Zeinal Bava, o rosto do negócio milionário da venda da Vivo
O presidente executivo da Portugal Telecom é o rosto do negócio milionário que foi a venda da Vivo. E é graças à PT que o Governo manterá este ano o défice nos 7,3 por cento. (...)

Zeinal Bava, o rosto do negócio milionário da venda da Vivo
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-12-28 | Jornal Público
SUMÁRIO: O presidente executivo da Portugal Telecom é o rosto do negócio milionário que foi a venda da Vivo. E é graças à PT que o Governo manterá este ano o défice nos 7,3 por cento.
TEXTO: Quem é?Zeinal Bava é o CEO da Portugal Telecom (PT), uma das maiores empresas nacionais, cargo para o qual foi escolhido em Abril de 2008, substituindo Henrique Granadeiro (hoje presidente não executivo). Foi reeleito em Março de 2009, para um mandato que termina em 2011. De seu nome completo Zeinal Adebin Mohamed Bava, o gestor de 45 anos nasceu em Moçambique, tendo vindo para Portugal em 1975. Filho de uma família muçulmana sunita, aos 14 anos foi para um colégio interno em Inglaterra, após uma passagem pelo elitista St. Julians, em Carcavelos. Chegou a pensar em enveredar pela Medicina, mas licenciou-se em Engenharia Electrónica e Electrotécnica na University College London. A partir daqui iniciou a sua carreira profissional, tendo passado pela ex-Arthur Andersen, banco Efisa, Warburg Dillon Read, Deutsche Morgan Grenfell e Merrill Lynch, estando vários anos fora do país. Entrou para a PT em 1999, numa fase de reprivatização da empresa e de maior atenção ao mercado de capitais. O que fez?Zeival Bava herdou o trono de uma empresa que estava habituada a ser rainha, mesmo com a liberalização do mercado, mas que perdeu boa parte da sua fonte de riqueza quando a TV Cabo saiu da sua esfera e, através da Zon, se posicionou como concorrente. Manteve a liderança no fixo, móvel e banda larga em Portugal, e tem conseguido ganhar terreno na televisão paga. Depois de um arranque mais tremido, a forte aposta na fibra (e na marca Meo, que absorveu o humor dos Gato Fedorento) tem-lhe permitido conquistar quota de mercado neste segmento, passando de 10 por cento em Setembro de 2008 para perto dos 30 por cento em Setembro de 2010. Acusada por vários concorrentes de ainda ter tiques de monopolista, a PT tem enfrentado diversas queixas na forma como actua no mercado, mas sorriu na semana passada quando o Tribunal da Relação de Lisboa confirmou a sua absolvição numa acusação da Autoridade da Concorrência. Em 2007, a instituição reguladora tinha condenado a PT a pagar uma multa recorde de 38 milhões de euros por abuso de posição dominante no acesso a infra-estruturas essenciais. Concentrando o olhar em 2010, Bava, que tem conseguido gerir o equilíbrio de poderes entre gestão e accionistas, teve tudo menos um ano típico. Além de toda a turbulência dos mercados (à qual a PT tem mostrado resistência), o gestor começou por uma visibilidade indesejada ao ter de depor, em Abril, na comissão de inquérito formada no Parlamento para explicar a tentativa de compra de cerca de 30 por cento da TVI aos espanhóis da Prisa, um negócio que assumiu contornos políticos por suspeitas de intervenção do Governo. Depois veio a ofensiva espanhola. A Telefónica quis resolver de uma vez por todas a questão da Vivo, líder nas telecomunicações móveis do Brasil e que partilhava com a PT, abrindo os cordões à bolsa. Por que o escolhemos? A escolha de Zeinal Bava torna-se inevitável quando se olha para a dimensão do negócio pelo qual deu a cara, ao lado de Henrique Granadeiro. Em termos puramente financeiros, foi o negócio mais valioso de sempre (5, 5 mil milhões este ano, mais dois mil milhões em 2011), principalmente se tivermos em conta que se trata de uma participação minoritária. Mesmo assim, o gestor ainda considera que foi a Telefónica que comprou a Vivo, e não a PT que vendeu. Se, como disse Bava publicamente no final de Julho, "a Vivo é o passado, a Oi é o futuro", o certo é que, independentemente do encaixe financeiro, este não foi um negócio que escolhesse por sua livre iniciativa. Serviu, no entanto, para demonstrar a sua capacidade de resiliência, e manter o discurso afinado às circunstâncias. Bava protagonizou ainda dois episódios que o destacaram neste ano, ambos ligados ao actual executivo: a transferência do seu fundo de pensões para a esfera pública e o pagamento de dividendos excepcionais aos accionistas. O que podemos esperar dele?Esperam-se várias coisas de Zeinal Bava, a começar pela manutenção do crescimento da empresa e dos postos de trabalho. O gestor quer que a empresa deixe de pensar em termos de mercado interno e externo, focando-se antes nas áreas de negócio, mas os desafios são diferentes conforme a geografia. Em Portugal, a estratégia é continuar a desenvolver a rede de fibra óptica, chegando a 1, 6 milhões de casas. Depois, 2011 será o ano da 4. ª geração para telecomunicações móveis, com o regulador, a Anacom, a lançar um leilão da frequência disponível até ao final de Junho. A PT é candidata óbvia, tendo que se concentrar nos investimentos necessários. No Brasil, o principal desafio de Bava será a entrada no capital da Oi até Abril. Esta é uma empresa menos ágil do que a Vivo, que os gestores da PT não conhecem bem, com o poder dividido entre vários accionistas e um lugar modesto no mercado das telecomunicações móveis. Outro desafio é a expansão geográfica em África, para a qual, agora com o balanço fortalecido, tem armas para um posicionamento mais agressivo, embora a concorrência continue a crescer.
