Suspeito de triplo homicídio em Aljustrel foi preso
A Polícia Judiciária (PJ ) identificou o presumível autor do homicídio simultâneo de dois homens e de uma mulher, ocorrido em Dezembro de 2010, num sítio ermo do concelho de Aljustrel, que se encontra preso em Espanha, informou hoje em comunicado a corporação. As vítimas, que eram imigrantes búlgaros, foram atraídas ao local para a realização de um negócio de compra de cobre e emboscadas a tiro quando ali chegaram. (...)

Suspeito de triplo homicídio em Aljustrel foi preso
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 9 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-10-18 | Jornal Público
SUMÁRIO: A Polícia Judiciária (PJ ) identificou o presumível autor do homicídio simultâneo de dois homens e de uma mulher, ocorrido em Dezembro de 2010, num sítio ermo do concelho de Aljustrel, que se encontra preso em Espanha, informou hoje em comunicado a corporação. As vítimas, que eram imigrantes búlgaros, foram atraídas ao local para a realização de um negócio de compra de cobre e emboscadas a tiro quando ali chegaram.
TEXTO: A PJ informa que o homem de 28 anos encontra-se preso à ordem dos juízos de instrução criminal da Audiência Nacional, em Madrid, a fim de ser extraditado para Portugal. Foi detido no passado dia 10 de Outubro, em Sevilha, Espanha, com base num Mandado de Detenção Europeu, depois de ter sido identificado pela PJ. O crime estava a ser investigado pela brigada de homicídios da Directoria do Sul da PJ. As vítimas eram dois homens, que aparentavam ter entre os 40 e os 50 anos, e uma mulher, de 38 anos, cujos cadáveres foram encontrados no dia 18 de Dezembro, num monte alentejano abandonado, nos arredores de Aljustrel. As vítimas eram imigrantes búlgaros, residiam na Quinta do Conde, em Sesimbra, e deslocaram-se de Palmela até ao isolado local alentejano, para consumarem a aquisição de fio de cobre, alegadamente roubado, levando consigo dez mil euros, que desapareceram. No local foram encontrados cartuchos de caçadeira e rastos dos pneus da viatura usada pelos homicidas. A descoberta dos cadáveres foi feita por um agricultor de Rio de Moinhos. Na Quinta do Conde existe uma comunidade de perto de três centenas de imigrantes búlgaros. Uma rede nacional de furto de metal estará a actuar por todo o país, com especial incidência na zona sul. A companhia eléctrica nacional EDP “está a ser lesada em milhões de euros” e o número de participações à GNR, disse, na altura, ao PÚBLICO fonte da direcção da empresa, “são às centenas”. Os protagonistas desta acção ainda não são conhecidos, mas, para consumar um furto desta natureza são necessários técnicos e alguma perícia, para que o acto não tenha como desfecho a morte. Na serra de Tavira foi também roubada uma linha de média tensão (15 mil voltes) cerca de cinco quilómetros de linhas. Os transformadores eléctricos, equipamento colocado nos postes, são outras peças muito procuradas. O dispositivo pesa entre 500 a 800 quilos, encontra-se cheio de cobre, coberto por óleo, mas quando cai no chão, fica o cobre logo à vista. No Alentejo, a EDP perdeu já cerca de meia centena de transformadores. O preço deste metal ronda os seis euros o quilo. No Norte, no início de Dezembro, um homem morreu electrocutado quando roubava fio de cobre, em Barcelos.
REFERÊNCIAS:
Entidades GNR PJ
Estátua da Liberdade faz 125 anos
A Estátua da Liberdade, ao largo de Manhattan, cumpre hoje 125 anos. Durante décadas deu as boas-vindas os imigrantes que chegavam de barco às terras do Tio Sam. “Dêem-me os cansados, os pobres, as massas amontoadas que anseiam por respirar em liberdade” é a mensagem inscrita na base da estátua, inaugurada nos idos de Outubro de 1886. (...)

