Fernando Nobre salienta que se distingue por nunca ter feito parte do sistema
Fernando Nobre, apresentando-se como candidato independente à Presidência da República, salienta que se distingue dos seus concorrentes por nunca ter feito parte do sistema, numa entrevista ao “Diário de Notícias” e TSF. (...)

Fernando Nobre salienta que se distingue por nunca ter feito parte do sistema
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-06-06 | Jornal Público
SUMÁRIO: Fernando Nobre, apresentando-se como candidato independente à Presidência da República, salienta que se distingue dos seus concorrentes por nunca ter feito parte do sistema, numa entrevista ao “Diário de Notícias” e TSF.
TEXTO: O fundador da Assistência Médica Internacional (AMI) explica que decidiu candidatar-se porque, “neste momento da nossa crise nacional, eu tinha deveres para com Portugal”. Na verdade, Fernando Nobre identifica a “situação do país” como o seu principal adversário nas presidências. Quanto a Manuel Alegre e a Cavaco Silva, diz que aquilo que os distingue de si é o facto de Nobre não fazer “parte do sistema”. “Nunca vivi do sistema e tenho tantas culpas na situação do país como os meus caros amigos. Acho que eles têm muito mais do que eu”. Por isso, Nobre desafia quem quiser “continuar com o sistema tal qual vigorou até hoje, vão ter candidatos do sistema, votem neles”. Para Nobre, os “candidatos do sistema” levaram o país “à situação em que está, e têm responsabilidades acrescidas em relação a mim. Se querem por uma vez ter a possibilidade de uma mudança radical. . . ”Quando lhe perguntam se se considera um homem de esquerda ou de direita, Nobre responde: “mais do que palavras - acho que as palavras estão gastas e esgotadas - são as acções. De palavreado é muito fácil dar-se um carimbo de esquerda ou de direita. Eu demonstrei na prática o que sou, e não foi em seis meses ou num ano - levo 31 anos de intervenção social”. “Na fase em que o nosso país está não é o momento de ostracizar seja quem for. Nós precisamos de nos unir”, acrescenta. O candidato, que afirma que gostaria de ter o apoio de Mário Soares, acredita ter “forças anímicas para mobilizar um povo que está numa descrença total, que já não acredita, que está de novo a emigrar”. O fundador da AMI sublinha que “o povo português é ímpar desde que devidamente dirigido por lideranças que dão exemplo de esforço, que tenha desígnios, estratégias”. Nobre define-se como “defensor do Estado social europeu” e advoga a “regulação do sistema financeiro”. “Sou um homem que exige maior fiscalização de certas operações financeiras, que exige regulação do mercado financeiro, que diz que, se isso não se fizer, a crise financeira de 2008 vai repetir-se e será muito pior. Sou um homem que diz que o mundo da finança e do mercado tem de pautar-se por regras éticas e de cidadania”.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homem social deveres
Israel repatria activistas do "Rachel Corrie"
Israel anunciou o repatriamento dos 11 passageiros e oito tripulantes do navio irlandês "Rachel Corrie", que no sábado tentou furar o bloqueio a Gaza, mas a recusa inicial de cinco activistas irlandeses em assinarem um documento em que renunciam a recorrer à justiça israelita contra a medida atrasou o processo. (...)

Israel repatria activistas do "Rachel Corrie"
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-06-07 | Jornal Público
SUMÁRIO: Israel anunciou o repatriamento dos 11 passageiros e oito tripulantes do navio irlandês "Rachel Corrie", que no sábado tentou furar o bloqueio a Gaza, mas a recusa inicial de cinco activistas irlandeses em assinarem um documento em que renunciam a recorrer à justiça israelita contra a medida atrasou o processo.