REFERÊNCIAS:
Demora média de seis meses para pagar a fornecedores em 28 serviços do Estado
O prazo médio de pagamento das entidades do Estado que demoravam mais de três meses a pagar aos fornecedores passou para 197,25 dias no terceiro trimestre, mais 13 dias do que no segundo trimestre. Nestas condições estão actualmente 28 entidades. (...)

Demora média de seis meses para pagar a fornecedores em 28 serviços do Estado
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento -0.15
DATA: 2010-12-30 | Jornal Público
SUMÁRIO: O prazo médio de pagamento das entidades do Estado que demoravam mais de três meses a pagar aos fornecedores passou para 197,25 dias no terceiro trimestre, mais 13 dias do que no segundo trimestre. Nestas condições estão actualmente 28 entidades.
TEXTO: Este aumento, segundo cálculos do PÚBLICO com base em dados da Direcção-Geral do Orçamento (DGO), abrange as demoras de pagamento de 28 entidades (quando no segundo trimestre eram 29), onde se destacam 12 hospitais e centro hospitalares. A lista tem aliás à cabeça o Centro Hospitalar do Oeste Norte, que abrange os hospitais das Caldas da Rainha, Alcobaça e Peniche, com um prazo médio de pagamento (PMP) de mais de um ano, a que aumentou quase dois meses do segundo para o terceiro trimestres do ano, passando de 312 para 373 dias. A lista mantém-se inalterada no que respeita às quatro entidades que mais demoram a pagar. O Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (309 dias) é o segundo pior nos prazos de pagamento, seguindo-se o Centro Hospitalar de Torres Vedras (292 dias) e a Maternidade Alfredo da Costa (281 dias). No âmbito do Programa Pagar a Tempo e Horas, a DGO tem a incumbência de divulgar trimestralmente a lista dos serviços e organismos de administração directa e indirecta do Estado que tenham um prazo médio de pagamentos superior a 90 dias. Cerca de três dezenas de entidades não reportaram à DGO os seus prazos médios de pagamento, incluindo a Direcção-Geral de Impostos e a Inspecção-Geral de Finanças.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave rainha
Maior empregador de calçado fecha portas em definitivo
O fim anunciado da multinacional alemã de calçado Rohde, em Santa Maria da Feira, foi ontem confirmado na segunda assembleia de credores. (...)

Maior empregador de calçado fecha portas em definitivo
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.7
DATA: 2011-01-06 | Jornal Público
SUMÁRIO: O fim anunciado da multinacional alemã de calçado Rohde, em Santa Maria da Feira, foi ontem confirmado na segunda assembleia de credores.
TEXTO: Lotação esgotada no pavilhão desportivo da Lavandeira com 921 operários, mulheres na sua grande maioria. A liquidação da maior empregadora do sector do calçado do país acabou por ser aprovada por maioria: 86, 5 por cento dos trabalhadores da Rohde votaram contra o plano de viabilização proposto pela empresa de calçado. A manutenção de 150 postos de trabalho, prevista no plano de reestruturação, foi rejeitada. A empresa que chegou a empregar perto de três mil trabalhadores e laborou durante 35 anos fecha definitivamente as portas. Não houve lágrimas, mas antes o ponto final numa angústia de meses. Conceição Carvalho pensou bem antes de votar contra o plano da Rohde. "Não era uma proposta que levasse a empresa para a frente, nem sequer dizia quem seria o patrão. Quanto mais tempo andássemos com esta história, pior para nós", justifica. O previsível encerramento confirmou-se ontem pelas 12h30, depois de mais de duas horas de votação. Conceição Carvalho ficou aliviada e, ao mesmo tempo, triste. Tinha 14 anos quando entrou na fábrica, sai ao fim de 25 anos de trabalho. "Foi o único emprego que conheci, gostava de trabalhar, daquele ambiente". Os últimos meses foram, no entanto, difíceis. "Nunca pensei que a Rohde chegasse a este ponto. O que estragou tudo foi a empresa começar a trabalhar para outros países, onde a mão-de-obra é mais barata". Agora é hora de levantar a cabeça e concluir o 9. º ano de escolaridade. "Temos de batalhar", conclui. A história é longa. A Rohde registou várias suspensões temporárias do horário de trabalho, despedimentos colectivos, manifestações. A produção foi praticamente suspensa em Setembro do ano passado, seguiu-se um processo de insolvência e a suspensão dos contratos de trabalho em Dezembro de 2009. Na primeira assembleia de credores, os trabalhadores votaram a favor da continuidade da empresa - o plano de viabilização previa a manutenção de 400 a 450 dos 984 postos de trabalho. Mas esse plano sofreu alterações, com o número de empregos a manter a descer dos 450 para os 150, o que gerou descontentamento entre os trabalhadores. "Os trabalhadores continuarão numa situação de desemprego. A única diferença é que a Rohde acabou e os operários terão de procurar outras alternativas, outras soluções", refere Fernanda Moreira, coordenadora do Sindicato do Calçado. A dirigente admite, no entanto, que o sector "não tem capacidade de absorver tanta gente". Seja como for, a ideia de criar uma nova empresa continua em cima da mesa, depois da total liquidação da Rohde. "É uma questão importante, mas tem de avançar num outro contexto", defende Fernanda Moreira.
