Direito à licença de maternidade chega finalmente às trabalhadoras independentes
As trabalhadoras independentes estão formalmente desde hoje abrangidas pelo direito à licença por maternidade. (...)

Direito à licença de maternidade chega finalmente às trabalhadoras independentes
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.142
DATA: 2010-08-04 | Jornal Público
SUMÁRIO: As trabalhadoras independentes estão formalmente desde hoje abrangidas pelo direito à licença por maternidade.
TEXTO: A directiva 2010/41/EU entrou hoje em vigor e os 27 têm dois anos para transpor a lei europeia para a legislação nacional. O diploma foi aprovado pelo Parlamento Europeu no dia 18 de Maio e adoptada pelos Estados-Membros a 7 de Junho. As trabalhadoras independentes terão direito a uma prestação por maternidade e a uma licença de 14 semanas, no mínimo, se assim o desejarem. Segundo a Comissão Europeia, as novas regras visam promover o empreendedorismo em geral e o das mulheres em particular, uma vez que há disparidades neste domínio: só 30 por cento dos empresários na Europa são mulheres. A disposição em matéria de protecção social para os cônjuges auxiliares e os parceiros de facto (reconhecidos enquanto tal na legislação nacional) prevê o direito a cobertura de segurança social (designadamente pensões) em termos idênticos aos dos trabalhadores independentes. Segundo dados de Bruxelas, 16 por cento da população activa da UE são trabalhadores independentes e, destes, cerca de 11 por cento dependem da colaboração dos respectivos cônjuges ou parceiros que com eles trabalham numa base informal em pequenas empresas familiares, tais como explorações agrícolas ou consultórios médicos nas pequenas localidades. “A nova lei europeia garante plena igualdade entre homens e mulheres na vida profissional, promovendo o empreendedorismo feminino e permitindo que as mulheres que trabalham por conta própria beneficiem de uma melhor protecção em termos de segurança social”, disse Viviane Reding, a comissária europeia para a Justiça, Direitos Fundamentais e Cidadania. Viviane Reding apelou aos “Estados-Membros para implementarem rapidamente a directiva”.
REFERÊNCIAS:
Entidades UE
Desemprego manteve-se no máximo histórico de 10,6 por cento
A taxa de desemprego no segundo trimestre deste ano manteve-se no máximo histórico de 10,6 por cento que já tinha atingido no primeiro trimestre, estando 1,5 pontos percentuais acima do seu valor no segundo trimestre de 2009, o que representa um aumento de 16,4 por cento. (...)

Desemprego manteve-se no máximo histórico de 10,6 por cento
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.16
DATA: 2010-08-17 | Jornal Público
SUMÁRIO: A taxa de desemprego no segundo trimestre deste ano manteve-se no máximo histórico de 10,6 por cento que já tinha atingido no primeiro trimestre, estando 1,5 pontos percentuais acima do seu valor no segundo trimestre de 2009, o que representa um aumento de 16,4 por cento.
