Dinheiro: Carlos Slim continua no topo da lista dos mais ricos
O empresário mexicano Carlos Slim continua a ser o homem mais rico do mundo, segundo a revista Forbes. A sua fortuna está avaliada em 74 mil milhões de dólares (53 mil milhões de euros). Em segundo e terceiro lugares estão Bill Gates e Warren Buffett. (...)

Dinheiro: Carlos Slim continua no topo da lista dos mais ricos
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.5
DATA: 2011-03-10 | Jornal Público
SUMÁRIO: O empresário mexicano Carlos Slim continua a ser o homem mais rico do mundo, segundo a revista Forbes. A sua fortuna está avaliada em 74 mil milhões de dólares (53 mil milhões de euros). Em segundo e terceiro lugares estão Bill Gates e Warren Buffett.
TEXTO: A crise mundial verificada em 2010 não se fez sentir entre os mais ricos do mundo. Segundo a revista, nunca existiram tantos multimilionários no mundo (em 2010 a lista incluía 1011 nomes, mas este ano subiu para 1210). Também o valor total da riqueza do grupo seleccionado pela Forbes aumentou 900 milhões de dólares, atingindo os 4 500 mil milhões. “O crescimento dos milionários na nossa lista reflecte o que ocorre na economia mundial. Mostra o crescimento do sentimento empresarial: a criação de riqueza em todo o mundo aumentou no planeta”, disse o presidente do grupo editorial da Forbes, Steve Forbes, à agência Efe em Nova Iorque. Segundo a revista, só no ano passado a fortuna de Carlos Slim cresceu 20, 5 milhões de dólares (14, 7 milhões de euros) – o maior crescimento quantitativo de toda a lista. “Carlos Slim tem vários negócios, mas o que corre melhor é o das telecomunicações. A sua gestão demonstra a virtude da diversificação e também o bom momento que o sector vive”, considerou Steve Forbes. O empresário mexicano mantém a primeira posição e é o único latino-americano que liderou a lista da Forbes, ficando novamente à frente de Bill Gates (56 mil milhões) e Warren Buffett (50 mil milhões), em segundo e terceiro lugares respectivamente. “A diferença entre Carlos Slim e as fortunas de Bill Gates e Warren Buffett é cada vez maior. Bill Gates doa todos os anos uma parte da sua fortuna e se não tivesse feito nenhuma contribuição às suas fundações estaria muito perto do primeiro lugar da lista”, disse Steve. Américo Amorim entre os 200 mais ricos do mundoO empresário Américo Amorim continua a ser o português mais rico do mundo, ocupando o 200º lugar do ranking da Forbes. No último ano a sua fortuna aumentou 1, 1 mil milhões de dólares (789 milhões de euros), o que o fez subir 12 lugares. Mas entre os portugueses, a surpresa é a reentrada de Alexandre Soares dos Santos, presidente da Jerónimo Martins. Doze anos depois volta a reintegrar a lista, ocupando o 512º lugar, com uma fortuna avaliada em 2, 3 mil milhões de dólares (1, 7 mil milhões de euros). Segundo o Jornal de Negócios, a entrada deve-se à forte valorização da retalhista Jerónimo Martins. A empresa subiu mais de 60% em 2010 e mantém a tendência em 2011, suportada pelo crescimento que tem conseguido na Polónia, onde é líder no mercado de “hard discount” através da Biedronka. Em Portugal, detém os hipermercados Pingo Doce, Feira Nova e Recheio. O último português a integrar a lista é Belmiro de Azevedo (proprietário do PÚBLICO). A fortuna do empresário manteve-se avaliada em 1, 5 mil milhões de dólares (mil milhões de euros), mas desceu 178 lugares no ranking, situando-se agora no 833º lugar. Outros nomes na listaNos dez primeiros lugares da lista é de destacar a presença do francês Bernard Arnault (41 mil milhões de dólares), do norte-americano Lawrence Ellison (39, 5 mil milhões de dólares” e dos magnatas indianos Lakshmi Mittal (31, 1 mil milhões de dólares) e Mukesh Ambani (27 mil milhões). O segundo homem mais rico da América Latina é o brasileiro Eike Batista, que ocupa a oitava posição global, com 30 mil milhões de dólares (21, 5 mil milhões de euros). O brasileiro encontra-se uma posição acima do espanhol Amancio Ortega (31 mil milhões de dólares), dono da cadeia de lojas Zara. A fortuna do fundador e presidente do Facebook, Marz Zuckerberg, subiu 160 lugares, ocupando agora a 52. ª posição do “ranking”, por ter aumentado, no ano passado, a sua riqueza em 238%, alcançando 13, 5 mil milhões de dólares. Apesar de os Estados Unidos liderarem a lista com 413 milionários, esta é a primeira vez que outros países conseguem mais de cem personalidades no “ranking” da Forbes: a China (115) e a Rússia (101). A revista Forbes elabora o “ranking” dos mais ricos do planeta há 25 anos e este ano incluiu na sua lista dos “super-ricos” 1140 homens e mulheres.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homens homem mulheres
Portugal é o país da Europa onde os homens se reformam mais tarde
Portugal é o país da Europa onde os homens se reformam mais tarde, aos 67 anos e dois anos depois da idade legal de reforma, segundo o relatório da OCDE Pensions at a Glance, hoje divulgado. (...)

