Charles Saatchi vai leiloar 50 esculturas da sua colecção milionária
A venda está marcada para Outubro e decorrerá num antigo armazém dos correios devido ao tamanho das peças, que vão à praça sem um preço estipulado. (...)

Charles Saatchi vai leiloar 50 esculturas da sua colecção milionária
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-08-04 | Jornal Público
SUMÁRIO: A venda está marcada para Outubro e decorrerá num antigo armazém dos correios devido ao tamanho das peças, que vão à praça sem um preço estipulado.
TEXTO: O conhecido publicitário e coleccionador de arte contemporânea Carles Saatchi, que recentemente se divorciou de estrela televisiva da culinária Nigella Lawson, depois de os seus actos de violência doméstica se verem publicamente expostos pela imprensa mundial, vai leiloar 50 esculturas da sua conhecida colecção. O leilão acontece em Outubro e ao contrário do que é habitual todas as obras vão à praça sem um preço inicial estipulado. A ideia de quebrar o modelo tradicional dos leilões partiu de Saatchi, considerado um dos maiores coleccionadores de arte contemporânea do mundo, e já está a gerar algum desconforto no meio, que teme a desvalorização dos artistas em questão. Sem uma base de licitação mínima, como sempre acontece, e que estabelece o preço mínimo a que certa obra pode ser compradas, o mundo das artes plásticas teme o risco de preços de saldo. Em causa, segundo o jornal britânico The Guardian, estão obras conhecidas de autores tão emblemáticos da arte britânica das últimas décadas como Tracey Emin, que terá em leilão a sua cama de dossel, comprada por Saatchi em 2002. Mas, na venda, que ficará a cargo da Christie’s de Londres, estarão também esculturas da alemã Isa Genzken, da belga Berlinde de Bruyckere, da escocesa Karla Black e do canadiano David Altmejd, artistas que este ano representam os seus países na Bienal de Veneza. Kader Attia, David Batchelor, Björn Dahlem e a dupla Jake e Dinos Chapman. A Christie's ainda não tem online qualquer tipo de informação sobre o leilão nem as peças que serão vendidas. Os nomes avançados pelo Guardian, apontam, porém, para o tipo de artista que sempre interessou a Saatchi, que foi um dos orquestradores do movimento informal conhecido como Young Bristish Art que na década de 1990 revolucionou a cena internacional da arte contemporânea. O leilão está marcado para 17 de Outubro, coincidindo com a data de abertura da feira de arte contemporânea de Londres, a Frieze Art Fair. Fugindo também ao habitual, a venda não acontecerá na leiloeira mas num antigo armazém dos Correios no centro de Londres, devido à dimensão das peças e instalações que vão à praça. Sobre a forma como a venda vai acontecer, sem preços marcados, o The Guardian escreve que algumas das peças poderão ser licitadas pelos próprios artistas, numa tentativa de garantir que o seu valor de mercado não desça, mantendo assim a sua reputação. Segundo Philippa Adams, directora da Saatchi Gallery, que fica em Londres, e à qual pertencem estas obras, o lucro do leilão reverterá para programas educacionais e para manter as entradas gratuitas na galeria. Ainda segundo esta responsável, citada pelo Guardian, o anúncio do leilão não está em nada relacionado com o divórcio de Saatchi, oficializado esta semana. O jornal britânico diz, na verdade, que houve quem sugerisse que este anúncio surgiu agora para tentar fazer esquecer os mais recentes incidentes. Em Junho um tablóide britânico publicou fotografias em que o coleccionador de arte apertava o pescoço à mulher com quem estava casado há dez anos. Nigella acabou depois por apresentar queixa por violência doméstica, estando a Scotland Yard a analisar o caso. Mas Adams garante: “Não tem absolutamente nada a ver com o divórcio. Há muito tempo que estamos a trabalhar nisto. ”Adams explicou ainda ao The Guardian que a ideia deste leilão sem preços é que as obras possam ser compradas para colecções públicas, onde possam ser apreciadas por todos. “Achamos que é muito importante abrir as coisas e dar uma oportunidade aos museus para poderem adquirir estes trabalhos – eles precisam de ser apreciados e vistos. ”Vender obras antes acarinhadas é já habitual em Saatchi, que, como escreve o The Guardian, não tem uma colecção “estática”, mas sempre “fluida”. Pontualmente, o coleccionador vende peças para, com os lucro, adquirir outras. Em 2010, Saatchi, actualmente com 70 anos, anunciou que quando se reformar, a Saatchi Gallery e 200 das suas obras de arte passarão para as mãos do Estado britânico, tornando-se propriedade pública.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave violência mulher doméstica divórcio
J. D. Salinger vezes sete: uma biografia, um documentário e cinco inéditos
Antes de morrer, em 2010, o solitário e temperamental autor norte-americano deixou indicações para que fossem publicados cinco dos seus inéditos entre 2015 e 2020. É pelo menos isto que defendem um documentário e uma biografia que chegam já no início de Setembro. (...)

