Alterações climáticas podem levar à redução de algas que removem CO2
Estudo publicado na Nature Climate Change, no qual a Universidade do Algarve colabora, mostra como o aquecimento dos oceanos põe em risco a remoção de CO2 da atmosfera. (...)

Alterações climáticas podem levar à redução de algas que removem CO2
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DATA: 2013-09-10 | Jornal Público
SUMÁRIO: Estudo publicado na Nature Climate Change, no qual a Universidade do Algarve colabora, mostra como o aquecimento dos oceanos põe em risco a remoção de CO2 da atmosfera.
TEXTO: Um estudo recente sobre alterações climáticas conclui que o aquecimento dos oceanos está a diminuir a quantidade de fitoplâncton no mar, organismo microscópico responsável pela remoção de 50% do dióxido de carbono (CO2) do planeta Terra. O estudo indica que vai haver menos fitoplâncton (alga microscópica) nos oceanos devido à menor quantidade de azoto, um elemento gasoso que alimenta aquelas microalgas responsáveis pela remoção de CO2 da atmosfera, explicou à Lusa Ester Serrão, investigadora da Universidade do Algarve e do Centro de Ciência do Mar, uma das entidades que colaboraram no estudo científico conhecido agora. A descoberta, publicada este domingo na edição online na revista Nature Climate Change, revela que a temperatura da água tem um impacto directo no fitoplâncton, responsável pela remoção no planeta Terra de metade do CO2, o principal gás responsável pelo efeito de estufa. O fitoplâncton, que armazena o CO2 no fundo do mar e o isola da atmosfera durante séculos, vai ter o seu desenvolvimento controlado pela disponibilidade de azoto e esta limitação vai reduzir a sua capacidade de remover o dióxido de carbono da atmosfera. “O estudo mostrou que, usando técnicas de biologia molecular, modelos e experiências, o fitoplâncton, a temperaturas mais elevadas, desenvolve-se com uma proporção diferente”, e vai precisar “de mais azoto”, um nutriente fundamental para as proteínas do fitoplâncton, acrescentou a investigadora. O estudo europeu, denominado Arctic Tipping Points (ATP) e que contou com a participação de Gareth Pearson, investigador do Centro de Ciências do Mar da Universidade do Algarve, vem demonstrar que o aquecimento dos oceanos irá afectar a utilização de recursos pelo fitoplâncton e que terá consequências nos ciclos biogeoquímicos do planeta, levando a um ciclo vicioso nas alterações climáticas. A investigação foi realizada por uma equipa multidisciplinar, que integra cientistas da Escola de Ciências Ambientais e da Escola de Ciências da Computação da University of East Anglia, que focaram a sua investigação no fitoplâncton, organismo microscópico semelhante a plantas que dependem da fotossíntese para se reproduzir e crescer. Segundo Thomas Mock, investigador que conduziu esta pesquisa, o fitoplâncton é vital para o controlo do clima, cria oxigénio suficiente para a nossa respiração e forma a base da cadeia alimentar para a pesca, e por isso é “extremamente importante para a segurança alimentar”. A conclusão a que os cientistas chegaram foi possível, em parte, graças ao desenvolvimento de um modelo computacional que criou um ecossistema global que tem em conta as temperaturas globais do oceano, 1, 5 milhões de sequências de DNA de plâncton e outros dados bioquímicos. Notícia corrigida às 19h20
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Palavras-chave escola estudo
"Nunca ninguém me encostou à parede", diz Manuel Frasquilho, ex-presidente do Metro de Lisboa
O antigo responsável manifestou reservas quanto aos cálculos apresentados pelo IGCP quanto às perdas potenciais dos swaps. (...)

"Nunca ninguém me encostou à parede", diz Manuel Frasquilho, ex-presidente do Metro de Lisboa
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DATA: 2013-09-11 | Jornal Público
SUMÁRIO: O antigo responsável manifestou reservas quanto aos cálculos apresentados pelo IGCP quanto às perdas potenciais dos swaps.
