Bin Laden: Ele “odiava mais os inimigos do que amava os filhos"
Acreditava que tinha uma missão e por causa dela, abdicou de uma vida de privilégio. Queria que todos os muçulmanos vingassem a sua morte. Conseguiu ser morto por uma bala mas dificilmente deixará o legado com que chegou a sonhar. (...)

Bin Laden: Ele “odiava mais os inimigos do que amava os filhos"
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.099
DATA: 2011-05-05 | Jornal Público
SUMÁRIO: Acreditava que tinha uma missão e por causa dela, abdicou de uma vida de privilégio. Queria que todos os muçulmanos vingassem a sua morte. Conseguiu ser morto por uma bala mas dificilmente deixará o legado com que chegou a sonhar.
TEXTO: Um dia, Osama bin Laden convocou uma reunião com os seus combatentes e quis que todos os filhos estivessem presentes. A família vivia em Kandahar, o berço do movimento taliban, no Sul do Afeganistão, numa casa sem electricidade onde a comida escasseava, rodeada por outras casas simples habitadas por leais seguidores. “A palestra foi a respeito das alegrias do martírio, de como era a maior das honras para um muçulmano dar a vida pelo islão”, conta Omar bin Laden (“A minha vida com Osama bin Laden”, ASA). “Quando a reunião acabou, o meu pai chamou os filhos, incluindo os mais novos. […] Estava, o que era raro, de bom humor. […] Depois de nos termos sentado no chão, formando um semicírculo aos pés dele, continuou: ‘Ouçam, meus filhos, há um papel afixado na parede da mesquita. Esse papel é para homens que sejam bons muçulmanos, homens que se ofereçam para ser bombistas suicidas. ’ Olhou para nós com um brilho de expectativa nos olhos”, descreve Omar. Primeiro, nenhum dos rapazes se mexeu. Osama repetiu o que tinha dito e Omar viu um dos irmãos mais novos sair a correr em direcção à mesquita. Foi aí que percebeu que o pai “odiava mais os seus inimigos do que amava os filhos”. “Como nos pode pedir uma coisa dessas?”, perguntou-lhe indignado. “Omar, precisas de saber isto. Não ocupas mais lugar no meu coração do que qualquer outro homem ou rapaz deste país. Isso é igual para todos os meus filhos”, respondeu Osama. O episódio relatado por Omar passa-se em 2001, meses antes dos atentados que levariam Osama a sair das trevas para se tornar num dos rostos mais conhecidos do mundo. Já era o “inimigo número um” dos Estados Unidos, assim declarado pelo Presidente Bill Clinton depois do primeiro atentado contra o World Trade Center, em 1993. Mas a maioria dos milhões que, um pouco por todo o mundo, passaram a ver nele a “face do mal” (“o diabólico”, como lhe chamou o Presidente George W. Bush) ou a última esperança de líder para a “umma” (a nação muçulmana), capaz de resgatar o esplendor e a importância do islão no mundo, ainda não sabiam sequer que ele existia quando decidiu convidar os filhos a cometer martírio. Um boi e uma melanciaOs Bin Laden são originários de Hadhramaut, uma região mágica do Iémen, com deserto, oásis, penhascos e construções de alturas e localizações impossíveis. Milagres, acasos e lendas que marcam a saga da família. Por exemplo: ameaçado de morte por causa de um empréstimo que pediu para comprar um boi e não conseguiu pagar devido à morte precoce do animal, Awahd, o avô de Bin Laden teve de mudar de planalto e recomeçar. Foi na nova casa, em Wadi Doan, que nasceu o pai de Osama, Mohamed. Sobre Wadi Doan há uma lenda que Steve Coll descreve no seu “Os Bin Ladens – Uma família árabe no século americano”: “Uma raça de gigantes destruiu as pedras do abismo até Deus se ter ofendido com a sua arrogância e a ter destruído através de uma tempestade de areia. Isto pode explicar a espantosa arquitectura: amontoados de encontro às paredes de pedra, erguem-se os gigantes arranha-céus das povoações acasteladas”. Se não fosse o boi talvez a vida dos Bin Laden tivesse seguido outro caminho. E se Awahd não tivesse morrido quando Mohamed tinha apenas onze anos, talvez este não se tivesse decidido a deixar para trás Hadhramaut e os seus penhascos e a tentar a sorte em Jidá. Mohamed e o irmão iam morrendo de fome para lá chegar: perdidos no deserto, depois de uma violenta tempestade, descobriram uma quinta e ali uma melancia que comeram, sentindo-se renascer, conta Coll. Jidá era “um porto varrido pelas doenças, sem uma única rua pavimentada”. Mas para Mohamed, que vira “os orgulhosos arranha-céus” de Wadi Doan, construídos por gente que fizera “fortuna em todo o tipo de locais improváveis”, era “um lugar cheio de oportunidades”.