TEXTO: Um primeiro grupo, de seis passageiros malaios e um tripulante cubano, foi expulso por via terrestre para a Jordânia, mas os irlandeses só segunda-feira de manhã devem embarcar para Dublin. A recusa dos irlandeses, entre os quais se encontra Mairead Maguire, 66 anos, Prémio Nobel da Paz de 1976, foi confirmada por uma porta-voz dos serviços de imigração de Israel, que horas antes anunciara a deportação de todos os ocupantes. “Todas as pessoas a bordo do navio serão expulsas hoje”, anunciara. Os seis malaios são o deputado Mohd Nizar Zakaria, dois jornalistas da televisão TV3 e três elementos da organização Perdana Global Peasse. Um repórter indonésio ferido na sangrenta acção da semana passada contra a frota humanitária que procurava chegar a Gaza entrou também na Jordânia com o grupo, através do posto fronteiriço de Allenby – constatou um correspondente da agência AFP. À chegada, os deportados por via terrestre, cansados e emocionados, admitiram estar decepcionados por não terem conseguido furar o bloqueio naval israelita, mas confirmaram que não houve violência durante a abordagem. O "Rachel Corrie", fretado por uma organização irlandesa pró-palestiniana, foi tomado no sábado pela Marinha israelita em águas internacionais, quando tentava fazer chegar mil toneladas de ajuda à Faixa de Gaza. O navio foi escoltado por duas embarcações militares e atracou no porto israelita de Ashdod, a Sul de Telavive. A abordagem pacífica não diminuiu a indignação internacional provocada pelo assalto ao "ferry" turco "Mavi Marmara", que liderava a frota interceptada há uma semana por militares israelitas, numa acção que custou a vida a nove activistas – oito turcos e um norte-americano de origem turca. Israel rejeita uma investigação internacional à acção contra o "Mavi Marmara", mas, segundo o seu embaixador em Washinghton, citado pela Reuters, está a discutir com os Estados Unidos os moldes do inquérito.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave violência imigração ajuda humanitária deportação assalto
Liberais holandeses conseguiram apenas mais um deputado do que os trabalhistas
A vantagem de um só lugar obtida nas eleições legislativas holandesas de ontem pelos liberais, em relação aos trabalhistas, faz prever prolongadas negociações para que se forme uma coligação. (...)

Liberais holandeses conseguiram apenas mais um deputado do que os trabalhistas
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 | Sentimento 0.5
DATA: 2010-06-10 | Jornal Público
SUMÁRIO: A vantagem de um só lugar obtida nas eleições legislativas holandesas de ontem pelos liberais, em relação aos trabalhistas, faz prever prolongadas negociações para que se forme uma coligação.
TEXTO: Os austeros liberais conservadores de Mark Rutte, 43 anos, ficam com 31 dos 150 deputados, segundo os resultados provisórios, quando estão escrutinados quase todos os boletins de voto, e os trabalhistas com 30. Mas a grande surpresa deste acto eleitoral foi o facto de em terceiro lugar ter surgido, com 24 lugares, o Partido da Liberdade (PVV), de Geert Wilders, que não quer na Holanda mais mesquitas nem mais imigrantes de fora da Europa. Quanto ao partido democrata cristão CDA, do primeiro-ministro cessante, Jan Peter Balkenende, desceu da primeira para a quarta posição. Ou seja, de 41 para 20 deputados, em grande parte pela sua participação no esforço de guerra no Afeganistão, onde as tropas holandesas perderam dezenas de homens, tendo sido esse o motivo que em Fevereiro fez cair o Governo e originou legislativas antecipadas. Jan Vis, antrigo membro do Conselho de Estado, comentou que “a paisagem política mudou dramaticamente, sendo agora muito mais difícil governar e formar coligações, com a eventualidade de ter de se voltar às urnas daqui a um ano”. Formar governo será “incrivelmente difícil”Philip van Praag, professor de Ciências Políticas na Universidade de Amesterdão, considera de igual modo que a formação do próximo gabinete será “incrivelmente difícil”, tendo dito ao jornal diário “AD” que os liberais terão uma grande tarefa para se tentarem coligar com os trabalhistas e eventualmente, também, com os Democratas 66 e com a Esquerda Verde, duas formações menores. No meio de toda esta confusão, o PVV anti-islão mostra-se eufórico, ao passar de nove para 24 lugares no Parlamento, com 15, 5 por cento dos votos totais, e manifestar a esperança de vir a ser chamado a entrar num qualquer arranjo governamental que se forme durante as próximas semanas. “O impossível aconteceu. Somos quem mais ganhou. A Holanda escolheu mais segurança, menos crime, menos imigração e menos islão”, disse o xenófobo Wilders numa celebração transmitida pelas câmaras televisivas. Estado de espírito diametralmente oposto é o dos democratas cristãos, em cujas fileiras Balkenende já se demitiu da liderança do CDA e Peter van Heeswijk da presidência do partido, que foi o grande perdedor destas eleições. Quanto ao Partido Socialista, defensor de um socialismo democrático, perdeu nove lugares, tendo descido de 25 para 16 e ficado na quinta posição de um Parlamento muito fragmentado. Depois dele, tanto os Democratas 66 (defensores de um liberalismo social) como a Esquerda Verde ficam com 10 deputados cada, pelo que se se juntassem aos liberais de Rutte e aos trabalhistas conseguiriam o controlo de 81 dos 150 deputados, uma maioria suficiente para governar. A afluência às urnas foi de 74 por cento.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave crime homens guerra imigração social
CEE: O "canalizador polaco", o "bom aluno" e o país das oportunidades perdidas
Lembram-se do "canalizador polaco", o símbolo do trabalhador barato do Leste da Europa que, na recente mitologia francesa, iria invadir os países mais antigos da União Europeia (UE) e arrebanhar os empregos locais por um terço do salário? (...)