Estátua da Liberdade faz 125 anos
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 9 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-10-28 | Jornal Público
SUMÁRIO: A Estátua da Liberdade, ao largo de Manhattan, cumpre hoje 125 anos. Durante décadas deu as boas-vindas os imigrantes que chegavam de barco às terras do Tio Sam. “Dêem-me os cansados, os pobres, as massas amontoadas que anseiam por respirar em liberdade” é a mensagem inscrita na base da estátua, inaugurada nos idos de Outubro de 1886.
TEXTO: A Estátua da Liberdade foi um projecto difícil de concretizar. Era suposto ter ficado pronta em 1876, um século depois da Declaração de Independência dos EUA, mas acabou por só ser erguida uma década depois disso, no dia 28 de Outubro de 1886. Hoje, exactamente 125 anos depois, a Estátua da Liberdade está em festa. As comemorações vão durar 12 horas e incluirão uma cerimónia de nacionalização de estrangeiros aos pés daquela dama icónica da paisagem norte-americana e que simboliza a deusa romana Libertas. Isto numa década em que os EUA têm apertado o cerco à imigração ilegal. Estima-se que a deportação de um imigrante ilegal - e os EUA terão milhões de pessoas nestas circunstâncias - possa custar à Adminstração norte-americana 23 mil dólares (16 mil euros), escreve o “The New York Post”. Independentemente das circunstâncias actuais, esta noite haverá fogo de artifício e homenagens à estatua que representa o direito universal à liberdade e que tem numa mão uma tocha (um farol de liberdade) e na outra uma tábua com a data da independência norte-americana: 4 de Julho de 1776. Depois dos festejos, a Estátua da Liberdade fecha ao público já amanhã para obras de manutenção, escreve o “El País”. Durante décadas foi possível aceder à coroa da estátua, que tem das melhores vistas de Manhattan, mas após os ataques de 11 de Setembro de 2001 esse miradouro foi fechado, tendo apenas reaberto ao público em 2009. Estão igualmente previstos vários eventos musicais e poéticos de celebração da amizade com França, país de onde partiu a ideia de se construir este monumento de estilo neoclássico de celebração à luta pela independência americana, uma vez que o país do slogan revolucionário Liberté, Egalité, Fraternité ajudou os rebeldes americanos a conquistar a sua liberdade. Um processo difícilMas o processo de instalação da Estátua da Liberdade na Liberty Island - bem perto do sul da ilha de Manhatan - foi tudo menos fácil. A ideia da construção da estátua terá partido de um comentário feito pelo professor francês Edouard René de Laboulaye que em 1865 terá dito: “Se se construísse um monumento nos Estados Unidos em memória da sua independência, creio que o natural seria construir algo que unisse os esforços dos dois países”. O escultor Frédéric Bartholdi terá ouvido este comentário e levou a ideia a sério. No início de 1871 viajou até aos EUA para tentar encontrar aliados para o projecto, que deveria ficar concluído a tempo do primeiro centenário da independência. O que ficou acordado foi o seguinte: os americanos ficariam responsáveis pela construção da base da estátua e os franceses pela construção da estátua propriamente dita. Mas o tempo foi passando e de ambos os lados do Atlântico a tarefa de financiamento do projecto foi-se revelando difícil. Até que o Joseph Pulitzer - editor de jornais de então e cujo nome é anualmente celebrado na entrega dos Prémios Pulitzer - lançou, em 1884, uma campanha nos seus jornais apelando ao financiamento do projecto. O repto foi ouvido. Passado menos de um ano conseguiu-se o dinheiro que faltava. Por essa altura, em França, Frédéric Bartholdi contava com a ajuda de Alexandre Gustave-Eiffel, criador da Torre Eiffel, para conceber o esqueleto da Estátua da Liberdade, de forma a que pudesse ser uma estrutura desmontável mas sólida. Desmontada em 350 peças, com um puzzle, para ser mais fácil de transportar, a Estátua da Liberdade ganhou forma no porto de Nova Iorque e no dia 28 de Outubro de 1886 os nova-iorquinos deram as boas-vindas a um dos seus símbolos mais icónicos.
