Jovens estão a consumir mais heroína e alucinogénios
O consumo de heroína parece estar a aumentar entre os jovens a partir dos 14 anos. Também o LSD, outra droga que parecia ter caído no esquecimento, reapareceu entre os estudantes. As conclusões são de um estudo sobre o uso de drogas, álcool e tabaco que ontem foi apresentado no Instituto das Drogas e da Toxicodependência (IDT), em Lisboa. (...)

Jovens estão a consumir mais heroína e alucinogénios
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.3
DATA: 2011-07-02 | Jornal Público
SUMÁRIO: O consumo de heroína parece estar a aumentar entre os jovens a partir dos 14 anos. Também o LSD, outra droga que parecia ter caído no esquecimento, reapareceu entre os estudantes. As conclusões são de um estudo sobre o uso de drogas, álcool e tabaco que ontem foi apresentado no Instituto das Drogas e da Toxicodependência (IDT), em Lisboa.
TEXTO: A tendência entre os jovens para o consumo de novas drogas e, sobretudo, de drogas mais viciantes foi um dos aspectos salientados pelo director do IDT, João Goulão, quando apresentou o estudo onde foram analisadas as respostas de cerca de 12. 000 jovens (com idades compreendidas entre os 13 e os 18 anos) num universo de 15. 000, todos do ensino público, que foram inquiridos a nível nacional, no primeiro estudo efectuado junto desta faixa etária. O estudo (incidência de 45 por cento de rapazes e 55 por cento de raparigas) mostra ainda que existe um ligeiro aumento do consumo de cocaína no grupo etário compreendido entre os 15 e os 16 anos e que se tem registado um aumento exponencial no consumo de cogumelos mágicos, sobretudo entre os menores. Também a utilização de anfetaminas tem aumentado entre os alunos de menor idade que responderam ao inquérito. No dia em que se assinalou o 10. º aniversário da entrada em vigor da lei que despenaliza o consumo de drogas, o director do IDT fez ainda questão de salientar que, apesar dos temores relativos ao aparente aumento do consumo de drogas duras entre estudantes com 14 e 15 anos, é de registar o facto de, na última década, ter diminuído (entre todos os grupos etários) o consumo de todo o tipo de estupefacientes. Se o consumo de heroína (não há indicadores que apontem para um aumento do consumo através de injecção, mas sim por inalação) e de LSD (um alucinogénio) estão a ressurgir em idades cada vez mais baixas, já o mesmo não se passa com a cannabis e o ecstasy, estupefacientes que até há poucos anos eram tidos como uma espécie de moda entre os jovens. Para João Goulão, apesar dos indicadores mostrarem que há grupos etários de risco onde se nota um aumento no consumo de drogas sintéticas, é um facto que "há [em Portugal] uma diminuição de toxicodependentes". O relatório ontem divulgado refere, por sua vez, que "a descriminalização [do consumo de drogas] não afectou negativamente a evolução do fenómeno", ao mesmo tempo que salienta a necessidade de "os toxicodependentes serem tratados como doentes com necessidade de cuidados, em vez de serem encarados como criminosos ou delinquentes". O director do IDT, que defende a necessidade de realizar inquéritos globais para melhor se conhecer a realidade do consumo de drogas em Portugal, alerta ainda para o facto de a actual crise económica do país poder vir a contribuir para um eventual agravamento do tráfico e do consumo de drogas, facto que poderá redundar numa possível inversão dos resultados (diminuição de toxicodependentes) registados nos últimos dez anos. As acções de prevenção, mas também a intensificação das terapias de tratamento, a dissuasão dos hábitos de consumo, a redução da oferta de drogas e a continuidade de políticas de reinserção são apontados como fundamentais no combate à toxicodependência.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave lei consumo estudo espécie
Príncipe Alberto do Mónaco e Charlenne Wittstock casados pelo civil
O princípe Alberto II do Mónaco, de 53 anos, e Charlenne Wittstock, de 33, estão oficialmente unidos pelo casamento civil. (...)