TEXTO: O antigo presidente do Metro de Lisboa, Manuel Frasquilho disse hoje que nunca se sentiu "encostado à parede" por qualquer banco e justificou os oito swaps contratados durante o seu mandato com as necessidades de financiamento da empresa. "Nunca senti uma pressão que pudesse classificar como uma chantagem. Nunca ninguém me encostou à parede e nunca permitiria que alguém me viesse chantagear", sublinhou no Parlamento, Manuel Frasquilho, que foi presidente do Metro de Lisboa entre 2000 e 2003. Na sua intervenção inicial na comissão parlamentar de Inquérito à Celebração de Contratos de Gestão de Risco Financeiro (swap) por Empresas do Sector Público, onde está a ser ouvido, Manuel Frasquilho admitiu que "no contexto em que estas empresas [públicas de transportes] eram forçadas a ter de tratar da sua situação financeira, existia naturalmente uma relação referencial com aquelas entidades" [bancos]. Manuel Frasquilho confirmou ainda perante os deputados que o Metro de Lisboa contratou durante o seu mandato seis operações de swap sustentadas no financiamento feito pelo Banco Europeu de Investimento (BEI) e duas operações associadas ao material circulante. "Apenas duas se mantêm em vigor, todas as outras já foram liquidadas por via natural", avançou. O antigo responsável do Metro de Lisboa manifestou ainda reservas quanto aos cálculos apresentados pelo IGCP - Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública Agência no seu relatório e logo quanto às perdas potenciais estimadas. "Das oito operações, seis já desapareceram e não sei se fizeram parte desses cálculos e prejuízos. Tenho dúvidas em aceitar de imediato as contas feitas dessa maneira. Não sei se estamos a considerar valores a partir de uma determinada altura", adiantou o ex-responsável, destacando que ainda há que analisar que "há zonas em que se ganha e outras em que perdem". Manuel Frasquilho explicou ainda aos deputados que todas as operações foram "sempre feitas com base na Euribor" e na perspectiva da sua evolução, que naquela altura era a de subida. O gestor lembrou que as empresas públicas estão sujeitas a fiscalização normal, da Inspecção-Geral de Finanças e do Tribunal de Contas, sublinhando não se recordar "de ter havido qualquer referência negativa à realização destes ‘swap'". "O Metro de Lisboa produzia os seus relatórios que eram enviados à tutela, nomeadamente aos secretários de Estado dos Transportes e Finanças e eram aprovados", disse, frisando contudo que nunca a tutela, quer técnica quer financeira, teve qualquer intervenção na contratação daqueles produtos. De acordo com o relatório do IGCP, as operações de cobertura de risco da taxa de juro do Metro de Lisboa têm perdas potenciais de 1, 4 mil milhões de euros, quase metade do valor das perdas de todas as empresas públicas. O Metro de Lisboa contabilizava no final de Setembro do ano passado 66 contratos desta natureza, correspondentes a perdas potenciais de 1, 4 mil milhões de euros de um total de 3, 3 mil milhões de euros para o universo de empresas do Estado. O antigo presidente do Metro de Lisboa, Manuel Frasquilho manifestou ainda o seu "desagrado" como a forma como os gestores públicos têm sido tratados, nomeadamente no caso dos swaps, lamentando que todos sejam apontados como "os maiores incompetentes". "Quero deixar claro o desagrado com que vejo serem tratados os gestores públicos, são todos incompetentes, não há um que escape e efectivamente não questionamos qual o modelo de organização", disse. Em resposta à deputada do Bloco de Esquerda Mariana, o antigo responsável do Metro de Lisboa considerou ainda que "os serviços de interesse geral neste país, e nomeadamente os serviços de transporte, são tratados abaixo de cão". "Mas não há um modelo de organização que se perceba e que responsabilize sobre esta questão dos serviços de interesse geral e este processo de organização. Quem faz ou tenta fazer isso tudo, são os gestores públicos que por sua vez são apontados como os maiores incompetentes", lamentou, destacando "a responsabilidade tremenda" daqueles gestores sobre a gestão da coisa pública. Manuel Frasquilho fez questão de sublinhar que os gestores públicos "assumem claramente" que são "responsáveis pela gestão dos dinheiros públicos", mas que não podem contudo "fazer milagres", deixando implícitas as responsabilidades que os accionistas [Estado] e os reguladores também têm ou deviam ter neste processo.
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O tweet da Lotus que quase fez esquecer a saída de Räikkönen
Equipa de Fórmula 1 reagiu com humor ou com mau gosto, consoante as opiniões, mas está a capitalizar o sucesso no Twitter. (...)

O tweet da Lotus que quase fez esquecer a saída de Räikkönen
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DATA: 2013-09-12 | Jornal Público
SUMÁRIO: Equipa de Fórmula 1 reagiu com humor ou com mau gosto, consoante as opiniões, mas está a capitalizar o sucesso no Twitter.