Portugal é o país da Europa onde os homens se reformam mais tarde
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-03-17 | Jornal Público
SUMÁRIO: Portugal é o país da Europa onde os homens se reformam mais tarde, aos 67 anos e dois anos depois da idade legal de reforma, segundo o relatório da OCDE Pensions at a Glance, hoje divulgado.
TEXTO: Para este cálculo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) utilizou a idade média de reforma efectiva entre 2004 e 2009 dos 30 países que integram a organização. As mulheres portuguesas reformam-se aos 63, 4 anos, antes da idade legal, próximo da média dos seus parceiros comunitários. Cerca de metade dos países da OCDE já aumentou a idade da reforma ou tenciona fazê-lo num futuro próximo, segundo o relatório. “A idade da reforma para as mulheres será aumentada em 18 países e para os homens em 14 países. Em 2015 a média da idade da reforma, para ambos os sexos, nos países da OCDE rondará os 65 anos”, lê-se no documento. Mas na maioria dos países da OCDE, as reformas ainda acontecem antes da idade da reforma normal, segundo demonstram os dados hoje divulgados.
REFERÊNCIAS:
Entidades OCDE
Desempregados registados nos centros de emprego continuam a diminuir
O número de desempregados inscritos nos centros de emprego caiu 3,5 por cento em Março, face ao mesmo mês de 2010, para 551.861, segundo dados divulgados pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP). (...)

Desempregados registados nos centros de emprego continuam a diminuir
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-04-18 | Jornal Público
SUMÁRIO: O número de desempregados inscritos nos centros de emprego caiu 3,5 por cento em Março, face ao mesmo mês de 2010, para 551.861, segundo dados divulgados pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).
TEXTO: Em relação a Fevereiro, a queda foi mais suave, de 0, 7 por cento. O número de desempregados registado pelo IEFP no mês passado ficou assim um pouco da média registada mês a mês nos 12 meses entre Abril de 2010 e o fim do mês. Os dados do IEFP, que resultam de uma contabilização com base nos actos administrativos por si praticados, apesar de abrangerem uma grande parte dos desempregados, não podem ser vistos como representando o nível total de desemprego no país, pois não há garantia de que todos os desempregados se lhe dirijam, particularmente os que não têm direito a subsídio de desemprego, como acontece por exemplo com os jovens que nunca trabalharam. Março foi o terceiro mês consecutivo com quedas mensais face a período homólogo, depois de o número de inscritos ter caído 0, 5 por cento em Janeiro e um por cento em Fevereiro, apesar de a generalidade das previsões económicas apontarem para uma subida do desemprego no país este ano. Durante o mês passado, o IEFP registou mais 7, 9 por cento de novos pedidos de emprego do que em Fevereiro (57. 478), e mais 8, 4 por cento do novos desempregados (54. 588). Teve 8771 ofertas de emprego, e colocou 5460 pessoas. De acordo com o boletim de Março do IEFP, a diminuição dos desempregados na sua base de dados em termos homólogos (face ao mesmo mês do ano anterior) fez-se sentir sobretudo nos jovens (-9, 7 por cento), seguindo-se os homens (-4, 3%) e as mulheres (-2, 7%). E menos na procura do primeiro emprego (-, 12%) do que na de novo emprego (-3, 7%). Por outro lado, aumentaram 13, 1 por cento os desempregados de longa duração (há mais de um ano) e os que têm habilitações ao nível do ensino secundário (+3, 9%) ou superior (+2, 9%).