CEE: O "canalizador polaco", o "bom aluno" e o país das oportunidades perdidas
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 | Sentimento 0.7
DATA: 2010-06-11 | Jornal Público
SUMÁRIO: Lembram-se do "canalizador polaco", o símbolo do trabalhador barato do Leste da Europa que, na recente mitologia francesa, iria invadir os países mais antigos da União Europeia (UE) e arrebanhar os empregos locais por um terço do salário?
TEXTO: Há exactamente vinte e cinco anos, o "canalizador polaco" era português: na altura da assinatura do Tratado de Adesão de Portugal e Espanha à então CEE, franceses, belgas, alemães, italianos ou luxemburgueses deitavam mãos à cabeça assustados com as hordas anunciadas de imigrantes portugueses que iriam apanhar os poucos postos de trabalho e arruinar a segurança social dos países mais ricos. Portugal era sinónimo de "imigração económica" e deslocalização de empresas. Um quarto de século depois, os nativos dos países potencialmente "vítimas" são os primeiros a rir dos receios da época, que se revelaram totalmente infundados. E se assim foi, consideram, foi graças ao sucesso da integração europeia em termos económicos e de consolidação da democracia. Portugal foi efectivamente visto durante vários anos pelos parceiros europeus como uma história de sucesso, tanto próprio como da política de fundos estruturais de apoio ao desenvolvimento dos países mais pobres, sobretudo quando comparado com a Grécia. Vários políticos portugueses costumavam aliás felicitar-se de forma irónica com a existência da Grécia, que, por permanecer "na cauda da Europa", perdia sempre na comparação com os sucessos lusos. Os gregos faziam precisamente o contrário, citando a invejável trajectória portuguesa para ilustrar as misérias nacionais. Para os países de Leste aspirantes à adesão, aliás, o percurso português era invariavelmente citado como o exemplo de integração e convergência económica a seguir. Tudo pareceu correr pelo melhor durante vários anos para um país "simpático", "discreto", "cumpridor", que levava a sério a convergência económica com a Europa e estava a anos-luz da arrogância espanhola - era a fase do "bom aluno" -, apesar de não ser particularmente entusiasta da integração europeia e permanecer muito próximo do Reino Unido. Subitamente a imagem desmoronou-se. Para os nórdicos, incluindo os alemães, a divergência persistente de Portugal face à média de rendimento da UE suscita inúmeras questões sobre o país em si - para as quais não têm resposta - e sobre a pertinência da continuação dos fundos estruturais comunitários. Os mesmos países de Leste que procuravam inspirar-se no percurso português, encaram-no agora como o exemplo a evitar. O bom aluno tornou-se no país das "oportunidades perdidas", referem os húngaros, que, apesar da distância mas por causa da dimensão (10 milhões de habitantes), passado imperial e algum sentimentalismo e melancolia, encaram os portugueses como os europeus de que se sentem mais próximos. Isto, embora sem chegar ao ponto dos gregos, que encaram os portugueses como "uma espécie de primos". Os Estados bálticos, em contraste, reconhecem que sabem muito pouco sobre Portugal, um país que do seu ponto de vista está "no extremo oposto da Europa" em todos os sentidos. A generalidade dos europeus, aliás, continua a resumir o seu conhecimento de Portugal ao futebol, ao turismo e talvez aos Descobrimentos, embora Fernão de Magalhães não chegue nem de perto nem de longe aos calcanhares da notoriedade de José Mourinho ou Cristiano Ronaldo. Pelo menos os bálticos sabem que se trata de um país "em que também se fala português", segundo ironiza um dos seus correspondente de imprensa em Bruxelas. Nestes países, "é o Brasil que põe Portugal no mapa", sublinha. Mas os estónios, que vão aderir à moeda única europeia a 1 de Janeiro de 2011, sabem igualmente que estão em risco de ter de contribuir com uns largos milhões de euros para uma eventual ajuda do fundo de estabilização do euro caso Portugal - como prevêem muitas Cassandras - enfrente dificuldades de financiamento no mercado. Subitamente, um país "completamente exótico" entrou no debate nacional de estónios, eslovenos ou eslovacos pelas más razões. Muitos europeus do Leste, aliás, notam que nos seus países, além do futebol e do turismo, Portugal é conhecido por ser o "P" de PIIGS, a sigla composta pelas iniciais (em inglês) dos países em sérias dificuldades financeiras (Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha). Entre os países geográfica e culturalmente mais próximos, como a França, Espanha, Itália, Bélgica e de certo modo a Alemanha, Portugal surpreende sobretudo pelo facto de, mesmo pesando pouco no debate e nas políticas europeias, ter conseguido "pôr" um dos seus nacionais na presidência da Comissão Europeia - Durão Barroso - e dar o nome de Lisboa a um tratado europeu. Barroso, para os espanhóis ou italianos, ilustra ainda uma das qualidades que mais invejam nos portugueses: a fluência em várias línguas e a capacidade de comunicação com diferentes culturas. Para muitas destas nacionalidades, no entanto, Barroso também personifica um traço frequentemente atribuído à cultura lusa: uma boa presença e grande capacidade oratória mas pouco conteúdo e eficácia, a que se junta uma cultura do segredo doentia e uma desconfiança clara de tudo o que não é português ou "conhecido". Muitos correspondentes de vários países em Bruxelas acreditam que a marca deixada até agora por Barroso não é suficiente para que a sua nacionalidade seja citada de forma espontânea entre os seus compatriotas. Para um veterano francês, Frits Bolkestein, por exemplo, o comissário holandês autor, em 2003, da legislação europeia que suscitou o mito do "canalizador polaco" continua a ser muito mais conhecido em França do que Durão Barroso.