REFERÊNCIAS:
Fundo europeu apoiou mais de dois mil desempregados vítimas da crise
Depois dos 2166 desempregados dos sectores automóvel, têxtil e da Qimonda, agora é a vez dos 974 antigos trabalhadores da fábrica de calçado Rohde, em Santa Maria da Feira, beneficiarem das ajudas do Fundo Europeu de Ajustamento à Globalização (FEG). (...)

Fundo europeu apoiou mais de dois mil desempregados vítimas da crise
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.25
DATA: 2011-01-06 | Jornal Público
SUMÁRIO: Depois dos 2166 desempregados dos sectores automóvel, têxtil e da Qimonda, agora é a vez dos 974 antigos trabalhadores da fábrica de calçado Rohde, em Santa Maria da Feira, beneficiarem das ajudas do Fundo Europeu de Ajustamento à Globalização (FEG).
TEXTO: Em causa está um pacote de 2, 2 milhões de euros, que será comparticipado em 65 por Bruxelas e que se destina a ajudar estas pessoas a voltar ao mercado de trabalho ou a criar a sua própria empresa. Esta é a quarta vez que Portugal se candidata ao FEG, um mecanismo criado pela Comissão Europeia em 2007 para servir de almofada aos desempregados vítimas da globalização e da crise económica e financeira. E na calha está já uma nova candidatura para ajudar os trabalhadores lançados para o desemprego no final de 2010 na sequência do encerramento da Delphi (ver caixa em baixo). Ao todo, desde 2008, Portugal já recebeu 5, 6 milhões de euros ao abrigo do FEG (3, 2 milhões para o sector automóvel e para o sector têxtil, dos quais 2, 4 milhões não chegaram a ser usados, e 2, 4 milhões para a Qimonda, que ainda está em execução). As verbas não foram totalmente utilizadas, mas têm servido para complementar o Fundo Social Europeu e para dar uma resposta mais pontual aos desempregados que tiveram "a sorte" de ser abrangidos pelo FEG. Francisco Madelino, presidente do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), desmistifica um pouco o papel no FEG no país: "Do ponto de vista global o FEG, quer pelos montantes financeiros, quer pelas condições, é uma gota de água, comparando com o Fundo Social Europeu. Mas tem permitido intervenções mais focalizadas e específicas, com o envolvimento dos sindicatos, aumentado a eficácia das políticas activas de emprego e permitindo medidas mais generosas", realçou ao PÚBLICO. De todas as formas, o FEG não tem escapado a críticas. A morosidade do processo de aprovação em Bruxelas tem sido o principal problema apontado e já foi alvo de um relatório da autoria do eurodeputado português Miguel Portas. A candidatura da Rohde, por exemplo, que chegou à Comissão Europeia no dia 26 de Novembro de 2010, terá de esperar por luz verde da Comissão, Parlamento e Conselho europeus, um processo que demora mais de meio ano. Porém, o presidente do IEFP garante que estes desempregados - que ficaram sem trabalho em Maio de 2009 - têm sido apoiados pelos centros de emprego e já frequentaram acções de formação. A informação é confirmada por Maria Fernanda Moreira, do Sindicato dos Operários da Indústria do Calçado, que acrescenta que pelo menos uma centena de pessoas já arranjou emprego em fábricas da região. Esta sexta-feira, a direcção do IEFP reúne-se com os sindicatos da UGT e da CGTP para lhes dar a conhecer as medidas financiadas pelo FEG e para tentarem sensibilizar os desempregados a aproveitar os apoios. Mesmo os que já estão empregados, garante Francisco Madelino, podem sempre candidatar-se a bolsas de formação. A formação é, de resto, a principal aposta da candidatura Rohde. Quase metade dos 2, 2 milhões de euros destina-se a acções de formação profissional e de validação de competências, dado que mais de 78 por cento dos desempregados da fábrica de Santa Maria da Feira não concluiu o ensino básico. As mulheres também estão em maioria e têm mais de 35 anos. É um perfil bastante diferente do dos 839 trabalhadores despedidos da Qimonda em 2009, que já começaram a receber os apoios de Bruxelas. Além de serem maioritariamente homens, muitos têm menos de 25 anos, 42 por cento concluíram o secundário e 9, 5 por cento a licenciatura. É por causa deste perfil que a candidatura ao FEG destinado aos ex-trabalhadores da Qimonda marca de certa forma uma viragem na forma como Portugal está a aplicar as verbas do FEG. "As candidaturas do automóvel e do têxtil foram mais experimentais, as condições eram diferentes. Aqui, além das condições que mudaram o perfil, permitiu fazer outro tipo de acções", reconhece Luís Costa, a pessoa responsável pela ligação entre Portugal e o gabinete do FEG em Bruxelas. O dinheiro para a Qimonda chegou a Portugal em finais de Dezembro. São 2, 5 milhões de euros, que serão complementados com 1, 3 milhões do Estado português, que se destinam essencialmente a apoios à formação e a bolsas de estudo. Ao todo 459 ex-trabalhadores da empresa de Vila do Conde já estão a beneficiar do FEG. Os apoios são generosos. Quem quiser fazer uma pós-graduação recebe uma bolsa de oito mil euros e quem apostar na criação do seu posto de trabalho pode receber 12. 