Campanhas recordam aos emigrantes que nova lei alarga universo de eleitores
Uma campanha de apelo ao recenseamento eleitoral, em curso, e outra de incitação ao voto são algumas das acções através das quais o Conselho das Comunidades Portuguesas (CCP) está a incentivar os emigrantes a participar nas eleições presidenciais. (...)

Campanhas recordam aos emigrantes que nova lei alarga universo de eleitores
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 16 | Sentimento 0.136
DATA: 2010-11-18 | Jornal Público
SUMÁRIO: Uma campanha de apelo ao recenseamento eleitoral, em curso, e outra de incitação ao voto são algumas das acções através das quais o Conselho das Comunidades Portuguesas (CCP) está a incentivar os emigrantes a participar nas eleições presidenciais.
TEXTO: “A nova lei [Eleitoral do Presidente da República] alarga o universo dos eleitores e permite a muitos jovens que não estavam inscritos inscreverem-se e votarem”, recordou hoje em declarações à Agência Lusa, Paulo Marques, da Comissão da Participação Cívica e Política do CCP. Uma campanha a passar nos órgãos de comunicação social (OCS) locais e alguns nacionais apela aos portugueses residentes em qualquer país estrangeiro, “desde a África do Sul, à Europa, Macau ou Venezuela, que para votar têm de estar inscritos, o que podem fazer até 60 dias antes das eleições”, marcadas para 23 de Janeiro de 2011. “Quem já está inscrito, não precisa inscrever-se novamente”, referiu Paulo Marques, que louvou o envolvimento nesta campanha, além dos OCS, dos 70 conselheiros nas respectivas comunidades de que fazem parte com acções muito localizadas, “próximas das comunidades”. Depois da campanha para o recenseamento, arranca no dia 24 de Novembro “uma campanha também mundial de incitação ao voto”, adiantou Paulo Marques. Reconhecendo que a distância do local de residência em relação ao local de voto [os consulados] é uma “grande dificuldade”, Paulo Marques apela à responsabilidade que cabe a cada cidadão eleitor, dizendo que sem isso “não há campanha, por mais forte que seja, que resulte”. O voto para a eleição do Presidente da República é presencial, enquanto nas legislativas os emigrantes votam por correspondência. As campanhas foram lançadas pelo CCP (órgão de consulta do Governo em matéria de emigração) e pela a Associação CIVICA, organização que reúne todos os luso-descendentes eleitos em França, com o apoio da Comissão Nacional de Eleições e a Secretaria de Estado das Comunidades. Recorde-se que o Parlamento aprovou, no início de Novembro, a alteração à Lei Eleitoral do Presidente da República, que alarga o universo eleitoral dos eleitores emigrantes que podem votar no Presidente da República. Foram eliminados os artigos que impediam de votar os portugueses residentes na Europa há mais de 15 anos e há mais de dez anos nos países extra europeus, bem como os que tinham dupla cidadania.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave lei social
Especialista defende que Portugal precisa de conseguir fixar imigrantes para população não diminuir
Portugal precisa dos imigrantes para não perder população e precisa de se esforçar para os fixar no país, defendeu a especialista em demografia Maria João Valente Rosa a propósito do Dia Internacional das Migrações, que hoje se assinala. (...)

Especialista defende que Portugal precisa de conseguir fixar imigrantes para população não diminuir
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 16 | Sentimento 0.5
DATA: 2010-12-18 | Jornal Público
SUMÁRIO: Portugal precisa dos imigrantes para não perder população e precisa de se esforçar para os fixar no país, defendeu a especialista em demografia Maria João Valente Rosa a propósito do Dia Internacional das Migrações, que hoje se assinala.