TEXTO: A equipa de Fórmula 1 Lotus perdeu o campeão do mundo Kimi Räikkönen para a Ferrari, mas está a conquistar os adeptos da modalidade no Twitter. Numa mensagem publicada logo após o anúncio da saída do piloto finlandês, os gestores da conta na rede social publicaram uma fotografia com dois coelhos a fazer sexo. "Então o Kimi vai para a Ferrari em 2014; dói um bocadinho. . . ", lê-se no texto que acompanha a fotografia. Nas últimas 24 horas, o tweet já foi partilhado por mais de 18. 000 utilizadores, com as reacções a variarem entre acusações de mau gosto e elogios ao sentido de humor. "A fotografia dos coelhos a procriarem era desnecessária" e "desculpem a minha falta de inteligência, mas sinceramente não percebo", escreveram dois utilizadores. Apesar das reacções positivas e negativas e da confusão provocada pelo conteúdo do tweet da Lotus – muitos utilizadores não percebem se a mensagem é dirigida à própria equipa, à Ferrari ou a Kimi Räikkönen –, a verdade é que os gestores da conta não só não se retractaram como aproveitaram para capitalizar o sucesso na rede social. "Bem, que reacção! Obrigado, e desculpem se ficaram chocados. Da próxima vez publicaremos um aviso", escreveu a equipa, num tweet acompanhado por uma imagem com a frase "Equipa Lotus F1. Aviso, conteúdo explícito". Pouco depois, outra mensagem, com a "hashtag" #NoAnimalsWereHarmedInTheMakingOfOurTweet (Nenhum animal foi maltratado na elaboração do nosso tweet). Já nesta quinta-feira, mais duas mensagens. A primeira para os seguidores da equipa no Twitter ("Um olá aos nossos coelhinhos… é hora de acordar"); e a segunda para os próprios gestores da conta: "Uh-oh, acabámos de ser chamados ao gabinete do chefe. . . ", acompanhada por uma fotografia do francês Éric Boullier, patrão da equipa. "Hilariante. Não mudes, Lotus. Quando todos os outros perderam o sentido de humor, mantenham o vosso", escreveu um dos seguidores da equipa no Twitter. O piloto finlandês vai substituir o brasileiro Felipe Massa, que após oito anos tornou pública a sua despedida da Ferrari. No caso de Räikkönen, será o regresso a uma casa que já conhece: correu pela Ferrari entre 2007 e 2009. "Estou muito contente por regressar a Maranello, onde já passei três anos fantásticos e de muito sucesso. Tenho muitas memórias dos meus tempos na Ferrari, memórias que ficaram comigo estes anos, a principal das quais a conquista do título de campeão mundial em 2007, que foi inesquecível", disse o finlandês, em declarações reproduzidas pelo site da Ferrari. A Lotus acreditava até há pouco tempo que seria possível manter Räikkönen. O chefe de equipa, Éric Boullier, afirmava que tudo estava a ser feito para dar as garantias pretendidas ao piloto finlandês.
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Palavras-chave social sexo animal
Voyager 1 é o primeiro objecto feito por humanos a sair do sistema solar
Sonda espacial lançada em 1977 para estudar Júpiter e Saturno continuou viagem até aos limites do sistema solar. Continua a comunicar com a Terra, 36 anos depois. (...)

Voyager 1 é o primeiro objecto feito por humanos a sair do sistema solar
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DATA: 2013-09-13 | Jornal Público
SUMÁRIO: Sonda espacial lançada em 1977 para estudar Júpiter e Saturno continuou viagem até aos limites do sistema solar. Continua a comunicar com a Terra, 36 anos depois.
TEXTO: A quase 19 mil milhões de quilómetros do Sol, a Voyager 1 era há muito o objecto construído por humanos que mais longe tinha chegado. Agora, tornou-se oficialmente no primeiro a ultrapassar os limites do sistema solar. A sonda espacial norte-americana, que continua a enviar dados para a Terra, entrou no espaço interestelar. A Voyager 1 foi lançada a 5 de Setembro de 1977 de Cabo Canaveral, Florida. Uns dias antes, a 20 de Agosto, tinha sido a Voyager 2. A missão era observar o sistema solar exterior. A primeira deveria sobrevoar Júpiter e Saturno (o que fez em 1979 e em 1980). A segunda, além do grande gigante gasoso do sistema solar e do planeta dos anéis, teria de sobrevoar Úrano (1986) e Neptuno (1989). E seguir viagem. Estão há mais de 36 anos no espaço e a expectativa era que a Voyager 1 ultrapassasse os limites do sistema solar em 2015. Nesta quinta-feira, num artigo publicado na revista Science, a equipa de cientistas da NASA que acompanha a missão revelou que a sonda atravessou a heliopausa e chegou ao “abismo do espaço interestelar” a 25 de Agosto de 2012. “Não sei se isto está no mesmo campeonato que aterrar na Lua, mas está bem lá em cima – material Star Trek, de certeza”, ilustra Donald A. Gurnett, um dos autores do artigo, citado pelo The New York Times. “Quer dizer, considere a distância [19 mil milhões de quilómetros do Sol]. É difícil até para os cientistas compreenderem”, sublinha o professor de Física da Universidade do Iowa. Aos 77 anos, Edward C. Stone é, para a NASA, o maior especialista em missões Voyager. O cientista trabalha neste projecto desde 1972 e está a viver o momento com entusiasmo. Mais do que isso, já anseia pela porta aberta para novas descobertas. “Isto é histórico, um pouco como a primeira exploração da Terra”, afirma, citado pelo mesmo diário norte-americano. O último ano foi de intenso debate. Os cientistas da NASA tiveram de avaliar os dados enviados pela Voyager 1 com “muito, muito cuidado” – diz Stone – até os líderes da missão chegarem a um consenso sobre se a sonda teria atingido o