Príncipe Alberto do Mónaco e Charlenne Wittstock casados pelo civil
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.25
DATA: 2011-07-02 | Jornal Público
SUMÁRIO: O princípe Alberto II do Mónaco, de 53 anos, e Charlenne Wittstock, de 33, estão oficialmente unidos pelo casamento civil.
TEXTO: A cerimónia civil, de 20 minutos, teve lugar na Sala do Trono do Palácio e o casamento faz de Wittstock, a princesa Charlene do Mónaco. Como testemunhas, o casal escolheu Chris Le Vine, o príncipe soberano, e Donatella Knecht de Massy, a mulher de um dos netos da princesa Antonieta do Mónaco. Narmino, o presidente do conselho de Estado do Mónaco, expressou em francês, depois em inglês e em monegasco, a “alegria” de celebrar esta união. O “sim” dos noivos foi aplaudido por milhares de pessoas que, na praça do palácio, empunhavam bandeiras da África do Sul e do Principado. “Há muito tempo que esperávamos este casamento” disse uma monegasca de 30 anos à AFP. “É um casamento moderno, internacional. Não é um casamento dinástico, tem qualquer de simples, ela é discreta, é alguém como nós”, acrescentou. O casal levantou-se e beijou-se, sob o olhar dos familiares, entre os quais se contavam as princesas Carolina e Stéphanie, e de vários dignitários de altos cargos reunidos naquela pequena sala do palácio. A cerimónia religiosa acontece este sábado e será celebrada pelo monsenhor Bernard Barsi, arcebispo do Mónaco. O vestido da noiva é desenhado por Giorgio Armani.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave mulher princesa casamento
Portuguesas feridas em acidente com pára-quedas em Palma de Maiorca
Duas turistas portuguesas, mãe e filha, estão hospitalizadas, respectivamente em estado crítico e em estado muito grave, depois de um acidente domingo com um pára-quedas em que sobrevoavam uma praia em Palma de Maiorca (Espanha). (...)

Portuguesas feridas em acidente com pára-quedas em Palma de Maiorca
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-07-04 | Jornal Público
SUMÁRIO: Duas turistas portuguesas, mãe e filha, estão hospitalizadas, respectivamente em estado crítico e em estado muito grave, depois de um acidente domingo com um pára-quedas em que sobrevoavam uma praia em Palma de Maiorca (Espanha).
TEXTO: As duas turistas, de 54 e 19 anos, estão na unidade de cuidados intensivos do Hospital Son Espases, com vários traumatismos, informou este centro hospitalar. O acidente ocorreu cerca das 12h30 de domingo quando as duas viajavam num pára-quedas que era puxado por uma embarcação e o cabo se soltou. As duas mulheres embateram numa palmeira e caíram no chão, segundo as autoridades médicas.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave mulheres
Escola confirma investigação a professor suspeito de assediar alunas pela Internet
O Agrupamento de Escolas Guilherme Correia de Carvalho, em Seia, confirmou hoje à Lusa que as autoridades judiciárias estão a investigar o caso de um professor suspeito de assediar sexualmente três alunas de um estabelecimento de ensino. (...)

Escola confirma investigação a professor suspeito de assediar alunas pela Internet
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-07-04 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Agrupamento de Escolas Guilherme Correia de Carvalho, em Seia, confirmou hoje à Lusa que as autoridades judiciárias estão a investigar o caso de um professor suspeito de assediar sexualmente três alunas de um estabelecimento de ensino.