REFERÊNCIAS:
Entidades IEFP
Taxas-recorde de desemprego marcaram esta legislatura do PS
José Sócrates iniciou a segunda legislatura com a promessa de um pacto para promover a manutenção e a criação de emprego, mas depressa se percebeu que o fim da crise ainda vinha longe e que o pior estava para vir. A segunda legislatura do Governo socialista ficou marcada por recordes atrás de recordes ao nível das taxas do desemprego. (...)

Taxas-recorde de desemprego marcaram esta legislatura do PS
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.1
DATA: 2011-04-22 | Jornal Público
SUMÁRIO: José Sócrates iniciou a segunda legislatura com a promessa de um pacto para promover a manutenção e a criação de emprego, mas depressa se percebeu que o fim da crise ainda vinha longe e que o pior estava para vir. A segunda legislatura do Governo socialista ficou marcada por recordes atrás de recordes ao nível das taxas do desemprego.
TEXTO: No final de 2009, mais de 563 mil pessoas estavam sem trabalho. Mas este número-recorde, que elevou para os 10, 1 por cento a taxa de desemprego, depressa foi ultrapassado. Volvido um ano, no final do quarto trimestre de 2010, havia 619 mil desempregados - mais 56 mil do que em 2009 e ultrapassando em mais 200 mil os trabalhadores afectados pelo desemprego em 2005, quando Sócrates iniciou a sua primeira legislatura. Estes números são do Instituto Nacional de Estatística e pecam por defeito, dado que não contam com os que desistiram de procurar emprego ou com os que trabalham menos do que desejariam. A taxa de 10, 1 por cento, que já parecia uma exorbitância, passou para os 11, 1 por cento, deixando o Governo a braços com um problema que afecta sobretudo os jovens, as mulheres e os trabalhadores com baixas qualificações. O desemprego de longa duração foi ganhando terreno nas estatísticas, passando a representar mais de metade dos desempregados (no último trimestre de 2010 eram 54, 4 por cento do total) e revelando problemas profundos na estrutura do emprego e uma grande desadequação entre os que procuram trabalho e as necessidades das empresas. E nem mesmo o crescimento económico alcançado em 2010 conseguiu travar o flagelo. A produção de riqueza cresceu 1, 4 por cento, sem que isso se traduzisse em mais empregos. Com tanta incerteza no horizonte - que agora se confirma com o pedido de ajuda externa e com o cenário de uma nova recessão - o tecido empresarial optou por não renovar contratos a prazo e por se conter na hora de contratar novos trabalhadores. A população empregada recuou: no espaço de um ano perderam-se 74, 7 mil postos de trabalho. Quanto ao futuro, o economista José Reis não tem dúvidas: "A manutenção de elevadas taxas de desemprego será uma realidade longuíssima" e o reforço das medidas de austeridade levará a que o "emprego sólido" deixe de existir, correndo-se o risco de, ao invés, se aumentar "o mercado negro do trabalho" e a "economia subterrânea". Menos apoiosAo mesmo tempo que o mercado de trabalho dava mostras de colapso, a legislatura ficou também marcada por uma forte contenção nos gastos sociais e na protecção no desemprego, justificada com a necessidade de iniciar a consolidação orçamental. Desde o início de 2010, o Governo foi retirando os apoios criados durante o pico da crise para ajudar as empresas a manter os postos de trabalho e para apoiar o crescente número de desempregados. O prazo de garantia para se ter acesso ao subsídio de desemprego voltou aos 18 meses – durante a crise bastava descontar um ano. De Agosto do ano passado em diante, os novos desempregados passaram a ter de contar com um novo limite ao valor do subsídio, que não pode ser superior a 75 por cento do salário ilíquido que recebiam quando estavam no activo. Além disso, todos os desempregados passaram a ter que aceitar emprego por um salário mais baixo do que até então, sob pena de perderem o direito à prestação. Estas novas regras levaram a que no último ano perto de 70 mil desempregados tenham perdido o direito ao subsídio – e não se contam aqui os desempregados que estavam a receber subsídio social de desemprego e que o