REFERÊNCIAS:
Entidades UE
Polaroid vende 90 por cento da sua colecção por dez milhões de euros
A Sotheby’s de Nova Iorque encheu-se ontem à noite de coleccionadores, amantes da fotografia ou simples curiosos para o leilão da Polaroid Corporation. O evento excedeu as expectativas e no conjunto, a venda chegou aos 12,5 milhões de dólares (10 milhões de euros) e alguns artistas ultrapassaram os seus valores recorde de venda em leilão. (...)

Polaroid vende 90 por cento da sua colecção por dez milhões de euros
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-06-23 | Jornal Público
SUMÁRIO: A Sotheby’s de Nova Iorque encheu-se ontem à noite de coleccionadores, amantes da fotografia ou simples curiosos para o leilão da Polaroid Corporation. O evento excedeu as expectativas e no conjunto, a venda chegou aos 12,5 milhões de dólares (10 milhões de euros) e alguns artistas ultrapassaram os seus valores recorde de venda em leilão.
TEXTO: A fotografia da noite foi “Clearing Winter Storm, Yosemite National Park” de Ansel Adams, ao atingir o valor mais alto das vendas no leilão da Sotheby’s – 722 dólares, e que permitiu a Ansel Adams, com 400 fotografias à venda, ultrapassar o seu próprio recorde. A obra é a mais conhecida do célebre fotógrafo e retrata de forma majestosa a paisagem e natureza deste parque nacional, escreve a Reuters. Mas no lote estavam outros tesouros do arquivo da Polaroid Corporation, incluindo algumas das mais célebres e emblemáticas imagens do século 20, escreve o “Daily Telegraph”. Uma delas é “Mulher Imigrante” de Dorothea Lange, imagem a preto-e-branco, de uma mulher com os seus dois filhos. Outras são os retratos de Andy Warhol (além do seu auto-retrato), de Bianca Jagger, activista então casada com o vocalista dos Rolling Stones, o escritor Truman Capote ou a actriz Farrah Fawcett. Fotografias de Robert Mapplethorpe, Lucas Samarra e William Wegman estavam também no lote de uma colecção que junta trabalhos variados, a cores ou a preto e branco e que, segundo Denise Bethel, directora do departamento de fotografia da Sotheby’s, “redefiniu a estética do século XX”. Além do fotógrafo Ansel Adams, entre os artistas e fotógrafos que alcançaram novos valores-recorde na noite da Sotheby’s figuram também Andy Warhol, David Hockney e Chuck Close. Venda decidida por tribunal A ordem para a venda, concretizada para 90 por cento da colecção, tinha sido dada por um tribunal dos Estados Unidos depois de descoberta uma fraude do empresário Tom Petters, que comprou a Polaroid Corporation e levou a firma à bancarrota. A Reuters lembra que, no ano passado, Tom Petters foi condenado e, em Abril, sentenciado a 50 anos de prisão por seu responsável de um esquema fraudulento no valor de 3, 65 mil milhões de dólares.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave tribunal mulher prisão imigrante
"No futuro os países não serão atacados apenas por tanques"
A NATO é mais necessária do que nunca, diz deputado alemão. Para enfrentar as novas ameaças, tem de explicar a sua missão aos cidadãos. (...)

"No futuro os países não serão atacados apenas por tanques"
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-06-27 | Jornal Público
SUMÁRIO: A NATO é mais necessária do que nunca, diz deputado alemão. Para enfrentar as novas ameaças, tem de explicar a sua missão aos cidadãos.