TEXTO: O valor oficial da população desempregada no segundo trimestre foi estimada em 589, 8 mil pessoas, em média, o que representa um aumento homólogo (face ao mesmo período do ano anterior) de 16, 2 por cento, de acordo com o INE, que divulgou hoje os dados do seu inquérito trimestral ao emprego. Os valores do segundo trimestre ocorrem num contexto em que a população activa e a taxa de actividade caíram respectivamente 0, 3 por cento e 0, 2 pontos percentuais face ao trimestre anterior e se mantiveram face ao trimestre homólogo de 2009. A população empregada recuou 0, 4 por cento (menos 2, 4 mil pessoas) face ao primeiro trimestre e 1, 7 por cento homólogos, o que representa menos 84. 600 postos de trabalho. Estes valores são consistentes com a possibilidade de parte dos desempregados estarem a passar a inactivos, o que pode significar mais desemprego não declarado – o das pessoas que se considera como desencorajadas de procurar trabalho. As taxas de desemprego no primeiro semestre deste ano constituem um máximo histórico desde que o INE começou a acompanhar o desemprego, no segundo trimestre de 1983, e também desde que há registo nas séries longas do Banco de Portugal, a partir de 1953. Neste último caso, trata-se de desemprego em sentido lato (população activa com mais de 12 anos). O Eurostat, que também conduz um inquérito ao emprego, tinha no entanto divulgado no final do mês passado os dados relativos a Julho, estimando em 10, 8 por cento o desemprego nacional nesse mês, depois de 10, 9 por cento em Maio e 10, 8 por cento em Abril. Para a zona euro, estes valores são de respectivamente 10, 2, 10, 1 e 10, 1 por cento. A diferença resulta de diferenças metodológicas. A taxa de desemprego recuou ligeiramente entre os homens, de 9, 8 por cento no primeiro trimestre, para 9, 7 no segundo, e subiu entre as mulheres, de 11, 4 para 11, 5 por cento. Entre os jovens, recuou de 22, 7 para 20, 3 por cento, quando um ano antes era de 18, 7 por cento. O Norte e o Algarve eram as regiões com as taxas de desemprego mais elevadas no segundo trimestre (12, 2 por cento em ambas), sendo as mais baixas nos Açores (6, 2%) e no Centro (7, 7%). Notícia actualizada às 11h48
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homens mulheres desemprego
Desemprego volta a recuar em Junho mas é cedo para falar em inversão da tendência
No final de Junho, havia 551.868 desempregados inscritos nos centros de emprego. (...)

Desemprego volta a recuar em Junho mas é cedo para falar em inversão da tendência
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.1
DATA: 2010-08-17 | Jornal Público
SUMÁRIO: No final de Junho, havia 551.868 desempregados inscritos nos centros de emprego.
TEXTO: Apesar do elevado número de pessoas afectadas, o desemprego caiu pelo terceiro mês consecutivo e o ritmo de crescimento face ao ano passado começa a dar sinais de algum abrandamento. Os dados ontem divulgados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) revelam que o desemprego recuou 1, 6 por cento em relação a Maio e aumentou 12, 7 por cento em comparação com o mesmo período de 2009, distanciando-se cada vez mais do aumento-recorde de 30, 1 por cento verificado em Julho do ano passado. Ainda assim, o Governo, pela voz do ministro da Economia, reagiu com cautela aos números. Vieira da Silva destacou que a diminuição mensal do desemprego é um "sinal positivo", mas lembrou que só o crescimento sustentado da economia permitirá recuperar os postos de trabalho perdidos em 2009, uma situação que ainda não se verifica. Entre 2008 e 2009 perderam-se 144 mil empregos em Portugal, segundo o INE. "A recuperação económica é o factor-chave para a inversão do desemprego. Só o crescimento continuado da economia o vai permitir e, enquanto isso não acontecer, torna-se mais difícil que os postos de trabalho que se perderam da recessão de 2009 possam ser recuperados", sustentou. Tradicionalmente, nos meses de Verão, o desemprego tende a