perderam por causa da nova condição de recursos, que alargou o leque de rendimentos considerados na hora de atribuir este subsídio aos desempregados mais pobres. Os apoios ao emprego também sofreram alterações, restringindo-se alguns dos subsídios dados às empresas. Flexibilizar é preciso?E, no futuro, esperam-se mais medidas de contenção. O acordo para a competitividade e emprego, firmado em vésperas da demissão do Governo e que acabou por ser posto em prática, já apontava para várias pistas. Embora as medidas não tenham sido colocadas no terreno, a ideia era que os apoios à contratação passassem a diminuir ao longo do tempo e o Governo comprometia-se a rever o regime de protecção no desemprego no sentido de fomentar a procura activa de emprego, o que, na prática, poderia significar a redução do subsídio atribuído aos desempregados. As elevadas taxas de desemprego e a crise do mercado de trabalho foram terreno fértil para o desenvolvimento das pretensões daqueles que defendem uma maior flexibilização das leis do trabalho, com base no argumento de que mais vale um emprego do que o desemprego. As pressões foram chegando da Comissão Europeia (CE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI), que pareciam indiferentes às mudanças no Código do Trabalho feitas em 2008. O Governo foi reagindo de forma contraditória - ora com o ministro das Finanças a alertar para a necessidade de rever a lei, ora com os ministros do Trabalho e da Economia a dizerem que a reforma estava feita. Os patrões, que no início se mostravam mais preocupados com a redução dos custos de contexto das empresas, acabaram por também cavalgar a onda. No final, o Governo deixou-se convencer e acabou por propor uma redução dos custos com os despedimentos. Pelo caminho, PSD e CDS também tentaram fazer passar no Parlamento propostas para uma maior flexibilização da contratação a prazo, mas sem sucesso. E apesar de o PS ter sempre recusado tais propostas, acabou por propor no pacto para a competitividade e o emprego uma avaliação do regime da contratação a prazo, com vista a aumentar o número de renovações durante o prazo máximo de três anos. Nenhuma destas medidas foi para o terreno, nem se provou a sua eficácia na melhoria do mercado de emprego, mas certamente que farão parte do plano de resgate que está a ser negociado com o FMI e a CE. Os casos emblemáticosSalário mínimoFoi uma das principais conquistas da primeira legislatura de José Sócrates: conseguir um acordo com todos os parceiros sociais para a evolução do salário mínimo (SMN). A ideia era que o SMN atingisse os 450 euros e assumia como objectivo de médio prazo o valor de 500 euros em 2011. Chegados a 2011 e com a crise como pano de fundo, o Governo acabou por não conseguir segurar o acordo e decidiu que o salário mínimo subisse dos 475 euros para os 485 euros em Janeiro de 2011, comprometendo-se a rever o valor em Junho e em Outubro, com o objectivo de chegar aos 500 euros no final do ano. Porém, nesta altura ganha força a ideia expressa pelo FMI de que as empresas podem não ter condições para pagar os 500 euros este ano. PrecariedadeÉ um problema que se tem agravado nas últimas décadas e que afecta todas as faixas etárias, mas com particular expressão os jovens entre os 25 e os 34 anos. A entrada no mundo do trabalho faz-se sobretudo por via dos contratos a termo ou dos "recibos verdes". Na última década, o peso dos contratos sem termo no total dos trabalhadores por conta de outrem passou de 82, 4 por cento para 77, 5 por cento, enquanto a representatividade dos contratos a termo passou de 12, 3 para 18, 8 por cento e os "recibos verdes" de 1, 4 para 2 por cento. Esta situação levou a que no passado dia 12 de Março se fizesse uma das maiores manifestações em todo o país, organizada através das redes sociais, sem a intervenção dos partidos políticos ou sindicatos. Aliado a este problema, a taxa de desemprego entre os jovens supera largamente a taxa média. No último trimestre de 2010, o desemprego afectava 23 por cento dos jovens entre os 15 e os 24 anos e 13, 6 por cento dos trabalhadores entre os 25 e os 34 anos.