500 euros para o investimento inicial, a que acresce um subsídio de 7500 euros por cada posto de trabalho. Mas antes da Qimonda dois outros projectos ficaram aquém das expectativas. A primeira candidatura portuguesa aprovada por Bruxelas destinou-se aos 1120 antigos trabalhadores da Opel, Alcoa Fujilura e Johnson Controls, empresas do sector automóvel que encerraram em 2008. Só 55 por cento das pessoas beneficiaram do FEG. Passado um ano, perto de 1500 desempregados de 49 empresas do têxtil também tiveram apoios extraordinários. O resultado foi melhor, com o grau de abrangência a chegar aos 70 por cento. Mesmo assim, 75 por cento dos fundos recebidos acabaram devolvidos.
REFERÊNCIAS:
Entidades IEFP
Sócrates no Golfo Pérsico para incentivar exportações e internacionalizar empresas portuguesas
O primeiro-ministro José Sócrates inicia domingo uma visita oficial ao Golfo Pérsico para incentivar as exportações e a internacionalização das empresas portuguesas com deslocações previstas ao Qatar e aos Emirados Árabes Unidos. (...)

Sócrates no Golfo Pérsico para incentivar exportações e internacionalizar empresas portuguesas
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-01-15 | Jornal Público
SUMÁRIO: O primeiro-ministro José Sócrates inicia domingo uma visita oficial ao Golfo Pérsico para incentivar as exportações e a internacionalização das empresas portuguesas com deslocações previstas ao Qatar e aos Emirados Árabes Unidos.
TEXTO: Naquela que é a sua primeira deslocação àquela zona do globo, José Sócrates estará domingo em Doha, capital do Qatar, em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos na segunda e terça-feira. Na viagem oficial está incluída uma comitiva de 60 empresários de diversas áreas de actividade, desde o sector financeiro, passando pelas energias renováveis, imobiliário, construção civil e gestão hoteleira. Entre a vasta representação empresarial, há uma forte presença do sector bancário com a deslocação de Ricardo Salgado, presidente do BES, Faria de Oliveira, presidente da CGD, José Amaral, administrador do BPI, e Duarte Pita Ferraz, do BCP. O sector da energia estará também representando por Manuel Ferreira de Oliveira, presidente da Galp, Rui Cartaxo, presidente da REN, Luís Filipe Pereira, presidente da Efacec, Carlos Costa, presidente da Martifer, António Costa e Silva, da Partex, ou de Cruz Morais, administrador da EDP. Neste périplo de três dias, José Sócrates será também acompanhado, entre outros, por Fernando Pinto (TAP), João Castro (Visabeira), Jorge Sá Couto (JP Sá Couto), João Reis (Lanidor) ou Tiago Neiva de Oliveira (Cabelte). Esta é uma visita em que o primeiro-ministro far-se-á acompanhar por vários ministros, entre os quais Teixeira dos Santos (Finanças), Vieira da Silva (Economia), Luís Amado (Negócios Estrangeiros) e António Mendonça (Obras Públicas e Transportes), e na qual que estão previstos encontros bilaterais com os respectivos homólogos nos dois países. Fonte governamental afirmou que esta visita pretende reforçar a presença de empresas portuguesas naquela área do globo de forma a posicionarem-se para o “enorme investimento” que ambos países estão a programar para a próxima década e que culminará com a realização do campeonato do mundo de futebol no Qatar em 2022. Segunda-feira, em Abu Dhabi, José Sócrates fará a abertura da Cimeira Mundial de Energia, onde estará presente como orador ao lado de chefes de Estado e de Governo de outros países. A Cimeira Mundial de Energia, que decorre entre 17 e 20 de Janeiro, vai juntar personalidades como o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, o presidente da Islândia, Ólafur Ragnar Grimsson, a princesa Victoria da Suécia, o Grão-Duque Guilherme do Luxemburgo e o presidente do Paquistão Asif Ali Zardari. O primeiro-ministro visitará também Masdar, uma cidade construída de raiz com emissões de carbono zero e toda pensada para as energias renováveis.