espaço interestelar. Acabaram por concordar que de facto tinha acontecido, mais cedo do que o esperado. As derradeiras provas chegaram entre Abril e Maio, quando se receberam na Terra as gravações sonoras das vibrações captadas pela antena de ondas plasma da sonda. Calculada a densidade do plasma à volta da nave, acabaram-se as incertezas. “Era exactamente o que esperávamos de plasma interestelar”, diz Gurnett. Depois, compararam os dados com os do Verão de 2012. Rock n’ roll para extraterrestresOs recursos de que a Voyager 1 dispõe para recolher informação são obsoletos e a própria NASA tem dificuldade em encontrar quem, a partir da Terra, consiga tirar o melhor partido possível do material disponível. A bordo existe um gravador de oito pistas e computadores com tão pouca memória que um nativo digital não saberia como dar-lhe uso. Mas a sonda também leva alguns objectos intemporais. É o caso da Quinta Sinfonia de Beethoven ou de Johnny B. Goode, de Chuck Berry. Ou os sons de trovões, vulcões e terramotos, de hienas e elefantes, do vento, da chuva, do riso. Para esta missão, a NASA decidiu ser mais ambiciosa nas mensagens que enviava para o Espaço, na eventualidade de as sondas se cruzarem no futuro com vida inteligente extraterrestre. Até ali, as naves levavam uma placa com o local e o ano de origem. Em 1977, as Voyager levavam uma parafernália de imagens, sons, música e mensagens em 55 línguas – incluindo do Presidente norte-americano Jimmy Carter e do então secretário-geral da ONU, o austríaco Kurt Waldheim. A selecção foi feita por um comité encabeçado por Carl Sagan. Se alguma vez os discos analógicos (que estão munidos de instruções, por símbolos) chegarem a ser tocados, a 16-2/3 rotações por minuto, nunca o saberemos. Pelo menos pelos nossos próprios meios. Isto porque a Voyager 1 deve perder a capacidade para enviar informação para o Jet Propulsion Laboratory por volta de 2025 e a sonda só deve cruzar-se com um planeta dentro de 40 mil anos. Mais ou menos. Aliás, a sonda ainda consegue enviar dados – que demoram 17 horas a chegar à Terra, devido à distância – por estar a poupar energia desde 1990. Nesse ano, tirou a sua última fotografia: um retrato de família do sistema solar. Foi o fim de uma carreira que deu aos seres humanos imagens nunca vistas de Júpiter e de Saturno. Há dias, o University College de Londres disponibilizou em alta resolução um mosaico de fotografias das luas de Júpiter. Outras imagens captadas pela Voyager 1 podem ser vistas no site que a NASA dedica à missão. Uma década antes de se acabarem as fotografias, em 1980, já o instrumento de medição da energia nas partículas de plasma tinha deixado de funcionar. Resta o sensor que permitiu concluir o histórico acontecimento que os cientistas agora festejam. Quando uma erupção solar voltar a agitar a antena, a Voyager 1 voltará a enviar uma mensagem para a Terra, através do seu transmissor de 23 watts.
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Entidades ONU NASA
O primeiro filme sobre a personagem de BD Benoît Brisefer é rodado em Lisboa
Conhecido em Portugal como João Valentão ou Kim Kebranoz, é uma das personagens de Peyo, criador dos Estrumpfes. Jean Reno e Gérard Jugnot integram o elenco. (...)

O primeiro filme sobre a personagem de BD Benoît Brisefer é rodado em Lisboa
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.25
DATA: 2013-09-19 | Jornal Público
SUMÁRIO: Conhecido em Portugal como João Valentão ou Kim Kebranoz, é uma das personagens de Peyo, criador dos Estrumpfes. Jean Reno e Gérard Jugnot integram o elenco.
TEXTO: A adaptação cinematográfica da primeira aventura de Benoît Brisefer, célebre banda-desenhada assinada pelo belga Peyo, vai estar em rodagem em Portugal com os actores Jean Reno e Gérard Jugnot no elenco, anunciou quarta-feira a Lambart Productions em comunicado. A rodagem do filme, intitulado Benoît Brisefer: les taxis rouges, decorre em Lisboa e nos arredores da capital portuguesa onde é reconstituída a pequena cidade francesa que serve de palco às aventuras do pequeno herói imaginado pelo criador dos Os Estrumpfes, ou Smurfs, acrescenta a mesma fonte. Benoît Brisefer, dez anos, rapazinho de olhos azuis e carácter marcado, é interpretado pelo jovem Leopold Huet, escolhido entre 300 candidatos. Thierry Lhermitte, Hippolyte Girardot e Evelyne Buyle fazem também parte do elenco. Benoît Brisefer não é uma criança como as outras: ele tem superpoderes que perde se… se constipa. Ninguém acredita nos seus poderes, nem mesmo o seu amigo Jules Dussiflard (Gérard Jugnot), motorista de táxi ameaçado pelo desemprego. A longa-metragem realizada pelo francês Manuel Pradal (Marie, baie des Anges, Um Crime) conta com um orçamento de 11 milhões de euros. A rodagem deve terminar no final de Outubro. A história desenrola-se numa pequena cidade francesa ameaçada por um grupo de ladrões que chegam para a saquear sob o disfarce da implantação de uma nova empresa de táxis, os Táxis Vermelhos do título, liderado pelo bandido Poilonez (Jean Reno). A saga de 13 álbuns vendeu nove milhões de exemplares e está traduzida em duas dezenas de línguas, entre elas o português: contam-se entre as aventuras disponíveis em Portugal os álbuns Os táxis vermelhos (Les taxis rouges), de 1961, e Dona Elvira e os bandidos (Madame Adolphine), de 1963, e em revistas foram publicadas Os doze trabalhos de João Valentão (Les douze travaux de Benoît Brisefer), de 1966, e Fuga do Jardim Zoológico.