REFERÊNCIAS:
Partidos PS PSD
Número de desempregados inscritos no IEFP cai 5%
O número de desempregados inscritos nos centros de emprego caiu cinco por cento em Abril em termos homólogos, pelo quarto mês consecutivo, e 1,8 por cento face a Março, segundo dados hoje divulgados pelo IEFP. (...)

Número de desempregados inscritos no IEFP cai 5%
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-05-17 | Jornal Público
SUMÁRIO: O número de desempregados inscritos nos centros de emprego caiu cinco por cento em Abril em termos homólogos, pelo quarto mês consecutivo, e 1,8 por cento face a Março, segundo dados hoje divulgados pelo IEFP.
TEXTO: Os inscritos nos centros de emprego em Abril totalizavam 541. 974 desempregados, de acordo com os números do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP). Abril foi o quarto mês seguido com quedas mensais face ao período homólogo, depois de em Janeiro o número de inscritos ter caído 0, 5 por cento, um por cento em Fevereiro e 3, 5 em Março. Na separação entre géneros, a maior queda em termos homólogos ocorreu nos homens, com uma redução de 5, 5 por cento, enquanto o número de mulheres inscritas diminuiu 4, 7 por cento. A nível de idade, o número de menores de 25 anos inscritos caiu 11 por cento. O desemprego nos adultos inscritos também baixou, mas mais ligeiramente, em 4, 2 por cento. Em termos homólogos, nos desempregados inscritos há menos de um ano houve uma redução de 14, 2 por cento, mas, por outro lado, deu-se uma subida junto dos inscritos há mais de 12 meses de 10, 5 por cento. Os inscritos à procura do primeiro emprego cederam 1, 1 por cento, enquanto os que pretendem novo emprego diminuíram 5, 4 por cento em comparação com o ano anterior. Em termos de níveis de escolaridade, o número de inscritos nos centros de emprego diminuiu entre os que não têm qualquer nível de instrução, assim como nos que têm até ao 9. º ano do ensino básico. No entanto, estes aumentam à medida que sobe o nível de habilitações. Assim, os inscritos com o ensino secundário aumentaram 1, 2 por cento em Abril face ao mesmo mês de 2010 e 5, 6 por cento entre aqueles que têm o ensino superior. No que toca às regiões, a maior queda em termos homólogos aconteceu no Alentejo (-11, 9 por cento), apesar de o Algarve ter sido a região do continente em que os números mais caíram em relação ao mês anterior (10, 1 por cento). Por outro lado, no conjunto, os inscritos nos Açores e na Madeira subiram em 17, 9 por cento face a Abril de 2010. Apesar de um aumento de 1, 9 por cento das ofertas de emprego recebidas pelos centros de emprego em relação a Março, houve uma quebra de 28, 5 por cento nas ofertas em termos homólogos. Quanto ao número de colocações conseguidas pelos centros de emprego, em Abril estas foram de 5. 671, uma queda de 10, 1 por cento face a mês homólogo, mas mais 3, 9 por cento do que em Março.
REFERÊNCIAS:
Entidades IEFP
Como vai decorrer o processo judicial de Dominique Strauss-Kahn
Dominique Strauss-Kahn, detido desde a noite de segunda-feira na prisão de Rikers Island, em Nova Iorque, está apenas no começo de uma longa batalha judicial. (...)

Como vai decorrer o processo judicial de Dominique Strauss-Kahn
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DATA: 2011-05-17 | Jornal Público
SUMÁRIO: Dominique Strauss-Kahn, detido desde a noite de segunda-feira na prisão de Rikers Island, em Nova Iorque, está apenas no começo de uma longa batalha judicial.
