturais. Os 17 por cento de edifícios marcados a vermelho ou a preto terão de ser demolidos, adiantou ao “El País” o conselheiro para as Obras Públicas e Ordenação do Território, José Ballesta. O ministro do Interior, Alfredo Pérez Rubalcaba e a ministra da Defesa, Carme Chacón, estiveram no local a acompanhar as operações de resgate, enquanto Zapatero garantiu que vários ministérios estão a trabalhar “para avaliar os danos e proceder à reconstrução”. Quatro homens, quatro mulheres e um menorO número de vítimas do terramoto poderá ainda aumentar, uma vez que há três feridos em estado grave. As derrocadas causaram a morte de quatro homens, quatro mulheres, duas delas grávidas, e um rapaz de 14 anos. Os seus funerais irão realizar-se esta sexta-feira, após uma cerimónia no recinto da feira de Santa Quitéria, e em Múrcia foram decretados três dias de luto. Inicialmente as autoridades locais referiram que os sismos tinham causado oito mortes, mas uma mulher de 41 anos acabou por não resistir aos ferimentos e a sua morte foi confirmada pela conselheira local para a Saúde, María Angeles Palácios. Os abalos também causaram 293 feridos. “A sensação é de despertar de um pesadelo após uma longa noite, com todos os vizinhos na rua”, disse Francisco Jódar ao “El País”. Zapatero anunciou que já foram enviados para o local 800 membros da Guarda Civil e da Polícia, 140 veículos de emergência e 300 tendas. Também a Cruz Vermelha já começou a distribuir água, comida e mais de dez mil cobertores. Um jovem casal, Juan António e María, esperava ontem na rua, com uma filha de cinco anos e um bebé, por familiares que os iriam buscar para passar a noite numa localidade vizinha, Mula, e contaram ao “El País” o que tinham vivido nas últimas horas. “Foi uma experiência dantesca. De repente os móveis começaram a mexer-se e corremos para a escada, que também estava a abanar”.
REFERÊNCIAS:
Antirretrovirais reduzem transmissão sexual de VIH em 96%
Um estudo norte-americano mostrou que uma pessoa infectada com o vírus da sida que esteja a tomar antirretrovirais, reduz em 96 por cento a possibilidade de transmitir o VIH ao seu companheiro/companheira. O resultado foi tão avassalador que um painel independente avaliou o estudo e este foi anunciado quatro anos antes da investigação terminar. (...)

Antirretrovirais reduzem transmissão sexual de VIH em 96%
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.5
DATA: 2011-05-13 | Jornal Público
SUMÁRIO: Um estudo norte-americano mostrou que uma pessoa infectada com o vírus da sida que esteja a tomar antirretrovirais, reduz em 96 por cento a possibilidade de transmitir o VIH ao seu companheiro/companheira. O resultado foi tão avassalador que um painel independente avaliou o estudo e este foi anunciado quatro anos antes da investigação terminar.
TEXTO: A experiência iniciada em 2005 integrou 1763 casais de nove países em que um dos membros era seropositivo e outro não era (890 homens e 873 mulheres estavam infectados). Noventa e sete por cento dos casais eram heterossexuais. O objectivo era perceber o impacto dos medicamentos antirretrovirais na transmissibilidade do vírus da sida. Para isso, separaram os casais em dois grupos. Num deles, o membro do casal seropositivo iniciou imediatamente a medicação com antirretrovirais. No segundo grupo, a pessoa infectada adiou o início da toma dos antirretrovirais até ter um quantidade mais reduzida mais baixo da classe de glóbulos brancos que são atacados e mortos pelo vírus da sida - o que é uma orientação de tratamento utilizada em muitos países. Foi dada informação a todos os casais de como se protegerem para evitar a transmissão do VIH, e levaram preservativos e outros instrumentos de prevenção para casa. No grupo de casais em que o parceiro infectado iniciou o tratamento mais tarde, existiram 27 infecções pelo VIH que foram transmitidas pelo parceiro/parceira infectado/a, confirmadas por testes genéticos ao vírus. No grupo em que o parceiro infectado iniciou a toma de antirretrovirais imediatamente, só houve uma infecção transmitida pelo parceiro. Mas comparando os dois grupos, os seropositivos que tomaram os antirretrovirais tiveram 96, 3 por cento menos probabilidade de passar o vírus. O resultado é significativo a nível estatístico. “Esta nova descoberta demonstra de uma forma convincente que o tratamento de um indivíduo infectado – e o fazê-lo mais cedo em vez de mais tarde – pode ter um impacto enorme na redução da transmissão do VIH”, disse em comunicado Anthony Fauci, especialista em sida há décadas, que trabalhou no estudo e é director do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos, entidade financiadora deste trabalho. Este resultado confirma algo que muitos já suspeitavam e que sobressaia em estudos menos rigorosos. O que se pensa é que os antirretrovirais, ao diminuírem para níveis quase indetectáveis a carga viral que uma pessoa tem, fazem com que haja menos vírus disponíveis para infectar outras pessoas. Além de controlar a infecção e beneficiar a saúde dos seropositivos, o tratamento pode ser benéfico para travar o número de pessoas que são infectadas pelo vírus. Apesar dos resultados positivos, os investigadores estão cautelosos com esta informação e vão continuar a tratar estes e os resultados futuros que surjam do estudo.
