A25: colisão entre ligeiro e pesado provoca um morto e vários feridos
Duas viaturas colidiram esta manhã na A25, entre Guarda e Vilar Formoso. O acidente causou a morte a um dos ocupantes e provocou ferimentos graves noutro, disse fonte da GNR. (...)

A25: colisão entre ligeiro e pesado provoca um morto e vários feridos
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-08-30 | Jornal Público
SUMÁRIO: Duas viaturas colidiram esta manhã na A25, entre Guarda e Vilar Formoso. O acidente causou a morte a um dos ocupantes e provocou ferimentos graves noutro, disse fonte da GNR.
TEXTO: “O acidente ocorreu quando o veículo ligeiro foi embater no pesado”, explicou a mesma fonte, adiantando que a ocorrência foi registada às 07h00, na A25, no quilómetro 181, no sentido Guarda-Vilar Formoso. Na viatura ligeira, com matrícula francesa, seguia uma família de emigrantes portugueses, um casal e dois filhos, dos quais alguns se encontram em estado grave. “O pai faleceu no local, a mãe está com ferimentos muito graves e os filhos apresentam ferimentos ligeiros”, adiantou a fonte. Este acidente ocorreu algumas horas depois de ter sido concluída a operação da GNR “Regresso Seguro”, que decorreu este fim-de-semana e que terminou às 00h00 de hoje. De acordo com a GNR, a operação registou este ano um morto, nove feridos graves e 165 feridos ligeiros, num total de 380 acidentes, menos 90 do que os que foram registados no ano passado, no mesmo período.
REFERÊNCIAS:
Entidades GNR
Batalha com o exército resulta na morte de 27 traficantes no México
Pelo menos 27 suspeitos membros de grupos traficantes de droga no México foram mortos ontem numa batalha com o exército, numa zona rural do nordeste do país, confirmaram esta manhã as autoridades militares mexicanas. (...)

Batalha com o exército resulta na morte de 27 traficantes no México
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-09-03 | Jornal Público
SUMÁRIO: Pelo menos 27 suspeitos membros de grupos traficantes de droga no México foram mortos ontem numa batalha com o exército, numa zona rural do nordeste do país, confirmaram esta manhã as autoridades militares mexicanas.
TEXTO: Os soldados foram enviados para o local, no estado de Tamaulipas, depois de uma patrulha aérea ter identificado movimentações suspeitas e homens armados junto a uma série de edifícios. A operação resultou na libertação de três pessoas que tinham sido tomadas reféns pelos traficantes. Dois soldados ficaram feridos nas trocas de tiros. Foram confiscados mais de duas dezenas de veículos, incluindo dois camiões pintados com as cores do exército, mais de duas dezenas de espingardas e centenas de munições. Tamaulipas tornou-se ao longo deste ano num dos mais violentos estados do México, onde está ao rubro uma disputa entre cartéis da droga pelo controlo do território, estratégico nas rotas de tráfico para os Estados Unidos. Foi neste mesmo estado, junto à fronteira com o Texas, que militares mexicanos encontraram na semana passada os corpos de 72 pessoas, imigrantes oriundos de países da América Central e do Sul, que terão sido abatidos pelo cartel conhecido como Zetas. Um dos sobreviventes do sequestro e massacre, o equatoriano Luis Freddy Lala Pomavilla, de 18 anos, revelou que os 76 imigrantes clandestinos tinham sido raptados a 21 de Agosto e que apenas ele e outros três conseguiram escapar com vida.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homens
"Só aqui consigo sentar-me com pessoas 30 anos mais velhas como se fôssemos iguais"
José Godinho não é militante. Ao jornal que traz debaixo do braço já roubou uma folha para improvisar um chapéu como um barquinho de papel não acabado. Está muito sol no segundo dia da Festa do Avante!. Vem todos os anos? "Desde sempre." Pede um caldo de carne e uma sangria. "Posso comer aqui ao balcão?", pergunta. "Claro." (...)