reduzir-se e Junho não foi excepção. E é pelo facto de os empregos sazonais na agricultura, turismo e restauração poderem estar a influenciar estes números que ainda é cedo para perceber se o desemprego começa a inverter a trajectória. O próprio Governo reconhece, no Relatório de Orientação da Política Orçamental, um agravamento da situação do mercado de trabalho em Portugal. Este ano, a taxa de desemprego deverá chegar este ano aos 9, 8 por cento - ligeiramente acima dos 9, 5 por cento registados no final de 2009 - mas em 2011 atingirá 10, 1 por cento da população activa. E os dados revelados recentemente pela OCDE apontam para taxa de desemprego em Maio próxima dos 11 por cento. A análise aos dados do IEFP permite concluir que o aumento anual do desemprego afectou tanto os homens como as mulheres, embora tenha sido mais expressivo (13, 5 por cento) entre os primeiros. Aliás, o desemprego aumentou em todos os grupos etários e em todos os escalões de formação. O desemprego de longa duração teve um aumento muito expressivo, deixando antever que há cada vez mais pessoas que dificilmente conseguirão voltar ao mercado de trabalho. Enquanto os desempregados inscritos há menos de um ano subiram 0, 4 por cento, os desempregados de longa duração assinalaram um acréscimo de 38, 4 por cento. Ainda assim, mais de 60 por cento do total de desempregados registados estão nessa situação há menos de 12 meses. O fim de trabalho não-permanente (contratos a termo ou "recibos verdes") continua a ser o principal motivo de inscrição dos 46. 088 desempregados que se dirigiram aos centros de emprego pela primeira vez em Junho, com 18. 215, seguindo-se os despedimentos. Às reacções cautelosas do Governo somaram-se ontem as críticas da oposição e dos sindicatos. O PSD acusou o Governo de mascarar os dados. Também a CGTP alertou que os números são enganadores, já que "continua a haver muitos desempregados que deixaram de procurar o centro de emprego". Para a UGT, "é prematuro extrapolar tendências futuras" , dado que se está no período de Verão.
REFERÊNCIAS:
Partidos PSD
326 mil pessoas procuram emprego há mais de um ano
A taxa de desemprego manteve-se nos 10,6 por cento no segundo trimestre de 2010 e o número de desempregados até se reduziu ligeiramente face ao trimestre anterior, mas a economia portuguesa continua a ter sérias dificuldades em criar postos de trabalho para colocar os mais de 590 mil desempregados. (...)

326 mil pessoas procuram emprego há mais de um ano
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-08-19 | Jornal Público
SUMÁRIO: A taxa de desemprego manteve-se nos 10,6 por cento no segundo trimestre de 2010 e o número de desempregados até se reduziu ligeiramente face ao trimestre anterior, mas a economia portuguesa continua a ter sérias dificuldades em criar postos de trabalho para colocar os mais de 590 mil desempregados.
TEXTO: Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), ontem divulgados, dão conta de uma realidade preocupante - mais de metade destes desempregados procura trabalho há mais de um ano e dificilmente conseguirá encontrar. É que uma parte significativa dos desempregados de longa duração tem baixas qualificações e mais de 44 anos de idade, um perfil que está completamente fora das exigências das empresas na hora de contratar. A situação torna-se mais grave numa altura em que o Governo decidiu retirar alguns dos apoios extraordinários dados aos desempregados - como o prolongamento por seis meses do subsídio social de desemprego - e alterar as condições de atribuição dos apoios sociais. No segundo trimestre de 2010, e de acordo com o INE, 326 mil desempregados estavam nessa situação há mais de um ano (e entre estes 54 por cento procuravam trabalho há mais de dois anos). Trata-se de um aumento de 38, 7 por cento face ao segundo trimestre de 2009. Este elevado número de desempregados há mais de um ano representa já 55, 3 por cento do total de desempregados, colocando a taxa de