TEXTO: "Os imigrantes que chegam a Portugal podem ajudar a atenuar o processo de envelhecimento demográfico", disse a directora do projecto Pordata, uma base de dados sobre Portugal. Maria João Valente Rosa afirmou que o saldo migratório positivo não dá razões para se "ficar descansado" e salientou que "é preciso fazer com que as pessoas que para cá vêm e representam potencial de crescimento, mesmo económico, se fixem e não vão embora para outros países". No ano de 2009, só o fluxo de imigrantes impediu a população portuguesa de diminuir, uma vez que o saldo natural - a diferença entre o número de nascimentos e mortes - foi negativo, uma situação que só aconteceu duas vezes nos últimos noventa anos, em 2007 e em 1918, devido à gripe pneumónica. O saldo natural é "cada vez mais ténue" para garantir o crescimento da populaçãoOs imigrantes que vêm para Portugal "chegam nas idades activas e também mais férteis, tendem a ter aqui os filhos", referiu, acrescentando que "10 por cento da população activa" é imigrante e que "cerca de 10 por cento dos nascidos em Portugal são filhos de mães estrangeiras". Esta "migração laboral" é também importante em termos demográficos porque "diminui o peso das pessoas nas idades mais avançadas". Desde 1993 que Portugal "passou, de forma consistente, a ter um saldo migratório positivo, porque entram mais pessoas do que as que saem, o que significa que é um país com uma atractividade especial". De acordo com os dados da Pordata, em 2009 a população estrangeira em Portugal cifrava-se nos 4, 3 por cento, muito acima dos 0, 5 referenciados em 1980. "Quando olhamos para outros países da União Europeia com os quais gostamos tanto de nos comparar, o que os torna interessantes é também o facto de serem ambicionados por pessoas que vivem em outros países", referiu. Maria João Valente Rosa não tem dúvidas de que os portugueses "estão mais enriquecidos do que há décadas atrás" por conviverem com "cada vez mais pessoas de origens diferenciadas". Em relação aos emigrantes que saem de Portugal, os dados da Pordata permitem concluir que as remessas enviadas para Portugal representam 1, 4 por cento do Produto Interno Bruto, com os emigrados em Angola a assumirem-se como uma parcela importante deste valor. Apesar de o número de imigrantes aumentar e o de emigrantes diminuir, as remessas enviadas para Portugal ainda representam mais dinheiro do que aquele que sai para os países de origem dos trabalhadores estrangeiros, adiantou ainda.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave imigrante
Berlusconi promete esvaziar Lampedusa de imigrantes
O primeiro-ministro italiano, Sílvio Berlusconi, prometeu hoje retirar no prazo de dois a três dias todos os milhares de imigrantes ilegais que se acumulam na ilha de Lampedusa, a Sul da Sicília. (...)

Berlusconi promete esvaziar Lampedusa de imigrantes
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 16 | Sentimento -0.1
DATA: 2011-03-30 | Jornal Público
SUMÁRIO: O primeiro-ministro italiano, Sílvio Berlusconi, prometeu hoje retirar no prazo de dois a três dias todos os milhares de imigrantes ilegais que se acumulam na ilha de Lampedusa, a Sul da Sicília.
TEXTO: “O Governo preparou um plano para evacuar, para libertar a ilha, num prazo de dois a dois dias e meio. Organizámos seis navios, e estamos a preparar um sétimo com um total de dez mil lugares”. O destino dos imigrantes, maioritariamente tunisinos, não é conhecido, mas nas zonas rurais de Puglia e da Sicília foram instalados centros de acolhimento. Os media italianos noticiaram o repatriamento para a Tunísia de cerca de mil tunisinos. A Lampedusa chegaram cerca de 19 mil imigrantes, desde a queda do Presidente tunisino, Zine al-Abedine Ben Ali, no início do ano.
REFERÊNCIAS:
Países Tunísia
Carlos Gonçalves diz que governo quer “escamotear” aumento da emigração
O deputado social-democrata Carlos Gonçalves acusou hoje o governo de tentar "escamotear o aumento significativo" de portugueses que emigraram nos últimos anos, acrescentando que a sua campanha eleitoral apostará na reaproximação das comunidades a Portugal. (...)

Carlos Gonçalves diz que governo quer “escamotear” aumento da emigração
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 16 | Sentimento 0.2
DATA: 2011-05-02 | Jornal Público
SUMÁRIO: O deputado social-democrata Carlos Gonçalves acusou hoje o governo de tentar "escamotear o aumento significativo" de portugueses que emigraram nos últimos anos, acrescentando que a sua campanha eleitoral apostará na reaproximação das comunidades a Portugal.