TEXTO: O director do Fundo Monetário Internacional está acusado de sete crimes: dois de acto sexual criminoso de primeiro grau; um de tentativa de violação no primeiro grau; um de abuso sexual no primeiro grau; um de sequestro no segundo grau; um de abuso sexual no terceiro grau; e outro de imposição física forçada. De acordo com a vítima - uma empregada de hotel nova-iorquina -, o arguido terá, em primeiro lugar, fechado a porta e impedido a mulher de abandonar o quarto; depois terá tocado nos seus seios sem o seu consentimento; terá tentado tirar à força a roupa da vítima e ter-lhe-á tocado na zona da vagina; seguidamente, forçou-a a tocar com a boca no seu pénis, por duas vezes. Tudo actos que, segundo a vítima, só puderam ser cometidos através do recurso à força física. No relatório do tribunal pode ler-se que Strauss-Kahn compeliu a vítima a praticar sexo oral e sexo anal; tentou praticar relações sexuais; obrigou ao contacto sexual; e tocou nas partes íntimas da vítima, sem consentimento da mesma e sem um propósito legítimo, apenas para satisfazer os seus próprios desejos. A marcha judicialNa segunda-feira, DSK, como é conhecido, compareceu pela primeira vez em tribunal e viu-lhe ser negada a libertação sob fiança, depois de ser sido ponderado o risco da sua fuga. Na sexta-feira, dia 20 de Maio, Strauss-Khan, volta a enfrentar a justiça. O arguido deve aguardar a decisão do um grande júri – um comité de jurados, composto por 16 a 23 membros, tirados à sorte pelos eleitores do estado de Nova Iorque. O grande júri deve examinar as provas e, se entender que as mesmas são suficientes, procede a uma acusação formal do suspeito. Caso seja acusado formalmente pelo grande júri, Dominique Strauss-Kahn deverá comparecer perante o Supremo Tribunal de Nova Iorque para que lhe seja feita oficialmente a acusação. Nessa altura, um juiz ficará encarregue de compor um júri para o processo. Paralelamente, a instrução será levada a cabo pelo procurador que, com a ajuda da polícia, recolherá elementos de prova. Não é possível determinar quando, caso haja acusação formal, se iniciará o processo, mas poderá estender-se por vários meses. Dominique Strauss-Kahn afirma-se inocente e o seu advogado, Benjamin Brafman, assegura que o seu cliente tem uma “linha de defesa forte”.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave tribunal mulher ajuda violação sexo sexual abuso vagina pénis
Defesa de Strauss-Kahn prepara-se para arrasar a credibilidade da queixosa
Uma guerra entre a acusação e a defesa de Dominique Strauss-Kahn através dos media norte-americanos e franceses: é assim que se pode resumir esta quarta-feira. (...)

Defesa de Strauss-Kahn prepara-se para arrasar a credibilidade da queixosa
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-05-19 | Jornal Público
SUMÁRIO: Uma guerra entre a acusação e a defesa de Dominique Strauss-Kahn através dos media norte-americanos e franceses: é assim que se pode resumir esta quarta-feira.