REFERÊNCIAS:
Entidades ONU
Inscritos nos centros de emprego diminuíram 0,9 por cento de Novembro para Dezembro
O número de desempregados inscritos nos centros de emprego aumentou em Dezembro 3,3 por cento em termos homólogos, mas baixou 0,9 por cento face a Novembro, segundo dados do IEFP. (...)

Inscritos nos centros de emprego diminuíram 0,9 por cento de Novembro para Dezembro
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento -0.25
DATA: 2011-01-17 | Jornal Público
SUMÁRIO: O número de desempregados inscritos nos centros de emprego aumentou em Dezembro 3,3 por cento em termos homólogos, mas baixou 0,9 por cento face a Novembro, segundo dados do IEFP.
TEXTO: De acordo com informação do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), no final de Dezembro encontravam-se inscritos nos Centros de Emprego do Continente e das Regiões Autónomas 541. 840 desempregados, quando um ano antes eram 524. 674. Face a Novembro, o número de desempregados diminuiu em 5086 pessoas. Segundo o IEFP, o desemprego subiu quer entre os homens quer entre as mulheres, face a Dezembro de 2009, mas em particular nas mulheres, onde o número de desempregados inscritos subiu 5, 2 por cento, enquanto nos homens avançou 1, 1 por cento. O número de jovens (menores de 25 anos) inscritos decresceu 5, 6 por cento no período de um ano, enquanto o número de adultos aumentou 4, 6 por cento. Quanto ao tempo de permanência dos desempregados nos ficheiros, os inscritos há menos de um ano (58, 2 por cento do total de desempregados) diminuíram 8, 1 por cento, enquanto que os desempregados de longa duração (41, 8 por cento) assinalaram um acréscimo de 24, 8 por cento. A procura de um novo emprego – que justificou em Dezembro o registo de 92, 4 por cento dos desempregados – aumentou 3, 1 por cento face a Dezembro de 2009, enquanto a procura do primeiro emprego subiu 5, 3 por cento. Os dados do IEFP não representam valores do desemprego, que em Portugal é calculado trimestralmente pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) a partir de inquérito. No entanto, por representarem uma grande maioria dos desempregados no país, são um bom indicador da evolução da situação do mercado de trabalho. Desemprego de 2010 acima da previsão do GovernoO secretário de Estado do Emprego, Valter Lemos, destacou, já hoje, a redução de 20 mil inscritos nos centros de emprego em Portugal em Dezembro face a Janeiro, afirmando que os números indiciam que o pior do desemprego “já passou”, e estimou que o valor médio de desemprego no ano passado fique uma décima acima da previsão de 10, 6 por cento do Governo. “A notícia é que temos menos cinco mil desempregados inscritos no mês de Dezembro do que tínhamos no mês de Novembro e isso é uma boa notícia”, afirmou à Lusa. Sobre a evolução homóloga dos indivíduos inscritos nos centros de emprego, Valter Lemos afirmou que o número “ainda está ligeiramente acima do ano anterior, mas é o valor mais baixo obtido em 2010”. Valter Lemos admitiu também que a taxa de desemprego em 2010 deverá ultrapassar a previsão do Governo. “Penso que [que a taxa de desemprego] vai ficar ligeiramente acima” dos 10, 6 por cento previstos pelo Governo, disse à Lusa o secretário de Estado. “Não sabemos ainda os dados do quarto trimestre, mas creio que [a taxa de desemprego] ficará ligeiramente acima, porque tivemos no primeiro semestre uma taxa de 10, 6 e no terceiro trimestre uma taxa de 10, 9”, explicou. Valter Lemos prevê que a taxa de desemprego em 2010 seja superior em uma décima às previsões do Governo.
REFERÊNCIAS:
Entidades IEFP
Espanhóis vão poder reforma-se aos 65 anos com 38,5 de descontos
Os trabalhadores espanhóis vão poder obter a pensão de reforma completa aos 65 anos, se já tiverem 38,5 anos de descontos. O valor será calculado a partir das remuneração dos últimos 25 anos de trabalho (face a 15 actualmente). (...)

Espanhóis vão poder reforma-se aos 65 anos com 38,5 de descontos
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.5
DATA: 2011-01-27 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os trabalhadores espanhóis vão poder obter a pensão de reforma completa aos 65 anos, se já tiverem 38,5 anos de descontos. O valor será calculado a partir das remuneração dos últimos 25 anos de trabalho (face a 15 actualmente).