TEXTO: Karl Lamers é vice-presidente da Comissão de Defesa do Parlamento alemão, chairman do Comité Político da Assembleia Parlamentar da NATO e presidente da Associação do Tratado Atlântico, que promove a organização e o diálogo entre países-membros e parceiros. Esteve em Lisboa numa altura em que a NATO ultima a revisão do seu conceito estratégico - o "guião" da Aliança que será aprovado na cimeira de Novembro, em Portugal. Disse ao PÚBLICO que a NATO continua a fazer sentido 60 anos depois da sua criação e que para cumprir a sua missão não se pode limitar às suas fronteiras. Este é o pior momento para a NATO rever o seu conceito estratégico? A guerra no Afeganistão está a entrar numa fase difícil, a Europa atravessa uma crise financeira, há desacordo na União Europeia. É um momento difícil, exigente, mas dez anos depois da última revisão é altura de o fazer. O mundo mudou totalmente desde 1999, é muito útil e necessário acordar um novo conceito estratégico. Como membro da Assembleia Parlamentar da NATO, estou muito contente por termos contribuído. Trabalhámos dois anos na nossa proposta, que entregámos em Abril ao secretário-geral da NATO. Não teme que um Verão que se adivinha difícil no Afeganistão e os cortes que os países estão a fazer na defesa prejudiquem a discussão?Todos os membros da NATO têm problemas financeiros e défices elevados. Temos de dar aos soldados que mandamos para o Afeganistão o melhor equipamento, a melhor tecnologia. Temos de reduzir despesas, mas não à custa do equipamento dos nossos soldados. Mas é previsível que os países, incluindo a Alemanha, tenham de reduzir de forma significativa os gastos com a defesa. Sim, temos de fazer grandes cortes, mas não à custa do equipamento. Se enviamos os nossos soldados para o combate, é nossa obrigação darmos-lhes o melhor possível para que a sua missão possa ser bem-sucedida e para proteger as suas vidas. Cortes, sim, mas não à custa disso. O relatório que o grupo de sábios entregou sustenta que a NATO deve ter dois objectivos principais: garantir a segurança dos seus membros e ter um envolvimento dinâmico fora das suas fronteiras. É consensual?É. Esses são os verdadeiros objectivos da Aliança. Além de garantir a segurança dos seus membros, olhar para fora das suas fronteiras e perceber o que pode fazer para contribuir para um mundo mais estável e seguro, em especial nas zonas onde os seus interesses podem ser afectados. Mas vários europeus, em particular no Leste, argumentam que a NATO é uma organização regional, que deveria estar focada na segurança interna. Os EUA, por outro lado, vêem a NATO mais como uma aliança global, pronta a enviar os seus soldados quando e para onde for preciso. Não há aqui desacordo?Não creio. A NATO tem de dar garantias de segurança aos seus membros, como está previsto no artigo 5. º [do Tratado do Atlântico Norte], segundo o qual o ataque a um é um ataque contra todos. Por outro lado, e olhando para o Afeganistão, percebemos que a NATO está lá por causa das ameaças aos seus membros. A missão no Afeganistão destina-se a evitar que no futuro os taliban e a Al-Qaeda exportem novamente o terrorismo para os nossos países. É por isso que hoje temos de ir à origem das ameaças, de as enfrentar nos países onde existem. Não há diferença [entre estas duas missões]. E depois do Afeganistão, acredita que a NATO se envolverá a breve prazo numa missão semelhante?Não o excluiria. Envolver-nos-emos em missões sempre que houver ameaças aos nossos membros. Vários analistas sublinham que a Europa está a perder influência e que, mais do que os EUA, precisa da NATO para se afirmar no mundo. Se não estiver disposta a envolver-se mais, os EUA podem desinteressar-se da Aliança?Actualmente, nenhuma nação tem capacidade para sozinha enfrentar os desafios, nem sequer os EUA. Se nos mantivermos unidos, temos hipóteses. Enfrentamos hoje novas ameaças - o terrorismo internacional, proliferação de armas de destruição maciça, ciberterrorismo, insegurança energética, escassez de água, alterações climáticas, imigração ilegal. Só podemos enfrentá-las se estivermos unidos numa grande aliança como a NATO, com 60 anos de história. A NATO foi necessária quando foi criada, em 1949, e foi necessária durante um longo período, em especial durante as grandes mudanças no Centro e Leste da Europa, quando abrimos a porta à adesão de novos membros. E é necessária no futuro para enfrentar as novas ameaças. Mas para enfrentar essas ameaças, os europeus têm de pagar a sua parte. Contribuir com fundos, soldados, equipamento. Continuam dispostos a fazê-lo?Claro. É uma questão importante para a nossa própria segurança. E