desemprego de longa duração no nível mais elevado de sempre: 5, 8 por cento. Pelo contrário, o desemprego de curta duração (há menos de 12 meses) recuou quatro por cento, sinal de que a entrada de novas pessoas no desemprego está a estancar, em contraste com os aumentos na ordem dos 50 por cento registados ao longo de todo o ano passado, quando a crise económica se estendeu ao mercado de trabalho, provocando um aumento dos despedimentos colectivos e do encerramento de empresas. O próprio Governo admite que tem um grave problema entre mãos. Ontem, o secretário de Estado do Emprego, Valter Lemos, reconheceu que o desemprego de longa duração é a área "mais difícil" de recuperação do mercado de trabalho. "Temos nesse emprego de longa duração pessoas com baixa qualificação, em regra, e com idade já relativamente avançada e por isso, neste momento, essa é a zona de maior dificuldade", disse o governante, acrescentando que "sem haver uma forte criação de emprego é muito difícil recolocar essas pessoas no mercado de trabalho". Ainda de acordo com os dados fornecidos ao PÚBLICO pelo INE, 74 por cento dos desempregados de longa duração não foram além do ensino básico (no total do desemprego essa proporção é de 73 por cento) e 37 por cento têm mais de 44 anos de idade (no total de desempregados a proporção é de 30 por cento). Mas embora as estatísticas do INE dêem sinal de que entre o primeiro e o segundo trimestre do ano houve um abrandamento, impulsionado pela redução da população activa e pelo emprego sazonal - em regra o desemprego cai sempre no período de Abril a Junho -, os números continuam a ser preocupantes e dificilmente a taxa de desemprego prevista pelo Governo de 9, 8 por cento será cumprida. É certo que do primeiro para o segundo trimestre houve uma redução de 2, 4 mil desempregados, mas na comparação com 2009 o desemprego continuou a subir e mais 82 mil pessoas ficaram sem trabalho, sobretudo mulheres e jovens pouco qualificados. Além disso, aumentaram os inactivos disponíveis e desencorajados, isto é, as pessoas que pretendem trabalhar mas não fizeram qualquer diligência para isso nas três semanas anteriores ao inquérito do INE ou consideram que já não vale a pena procurar. Somando estes aos 590 mil desempregados apurados oficialmente, o número de pessoas sem emprego cresce logo para os 687 mil e a taxa de desemprego para os 12, 1 por cento. Além disso, a economia continua a ter dificuldades em criar novos postos de trabalho, sinal de que os empresários ainda não acreditam na retoma. No segundo trimestre havia menos 85 mil postos de trabalho do que há um ano. Ainda assim, o secretário de Estado do Emprego, Valter Lemos, considerou que a manutenção da taxa de desemprego nos 10, 6 por cento é "uma boa notícia" e não resistiu a declarações de optimismo quanto ao futuro, à semelhança dos seus antecessores. "A nossa expectativa é, se a economia continuar a funcionar de forma positiva, não só mantermos essa situação de estancamento do crescimento [do desemprego], mas de que possamos vir a decrescer o número de desempregados e do desemprego", disse, sem precisar quando é que o Governo espera estancar estes números. Tanto a oposição como os sindicatos destoaram deste optimismo e acusaram o Governo de errar nas políticas de apoio ao emprego.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave social mulheres desemprego
Inscritos nos centros de emprego caíram 0,7 por cento em Julho
O número de desempregados inscritos nos centros de emprego em Portugal caiu 0,7 por cento em Julho, face a Junho, e aumentou 10,3 por cento face ao mesmo mês do ano passado. (...)

Inscritos nos centros de emprego caíram 0,7 por cento em Julho
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento -0.1
DATA: 2010-08-19 | Jornal Público
SUMÁRIO: O número de desempregados inscritos nos centros de emprego em Portugal caiu 0,7 por cento em Julho, face a Junho, e aumentou 10,3 por cento face ao mesmo mês do ano passado.