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA
PS exige números que provem que consulados a fechar têm mais custos que receitas
O deputado socialista pela emigração desafiou hoje o Governo a demonstrar que os custos de funcionamento dos postos consulares que quer fechar são superiores às receitas geradas por estes serviços, acusando o executivo de "manipulação" dos dados. (...)

PS exige números que provem que consulados a fechar têm mais custos que receitas
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 9 | Sentimento 0.5
DATA: 2011-12-17 | Jornal Público
SUMÁRIO: O deputado socialista pela emigração desafiou hoje o Governo a demonstrar que os custos de funcionamento dos postos consulares que quer fechar são superiores às receitas geradas por estes serviços, acusando o executivo de "manipulação" dos dados.
TEXTO: "O governo está a mentir relativamente aos custos que diz que os postos consulares que pretende fechar têm e caberá ao Governo demonstrar, de forma transparente e sem manipular os dados, que os custos de funcionamento são superiores às receitas obtidas através dos actos consulares", disse Paulo Pisco. Em declarações à agência Lusa no final de uma deslocação à Alemanha, onde participou numa manifestação de protesto contra o anunciado encerramento do vice-consulado de Portugal em Osnabrück, Paulo Pisco considerou que basta ver os actos consulares dos postos em causa "para se perceber claramente" que os custos de funcionamento "poderão ficar mesmo muito abaixo" das receitas. O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, anunciou o encerramento de quatro vice-consulados, um escritório consular na Alemanha (Frankfurt e Osnabrück) e em França (Clermont-Ferrant, Nantes e Lille). Decidido foi ainda o encerramento da embaixada de Portugal em Andorra e da respectiva secção consular. O ministro anunciou ainda o fecho de sete embaixadas com o objectivo de obter uma poupança global de 12 milhões de euros em 2012. Paulo Pisco defende que o executivo não pode incluir nesta contabilidade os custos com os funcionários do quadro do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE), pois esses irão manter-se mesmo com os postos encerrados. Mais de 170 mil emigrantes e luso-descendentes serão prejudicados pelo encerramento dos seis postos, segundo as contas de Paulo Pisco, que alertou ainda para o facto de o Estado correr o risco de "perder cidadãos". "Tanto Frankfurt como Osnabrück fazem anualmente 200 acentos de nascimento. Tive oportunidade de falar com muitos portugueses que me deram conta das muitas dificuldades em os portugueses inscreverem os seus filhos e, na Alemanha, obtém-se a nacionalidade automaticamente desde que os pais vivam no país há mais de oito anos", disse. "Há aqui um risco grande de haver muitos filhos de portugueses que optem apenas pela nacionalidade alemã uma vez que as distâncias que terão que percorrer [para inscrever os filhos] poderão ser muito grandes e podem desincentivar as pessoas de obterem a nacionalidade portuguesa" alertou. Paulo Pisco considera que o Governo tem que estar "bem consciente" do risco de o Estado português "perder cidadãos" ao eliminar um serviço de proximidade com os emigrantes. O parlamentar socialista, que durante a visita à Alemanha manteve encontros com os vice-cônsules dos dois postos e com membros da comunidade portuguesa, disse que no regresso a Lisboa irá pedir esclarecimentos adicionais ao governo sobre os custos e das receitas dos postos a encerrar.
REFERÊNCIAS:
Entidades MNE
Seguro “chocado” com afirmações de Passos Coelho sobre docentes desempregados
O secretário-geral do PS, António José Seguro, mostrou-se hoje “profundamente chocado” com afirmações do primeiro-ministro no sentido de os professores desempregados emigrarem. (...)