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Palavras-chave crime criança desemprego
António Ramos Rosa (1924-2013), uma vida dedicada à poesia
Autor de uma das obras poéticas mais extensas e marcantes da poesia portuguesa contemporânea, António Ramos Rosa morreu esta segunda-feira aos 88 anos. Funeral é na quarta-feira. (...)

António Ramos Rosa (1924-2013), uma vida dedicada à poesia
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DATA: 2013-09-24 | Jornal Público
SUMÁRIO: Autor de uma das obras poéticas mais extensas e marcantes da poesia portuguesa contemporânea, António Ramos Rosa morreu esta segunda-feira aos 88 anos. Funeral é na quarta-feira.
TEXTO: Morreu esta segunda-feira em Lisboa, aos 88 anos, o poeta e ensaísta António Ramos Rosa, um dos nomes cimeiros da literatura portuguesa contemporânea, autor de quase uma centena de títulos, de O Grito Claro (1958), a sua célebre obra de estreia, até Em Torno do Imponderável, um belo livro de poemas breves publicado em 2012. Exemplo de uma entrega radical à escrita, como talvez não haja outro na poesia portuguesa contemporânea, Ramos Rosa morreu por volta das 13h30 desta segunda-feira, em consequência de uma infecção respiratória, em Lisboa, no Hospital Egas Moniz. Além da sua vastíssima obra poética, escreveu livros de ensaios que marcaram sucessivas gerações de leitores de poesia, como Poesia, Liberdade Livre (1962) ou A Poesia Moderna e a Interrogação do Real (1979), traduziu muitos poetas e prosadores estrangeiros, sobretudo de língua francesa, e organizou uma importante antologia de poetas portugueses contemporâneos (a quarta e última série das Líricas Portuguesas). Era ainda um dotado desenhador. Prémio Pessoa em 1988, António Ramos Rosa, natural de Faro, recebeu ainda quase todos os mais relevantes prémios literários portugueses e vários prémios internacionais, quer como poeta, quer como tradutor. Já muito fragilizado, o poeta, que estava hospitalizado desde quinta-feira, teve ainda forças para escrever esta manhã os nomes da sua mulher, a escritora Agripina Costa Marques, e da sua filha, Maria Filipe. E depois de Maria Filipe lhe ter sussurrado ao ouvido aquele que se tornou porventura o verso mais emblemático da sua obra — “Estou vivo e escrevo sol” —, o poeta, conta a filha, escreveu-o uma última vez, numa folha de papel. Para Pedro Mexia, poeta e crítico, Ramos Rosa mostrou, nomeadamente através das revistas que dirigiu e da primeira fase da sua obra poética, “que era necessário superar a dicotomia fácil entre a poesia ‘social’ e a poesia ‘pura’, e que o trabalho sobre a linguagem não impedia o empenhamento cívico”. Como ensaísta, continua Mexia, Ramos Rosa esteve atento ao panorama europeu e mundial, de René Char a Roberto Juarroz, e aos autores portugueses das últimas décadas, incluindo os novos: “Descobri muitos poetas através de obras como Poesia, Liberdade Livre ou Incisões Oblíquas". Autor "muitíssimo prolífico", "nunca se afastou do seu caminho pessoal, mesmo quando a abundância e a insistência numa 'poesia sobre a poesia' fizeram com que nos esquecêssemos da sua importância decisiva. "Uma unidade muito grandeO escritor e crítico Fernando Pinto do Amaral prefere eleger como "verdadeiramente singular" em Ramos Rosa “a atmosfera muito espacial que a sua poesia, ou melhor, os seus ciclos de poemas, são capazes de criar”. Atmosfera essa que resulta de uma “conjugação precisa de palavras”: “Isso vê-se muito bem em O Ciclo do Cavalo, de que gosto particularmente, e em Gravitações, onde se sente que há como que uma força cósmica que atrai e repele as palavras e a própria natureza”. A ideia de respiração é, aliás, muito importante na obra deste autor, continua Pinto do Amaral, admitindo que não é fácil explicar o que dela emana, em parte porque passou por várias fases, “muito distintas”. É numa delas, mais realista, “ligada ao quotidiano e às suas burocracias”, que se insere um dos seus poemas mais conhecidos, O Boi da Paciência. “Ele, que também foi um funcionário de escritório, mostra aqui como pode ser monótona a vida e como é preciso combater a monotonia”: “Mas o homenzinho diário recomeça / no seu giro de desencontros/ A fadiga substituiu-lhe o coração”, escreve. “Tudo está em tudo na poesia de Ramos Rosa”, “como no movimento constante de inspirar e expirar”, resume o escritor, defendendo que se trata de um poeta que precisará sempre de antologias: “Um jovem leitor que queira iniciar-se na sua poesia vai sentir-se muito facilmente perdido. Ele escreveu muito, publicou muito. Fazer antologias suas não é, no entanto, tarefa fácil, porque há uma unidade muito grande em cada livro, o que torna difícil