TEXTO: “Não houve abuso sexual das menores. O que eu sei é que houve trocas de emails entre as alunas e o professor, mas isso está a ser investigado por quem de direito. A Polícia Judiciária (PJ) e o tribunal estão a tratar do assunto”, declarou o presidente do Agrupamento de Escolas Guilherme Correia de Carvalho, João Viveiro. O caso, que remonta há cerca de um ano, foi hoje divulgado pelo Jornal de Notícias (JN), que adianta que um professor de 54 anos, que lecciona a disciplina de Educação Visual, é “suspeito de abusar” de três menores, à data com 12 e 13 anos, e “continua a dar aulas” às vítimas, na Escola Guilherme Correia de Carvalho. A denúncia foi feita pela mãe de uma das alunas. O JN refere que o director da escola não suspendeu o docente, mas hoje, em declarações à Lusa, João Viveiro questionou: “Não há uma única queixa, como é que o posso suspender? Como é que eu vou suspender o professor, quando não há razões para o fazer? A Justiça que cumpra o seu trabalho ou que me diga o que hei-de fazer”. “A partir do momento em que o tribunal e a PJ estão a investigar, eu não posso suspender por suspender. Quero ver se o tribunal ou a PJ me diz alguma coisa”, afirmou o responsável, adiantando que, neste momento, o professor está de férias. Segundo João Viveiro, o docente “não abusou das miúdas” e “na escola não há uma queixa formal” como a que foi apresentada na Comissão de Jovens e Menores em Risco. “Se o tribunal encontrar motivos para o mandar suspender, que me diga”, referiu. O responsável adiantou que, ao ter conhecimento do assunto, notificou o professor para que entregasse o equipamento informático na escola e proibiu-o de ter acesso à Internet “através da escola”. A coordenadora da direcção distrital da Guarda do Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC), Sofia Monteiro, afirmou à Lusa que em casos desta natureza os processos de investigação devem ser céleres. “Havendo suspeita, os processos devem ser processados o mais rápido possível, porque são matérias muito sensíveis e ganham todos. Se for verdade, ganham os alunos e se não for, ganha o professor, porque a suspeita é sempre prejudicial”, declarou. Segundo a dirigente, “é fundamental a rapidez nestes casos, para se chegar ao apuramento da verdade no mais curto espaço de tempo”, considerando que as direcções das escolas “têm responsabilidade de saber avaliar até que ponto as suspeitas têm fundamento e agir de acordo”. No entanto, ressalvou que, no caso em apreço, “se a escola que lida diariamente com os alunos e com o professor não encontrou fundamento para essas suspeitas, não tinha como despoletar um inquérito de averiguações”.
REFERÊNCIAS:
Entidades PJ
Desemprego português manteve-se nos 10,3 por cento em Fevereiro
A taxa de desemprego em Portugal manteve-se estável em Fevereiro face a Janeiro, nos 10,3 por cento. Este valor continua no entanto superior à média da zona euro, onde houve uma subida de uma décima, para dez por cento. (...)

Desemprego português manteve-se nos 10,3 por cento em Fevereiro
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-04-30 | Jornal Público
SUMÁRIO: A taxa de desemprego em Portugal manteve-se estável em Fevereiro face a Janeiro, nos 10,3 por cento. Este valor continua no entanto superior à média da zona euro, onde houve uma subida de uma décima, para dez por cento.
TEXTO: O desemprego nos 16 países da zona euro atingiu assim o seu nível mais elevado desde Agosto de 1998, segundo anunciou hoje o Eurostat. Afectava quase 15, 8 milhões de pessoas em Fevereiro, e subiu ou estagnou em 25 países, tendo-se reduzido apenas em dois. O desemprego é muito mais elevado entre os jovens com menos de 25 anos, estando nos 20 por cento na zona euro e nos 20, 6 por cento na UE. Mas atinge por igual homens e mulheres na zona euro, e na UE os níveis estão muito próximos. A Espanha continua a ter a segunda maior taxa de desemprego na Europa, a atingir agora 19 por cento, mas uma décima do que em Janeiro). É superada apenas pelos 21, 7 por cento da Letónia. Portugal tinha a oitava taxa mais elevada, e os Países Baixos (4 por cento) e a Áustria as mais reduzidas (5 por cento). Para o conjunto dos 27 Estados-membros da UE, a taxa de Fevereiro foi de 9, 6 por cento, mais uma décima do que em Janeiro e atingindo 23 milhões de pessoas. Notícia actualizada às 11h15
REFERÊNCIAS:
Entidades UE
Desemprego subiu para máximo histórico de 10,6 por cento
A taxa de desemprego continua a aumentar em Portugal, tendo no primeiro trimestre deste ano crescido para 10,6 por cento da população activa, face a 10,1 por cento no segundo trimestre do ano passado, segundo a estimativa hoje divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). (...)