J. D. Salinger vezes sete: uma biografia, um documentário e cinco inéditos
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-08-26 | Jornal Público
SUMÁRIO: Antes de morrer, em 2010, o solitário e temperamental autor norte-americano deixou indicações para que fossem publicados cinco dos seus inéditos entre 2015 e 2020. É pelo menos isto que defendem um documentário e uma biografia que chegam já no início de Setembro.
TEXTO: J. D. Salinger, o autor de À Espera no Centeio, que escolheu uma vida solitária e publicou o seu último original há quase 50 anos, ficará em breve mais acessível. Há uma nova biografia e um documentário a estrear no início de Setembro que, segundo o diário The New York Times, vão lançar um novo olhar à vida e à obra de um dos maiores – e mais misteriosos – escritores norte-americanos de sempre. Mas as revelações sobre o autor que prezava a sua privacidade acima de tudo e que trocou Manhattan por Cornish, uma pequena cidade no New Hampshire onde viveu meio século, não ficam por aqui. Garantem a biografia e o documentário, com base em duas fontes anónimas, que os gestores do património de Salinger (o seu filho Matthew e a sua viúva, Colleen O’Neill) receberam ordens expressas do autor, que morreu em Janeiro de 2010 aos 91 anos, para publicarem cinco obras inéditas entre 2015 e 2020. David Shields e Shane Salerno, os autores da biografia Salinger, já fortemente criticada pelos familiares do autor, que recusaram envolver-se nela ou no documentário, avançaram até pormenores sobre os livros que deverão começar a sair dentro de dois anos. Uns serão completamente originais, outros, ainda que inéditos, pegarão em personagens já conhecidas do mundo de Salinger. Entre estas personagens estão Holden Caulfield, o protagonista de À Espera no Centeio (The Catcher in the Rye no original, também traduzido como Uma Agulha no Palheiro), romance sobre a angústia adolescente nos EUA da década de 1950, que começou por ser banido das livrarias e acabou como leitura obrigatória nos currículos de liceu; e os Glass, uma complicada família que o escritor criou, composta por dois actores de vaudeville e os seus sete filhos. O naipe de obras a publicar até 2020 inclui ainda, diz o New York Times, um romance que parte da relação de Salinger com a sua primeira mulher, Sylvia Welter, uma alemã com quem casou logo a seguir à Segunda Guerra Mundial, conflito que o deixou profundamente traumatizado (o escritor terá feito parte dos primeiros grupos de soldados americanos a entrarem nos campos de concentração libertados). É também nos anos da guerra que se baseia outro dos inéditos - uma novela em formato de diário. E para atestar da diversidade de interesses do autor, há ainda uma espécie de “manual” sobre a filosofia vedanta. Ainda segundo o diário norte-americano, Shields e Salerno defendem na nova biografia que Salinger nunca recuperou dos horrores que testemunhou durante a guerra e que toda a sua vida foi “uma missão suicida em câmara-lenta”. Para os dois autores, o escritor começou por tentar lidar com o stress pós-traumático através da arte e, depois, virou-se para a religião: “A guerra destruiu-o enquanto homem e fez dele um grande artista; a religião ofereceu-lhe conforto espiritual no pós-guerra e matou a sua arte. ”O documentário, com selo da Weinstein Company, estreia a 6 de Setembro e o livro, uma edição da Simon & Schuster, deverá chegar às livrarias três dias antes. Biografia e documentário partilham o título e um trabalho de investigação de nove anos que envolveu 200 entrevistas a académicos, amigos, colegas, críticos literários, fotógrafos, jornalistas, fãs ou simples conhecidos, e a consulta de jornais, excertos de livros, correspondência e documentos oficiais. Shields e Salerno reconhecem também que as anteriores biografias do autor, de Paul Alexander e Kenneth Slawenski, foram fundamentais, assim como os livros de memórias da sua filha Margaret (Dream Catcher: A Memoir) e de Joyce Maynard (At Home in the World), que manteve uma relação com o escritor. O retrato que Salinger faz de Salinger expõe a sua “arrogância desmedida”, que comprometeu boa parte das suas relações afectivas, e a necessidade de controlar a vida das pessoas que lhe eram mais próximas, isolando-as de um mundo que ele rejeitava. Além disso, defendem os autores, a família era muitas vezes obrigada a disputar a sua atenção com as personagens que criava. “[Salinger] vai ter direito a um segundo acto como nenhum outro escritor teve”, disse Salerno, citado pelo jornal britânico The Independent. “Não há qualquer precedente para isto. ”Escrever até ao fimO Independent fez as contas e diz que, até hoje, J. D. Salinger (1919-2010) publicou apenas um romance e 13 short-stories e novelas. O seu último original, Hapworth 16, 1924, apareceu nas páginas da revista americana The New Yorker em Junho de 1965. Dizem críticos e biógrafos que o escritor não se dava bem com o mundo e que, depois do sucesso tremendo de À Espera no Centeio em 1951 (a última edição em Portugal é da Difel, de 2010), procurou afastar-se dos holofotes cada vez mais, tendo ainda publicado Nove Histórias (1953), Franny e Zooey (1961) e um volume com duas novelas: Carpinteiros, levantem alto o pau de fileira e Seymour – Introdução (1963). Desde então, o silêncio só foi quebrado por raríssimas entrevistas, a última das quais dada 30 anos antes de morrer. Mas isso não significa que Salinger tenha deixado de escrever. Pelo contrário, fê-lo praticamente todos os dias, até ao fim. “Há uma sensação de paz maravilhosa em não publicar”, disse em 1974, lembra o Independent. “Publicar é uma invasão terrível da minha privacidade. Gosto de escrever. Vivo para escrever. Mas escrevo só para mim e para meu próprio prazer. ”
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA
Malala e Snowden na lista de candidatos ao prémio Sakharov
Lista foi divulgado pelo Parlamento Europeu. Vencedor será conhecido a 10 de Outubro (...)