"Só aqui consigo sentar-me com pessoas 30 anos mais velhas como se fôssemos iguais"
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 | Sentimento 0.055
DATA: 2010-09-05 | Jornal Público
SUMÁRIO: José Godinho não é militante. Ao jornal que traz debaixo do braço já roubou uma folha para improvisar um chapéu como um barquinho de papel não acabado. Está muito sol no segundo dia da Festa do Avante!. Vem todos os anos? "Desde sempre." Pede um caldo de carne e uma sangria. "Posso comer aqui ao balcão?", pergunta. "Claro."
TEXTO: Aos 72 anos, já nem se recorda se terá falhado alguma festa. Terão sido apenas uma ou duas, assegura. Porque a festa "é um centro de convívio, onde há muitas actividades para além da música. Como é só uma vez por ano, faço questão de vir. " Provavelmente ter-se-á cruzado algumas vezes por ali com José Saramago, lembrado no primeiro Avante! depois da sua morte, numa das paredes do pavilhão central. Como Nobel, como camarada, como uma das pessoas que ajudaram a montar as tendas da festa nos primeiros anos. Ainda é início de tarde mas o recinto já está cheio. Os concertos começaram às 14h00. E ainda há muita gente lá fora. Há um parque de campismo com lugares limitados, mas há quem vá plantando a sua tenda onde der. Nuno Pinto, de 20 anos, veio de Viana do Castelo. Calções verdes, tronco nu - muito calor. "Estamos a fazer campismo selvagem ali junto ao rio. " O rio vê-se para lá do palco principal, a que chamaram 25 de Abril. "É o tirar as boinas e as T-shirts do Che Guevara da gaveta. " Em cada canto se encontra alguém de boina e se ouve um "então, camarada?". Há outros palcos, mesmo para além dos secundários. Em cada tenda de cada distrito se passa muita coisa. Actuações, encontros de velhos camaradas. Junto à tenda dedicada aos imigrantes há um grupo de jovens que dança, de chapéus mexicanos. Bruno Amorim, de 13 anos, acompanha o pai pela primeira vez. Que boina é esta que traz? Não sabe bem. "É igual à do Che Guevara, um médico que ajudou os outros e que foi muito importante. " A boina é verde e tem uma estrela. Foi uma amiga do pai que lhe ofereceu. Dentro do pavilhão central e nas tendas do partido de cada distrito há gente diferente da que está lá fora. São mais velhos e interessam-se pelas palestras, pelos debates. Alguns dormem sentados até. A tarde ainda não vai longa. Não são destas pessoas que andam ao sol, pelos palcos. Lá fora, os troncos nus e os biquínis ajudam a enfrentar o calor. Os lagos que há pelo recinto estão repletos como uma piscina pública numa tarde de Agosto. Uns de fato de banho, outros vestidos. Há lugar para todos se refrescarem. Ao Avante! vem de tudo. Gente de todos os estilos, de todas as idades. Mães passeiam carrinhos de bebé ao lado de gente que deverá ter netos - alguns bisnetos, talvez. Gente de todo o país, ouvem-se muitas pronúncias diferentes. Vem gente militante e simpatizante, mas também quem nem pense em política. Maria Luísa Mendonça, de 65 anos, é militante e não vê mal nisso. "Eu venho pela política, mas há muitos jovens que não", diz. "Se a festa fosse só política, não havia tanta gente. " Um grupo de adolescentes descansa, recostado na parede de uma das tendas. "Eu venho pelo convívio, pela música", confirma Sara Caldas, de 17 anos. "Nós", e fala pelo grupo de amigos, "não vimos pela política. "Quem também andava pela Quinta da Atalaia misturado na multidão era Francisco Lopes. Sem qualquer intervenção prevista nos comícios, o candidato do PCP às presidenciais ia falando com os jornalistas e garantindo que a sua candidatura é para levar às urnas. Os que se sentavam para ouvir falar de política ao início da tarde são os mesmos, agora que o tempo arrefeceu. Não exactamente as mesmas pessoas. Mas os mesmos. A diferença é que se multiplicaram entretanto. Um dos senhores de camisa desabotoada que aqui dormitava ao início da tarde continua assim. No mesmo lugar.
