Chineses têm até final de Junho para pagar pela EDP
A segunda tranche relativa à compra de 21,35% da EDP, que acresce aos 600 milhões de euros que serão pagos até ao final do ano, tem de ser entregue ao Estado até 30 de Junho. (...)

Chineses têm até final de Junho para pagar pela EDP
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 9 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-12-27 | Jornal Público
SUMÁRIO: A segunda tranche relativa à compra de 21,35% da EDP, que acresce aos 600 milhões de euros que serão pagos até ao final do ano, tem de ser entregue ao Estado até 30 de Junho.
TEXTO: Este é o prazo estabelecido pela resolução do Conselho de Ministros que determina a escolha da China Three Gorges como vencedora do concurso para a privatização da EDP, e que foi hoje publicada em Diário da República. O valor a pagar até ao final de Junho pela empresa chinesa será de cerca de dois mil milhões de euros, tendo em conta que até ao final de 2011 a Three Gorges tem de avançar com uma primeira tranche de 600 milhões, no âmbito do contrato promessa de compra e venda. No total, a oferta chinesa pela participação na eléctrica portuguesa ascendeu a 2, 69 mil milhões de euros, sendo superior às restantes propostas em cima da mesa. A resolução hoje publicada, que tinha sido aprovada em Conselho de Ministros na última quinta-feira, dia em que foi conhecido o vencedor do concurso, lembra também que todas as informações relativas a esta oitava fase de reprivatização da EDP serão colocadas à disposição do Tribunal de Contas e da CMVM.
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Palavras-chave tribunal
Mexia mantém-se na EDP e chineses entram no conselho de supervisão
A assembleia-geral da EDP, que foi convocada esta noite para dia 20 de Fevereiro, vai manter António Mexia na frente da eléctrica e admite quatro representantes da China Three Gorges no conselho geral e de supervisão. (...)

Mexia mantém-se na EDP e chineses entram no conselho de supervisão
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 9 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-01-07 | Jornal Público
SUMÁRIO: A assembleia-geral da EDP, que foi convocada esta noite para dia 20 de Fevereiro, vai manter António Mexia na frente da eléctrica e admite quatro representantes da China Three Gorges no conselho geral e de supervisão.
TEXTO: Na equipa proposta para a administração da EDP, mudam apenas dois nomes, incluindo a presidente da EDP Renováveis, Ana Maria Fernandes, e também Cruz Morais. No lugar destes dois administradores, entram agora João Marques da Cruz, que estava à frente da EDP Ásia, e ainda Miguel Stilwell de Andrade, que era administrador da EDP Distribuição. Quanto a Ana Maria Fernandes, irá ser proposta como directora-presidente da EDP Brasil, no âmbito dos accionistas desta última empresa, na qual a eléctrica portuguesa é o maior accionista. Para o lugar da gestora deverá entrar por seu turno Manso Neto, que acumula com um lugar na administração da própria EDP. O novo presidente executivo da EDP Renováveis irá ter uma posição próxima da China Three Gorges, uma vez que esta área é fundamental na estratégia dos chineses ao comprarem os 21, 35% do Estado da empresa. Da mesma forma, no dia 20 de Fevereiro irão também a votos alterações ao conselho geral e de supervisão da EDP, que representa os principais accionistas e no qual não se sentam apenas os concorrentes da eléctrica, como a Iberdrola. Ora, esta regra, propõe-se também na ordem do dia para a próxima assembleia geral, deverá passar a ter uma excepção para accionistas parceiros industriais e que sejam donos de mais de 20% do capital. Da lista de novos membros propostos para o conselho geral e de supervisão fazem assim parte quatro representantes da China Three Gorges, incluindo o presidente da empresa, Cao Guangjing, que passa a ser vice-presidente deste órgão social. Já Eduardo Catroga, que era até agora um dos membros do conselho, é proposto para assumir a presidência em substituição de António de Almeida. Outro dos pontos propostos pelo núcleo duro dos accionistas da eléctrica portuguesa é a subida de 20 para 25% dos direitos de voto dos accionistas, uma proposta desenhada à medida dos chineses, que estão também interessados em adquirir os 4% que estão nas mãos do Estado. Ainda assim, os novos membros do conselho geral e de supervisão só deverão assumir funções quando o contrato de compra dos 21, 35% se concretizar, o que deverá acontecer em Março ou Abril depois das aprovações das autoridades.