a primeira missão dos políticos é explicar isso. A NATO não comunica devidamente. Ainda temos problemas para explicar à população o que é a NATO, o que defende, qual é a sua missão, incluindo no Afeganistão. Mesmo no meu círculo, as pessoas perguntam-me o que estou a fazer longe de Heidelberg, fora da Alemanha. A nossa missão é melhorar a comunicação e, por isso, fiz uma proposta e estou aqui para discuti-la com o presidente do Parlamento português: a criação de um Dia da NATO. Recomendo a todos os países que dediquem um dia por ano para falar da NATO nas escolas, nas universidades, com a imprensa, para explicar o que é e o que está a fazer. Para que as pessoas percebam melhor as missões em que nos envolvemos. É essa a mensagem que vou espalhar por todos os países e talvez os Governos a aceitem. Talvez então haja mais aceitação por parte da opinião pública. Muitas das ameaças de que falou e que o grupo de peritos refere não são convencionais. Como pode uma organização que é sobretudo militar enfrentar o ciberterrorismo, ou o aquecimento global?Excelente questão. Temos discutido isso no Comité Político. Diz-me que a NATO é uma instituição militar. Eu digo que a NATO é uma instituição política, com capacidades militares e não deve reagir apenas com acções militares. Temos de pensar nestas novas ameaças, como o ciberterrorismo, que pode destruir uma sociedade, sistemas bancários, redes energéticas. Temos de pensar como podemos trabalhar com os serviços de informação e outros organismos, de uma forma como nunca fizemos, sobre como lidar com estas ameaças. No futuro, os países não serão apenas atacados por tanques e aviões. E até agora não temos respostas claras para os novos desafios. Mas os problemas estão identificados, sabemos que temos de reagir e penso que a NATO, enquanto instituição política, tem de decidir como o vai fazer. Não há o risco de interferir no campo de outras instituições, como a União Europeia?Não creio. Temos de trabalhar em conjunto. Esse é o pensamento do passado [em que cada um tem o seu campo de acção]. Hoje temos de trabalhar em conjunto, porque os desafios são tão grandes. Temos de reunir esforços, dinheiro e inteligência para encontrar soluções. Recentemente, o Ministério dos Negócios Estrangeiros alemão gerou polémica ao defender a retirada das armas nucleares americanas. O grupo de sábios, por seu lado, recomenda a sua manutenção. O tema vai estar na cimeira?Não sei, mas a NATO quer responder a esta questão como um todo. Esta não será a decisão de um país, mas de toda a Aliança. É de esperar uma decisão na cimeira de Lisboa?Não creio. No centro da discussão estará o conceito estratégico, mas não espero decisões.
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA NATO
Eduardo mãos de tesouro
Faltaram muitas coisas, mas houve guarda-redes. Eduardo, que se estreou no campeonato português já com 24 anos, saiu do Mundial da África do Sul com lágrimas. Mas, segundo um ranking da FIFA, também como o melhor guarda-redes da competição. (...)

Eduardo mãos de tesouro
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-07-02 | Jornal Público
SUMÁRIO: Faltaram muitas coisas, mas houve guarda-redes. Eduardo, que se estreou no campeonato português já com 24 anos, saiu do Mundial da África do Sul com lágrimas. Mas, segundo um ranking da FIFA, também como o melhor guarda-redes da competição.
TEXTO: "A responsabilidade é de todos", disse Eduardo após a derrota com a Espanha que afastou Portugal do Campeonato do Mundo da África do Sul, cumprindo o protocolo mosqueteiro, tão típico do futebol, do "ganhámos todos juntos, perdemos todos juntos". Mas, aos olhos dos portugueses e do resto do mundo que segue a competição, o guarda-redes é dos menos culpados pela eliminação. Provavelmente, o menos responsável. Os primeiros 62 minutos do jogo dos oitavos-de-final na Cidade do Cabo mostraram que seria difícil ultrapassá-lo e a Espanha só conseguiria mesmo marcar com a bola a bater em Eduardo, o homem que foi adiando o que parecia inevitável. À custa dele, Portugal pode sempre agarrar-se ao facto de o único remate que o transmontano não travou, o único que contou, ter sido obtido em fora-de-jogo. Não tivesse Eduardo, de 27 anos, feito as nove defesas com que terminou o encontro e nem esse "e se" serviria para atenuar a tristeza portuguesa. Esperava-se muito de Cristiano Ronaldo, de Deco e de outros que jogam em campeonatos milionários. De Eduardo, talvez o mais anónimo do "onze" português, esperava-se segurança e que os estrangeiros ficassem a conhecer o seu nome pelas razões positivas. Missão cumprida para o titular da selecção de futebol, que, pela