REFERÊNCIAS:
Prevenir os AVC para travar doença de Alzheimer
Seria possível retardar - e um dia, talvez, tratar e mesmo prevenir - a doença de Alzheimer prevenindo os acidentes vasculares cerebrais ou AVC? Vladimir Hachinski, neurologista da Universidade de Ontário Ocidental, no Canadá, defende esta ideia e tem concentrado os seus esforços científicos dos últimos anos na sua validação. (...)

Prevenir os AVC para travar doença de Alzheimer
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DATA: 2011-05-06 | Jornal Público
SUMÁRIO: Seria possível retardar - e um dia, talvez, tratar e mesmo prevenir - a doença de Alzheimer prevenindo os acidentes vasculares cerebrais ou AVC? Vladimir Hachinski, neurologista da Universidade de Ontário Ocidental, no Canadá, defende esta ideia e tem concentrado os seus esforços científicos dos últimos anos na sua validação.
TEXTO: "Os AVC e a doença de Alzheimer têm muitos factores de risco em comum e ocorrem frequentemente juntas", explicou-nos o cientista pelo telefone. Mas os médicos, acrescenta, nunca olham ao mesmo tempo para as duas doenças. "É precisamente o que nós fazemos. As duas doenças interagem e é essencial olhar para ambas em conjunto". Pelo seu trabalho nesta área, Vladimir Hachinski recebe hoje, na Universidade do Minho, em Braga, o Grande Prémio Bial de Medicina, num valor de 200 mil euros. Hachinski destaca vários aspectos estatísticos relevantes: uma em cada três pessoas morre de AVC ou de Alzheimer ou das duas ao mesmo tempo. Vinte por cento dos doentes com AVC desenvolvem, passados três meses, uma demência que, nalguns casos, é semelhante à doença de Alzheimer. Por cada AVC diagnosticado há cinco "silenciosos", que passam despercebidos. Ora, mesmo estes AVC silenciosos podem ter efeitos devastadores se a pessoa já tiver no cérebro os chamados "depósitos amilóides", acumulações de uma determinada proteína que acabam por ser tóxicos para os neurónios e que caracterizam um Alzheimer emergente. "Em caso de AVC, a presença de depósitos amilóides pode precipitar o desenvolvimento da doença da Alzheimer", afirma Hachinski. É como se, devido ao AVC, fosse ultrapassado um "ponto de não retorno" a partir do qual os danos que conduzem ao Alzheimer se tornam irreversíveis. Os resultados de experiências em ratos, realizadas pela equipa de Hachinski, sugerem que isso é precisamente o que acontece. "Injectámos proteína amilóide no cérebro dos ratos e constatámos que quando esses animais sofriam um pequeno AVC, que normalmente não afectaria as suas capacidades de aprendizagem, a sua evolução era muito pior [do que a dos ratos que não tinham depósitos amilóides]. Apresentavam grandes deficiências de memória e de aprendizagem e o seu estado piorava, tal como acontece aos seres humanos", explica Hachinski. Daí a hipótese que Hachinski tem investigado e que espera poder confirmar nos humanos. "Se conseguirmos prevenir os AVC silenciosos, então devemos ser capazes de retardar a progressão da doença de Alzheimer", diz. Detectar os AVCComo fazer então para detectar eventuais AVC silenciosos? Existe um teste, chamado Avaliação Cognitiva Montreal, ou MoCA, explica-nos ainda Hachinski, que não exige a intervenção de um médico (pode ser feito pelo pessoal de saúde devidamente treinado) e que detecta défices na capacidade de planificar, de resolver problemas, etc. - ou seja, na "função cognitiva" da pessoa. O MoCA poderia tornar-se um teste de rotina para as pessoas de risco - hipertensos, diabéticos, pessoas com colesterol elevado, obesos, pessoas com mais de 60 anos. Na presença de défices cognitivos deste tipo, realizar-se-ia um exame mais fino, por tomografia computa- dorizada (TAC), para confirmar a existência de tais AVC. E para, caso o resultado fosse positivo, iniciar um tratamento preventivo dos factores de risco dos AVC. "Tenho a certeza de que conseguiríamos prevenir 50 por cento dos AVC - e talvez até oitenta por cento", afirma Hachinski. E por via de consequência, proteger mais cedo os doentes com depósitos amilóides (também visíveis nas TAC) e até começar a tratá-los muito mais precocemente contra a própria doença de Alzheimer. "Os resultados obtidos com os novos medicamentos antiamilóide não têm sido muito positivos", diz Hashinski. "Mas, a confirmarem-se os nossos resultados, esses medicamentos poderiam ser utilizados quando existem depósitos amilóides. " Outros dados experimentais em ratos mostram que certos anti-inflamatórios podem retardar o Alzheimer. Hashinski espera poder confirmar que também funcionam no ser humano nos próximos dois anos. E, talvez um dia, travar ou prevenir a doença. "Actualmente, o mais realista é tentar retardá-la e, com a nossa abordagem, podemos começar a fazê-lo já. "
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave humanos doença
Passos Coelho desvaloriza sondagem e espera que portugueses “percebam o que está em jogo”
O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, desvalorizou hoje as sondagens, que “há para todos os gostos”, defendendo que o mais importante é que os portugueses “percebam o que está em jogo” nas legislativas de 5 de Junho. (...)