TEXTO: "Tivemos uma governação que durante seis anos conviveu muito mal com este sector. Em duas legislaturas, o governo apenas apresentou uma iniciativa legislativa. O vazio legislativo demonstra um vazio de ideias e uma clara intenção de não reconhecer a importância das comunidades portuguesas, tentando também, assim, escamotear o aumento significativo dos portugueses que nos últimos anos tiveram que deixar o país", disse. Carlos Gonçalves, que apresenta hoje em Paris a lista de candidatos do PSD pelo círculo eleitoral da Europa, sustentou que os emigrantes "são essenciais" para Portugal e que a sua campanha se centrará em passar a mensagem de que é necessário reaproximar as comunidades portuguesas ao país. "Este é o objectivo principal", disse Carlos Gonçalves, adiantando que serão retomadas para as eleições legislativas de 05 de Junho algumas das propostas que o PSD já apresentou no parlamento. Políticas que permitam atrair o investimento e as poupanças dos emigrantes e medidas de fomento da ligação dos jovens a Portugal são algumas das apostas do social-democrata, que sublinha ainda a necessidade de uma atenção especial à questão da língua portuguesa. "Temos que ter capacidade para que esta alteração da tutela do ensino do português no estrangeiro [que passou do Ministério da Educação para o Ministério dos Negócios Estrangeiros] se possa concretizar de uma forma correcta", disse Carlos Gonçalves, sublinhando os atrasos registados na abertura dos anos escolares e os cortes financeiros nesta área. As novas tecnologias aplicadas ao exercício do direito de voto é outra das apostas de Carlos Gonçalves, que justifica a necessidade de retomar propostas com a falta de atenção do governo a estas matérias. “Muitas vezes são matérias que já foram discutidas nas comunidades portuguesas, mas que foram esquecidas e algumas delas tiveram inclusive retrocessos”, disse. Carlos Gonçalves, que durante o fim-de-semana participou nas comemorações do 25 de Abril em Nantes, encabeça uma lista composta ainda por Artur Amorim (Alemanha), Lazlo Sharolta, (Suíça) e Custódio Portásio (Luxemburgo).
REFERÊNCIAS:
Partidos PSD
Acusado de fazer piadas homofóbicas, Kevin Hart já não vai apresentar os Óscares
O humorista tinha considerado o convite “a oportunidade de uma vida”. Pediu desculpa à comunidade LGBT+ pelos comentários considerados homofóbicos, mas disse à Academia que não queria estar constantemente a voltar ao que disse há mais de oito anos. (...)

Acusado de fazer piadas homofóbicas, Kevin Hart já não vai apresentar os Óscares
MINORIA(S): Homossexuais Pontuação: 16 | Sentimento 0.0
DATA: 2018-12-31 | Jornal Público
SUMÁRIO: O humorista tinha considerado o convite “a oportunidade de uma vida”. Pediu desculpa à comunidade LGBT+ pelos comentários considerados homofóbicos, mas disse à Academia que não queria estar constantemente a voltar ao que disse há mais de oito anos.
TEXTO: Três dias depois de o comediante Kevin Hart ter sido escolhido para apresentar a 91. ª edição dos Óscares da Academia de Hollywood, que acontecerá a 25 de Fevereiro de 2019, o norte-americano anunciou nesta sexta-feira que já não o irá fazer. Em causa está uma série de tweets publicados entre 2009 e 2011 com piadas e comentários que têm sido considerados homofóbicos. Não se sabe ainda quem apresentará a cerimónia. “Recebi uma chamada da Academia em que me pediam para pedir desculpa pelos tweets ou então teriam de encontrar um novo apresentador. Escolhi passar e não fazer o pedido de desculpas. E a razão pelo qual não o faço é porque já falei nisto várias vezes, não é a primeira vez que isto acontece, já apontei o que estava certo e errado, já esclareci quem eu sou agora em comparação com quem fui outrora. Já o fiz. Não continuarei a ir ao passado”, explicou Kevin Hart no Instagram. Mais tarde, no Twitter, Hart esclareceu que não quer ser uma “distracção” na noite que deve ser celebrada pelos artistas – e pediu “sinceras desculpas” à comunidade LGBT+ pelas “palavras insensíveis” que proferiu no passado. Numa das publicações do Twitter datadas de 2011, Hart refere que se o seu filho