Malala e Snowden na lista de candidatos ao prémio Sakharov
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-09-17 | Jornal Público
SUMÁRIO: Lista foi divulgado pelo Parlamento Europeu. Vencedor será conhecido a 10 de Outubro
TEXTO: A adolescente paquistanesa baleada na cabeça pelos taliban, Malala Yousafzai, e o ex-analista da NSA exilado na Rússia, Edward Snowden, integram a lista de candidatos ao Prémio Sakharov, divulgada esta terça-feira pelo Parlamento Europeu, em Bruxelas. A lista - que inclui sete candidaturas, das quais quatro colectivas, -- foi aprovada na segunda-feira pelas comissões dos Negócios Estrangeiros e do Desenvolvimento do Parlamento Europeu (PE) e será reduzida a três finalistas no dia 30. A candidatura de Malala Yousafzai, que aos 11 anos, em 2009, começou a defender a educação feminina no vale de Swatt, no Paquistão, é apoiada pelos líderes dos três maiores grupos políticos do PE. Em 2012, Malala sobreviveu a um ataque de um taliban, que a baleou na cabeça, tendo-se tornado um símbolo da luta pelos direitos das mulheres e pelo acesso à educação. Por seu lado, Edward Snowden, um informático contratado pela Agência de Segurança Nacional norte-americana (NSA, na sigla inglesa), é o candidato indicado pelos Verdes e o Grupo da Esquerda Unitária. Em nome da transparência, Snowden divulgou informação classificada sobre programas de vigilância dos EUA, tendo sido acusado de espionagem e estando asilado na Rússia. Um grupo de 41 deputados europeus, encabeçado por Ana Gomes, propôs as jornalistas Reeyot Alemu e Eskinder Nega (Etiópia), que estão presas, acusadas de terrorismo, depois de terem criticado o Governo. Em representação de todos os presos políticos bielorrussos, 43 eurodeputados nomearam o presidente de uma ONG de defesa de direitos humanos, Ales Bialatski, o activista Eduard Lobau, e Mikola Statkevich, que foi candidato presidencial. Os três estão presos desde Dezembro de 2010 depois de terem participado em protestos contras as eleições “fraudulentas” que reelegerem o Presidente Alexander LukashenkoA lista inclui ainda o prisioneiro político russo Mikhail Khodorkovski, que já cumpriu 10 anos de uma sentença de 14 por denúncias de corrupção, envolvendo o Presidente Vladimir Putin. O turco Erdem Gunduz integra a lista de candidatos por ter lançado o protesto dos “Standing man”, na praça Taksim, a 17 de Junho de 2013, um movimento pacífico defendendo a liberdade e os direito humanos. A lista termina com a campanha global da cadeia norte-americana de televisão CNN para acabar com a escravatura e o tráfico de seres humanos, “Ending Modern. Day Slavery”. O vencedor será escolhido no dia 10 de Outubro, em conferência de presidentes do PE, em Estrasburgo, e o prémio será entregue a 20 de Novembro. O Prémio Sakharov para a liberdade de pensamento, no valor de 50 mil euros, foi atribuído, em 2012, ao cineasta Jafar Panahi e à advogada e ativista Nasrin Sotoudeh, ambos iranianos. Nelson Mandela e o dissidente soviético Anatoli Marchenko (a título póstumo) foram os primeiros galardoados, em 1988. Em 1999, o prémio Sakharov foi entregue a Xanana Gusmão (Timor-Leste) e, em 2001, a Zacarias Kamwenho (Angola).
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Entidades EUA
PJ liberta criança de 13 anos que esteve em cativeiro durante 30 horas
Raptor exigia três mil euros aos pais e que abandonassem o imóvel que lhes tinha arrendado. (...)