Passos Coelho desvaloriza sondagem e espera que portugueses “percebam o que está em jogo”
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DATA: 2011-05-14 | Jornal Público
SUMÁRIO: O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, desvalorizou hoje as sondagens, que “há para todos os gostos”, defendendo que o mais importante é que os portugueses “percebam o que está em jogo” nas legislativas de 5 de Junho.
TEXTO: “Esta é a derradeira oportunidade para tirar Portugal deste ciclo de pobreza. É preciso que os portugueses pensem bem e não desperdicem votos. Se desejam mudança, não esqueçam que o PSD é o único partido que pode liderar a mudança”, afirmou o líder social-democrata. Pedro Passos Coelho falava aos jornalistas na Montanha do Pico, na ilha onde iniciou hoje uma visita aos Açores que o levará ainda ao Faial, à Terceira e a São Miguel. Segundo os resultados divulgados ontem de uma sondagem da Intercampus para o PÚBLICO e a TVI, o PS ultrapassa o PSD nas intenções de voto, com 36, 8 por cento, contra 33, 9 por cento para os sociais-democratas. O presidente do PSD defendeu que José Sócrates “precisa de apresentar” um programa eleitoral, defendendo que “o único que apresentou é o mesmo que trouxe Portugal quase à bancarrota”. “José Sócrates devia pensar se ele próprio não deve mudar alguma coisa. O país agradecia”, afirmou. “Uma palavra de estímulo” para os AçoresRelativamente à visita aos Açores e ao facto de incluir passagens por quatro ilhas num único dia, Passos Coelho frisou que é uma tentativa de evitar a habitual concentração das atenções em São Miguel e na Terceira. “Precisamos de pôr o país a crescer e os Açores também. Queremos trazer uma palavra de estímulo”, frisou Passos Coelho, que está acompanhado pela líder regional do partido, Berta Cabral, e por vários dirigentes do PSD-Açores. Pedro Passos Coelho garantiu que, se for eleito primeiro-ministro, o seu executivo “dará o litro para tirar Portugal do pedido de ajuda externa que foi feito”, reafirmando que o PSD pretende “dar ao país uma alternativa ao Governo socialista”. Questionado pelos jornalistas sobre as dificuldades que tem sentido para passar a sua mensagem, o líder social-democrata frisou que “todos cometemos erros”. “Que o diga o PS, com os erros que cometeu em seis anos de governo”, concluiu. Passos Coelho foi de barco do Pico para o Faial, almoçar no famoso café ‘Peter’, seguindo-se uma visita ao Departamento de Oceanografia e Pescas da Universidade dos Açores, um dos mais reputados centros de investigação do mar ao nível mundial.
REFERÊNCIAS:
Movimento desafia cidadãos a fotografar dejectos caninos para acabar com a praga
Um grupo de moradores da freguesia de Belém lançou uma campanha contra os dejectos caninos nas ruas e jardins de Lisboa. (...)

Movimento desafia cidadãos a fotografar dejectos caninos para acabar com a praga
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DATA: 2011-05-17 | Jornal Público
SUMÁRIO: Um grupo de moradores da freguesia de Belém lançou uma campanha contra os dejectos caninos nas ruas e jardins de Lisboa.