TEXTO: De acordo com a informação mensal publicada pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), no final de Julho encontravam-se inscritos nos Centros de Emprego do Continente e das Regiões Autónomas 548. 067 desempregados, menos 3801 indivíduos do que em Junho. Os desempregados inscritos desceram, de acordo com o IEFP, pelo quarto mês consecutivo, e a desaceleração do crescimento do desemprego manteve-se pelo nono mês consecutivo. Segundo o IEFP, os desempregados inscritos subiram em “ambos os géneros” face a Julho de 2009, mais nos homens, onde o número de desempregados subiu 10, 7 por cento, enquanto nas mulheres o valor avançou 10 por cento. Por grupo etário, os desempregados jovens inscritos desceram um por cento em termos homólogos, enquanto os adultos subiram 12 por cento. Quanto ao tempo de permanência dos desempregados nos ficheiros, os inscritos há menos de um ano diminuíram 2, 6 por cento, enquanto os desempregados de longa duração registaram um acréscimo de 37, 2 por cento. A procura de um novo emprego – que em Julho representava 93 por cento dos desempregados registados no IEFP – aumentou 10, 3 por cento face ao mês homólogo de 2009, à semelhança da procura do primeiro emprego. De acordo com a análise do IEFP, todos os níveis de habilitação escolar apresentaram mais desempregados do que há um ano, mas o aumento mais elevado verificou-se ao nível do ensino secundário (19, 4 por cento). Os inscritos no IEFP em situação de indisponibilidade temporária, ou seja, que não reúnem condições imediatas para o trabalho por motivos de saúde, aumentou 13, 3 por cento em Julho, face ao mesmo mês de 2009, para 17. 492 pessoas. O número de desempregados inscritos como “ocupados” (a frequentarem programas especiais de emprego) caiu 6, 8 por cento, para 24. 667 indivíduos. O “fim de trabalho não permanente”, continua a ser o principal motivo de inscrição dos desempregados, representando 41, 5 por cento dos inscritos em Julho.
REFERÊNCIAS:
Entidades IEFP
Novas inscrições nos centros de emprego recuam em Julho
O número de desempregados registados nos centros de emprego chegou aos 548 mil em Julho - mais 10,3 por cento do que há um ano -, mas há sinais de abrandamento. (...)

Novas inscrições nos centros de emprego recuam em Julho
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.018
DATA: 2010-08-20 | Jornal Público
SUMÁRIO: O número de desempregados registados nos centros de emprego chegou aos 548 mil em Julho - mais 10,3 por cento do que há um ano -, mas há sinais de abrandamento.
TEXTO: Há menos desempregados do que em Junho e as novas inscrições caíram 13, 8 por cento face a idêntico período do ano passado, o maior recuo desde o início da crise em 2008. De acordo com os dados ontem divulgados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), 51. 829 pessoas dirigiram-se pela primeira vez aos centros de emprego para se declararem desempregadas ao longo do mês de Julho, menos do que em período idêntico de 2009. O boletim mensal do IEFP mostra um aumento de 12, 5 por cento face a Junho, mas uma análise mais detalhada dos dados revela que, em regra, as novas inscrições sobem sempre entre estes dois meses. O fim de trabalho não permanente e os despedimentos continuam a ser as principais razões do desmeprego invocadas pelos trabalhadores que se dirigiram pela primeira vez ao centro de emprego, mas, ainda assim, nota-se um recuo significativo face aos recordes atingidos no ano passado. Olhando para evolução anual do desemprego, o IEFP nota que o desemprego subiu mais entre os homens do que nas mulheres e recuou ligeiramente nos jovens. Verifica-se ainda um aumento do número de inscritos há mais de um ano. Em Julho de 2010 havia 221. 318 desempregados de longa duração, mais 37, 2 por cento do que em idêntico mês do ano passado. O desemprego aumentou em todas as regiões, principalmente nos Açores (27, 7 por cento) e no Algarve (24, 5 por cento). Para Francisco Madelino, presidente do IEFP, os dados divulgados ontem "correspondem a uma descida pelo quarto mês consecutivo, e nesse sentido são positivos". Porém, reconhece, "o desemprego continua com um valor elevado na sociedade portuguesa e só com a consolidação do crescimento económico é que se poderá criar uma situação mais positiva". Na passada terça-feira, o Instituto Nacional de Estatística divulgou a taxa de desemprego no segundo trimestre de 2010, que se manteve nos 10, 6 por cento. Porém, as estatísticas dão conta de um forte aumento do desemprego de longa duração, que aumentou 38, 7 por cento e já afecta mais de metade dos 590 mil desempregados, e de um recuo do emprego, dois sinais que revelam a persistência das dificuldades no mercado de trabalho.