TEXTO: Estas futuras regras serão adoptadas progressivamente entre 2013 e 2027 e resultam de um acordo alcançado hoje de madrugada entre o Governo e as centrais sindicais Comisiones Obreras (CCOO) e UGT, sendo os anos de desconto um dos aspectos mais complicados da negociação da reforma do sistema de pensões em curso Espanha. Os 65 anos de idade com 38, 5 de descontos (uma proposta do Governo que os sindicatos aceitaram) são a regra geral, a que há contudo várias excepções. Por exemplo, para quem se reformar aos 67 anos são necessários apenas 37 anos de descontos para a pensão completa; as mulheres acrescentam nove meses de descontos contabilizados por cada filho, até um máximo de dois anos, no caso de interromperem a vida profissional para terem filhos. A negociação estava a ser de tal modo complicada que o próprio primeiro-ministro espanhol, José Luis Rodriguez Zapatero, se juntou durante a madrugada à sessão de trabalho em que estavam também representantes da UGT, CCOO e o presidente da associação patronal, Joan Rosell, segundo a imprensa espanhola. Segundo El País, foi a sua presença que permitiu desbloquear a situação, , depois de semanas de negociação e a 24 horas do prazo limite dado pelo Governo para que se concretizasse um acordo. A urgência posta no processo resulta de o Governo querer aprovar a reforma amanhã, em Conselho de Ministros. No entanto, as CCOO disseram que falta conhecerem alguns detalhes para poderem assinar o acordo, que poderão ser negociados depois de o Governo aprovar as linhas gerais. Outro aspecto que facilitou a aceitação pelos sindicatos desta reforma do sistema de pensões foi que os anos que os jovens recebam bolsas de estudo poderão ser considerados, até um limite de dois, como de cotização para a reforma, contando para os 38, 5 necessários para se reformarem aos 65. A idade mínima para a reforma antecipada sobe dos 61 para os 63 anos, mas deixa de ser estritamente necessário que o trabalhador tenha de estar desempregado para a conseguir. Estão também contempladas medidas activas de emprego, com uma estratégia geral para os maiores de 55 anos, que passará também por um subsídio de 400 euros. Após estas linhas gerais estarem acordadas, haverá uma nova ronda de contactos para negociar aspectos mais específicos, pois os sindicatos e o patronato têm até Março para negociar. No entanto, uma fonte sindical citado por El mundo disse que o acordo sobre os anos de cotização “está condicionado a muitas outras coisas”, que “há muitos aspectos pendentes” e que “não se pode falar sequer de princípio de acordo”. Por seu lado, as CCOO disseram à agência espanhola EFE que um possível acordo está “encaminhado”, mas que é prematuro falar de consenso definitivo.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave trabalhador filho estudo mulheres
Circulação no Metropolitano de Lisboa vai estar condicionada até ao meio-dia
O Metropolitano de Lisboa é a primeira empresa de transportes a entrar em greve esta semana contra as medidas de austeridade. Seguem-se CP, Carris, em Lisboa, e STCP, no Porto, sem que haja transportes alternativos. Crescem as filas nas paragens de Táxi junto de algumas estações de Metro. (...)

Circulação no Metropolitano de Lisboa vai estar condicionada até ao meio-dia
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-02-07 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Metropolitano de Lisboa é a primeira empresa de transportes a entrar em greve esta semana contra as medidas de austeridade. Seguem-se CP, Carris, em Lisboa, e STCP, no Porto, sem que haja transportes alternativos. Crescem as filas nas paragens de Táxi junto de algumas estações de Metro.
TEXTO: Apesar dos avisos ao longo da semana passada, são surpreendidas as pessoas que chegam à estação do Metropolitano da Rotunda do Marquês de Pombal, uma das mais movimentadas na hora de ponta da em Lisboa, ao ritmo da chegada de outros transportes colectivos àquela zona. Descem a escadaria do Metro mas ficam admiradas com portas fechadas e um anúncio afixado: “Por motivo de greve, o Metro está encerrado. Prevê-se a reabertura cerca das 11h30m. Pedimos desculpa pelo incómodo”. Uns sabiam da greve mas esqueceram-se, outros não sabiam mesmo. Rebeca Cruz, de 14 anos, distraída, ainda antes das 8h00, desce a escadaria em direcção ao Metro que apanha todos os dias para chegar à escola, no Campo Grande. Ao deparar-se com o portão fechado fica estática, a pensar no que pode fazer: “Pensava que estava aberto”. A mesma surpresa mostra outro utilizador, Delvaci de Paula que usa todos os dias o Metro para chegar ao emprego em Odivelas: “É uma surpresa mesmo”. Domitilia Rocha trabalha na Avenida da Liberdade e costuma usar apenas o túnel do Metro para chegar ao outro lado da Rotunda. “Não sabia nada disto não!”