TEXTO: "Alguma vez pisou um "presente" num passeio ou num jardim? Teve de submeter-se à agradável tarefa de limpar cocó de cão dos seus sapatos ou dos seus filhos? Gostava de ter uma cidade mais limpa e civilizada?", perguntam os activistas do projecto No Sh!t Report na respectiva páginacriada na rede social Facebook. Para sensibilizar consciências, o designer Guilherme Almeida Ribeiro criou um logótipo que todos os que quiserem poderão imprimir e colocar nos locais assolados pelo problema. "No primeiro dia tencionamos colocar uma única placa com a sinalética em determinado jardim. Depois aumentaremos gradualmente o número de placas até o jardim ficar pejado delas e isso se tornar incomodativo", descreve um dos fundadores do movimento, João Rosa. A ideia passa também por reunir, durante os próximos três meses, o maior número possível de fotos de dejectos caninos, com o objectivo de compor uma tela gigante, a afixar depois na fachada de um edifício da capital. Além da página no Facebook, o movimento criou um site (http://noshitreport. org). "Isto não é uma campanha anticães", frisa João Rosa, que também está ligado a outro movimento cívico, o Plantar Uma árvore. "O objectivo é chamar a atenção para um problema antigo que, em Lisboa, nunca foi resolvido de forma definitiva. E não pode haver um polícia atrás de cada dono de cada cão. " O movimento aceita fotografias de outras cidades, mas pede aos autores que a identifiquem com uma legenda. O vereador da Câmara de Lisboa António Carlos Monteiro, do CDS, já teve o pelouro da Higiene Urbana e concorda: a questão é de difícil resolução. "Nos dois anos em que exerci essas funções, que me lembre os serviços camarários nunca multaram ninguém", sublinha. Segundo o regulamento dos resíduos sólidos de Lisboa, quem não limpar a porcaria arrisca-se a uma coima que oscila entre 48, 5 e 727, 50 euros. "Em 2005, os serviços diziam-me que os fiscais tinham de andar com um polícia municipal atrás para identificarem as pessoas, porque não tinham poderes para o fazer sozinhos. Havia uma certa inoperância. " Outros métodos, como dispensadores de sacos, também não resultaram: o plástico desaparecia, mas as ruas continuavam sujas. Foi por esta altura que o autarca mandou comprar mais 25 motocães, as motorizadas tripuladas com cantoneiros de limpeza e com equipamento para recolher os dejectos caninos. "Hoje em dia quase não se vêem nas ruas", observa António Carlos Monteiro, que ignora o que lhes terá sucedido. O PÚBLICO questionou ontem a Câmara de Lisboa sobre quantos motocães continuam ao serviço. "Ainda existem e funcionam", disse o porta-voz do vereador do Espaço Público, Sá Fernandes. Este autarca, que prometeu em Abril uma grande campanha sobre este problema de saúde pública, congratula-se com o aparecimento do movimento cívico. Quanto à campanha municipal que prometeu, foi adiada até Janeiro, dado o adiamento da contratação de novos cantoneiros devido à austeridade. Segundo a linha telefónica de apoio ao munícipe, a autarquia recorre ainda a uma empresa privada para limpar os dejectos caninos.
REFERÊNCIAS:
Aumento do desemprego é consequência da actual política económica, diz Jerónimo de Sousa
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, afirmou hoje em Sesimbra que o aumento da taxa de desemprego para 12,4 por cento, no primeiro trimestre deste ano, é uma “consequência quase inevitável da actual política económica”. (...)

Aumento do desemprego é consequência da actual política económica, diz Jerónimo de Sousa
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.1
DATA: 2011-05-18 | Jornal Público
SUMÁRIO: O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, afirmou hoje em Sesimbra que o aumento da taxa de desemprego para 12,4 por cento, no primeiro trimestre deste ano, é uma “consequência quase inevitável da actual política económica”.
TEXTO: “Isto vem confirmar aquilo que é a nossa preocupação e a perspectiva que tínhamos da consequência quase inevitável desta política económica: o aumento do desemprego em Portugal, muitas vezes escondido, manipulado por estatísticas”, disse. O dirigente comunista, que falava aos jornalistas durante um encontro com pescadores de Sesimbra, comentava o aumento da taxa de desemprego, que, segundo revelou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE), atingiu os 12, 4 por cento no primeiro trimestre deste ano. No entanto, o Instituto refere também que a taxa de desemprego do primeiro trimestre teria sido de 11, 4 por cento, em vez de 12, 4 por cento, caso tivesse sido mantida a metodologia anterior de recolha de informação. Assim, com a anterior metodologia, a taxa de desemprego teria crescido 0, 3 pontos percentuais face ao último trimestre de 2010, quando a taxa de desemprego se situou nos 11, 1 por cento. “Independentemente de terem alterado os critérios, o ano passado, no período homólogo, [a taxa de desemprego] era de dez vírgulas qualquer coisa e agora é de 12, 4 por cento, ou seja, o desemprego aumentou em Portugal”, acrescentou Jerónimo de Sousa. Na deslocação ao porto de Sesimbra, Jerónimo de Sousa ouviu os lamentos de alguns pescadores desesperados com as restrições ao exercício da actividade no Parque Marinho Luiz Saldanha e à degradação das condições de vida de muitos deles, devido ao novo regime do código contributivo. “Aquilo a que estamos a assistir é a uma situação aberrante: os pescadores são os mais maltratados. Nós continuamos a lutar designadamente em relação à questão do código contributivo”, disse Jerónimo de Sousa. “É impensável que se desconte para a lota sem nenhuma compensação, que se pesque que não se pesque”, disse. Jerónimo de Sousa defendeu também que regulamento do Parque Marinho “devia ser alterado tendo em conta a especificidades de alguns sectores de pesca”.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave desemprego
Os primeiros passos do paraplégico Rob Summers
Rob Summers é um jovem americano de 25 anos que foi atropelado por um carro em 2006, tendo ficado preso a uma cadeira de rodas. Os médicos disseram-lhe que nunca mais andaria. Mas Rob Summers provou o contrário, transformando-se na primeira pessoa paraplégica a conseguir levantar-se e andar. (...)