PJ liberta criança de 13 anos que esteve em cativeiro durante 30 horas
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-09-25 | Jornal Público
SUMÁRIO: Raptor exigia três mil euros aos pais e que abandonassem o imóvel que lhes tinha arrendado.
TEXTO: A Polícia Judiciária (PJ) libertou uma criança de 13 anos que esteve em cativeiro durante 30 horas na zona da Amadora e deteve o raptor, agora em prisão preventiva, divulgou nesta quarta-feira esta polícia. Segundo a Unidade Nacional Contra o Terrorismo (UNCT) da PJ, o homem detido, de 41 anos, sem profissão, tinha antecedentes criminais por crimes especialmente violentos, nomeadamente sequestro, ofensas à integridade física e violência doméstica, tendo exigido aos pais e familiares da criança raptada o pagamento de um resgate em troca da sua libertação com vida. O rapto, explica a PJ, foi o culminar de um longo conflito que opunha o detido aos pais da criança, motivado pelo não pagamento por parte dos segundos das rendas da casa em que habitavam. Fonte policial revelou à agência Lusa que o rapto ocorreu na comarca do Seixal e que a criança ficou em cativeiro numa residência na Amadora com a qual o arguido não tinha ligação, o que dificultava, à partida, a sua localização. Após subjugar fisicamente a criança, torcendo-lhe o braço, o raptor manteve-a fechada na casa de banho daquela residência. Durante esse período telefonou aos pais e familiares a exigir três mil euros e que abandonassem o imóvel arrendado.
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Entidades PJ
Governo do Iraque convida Zaha Hadid a projectar novo Museu de Bagdad
Edifício substituirá o Museu Nacional do Iraque, que foi alvo de pilhagens na guerra de 2003, e ainda hoje se encontra fechado ao público. (...)

Governo do Iraque convida Zaha Hadid a projectar novo Museu de Bagdad
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 6 | Sentimento 0.136
DATA: 2013-10-02 | Jornal Público
SUMÁRIO: Edifício substituirá o Museu Nacional do Iraque, que foi alvo de pilhagens na guerra de 2003, e ainda hoje se encontra fechado ao público.
TEXTO: A arquitecta inglesa de origem iraquiana Zaha Hadid (n. Bagdad, 1950) foi convidada pelo governo de Bagdad a apresentar um projecto para a construção de um novo museu que venha a acolher as colecções do Museu Nacional do Iraque. A notícia foi avançada, na semana passada, pela publicação britânica The Art Newspaper, mas não foi confirmada pelo atelier da arquitecta, cujo porta-voz se limitou a dizer que não havia qualquer comentário a fazer. Citando uma notícia do jornal iraquiano Azzaman, o The Art Newspaper diz que o ministro do Turismo e das Antiguidades deste país, Liwa Sumaism, anunciou a localização do novo museu a oeste da capital, num terreno de 500 mil m2 junto ao antigo aeroporto militar de Muthanna. Ainda segundo o Azzmann, “as extraordinárias relíquias do país serão todas transferidas para o novo museu, enquanto o antigo Museu Nacional do Iraque será transformado num centro de investigação e de estudo de antiguidades”. Não são avançadas datas, e o orçamento também não está ainda fixado, mas o The Art Newspaper diz que um porta-voz do Centro Cultural do Iraque em Londres falou de uma verba de mil milhões de dólares (cerca de 740 mil milhões de euros) para o lançamento de um empreendimento que incluirá, para além do museu, uma biblioteca, um centro comercial, hotéis e restaurantes. A confirmar-se o interesse de Zaha Hadid em corresponder ao convite do governo iraquiano – e se o seu projecto for aceite –, será a primeira obra de vulto da primeira mulher a ser distinguida com o Prémio Pritzker (2004) a ser construída no seu país de origem. Zaha Hadid, cujo projecto do MAXXI, Museu Nacional de Arte do Século XXI, em Roma, lhe valeu o também prestigiado Stirling Prize, em 2010, tem estado no centro de uma polémica na China, com a associação de protecção do património Beijing Cultural Heritage Protection Centre a acusá-la de ter violado a paisagem tradicional de Pequim com o seu centro comercial Galaxy Soho. Enquanto escasseia a informação sobre o projecto do novo Museu de Bagdad, encontra-se em curso a transformação em instituição museológica de um antigo palácio de Saddam Hussein na cidade de Baçorá, no sul do país, com abertura agendada para o próximo ano. O British Museum de Londres está a colaborar com o governo do Iraque na construção deste novo museu, cujo projecto foi lançado em 2008. Parte das colecções que o irão preencher serão provenientes do Museu Nacional de Bagdad, cujo valioso espólio foi objecto de pilhagens durante a Guerra do Iraque, em 2003. O museu da capital permanece fechado ao público, abrindo apenas para visitas de escolas e de grupos VIP.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave guerra mulher estudo
A autobiografia foi editada e Morrissey, o clássico, chegou por fim
Morrissey Autobiography, editada pela Penguin Classics, revela Morrissey, vocalista dos Smiths, como nunca antes. (...)