chegasse a casa e quisesse brincar com uma casa de bonecas, partir-lhe-ia o brinquedo e dir-lhe-ia para parar porque era gay. Ainda assim, diz sentir-se grato pelo convite inicial – que tinha dito anteriormente ser “a oportunidade de uma vida”. Antes de confirmar que não iria apresentar a cerimónia, Kevin Hart publicara um outro vídeo no Instagram em que garantia que agora com quase 40 anos tinha aprendido e amadurecido. “Esforço-me todos os dias para espalhar optimismo todos os dias”. Um caso similar aconteceu em 2011: o comediante Eddie Murphy desistiu de apresentar a cerimónia de 2012 em solidariedade com o realizador Brett Ratner que fora obrigado a afastar-se da produção da cerimónia um dia antes por ter proferido um insulto homofóbico. Como tinha sido o produtor a convidá-lo, Murphy decidiu abandonar o projecto. Em 2017, na altura em que eclodiu o movimento de denúncia #MeToo, Brett Ratner foi acusado pela actriz canadiana Ellen Page de se ter comportado de forma “homofóbica e abusiva” consigo. Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. Kevin Hart seguir-se-ia ao anfitrião Jimmy Kimmel (nos dois anos anteriores), a Chris Rock (2005 e 2016), Neil Patrick Harris (2015), Ellen DeGeneres (2007 e 2014), Seth MacFarlane (2013), Billy Crystal (2012 e oito outras vezes), à dupla Anne Hathaway e James Franco (2011) e a Alec Baldwin (2010). Hart teria sido um dos poucos apresentadores negros no historial dos Óscares, que conta até agora com Chris Rock, Whoopi Goldberg e Sammy David Jr. Em 2015, a ausência de figuras não brancas na cerimónia levou à criação da hashtag #OscarsSoWhite (“Óscares tão brancos”), que pedia mais diversidade não só na gala mas também na indústria cinematográfica.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave filho comunidade gay lgbt
Nova Iorque quer ser a Meca dos casamentos gay
Chama-se “NYC I do” e é o mote da campanha que pretende, já esta semana, transformar a cidade de Nova Iorque na Meca dos casamentos homossexuais. A cidade quer oferecer o Central Park ou o observatório do Empire State Building como ex-libris para celebrações e luas-de-mel. (...)

Nova Iorque quer ser a Meca dos casamentos gay
MINORIA(S): Homossexuais Pontuação: 16 | Sentimento 0.251
DATA: 2011-07-25 | Jornal Público
SUMÁRIO: Chama-se “NYC I do” e é o mote da campanha que pretende, já esta semana, transformar a cidade de Nova Iorque na Meca dos casamentos homossexuais. A cidade quer oferecer o Central Park ou o observatório do Empire State Building como ex-libris para celebrações e luas-de-mel.
TEXTO: Segundo um estudo do senado de Nova Iorque, tornar-se a cidade modelo para os casamentos gay pode significar uma injecção de até cerca de 400 milhões de euros e animar o turismo da cidade. Prevê-se que Nova Iorque consiga fazer 66 mil casamentos, oriundos de vários locais dos Estados Unidos. E vaticina-se o crescimento de toda a indústria associada aos casamentos, como serviços de catering, maquilhadores, floristas, cabeleireiros e lojas de vestidos para noivas e fatos para noivos ou trajes de cerimónia para acompanhantes, entre outros serviços. Apesar de especialistas da indústria, citados pelo diário espanhol El Mundo, afirmarem que um casamento com direito a tudo, em Nova Iorque, possa oscilar entre os 10 mil e os 50 mil dólares. Nova Iorque aprovou há um mês a lei que reconhece o direito ao casamento homossexual, tornando-se no sexto estado norte-americano a reconhecer este direito a casais gay, depois do Connecticut, Iowa, Massachusetts, New Hampshire e Vermont. O turismo em Nova Iorque vale mais de 30 mil milhões de euros ao ano. Notícia actualizada às 11h51
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave lei estudo casamento homossexual gay
Rede Ex Aequo pede estatuto do aluno que castigue comportamentos homofóbicos
A rede Ex Aequo - Associação de Jovens Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgéneros e Simpatizantes pediu nesta sexta-feira ao ministro da Educação que na revisão do estatuto do aluno consagre procedimentos disciplinares por discriminação com base na orientação sexual. (...)