Os primeiros passos do paraplégico Rob Summers
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.25
DATA: 2011-05-20 | Jornal Público
SUMÁRIO: Rob Summers é um jovem americano de 25 anos que foi atropelado por um carro em 2006, tendo ficado preso a uma cadeira de rodas. Os médicos disseram-lhe que nunca mais andaria. Mas Rob Summers provou o contrário, transformando-se na primeira pessoa paraplégica a conseguir levantar-se e andar.
TEXTO: As pernas de Summers conseguem movimentar-se por causa da estimulação feita por 16 eléctrodos implantados ao fundo das suas costas, por debaixo da pele. Após dois anos de treino intensivo, suspenso numa espécie de arnês colocado por cima de uma passadeira rolante e contando com a ajuda de fisioterapeutas e de neurologistas, o jovem conseguiu finalmente levantar-se sozinho e andar, graças aos impulsos eléctricos que iam sendo enviados para a sua espinha dorsal. Para além de ter recuperado o movimento das pernas, o jovem recuperou a sua função sexual e o controlo da bexiga. “É um sentimento assombroso. Ser capaz de dar um passo é incrível. É uma injecção de optimismo”, descreveu Summers. Graças a esta extraordinária combinação de esforços o sistema neuronal da espinha dorsal de Rob conseguiu ser reactivado. A grande descoberta científica a partir deste caso, segundo o “The Guardian”, é que o cérebro não tem o papel decisivo na locomoção que, até agora, se pensava ter. É antes nas próprias pernas e na espinha dorsal que recai o grande trabalho no esforço de locomoção. “O cérebro não está a controlar tanto o movimento como nós pensávamos”, indicou ao “The Guardian” Susan Harkema, do centro de pesquisas Kentucky sobre a medula espinal, da Universidade de Louisville, e uma das duas neurologistas que acompanhou o tratamento de Rob Summers. A informação sensorial relacionada com o caminhar vem das próprias pernas, indicou a perita. “Isto é um grande avanço. Abre um precedente enorme na melhoria das funções diárias destes indivíduos. . . Mas temos à nossa frente uma longa caminhada”, indicou ainda Susan Harkema. Na verdade, o facto de Summers ter alguma sensibilidade residual e estar em óptima forma física aquando do acidente fizeram dele um excelente candidato para este estudo. Escassas seis semanas antes do acidente, o jovem tinha ajudado a sua equipa de basebol universitário a vencer um importante título nacional e por isso estava em excelentes condições físicas. Os cientistas e os médicos frisam que este avanço poderá simplesmente não ser replicável em todos as pessoas paralisadas da cintura para baixo. Melissa Andrews, do Cambridge Centre for Brain Repair, indicou à BBC que, apesar de este estudo ser “incrível”, as pessoas não deverão dizer que isto é a cura. “Acho que as pessoas precisam de ler isto e dizer que a possibilidade [de uma cura] está aí, mas poderá não chegar amanhã. Isto é o que de mais aproximado temos e a nossa melhor hipótese neste momento”. De qualquer maneira, depois desta conquista médica, mais quatro pessoas estão já em vias de ser sujeitas ao mesmo tratamento. O tratamento de Rob Summers é o culminar de vários anos de muito trabalho e de intensos estudos científicos patrocinados pela Christopher and Dana Reeve Foundation, criada após o actor Christopher Reeve - mais conhecido pelo seu papel em “Super Homem” - ter ficado paraplégico em 1995, em consequência de uma queda de um cavalo. O actor acabou por morrer em Outubro de 2004 e a sua mulher, Dana, morreu pouco depois, em Março de 2006, vítima de cancro do pulmão. Os detalhes deste caso estão explicados na revista médica “The Lancet”.
REFERÊNCIAS:
Um morto e dois feridos após despiste em Monte Gordo
Uma pessoa morreu e três ficaram feridas, duas delas com várias fracturas, em consequência de um despiste de um veículo ligeiro ocorrido ontem à noite em Monte Gordo (Algarve), disse hoje à Lusa fonte da Guarda Nacional Republicana (GNR). (...)

Um morto e dois feridos após despiste em Monte Gordo
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento -0.2
DATA: 2011-05-21 | Jornal Público
SUMÁRIO: Uma pessoa morreu e três ficaram feridas, duas delas com várias fracturas, em consequência de um despiste de um veículo ligeiro ocorrido ontem à noite em Monte Gordo (Algarve), disse hoje à Lusa fonte da Guarda Nacional Republicana (GNR).
TEXTO: Segundo o tenente-coronel Luís Sequeira, o acidente ocorreu cerca das 21h30, na sequência de um despiste de um veículo ligeiro que acabou por colidir com uma “charrete que efectua passeios turísticos”. A fonte revelou que o condutor do veículo ligeiro acabou ser detido, por apresentar uma taxa de alcoolemia superior ao permitido por lei. “As vítimas foram colhidas no passeio, tendo uma senhora, com cerca de 50 anos, ficado gravemente ferida e sido transferida de helicóptero para o hospital de Faro”, disse a mesma fonte. Os outros feridos são o condutor da viatura de tracção animal, um homem que circulava no passeio e o condutor do ligeiro de passageiros. Entretanto, fonte do Hospital de Faro disse à Lusa que a senhora com cerca de 50 anos, “acabou por morrer naquela unidade de saúde, enquanto outros dois feridos, dois homens, continuam internados com múltiplas fracturas”. A fonte da GNR acrescentou que o condutor do veículo ligeiro foi detido e irá comparecer em tribunal na segunda-feira. Notícia substituída às 14h45
REFERÊNCIAS:
Entidades GNR
Estudo conclui que Portugal é um país de gestores e engenheiros
Quase um quarto dos alunos que frequentam o ensino superior em Portugal está a tirar Gestão e cursos na área da Engenharia. Esta é uma das principais conclusões que se pode retirar da Caracterização do sistema de ensino superior 2009/2010, o primeiro grande estudo elaborado pela Agência de Avaliação do Ensino Superior (A3ES) sobre o ensino superior em Portugal, abrangendo os vários sectores e subsectores e tipo de ensino. (...)

Estudo conclui que Portugal é um país de gestores e engenheiros
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-05-22 | Jornal Público
SUMÁRIO: Quase um quarto dos alunos que frequentam o ensino superior em Portugal está a tirar Gestão e cursos na área da Engenharia. Esta é uma das principais conclusões que se pode retirar da Caracterização do sistema de ensino superior 2009/2010, o primeiro grande estudo elaborado pela Agência de Avaliação do Ensino Superior (A3ES) sobre o ensino superior em Portugal, abrangendo os vários sectores e subsectores e tipo de ensino.
TEXTO: De acordo com o estudo, a que o PÚBLICO teve acesso, o número global de estudantes ascende a 402. 727 e a oferta de cursos em funcionamento ultrapassa os quatro mil (4044). A Agência aponta para "uma distorção da oferta que resulta da lentidão de reacção do sistema às mudanças da procura e uma falta de estratégia a médio/longo prazo das instituições". Do total de alunos, mais de três quartos (312. 251) estão a frequentar o ensino público: 192. 641 no universitário, 118. 702 nos politécnicos e 908 no ensino militar e policial. Nas instituições privadas, encontram-se 78. 060 alunos, sendo que a maioria (52. 567) está em universidades e 25. 493 nos politécnicos. Os restantes 12. 416 frequentam o ensino concordatário. O estudo da A3ES concluiu que 2991 dos cursos (74 por cento) estão no ensino público, enquanto que o privado é responsável por 912 (23 por cento) e o concordatário tem 414 (três por cento). Analisando só o sector público, verifica-se que 70 por cento dos cursos estão concentrados no ensino universitário e 28 nos institutos politécnicos. No sector privado, a proporção é de 65 e 35 por cento, respectivamente. Gestão é o que tem mais A área de educação/formação com mais alunos e a segunda com mais cursos é a das Ciências Empresariais, com mais de 59 mil estudantes (15 por cento do total) e 473 cursos (12 por cento). Só em Gestão e Administração estão 34. 635 alunos, o que o torna o curso com mais estudantes em Portugal. No ano 2000, e de acordo com os dados da Direcção-Geral do Ensino Superior, o curso de Gestão ocupava só o sétimo lugar entre os cursos com mais vagas e nem aparecia no top ten dos cursos com mais preferências dos candidatos ao ensino superior. A segunda área com mais estudantes é a da Engenharia, com um total de 57. 778 estudantes (14 por cento). Neste segmento, o curso de metalurgia e metalomecânica é o que abrange mais alunos com quase 19 mil. Mas, de acordo com o levantamento efectuado pela Agência, o segundo curso que mais pessoas abrange é o da formação de professores/formadores na área das Ciências da Educação, com um total de 25. 