REFERÊNCIAS:
Entidades IEFP
Desemprego revisto em alta para novo máximo histórico de 11 por cento
A taxa de desemprego em Portugal em Maio e Junho foi revista em alta para 11 por cento, o que constitui um novo máximo histórico, de acordo com os dados hoje divulgados pelo Eurostat, que avançou uma taxa de 10,8 por cento para Julho. (...)

Desemprego revisto em alta para novo máximo histórico de 11 por cento
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.148
DATA: 2010-08-31 | Jornal Público
SUMÁRIO: A taxa de desemprego em Portugal em Maio e Junho foi revista em alta para 11 por cento, o que constitui um novo máximo histórico, de acordo com os dados hoje divulgados pelo Eurostat, que avançou uma taxa de 10,8 por cento para Julho.
TEXTO: Estes novos valores oficiais de desemprego em Portugal são superiores ao máximo que o Eurostat tinha registado para o país (10, 9 por cento em Maio e 10, 8 em Junho e Abril) e à média de 10, 6 por cento estimada pelo INE para o segundo trimestre do ano, que foi igual ao do primeiro trimestre. O valor do INE constituiu então também um novo máximo histórico desde que a instituição começou a medir o nível de desemprego, no segundo trimestre de 1983, e também desde que há registo nas séries longas do Banco de Portugal, que no caso do desemprego remonta a 1953 e utiliza um conceito mais lato que o actual. Em Julho, o desemprego desceu para 10, 8 por cento, sendo o quinto mais elevado entre os 16 países da zona euro, onde o recordista continua a ser a Espanha, com uma taxa de 20, 3 por cento em Julho. Seguiram-se a Eslováquia (15, 0), a Irlanda (13, 6) e a Grécia (11, 0). Na zona euro e na EU, as taxas de desemprego mantêm-se inalteradas em respectivamente 10, 0 e 0, 6 por cento desde Março. A descida do desemprego em Portugal em Julho reflectiu-se em ligeiras descidas no desemprego quer dos jovens quer das mulheres e dos homens. Notícia corrigida às 10h45 e actualizada e 11h30
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homens mulheres desemprego
Número de desempregados cresce 9,6 por cento em Agosto
O aumento do número de desempregados inscritos nos centros de emprego abrandou em Agosto com um crescimento de 0,3 por cento face ao mês anterior, mas subiu 9,6 por cento em variação homóloga. (...)

Número de desempregados cresce 9,6 por cento em Agosto
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-09-19 | Jornal Público
SUMÁRIO: O aumento do número de desempregados inscritos nos centros de emprego abrandou em Agosto com um crescimento de 0,3 por cento face ao mês anterior, mas subiu 9,6 por cento em variação homóloga.
TEXTO: De acordo com o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), no fim de Agosto estavam inscritos na categoria de desempregados, 549. 654 indivíduos nos Centros de Emprego, o que corresponde a 86, 5 por cento de um total de 635. 618 pedidos de emprego. O relatório informa que “apesar desta evolução anual crescente, continua a assistir-se à tendência da sua desaceleração”, realçando que se verificou em Agosto “um crescimento muito ligeiro que não ultrapassou os 0, 3 por cento”. Em relação ao mês homólogo do ano passado, em Agosto registou-se um aumento de 9, 6 por cento no número de desempregados, com mais 9, 8 por cento nos homens e 9, 4 por cento nas mulheres. Segundo o IEFP, “o fim de trabalho não permanente” mantém-se como principal motivo de inscrição dos desempregados, representando 38, 7 por cento das inscrições efectuadas durante o mês de Agosto, nos Centros de Emprego do Continente”. Por grupo etário, verificou-se uma redução de 0, 2 por cento do segmento jovem e um aumento nos adultos com 25 anos ou mais de 11 por cento. No mês de Agosto, o número de inscritos há menos de um ano caiu 4, 1 por cento em relação ao ano anterior, uma tendência oposta ao do desemprego de longa duração, que registou uma subida de 37, 5 por cento face ao período homólogo. A nível da escolaridade dos desempregados houve um crescimento geral que foi mais notório no ensino secundário, com um aumento de 18, 3 por cento. No espaço de um ano, o desemprego aumentou em todas as regiões do país, com destaque nos Açores, que registou um crescimento de 25, 2 por cento e no Algarve de 21, 3 por cento. Em relação ao mês de Julho, desceu em quatro região: Algarve, Açores, Madeira e Centro. Foi no Alentejo que mais cresceu.