forma como cantou o hino nacional, poderia ser membro honorário da selecção de râguebi. Eduardo já era desejado por alguns clubes europeus antes do Mundial, mas agora o Sporting de Braga não terá dificuldade em encontrar pretendentes para pagar o valor pedido pela equipa minhota - a cláusula de rescisão andará à volta dos quatro milhões de euros. "Vamos ver se abriu portas novas, coisas boas. É provável que mude de clube", sublinhou o guarda-redes, referindo-se à sua performance. Desde o início da competição, esteve 333 minutos sem sofrer golos, até à recarga de David Villa, e é o terceiro guarda-redes com mais defesas (19), apenas atrás do norte-coreano Myong Guk Ri (21) e do nigeriano Vincent Enyeama (20). Ocupa a 14. ª posição do Castrol Index, um ranking usado pela FIFA que analisa a performance de cada jogador, mas é o primeiro guarda-redes e o primeiro português da lista. Este ranking, utilizado pela primeira vez na história da prova, poderá não ser a ferramenta absolutamente perfeita para explicar o impacto de um atleta numa selecção, mas é pelo menos um sinal. Curiosamente, o paraguaio Antolín Alcaraz, que, tal como Eduardo, também passou pelo Beira-Mar em 2006/07, época em que os aveirenses não conseguiram evitar a despromoção, ocupa o terceiro lugar da lista. Alcaraz e Eduardo são bem mais famosos agora. Desde que saiu de Mirandela, aos 14 anos, o português fez um longo percurso até finalmente se tornar um nome regular no principal campeonato português. Filho de caseiros, viveu um episódico trágico quando o pai morreu num acidente de automóvel, onde também seguia Eduardo, então com 11 anos. Depois de ser rejeitado em treinos de captação no Sporting e no FC Porto, e de não ter convencido no Vitória de Guimarães, transferiu-se para os juvenis do Sporting de Braga, clube a que está ligado desde então. "Os meus irmãos emigraram, eu agarrei-me ao futebol com a vontade de um dia proporcionar uma vida feliz à minha mãe. E digo com orgulho que consegui", referiu ao jornal A Bola em 2008. Na Liga aos 24 anosFoi na cidade dos arcebispos que conheceu a sua namorada, Jéssica Augusto, atleta olímpica, várias vezes campeã nacional e actual recordista dos 3000 metros obstáculos, quando os dois frequentaram a mesma turma no 10. º ano. Agora, até pode parecer surpreendente, mas Eduardo, "tapado" pela concorrência de Quim e Paulo Santos, teve a sua primeira oportunidade na Liga portuguesa apenas aos 24 anos; e só depois de ser emprestado ao Beira-Mar em Janeiro de 2007, após cinco épocas no Braga B. Na temporada seguinte, voltou a ser cedido, desta vez ao Vitória de Setúbal. Ajudou os sadinos a garantir o sexto lugar do campeonato e o apuramento para a Taça UEFA, mas a glória chegou numa competição que se estreava em Portugal, a Taça da Liga. Eduardo defendeu três remates do Sporting no desempate por grandes penalidades e o troféu, inesperadamente, rumou a Setúbal. Ganhou o prémio revelação atribuído pela Associação dos Jornalistas de Desporto quase aos 26 anos e as boas exibições permitiram-lhe finalmente jogar pelo Braga, mas foi preciso um jogo do outro lado do Atlântico, sem a sua participação, para dar o empurrão à carreira internacional. Em Novembro de 2008 Portugal perdeu 6-2 com o Brasil e Quim nunca mais jogou pela selecção. A aposta de Carlos Queiroz passou a ser Eduardo, que ainda não tinha completado sequer 50 jogos na Liga e teve de rebater as críticas dos que achavam que Portugal não tinha guarda-redes à altura da sua selecção - uma dúvida que durou até ao início do Mundial, apesar dos dois golos sofridos em oito jogos na qualificação. Na África do Sul percebeu-se o contrário: Portugal não teve ataque à altura do seu guarda-redes. "Sei que fiz um grande jogo, mas infelizmente não serviu para nada", assumiu após a partida com a Espanha, a quarta vez em que sofreu golos nas 19 em que defendeu a baliza nacional. Serviu pelo menos para Eduardo, o mais inconsolável dos portugueses após a eliminação, ser mais reconhecido internacionalmente. "Sem os seus reflexos soberbos e defesas acrobáticas, a Espanha teria ganho por vários golos em vez de apenas um. Não, se tivesse de haver lágrimas de desapontamento, deveriam ter escorrido pelo rostos dos seus colegas", escreveu o jornal New York Times sobre o último guarda-redes a ser batido pela Jabulani na África do Sul.
REFERÊNCIAS:
Entidades DECO
Mais de 40 detidos na Linha de Cascais e Sintra nos quatro dias da operação da PSP
A PSP efectuou um total de 41 detenções desde quarta-feira, no âmbito de uma operação de fiscalização da segurança nos transportes públicos da Grande Lisboa, revelou hoje esta polícia. (...)