. E não é a única a usar as instalações para fugir às frenéticas passadeiras à superfície e atravessar para a Avenida da Liberdade ou Avenida Duque de Loulé. “Como é que eu passo agora para o outro lado?”, desabafa outra senhora. Passada a fase de surpresa, procuram-se as alternativas ao Metro: “Menina, sabe onde apanho um autocarro para o Colombo?”, pergunta um homem, “Tenho de chegar às 8h30 ao trabalho e não conheço bem Lisboa”. Na maioria dos casos a hipótese é mesmo o autocarro. Ou a pé. “Táxi não dá. O ordenado ainda não caiu”. Às 09h30, no Cais do Sodré, última estação da linha de comboio de Cascais e porto de chegada para os barcos da Margem Sul, a entrada para o Metro não estava tão concorrida como habitualmente. Quase todos as pessoas estavam informadas sobre a greve, mas muitas esqueceram-se das notícias repetidas na véspera de que esta segunda-feira o Metro estava parcialmente paralisado, e que teriam que encontrar outra alternativa. Mas hoje não há alternativas. "Não acredito nisto. Olha só para esta fila", desabafa uma mulher ao dirigir-se para uma das paragens de autocarro no Cais do Sodré, onde várias dezenas de pessoas aguardavam por um lugar num dos pesados da Carris. Ao olhar para os táxis, apercebeu-se que também não teria sorte. Tal como esta utente habitual do Metro, muitos outros desistiram e decidiram percorrer a pé o percurso até ao local de trabalho ou apanhar um autocarro, numa paragem já afastada do Cais do Sodré, que desse uma "boleia" até uma zona mais próxima possível do destino. Algumas paragens de táxi junto a estações de Metro têm longas filas de espera. Segundo a TSF, no Campo Grande e em Sete Rios, muitas pessoas, surpreendidas com o fecho do Metro, procuram chegar ao seu destino através deste meio. A paralisação agendada pelos trabalhadores do Metropolitano de Lisboa começou às 06h30 e só vai terminar às 11h30, o que leva a empresa a prever que a circulação só fique normalizada a partir do meio-dia. Os funcionários estão em greve por causa das medidas de austeridade, nomeadamente os cortes salariais e de custos operacionais aplicados às empresas do Estado, com o objectivo de reduzir o défice. “A revolta dos trabalhadores é tão grande” que a adesão deverá rondar os 90 por cento, disse Diamantino Lopes, da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores dos Transportes (Fectrans), à Lusa. A empresa, que assumiu que não iria garantir alternativas à supressão da circulação porque “não foi fixada a prestação de serviços mínimos”, deverá fazer novo ponto de situação às 10 horas. Contactada pelo PÚBLICO, fonte oficial do Metropolitano de Lisboa disse que apenas a essa hora será possível fazer um balanço da greve, nomeadamente em termos de adesão. No entanto, avançou que "o metro está completamente parado e não há circulações". CP, Refer e Emef paralisam a partir de quintaEstão agendadas novas paralisações no sector paralisações já para quarta-feira, na Transtejo, Carris e Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP). E, tal como hoje, não haverá serviços mínimos. Fontes da Carris e dos STCP já disseram à Lusa que também não vão disponibilizar transportes alternativos. No entanto, a Carris assegurou que não prevê “perturbações significativas no seu funcionamento normal”. Na quinta-feira, é a vez de as empresas do sector ferroviário paralisarem, nomeadamente a CP, a Refer e a Emef. Grupo ao qual se juntam ainda os CTT, de forma parcial e até sexta-feira, perfazendo mais um rol de empresas públicas afectadas pelas medidas de austeridade. Numa informação publicada na sua página na Internet, a CP diz que, “por motivos de greve, decretada por diversas organizações sindicais, vão ocorrer perturbações na circulação dos comboios”, sem que haja transportes alternativos. A empresa prevê que na quinta-feira e no dia 16 “a circulação seja fortemente perturbada durante todo o dia, com a supressão da maioria dos comboios”. No dia 15, “prevê-se que a circulação seja fortemente perturbada, especialmente no período da manhã”, altura em que estarão em greve os trabalhadores de tracção, onde se incluem, entre outros, os maquinistas. Na quarta e na sexta-feira e no dia 17 poderão também ocorrer atrasos e supressões de comboios. Esta semana termina com greves nas empresas privadas do sector dos transportes, com paralisações na Soflusa (duas horas por turno), na Rodoviária da Beira Litoral e Rodoviária d’Entre Douro e Minho (das 3h00 às 14h00). Notícia actualizada às 10h41
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Helena André: desemprego deve-se à situação económica
A ministra do Trabalho defendeu hoje que o desemprego deve-se à situação económica e não ao insucesso das políticas e frisou que o Governo continua “muito preocupado”, apesar da diminuição do número de inscritos nos centros de emprego. O número de desempregados “não tem nada a ver com o insucesso dos programas de políticas activas”, mas “com aquilo que é o crescimento económico do país e com a necessidade de termos um crescimento económico que seja mais importante e mais sustentado, para podermos criar mais emprego”, disse Helena André. (...)

Helena André: desemprego deve-se à situação económica
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.037
DATA: 2011-02-17 | Jornal Público
SUMÁRIO: A ministra do Trabalho defendeu hoje que o desemprego deve-se à situação económica e não ao insucesso das políticas e frisou que o Governo continua “muito preocupado”, apesar da diminuição do número de inscritos nos centros de emprego. O número de desempregados “não tem nada a ver com o insucesso dos programas de políticas activas”, mas “com aquilo que é o crescimento económico do país e com a necessidade de termos um crescimento económico que seja mais importante e mais sustentado, para podermos criar mais emprego”, disse Helena André.