TEXTO: A mulher que diz ter sido sexualmente agredida pelo director-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, vive num bloco de apartamentos reservado a pessoas infectadas com o vírus da sida, noticiava o tablóide "New York Post" hoje. Nada disso, desmentia ao site da revista "Nouvel Observateur" algumas horas depois o advogado da queixosa, Jeffrey Shapiro; só alguns dos apartamentos desse prédio estão reservados a seropositivos. O grande júri convocado pelo estado de Nova Iorque tem de decidir, até sexta-feira, se há provas suficientes para avançar com um processo contra Strauss-Kahn ou não. Defesa e acusação preparam os argumentos como facas afiadas. A acusação é dirigida pelo gabinete do procurador de Nova Iorque, Cyrus Vance Jr — que, segundo jornal francês "Le Figaro", é especialista em criminalidade de colarinhos brancos e sensível à violência e discriminação praticada sobre as mulheres. O currículo deste militante do Partido Democrata de 56 anos, filho do secretário de Estado do Presidente James Carter e eleito procurador de Nova Iorque em 2009, com 91 por cento dos votos, atesta-o. Vance defendeu 29 mil funcionárias da Boeing que se consideravam discriminadas na empresa, por exemplo, e tem como um dos seus casos mais importantes o do assassinato de Susana Jimenez, assediada e morta pelo seu ex-noivo, conta o "Figaro". Uma das suas promessas eleitorais é cuidar dos mais desfavorecidos. Pode também haver a tentação de fazer o caso do director do FMI um exemplo: nos últimos cinco anos, diplomatas estrangeiros foram alvo de pelo menos 11 processos civis e um criminal relacionados com o abuso de trabalhadores domésticos, adiantava a Reuters. Preparando-se para um provável avançar do processo, a defesa de Strauss-Kahn terá de fazer a sua própria investigação. O que transpira para os media é que reconhecerá que houve sexo na suite 2806 do hotel Sofitel de Nova Iorque, mas que foi consensual. “As provas não serão consistentes com um encontro forçado”, disse o advogado Ben Brafman, citado pela AFP. “Não houve nada de consensual no que aconteceu naquele quarto de hotel”, contrapôs o advogado da acusação, Jeffrey Shapiro à televisão NBC. A sua cliente, assegurou, “está pronta a fazer tudo o que for necessário, a cooperar com a polícia, com o Ministério Público. Ela não tem uma agenda política. Está a fazer isto porque considera que é sua responsabilidade fazê-lo, e vai fazê-lo”. O "The New York Times" sugeriu um meio de prova que deverá ser analisado: a chave magnética usada no hotel. É possível distinguir se foi usada a do cliente ou a chave mestra da empregada de quartos para trancar a porta da suite 2806, na altura em que é localizado o ataque de Strauss-Kahn — o que ajudará a corroborar ou desmentir a história contada pela queixosa, que diz ter sido aprisionada no quarto contra sua vontade. A equipa de defesa de Strauss-Kahn — Benjamin Brafman, de Nova Iorque, e William Taylor, de Washington — vai promover a sua própria investigação sobre o caso, e será impiedosa. “A única hipótese é que a queixosa surja como uma pessoa frágil e caprichosa”, disse ao "Le Figaro" Dominique Inchauspé, autor de um livro sobre erros judiciais. Desacreditá-la é então a palavra de ordem. Vão passar a pente fino a sua vida e dos seus próximos, os seus extractos bancários, até a vida da sua filha adolescente — será uma guerra sem quartel, como se vê nas séries americanas, e não será bonito.
REFERÊNCIAS:
Entidades FMI
Mais de 200 mil pessoas já desistiram de procurar emprego em Portugal
Além dos 688 mil desempregados, há 204 mil pessoas dadas como inactivas porque já não procuram trabalho e não contam para as estatísticas do desemprego. (...)

Mais de 200 mil pessoas já desistiram de procurar emprego em Portugal
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.5
DATA: 2011-05-23 | Jornal Público
SUMÁRIO: Além dos 688 mil desempregados, há 204 mil pessoas dadas como inactivas porque já não procuram trabalho e não contam para as estatísticas do desemprego.
TEXTO: Não é raro ouvir-se empresários dizer que têm lugares disponíveis e não encontram trabalhadores para os ocupar. Mas o contrário também é verdade. Há cada vez mais pessoas - sobretudo mulheres - a desistir de procurar emprego e que passam para a situação de inactividade. Umas porque, embora estejam disponíveis para trabalhar, já não procuram um emprego. Outras porque simplesmente acham que não têm lugar no mercado de trabalho, devido às suas baixas qualificações ou à idade. Se estas 204 mil pessoas contassem para as estatísticas, o número de desempregados disparava dos 689 mil para os 892 mil. E a taxa de desemprego, que, no primeiro trimestre de 2011, atingiu o nível histórico de 12, 4 por cento, estaria nos 15, 5 por cento. Leia mais na edição impressa de hoje do PÚBLICO
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave mulheres desemprego
Itália adopta pacote de austeridade de longo prazo
O Governo italiano tem em mãos um plano de austeridade plurianual para cumprir o objectivo de fechar o ano de 2014 com um défice de apenas 0,2 por cento. (...)