A autobiografia foi editada e Morrissey, o clássico, chegou por fim
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 6 | Sentimento 0.083
DATA: 2013-10-18 | Jornal Público
SUMÁRIO: Morrissey Autobiography, editada pela Penguin Classics, revela Morrissey, vocalista dos Smiths, como nunca antes.
TEXTO: Desde as quatro da tarde de quarta-feira que cresce uma fila à porta da livraria Akademibokhandeln Nordstan, em Gotemburgo, Suécia. O responsável por tamanho alvoroço não tem outra ligação à Suécia para além de ali ter exercido o seu trabalho, de apreciar o país e de, certa vez, se ter apresentado perante o público sueco como “Sven”. Sim, foi esta quinta-feira, que Morrissey, ex-vocalista dos Smiths, ícone por direito próprio da cultura popular, editou a sua muito aguardada autobiografia. Lançada à meia-noite, já escalou ao primeiro lugar de vendas na Amazon britânica. Nada de surpreendente. Falamos, afinal, de um clássico – antes de o ser. Morrissey Autobiograhpy é uma edição Penguin. Da colecção Penguin Classics, estreada há sete décadas com a Odisseia de Homero e na qual figuram obras que sobreviveram à passagem do tempo com esse estatuto. Morrissey quis: quando se começou a falar do livro de 480 páginas agora editado, o cantor de How soon is now especificou que só aceitaria juntar-se à Penguin se este fosse incluído nos Classics. Morrissey quis e a Penguin aceitou. “Diz-se que a maioria das estrelas pop têm que morrer antes de atingir o estatuto de ícone que Morrissey já atingiu em vida", justificou a editora, sem mais comentários, perante a discussão que a decisão espoletou no Reino Unido. Isso, porém, é agora passado. A autobiografia foi editada e os fãs suecos e os fãs de outras paragens que aguardaram até às 17h na livraria de Gotemburgo (estava lá gente vinda directamente de Manchester, cidade natal do músico) desejavam, além do autógrafo do ídolo naquela que será a única sessão para o efeito, conhecer a prosa e os segredos que as páginas da obra têm para revelar. Sem revelar demasiado: “Quero descobrir algo novo sobre ele, sobre a sua infância em Manchester e a separação dos Smiths”, declarava ao Guardian em Gotemburgo um estudante de Lund, que acrescentava: “mas não demasiado – quero manter o mistério, o enigma”. Os primeiros relatos sobre o livro mostram, porém, que Morrissey se revelará nas páginas de Autobiography como nunca antes – ou seja, será mais próximo do totalmente exposto Keith Richards de Life que do nublado Bob Dylan de Crónicas: Vol. 1. Os grandes destaques, assim manda a cultura voyeurista, têm sido dados às revelações de alcova. Saiba-se então que "a primeira mulher" por quem o celibatário, diz o próprio, Morrissey se apaixonou se chamava Jerry Nolan. Era o baterista dos New York Dolls e a paixão foi platónica (foi o seu ar andrógino na capa do primeiro álbum da banda nova-iorquina que cativou o adolescente Morrissey). Saiba-se, depois, que o cantor de Margaret on the guillotine, hoje com 54 anos, teve o seu primeiro relacionamento sério na década de 1990, com um fotógrafo chamado Jake Owen Walters. “A primeira vez na minha vida em que o eterno ‘eu’ se transformou em ‘nós’”, escreve. E que, mais tarde, namorou a possibilidade de ter um filho (ou, nas suas palavras, “um monstro chorão em miniatura”, com uma mulher iraniana, Tina Dehgani). No site da revista Mojo, o livro é descrito como “sedutoramente franco, brilhantemente indiscreto e autenticamente idiossincrático”. O humor e a bílis, o amor pela cultura pop e os ódios de estimação são presença obrigatória. Morrissey classifica Iggy Pop, Lou Reed e Patti Smith como os “Goethe, Gide e Gertrude Stein” da sua geração. Conta como desmaiou da primeira voz que viu o futebolista do Manchester United, George Best, deslizar pelo relvado. Explica que se descobriu verdadeiramente no momento em que se aproximou de um microfone e cantou: “Libertei-me das definições de uma vida que os outros faziam de mim, e as suas opiniões deixam de interessar. Estou, entregue a mim próprio, a cantar a verdade, que pode ser também a verdade dos outros… e a oferecer-me toda uma vida… deixo a voz erguer-se de uma vez por todas”. A voz deu-lhe então uma vida. Mas essa voz que cantou Hand in glove, como está bem documentado, não se limitou a cantar. O homem que afirmou que é fácil ser polémico no mundo da pop, “porque ninguém o é”, dedica 50 páginas da autobiografia a discorrer sobre o processo judicial que o opôs nos anos 1990 à secção rítmica dos Smiths, formada por Mike Rourke e Andy Joyce, e a desancar no juiz que o descreveu como “tortuoso, truculento e traiçoeiro”. É a maior porção de texto dedicada a um tema específico. Não será, certamente, a mais interessante para aqueles que querem conhecê-lo a fundo, desde que era um rapazinho em uniforme de escola a esticar a mão para David Bowie, “o visionário Wilderiano à beira de remodelar a Inglaterra”, até à chegada de uma das bandas mais marcantes da história da música popular urbana, os Smiths, chegando por fim à actualidade das declarações polémicas e dos concertos cancelados que, nos últimos tempos, se têm sobreposto à música gravada. Tudo isso está agora disponível à descobeta. Um clássico, chamam-lhe.