Seguro “chocado” com afirmações de Passos Coelho sobre docentes desempregados
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 9 | Sentimento -0.7
DATA: 2011-12-18 | Jornal Público
SUMÁRIO: O secretário-geral do PS, António José Seguro, mostrou-se hoje “profundamente chocado” com afirmações do primeiro-ministro no sentido de os professores desempregados emigrarem.
TEXTO: “Significa que é um primeiro-ministro que está demissionário, que está passivo e de braços caídos”, disse o líder socialista aos jornalistas em Maiorca, concelho da Figueira da Foz, onde participou num almoço de Natal com militantes. António José Seguro frisou que “já não é a primeira vez que o Governo diz que a solução para os desempregados em Portugal é emigrar”. Primeiro, “foi um secretário de Estado que o disse”, recordou numa alusão ao secretário de Estado da Juventude, que também sugeriu aos jovens desempregados para procurarem trabalho no estrangeiro. “Estamos a falar de professores, jovens nos quais o Estado investiu bastante na sua qualificação. Gente qualificada, com inteligência, que está disponível para dar o seu melhor ao país”, acrescentou.
REFERÊNCIAS:
Cidades Figueira da Foz
PSD repudia palavras de Alegre e defende primeiro-ministro
O líder parlamentar do PSD manifestou hoje repúdio pelas palavras do socialista Manuel Alegre segundo as quais o Governo sugeriu a emigração como nunca se viu no salazarismo e pode perder as condições para continuar em funções. (...)

PSD repudia palavras de Alegre e defende primeiro-ministro
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 9 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-12-21 | Jornal Público
SUMÁRIO: O líder parlamentar do PSD manifestou hoje repúdio pelas palavras do socialista Manuel Alegre segundo as quais o Governo sugeriu a emigração como nunca se viu no salazarismo e pode perder as condições para continuar em funções.
TEXTO: Falando aos jornalistas, no Parlamento, Luís Montenegro considerou que “há uma completa desproporcionalidade” entre o que disse Manuel Alegre e as declarações feitas pelo primeiro-ministro sobre emigração que, defendeu, “tem falado ao país numa base de verdade”. O líder parlamentar do PSD alegou ainda que algumas declarações do primeiro-ministro feitas em entrevistas “foram descontextualizadas e foram interpretadas com um sentido contrário”, acrescentando: “Portanto, nada pode servir aqui de justificação para uma afirmação da gravidade como aquela que foi proferida por Manuel Alegre”. Numa declaração à Antena 1, na sequência de uma entrevista do primeiro-ministro ao Correio da Manhã, Manuel Alegre acusou o Governo de estar a fazer um discurso sobre emigração “nunca visto” e de não estar “à altura da sua responsabilidade histórica”, concluindo: “Se continua por aqui, temos um problema muito sério, este Governo não pode continuar à frente dos destinos de Portugal”. Manuel Alegre disse que “nem mesmo nos piores momentos do salazarismo, quando havia vagas de emigração de milhares e milhares de portugueses, se ouviu um único governante dizer que os portugueses se deviam ir embora”. Luís Montenegro quis reagir a estas palavras de Manuel Alegre, para as “lamentar e repudiar”, afirmando que “revelam um desrespeito grande pelos portugueses, pela vontade política expressa livremente em eleições por parte do povo português” e que, “para quem se apresenta ao país sempre com grande respeito pelos valores democráticos”, são “de uma gravidade extrema”. O líder da bancada social-democrata referiu-se ao antigo candidato presidencial como “cúmplice de toda a governação do PS” que levou o país a “uma situação de emergência” à qual o actual Governo PSD/CDS-PP procura agora “acudir”, tendo sido “eleito” com esse propósito. “São declarações como esta que tentam desmotivar os portugueses. Não o fazem relativamente a esta maioria parlamentar e ao Governo, seguramente. Nós continuaremos empenhados em, com verdade, com serenidade, não escondendo dos portugueses a dimensão dos desafios que temos pela frente, podermos reerguer Portugal”, completou. No domingo, o Correio da Manhã divulgou parte de uma entrevista com o primeiro-ministro em que este apontou a emigração como uma opção para os professores sem colocação em Portugal: “Angola, mas não só Angola, o Brasil também tem uma grande necessidade ao nível do ensino básico e secundário de mão-de-obra qualificada e de professores. Nós vemos que há muitos professores em Portugal que não têm, nesta altura, ocupação. E o próprio sistema privado não consegue ter oferta para todos”. Nesta entrevista, Passos Coelho referiu que o país está “com uma demografia decrescente, como todos sabem, e portanto nos próximos anos haverá muita gente em Portugal que, das duas uma: ou consegue nessa área fazer formação e estar disponível para outras áreas ou, querendo manter-se sobretudo como professores, podem olhar para todo o mercado da língua portuguesa e encontrar aí uma alternativa”.