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Palavras-chave homens estudo mulheres
Viagem aos “graffiti” de três cidades
O momento é da arte de rua e sua família criativa. O filme “Pinta a Parede!” chega a Portugal no fim do mês, lançam-se livros sobre o fenómeno, as galerias e museus portugueses e mundiais abrem as portas para deixar entrar o que antes morava na rua. De Lisboa a Berlim, passando por São Paulo, três cidades contam a história da sua relação com o graffiti. (...)

Viagem aos “graffiti” de três cidades
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-05-13 | Jornal Público
SUMÁRIO: O momento é da arte de rua e sua família criativa. O filme “Pinta a Parede!” chega a Portugal no fim do mês, lançam-se livros sobre o fenómeno, as galerias e museus portugueses e mundiais abrem as portas para deixar entrar o que antes morava na rua. De Lisboa a Berlim, passando por São Paulo, três cidades contam a história da sua relação com o graffiti.
TEXTO: Cidade? Espaço urbano? Não. Campo. “Venho do skate, do surf, da serra”, verbaliza de rajada Miguel Caeiro, mais conhecido por Ram, desfazendo logo os chavões. “Não sou dos prédios, do hip-hop, dos bairros complicados. Para mim pintar é uma enorme explosão de energia. ”É de Sintra e a sua grande inspiração é a força da natureza. “Pinto natureza, pinto água, faço letras, tenho uma grande influência da terra. ” Desde 1997 que Ram tem vindo a aperfeiçoar uma linguagem própria, explosão de cores e formas psicadélicas, que parecem enunciar mundos paralelos. Como a maior parte dos activistas urbanos da arte de rua revela, em simultâneo, urgência e sentido pedagógico ao falar com o jornalista. Apesar da expansão dos últimos anos e da canalização de informação sobre o tema, este é ainda um universo de difícil apreensão, atreito a confusões, sempre em mutação. Autor de livros sobre arte urbana como “Underdogs”, Miguel Moore sabe-o, exemplificando a complexidade do fenómeno com a passagem por Lisboa, em 2010, dos brasileiros Os Gémeos, uma dupla com trajecto internacional consolidado de solicitações de galerias, museus e bienais. “Eles foram convidados para expor no Museu Berardo do Centro Cultural de Belém, mas na mesma altura pintaram de forma institucional uma fachada em plena cidade [na Avenida Fontes Pereira de Melo] e, em simultâneo, bombardearam a cidade com tags e pintaram comboios. ” Ou seja, mesmo quando são enquadrados institucionalmente e o mundo canónico da arte contemporânea olha para eles com sedução, a maior parte não perde o vínculo com a rua. E Moore recorre a outro exemplo. Há duas semanas, o MOCA (Museu de Arte Contemporânea de Los Angeles) inaugurou a maior mostra de arte de rua numa instituição americana — a polémica rebentou quando um dos artistas representados no interior resolveu deixar também a sua marca nos muros exteriores do museu. É nessa tensão ambivalente, e nunca resolvida, entre legalidade e ilegalidade, reivindicação da expressão individual e a gestão ciosa do colectivo, galeria e rua, verdade e artifício, vontade de reconhecimento e anonimato, a sedução do efémero da rua e a intemporalidade do museu, que a maior parte destes agentes se movimenta. É esse também o caso do misterioso inglês Banksy, superestrela da arte urbana e autor de “Exit Through The Gift Shop/Pinta a Parede” (que se estreia em Portugal no dia 26), o documentário nomeado para os Óscares, que fez recair ainda mais as atenções sobre a sua obra e, globalmente, sobre o mundo da arte de rua. Este é um extracto de uma de três reportagens – de Vítor Belanciano (Lisboa), Joana Amaral Cardoso (São Paulo) e Maria João Guimarães (Berlim) ¬– que podem ser lidas na íntegra na edição de 15 de Maio da revista Pública, vendida ao domingo com o jornal PÚBLICO, e/ou na edição para assinantes “online”. Outros destaques: – “Ser sempre contra é fácil. Construir é o mais difícil de tudo. Achávamos que éramos corajosos, heróicos, que íamos lutar pela vida de todos os outros. Eu pensava: ‘Se a ditadura um dia cair, lutamos contra quê?’” Esta era Irene quando Irene era (também) Rita. A historiadora Irene Flunser Pimentel, galardoada com o Prémio Pessoa 2007, contou a Anabela Mota Ribeiro as memórias de uma menina bem comportada durante a ditadura. – A maior caça ao homem da história terminou, mas os detalhes sobre a operação que liquidou Osama bin Laden no Paquistão não estão fechados. Talvez sejam necessários vários anos para se saber realmente como tudo aconteceu. Francisca Gorjão Henriques traça um dos relatos possíveis da “Operação Geronimo”.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave campo homem
Chico Buarque grava novo disco que sai no Verão
Chico Buarque está contente. Está a gravar no Rio de Janeiro o seu novo disco que deverá sair em Junho, no Brasil, pela Biscoito Fino. (...)