Desemprego subiu para máximo histórico de 10,6 por cento
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.38
DATA: 2010-05-18 | Jornal Público
SUMÁRIO: A taxa de desemprego continua a aumentar em Portugal, tendo no primeiro trimestre deste ano crescido para 10,6 por cento da população activa, face a 10,1 por cento no segundo trimestre do ano passado, segundo a estimativa hoje divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
TEXTO: Este valor representa também um crescimento de 1, 7 pontos percentuais face à taxa de desemprego observada no primeiro trimestre do ano passado (8, 9 por cento), tendo a população desempregada sido estimada em 592, 2 mil pessoas. Estes valores constituem um máximo histórico quer da série de dados existente desde que o INE começou a acompanhar a evolução do desemprego, no segundo trimestre de 1983, quer desde que há registo nas séries longas do banco de Portugal, a partir de 1953, segundo o Diário Económico. Neste último caso, trata-se de desemprego em sentido lato (população activa com mais de 12 anos). O valor agora divulgado pelo INE fica acima dos dados revelados antes pelo Eurostat para o primeiro trimestre, que apontavam para taxas de 10, 3 por cento em Janeiro e Fevereiro e 10, 5 por cento em Março. O aumento do número de desempregados agora registados representa um crescimento de 5, 1 por cento face ao trimestre precedente e de 19, 4 por cento face ao primeiro trimestre de 2009. Este aumento do desemprego resulta em parte da subida da população activa no país e em parte da diminuição do emprego. A população activa cresceu ligeiramente face ao trimestre homólogo e 0, 3 por cento face ao trimestre anterior, enquanto o número de desempregados diminuiu 1, 8 por cento face ao primeiro trimestre do ano passado e 0, 3 por cento face ao último. As mulheres continuam a ser mais afectadas pelo desemprego do que os homens, com a sua taxa de desemprego a situar-se nos 11, 4 por cento, face a 9, 8 por cento para os homens. O desemprego cresceu mais nas mulheres e na população entre os 25 e os 45 anos e ainda entre aquela que tem no máximo o terceiro ciclo do ensino básico. O INE calcula as taxas de desemprego através de um inquérito trimestral por amostragem (e por isso se diz que a taxa é estimada), a partir do qual disponibiliza valores trimestrais e anuais. A metodologia do Eurostat é diferente. Paulo Miguel Madeira Notícia actualizada às 13h33
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homens mulheres desemprego
Desemprego subiu em Abril para novo máximo de 10,8 por cento
O desemprego continuou a subir em Portugal durante o mês de Abril, tendo atingido um novo máximo de 10,8 por cento, depois de ter sido de 10,4 por cento em Janeiro e Fevereiro e de 10,6 por cento em Março, segundo dados revelados hoje pelo Eurostat. (...)

Desemprego subiu em Abril para novo máximo de 10,8 por cento
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.298
DATA: 2010-06-01 | Jornal Público
SUMÁRIO: O desemprego continuou a subir em Portugal durante o mês de Abril, tendo atingido um novo máximo de 10,8 por cento, depois de ter sido de 10,4 por cento em Janeiro e Fevereiro e de 10,6 por cento em Março, segundo dados revelados hoje pelo Eurostat.