REFERÊNCIAS:
Seguro acusa primeiro-ministro de não acreditar em Portugal
O secretário-geral do PS, António José Seguro, afirmou hoje que um primeiro-ministro que aconselha jovens e professores a emigrar é um chefe de Governo que não acredita no seu país e que está de braços caídos. (...)

Seguro acusa primeiro-ministro de não acreditar em Portugal
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 9 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-12-22 | Jornal Público
SUMÁRIO: O secretário-geral do PS, António José Seguro, afirmou hoje que um primeiro-ministro que aconselha jovens e professores a emigrar é um chefe de Governo que não acredita no seu país e que está de braços caídos.
TEXTO: António José Seguro falava no início do jantar de Natal do Grupo Parlamentar do PS, depois de uma breve intervenção do líder da bancada socialista, Carlos Zorrinho. Seguro começou por elogiar a “lealdade” e “dedicação” de Carlos Zorrinho como líder parlamentar do PS e deixou depois o recado aos deputados de que “conta com todos” no papel de oposição ao Governo. No seu discurso, marcado por sucessivas críticas ao Governo, o secretário-geral do PS lamentou que a ideia de incentivar jovens e professores à emigração “esteja a ser assumida ao mais alto nível” no executivo PSD/CDS, numa alusão a recentes declarações de Pedro Passos Coelho. “Não se trata de um episódio acidental. Um primeiro-ministro de um país aconselha uma parte dos seus profissionais mais qualificados - os professores - a emigrar e a encontrarem oportunidades fora de Portugal, é um primeiro-ministro que não acredita no seu país, é um primeiro-ministro que está de braços caídos, que desistiu de lutar. E o mais interessante de tudo isto é que depois, na ânsia de teorizar sobre o assunto, veio o PSD propor a criação de uma agência para regular essa emigração”, apontou Seguro. Segundo o secretário-geral do PS, “a situação é grave, porque se está a falar da vida de jovens e de professores”. “Estamos a falar da dignidade das pessoas - e o que se exige de um Governo é que encontre políticas activas de emprego, apostando no crescimento económico”, insistiu o líder dos socialistas. Na sua intervenção, António José Seguro voltou a criticar a ausência de medidas do Governo para proteger o investimento estrangeiro já contratualizado pelo anterior executivo para Portugal (caso da fábrica de baterias da Nissan) e a ideia de considerar que a questão dos 700 mil desempregados se resolve com o tempo. Seguro referiu-se ainda à reunião do Conselho de Ministros informal, domingo, no Forte de São Julião da Barra, “em que apenas houve umas breves palavras tímidas [do ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas] sobre emprego e crescimento económico, mas nenhuma medida”.
REFERÊNCIAS:
Portugueses são um terço dos desempregados no Luxemburgo
Desemprego entre emigrantes é "significativo", admite secretário de Estado. Só no Luxemburgo há mais de quatro mil portugueses sem trabalho. (...)

Portugueses são um terço dos desempregados no Luxemburgo
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 9 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-12-28 | Jornal Público
SUMÁRIO: Desemprego entre emigrantes é "significativo", admite secretário de Estado. Só no Luxemburgo há mais de quatro mil portugueses sem trabalho.