escolher um poema em detrimento de outro”. Obra lírica imensaNascido em Faro em 1924 — faria 89 anos a 17 de Outubro —, António Ramos Rosa frequentou ali o liceu, mas, por razões de saúde, não terminaria os estudos secundários. Uma escassez de estudos formais que a sua avidez de leitor não tardou a compensar largamente. Trabalhou algum tempo como empregado de escritório — experiência que inspirou o célebre Poema de Um Funcionário Cansado, incluído no seu livro de estreia —, ao mesmo tempo que dava explicações de português, inglês e francês e traduzia autores estrangeiros, primeiro para a Europa-América e depois para outras editoras. Envolveu-se, logo após o final da segunda guerra, na oposição ao salazarismo, militando no MUD Juvenil e participando em manifestações. Nos anos 50 ajudou a fundar e coordenou várias revistas literárias, incluindo Árvore, Cassiopeia e Cadernos do Meio-Dia, nas quais colaborou com textos de crítica literária e poemas. Embora publicasse poemas em revistas desde o início dos anos 50, o seu primeiro livro só saiu em 1958, aos 34 anos. Mas a partir desta estreia algo tardia, nunca mais deixará de editar poesia a um ritmo impressionante. Se O Grito Claro é ainda aproximável do neo-realismo, mesmo que já com tonalidades muito peculiares, a escrita de Ramos Rosa não tarda a destacar-se quer deste movimento, quer das inevitáveis influências do surrealismo, enveredando pelo caminho de uma poesia mais elementar, deliberadamente ancorada, sobretudo nos livros iniciais, numa certa rarefacção vocabular. Uma característica que, a par da própria extensão da obra, terá ajudado a gerar o equívoco de que esta seria uma poesia monocórdica. Nada mais falso. Sem detrimento da sua consistência enquanto obra, e mesmo essa talvez mais resultante da fidelidade a um percurso do que propriamente da reincidência de tópicos obsessivos (que também existe), a poesia de Ramos Rosa não só tem ciclos muito marcados como é mais variada, do ponto de vista formal e discursivo, do que se poderia pensar. Bastante indiscutível é a importância de António Ramos Rosa, quer como poeta quer como crítico, para a evolução da poesia portuguesa (e do gosto dos respectivos leitores) ao longo dos anos 60 e no início da década seguinte. Na atenção à materialidade do texto, numa dimensão política que dispensava a explicitude do neo-realismo, no rigor construtivo, até numa certa contaminação filosófica, a poesia de Ramos Rosa tinha, nos anos 60, afinidades bastante óbvias com poetas como Carlos de Oliveira ou Gastão Cruz. No entanto, foi-se tornando nela cada vez mais insistente a procura de uma espécie de voz original que pudesse cantar o mundo ao mesmo tempo que o criava. E se durante algum tempo a sua poesia ainda inclui explicitamente, como um dos seus tópicos, o fracasso desse impossível retorno à origem, vai depois tornar-se, cada vez mais, um hino reconciliado e extasiado com a diversidade exultante do real, uma música que destaca a sensualidade das formas — de uma mulher, de uma planta, de um curso de água, do flanco de um cavalo, mas também das próprias palavras — ao mesmo tempo que ela própria contribui para erotizar o mundo. Funeral na quarta-feiraLivros como O Ciclo do Cavalo (1975) ou Volante Verde (1986) costumam ser invocados, e com boas razões, como alguns dos momentos cimeiros desta imensa obra lírica. Mas há obras recentes que tiveram pouco eco crítico e são notáveis, como o criativo Nomes de Ninguém (1997), cujos poemas partem todos de nomes próprios inventados, ou Deambulações Oblíquas (2001), onde encontrámos um inesperado Ramos Rosa a ironizar com o modo como foi sendo lido: "Alguns dizem que eu escrevo de mais/ como se tivesse escrito alguma coisa/ Não, todas as minhas inscrições foram acenos/ a algo que nunca atingi/ e que era a única coisa que eu desejava dizer". Segundo informação da família, o corpo do poeta será velado terça-feira a partir das 18h30, na Capela do Rato, em Lisboa, estando prevista para as 21h30 uma celebração pelo padre e poeta José Tolentino Mendonça. O funeral parte na quarta-feira de manhã, pelas 10h30, para o Cemitério dos Prazeres, onde será sepultado no Jazigo dos Escritores. com Isabel Salema e Lucinda Canelas
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Homem condenado a quatro anos e meio de prisão por incêndio em Castro Daire
Arguido já tinha sido condenado pelo mesmo crime, noutros processos. (...)

Homem condenado a quatro anos e meio de prisão por incêndio em Castro Daire
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento -0.16
DATA: 2013-09-25 | Jornal Público
SUMÁRIO: Arguido já tinha sido condenado pelo mesmo crime, noutros processos.