REFERÊNCIAS:
Partidos PCP
São poucos os que acreditam no cessar-fogo insuficiente e ambíguo da ETA
Governo de Zapatero não comentou oficialmente uma declaração considerada maioritariamente "decepcionante". O Governo basco disse que "o tempo das tréguas já passou". (...)

São poucos os que acreditam no cessar-fogo insuficiente e ambíguo da ETA
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 | Sentimento -0.2
DATA: 2010-09-06 | Jornal Público
SUMÁRIO: Governo de Zapatero não comentou oficialmente uma declaração considerada maioritariamente "decepcionante". O Governo basco disse que "o tempo das tréguas já passou".
TEXTO: O anúncio de cessar-fogo da ETA ontem divulgado pela BBC britânica foi recebido com incredulidade em Espanha. O Governo, a quase generalidade dos partidos políticos, organizações sindicais e analistas não acreditam no gesto, que consideram insuficiente e ambíguo. Só a esquerda radical basca e o seu aliado irlandês, Gerry Adams, que desde há meses pressionavam os etarras para a declaração de uma trégua, viram uma janela de oportunidade. E, mesmo assim, admitem que se trata de um processo por fases. "O tempo das tréguas já passou, as possibilidades do terrorismo acabar pelo diálogo acabaram com o atentado da T4 em Barajas", disse, ontem, Rodolfo Ares, responsável do Interior do executivo basco. Ares referia-se à explosão de uma bomba com mais de 500 quilos em 30 de Dezembro de 2006 no parque de estacionamento do aeroporto de Barajas. O balanço deste atentado foi a morte de dois emigrantes sul-americanos que, adormecidos no interior dos seus carros, esperavam a chegada de familiares para a passagem de ano. Foi assim que, sem aviso prévio, os etarras acabaram com a esperança da então sétima trégua. Um cessar-fogo que não passou de sete meses. "Exigimos que a ETA deixe definitivamente a actividade terrorista e até então continuaremos combatendo-a, detendo terroristas e desmantelando infra-estruturas", continuou Rodolfo Ares. O político basco concluiu assegurando que os etarras enganaram-se se, com o anúncio de ontem, tentavam que o Batasuna fosse autorizada a participar nas eleições forais e municipais bascas de Maio de 2011. "O comunicado é totalmente insuficiente", sublinhou. Posição idêntica foi a de todos os partidos, incluindo os nacionalistas do Partido Nacionalista Basco (PNV). As omissões do comunicadoNo texto, enviado num vídeo para a BBC, "a ETA faz saber que já há alguns meses tomou a decisão de não levar a cabo acções armadas ofensivas". Nos restantes 15 parágrafos consta a habitual história da luta e um discurso político programático. Ao contrário do anunciado 48 horas antes pela Euska Alkartauna [EA, Solidariedade Basca, em euskerra] que decidiu congregar antigos dirigentes do Batasuna, o antigo braço político dos etarras, o texto da organização é omisso em pontos decisivos: não define a duração do cessar-fogo, condições de verificação, nem refere a entrega das armas ou o papel de mediadores internacionais. Tudo pontos que a Euska Alkartasuna (EA) referia estarem em negociação com a direcção da ETA. O comunicado teve o efeito de balde de água fria para a esquerda radical basca, que se viu obrigada a sair a terreiro para esclarecer que o cessar-fogo era "unilateral e indefinido" e "um contributo inquestionável para a paz". Foi numa declaração lida ao meio da tarde num hotel de San Sebastián, sem direito a perguntas, que Tasio Erkizia, entre outros antigos líderes do Batasuna, interpretou a missiva. No mesmo sentido se pronunciou a EA, que introduziu outra nuance. "É um primeiro passo que nos levará a uma situação de tréguas indefinidas e que definirá um cenário de paz", revelou o secretário-geral Pello Urizar. Também Gerry Adams, antigo líder político do Sinn Féin, manifestou em Dublin o seu contentamento e instou o Governo espanhol "a aproveitar esta oportunidade para abrir negociações políticas conclusivas". Em declarações à televisão pública irlandesa, Adams confirmou estar ao corrente do debate interno da ETA para conseguir a independência por vias democráticas.
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Palavras-chave morte
Cavaco apela a que se fale verdade sobre o desemprego
Pela "informação" que tem, o Presidente considera que "não será difícil" haver um acordo sobre o Orçamento do Estado para 2011. (...)

Cavaco apela a que se fale verdade sobre o desemprego
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-09-06 | Jornal Público
SUMÁRIO: Pela "informação" que tem, o Presidente considera que "não será difícil" haver um acordo sobre o Orçamento do Estado para 2011.
TEXTO: Cavaco Silva considera fundamental que "não se iludam" os portugueses sobre a situação do desemprego, aquele que considerou ser o principal drama do país. O apelo do Presidente da República foi deixado ontem durante uma visita ao Norte do distrito de Viseu, onde referiu que 600 mil portugueses se encontram à procura de emprego, "sem conseguirem", que 72 por cento estão nessa situação há mais de seis meses e que 55 por cento estão confrontados com o desemprego há mais de um ano. A cinco meses das eleições presidenciais, Cavaco Silva centrou o discurso nas pessoas: "Cada um de nós pode imaginar a angústia dessas famílias, o desespero que se pode apoderar de algumas, a carência alimentar que pode atingir alguns desses portugueses, a incerteza com que olham para o futuro", sustentou. Para que não haja "ilusões nos comportamentos", Cavaco Silva afirmou em Tarouca e repetiu em Sernancelhe que é fundamental falar verdade e disponibilizar toda a informação para que cada um aja de acordo com o principal objectivo: a redução do desemprego. Para que Portugal entre no caminho da recuperação económica, Cavaco frisou que todos os contributos são bem-vindos e necessários, das pequenas às grandes empresas, dos pequenos aos grandes concelhos, das comunidades do litoral e do interior: "Através da junção de esforços poderemos mais rapidamente colocar Portugal numa trajectória de recuperação económica e de criação de emprego. É uma tarefa de todos. " Em Tarouca, onde inaugurou um monumento de homenagem aos emigrantes, Cavaco realçou que quem está a viver no estrangeiro pode dar também o seu contributo para sair da crise. Acrescentou que as instituições da democracia têm de funcionar como um exemplo de eficiência no trabalho, de serenidade, de realismo e de união de esforços. É disso que "o país precisa", afirmou Cavaco, referindo-se ao Orçamento de Estado (OE). Em declarações aos jornalistas, afirmou não haver razões para dramatismos. "De acordo com a informação que tenho, não vejo razão para que não se alcance um compromisso. A aprovação de um orçamento envolve sempre uma negociação e eu já invoquei a minha própria experiência", afirmou, lembrando que teve de "negociar um orçamento com vários partidos políticos na Assembleia da República quando presidia a um Governo minoritário". Acredita, por isso, que "não será difícil" chegar a um compromisso com os diferentes partidos políticos para que o documento seja aprovado. "É preciso fazer um esforço de diálogo, de negociação", sublinhou, lembrando que há cinco partidos na Assembleia da República, pelo que "o diálogo deve ser com todos eles" por todos terem um contributo a dar, acrescentou. "Talvez seja esta a razão por que eu estou, de alguma forma, confiante de que a estabilidade política se vai manter em Portugal", sublinhou. Cavaco Silva deslocou-se a Sernancelhe para inaugurar o exposalão, perante uma multidão que não poupou aplausos ao ouvi-lo defender que o poder central deve dialogar com os agricultores numa altura em que se prepara a revisão da Política Agrícola Comum. De manhã, em Armamar, inaugurou o monumento alusivo aos 14 bombeiros que há 25 anos morreram durante um grande incêndio florestal no concelho.
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Palavras-chave desemprego
Cavaco Silva pede a portugueses que "ponham de lado as divisões"
O Presidente da República, Cavaco Silva, apelou hoje aos portugueses que “ponham de lado as divisões”, uma vez que o país precisa de “coesão e união de esforços” para enfrentar as dificuldades que sente. (...)

Cavaco Silva pede a portugueses que "ponham de lado as divisões"
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-09-06 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Presidente da República, Cavaco Silva, apelou hoje aos portugueses que “ponham de lado as divisões”, uma vez que o país precisa de “coesão e união de esforços” para enfrentar as dificuldades que sente.
TEXTO: “Juntos somos melhores, somos mais fortes, venceremos os obstáculos que se nos depararam, como sempre o fizemos ao longo da nossa história”, frisou, durante as cerimónias que assinalaram os 50 anos das Operações Especiais e os 171 anos de presença militar ininterrupta em Lamego. Cavaco Silva lembrou que, com a evolução do contexto estratégico internacional, houve necessidade de “criar uma unidade militar do Exército que dominasse com mestria as novas capacidades exigidas no âmbito das operações especiais e, particularmente, no da contra-subvenção”, tendo em 1960 surgido o Centro de Instrução de Operações Especiais. Lembrou que o Centro de Instrução de Operações Especiais, actualmente chamado de Centro de Tropas de Operações Especiais (CTOE), participou nas operações que levaram à “restauração da democracia em Portugal”, em Abril de 1974, e que, no passado recente, a sua actividade “continuou a ser notória”, nomeadamente “em operações de evacuação de cidadãos nacionais e de apoio à paz”. “Intensa formação e treino, ministrados por quadros competentes e com grande motivação, permitiram criar e manter um corpo de tropas de elite altamente especializado e de elevadíssima prontidão”, frisou. Na sua opinião, trata-se de “um instrumento de grande valia ao dispor da defesa nacional e da política externa portuguesa, com provas sobejamente dadas em combate e teatros de operações de elevado risco”. “Na Guiné, no Senegal, em Cabo Verde, na República do Congo, em S. Tomé, nas Bósnia-Herzegovina, no Kosovo e em Timor-Leste, entre outros locais, esta unidade tem estado sempre presente onde quer que Portugal dela precise”, frisou. Foi por entender que este grupo de militares “cumpre o seu dever com coragem, determinação e patriotismo” que o Presidente da República considerou justo conceder ao CTOE o título de membro honorário da Ordem Militar de Avis. “Sendo o valor e o profissionalismo das Forças Armadas largamente reconhecidos pelos portugueses, Lamego é um dos melhores exemplos de grande afinidade da instituição castrense com a população e as autoridades locais”, acrescentou. Na opinião de Cavaco Silva, em Lamego “percebem-se as Forças Armadas como aquilo que na realidade são: não um corpo estranho à sociedade, mas antes parte integrante do povo de que emanam”. Hoje de manhã, Cavaco Silva inaugurou dois centros escolares, em Ferreirim e Penude, também em Lamego, o concelho do país onde mais escolas encerram este ano lectivo, 21 no total. Em Lamego, o Presidente da República terminou uma visita de dois dias ao distrito de Viseu. No domingo, visitou Armamar, Tarouca e Sernancelhe, onde aproveitou para homenagear os bombeiros, os emigrantes e os agricultores, respectivamente.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave corpo
Jorge Sampaio: "É preciso combater a falta de esperança"
O aumento do “fosso social” e uma vida política “pouco participada” são as principais preocupações de Jorge Sampaio quando se celebram os 100 anos da implantação da República. Para o ex-Presidnte é preciso combater a falta de esperança e o fosso entre decisores e cidadãos. (...)

Jorge Sampaio: "É preciso combater a falta de esperança"
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 | Sentimento -0.12
DATA: 2010-10-03 | Jornal Público
SUMÁRIO: O aumento do “fosso social” e uma vida política “pouco participada” são as principais preocupações de Jorge Sampaio quando se celebram os 100 anos da implantação da República. Para o ex-Presidnte é preciso combater a falta de esperança e o fosso entre decisores e cidadãos.
TEXTO: “Há desenvolvimentos extremamente positivos. Mas temo que cresça o fosso entre os decisores e os cidadãos em geral. Isso é muito mau para a coesão social que o país tem de ter, a única maneira de poder avançar por entre as vicissitudes da globalização. E, por outro lado, uma vida política e democrática ainda muito pouco participada. . . Estamos a cair num desinteresse e numa modorra que é relativamente difícil. E sobretudo temos de combater a falta de esperança”, considerou o ex-Presidente da República, 71 anos. O desemprego jovem, a ausência de “formação necessária”, a persistente emigração “demonstram que as pessoas não estão a ter esperança naquilo que o país pode proporcionar”, sublinhou o antigo chefe de Estado (1996-2006). Num momento em que a crise “se arrisca a ser o principal tema de que se fala”. Ao referir-se a uma situação de “extrema dificuldade”, o antigo Presidente sublinha a necessidade de “sermos fiéis aos valores que enformaram a República” e de enfatizar os “bons momentos” que demonstram capacidade em ultrapassar os obstáculos. “Mas ao mesmo tempo, são momentos que têm de nos motivar para que as dificuldades não se repitam, embora não da mesma maneira mas com características idênticas. Esse parece ser o ponto mais importante”, considera. A necessidade de “repartir o esforço para que não sejam sempre os mesmos a salvar-se” e evitar que “seja sempre o mesmo que paga todas as facturas” foi outro aspeto sublinhado por Jorge Sampaio. “Estou preocupado com a necessidade de uma visão patriótica, moderna e de esperança, e que os sacrifícios que são precisos ser feitos sejam tão desiguais que só aumentem desconfiança, desconforto e distâncias face aos que têm capacidade para decidir”, frisou. Ao pronunciar-se sobre a actual “época de incertezas”, considera que a “velocidade das mudanças” em termos estratégicos, de alterações climáticas ou das energias está a originar “uma enorme desconfiança em relação ao seu futuro e também crises de coesão social significativas”. Em paralelo, e em jeito de comparação com a sua geração de políticos, denota hoje entre os decisores “um pendor mais tecnocrático e que corresponde mais a uma evolução de dar menos importância aos valores, coisa que considero questão fundamental”. No entanto, ao definir como indispensável a “renovação das gerações com responsabilidade políticas”, alerta para a necessidade “de não deixar adormecer a vivência da cidadania e da participação, a sociedade civil viva”. A necessidade de combater o desencanto e a descrença do cidadão comum face aos políticos constitui para Jorge Sampaio a grande prioridade de um momento particularmente complexo. “O que foi adquirido precisa de ser regado todos os dias e penso que na nossa política quotidiana há algo que não é perceptível, no melhor sentido do termo, pelos cidadãos em geral”, sublinha. “Isso exige dos actores políticos uma grande consciência do que é preciso fazer e dos exemplos que têm de dar, e têm que dar. Um combate sério àquilo que são as perigosas tentativas de ‘affairismo’, de ligação muitas vezes profunda entre poder económico e poder político”. Ao definir a República como um “sistema de legitimidade democrática”, o antigo chefe de Estado considera no entanto que é necessário ter a noção “de que não existem apenas direitos”. E concretiza: “A República também é a autoridade, é anseio de justiça mas também é preciso justiça célere, os ideias republicanos são de seriedade, honestidade, mas também há corruptos e é preciso persegui-los”. Mas conclui com um sinal de esperança, ao referir-se a uma “nova maturidade na abordagem das matérias” que resultaram após as “confrontações” que se seguiram ao 25 de Abril.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave direitos social desemprego
Wilders começa a ser julgado por incitação ao ódio racial
O político de extrema-direita anti-islão holandês Geert Wilders começou a ser julgado por incitamento ao ódio racial e discriminação de muçulmanos. (...)

Wilders começa a ser julgado por incitação ao ódio racial
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-10-04 | Jornal Público
SUMÁRIO: O político de extrema-direita anti-islão holandês Geert Wilders começou a ser julgado por incitamento ao ódio racial e discriminação de muçulmanos.
TEXTO: Wilders, deputado e líder do partido PVV, o terceiro mais votado nas legislativas de Junho, descreveu o Corão como “fascista” e defende que o livro sagrado do islão deve ser proibido, comparando-o ao livro "Mein Kampf" de Adolf Hitler. Os procuradores baseiam as cinco acusações contra Wilders no filme de 17 minutos "Fitna", que é no fundo o islão visto por este polémico político. Se for considerado culpado, Wilders pode ser condenado a um ano de prisão ou a uma multa de 7600 euros. O PVV tem agora 24 deputados num Parlamento de 150. Oficialmente, Wilders anunciou o seu apoio a uma futura coligação governamental minoritária entre liberais e cristãos democratas. Na prática, ele e o seu partido deverão funcionar como uma espécie de parceiro na sombra desta coligação. Wilders fez campanha a defender o fim da imigração muçulmana para a Holanda, a proibição de construção de novas mesquitas e um imposto ao uso do véu islâmico. Várias vezes ameaçado de morte, move-se sempre rodeado por guarda-costas. A sentença deste processo, que Wilders descreve como um teste à liberdade de expressão, está prevista para 4 de Novembro.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave morte imigração prisão espécie
Mais um dia de contestação geral à política do Presidente Sarkozy
A greve de ontem contra o aumento da idade da reforma prosseguiu hoje nos transportes franceses, com um serviço reduzido na Sociedade Nacional dos Caminhos de Ferro (SNCF). (...)

Mais um dia de contestação geral à política do Presidente Sarkozy
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 | Sentimento 0.050
DATA: 2010-10-13 | Jornal Público
SUMÁRIO: A greve de ontem contra o aumento da idade da reforma prosseguiu hoje nos transportes franceses, com um serviço reduzido na Sociedade Nacional dos Caminhos de Ferro (SNCF).
TEXTO: A circulação foi “quase normal” no metropolitano e houve uma melhoria na RER B, uma das cinco linhas de transportes rápidos que serve Paris, com um comboio a circular em cada dois que deveria haver, indicaram as empresas de transportes. Na empresa autónoma de transportes parisienses RATP, assembleias gerais de trabalhadores decidiram que a greve prosseguiria hoje, explicou a central sindical CGT. Mas o movimento foi ontem pouco seguido, com uma média de três linhas em cada quatro a funcionar. Hoje de manhã, a RATP garantiu à AFP que o movimento estava a ser “normal ou quase normal” no metropolitano, “normal” na RER A, nos autocarros e nos eléctricos rápidos. Os ferroviários devem reunir-se hoje, para debater o seguimento a dar às mobilizações de ontem, que foram as maiores desde o regresso das férias grandes; e a SNCF prevê perturbações idênticas às de terça-feira, dia em que os sindicatos afirmam que 3, 5 milhões de trabalhadores fizeram greve em todo o país ou andaram em manifestações. As forças de segurança, porém, deram um número mais baixo: 1, 2 milhões. O Governo tem vindo a dizer que está “no limite do possível” quanto às concessões que poderá fazer no seu plano de aumentar a idade mínima para a reforma de 60 para os 62 anos e a reforma total dos 65 para os 67. Só em Toulouse desfilaram ontem 145. 000 pessoas e para amanhã já está marcada idêntica manifestação intersindical, segundo noticia o jornal “Le Figaro”. E em Marselha os manifestantes foram 230. 000, segundo os sindicatos, mas a polícia só contou 24. 