TEXTO: Do número anual de portugueses que emigram para o Luxemburgo, quase dois terços acabam por regressar a Portugal. Maioritariamente sem formação, a população portuguesa neste país representa já cerca de um terço do total dos desempregados. Um fenómeno que é extensível a outros dos principais destinos actuais da emigração portuguesa e que está a preocupar o Governo. De acordo com o secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, o desemprego entre os portugueses a viver no estrangeiro "é significativo" não apenas no Luxemburgo, mas também em países como o Reino Unido e Andorra. Ainda assim, avança o Conselho Nacional de Estrangeiros no Luxemburgo, a tendência é para que o fluxo de emigrantes nacionais que procuram aquele país continue a aumentar. O mesmo se passa em países como o Brasil e França, onde há mais oportunidades de emprego. Em 2010, a taxa de desemprego no Luxemburgo rondava os 6, 8%, com cerca de 12. 600 pessoas fora do mercado de trabalho. Destas, 4267 eram portugueses que tinham deixado o país em busca de emprego além-fronteiras. Segundo Rogério Dias de Oliveira, do Conselho Nacional de Estrangeiros, nessa altura estariam a chegar, por ano, mais de seis mil emigrantes portugueses ao Luxemburgo, um número que terá aumentado em 2011. Apesar de a tendência ser para a procura de empregos menos qualificados, tem-se verificado "uma maior procura de empregos por portugueses com diplomas no Luxemburgo", avança o conselheiro. Uma tarefa que, prevê Rogério Dias de Oliveira, "pode não ser fácil". E se o desemprego é significativo para a comunidade portuguesa no país, as consequências já se fazem notar. Na ceia de Natal deste ano organizada pela Cáritas local, contavam-se, entre cerca de mil sem-abrigo, mais de 140 portugueses. Também na Suíça se prevê um agravamento da situação, diz Manuel Beja, conselheiro das comunidades portuguesas no país. No final de Novembro, seriam 10. 500 os portugueses no desemprego, o que, segundo o conselheiro, mostra que as dificuldades sobretudo de "trabalhadores com contratos temporários já se fazem sentir", em particular em áreas como a construção e a hotelaria. Menos dificultada será a procura de emprego por diplomados no Brasil, um destino cada vez mais procurado por portugueses qualificados em busca de oportunidades que já não encontram no seu país de origem. Segundo António de Almeida e Silva, conselheiro das comunidades portuguesas no país, trata-se de um "novo fenómeno da emigração" portuguesa, especialmente para cidades como São Paulo e o Rio de Janeiro, onde há já um "número bastante razoável de portugueses jovens e qualificados", empregados ou a "aguardar colocação". O conselheiro salienta a "facilidade" que há em encontrar trabalho para estes jovens num país que não está longe de uma situação de pleno emprego. Além do Brasil e de destinos mais tradicionais como França e Suíça, diz o secretário de Estado das Comunidades, é também para Angola que agora se dirige o maior número de portugueses que emigram em busca de melhores condições de vida. José Cesário estima em 100 a 120 mil os portugueses que emigraram este ano, mas o número, admite, "pode ser muito superior". Adeus, Portugal: 100 mil saíram este ano
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave comunidade desemprego
Miguel Relvas elogia "juventude bem preparada" que emigra
O ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, defendeu hoje que Portugal deve “olhar para outros mundos” e menos para a Europa e valorizou a existência de uma nova emigração protagonizada por uma “juventude bem preparada”. (...)

Miguel Relvas elogia "juventude bem preparada" que emigra
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 9 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-01-08 | Jornal Público
SUMÁRIO: O ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, defendeu hoje que Portugal deve “olhar para outros mundos” e menos para a Europa e valorizou a existência de uma nova emigração protagonizada por uma “juventude bem preparada”.
TEXTO: “Se nós olharmos para a nossa história, sabemos que sempre que nos encostaram ao oceano foram os momentos de maior glória da nossa história”, disse Miguel Relvas. Na sua opinião, “a verdade é que nos últimos 20 anos estivemos demasiado preocupados com a Europa”. Ressalvando que os portugueses “não devem deixar de olhar para a Europa”, o ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares disse que “Portugal é forte quando olha para o mundo”, acrescentando que “a vocação do Atlântico Sul é a vocação da nossa história”. Para o governante, que falava nos Paços do Concelho de Penela, vive-se “um tempo de incerteza em Portugal como em toda a Europa” e o país “precisa necessariamente de exportar e precisa de encontrar novos mercados”. Importa, no entanto, que esses mercados não sejam “os que vivem hoje no mesmo mar de incertezas em que nós nos encontramos”, referindo que a situação de Espanha deve preocupar Portugal. Miguel Relvas recordou a sua recente viagem a Moçambique e disse ter apreciado em Maputo, em contacto com jovens licenciados portugueses que trabalham no país, a sua maneira de “ver o mundo com outros olhos” e a sua “capacidade de se adaptarem” a novas realidades. “Temos uma adaptabilidade de tal forma que nos permite estarmos nas Américas, na Ásia ou nas Áfricas como estamos no nosso continente ou no nosso país”, afirmou. “Está na hora e na altura de sabermos aproveitar essa condição natural” dos portugueses, pois “foi também por dificuldades que vivemos à época que nós fomos à vida, à procura de outros mundos e de outros mercados”, no século XV, disse. Ao conversar com jovens portugueses, em Maputo, “tive grande orgulho naquilo que vi e ouvi”, perante um “outro tipo de emigração”, diferente da dos anos 60, com destino à Europa. “Esta é uma emigração muito bem preparada. Nós investimos significativamente nos últimos 20 anos numa geração e hoje não lhes damos aquilo de que eles precisam, que é o emprego”, referiu. Em Moçambique, com aqueles jovens, Miguel Relvas disse ter ficado “com a sensação de que pátria deles é o momento onde estão, a circunstância em que estão”. O ministro visitou o concelho de Penela, ao abrigo de um programa que incluiu visitas ao Centro de Estudos de História Local e Regional Salvador Dias Arnaut, ao SmARTES – Casa das Indústrias Criativas e ao Penela Presépio, uma iniciativa que tira partido das condições naturais e patrimoniais desta vila muralhada cuja fundação é anterior à da nacionalidade.
REFERÊNCIAS:
Cidades Maputo
BE lança em Aveiro campanha de "solidariedade" a favor da família Cavaco Silva
O Bloco de Esquerda lança hoje em Aveiro uma campanha nacional de “solidariedade” com a família Cavaco Silva para evitar que “o presidente da República tenha de emigrar fugindo, assim, do pais que ajudou a afundar”. (...)

BE lança em Aveiro campanha de "solidariedade" a favor da família Cavaco Silva
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 9 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-01-24 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Bloco de Esquerda lança hoje em Aveiro uma campanha nacional de “solidariedade” com a família Cavaco Silva para evitar que “o presidente da República tenha de emigrar fugindo, assim, do pais que ajudou a afundar”.