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Palavras-chave direitos social
EDP prepara mudanças à medida do novo parceiro chinês
Accionistas da EDP propõem alteração dos estatutos para adaptar a empresa à entrada da China Three Gorges no capital. (...)

EDP prepara mudanças à medida do novo parceiro chinês
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 9 | Sentimento 0.068
DATA: 2012-01-08 | Jornal Público
SUMÁRIO: Accionistas da EDP propõem alteração dos estatutos para adaptar a empresa à entrada da China Three Gorges no capital.
TEXTO: A China Three Gorges vai entrar com 21, 5% numa EDP com estatutos feitos à sua medida, que irão ser votados pelos accionistas no próximo mês. Primeiro, o limite aos direitos de voto deverá subir para 25%, já tendo em atenção que os chineses pretendem adquirir outros cerca de 4% que se mantêm nas mãos do Estado. Por outro lado, o conselho geral e de supervisão também deverá passar a aceitar concorrentes directos da eléctrica portuguesa. Em causa estão as propostas que irão a votos na assembleia geral extraordinária agendada para 20 de Fevereiro, e que foram divulgadas ao mercado na última sexta-feira à noite, feitas por alguns dos accionistas representados no conselho geral e de supervisão: BCP, BES, José de Mello Energia, Cajastur e Parpública, que representam em conjunto 34, 85% dos direitos de voto. Isto contando ainda com a participação do Estado, que enquanto o contrato de venda não se concretizar mantém o seu poder de decisão dentro da eléctrica. Quanto ao novo accionista chinês, que aguarda agora pela autorização das autoridades reguladoras internacionais, incluindo dos Estados Unidos, para concretizar a entrada na EDP, passa a ter quatro representantes no conselho geral e de supervisão, que superintende a estratégia da eléctrica e representa os accionistas de referência, devido à alteração dos estatutos da empresa. Com efeito, tendo em atenção que se trata de um parceiro industrial com um acordo de parceria para os próximos quatro anos, uma das novas propostas é para a alteração das regras relativas a concorrentes directos. Actualmente, desde que seja aprovado por maioria qualificada, um accionista que actue no mesmo sector da EDP já pode fazer parte do conselho que superintende a estratégia da empresa. No entanto, as novas regras agora em cima da mesa visam dispensar essa ida a votos. Isto porque determinam que um accionista com mais de 20% das acções e com um acordo de parceria estratégica com a EDP deixa de ser considerado "pessoa colectiva concorrente" e passa, por isso, a ter assento no órgão que representa os accionistas de referência (com mais de 2%). Esta alteração das regras consegue manter a Iberdrola de fora. Os espanhóis são o segundo maior accionista e dono de 6, 8% da EDP, competindo com a empresa portuguesa no seu próprio mercado. Caso a lista agora proposta para o conselho geral e de supervisão venha a ser aceite no dia 20 de Fevereiro, à mesma mesa irão passar a estar mais de meia dúzia de novas caras, incluindo quatro da China Three Gorges. O presidente do conselho de administração da companhia que gere o complexo hidroeléctrico da barragem das Três Gargantas, no rio Yangtzé (Iansequião), chama-se Cao Guangjing e deverá assumir a vice-presidência do órgão que superintende a estratégia da eléctrica portuguesa. Não estará sozinho, pois ficará acompanhado por mais três representantes da empresa. Já o responsável máximo do conselho passa a ser Eduardo Catroga. O antigo ministro das Finanças, que já era vogal desde 2006, passará a estar acompanhado por outro ex-ministro das Finanças de Cavaco Silva, Braga de Macedo. Com este entra também Celeste Cardona, ex-ministra da Justiça e antiga deputada do CDS-PP. O empresário Ilídio Pinho e Paulo Teixeira Pinto, ex-presidente executivo do BCP, são outros estreantes no conselho geral e de supervisão da EDP. Quanto ao conselho de administração, António Mexia mantém-se à frente de uma equipa na qual mudam apenas duas caras, com a entrada de Marques da Cruz e de Miguel Stilwell de Andrade. O primeiro é agora administrador da EDP Internacional e responsável da EDP Ásia, mas antes de 2005 foi presidente do ICEP e da companhia aérea Air Luxor, onde entrou depois de sair da TAP. Quanto a Miguel Stilwell, está na empresa desde 2000 e agora é administrador da EDP Distribuição, depois de ter passado também pela área de fusões e aquisições do grupo.