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Palavras-chave escola cultura filho mulher homem adolescente
Tribunal de Sintra absolveu jovem acusado de matar o pai
Caso decidido por um colectivo de juízes e quatro jurados. (...)

Tribunal de Sintra absolveu jovem acusado de matar o pai
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 6 | Sentimento 0.1
DATA: 2013-10-23 | Jornal Público
SUMÁRIO: Caso decidido por um colectivo de juízes e quatro jurados.
TEXTO: O Tribunal de Sintra absolveu nesta quarta-feira, por falta de provas, o jovem acusado de matar o pai com um tiro de caçadeira numa quinta na localidade da Tala, em Sintra, em Agosto de 2012. Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente Susana Madeira afirmou que "ficou por apurar se foi ou não o arguido" a disparar o tiro de caçadeira que vitimou José Alves, pai de nove filhos que, devido ao alcoolismo, desenvolvia um quadro de "terror" sobre a sua família. A juíza adiantou que o jovem Hugo Almeida, 23 anos, apesar de ter confessado à polícia a autoria do crime a 16 de Agosto de 2012, não tinha vestígios de pólvora. "Não tendo sido feito prova que foi o arguido a efectuar o disparo impõe-se a absolvição", disse Susana Madeira, adiantando que o "tribunal não pode deixar de lamentar a morte de um ser humano", mas também "não pode ficar indiferente aos relatos de violência doméstica relatados" em audiência. O jovem estava acusado pelo Ministério Público de homicídio qualificado por, segundo a acusação, a 16 de Agosto de 2012 ter disparado um tiro de caçadeira contra o pai, que se encontrava embriagado e que ameaçava os filhos com uma faca. Os três irmãos encontravam-se dentro de um barracão e o pai terá tentado abalroar a construção de chapas de zinco com um tractor quando foi atingido. À saída do tribunal de Sintra, o advogado do jovem, Hélder Fráguas, disse aos jornalistas que não esperava outra decisão que não a absolvição do seu cliente, adiantando que vai processar o Estado pelos oito meses de prisão que Hugo Almeida cumpriu em preventiva no Estabelecimento de Caxias. "Era uma acusação profundamente injusta que não tinha na sua base indícios nenhuns. Isto tem um custo muito sério para o meu cliente, que passou oito meses na cadeia e tem uma despesa para todos nós, contribuintes, pois por cada dia os jurados receberam 102 euros por sessão", disse. Este processo foi julgado por um colectivo de juízes e quatro jurados, mais quatro suplentes. Durante as alegações finais, o Ministério Público tinha pedido a absolvição do jovem. Numa das sessões, a antiga companheira do falecido traçou um quadro de violência no quotidiano da família, devido ao alcoolismo do marido, com muitas situações de agressões, bem como de um disparo com tiro de caçadeira sobre a mulher, quando esta tinha uma neta no seu colo.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave crime morte homicídio violência tribunal mulher prisão doméstica
Escândalo das escutas ilegais ressurge com o início do julgamento
Rebekah Brooks e Andy Coulson, antigos directores do News of the World, respondem por conspiração para interceptar telefones. (...)

Escândalo das escutas ilegais ressurge com o início do julgamento
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 6 | Sentimento -0.5
DATA: 2013-10-28 | Jornal Público
SUMÁRIO: Rebekah Brooks e Andy Coulson, antigos directores do News of the World, respondem por conspiração para interceptar telefones.