500. Por outro lado, 135 liceus estavam hoje de manhã com perturbações no seu funcionamento, reconheceu o ministério da Educação Nacional: boicote às aulas, tentativas de boicote, concentrações de alunos e distribuição de panfletos. Ontem, a perturbação tinha afectado 357 liceus, segundo o ministério, 800 de acordo com a União Nacional Liceal (UNL). E o Governo considera “inadmissível” que se possa pedir aos jovens para descerem à rua, como o fez ontem à noite a antiga candidata socialista às eleições presidenciais, Ségolène Royal. “Não está certo”, disse o ministro do Trabalho, da Solidariedade e da Função Pública, Éric Woerth, igualmente presidente da câmara municipal de Chantilly. Por seu turno, Éric Besson, ministro da Imigração, Integração, Identidade Nacional e Desenvolvimento Sustentável, comentou aos microfones da cadeia de informação política Public Sénat: “É uma Ségolène Royal que desde há muito não víamos tão demagógica e tão irresponsável”. Besson admitiu ainda que Ségolène esteja a procurar aproveitar-se do actual movimento de contestação ao Presidente Nicolas Sarkozy para se digladiar com outras figuras do seu próprio partido: “Está a ser levada pelos acontecimentos ou decidiu forçar o destino na competição interna do PS?”. Quanto à ministra da Educação Superior, Valérie Pécresse, considerou “extremamente chocante que uma personalidade política como Royal peça aos liceais que boicotem as aulas, quando se está num período de exames, antes das férias de Todos os Santos”. E Michèle Alliot-Marie, agora ministra da Justiça, chamou “irresponsável” à antiga candidata presidencial.
REFERÊNCIAS:
Partidos PS
Reino Unido abre linha telefónica para denúncias de "burlões de subsídios" a viver em Portugal
Os britânicos que residam em Portugal e estejam a beneficiar ilegalmente de subsídios podem, a partir de agora, ser denunciados através de uma linha telefónica criada pelo Ministério do Trabalho e Pensões do Reino Unido. (...)

Reino Unido abre linha telefónica para denúncias de "burlões de subsídios" a viver em Portugal
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-10-15 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os britânicos que residam em Portugal e estejam a beneficiar ilegalmente de subsídios podem, a partir de agora, ser denunciados através de uma linha telefónica criada pelo Ministério do Trabalho e Pensões do Reino Unido.
TEXTO: À semelhança do que já acontece com Espanha há dois anos, as denúncias podem ser feitas através de um telefone local gratuito ou na página de internet do Ministério, sendo depois investigadas no Reino Unido. O Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico estima que vivam em Portugal cerca de 30 mil britânicos, dos quais pelo menos oito mil são pensionistas ou recebem subsídios. É possível residir ou viajar para o estrangeiro e manter subvenções do Estado, mas em alguns casos pode ser necessário avisar primeiro para confirmar se as circunstâncias mudam, como por exemplo os subsídios de desemprego ou os suplementos ao rendimento e às pensões de reforma. Todavia, as principais denúncias feitas em Espanha, que começaram em Alicante e alargaram-se a em 2009 a Málaga, Costa do Sol e Ilhas Canárias, têm estado mais relacionadas com subsídios de incapacidade ou deficiência. De acordo com o ministro para a Reforma da Segurança Social, David Freud, “a fraude no estrangeiro custa aos contribuintes perto de 66 milhões de libras (75, 2 milhões de euros) por ano”. Apesar de ser destinada a britânicos, foi também criada uma versão em português do apelo para denunciar “os burlões de subsídios que viajam para o estrangeiro”. Teoricamente, pode visar também portugueses que tenham vivido no Reino Unido e ainda recebam subsídios sociais britânicos, apesar de terem regressado a Portugal, mas o governo britânico está mais preocupado com os seus expatriados. “A linha (telefónica) destina-se a combater a fraude dos benefícios britânicos no estrangeiro, mas qualquer pessoa, portugueses ou outros imigrantes [britânicos] podem comunicar as suas suspeitas”, vincou o porta-voz.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave social desemprego