TEXTO: “A realidade é que o número de inscritos nos centros de emprego tem vindo a diminuir praticamente todos os meses. Tivemos apenas uma excepção em 2010, durante o mês de Setembro”, mas “isto não quer dizer que não continuemos muito preocupados” com os níveis de desemprego e, “sobretudo, com o desemprego de longa duração”, disse. A ministra comentava os dados divulgados hoje pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), segundo os quais o número de inscritos nos centros de emprego caiu 0, 5 por cento em Janeiro face ao período homólogo de 2010, com 557. 244 inscritos, mas registou uma subida de 2, 8 por cento face ao mês anterior. O Governo continua “muito preocupado” com “a necessidade” de “olharmos para as respostas aos desempregados de longa duração e para um novo fenómeno, que temos visto ao longo do último ano, que é o aumento do desemprego das mulheres”, disse. Helena André lembrou as respostas que o Governo tem “no terreno”, como as que destinadas a apoiar os desempregados de longa duração, incluindo os não subsidiados, a ajudar a melhorar as competências dos desempregados, a apoiar a criação do próprio emprego e a combater o aumento do desemprego feminino. Além destas respostas, a ministra lembrou também os incentivos às empresas para que possam “aumentar o número de contratações” de jovens, desempregados de longa duração e beneficiários do Rendimento Social de Inserção No entanto, “não tenhamos ilusões”, porque “o emprego cria-se quando há crescimento económico e, sobretudo, empresas inovadoras”, frisou, justificando assim a “aposta muito importante do Governo no apoio ao setor da exportação” e os exemplos que que dar através do roteiro por empresas inovadoras e que “apostam também na qualificação dos recursos humanos para ajudar a relançar a economia”. Helena André falava aos jornalistas durante uma visita à Herdade Vale da Rosa, em Ferreira do Alentejo, a primeira de um roteiro por empresas inovadoras para mostrar boas práticas nos estágios profissionais e na integração de jovens e programas de apoio à criação de empresas. Através do IEFP, a Herdade Vale da Rosa, o maior produtor nacional de uva de mesa, colocou no ativo 209 trabalhadores que antes estavam desempregados. Segundo a ministra, a herdade é um “exemplo” daqueles que “podem fazer com que o país cresça”, já que “assenta a sua produção numa combinação muito clara entre a inovação tecnológica, o empreendedorismo e a sua capacidade de atrair postos de trabalho e recursos humanos”.
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Entidades IEFP
Número de inscritos nos Centros de Emprego cai 0,5 por cento
O número de desempregados inscritos nos Centros de Emprego caiu 0,5 por cento em Janeiro, face igual período de 2010, com 557.244 inscritos, e aumentou 2,8 por cento em cadeia, revelou hoje o IEFP. (...)

Número de inscritos nos Centros de Emprego cai 0,5 por cento
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento -0.1
DATA: 2011-02-17 | Jornal Público
SUMÁRIO: O número de desempregados inscritos nos Centros de Emprego caiu 0,5 por cento em Janeiro, face igual período de 2010, com 557.244 inscritos, e aumentou 2,8 por cento em cadeia, revelou hoje o IEFP.
TEXTO: De acordo com os dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), “esta descida do desemprego, em termos homólogos, fez-se sentir ao fim de 27 meses de aumentos sucessivos”. Em termos mensais, a evolução do desemprego mostra uma subida de 2, 8 por cento face a Dezembro, segundo o IEFP, o que totaliza 557. 244 desempregados inscritos nos Centros de Emprego do Continente e Regiões Autónomas no final do mês passado. Este número corresponde a 86, 6 por cento de um total de 643. 659 pedidos de emprego. A diminuição do desemprego em termos homólogos verificou-se nos homens, com uma quebra de 2, 2 por cento, enquanto o número de mulheres desempregadas aumentou 0, 9 por cento. Por grupo etário, a evolução anual do desemprego também foi diferenciada: o número de jovens desempregados decresceu 9, 9 por cento, enquanto as outras faixas etárias apresentaram um aumento de 0, 9 por cento. A procura de um novo emprego, situação que justificou o registo de 92, 5 por cento dos desempregados, teve uma descida de 0, 4 por cento face ao mês homólogo de 2010, a par da procura de primeiro emprego, que registou uma quebra de 2, 4 por cento. Quanto ao tempo de duração da procura de emprego, 57, 9 por cento dos desempregados inscritos estavam registados há menos de um ano e 42, 1 por cento há um ano ou mais. Comparativamente a Janeiro de 2010, a descida do desemprego verificou-se, apenas, na situação de curta duração (-12, 1 por cento), enquanto o número de desempregados de longa duração registava um acréscimo de 21, 2 por cento. Em termos regionais, a descida anual do desemprego fez-se sentir em três regiões do país, nomeadamente: Norte (-1, 1por cento), Centro (-5, 1 por cento) e Alentejo (-3, 8 por cento). Nas restantes regiões, assinala o IEFP, o desemprego aumentou, destacando-se a Região Autónoma da Madeira com o aumento mais acentuado, na ordem dos 13, 8 por cento. Com mais desempregados inscritos em Janeiro, face ao mês homólogo de 2010, assumem especial relevância os “docentes do ensino secundário, superior e profissões similares” e os “profissionais de nível intermédio do ensino” com um aumento de 39, 6 por cento e 36, 4 por cento, respetivamente, segundo o IEFP.
REFERÊNCIAS:
Entidades IEFP