Chico Buarque grava novo disco que sai no Verão
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.136
DATA: 2011-05-14 | Jornal Público
SUMÁRIO: Chico Buarque está contente. Está a gravar no Rio de Janeiro o seu novo disco que deverá sair em Junho, no Brasil, pela Biscoito Fino.
TEXTO: É o regresso do músico, seis anos depois de seu último cd gravado em estúdio, “Carioca”. Na fotografia, tirada durante as gravações por Mario Canivello – seu amigo e assessor de imprensa - Chico ri para o o parceiro de longos anos, o maestro Luiz Cláudio Ramos, enquanto o engenheiro de som Fernando Prado leva a mão à cabeça. O disco terá poucas parcerias. Uma delas é com João Bosco. É uma canção inédita, “Sinhá”, que o autor de “A Banda” fez com o músico com quem compôs, em 1984, “Mano a Mano” (a canção descrevia uma viagem de dois camionistas que disputavam a mesma mulher, no final um dos dois morria). João Bosco participa também na gravação desta nova faixa do próximo disco e, com sorte, é até possível que por lá se ouça o som do vento. Por alturas do Carnaval, Francisco Buarque de Hollanda já andava a ensaiar entusiasmado e, pouco depois, começou as gravações. Numa entrevista que deu a Regina Zappa, a sua biógrafa, publicada na revista Alfa, contou que quando voltou para a música, depois de ter publicado o romance “Leite Derramado”, tudo começou com uma valsa russa a que deu o nome de “Nina”. Essa música vai entrar no disco e, em Setembro, quando estrear nas salas de cinema portuguesas a longa-metragem “Cisne”, de Teresa Villaverde, vamos poder ver a actriz Beatriz Batarda a cantá-la no filme embora esteja dobrada pela voz da fadista Ana Moura, que é quem na realidade canta a canção. Quem já a ouviu, diz que a canção é linda. O disco também terá um blues “dedicado a uma musa que, como diz a canção, se nada der certo, terá servido ao menos ‘para fazer este blues’”, um samba e um samba-canção. “Fico triste se não tiver alguma coisa para escrever, alguma música para compor”, disse o compositor à Alfa. Por isso não se pense que, durante este tempo, Buarque ficou parado. Participou no DVD de Diogo Nogueira onde cantou com o sambista a música “Sou eu”, composta por Ivan Lins e Chico (“Porém depois que essa mulher espalha/seu fogo de palha no salão/ Pra quem ela arrasta a asa?/Quem vai apagar-lhe a brasa?Quem é que carrega a moça para casa?/Sou eu. . . só quem sabe dela sou eu. . . ”). Interpretou a canção “Minha Música”, de Carlos Careca, no CD deste cantor, “Alma minha de lugar nenhum”, lançado este ano. No primeiro disco de Rita Gullo, filha do escritor Ignácio de Loyola Brandão, canta em dueto com ela “A Mulher de Cada Porto”, composta por Chico e Edu Lobo. E para o segundo disco de Thaís Gulin, “ôÔÔôôÔôÔ", que saiu no mês passado, Chico Buarque compôs “Se eu Soubesse” que também canta em dueto com ela. A letra é maravilhosa: “Ai se eu soubesse/não andava na rua/perigos não corria/não tinha amigos não bebia/já não ria à toa/ não ia enfim cruzar contigo jamais//(. . . )Ai se eu pudesse não caía na tua conversa mole outra vez/não dava mole à tua pessoa. . . ” Agora resta-nos esperar que chegue o Verão para sambar sem parar.
REFERÊNCIAS:
Sócrates quer o “povo” socialista empenhado contras as “aventuras” do PSD
O secretário-geral do PS, José Sócrates, considera que nas próximas eleições o país terá que escolher entre “a segurança e a aventura” e apela a uma mobilização popular em torno do partido para defender o modelo social português. (...)

Sócrates quer o “povo” socialista empenhado contras as “aventuras” do PSD
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.2
DATA: 2011-05-15 | Jornal Público
SUMÁRIO: O secretário-geral do PS, José Sócrates, considera que nas próximas eleições o país terá que escolher entre “a segurança e a aventura” e apela a uma mobilização popular em torno do partido para defender o modelo social português.