TEXTO: Mais de dois anos depois do escândalo que acabou por ditar o fim do tablóide News of The World (NoW), alguns dos responsáveis pelas escutas ilegais começaram a ser julgados nesta segunda-feira, num processo que se anuncia longo e que promete embaraçar de novo, e de um só golpe, o império de Rupert Murdoch, a Scotland Yard e o primeiro-ministro, David Cameron. Ao todo são oito os arguidos, mas é em Rebekah Brooks, em tempos vista como a mulher mais poderosa da imprensa britânica, que as atenções estão centradas. Ela, que foi no NoW a mais jovem directora de um jornal de britânico e que se tornou a primeira mulher a chefiar o The Sun antes de Murdoch a levar para direcção da casa-mãe no Reino Unido, vai responder em tribunal pelas escutas realizadas a políticos, celebridades ou de familiares de vítimas. Terão sido pelo menos 600 os telefones e telemóveis interceptados entre 2000 e 2006, gerando um “fonte” que rendeu manchetes ao tablóide dominical e que só secou quando, em 2007, um artigo sobre a família real levantou suspeitas. O jornalista e o detective que efectuou as escutas foram condenados, mas o jornal insistiu que se tratava de um caso isolado até que, uma investigação do jornal Guardian revelou que aquela era uma prática habitual e instigada pela direcção do NoW – o fecho do jornal aconteceu depois da revelação que escutou mensagens deixadas no telemóvel de Milly Dowler, uma adolescente desaparecida em 2002 e que acabou por ser encontrada morta. No processo que agora chega a tribunal, o primeiro de quatro resultantes da investigação aberta pela Scotland Yard, Brooks é acusada de conspiração para interceptar telefones, corrupção de funcionários (o pagamento a polícias era outro dos métodos usados para obter “furos”) e obstrução da justiça, crime pelo qual está também acusado o marido, Charlie Brooks. O casal é amigo de Cameron, que se viu também arrastado para o escândalo por ter contratado para seu chefe de comunicações Andy Coulson, que em 2003 substituiu Brooks na direcção do NoW, e que é acusado de ordenar escutas e subornos de polícias. De pouco importa que nenhum dos arguidos tenha já funções no grupo Murdoch ou cargos públicos. Dezenas de jornalistas, muitos estrangeiros, acreditaram-se para cobrir o julgamento (que deve arrastar-se até à Primavera), antecipando-se sessões em que serão esmiuçadas tanto as escutas e as tentativas para as omitir, como as falhas da investigação inicial da polícia que, tal como boa parte da classe política, se mostrou durante anos demasiado cúmplice de uma imprensa que não olhou a meios para conseguir notícias. A sessão desta segunda-feira foi essencialmente dedicada à escolha do júri que vai ditar o desfecho do processo, prevendo-se que só dentro de alguns dias comece o julgamento propriamente dito. Esquecidas estão já muitas das recomendações do inquérito público lançado no rescaldo do escândalo. Um ano depois do juiz Brian Leveson ter recomendado a criação de uma nova entidade de regulação para a imprensa, as divergências entre partidos e proprietários de jornais ameaça deitar por terra a iniciativa.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave crime tribunal mulher adolescente morta
"É urgente a criação de um estatuto para as vítimas" em Portugal
Um estudo coordenado pela investigadora da Universidade de Coimbra (UC) Maria João Guia defende a criação de um estatuto próprio para as vítimas de criminalidade que lhes “conceda a merecida dignidade”. (...)

"É urgente a criação de um estatuto para as vítimas" em Portugal
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-11-04 | Jornal Público
SUMÁRIO: Um estudo coordenado pela investigadora da Universidade de Coimbra (UC) Maria João Guia defende a criação de um estatuto próprio para as vítimas de criminalidade que lhes “conceda a merecida dignidade”.
TEXTO: Portugal está melhor na teoria do que na prática na protecção dos direitos das vítimas, diz relatora do documento, que defende ainda a criação de uma estratégia nacional de apoio às vítimas e um novo estatuto legal. O relatório conclui que Portugal é melhor na teoria do que na prática, na defesa dos direitos das vítimas, e propõe algumas medidas, como criar um estatuto próprio e indicar uma instituição que centralize toda a informação e siga os casos do princípio ao fim. Intitulado A Protecção dos Direitos das Vítimas de Criminalidade na União Europeia: a teoria e a prática da diversidade de tratamento durante os julgamentos criminais, o estudo alerta para o facto de Portugal ter “grandes melhorias a fazer” para lutar contra o “silêncio das vítimas, nomeadamente as vítimas de crimes violentos”. De acordo com a investigadora, em Portugal “é urgente a criação de um estatuto para as vítimas que lhes conceda a merecida dignidade”: “A lei ainda está muito focada no arguido. Todos os direitos são concedidos ao arguido e a vítima só agora está a começar a ter relevo. As vítimas só têm estatuto enquanto assistentes, é preciso dar-lhes um estatuto próprio”, diz Maria João Guia. Outras das propostas do documento passam por indicar uma instituição responsável por registar e centralizar a informação relativa às