TEXTO: Este número representa quase 605 mil desempregados e no último ano o desemprego aumentou a um ritmo muito mais intenso em Portugal do que no conjunto da zona euro e da UE, onde o Eurostat estima que em Abril tenha havido respectivamente 15, 86 milhões e 23, 3 milhões de desempregados. Na zona euro a taxa de desemprego subiu de 10 para 10, 1 por cento de Fevereiro para Março, enquanto no conjunto da União Europeia ficou em 9, 7 por cento, tal como em Março. Desde que, em meados do mês passado, o INE revelou que no primeiro trimestre a taxa de desemprego ficara em 10, 6 por cento que se sabe que o desemprego atingiu máximos históricos. Este valor representava já a taxa de desemprego mais elevada em Portugal desde que o INE começou a compilar esta informação, no segundo trimestre de 1983. Este valor é também mais elevado que os registados nas séries longas do Banco de Portugal, desde 1953, que apenas têm disponíveis dados do desemprego anual em sentido lato (população activa com mais de 12 anos). Em Abril Portugal teve o quarto desemprego mais elevado entre os 16 países da zona euro, superado apenas pelas taxas de Espanha (19, 7%), Eslováquia (14, 1%) e Irlanda (13, 2%). O valor registado foi também a sétima taxa mais elevada entre os 27 países do conjunto da UE. As sucessivas subidas mensais, de uma a duas décimas, reflectem-se em subidas anuais bastante significativas. O desemprego em Portugal registado pelo Eurostat em Abril do ano passado era de 9, 2 por cento, depois de já ter subido fortemente na sequência da mais grave crise económica mundial desde a Grande Depressão. O valor relativo ao mês passado significa que o desemprego aumentou no país mais de 17 por cento num ano, num período em que houve três trimestres de crescimento da economia, se bem que modesto. Na zona euro, o aumento entre Abril do ano passado e Abril deste ano foi de quase 9, 8 por cento, enquanto na UE foi de quase 11, 5 por cento. O desemprego também continuou a subir entre os jovens com menos de 25 anos, onde passou para 22, 2 por cento (era de 21, 9 em Março e de 19, 4 por cento em Abril do ano passado). Por outro lado, além de continuar a afectar mais as mulheres do que os homens (tal como acontece no conjunto da Europa), a taxa de desemprego em Portugal também continuou a aumentar mais entre as mulheres, que em Abril passaram a sofrer uma taxa de 11, 9 por cento, quando em Março era de 11, 6. Nos homens, passou de 9, 7 para 9, 9 por cento. Notícia actualizada às 12h21
REFERÊNCIAS:
Entidades UE
Ascensão e queda da marca Cheyenne
A Facontrofa poderia ser apenas mais uma empresa têxtil que está em processo de insolvência, mas é mais do que isso. Esta empresa comercializava a marca Cheyenne e chegou a ter uma rede de 25 lojas próprias, 23 em centros comerciais e duas de rua. (...)

Ascensão e queda da marca Cheyenne
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-06-27 | Jornal Público
SUMÁRIO: A Facontrofa poderia ser apenas mais uma empresa têxtil que está em processo de insolvência, mas é mais do que isso. Esta empresa comercializava a marca Cheyenne e chegou a ter uma rede de 25 lojas próprias, 23 em centros comerciais e duas de rua.
TEXTO: Essencialmente conhecida pelos jeans Cheyenne, a marca chegou a ser comercializada em vários países europeus, em lojas multimarca e, num número muito reduzido, em regime de franchising. Apesar de a marca não pertencer à Facontrofa, mas a uma sociedade do universo Paulo Serra & Irmãos, é muito pouco provável o seu regresso ao mercado. Com a declaração de insolvência, em Maio, as lojas foram encerradas e a laboração na fábrica suspensa. Neste momento, o administrador de insolvência, Nuno Oliveira da Silva, propõe aos credores a liquidação do seu património, muito reduzido face aos créditos reclamados, que deverão atingir os 30 milhões de euros. O prazo para a reclamação de créditos ainda não terminou, e há grandes credores, designadamente bancos, que ainda não reclamaram qualquer valor. Os créditos bancários sofreram alguma redução depois de o IAPMEI ter injectado perto de dois milhões no capital da sociedade, numa operação difícil de perceber (ver texto em caixa). Criada em 1988, por vários sócios do Grupo Paulo Serra & Irmãos, também em processo de insolvência, a rede de lojas Cheyenne cresceu depressa e tinha planos ambiciosos de internacionalização, onde se incluíam o Dubai e o Qatar. Com uma unidade de produção reduzida - a que estavam afectos cerca de 50 trabalhadores, mais 250 da rede comercial -, a Facontrofa subcontratava grande parte da produção nas redondezas. Como é que a empresa chega à situação de insolvência, requerida por um fornecedor? O relatório do administrador de insolvência, junto ao processo, responde a esta pergunta. Para além de factores externos à empresa, como a redução da procura, reflexo da crise nacional e internacional, e a falência de clientes estrangeiros, que geram incobráveis, há causas relacionados com má gestão da empresa. Entre os problemas apontados está "uma política de expansão da rede de lojas incompatível com a sua capacidade financeira, a ausência de rigor na gestão, que levou a que alguns sectores da sociedade insolvente estejam sobredimensionados e a uma estrutura organizacional pesada". São ainda apontados a "confusão nas relações entre empresas do grupo, nas quais se destacam a Paulo Serra & Irmãos, Lda e a Imobiliária das Pateiras, Lda", e o "conflito com o antigo sócio e gerente José Alexandre Serra Rodrigues". O relatório do administrador de insolvência, a votar na assembleia de credores da próxima terça-feira, no tribunal de Famalicão, refere que o crescimento da Facontrofa "apoiou-se sobretudo na capacidade que tinha de se financiar junto de instituições bancárias e na capacidade que os seus sócios tinham de, a nível pessoal, garantir financiamentos". Destaca que a "abundância" de meios financeiros "não foi acompanhada de rigor na sua administração/utilização". A saída do sócio e gerente José Serra, que o PÚBLICO tentou contactar sem sucesso, não foi pacífica. A nova equipa de gestão acusa a anterior de ter ocultado informação relevante. Fundado antes da Facontrofa e com sócios comuns, o Grupo Paulo Serra & Irmão Lda, grossista de tecidos à peça, apresentou-se à insolvência, declarada também em Maio. A assembleia de credores está marcada para 19 de Julho, decorrendo ainda o prazo para reclamação de créditos. Na Trofa, há várias famílias "Serra", algumas ligadas ao sector têxtil, mas em situação económica estável e sem ligação directa aos oito irmãos que estão associados às têxteis declaradas insolventes. Do grupo de oito irmãos, que inclui duas mulheres, Paulo Serra é o mais conhecido, pela actividade política, tendo estado na comissão instaladora do concelho da Trofa, e foi, nas últimas eleições, candidato à câmara pelo PP.
REFERÊNCIAS:
Entidades IAPMEI
Desemprego oficial subiu para 10,9 por cento em Maio
A taxa de desemprego continuou a subir em Maio, alcançando 10,9 por cento, quando em Abril era de 10,8 por cento, continuando a destacar-se pela negativa da média da zona euro, segundo dados divulgados hoje pelo Eurostat. (...)

Desemprego oficial subiu para 10,9 por cento em Maio
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.6
DATA: 2010-07-02 | Jornal Público
SUMÁRIO: A taxa de desemprego continuou a subir em Maio, alcançando 10,9 por cento, quando em Abril era de 10,8 por cento, continuando a destacar-se pela negativa da média da zona euro, segundo dados divulgados hoje pelo Eurostat.