436 (seis por cento do total). Apesar de ter vindo a perder vagas nos últimos anos, esta área continua a ser a que mais cursos tem em todo o ensino superior, com quase 500 em funcionamento (12 por cento do total). Em terceiro lugar em ambos os rankings surge o curso de Ciências Informáticas com, respectivamente, 22. 623 alunos e 173 cursos. Direito, que no ano 2000 era o segundo curso com mais vagas em Portugal, tem vindo a perder terreno, mas ainda assim aparece no quinto lugar do ranking dos cursos com mais estudantes, com 18. 495 (89 cursos). A comparação entre os subsectores público e privado permite concluir que as áreas de estudo mais pretendidas são as Ciências Empresariais, o Direito e os Serviços Sociais. No ensino universitário, há três áreas que são dominadas claramente pela oferta do subsector público: Agricultura, Silvicultura e Pescas; Ciências Físicas; e Matemática e Estatística. Já no ensino politécnico, "a competição entre os subsectores público e privado é mais clara nas áreas do Direito; da Formação de Professores e Ciências da Educação; e da Saúde", refere a Agência, que concluiu ainda que "há áreas dominadas exlusivamente pela oferta do subsector público: Agricultura, Ciências Físicas, Ciências Veterinárias, Indústrias Transformadoras e Protecção do Ambiente. Analisando a ofertas nas diversas áreas de estudo relativamente ao ensino politécnico e universitário, verifica-se que o segundo "domina a oferta em todas as áreas, excepto a dos Serviços de Transporte". A área da Saúde é aquela onde há uma distribuição mais equitativa entre estes dois tipos de ensino e as áreas das Ciências Físicas e da Matemática são áreas do ensino universitário.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave educação estudo
A ressurreição de Passos
Muito boa gente associou a suposta vitória de Passos Coelho no debate com José Sócrates à confrontação entre um programa com ideias e uma série de ideias incapazes de constituir um programa. Mas desenganem-se os que protestam, com razão, contra o espectáculo da política formal. (...)

A ressurreição de Passos
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-05-24 | Jornal Público
SUMÁRIO: Muito boa gente associou a suposta vitória de Passos Coelho no debate com José Sócrates à confrontação entre um programa com ideias e uma série de ideias incapazes de constituir um programa. Mas desenganem-se os que protestam, com razão, contra o espectáculo da política formal.
TEXTO: Passos ganhou porque foi finalmente capaz de dialogar em pé de igualdade com o seu adversário, sem se remeter à subalternidade que se viu no debate com Paulo Portas ou à condescendência que exibiu no confronto com Jerónimo de Sousa. Se o PSD parece estar a subir nas sondagens não foi por causa da excelência ou convicção do seu programa, mas apenas porque Passos Coelho foi finalmente capaz de se assumir como um líder, de mostrar que é suficientemente resistente para aguentar as pressões e de manter sob pressão um adversário inteligente e experimentado como Sócrates. Diz quem o conhece que o Passos que impôs a primeira derrota (ainda que por pontos, não por KO) a Sócrates em debates na TV é o verdadeiro Passos. Que as suas anteriores prestações hesitantes e até medrosas não lhe revelavam a personalidade nem a firmeza. Mas, a bem dizer, o líder do PSD foi-nos permitindo avaliar a sua têmpera em muitos episódios do último ano. Quando geriu com nervos de aço a crise da aprovação do orçamento, quando anunciou o chumbo do PEC IV a um país e a uma Europa estarrecidos com a escalada dos juros da dívida, ou até quando apresentou ao país o programa mais radicalmente liberal e de direita da história do seu partido. Durante todos estes momentos, porém, o que lhe terá sobrado em coragem faltou-lhe em convicção e em poder de comunicação. No debate com José Sócrates, Passos pôde finalmente combinar essas duas facetas e aparecer junto do eleitorado como um político que, afinal, não é tão mole como se pensava, que teve até o condão de pôr um dos mais temíveis animais políticos da história da democracia em Portugal, José Sócrates, em sentido. Num ápice, essa ressurreição de Passos Coelho parece ter sido capaz de convencer boa parte dos eleitores hesitantes de que o PSD pode, ao menos, merecer o benefício da dúvida. Face a esta revelação, Sócrates deixa de ser aquele que, “ao menos sabe o que quer e para onde vai”. Passos pode agora disputar essa bandeira. A eleição não está ainda decidida, mas, ao contrário do que muitos supuseram, o debate entre Passos e Sócrates pode ter sido o mais decisivo desde o que opôs Guterres a Fernando Nogueira já lá vai década e meia.