TEXTO: O Tribunal de Castro Daire condenou um homem a quatro anos e meio de prisão efectiva pela prática do crime de incêndio florestal, anunciou nesta quarta-feira a Procuradoria-Geral Distrital do Porto. Segundo procuradoria, os factos remontam a 3 de Setembro do ano passado, quando o arguido ateou um fogo em Alva, no concelho de Castro Daire, “numa área densamente florestada, composta maioritariamente por pinheiros”. “Ateou fogo à vegetação, dando origem a um incêndio que consumiu cerca de 1500 metros quadrados de área florestal, só não tendo consequências mais gravosas, nomeadamente no que respeita a residências e instalações de apoio à agricultura e de produção animal, por força da pronta intervenção dos bombeiros”, refere. Na atribuição da pena, acrescenta a procuradoria, o tribunal teve em consideração o facto de o arguido ter ateado o fogo numa altura em que já cumpria pena de prisão, ao fim-de-semana e feriados. Oarguido também foi condenado no passado dia 4 por outro crime de incêndio florestal, "porém por factos reportados a Março de 2012”, na pena de sete anos e meio de prisão.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave crime tribunal prisão homem animal
Oceanário recebe exposição que mostra o planeta visto do céu
Fotografias estão expostas até 6 de Janeiro, com acesso gratuito, no Parque das Nações. (...)

Oceanário recebe exposição que mostra o planeta visto do céu
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-09-25 | Jornal Público
SUMÁRIO: Fotografias estão expostas até 6 de Janeiro, com acesso gratuito, no Parque das Nações.
TEXTO: Impressionantes extensões de oceano, praias repletas de gente e chapéus-de-sol, glaciares à deriva, tudo visto do céu. Mas também peixes coloridos e baleias gigantes fotografados no fundo do mar. Estas são algumas das imagens que integram a exposição Planet Ocean, da fundação Good Planet, inaugurada nesta terça-feira no Oceanário de Lisboa. As imagens aéreas foram recolhidas pelo fotógrafo, jornalista e ambientalista francês Yann Arthus-Bertrand que, aos 67 anos, tem no currículo diversos projectos relacionados com o planeta e a acção do Homem sobre a Natureza. Entre eles, o livro The Earth From Above (em português, A Terra Vista do Céu), que deu origem a uma exposição vista por mais de 200 milhões de pessoas em Paris. A aventura de fotografar a terra a partir de aviões, balões de ar quente e helicópteros já levou Arthus-Bertrand aos vários cantos do mundo. Pelo caminho, foi encontrando alguns muros. Ao PÚBLICO, conta que o mais difícil é ter autorização para voar – na Argélia, por exemplo, a equipa nunca a conseguiu. Em alguns países, diz o fotógrafo, encontrar meios aéreos disponíveis e pilotos com experiência é como encontrar uma agulha num palheiro. Mas também se surpreendeu: “Por exemplo, no Panamá encontrámos um local fabuloso para fotografar que não estava nos planos e que surgiu quase por acaso. ”Captar imagens do mundo é também compreender quem somos. Essa foi, garante, a sua “verdadeira surpresa”. Afirma ainda que o trabalho, ou “a odisseia”, como lhe chama, proporcionou um “enriquecimento tremendo”. O documentário, que dá origem à exposição, foi um desafio proposto pela Omega, o fabricante suíço de relógios. O projecto tem como objectivo retratar, por um lado, “a beleza inerente do nosso planeta”, e por outro lado documentar “o impacto que a nossa forma de viver tem nos oceanos e nos ecossistemas marinhos”, explica o fotógrafo. Mas Arthus-Bertrand admite que “não é possível mudar o mundo com uma exposição”. Além das suas imagens aéreas, a exposição, de entrada livre, inclui imagens subaquáticas captadas por Brian Skerry, um fotógrafo norte-americano colaborador da revista National Geographic. Os visitantes podem apreciar as 35 fotografias aéreas e subaquáticas até 6 de Janeiro de 2014. Na calha, o francês, que é também embaixador da Boa Vontade no Programa Ambiental das Nações Unidas, tem a realização do filme Human, sobre "a beleza do mundo", e outro projecto sobre o desaparecimento da vida animal selvagem devido à pressão da presença humana.
REFERÊNCIAS:
Partidos LIVRE
Este pequeno peixe viveu há 419 milhões de anos e tinha uma cara (quase) igual à nossa
Descoberta de fóssil muito bem conservado de peixe primitivo pode obrigar a rever a história dos vertebrados (...)