REFERÊNCIAS:
Entidades IEFP
Desemprego desceu para 10,7 por cento em Agosto
A taxa de desemprego em Portugal recuou ligeiramente em Agosto, para 10,7 por cento, quando em Julho era de 10,8, e estabilizou na zona euro e na União Europeia (UE), segundo dados corrigidos dos efeitos de sazonalidade. (...)

Desemprego desceu para 10,7 por cento em Agosto
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-10-01 | Jornal Público
SUMÁRIO: A taxa de desemprego em Portugal recuou ligeiramente em Agosto, para 10,7 por cento, quando em Julho era de 10,8, e estabilizou na zona euro e na União Europeia (UE), segundo dados corrigidos dos efeitos de sazonalidade.
TEXTO: Esta é a segunda descida mensal consecutiva do desemprego português registada pelo Eurostat, que divulgou hoje os dados de Agosto para os 27 Estados da UE, depois de em Julho ter caído duas décimas face ao máximo histórico de 11 por cento de Maio e Junho. O desemprego nacional foi o quinto mais elevado entre os 16 países da zona euro e o nono da UE, onde ficou em respectivamente 10, 1 e 9, 6 por cento, tal como acontece desde Maio. Estas taxas representam 15. 869 mil desempregados na zona euro e 23, 066 na UE, respectivamente menos 20 mil e menos 68 mil do que em Julho, mas mais 569 e 894 mil do que em Agosto de 2009. O desemprego continuou a subir em Espanha, para 20, 5 por cento (20, 3 em Julho), seguida da Lituânia (19, 5%), Estónia (18, 6%) e Letónia (18, 2%). Na Irlanda foi de 13, 9 por cento e na Grécia de 12, 2. Em Portugal, as taxas de desemprego de Agosto terão descido tanto entre os jovens abaixo dos 25 anos (de 20, 5 em Julho para 20, 3) como entre as mulheres (de 11, 9 em Julho para 11, 8), e os homens, de 9, 8 para 9, 7 por cento. O Instituto Nacional de Estatística calcula o desemprego apenas trimestralmente, e com um método ligeiramente diferente do do Eurostat. O valor para o segundo trimestre (o último conhecido) ficou em 10, 6 por cento, então um máximo histórico igual ao do primeiro trimestre. No entanto, o Eursotat divulgou valores sempre mais elevados a partir de Março, o que se pode justificar pela diferente metodologia, utilizada para efeitos de comparações europeias. Notícia actualizada às 11h55
REFERÊNCIAS:
Entidades UE
Presidente da Easyjet: "Tiramos partido de períodos de recessão"
A poucas horas de inaugurar a primeira base aérea da Easyjet em Portugal, Carolyn McCall, CEO da empresa, disse que os momentos de crise económica não fazem tremer a companhia de aviação que lidera desde Julho. (...)

Presidente da Easyjet: "Tiramos partido de períodos de recessão"
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento -0.25
DATA: 2010-10-19 | Jornal Público
SUMÁRIO: A poucas horas de inaugurar a primeira base aérea da Easyjet em Portugal, Carolyn McCall, CEO da empresa, disse que os momentos de crise económica não fazem tremer a companhia de aviação que lidera desde Julho.