TEXTO: O líder socialista está este domingo no Minho, onde voltou a acusar o PSD de impreparação para assumir o governo e de querer privatizar a Saúde e a Educação. “Estas eleições são a propósito da responsabilidade, da confiança e da segurança versus a aventura”, afirmou Sócrates durante um almoço-comício em Cabeceiras de Basto, considerando que o triunfo do PSD nas Legislativas significaria “premiar a irresponsabilidade de quem provocou a crise apenas porque achava que isso era do interesse do seu partido”. O líder socialista acusa o PSD de querer “aproveitar a crise para pôr em causa o modelo do Estado Social” e lançou um apelo a todos os que revêem nos ideais de “igualdade de oportunidades e coesão” para que votem no PS: “Este é o momento para apostar no PS, que é o partido que defende estes valores”. Sócrates almoçou com cerca de mil pessoas no pavilhão desportivo de Cabeceiras e mostrou-se agradado com a recepção. “É nestas alturas que se percebe que o PS é o partido do povo no nosso país”, considera o secretário-geral do PS. “Este é o grande partido popular, que faz o apelo a todas as classes a todos os portugueses”, sublinha. No discurso, o candidato socialista voltou a acusar o PSD de não estar preparado para governar o país, lembrando as recentes entrevistas de Eduardo Catroga e a alteração do programa eleitoral dos social-democratas anunciada esta semana por Passos Coelho. E apontou as propostas do maior partido da oposição para Saúde, Educação e privatizações como sinais da “aventura” que representaria uma mudança de governo, considerando que é “o modelo social europeu” que pode estar em causa. No almoço-comício deste domingo, em Cabeceiras de Basto, não esteve presente António José Seguro. O cabeça de lista socialista do PS por Braga participava à mesma hora numa homenagem da Câmara das Caldas da Rainha a um familiar, justificou o líder da distrital socialista, Joaquim Barreto.
REFERÊNCIAS:
Conferências Episcopais de cada país devem criar normas sobre pedofilia
As Conferências Episcopais de cada país devem criar até Maio de 2012 normas próprias sobre os casos de pedofilia, adaptadas à cultura e justiça locais, afirmou à Lusa o padre Manuel Morujão, secretário da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP). (...)

Conferências Episcopais de cada país devem criar normas sobre pedofilia
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-05-16 | Jornal Público
SUMÁRIO: As Conferências Episcopais de cada país devem criar até Maio de 2012 normas próprias sobre os casos de pedofilia, adaptadas à cultura e justiça locais, afirmou à Lusa o padre Manuel Morujão, secretário da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP).
TEXTO: “Até Maio de 2012 cada conferência episcopal deve enviar para a congregação da doutrina da fé as suas normas próprias. Certamente que tendo em conta as normas que vieram do Vaticano e tendo em conta a legislação do seu próprio país”, indicou o porta-voz da CEP. De acordo com o padre Manuel Morujão, as normas devem ainda ter em conta “a cultura, aquilo que é aconselhável no campo da prevenção, no campo da formação, para que se tomem medidas adaptadas a cada circunstância”. O prefeito da congregação para a doutrina da fé, cardeal William Levada, enviou hoje uma “carta circular para ajudar as Conferências Episcopais na preparação de linhas directrizes no tratamento dos casos de abuso sexual contra menores por parte de clérigos”. O padre Manuel Morujão referiu igualmente que o documento hoje divulgado defende que os bispos devem “ter atenção prioritária às vítimas, parte mais importante da questão para que sejam assistidas, ajudadas psicológica e espiritualmente e para que se faça justiça”. Segundo o padre Manuel Morujão, o trabalho em “programas de prevenção”, nomeadamente na formação dos sacerdotes, deve ser aprofundado. “As coisas não acontecem por acaso e por isso é bom que na formação dos sacerdotes haja o cuidado de verificar se uma pessoa tem a capacidade para assumir a responsabilidade de ser sacerdote”, referiu. O secretário da CEP relembrou que a 21 de Maio de 2010, a Congregação para a Doutrina da Fé apresentou uma nova versão da carta apostólica Motu Proprio data Sacramentorum Santictatis Tutela, onde se abordava a forma de encarar os delitos mais graves, as sanções e a pedagogia a aplicar nesses casos. Estas “são normas muito claras e que mostram a vontade da Santa Sé, sem hesitação, de fazer justiça”, defendeu o padre Manuel Morujão, acrescentando, que o documento “pode ser visto até como um exemplo a seguir noutros campos de entidades particulares ou ligadas ao governo para que tais crimes hediondos nunca mais sejam cometidos”.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave cultura campo sexual abuso