Este pequeno peixe viveu há 419 milhões de anos e tinha uma cara (quase) igual à nossa
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento -0.18
DATA: 2013-09-26 | Jornal Público
SUMÁRIO: Descoberta de fóssil muito bem conservado de peixe primitivo pode obrigar a rever a história dos vertebrados
TEXTO: Parece um capitel medieval, finamente esculpido na pedra no mais puro estilo naturalista. Mas é na realidade a cabeça fossilizada - e excepcionalmente bem preservada - de um peixe que viveu há 419 milhões de anos, durante o período Silúrico. Descoberto em 2010 nas rochas sedimentares marinhas da Formação Kuanti, no Sul da China, esta primitiva criatura é descrita hoje, na revista Nature, pela equipa internacional que a achou e que agora analisou as suas surpreendentes características anatómicas. Segundo estes cientistas, trata-se do mais antigo animal com uma mandíbula moderna - ou seja, dono de uma cara muito parecida com a dos vertebrados actuais, entre os quais se incluem os seres humanos. Se assim for, esta descoberta contradiz uma ideia há muito enraizada em paleontologia: a de que o antepassado comum a todos os vertebrados modernos (que era um peixe) era fisicamente parecido com os tubarões actuais. A equipa, liderada por Min Zhu, do Instituto de Paleontologia e de Paleoantropologia dos Vertebrados em Pequim, baptizou o novo animal Entelognathus primordialis, o que significa "mandíbula completa primordial". O Entelognathus tinha cerca de 20 cm de comprimento (o tamanho de uma sardinha). Era um peixe da classe dos já extintos placodermos, cuja cabeça e ombros estavam cobertos por placas ósseas e que são considerados como o tipo mais primitivo de peixes com maxilares. Mas - e é aí que está a novidade -, embora à primeira vista os maxilares de Entelognathus parecessem bastante banais, afinal não eram. Tinham a estrutura dos nossos próprios maxilares, algo inédito num peixe como este. "É a primeira vez que vemos ossos [faciais] deste tipo num placodermo. Até aqui, os placodermos conhecidos tinham maxilares essencialmente feitos de cartilagem", explicou ao PÚBLICO Min Zhu num email. Ora, se o antepassado de todos os vertebrados com maxilares era um placodermo, o seu aspecto não podia ter nada a ver com o dos tubarões, que possuem quanto a eles um esqueleto cartilaginoso e uma "couraça" de pequenas escamas a cobrir a totalidade do corpo. Resumindo, a confirmarem-se os resultados, o novo fóssil poderá vir a pôr em causa a história natural dos vertebrados tal como ela é contada há mais de cem anos. "Esta é de facto uma descoberta surpreendente!", diz-nos Philippe Janvier, paleontólogo do Museu Nacional de História Natural de Paris. "A ideia de que o antepassado comum a todos os vertebrados com maxilares era parecido com os tubarões, com um exosqueleto formado por pequenas escamas, estava fortemente enraizada entre os especialistas de peixes desde o século XIX, sendo confortada pelo facto que todos os vertebrados conhecidos do Silúrico com maxilares eram "pequenos tubarões com espinhas", e portanto prováveis precursores dos tubarões", salienta este cientista. "Aqui, a grande novidade é a presença, no mesmo animal, de uma estrutura bastante típica dos placodermos associada a mandíbulas com um maxilar, um premaxilar, um jugal, etc. , o que permite concluir que os primeiros vertebrados com maxilares possuíam uma organização corporal mais próxima dos placodermos e dos peixes com esqueleto ósseo do que dos tubarões. "Philippe Janvier disse-nos ainda que já estava a par do achado "através do seu colega Min Zhu" e que ficara "impacientemente" à espera da publicação do artigo. "Há muito tempo, eu também encontrei placas isoladas de placodermos do Silúrico, deste mesmo tipo, no Vietname (e até publiquei os resultados). Mas não conseguia imaginar o aspecto do animal inteiro. Agora, tudo se ilumina!"
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave humanos corpo animal
Todas as ilhas dos Açores sob aviso amarelo por causa da chuva até Domingo
Autoridades recomendam que se mantenham limpos os sistemas de drenagem e a adopção de “uma condução defensiva" (...)

Todas as ilhas dos Açores sob aviso amarelo por causa da chuva até Domingo
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-09-28 | Jornal Público
SUMÁRIO: Autoridades recomendam que se mantenham limpos os sistemas de drenagem e a adopção de “uma condução defensiva"
TEXTO: O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou hoje sob aviso amarelo todo o arquipélago dos Açores por causa da chuva prevista até Domingo de manhã. “Um sistema frontal com actividade moderada irá provocar nas próximas horas precipitação que poderá ser pontualmente forte” em todas as ilhas, avisa o IPMA. O aviso do IPMA estende-se até às 07:00 de Domingo em sete ilhas: Santa Maria, S. Miguel, Terceira, Graciosa, S. Jorge, Pico e Faial. No caso das Flores e do Corvo, o chamado grupo ocidental dos Açores, o aviso amarelo (o segundo menos grave numa escala de quatro) vai até às 15:00 de Domingo. Na sequência deste aviso, o Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores (SRPCBA) emitiu um comunicado em que aconselha “medidas preventivas” à população. “O eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adopção de comportamentos adequados”, em particular “nas mais vulneráveis”, diz a Protecção Civil. Entre outros conselhos, as autoridades recomendam que se mantenham limpos os sistemas de drenagem, a adopção de “uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias”, especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas e “não praticar actividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar”.
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