TEXTO: E, por isso, prevê que esta nova operação permita angariar mais um milhão de passageiros, que procuram viagens mais económicas. Uma das poucas mulheres no mundo dos aviões, McCall não persegue um crescimento qualquer. Apenas "crescimento rentável". Por que motivo escolheram Lisboa para instalar a primeira base aérea em Portugal?É uma cidade muito atractiva, onde circulam, anualmente, 3, 6 milhões de passageiros em lazer e outros quatro milhões em negócios. E nós esperamos ainda mais crescimento, porque vamos criar dez novas rotas a partir de Lisboa. A escolha implicou um processo muito rigoroso, durante o qual foram estudadas cerca de 57 cidades. Continuamos a analisar outros aeroportos, mas Lisboa foi considerada uma prioridade. Apesar de esperarem um crescimento, Portugal tem um dos piores cenários macroeconómicos da Europa. Deve ter havido uma boa razão para decidirem investir no país. Temos uma visão mais a longo prazo. Uma das razões é o Terminal 2, que é óptimo para a nossa companhia. Significa que a Easyjet vai ter uma área própria dentro do aeroporto e isso é muito vantajoso para os nossos passageiros. Sabemos que a economia portuguesa está a passar por um período difícil, mas passa-se o mesmo no resto da Europa. E a verdade é que a Easyjet tende a tirar partido de períodos de recessão económica. Isso significa que, ao contrário da maioria das empresas do sector, estão sempre à espera de períodos de crise?Não se trata disso. Simplesmente conseguimos um bom desempenho, tanto em bons momentos económicos, como em maus. Mas a realidade é que conseguimos ver oportunidades durante as crises porque é mais provável que, em períodos de maior contenção, as pessoas experimentem o nosso serviço. E, assim que experimentam, voltam. A margem de fidelização é grande. Nós já estamos a sair-nos muito bem em Portugal. Somos a segunda maior companhia de aviação do país, a seguir à TAP. E este investimento vai ajudar-nos a crescer mais rapidamente. Mas a Easyjet ainda tem uma quota de mercado reduzida em Lisboa, comparando com a TAP. Não nos preocupamos com objectivos de quota de mercado. Perseguimos sempre crescimento, mas crescimento rentável. Essa é a base do nosso sucesso. A decisão de instalar uma base está relacionada com descontos nas taxas aeroportuárias, negociados com a ANA?Fazemos sempre negociações com todos os aeroportos e cada um oferece as suas contrapartidas. Em Portugal, já há um processo de apoio bem definido, o programa Iniciative:PT. Não vamos beneficiar mais do que qualquer outra companhia de aviação. E o que beneficiamos é mútuo porque este investimento é bom para a Easyjet, mas também é bom para a economia local. Ao colocarmos uma base em Lisboa, vamos criar postos de trabalho, directa ou indirectamente. Serão 2000 novos empregos. Quando nos comprometemos com um aeroporto, não queremos apenas basear aviões. Queremos tornar-nos uma transportadora local. Quais foram as contrapartidas oferecidas pela ANA, em termos de redução de taxas?Não discutimos os nossos acordos com os aeroportos. E qual vai ser o apoio financeiro do Governo, através do Iniciative:PT?Depende das rotas que criarmos. Estão previstas mais dez, mas só serão postas à venda na próxima Primavera para começar a voar no Inverno de 2011. O Governo português apoia todas as companhias de aviação através do Initiave:PT, desde que as rotas criadas sejam benéficas para o país. E de que forma esse apoio vai reverter a favor dos portugueses?Lisboa vai tornar-se numa das cidades com mais ligações áreas na Europa. Esta base vai permitir um crescimento de mais um milhão de passageiros, nos primeiros dois a três anos. E ainda há a questão dos postos de trabalho. E os preços vão baixar?Sim. E vamos continuar a ser transparentes na política de preço, sem esconder taxas e outros extras. Planeiam abrir mais alguma base aérea em Portugal?Vamos continuar a estudar essa possibilidade. No entanto, o que fazemos normalmente é focar toda a nossa energia e recursos numa única base.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave mulheres