Mais de 40 detidos na Linha de Cascais e Sintra nos quatro dias da operação da PSP
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 | Sentimento 0.5
DATA: 2010-07-18 | Jornal Público
SUMÁRIO: A PSP efectuou um total de 41 detenções desde quarta-feira, no âmbito de uma operação de fiscalização da segurança nos transportes públicos da Grande Lisboa, revelou hoje esta polícia.
TEXTO: As ocorrências foram registadas durante a noite, entre as 17h00 de quarta-feira e 02h00 de hoje, na sequência da “Operação Affidavit”, que consiste em prevenir e combater o crime nos transportes públicos. Segundo a PSP, das 41 detenções, oito foram por falta de habilitação legal para conduzir, sete por condução sob efeito de álcool, nove por furto e roubo, seis por imigração ilegal e uma por injúrias a um agente. “Foram ainda detidas duas pessoas por posse ilegal de arma (pistola e faca), três pessoas por tráfico de droga, outros dois pelo cumprimento de mandado de detenção para cumprimento de pena de prisão efectiva, dois por falsificação de documentos e ainda uma pessoa por assalto a um estabelecimento”, refere um comunicado hoje divulgado. Numa operação conjunta realizada pela equipa de fiscalização da Rodoviária Nacional e Carris, foram ainda elaborados 112 autos por infracções nos transportes. “A PSP acredita que este reforço de vigilância contribui para aumentar o sentimento de segurança das pessoas que utilizam os transportes públicos”, lê-se. Notícia corrigida às 11h51
REFERÊNCIAS:
Entidades PSP
Cartaxo: Encontrado corpo do homem desaparecido domingo no Tejo
Os bombeiros encontraram, cerca das 10h30 de hoje, o corpo do cidadão estrangeiro dado domingo como desaparecido no rio Tejo, junto a Valada, no concelho do Cartaxo. (...)

Cartaxo: Encontrado corpo do homem desaparecido domingo no Tejo
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 | Sentimento -0.2
DATA: 2010-07-26 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os bombeiros encontraram, cerca das 10h30 de hoje, o corpo do cidadão estrangeiro dado domingo como desaparecido no rio Tejo, junto a Valada, no concelho do Cartaxo.
TEXTO: Mário Silvestre, comandante dos bombeiros municipais do Cartaxo, disse à agência Lusa que o corpo foi encontrado cerca de hora e meia depois de terem sido retomadas as buscas no Tejo. O homem, um cidadão de nacionalidade romena com cerca de 30 anos, desapareceu domingo à tarde quando tomava banho no rio juntamente com alguns amigos. As buscas iniciaram-se por volta das 16h45 de domingo, tendo sido suspensas cerca das 20h30. Ao início da manhã de hoje, um grupo de oito mergulhadores (quatro da corporação de bombeiros do Cartaxo, dois da de Alpiarça e dois da de Benavente) retomou as buscas, com o auxílio de duas embarcações. O cidadão, imigrante, não terá família a residir em Portugal.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homem corpo imigrante
Morreu o historiador Tony Judt
O historiador britânico Tony Judt, autor do célebre livro "Pós-Guerra" e de polémicos ensaios sobre a política externa norte-americana, Israel e o futuro da Europa, morreu na sexta-feira em sua casa, em Manhattan, aos 62 anos de idade. (...)

Morreu o historiador Tony Judt
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-08-08 | Jornal Público
SUMÁRIO: O historiador britânico Tony Judt, autor do célebre livro "Pós-Guerra" e de polémicos ensaios sobre a política externa norte-americana, Israel e o futuro da Europa, morreu na sexta-feira em sua casa, em Manhattan, aos 62 anos de idade.
TEXTO: A notícia foi avançada pela Universidade de Nova Iorque, onde nos últimos anos trabalhou como professor de Estudos Europeus. Judt não resistiu a uma esclerose lateral amiotrófica, uma doença neurodegenerativa. Também conhecida como doença de Lou Gehrig e doença de Charcot, ataca as células do sistema nervoso central, provocando inabilidade nos movimentos e na fala. Nascido em Londres em 1948, numa família de imigrantes judeus, Tony Judt instalou-se nos Estados Unidos depois de estudar em Cambridge, em Inglaterra, e na École Normale Supérieure, em França, especializando-se na história da esquerda francesa. Tony Judt foi finalista do Prémio Pulitzer em 2006, com o livro "Pós-Guerra, História da Europa desde 1945" (versão portuguesa publicada pelas Edições 70), uma obra de cerca de 900 páginas em que analisa a Europa desde o fim da II Guerra Mundial ao início do século XXI. Autor de nove livros e de numerosos ensaios, recebeu em 2009 o prémio honorário George Orwell. Mesmo afectado pela doença, assinou já este ano uma série de ensaios para a "The New York Review of Books".
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave guerra doença