Rede Ex Aequo pede estatuto do aluno que castigue comportamentos homofóbicos
MINORIA(S): Homossexuais Pontuação: 16 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-01-20 | Jornal Público
SUMÁRIO: A rede Ex Aequo - Associação de Jovens Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgéneros e Simpatizantes pediu nesta sexta-feira ao ministro da Educação que na revisão do estatuto do aluno consagre procedimentos disciplinares por discriminação com base na orientação sexual.
TEXTO: Numa carta aberta a Nuno Crato, a que a agência Lusa teve acesso, a rede Ex Aequo alude a um estudo recente, segundo o qual 42% dos alunos inquiridos disseram já terem sido intimidados, insultados ou agredidos na escola por serem homossexuais ou bissexuais ou por serem vistos como tal. O estudo, resultado de uma parceria entre a rede Ex Aequo e o Instituto Universitário de Lisboa, mostrou ainda que 67% dos jovens inquiridos declararam já ter visto outras pessoas serem vítimas de “bullying” homofóbico, sendo que 40% das vítimas foram alunos que são ou podiam ser homossexuais ou bissexuais. “Concluiu-se, pois, que a discriminação com base na orientação sexual está presente nas escolas portuguesas, o que nos remete novamente para a urgência de criar medidas de protecção contra a homo/transfobia e o ‘bullying’ homofóbico e transfóbico em ambiente escolar em Portugal”, assinala a rede na sua carta aberta.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave escola estudo sexual discriminação
Portugal é o único país em que homossexuais podem casar mas não adoptar , diz BE
O BE defendeu nesta quarta-feira que a adopção por casais homossexuais responde ao superior interesse das crianças e sublinhou que Portugal é o único país em que pessoas do mesmo sexo podem casar mas não adoptar. (...)

Portugal é o único país em que homossexuais podem casar mas não adoptar , diz BE
MINORIA(S): Homossexuais Pontuação: 16 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-02-01 | Jornal Público
SUMÁRIO: O BE defendeu nesta quarta-feira que a adopção por casais homossexuais responde ao superior interesse das crianças e sublinhou que Portugal é o único país em que pessoas do mesmo sexo podem casar mas não adoptar.
TEXTO: “É uma resposta a uma realidade única no mundo. Portugal é o único país em que o casamento entre pessoas do mesmo sexo se encontra consagrado, mas a adopção não é possível por casais mesmo sexo”, disse a deputada Cecília Honório, numa declaração no Parlamento. O Parlamento debate no próximo dia 24 dois projectos do Bloco de Esquerda que visam eliminar a proibição de os casais homossexuais adoptarem crianças, assim como alargar a co-adopção a casos de casamentos e uniões de facto entre pessoas do mesmo sexo. A deputada defendeu que esta iniciativa do BE é assim “uma resposta em nome da democracia plena” e, por outro lado, “daquele que é o superior interesse das crianças”. “As crianças precisam de ser acolhidas por quem tem amor e condições, é esse o seu superior interesse, não é continuarem institucionalizadas”, acrescentou. A deputada considerou que “não é aceitável” nem próprio de uma “democracia moderna” que alguns casais sejam impedido de adoptar só por causa da sua orientação sexual. O Bloco leva à Assembleia da República esta questão depois de em Janeiro de 2010 o Parlamento ter chumbado as propostas do BE e do PEV que previam o casamento homossexual sem excluir a adopção de crianças por estes casais, ao contrário da proposta que acabou por ser aprovada, com a qual o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo passou a ser legal em Portugal. Cecília Honório destacou que “o ruído da direita” aquando da aprovação do casamento homossexual “não deu em nada” e que a “sociedade aceitou com toda tranquilidade” essa mudança, “como seria de esperar”. “Vamos dar um passo em frente, a democracia assim o exige”, afirmou
REFERÊNCIAS:
Partidos BE PEV
Uma troca de beijos no metro de Lisboa contra a homofobia
Um grupo de cidadãos vai reunir-se na tarde desta sexta-feira na estação de metro da Baixa-Chiado, em Lisboa, para trocar “beijos coloridos e pacíficos” em protesto contra a “discriminação” da transportadora em relação a uma campanha publicitária de uma rede social gay. (...)