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Palavras-chave direitos chinês
Pequim não pode nem quer “comprar a Europa”, garante Governo chinês
A China não pode, nem quer “comprar a Europa”, embora esteja na disposição de a ajudar a ultrapassar a crise da dívida, afirmou hoje o primeiro-ministro, Wen Jiabao, num encontro onde esteve também a chanceler alemã, Angela Merkel. (...)

Pequim não pode nem quer “comprar a Europa”, garante Governo chinês
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 9 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-02-03 | Jornal Público
SUMÁRIO: A China não pode, nem quer “comprar a Europa”, embora esteja na disposição de a ajudar a ultrapassar a crise da dívida, afirmou hoje o primeiro-ministro, Wen Jiabao, num encontro onde esteve também a chanceler alemã, Angela Merkel.
TEXTO: “Algumas pessoas acham que [a disponibilidade para um auxílio] significa que a China vai comprar a Europa”, afirmou Wen no fórum económico organizado em Cantão, no Sul do país. Mas “a China não tem essa intenção, nem essa capacidade”. Ontem, depois da sua chegada à China, para uma visita de três dias, Merkel esforçou-se por dar ao Governo garantias sobre a estabilidade do euro e a capacidade da União Europeia em ultrapassar a crise. De acordo com alguns especialistas, Pequim detém cerca de 420 mil milhões de euros em títulos da dívida europeia. Também na quinta-feira, Wen apontara para a “urgência” de a UE resolver a crise da dívida e indicou que o seu país está a estudar formas de se “envolver mais profundamente” numa solução. O primeiro-ministro referiu que Pequim está disponível para uma “participação acrescida” no Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) e no Mecanismo Europeu de Estabilidade, fundo de auxílio aos países do euro que deverá substituir o FEEF em Julho. Mais tarde, acrescentaria que essa participação seria feita através do Fundo Monetário Internacional. Segundo diplomatas alemães ouvidos pela Reuters, os comentários foram os mais explícitos até agora feitos pela China no que diz respeito a uma contribuição para o fundo. E foram o suficiente para que se assistisse a uma subida do euro face ao dólar. Mas o facto de Wen se ter referido mais tarde ao FMI – que pretende criar um fundo adicional de 500 mil milhões de euros para o resgate dos países da zona euro – também pode mostrar que há alguma falta de entendimento dentro do Governo chinês. “Não há um consenso interno sobre como resolver o problema europeu”, afirmou à agência Zhao Xijin, vice-director do Finance and Securities Institute da Universidade Renmin. “Ir através do FMI é jogar pelo seguro. Do ponto de vista da política externa, de outros pontos de vista, não é necessário mais discussão. A China já é membro do FMI e está preparada para assumir as responsabilidades da liderança”, adianta o analista. Para a UE, o apoio directo da China aos seus fundos seria encarado como um voto de confiança vindo do exterior – e beneficiaria mais directamente os seus Estados-membros, já que uma participação no FMI não seria necessariamente aplicada na Europa. Mas, para Pequim, usar o FMI está mais de acordo com as suas prioridades na política externa, aumentando o envolvimento chinês (e posição) numa organização internacional multilateral, comentou Zhang Haibin, director do International Organization Studies da Universidade de Pequim. “A China tem muitas divisas estrangeiras, mas pouca experiência em utilizá-las. As finanças são um campo muito técnico e a China não tem muita especialização”, adiantou. Para além disso, a opinião pública chinesa não concorda com o resgate europeu, onde a média do PIB de 32100 dólares per capita é quatro vezes superior à da China. “Há alguma verdade nesta posição popular”, diz Zhao. A quinta visita de Merkel à China em seis anos ocorre a duas semanas da Cimeira China-UE, que nos dias 14 e 15 reunirá na capital chinesa os presidentes da Comissão e do Conselho Europeus, Durão Barroso e Herman Van Rompuy. A contribuição de Pequim para os fundos de resgate europeus estará muito provavelmente em cima da mesa. A chanceler quer ainda que o Governo chinês garanta um maior acesso das empresas alemãs ao seu mercado e um reforço da “parceria estratégica” entre as duas principais potências exportadoras do mundo.
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Entidades UE FMI
Chineses pagam entrada na Petrogal Brasil em Março
O aumento de capital da Sinopec nos negócios da Galp no Brasil está previsto para a última semana de Março, indicou hoje o presidente executivo da petrolífera portuguesa, Manuel Ferreira de Oliveira. (...)

Chineses pagam entrada na Petrogal Brasil em Março
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 9 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-03-06 | Jornal Público
SUMÁRIO: O aumento de capital da Sinopec nos negócios da Galp no Brasil está previsto para a última semana de Março, indicou hoje o presidente executivo da petrolífera portuguesa, Manuel Ferreira de Oliveira.
TEXTO: Dos sete lugares do conselho de administração da Petrogal Brasil, dois irão pertencer ao novo accionista chinês, anunciou o responsável máximo da Galp, durante uma conferência de imprensa realizada em Londres, no âmbito do Capital Markets Day. Ferreira de Oliveira confirmou que os chineses irão pagar os 4, 8 mil milhões de euros por 30% da Petrogal Brasil até final deste mês. Outros 400 milhões de euros correspondem ao assumir de dívida da empresa pela Sinopec. Dos 4, 8 mil milhões, 10 a 20% deverão ser investidos para financiar as necessidades de investimento de curto prazo, enquanto o restante será emprestado aos accionistas da Petrogal Brasil e depois reembolsado entre 2013 e 2016, à medida das necessidades de investimento. A jornalista viajou a convite da Galp
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Palavras-chave chinês
Apple paga 47 milhões para usar o nome iPad na China
A Apple aceitou pagar 60 milhões de dólares (47 milhões de euros) para resolver o litígio sobre a propriedade do nome iPad que mantinha com um fabricante chinês, anunciou nesta segunda-feira o Supremo Tribunal da província de Guangdong (Sul do país). (...)

Apple paga 47 milhões para usar o nome iPad na China
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 9 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-07-02 | Jornal Público
SUMÁRIO: A Apple aceitou pagar 60 milhões de dólares (47 milhões de euros) para resolver o litígio sobre a propriedade do nome iPad que mantinha com um fabricante chinês, anunciou nesta segunda-feira o Supremo Tribunal da província de Guangdong (Sul do país).
TEXTO: A sociedade Proview Technology, que comercializava até 2009 um computador de secretária chamado IPAD, tinha levado a Apple a tribunal, na China, afirmando deter os direitos para aquele nome na China e tentou proibir a venda do tablet do fabricante americano naquele país asiático. Na sequência de um acordo concluído a 25 de Junho, a Apple concordou entregar 47 milhões de euros à Proview Technology e pediu na semana passada a um tribunal intermediário da cidade de Shenzhen que faça aplicar a justiça. Hoje mesmo, o tribunal fez chegar ao departamento chinês da indústria e do comércio a decisão de transferir a marca IPAD para a Apple, o que significa que a Proview Technology deixará de gozar do direito de usar esse nome, segundo um comunicado do Supremo Tribunal de Guangdong. “Isso significa que o diferendo entre a Apple e a Proview sobre os direitos da marca iPad foi resolvido de maneira satisfatória”, diz o comunicado publicado no site do Supremo Tribunal. Ao ter apresentado uma queixa contra a venda do iPad da Apple em diversas cidades chinesas, a Proview conseguiu fazer com que o tablet fosse apreendido em pelo menos duas localidades. A Proview registou o nome IPAD a partir do ano 2000 em diversos países, incluindo na China. A Apple tinha posteriormente adquirido junto da Proview os direitos para usar esse nome para o mundo inteiro, mas a empresa chinesa sustentou que a aquisição não se aplicava à China. Em Fevereiro, os advogados da Proview tinham anunciado que eles iriam tentar um processo contra a Apple na justiça americana a fim de pedir milhares de milhões de dólares de compensação por danos aos interesses da companhia.
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Étnia Asiático
Nova doença auto-imune tem sintomas como a sida, mas não é contagiosa
Desconhecia-se por completo há menos de dez anos, mas, a pouco e pouco, pessoas de origem asiática obrigaram os médicos a prestar atenção a uma nova doença, que tem semelhanças com a sida. Desde 2004 que a comunidade médica relata casos de doentes de meia-idade com dificuldade em debelar infecções, que, normalmente, são combatidas pelo corpo. Ao contrário da sida, causada pelo vírus VIH, esta nova doença é de origem auto-imune, por isso é o próprio sistema imunitário que se vira contra o doente e o deixa vulnerável às infecções. Mas não há nenhuma prova, frisam os cientistas, de que seja contagiosa. (...)

Nova doença auto-imune tem sintomas como a sida, mas não é contagiosa
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 9 | Sentimento 0.136
DATA: 2012-09-03 | Jornal Público
SUMÁRIO: Desconhecia-se por completo há menos de dez anos, mas, a pouco e pouco, pessoas de origem asiática obrigaram os médicos a prestar atenção a uma nova doença, que tem semelhanças com a sida. Desde 2004 que a comunidade médica relata casos de doentes de meia-idade com dificuldade em debelar infecções, que, normalmente, são combatidas pelo corpo. Ao contrário da sida, causada pelo vírus VIH, esta nova doença é de origem auto-imune, por isso é o próprio sistema imunitário que se vira contra o doente e o deixa vulnerável às infecções. Mas não há nenhuma prova, frisam os cientistas, de que seja contagiosa.
TEXTO: Esta síndrome ficou mais bem caracterizada num estudo publicado na revista New England Journal of Medicine, em Agosto. No artigo, a equipa de cientistas fez a análise do maior número até agora de doentes e verificou que a maioria produzia um anticorpo que atacava um elemento do sistema imunitário importante na neutralização de infecções - o que deixava estes pacientes vulneráveis a diversas infecções oportunistas. Continua, no entanto, sem se perceber quais são os factores que provocam a produção deste anticorpo. "Esta doença é semelhante à sida, porque existe um processo que ataca o sistema imunitário e incapacita alguém de se proteger de determinado tipo de infecções. É diferente da sida, porque a sida é causada por um vírus, o VIH", diz ao PÚBLICO Sarah Browne, cientista do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos. "A doença que descrevemos é quase de certeza provocada por um anticorpo que estes indivíduos produzem e que ataca uma proteína necessária ao funcionamento do sistema imunitário. "Quase tudo por saberBrowne é uma das autoras do estudo, que analisou 97 pessoas com este tipo de infecções. Os resultados mostraram que 88% destes pacientes tinham o anticorpo que atacava o interferão-gama, uma molécula fundamental para o processo imunitário. "O interferão-gama é uma proteína que todos nós fabricamos. Tem muitos papéis na regulação do sistema imunitário e é importantíssimo para lutar contra certas infecções, não todas", esclarece a investigadora. O interferão-gama é produzido por um tipo de glóbulos brancos, os linfócitos T, enquanto os anticorpos são produzidos pelos linfócitos B. Cinquenta e dois doentes do estudo tinham uma infecção causada por uma micobactéria e 45 sofriam de outras infecções oportunistas. Os cientistas não associaram a causa destas infecções à sida, nem estabeleceram nenhuma origem hereditária. Muitos doentes tinham um historial de meses e anos de infecções graves, febres, perda de peso e cansaço. Kim Nguyen é um destes casos. Esta costureira vietnamita de 62 anos, que vive no Tennessee, Estados Unidos, desde 1975, foi obrigada a ir ao médico em 2009 depois de anos de febre persistente, infecções nos ossos e outros sintomas fora do comum, relata a agência Associated Press (AP). "Para começar, ela é uma mulher pequena, mas quando a vi pela primeira vez pesava 42 quilos e, entretanto, perdeu peso até aos 39 quilos", disse Carlton Hays, médico da doente que trabalha em Jackson, Tennessee, em declarações à AP. Kim Nguyen foi depois seguida nos Institutos Nacionais de Saúde durante quase um ano. "Sinto-me óptima agora", diz Kim Nguyen. "Sentia-me tonta, com dores de cabeça, quase caía", explica. "Não conseguia comer nada. "Os sintomas da doença são tratados com antibióticos e outros medicamentos para as infecções. Mas nem sempre resultam e, às vezes, os sintomas regressam. "Alguns pacientes podem ficar muito doentes e, ocasionalmente, morrem", conta Sarah Browne, que começou a investigar esta doença em 2007, nos Institutos Nacionais de Saúde, quando se juntou aí ao laboratório de Steven Holland, outro autor do estudo. Este laboratório tem tratado alguns doentes, que, até agora, são todos de origem asiática. Os primeiros casos foram reportados em 2004, na Europa, mas eram de tailandeses e filipinos. Há outros três casos documentados no Reino Unido, outros nos Estados Unidos, mas a doença ocorre maioritariamente na Ásia Oriental.
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Palavras-chave mulher doença estudo
Exportações chinesas subiram, mas abaixo do esperado
Analistas mantêm a convicção de que a economia da China está a recuperar. No Japão, o PIB caiu 3,5% entre Julho e Setembro. (...)

Exportações chinesas subiram, mas abaixo do esperado
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 9 | Sentimento 0.3
DATA: 2012-12-10 | Jornal Público
SUMÁRIO: Analistas mantêm a convicção de que a economia da China está a recuperar. No Japão, o PIB caiu 3,5% entre Julho e Setembro.
TEXTO: As exportações chinesas aumentaram 2, 9% em Novembro, em comparação com o mês homólogo de 2011. O indicador, divulgado nesta segunda-feira, ficou aquém das expectativas dos analistas que estimavam uma subida de 9%. Este fim-de-semana foram divulgados dados sobre a produção industrial e as vendas no retalho que registaram, em Novembro, os melhores números dos últimos oito meses, um sinal de que a economia da China está a recuperar. A produção industrial cresceu mais de 10% face a 2011. Já as vendas no retalho dispararam quase 15%, acima das previsões. Os números relativos às exportações acabaram por desiludir os analistas que, ainda assim, mantêm a convicção de que a China está a recuperar. Espera-se uma forte recuperação no quarto trimestre, já que o crescimento é motivado, sobretudo, pela procura interna, disse Zhang Zhiwei, economista chefe no Nomura, em Hong Kong, citado pela BBC. PIB no Japão a contrairEsta segunda-feira também foram divulgados dados do Produto Interno Bruto (PIB) no Japão. Entre Julho e Setembro, caiu 3, 5% em comparação com o mesmo período de 2011. Esta queda foi atribuída à revisão em baixa do investimento público. Face ao segundo trimestre, o PIB japonês recuou 0, 9%, fazendo temer uma nova recessão. Tóquio aprovou recentemente um novo pacote de estímulo financeiro de mais de oito mil milhões de euros para fazer crescer a economia em 0, 2%.
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Palavras-chave japonês
Economia chinesa abrandou mas começou a recuperar no último trimestre
A China registou em 2012 um crescimento económico de 7,8% do PIB, o menor dos últimos 13 anos. Mas os sinais do último trimestre apontam para a recuperação. (...)

Economia chinesa abrandou mas começou a recuperar no último trimestre
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 9 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-01-18 | Jornal Público
SUMÁRIO: A China registou em 2012 um crescimento económico de 7,8% do PIB, o menor dos últimos 13 anos. Mas os sinais do último trimestre apontam para a recuperação.
TEXTO: A economia chinesa melhorou na recta final de 2012 e cresceu 7, 9% do Produto Interno Bruto (PIB) no último trimestre do ano, anunciou nesta sexta-feira o gabinete de estatísticas nacional chinês. O resultado coloca o crescimento de 2012 nos 7, 8%, o pior resultado desde 1999. Mas os sinais positivos do quarto trimestre na produção industrial e no impulso renovado de investimento parecem mostrar que 2013 pode ser um ano de retoma do ritmo de crescimento chinês. Parte da recuperação económica que a China registou no último trimestre de 2012 deve-se ao aumento de investimento por parte do Governo como resposta às crescentes preocupações sobre a falta de crescimento económico, escreve o Financial Times. O crescimento trimestral do PIB nunca afundou mais do que o objectivo do Governo, mas os resultados do terceiro trimestre representaram o produto de sete trimestres consecutivos com o crescimento em queda. A par do investimento governamental, as taxas de juro sofreram um corte também a meio do ano, o que contribuiu para um melhor clima económico sobre o investimento em propriedade imobiliária. A produção industrial cresceu também 10, 2% no quarto trimestre. Também as vendas no comércio a retalho aumentaram significativamente em Dezembro. De acordo com a Bloomberg, que cita os dados do gabinete de estatísticas, as vendas neste sector dispararam 15, 2% no último mês. O crescimento chinês de 2012 ultrapassou a meta de 7, 5% do PIB estabelecido em Março pelo Governo chinês. Este marco continua a servir como meta para o crescimento de 2013, apesar dos bons sinais que o último trimestre trouxe para a economia chinesa. As previsões do Banco Mundial foram também batidas pelo desempenho chinês. O crescimento de 7, 8% do PIB em 2012 ultrapassou as perspectivas revistas de 7, 7% lançadas pelo Banco Mundial. À Bloomberg, o economista chinês Yao Wei afirmou que os números do final de 2012 “confirmam que a China está disfrutar de uma recuperação cíclica”. A economia chinesa tem vindo a sofrer, sobretudo, de quebras nas exportações para a Europa e da desaceleração do seu sector industrial. As melhorias da recta final de 2012 focaram-se principalmente no mercado interno e não alteraram a redução nas exportações. No total de 2012, as exportações cresceram 7, 9% comparadas com 2011, um resultado muito inferior aos 20, 3% que foram registados em 2011 em comparação com o ano anterior.
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Palavras-chave chinês
Filho de general chinês preso porque terá participado em violação em grupo
A ideia de impunidade de Li Tianyi tem sido alvo de contestação na China, principalmente na Internet. (...)

Filho de general chinês preso porque terá participado em violação em grupo
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 9 | Sentimento -0.01
DATA: 2013-02-22 | Jornal Público
SUMÁRIO: A ideia de impunidade de Li Tianyi tem sido alvo de contestação na China, principalmente na Internet.
TEXTO: Aos 15 anos, Li Tianyi conduzia um BMW pelas ruas de Pequim e agrediu um casal que seguia noutro carro e impedia a passagem do automóvel que conduzia sem carta. Aos 17, o jovem filho de um famoso cantor na China com posto de general no Exército Popular de Libertação foi detido por suspeita de envolvimento num caso de violação em grupo. O pai, Li Shuangjiang, está no topo da lista das personalidades mais importantes da sociedade chinesa por ser um cantor patriota, um estatuto que tem sido aproveitado pelo filho mas de forma polémica. Em 2011 foi condenado a um ano de detenção por ter agredido um casal. Esta sexta-feira foi detido por suspeita de estar envolvido numa violação em grupo. Em Setembro de 2011, Li Tianyi, na altura com 15 anos, seguia num BMW pelas ruas de Pequim quando reagiu violentamente ao facto de um outro carro ter parado à sua frente, impedindo que seguisse viagem. Li e um amigo, que seguia noutro carro com placas de matrícula do Governo (que se revelariam, mais tarde, serem falsas), agrediram o homem e a mulher que ocupavam a viatura alvo de protesto. Na altura, Li Tianyi não tinha carta de condução e terá ameaçado testemunhas a não revelarem dados sobre o acidente à polícia. Gritou-lhes: "Quem se atreve a ligar para o 110?", o número de emergência da polícia. Mas acabou detido e condenado a um ano de prisão num centro de detenção juvenil. Além deste caso, o jovem é acusado de pelo menos 36 violações do código de estrada por conduzir sem carta. Quando o filho foi condenado em 2011, Li Shuangjiang, responsável pelo departamento de música da Academia de Artes no Exército Popular de Libertação, disse publicamente que estava “verdadeiramente desolado” com o comportamento do filho. Esta sexta-feira, os meios de comunicação social chineses avançam que o nome do jovem aparece associado a um caso de violação em grupo em Pequim. A polícia confirma que Li Tianyi foi detido na noite de quinta-feira mas recusa-se a avançar mais informações. A versão inglesa do jornal oficial do Partido Comunista Chinês, o People's Daily, revelou que cinco suspeitos, incluindo um de apelido Li, foram detidos nos últimos dois dias por suspeita de envolvimento num caso de violação em grupo que terá ocorrido, no último domingo, num hotel em Pequim. Li Tianyi cresceu numa família abastada. Tanto o pai como a mãe são conhecidos cantores, com actuações frequentes em espectáculos e na televisão. O percurso polémico do rapaz tem sido motivo de grande discussão em sites chineses, nomeadamente no microblogging Weibo, uma espécie de Twitter chinês, com comentários acesos a criticar o comportamento de jovens ricos e privilegiados do país. Além de Li, um outro caso semelhante indignou os chineses. O filho de um comissário da polícia que conduzia embriagado atropelou um estudante universitário e deixou o local sem lhe prestar socorro. A vítima morreu. Ao abandonar o local, Li Qiming desafiou os que assistiram ao acidente a denunciá-lo e fez questão de gritar “Sou o filho de Li Gang”, o nome do comissário. A frase tornou-se viral na Internet e passou a ser uma espécie de slogan para alertar para as discriminações que existem no tratamento dos chineses comuns e dos mais privilegiados. Li Qiming acabou por ser condenado a seis anos de prisão.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave filho mulher prisão homem social violação espécie chinês