vítimas, seguindo os casos do princípio ao fim; construir uma política e uma estratégia nacionais de apoio às vítimas; e estudar os espaços dos tribunais por forma a ter um lugar para as vítimas. Maria João Guia alerta ainda para o facto de as vítimas com menos recursos económicos nem sempre procurarem apoios do Estado, “por falta de conhecimento, por receio, por vergonha, por medo de retaliações”, entre outros. O documento foi elaborado no âmbito de um projecto financiado pela Comissão Europeia e liderado pelo Centro de Direito Constitucional Europeu Themistoklese e pela Fundação Dimitris Tsatsos, e ainda em conjunto com o Instituto de Estudos Legais Avançados da Universidade de Londres. O objectivo da pesquisa foi verificar como é que os Estados-membros põem em prática a directiva do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de Outubro de 2012, que estabelece normas mínimas relativas aos direitos, ao apoio e à protecção das vítimas da criminalidade, sempre que participam – antes, durante e após – em investigações no âmbito de processo penal. Os relatórios já foram todos finalizados pelos Estados-membros e estão agora em processo de comparação: “Os coordenadores do projecto já têm todos os relatórios. Todos seguimos os mesmos métodos”, explica a relatora portuguesa. O objectivo é agora elaborar um macro-relatório comparativo, com propostas de melhoria da legislação e sobretudo das práticas a reforçar. Maria João Guia acredita que, quando forem comparados resultados entre Estados-membros, Portugal ficará bem no retrato no que toca à legislação, “à teoria”, mas que na prática ainda terá de melhorar. A relatora diz que Portugal fez grandes avanços, “e bem”, no que respeita, por exemplo, às vítimas de violência doméstica, e que a “prática” de que fala se refere a aspectos como o espaço físico de um tribunal, onde agressor e vítima não se devem cruzar: “Na prática, por vezes, torna-se difícil encontrar um sítio em que eles não se cruzem”, nota, acrescentando que a actual crise “também pode condicionar os apoios às vítimas”. O relatório produzido pela equipa da UC resulta de um levantamento exaustivo da situação nacional e de trabalho no terreno durante vários meses, em que participaram 11 instituições, das quais três órgãos de polícia criminal (GNR, PSP e SEF), a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima, a Comissão de Protecção às Vítimas de Crimes, a Comissão para a Igualdade e Cidadania, o Instituto Nacional de Medicina Legal, duas organizações não governamentais, a Saúde em Português e a Associação para o Planeamento da Família, um advogado e um juiz desembargador.
REFERÊNCIAS:
Entidades GNR PSP SEF
Marques Guedes garante redução de verbas nos gabinetes ministeriais
Ministro ouvido no Parlamento sobre Orçamento do Estado. (...)

Marques Guedes garante redução de verbas nos gabinetes ministeriais
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-11-07 | Jornal Público
SUMÁRIO: Ministro ouvido no Parlamento sobre Orçamento do Estado.
TEXTO: O ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares, Luís Marques Guedes, assegurou nesta quarta-feira que houve uma redução nas verbas atribuídas aos gabinetes ministeriais na ordem dos 17%, no Orçamento do Estado para 2014 (OE). “Tentando aqui esclarecer alguma confusão que se registou, nomeadamente na comunicação social, posso dizer que, olhando para as verbas, a dotação média tem uma redução na casa dos 17%”, afirmou Marques Guedes, durante uma audição parlamentar sobre o OE. O governante respondia a uma pergunta do PSD, numa audição focada nos sectores que tutela (igualdade de género, desporto e Impulso Jovem) e sem que fosse questionado sobre política em geral. Marques Guedes referiu que tem existido “uma comparação mentirosa”, porque em 2013 existiam 10 membros do Governo no Conselho de Ministros e, agora, há 14, portanto “um aumento de 40%”. “Em termos de gabinetes comparáveis, as diferenças estão na ordem de menos 25% de gastos. Por exemplo, o meu gabinete tem um decréscimo de 50 mil euros e eu era secretário de Estado e agora sou ministro da Presidência. Hoje tem 14 pessoas quando, no Governo anterior, tinha 15 e o secretário de Estado outras 16”, acrescentou. Quanto a despesas, o gabinete do primeiro-ministro prevê gastar “menos 250 mil euros face a 2013 e menos 15% quando comparado com 2010”, ainda com o Governo socialista de José Sócrates em funções. Quanto ao programa Impulso Jovem, que foi referido pelas bancadas da oposição, Marques Guedes indicou que 77 mil jovens aderiram aos estágios, segundo dados do final de Outubro deste ano. “A nível de retenção nas empresas após o estágio, a taxa de empregabilidade é de dois terços”, segundo o ministro, esclarecendo que o emprego pode não ser dado na empresa onde se realizou o estágio. Apesar das críticas dos deputados socialistas sobre o programa, o ministro argumentou que se trata de uma “experiência positiva”. Relativamente à violência doméstica, à igualdade e tráfico de seres humanos, Marques Guedes referiu que o actual Governo “consignou 3, 75% das receitas dos jogos sociais (2, 5 milhões de euros) a estas áreas”.
REFERÊNCIAS:
Partidos PSD