Itália adopta pacote de austeridade de longo prazo
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-06-25 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Governo italiano tem em mãos um plano de austeridade plurianual para cumprir o objectivo de fechar o ano de 2014 com um défice de apenas 0,2 por cento.
TEXTO: Uma nota divulgada hoje pelo Governo de Silvio Berlusconi, que a Lusa cita, aponta para a aprovação, na próxima semana, de um decreto-lei sobre as finanças públicas e de um projecto de lei de reforma fiscal que inclui medidas para os próximos três anos. A longo prazo, o actual executivo – cujo mandato termina um ano antes do fim do programa plurianual, em 2014 – conta, nomeadamente, congelar os salários dos funcionários públicos e aumentar a idade da reforma das mulheres que trabalham no sector privado, reduzir as despesas do Estado e cortar nos gastos com a Saúde. Com estas medidas, o Governo espera poupar cerca de 40 mil milhões de euros, para contribuir para a redução de 4, 3 por cento do défice que o Estado italiano terá de fazer (face aos números de 2010) para cumprir o objectivo acordado com Bruxelas para daqui a três anos. A Itália é um dos países europeus com maior nível de endividamento público, situado nos 119 por cento, de acordo com números de 2010. As medidas deverão ser adoptadas dia 30 de Junho, numa altura em que a Itália começa a estar sob o olhar atento das agências de rating norte-americanas cujas avaliações da nota de risco do crédito dos Estados e empresas são aceites pelo Banco Central Europeu (BCE) como contrapartida dos empréstimos por si concedidos. Ainda há uma semana, a Moody’s colocou a nota da República italiana em vigilância, para uma possível revisão em baixa, em breve. E, hoje, a mesma agência repetiu o aviso, mas dirigido a seis bancos italianos.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave lei mulheres
Mandado de captura de Julian Assange já está no Reino Unido
As autoridades suecas confirmaram que o mandado internacional emitido para a captura do fundador da Wikileaks, Julian Assange, já foi recebido pelas entidades competentes do Reino Unido, onde se supõe que o “hacker” informático esteja escondido. (...)

Mandado de captura de Julian Assange já está no Reino Unido
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento -0.05
DATA: 2010-12-06 | Jornal Público
SUMÁRIO: As autoridades suecas confirmaram que o mandado internacional emitido para a captura do fundador da Wikileaks, Julian Assange, já foi recebido pelas entidades competentes do Reino Unido, onde se supõe que o “hacker” informático esteja escondido.
TEXTO: O mandado foi emitido para que Julian Assange possa ser inquirido por um tribunal de Estocolmo no âmbito de um processo por alegados crimes sexuais, entre os quais coerção, molestação e violação. O fundador da Wikileaks já prestou declarações numa fase preliminar do processo, negando todas as acusações, apresentadas por duas mulheres que trabalharam como voluntárias da Wikileaks. O mandado internacional está a ser processado pela Agência para o Crime Organizado do Reino Unido, que deverá despachar o pedido para a Polícia Metropolitana de Londres, o último paradeiro conhecido de Assange. Um primeiro pedido não foi executado porque as autoridades britânicas solicitaram informações adicionais sobre os crimes. Esta noite, o advogado britânico de Assange, Mark Stephens, disse à BBC estar em contacto com a polícia para acordar um encontro, voluntário, do seu cliente com as autoridades. A estação refere, no entanto, que mal seja localizado o australiano deve ser presente a tribunal, que decidirá sobre o pedido de extradição, que os seus advogados prometem contestar. Entretanto, a Postfinance, filial bancária do serviço postal da Suíça, fez saber que encerrou uma conta aberta por Julian Assange, e divulgada no site da Wikileaks, destinada a recolher donativos para um fundo de defesa. Como explicou a Postfinance, a conta foi fechada por se constatar que Assange prestou informações falsas sobre o seu domicílio, indicando ser residente em Genebra. “Como o senhor Assange não conseguiu demonstrar estar estabelecido na Suíça, ele não cumpre as condições exigidas pelo contrato comercial”, diz um comunicado. Notícia actualizada às 21h26
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave crime tribunal violação mulheres coerção