TEXTO: Em declarações à Lusa, Joaquim Dias, do BE distrital de Aveiro, referiu que será disponibilizado um número de telefone e uma morada “para que os portugueses saibam para onde mandar os seus donativos” que no final serão entregues no Palácio de Belém. “Infelizmente, os donativos não vão poder ser deduzidos no IRS porque a família Cavaco Silva tem rendimentos mensais elevadíssimos, mas esperamos o contributo de todos os portugueses”, ironizou. Joaquim Dias considerou que as declarações do presidente da República sobre o valor das suas pensões são “no mínimo ofensivas para milhares de portugueses, que recebem pensões de 200 euros ou pouco mais”. Nesta campanha, que hoje às 15:00 será apresentada em conferência de imprensa, o BE apela “à solidariedade de todas e todos os portugueses para que se evite que quem vive acima das nossas possibilidades tenha de emigrar”. na sexta-feira, o Presidente da República, Cavaco Silva, disse que aquilo que vai receber como reformas “quase de certeza que não chega para pagar” as suas despesas, valendo-lhe as poupanças que fez, com a mulher, ao longo da vida. Entretanto, na segunda-feira, o Presidente da República esclareceu à Agência Lusa que, com as declarações que proferiu sobre as suas pensões, apenas quis ilustrar que acompanha a situação dos portugueses que atravessam dificuldades, não tendo sido seu propósito eximir-se dos sacrifícios.
REFERÊNCIAS:
Partidos BE
Sarkozy supera pela primeira vez Hollande nas sondagens
Era a boa nova que os seus apoiantes esperavam há meses: pela primeira vez desde o início da pré-campanha para as presidenciais de Abril, o Presidente francês, Nicolas Sarkozy, surge à frente do candidato socialista François Hollande na preferência dos eleitores – um desempenho que consegue depois de atacar a União Europeia e defender limites mais rígidos à imigração. (...)

Sarkozy supera pela primeira vez Hollande nas sondagens
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 9 | Sentimento 0.25
DATA: 2012-03-13 | Jornal Público
SUMÁRIO: Era a boa nova que os seus apoiantes esperavam há meses: pela primeira vez desde o início da pré-campanha para as presidenciais de Abril, o Presidente francês, Nicolas Sarkozy, surge à frente do candidato socialista François Hollande na preferência dos eleitores – um desempenho que consegue depois de atacar a União Europeia e defender limites mais rígidos à imigração.
TEXTO: A sondagem do instituto Ifop/Fiducial para vários meios de comunicação social atribuiu a Sarkozy – que ainda há semanas era descrito como o Presidente mais impopular da V República francesa – 28, 5 por cento das preferências, 1, 5 pontos percentuais acima do principal rival de esquerda. A vantagem do líder da UMP (União para o Movimento Popular) limita-se a uma primeira volta: na segunda ronda, com apenas dois candidatos, Hollande arrecadaria 54, 5 por cento dos votos, contra 45, 5 por cento atribuídos ao Presidente. Ainda assim, os resultados não deixam de ser uma boa notícia para Sarkozy que, durante meses surgia invariavelmente atrás de Hollande e chegou a ter o segundo lugar ameaçado por Marine Le Pen, a líder da Frente Nacional. Foi precisamente depois de entrar no terreno da extrema-direita que a sorte do Presidente francês começou a mudar. Entrado tarde na corrida – só no mês passado oficializou a recandidatura –, Sarkozy aproveitou a última semana para divulgar um conjunto de medidas polémicas, como a criação de um imposto para os lucros dos grandes grupos económicos ou a redução, para metade, das autorizações de residência atribuídas anualmente a estrangeiros. Admitiu igualmente retirar a França do espaço Schengen se o acordo de livre circulação europeia não for revisto no sentido de endurecer o combate à imigração ilegal. Ainda no domínio europeu, defendeu a introdução de medidas de protecção da indústria comunitária, mesmo que para tal seja necessário recuperar algumas barreiras à importação. As proposta foram denunciadas pelos socialistas – que as apelidou de populistas – e pela extrema-direita, que acusou Sarkozy de aproveitamento eleitoral. A reviravolta de Sarkozy poderia ainda ser maior caso Le Pen não tivesse conseguido reunir os 500 apoios de eleitos necessários a uma candidatura ao Eliseu. A líder do partido de extrema-direita anunciou nesta terça-feira que atingiu essa fasquia, o que deverá privar o líder da UMP de boa parte dos 16 por cento dos votos que são atribuídos a Le Pen numa primeira volta.
REFERÊNCIAS:
Partidos LIVRE