TEXTO: Este novo crescimento do desemprego em Portugal registou-se num mês em que as taxas médias da zona euro e da UE se mantiveram inalteradas face a Abril, e constitui um novo recorde desde que há registos. O desemprego na zona euro foi de dez por cento em Maio, e na UE foi de 9, 6 por cento. Em Maio do ano passado, a taxa de desemprego registada pelo Eurostat para Portugal (o INE divulga apenas valores trimestrais) estava nos 9, 4 por cento, tal como a da zona euro. De então para cá, a subida para 10, 9 por cento representa um crescimento de quase dezasseis por cento da taxa nacional, face a 8, 5 por cento na zona euro e 7, 9 por cento na UE. A taxa de desemprego em Portugal é agora a quinta mais elevada entre os dezasseis países da zona euro e a oitava entre os 27 da UE. A Letónia, com 20 por cento, é afora o país com a taxa mais elevada, seguida de perto pela Espanha, com 19, 9 por cento. Estónia (19%), Lituânia (17, 4%), Eslováquia (14, 8%), Irlanda (13, 3%) e Grécia (11%) são os outros países com taxas superiores à portuguesa. Em Maio o desemprego estagnou face a Abril entre os jovens com mais de 25 anos, onde se registava uma taxa de 22, 1 por cento (face a 19, 9 por cento na zona euro), e entre os homens (9, 9%). Nas mulheres registou-se uma subida de uma décima, para 12 por cento. Notícia actualizada às 11h
REFERÊNCIAS:
Entidades UE
Fábrica da Delphi na Guarda vai encerrar com 321 trabalhadores
A fábrica Delphi na Guarda vai encerrar portas a 31 de Dezembro, lançando para o desemprego 321 trabalhadores, disse hoje à Lusa uma fonte sindical. (...)

Fábrica da Delphi na Guarda vai encerrar com 321 trabalhadores
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-07-17 | Jornal Público
SUMÁRIO: A fábrica Delphi na Guarda vai encerrar portas a 31 de Dezembro, lançando para o desemprego 321 trabalhadores, disse hoje à Lusa uma fonte sindical.
TEXTO: Segundo o dirigente do Sindicato das Indústrias Transformadoras e da Energia - SITE, Vitor Tavares, o encerramento daquela fábrica na Guarda foi hoje anunciado pela administração da Delphi, numa reunião com a comissão sindical e trabalhadores. O sindicalista adiantou que a produção da unidade da Guarda vai ser deslocalizada para a fábrica da Delphi de Castelo Branco e para a Polónia. Para terça-feira está marcada nova reunião na fábrica da Guarda entre a administração e os sindicatos, para discussão de pormenores relacionados com o despedimento dos 321 trabalhadores da Guarda. Segundo o sindicato, o encerramento da fábrica da Guarda é justificado pela administração da empresa com a falta de encomendas devido à crise económica. Vitor Tavares disse que a decisão apanhou os operários e os sindicatos de surpresa porque a “última leva de despedimentos foi para tornar a empresa viável e isso não se veio a concretizar”. O sindicalista mostrou-se preocupado com o futuro dos trabalhadores, admitindo que “não se prevê muito risonho” devido à falta de emprego na região. À saída do turno das 15h30 muitos trabalhadores recusaram prestar declarações aos jornalistas e alguns não esconderam lágrimas nem a revolta. José Ribeiro, que trabalha há 12 anos na fábrica, contou que a decisão foi recebida com muita preocupação e quanto ao futuro deixou escapar um “vamos ver”. Já Fausto Monteiro, disse que recebeu a notícia do fecho da empresa multinacional com “muita raiva”. “Depois de saírem os nossos colegas [em dois despedimentos colectivos anteriores] fomos muito pressionados para trabalhar muito e agora acabou-se”, justificou. Entre 31 de Dezembro de 2009 e finais de Maio deste ano a Delphi da Guarda despediu 601 pessoas, a maioria mulheres. Fonte da multinacional disse hoje à Lusa que a administração justifica a medida, porque não foi possível garantir a viabilidade da unidade. “Após o processo de reestruturação efectuado em 2009 e 2010, como resposta à perda de negócio, a Delphi encetou várias acções com a finalidade de adaptar a sua estrutura ao volume de encomendas para melhorar a sua rentabilidade e, assim, assegurar a sua viabilidade”, disse a mesma fonte. A fonte da administração adiantou que “apesar de todas as ações implementadas no sentido de reduzir os custos operacionais de funcionamento e das sinergias desenvolvidas, estas só por si não foram suficientes para viabilizar a continuidade da fábrica da Guarda com o actual volume de produção”. “Neste contexto, a Delphi decidiu consolidar todo o negócio de cablagens série em Portugal na sua fábrica de Castelo Branco encerrando no final do ano a unidade da Guarda”, acrescentou.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave mulheres