REFERÊNCIAS:
Duas em cada cinco crianças vivem em situação de pobreza
Não são apenas as crianças que vivem com rendimentos abaixo do limiar de pobreza que são pobres. São também aquelas cujo bem-estar é afectado por condições de vida "deficientes" - e que, por isso mesmo, se considera que estão "em privação". É com base nesta abordagem que uma equipa de investigadores do Instituto Superior de Economia e Gestão, da Universidade Técnica de Lisboa, conclui que cerca de 40 por cento das crianças portuguesas vivem em "situação de pobreza". (...)

Duas em cada cinco crianças vivem em situação de pobreza
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.136
DATA: 2011-05-30 | Jornal Público
SUMÁRIO: Não são apenas as crianças que vivem com rendimentos abaixo do limiar de pobreza que são pobres. São também aquelas cujo bem-estar é afectado por condições de vida "deficientes" - e que, por isso mesmo, se considera que estão "em privação". É com base nesta abordagem que uma equipa de investigadores do Instituto Superior de Economia e Gestão, da Universidade Técnica de Lisboa, conclui que cerca de 40 por cento das crianças portuguesas vivem em "situação de pobreza".
TEXTO: Um estudo encomendado pelo Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, a que o PÚBLICO teve acesso - e que será apresentado depois de manhã, Dia Mundial da Criança, no ISEG -, mostra que as crianças até aos 17 anos são o grupo mais vulnerável à pobreza, tendo ultrapassado o dos idosos. Diferentes dados estatísticos, relativos ao período que vai de 2004 a 2009, são explorados. Amélia Bastos, Carla Machado e José Passos não se limitaram a contabilizar quantas pessoas se encontram em pobreza monetária - algo que é periodicamente calculado pelo Eurostat, o departamento de estatística da União Europeia. Até porque este é um indicador que consideram ter "fragilidades" já que, dizem, "a pobreza não se confina nem se esgota na escassez de recursos monetários". Analisaram também as condições de vida - através do Inquérito às Condições de Vida e Rendimentos, feito anualmente, e do Inquérito às Despesas das Famílias, levado a cabo de cinco em cinco anos, ambos pelo Instituto Nacional de Estatística. Os dados mostram, por exemplo, que não há nenhuma criança que por razões económicas esteja privada de televisão. Mas que 23 por cento vivem em alojamentos sobrelotados e que cinco por cento estão inseridas num agregado que não faz uma refeição de carne ou peixe (ou equivalente vegetariano) pelo menos de dois em dois dias. E não faz porque não tem dinheiro. Vai piorar?Mas vamos por partes: uma em cada quatro crianças (23 por cento) estava, em 2009, inserida em famílias com rendimentos abaixo do limiar de pobreza; 27 por cento viviam uma situação de privação, tendo em conta 12 indicadores (ver entrevista). E mais de uma em cada dez (11, 2 por cento) acumulava a forma mais gravosa de pobreza - estava em privação e, ao mesmo tempo, os seus agregados dispunham de rendimentos abaixo do limiar de pobreza. Olhando para trás a evolução está longe de ser brilhante: em 2004, havia quase tantas crianças em situação de pobreza grave como em 2009 (a percentagem era de 11, 9 por cento); e o número de miúdos que atingido por algum tipo de pobreza (monetária, privação ou ambas) era apenas 1, 2 pontos percentuais inferior. E o futuro? "O momento presente deixa-nos algumas interrogações adicionais. Os recentes cortes nos apoios sociais não permitem antever um futuro promissor para estas crianças. . . ", são as últimas palavras deixadas num estudo que alerta ainda para o facto da pobreza infantil ter "uma gravidade acrescida relativamente aos restantes estratos da população", uma vez que as suas consequências se fazem sentir "no curto e no médio e longo prazos" do país. No curto, "por via das privações diárias a que as crianças pobres estão sujeitas", no médio e longo prazo "através do grau de escolaridade/qualificação profissional, da inserção no mercado de trabalho, da capacidade de participação e intervenção social" que terão. Para já, revela-se, e olhando exclusivamente para a pobreza monetária, apenas uma em cada três não esteve em situação de pobreza pelo menos um ano, no período de 2005 a 2007. Os mais penalizadosHá grupos de crianças para quem os últimos anos foram particularmente pesados. Por exemplo: em 2004, 39, 7 por cento das que estavam inseridas em agregados onde ninguém trabalhava encontravam-se simultaneamente em privação e pobreza monetária; em 2009 a percentagem subiu para 45, 3 por cento. O facto de haver emprego na família não é, contudo, garantia de bem-estar. "Cerca de 35 por cento das crianças incluídas em famílias onde pelo menos um elemento está a trabalhar estão ora em pobreza monetária ora em privação. " Os baixos salários explicarão. Tal como a precariedade, diz Amélia Bastos, coordenadora do estudo.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave carne social criança estudo pobreza vegetariano infantil