Uma troca de beijos no metro de Lisboa contra a homofobia
MINORIA(S): Homossexuais Pontuação: 16 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-02-03 | Jornal Público
SUMÁRIO: Um grupo de cidadãos vai reunir-se na tarde desta sexta-feira na estação de metro da Baixa-Chiado, em Lisboa, para trocar “beijos coloridos e pacíficos” em protesto contra a “discriminação” da transportadora em relação a uma campanha publicitária de uma rede social gay.
TEXTO: Convocado através do Facebook, o “flash mob beijoqueira” terá lugar entre as 19h e as 20h e o ponto de encontro é junto às bilheteiras da estação da Baixa-Chiado. Mas “quem não conseguir chegar ao Chiado que se beije em qualquer linha ou estação do Metro de Lisboa”, lê-se na convocatória do Facebook. Esta acção de protesto vem na sequência de o Metro de Lisboa ter recusado uma campanha da rede social gay Manhunt com imagens de dois homens de tronco nu a trocarem um beijo, e de t-shirt, abraçados. A empresa argumentou que esta publicidade pode “ferir susceptibilidades”. Em declarações ao P3, o responsável pela rede social ManHunt em Portugal, Iúri Vilar, acusa o Metropolitano de "discriminação e homofobia". A transportadora diz que esta é uma crítica "totalmente infundada" e sublinha que a prioridade da empresa "é a satisfação dos clientes", não sendo, "primordialmente, um espaço publicitário". "Sempre que se coloque a dúvida de que a natureza dos produtos ou serviços em causa ou o teor da mensagem de uma campanha publicitária possam ferir susceptibilidades, é opção do ML não aceitar a divulgação da mesma na sua rede, independentemente da orientação sexual do respectivo público-alvo”, acrescentou. O protesto de hoje está aberto a solteiros e a todos os que são “contra discriminações, independentemente da sua orientação sexual”. A ideia é dar um “beijaço”, que pode ser um beijo, um abraço ou mesmo dar as mãos.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homens social sexual gay discriminação homofobia
Exército americano autoriza pela primeira vez uniformes em desfile homossexual
O Exército norte-americano decidiu autorizar, pela primeira vez na sua história, o uso de uniformes militares num desfile homossexual. A autorização é válida, com carácter excepcional, para a Gay Pride Parade 2012, que decorre amanhã em São Diego, Califórnia. (...)

Exército americano autoriza pela primeira vez uniformes em desfile homossexual
MINORIA(S): Homossexuais Pontuação: 16 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-07-20 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Exército norte-americano decidiu autorizar, pela primeira vez na sua história, o uso de uniformes militares num desfile homossexual. A autorização é válida, com carácter excepcional, para a Gay Pride Parade 2012, que decorre amanhã em São Diego, Califórnia.
TEXTO: Esta autorização surge menos de um ano depois de ter sido oficialmente revogada nos EUA a regra “don’t ask, don’t tell” [não perguntes, não digas], que significava que os homossexuais podiam ingressar no Exército americano desde que não revelassem abertamente a sua orientação sexual e desde que os comandantes não fizessem perguntas sobre isso. O fim do “don’t ask, don’t tell” – que esteve em vigor durante quase 20 anos até ter sido revogada em Setembro do ano passado – significou que os militares podem agora revelar a sua homossexualidade sem terem medo de ser investigados ou expulsos. Após este passo de gigante no sentido da inclusão dos homossexuais no Exército, chegou agora esta novidade que permite aos militares homossexuais participarem no desfile californiano, desde que se mantenham os padrões de rigor do uso do respectivo uniforme e desde que os participantes desfilem a título pessoal. “Com base no que sabemos do evento e das actuais políticas, decidimos dar aos militares em uniforme a permissão de desfilarem este ano”, indicou numa directiva a vice-secretária assistente do departamento de Defesa norte-americano, Rene Bardorf. O Pentágono frisou que esta autorização é válida apenas para este ano. Esta decisão já foi aclamada pelas organizações de defesa dos direitos dos homossexuais, nomeadamente pelo director executivo da organização San Diego LGBT Pride. “A marcha de orgulho gay de San Diego tem a honra e o privilégio de celebrar os nossos militares com dignidade e respeito. A luta pela igualdade não acabou e não é fácil, mas este é um salto de gigante na direcção certa”, indicou Dwayne Crenshaw em comunicado, citado pelos media norte-americanos.
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA