Actor brasileiro Cláudio Cavalcanti morre aos 73 anos
O actor ficou conhecido em Portugal pela sua participação em telenovelas como Irmãos Coragem ou Roque Santeiro. (...)

Actor brasileiro Cláudio Cavalcanti morre aos 73 anos
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DATA: 2013-09-30 | Jornal Público
SUMÁRIO: O actor ficou conhecido em Portugal pela sua participação em telenovelas como Irmãos Coragem ou Roque Santeiro.
TEXTO: O actor brasileiro Cláudio Cavalcanti morreu no domingo ao final da tarde aos 73 anos por complicações cardíacas após uma operação na coluna cervical, noticiaram na segunda-feira os media brasileiros. Cláudio Cavalcanti, que actualmente era secretário municipal de Promoção e Defesa dos Animais do Rio, estava internado desde o dia 16 no hospital Pró-Cardíaco Botafogo, no Rio de Janeiro. Conhecido em Portugal pela sua participação em telenovelas como Irmãos Coragem ou Roque Santeiro, Cavalcanti é um nome relevante no cenário artístico brasileiro, tendo trabalhado como actor, realizador, produtor teatral, escritor, tradutor, cantor, e radialista. Ao longo da carreira, participou em mais de 50 telenovelas, minisséries e especiais, além de 22 longas-metragens e dezenas de peças teatrais. Foi também vereador do Rio de Janeiro durante dois mandatos. O último trabalho de Cavalcanti na televisão foi a segunda temporada da série Sessão de Terapia, do canal GNT, com estreia prevista para dia 7 no Brasil. “Ele veio com muita humildade e muita fome”, disse à Folha de São Paulo o produtor de Sessão de Terapia, Roberto d’Ávila. “Parecia um garoto de 17 anos no seu primeiro trabalho”. O realizador, Selton Mello, já anunciou que a nova temporada de Sessão de Terapia será dedicada a Cavalcanti. “Era um grande actor, deixou um trabalho extraordinário. É uma lástima que ele não tenha visto este trabalho pronto, era um recomeço para ele. Isto tudo foi muito súbito e muito surpreendente”, disse Mello. “Uma das coisas que me chamou mais a atenção foi a disponibilidade física dele. Ele estava ali como um menino, com uma vontade de fazer bonito”, acrescentou. Carioca, nascido a 24 de Fevereiro de 1940, filho de um professor e de uma dona de casa, Cláudio Cavalcanti fazia teatro amador na escola, em 1956, quando foi convidado por um amigo para participar num teste no TBC - Teatro Brasileiro de Comédia -, que iria montar a peça Nossa Vida com Papai e precisava de um actor na faixa dos 16 anos. Foi nessa época que conheceu e conviveu com jovens actores que anos depois seriam conhecidos além-fronteiras, como Fernanda Montenegro, Sérgio Britto e Nathalia Timberg. Na mesma época, começou a sua carreira também na televisão, ao ser convidado para participar no programa João e Maria, na TV Tupi.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave escola filho fome
Impasse político nos EUA pode obrigar funcionários a ficar em casa sem receber
Os republicanos aceitaram o orçamento dos democratas mas introduziram uma condição: uma moratória de um ano para o Obamacare. (...)

Impasse político nos EUA pode obrigar funcionários a ficar em casa sem receber
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DATA: 2013-09-30 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os republicanos aceitaram o orçamento dos democratas mas introduziram uma condição: uma moratória de um ano para o Obamacare.
TEXTO: O Governo norte-americano vai obrigar a maioria dos funcionários públicos a ficar em casa sem receber salário já esta terça-feira se o impasse político entre republicanos e democratas sobre o Orçamento não for desbloqueado até ao fim do dia. O shutdown surge na sequência de um braço de ferro político entre os dois partidos a propósito do Orçamento para o próximo ano fiscal, que nos Estados Unidos começa em Outubro, algo que se torna mais problemático porque até meados do mês será preciso um novo entendimento para o Governo poder aumentar o tecto da dívida pública, ou seja, a quantidade de dinheiro que o país pode pagar e pedir emprestado aos mercados financeiros. Numa reunião extraordinária realizada no Senado, na sexta-feira, os republicanos aceitaram o orçamento dos democratas, mas introduziram uma condição: uma moratória de um ano para a implementação de uma das mais emblemáticas propostas do Presidente, a nova lei de bases da saúde, conhecida como Obamacare. A lei vai hoje ser votada no Congresso, mas é provável que seja devolvida ao Senado e, mesmo que passe, o Presidente já garantiu que a vai vetar, o que lança novos argumentos na discussão sobre de quem será a culpa de 800 mil funcionários públicos terem de ficar em casa sem salário a partir de terça-feira por não haver cabimento orçamental para lhes pagar. Na génese deste problema - que, de acordo com os consultores da Macroeconomics Advisers, custará 0, 3 pontos do PIB do último trimestre se o Governo 'fechar' durante duas semanas - está, no entanto, um problema de fundo que tem marcado o debate político norte-americano nos últimos anos, e que se resume na ascensão de um movimento ultraconservador conhecido como Tea Party. "O circo criado nos últimos dias não é o reflexo do republicano normal e projecta uma imagem de não sermos razoáveis. A vasta maioria dos republicanos tem bastante bom senso e está aqui para governar", considerou o deputado republicano Michael Grimm, de Nova Iorque, referindo-se aos seus correligionários mais extremistas. "Este é um momento histórico para, de uma vez por todos, pormos tudo em cima da mesa", considerou, argumentando que "a facção de extrema-direita do partido representa 15% do país, mas quer controlar todo o debate". Entre os membros do Tea Party está a antiga candidata a vice-presidente dos Estados Unidos Sarah Palin. Se o Governo norte-americano tiver mesmo de entrar em 'modo shutdown' pela primeira vez em 17 anos, as consequências não serão de grande monta para os eleitores comuns, mas serão de grande significado para os cerca de 800 mil funcionários públicos que, à semelhança do que aconteceu durante seis dias em Novembro de 1995 e em mais 21 dias entre Dezembro desse ano e Janeiro de 1996, terão de ficar em casa. No Congresso e na Casa Branca, as instalações mantêm-se abertas, o mesmo acontecendo no Pentágono, onde haverá a possibilidade de atrasos nos pagamentos dos salários, e grande parte dos museus de Washington e o Serviço Nacional de Parques será fechado, o mesmo acontecendo com os funcionários da Agência de Protecção Ambiental, que têm como missão, entre outras, monitorizar a qualidade do ar e da água. A Segurança Nacional não deverá ser, no entanto, afectada, sendo que os trabalhadores encarregados de "proteger a vida e a propriedade" mantêm-se em serviço.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave lei circo salário
FC Porto, Benfica e Sporting com adversários acessíveis na Taça
Belenenses-Académica é único jogo entre equipas da I Liga. (...)

FC Porto, Benfica e Sporting com adversários acessíveis na Taça
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DATA: 2013-09-30 | Jornal Público
SUMÁRIO: Belenenses-Académica é único jogo entre equipas da I Liga.
TEXTO: O sorteio da terceira eliminatória da Taça de Portugal ditou compromissos acessíveis para FC Porto, Benfica e Sporting. Os “dragões” jogam em casa com o Trofense, da II Liga. O emblema da Trofa é último classificado, ainda sem qualquer vitória. Já o Benfica vai jogar fora, no terreno do Cinfães – equipa orientada por João Manuel Pinto, ex-jogador dos “encarnados”. Quanto ao Sporting, teve (teoricamente) o sorteio mais acessível dos três ditos “grandes”. A equipa de Leonardo Jardim recebe em Alvalade o Alba, das distritais de Aveiro. O Belenenses-Académica é o único jogo da terceira eliminatória da Taça de Portugal entre equipas da I Liga. Os jogos estão programados para 20 de Outubro. Terceira eliminatória a Taça de PortugalEsperança de Lagos (CNS) - Rio Ave (I)Marítimo (I) - Freamunde (CNS)Cinfães (CNS) - Benfica (I)Varzim (CNS) - Arouca (I)Benfica de Castelo Branco (CNS) - Desportivo de Chaves (II)Santa Maria (CNS) - Nacional (I)Loures (CNS) - AD Oliveirense (CNS)Lusitano de Vildemoinhos (CNS) - Olhanense (I)Vitória de Setúbal (I) - Alcanenense (CNS)Louletano (CNS) - Famalicão (CNS)Fátima (CNS) - Vitória de Guimarães (I)Moreirense (II) - Estoril-Praia (I)Sertanense (CNS) - Grandolense (D)Feirense (II) - Farense (II)Fafe (CNS) - Piense (D)Gafetense (D) – Sporting de Braga (I)Camacha (CNS) - Vilaverdense (CNS)Ribeirão (CNS) - S. João Ver (CNS)Aljustrelense (D) - Desportivo das Aves (II)Mafra (CNS) - Beira-Mar (II)Atlético (II) - Santa Eulália (D)Oliveirense (II) - Paços de Ferreira (I)Gil Vicente (I) - Caldas (CNS)Leixões (II) - Felgueiras (CNS)Belenenses (I) - Académica (I)Portimonense (II) - Cova da Piedade (CNS)Penafiel (II) - Operário (CNS)FC Porto (I) - Trofense (II)União de Leiria (CNS) - Tondela (II)Sporting da Covilhã (II) - Santa Clara (II)Sporting (I) - Alba (D)Oriental (II) - Académico de Viseu (II)(I: I Liga; II: II Liga; CNS: Campeonato Nacional de Seniores; D: Campeonatos Distritais)
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Palavras-chave aves
Amanda Knox foi ilibada mas volta a ser julgada em Itália pelo homicídio de Meredith Kercher
Um tribunal de recurso reverteu a sentença de 26 anos de prisão do tribunal que a condenara em 2009. O Supremo pediu um novo julgamento que começou esta segunda-feira, à revelia. (...)

Amanda Knox foi ilibada mas volta a ser julgada em Itália pelo homicídio de Meredith Kercher
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DATA: 2013-09-30 | Jornal Público
SUMÁRIO: Um tribunal de recurso reverteu a sentença de 26 anos de prisão do tribunal que a condenara em 2009. O Supremo pediu um novo julgamento que começou esta segunda-feira, à revelia.
TEXTO: Amanda Knox, a estudante de Seattle que vivia em Perugia, na Itália, e partilhava casa com a britânica Meredith Kercher quando esta foi encontrada morta na noite de 1 de Novembro de 2007, vai voltar a ser julgada juntamente com o seu ex-namorado, o italiano Rafaelle Sollecito. Ambos começaram por ser condenados no julgamento em 2009 pelo homicídio da amiga e depois ilibados quando o tribunal de recurso de Perugia anulou o veredicto por “falta de provas materiais”. Mas o Supremo ordenou um novo julgamento invocando "falhas e contradições" na decisão dos juízes do recurso. O novo julgamento começou esta manhã em Florença. A defesa pede um conjunto de novos pareceres de especialistas sobre as provas e as circunstâncias do crime para se alcançar um veredicto definitivo. Carlo Dalla Vedova, advogado de Knox, disse temer que o caso se arraste e se transforme num “julgamento interminável”. Já a advogada de Sollecito, Giulia Bongiorno, considerou que a atenção dos media tinha prejudicado o processo e pediu ao tribunal para apenas aceitar a matéria de prova "fiável”. Em entrevistas recentes, Amanda Knox disse que, depois do que passou nos tribunais e na prisão, "estando inocente", não volta a Itália para este novo julgamento. Sollecito, que a AP diz estar a residir actualmente na República Dominicana mas que a imprensa britânica chegou a dizer estar a viver na Suíça, não compareceu. O pai, que esteve esta segunda-feira no tribunal, anunciou que o filho viria mais tarde para o julgamento que pode vir a durar vários meses. Amanda Knox e Rafaelle Sollecito cumpriram quatro anos de cadeia. “Tenho muito a temer, apesar de ser inocente”, disse Amanda Knox à NBC News. “Tenho muito a temer porque já fui presa erradamente. Isto, para uma pessoa inocente, é o maior pesadelo que pode haver”, afirma. E confessa que se, no passado, foi levada a pensar que podia passar o resto da vida na prisão, agora pensou na hipótese de vir a passar o resto da vida como uma foragida da justiça italiana, nos Estados Unidos, no caso de ser condenada e não extraditada. Se Knox for condenada, a Itália pode pedir a sua extradição, mas é pouco provável que os Estados Unidos a concedam, escreve a imprensa. Em Itália, um condenado cuja sentença é revertida por um tribunal de recurso que o iliba pode voltar a ser julgado. O mesmo não acontece nos Estados Unidos. "Inexistência de provas materiais"Em Dezembro de 2009, ela, estudante de Línguas Modernas, e ele, estudante de Informática, foram condenados pelos crimes de homicídio e violação da britânica Meredith Kercher que, como Amanda, estava em Perugia ao abrigo de um programa de intercâmbio universitário – as duas amigas partilhavam casa. A acusação considerou que na noite de 1 de Novembro de 2007, Meredith Kercher tinha sido vítima de "um jogo erótico que ficara sem controlo". Em 2011, o tribunal de recurso de Perugia ilibou Knox e Sollecito e reverteu a sentença de 26 anos de prisão para Amanda e de 25 anos para Rafaelle. O tribunal anunciou a decisão por “inexistência de provas materiais” para os incriminar, tendo o juiz concluído que as provas, como os alegados vestígios de ADN de Amanda Knox na arma ou no quarto de Meredith, eram “manipuladas e inadmissíveis”. A sua alegada presença no quarto onde a britânica foi assassinada não foi confirmada pela investigação forense independente, solicitada pela defesa. A 3 de Outubro de 2011, foi ordenada a libertação imediata dos dois acusados. No dia seguinte, Amanda Knox saiu de Itália para Seattle (Noroeste dos EUA). Este ano, escreveu um livro a contar a sua história. Em Março, o Tribunal Supremo anunciou o novo julgamento depois de aceite o recurso interposto pela família de Meredith Kercher perante a anulação da sentença. A mais alta instância judicial do país considerou que “vários exemplos de falhas, contradições e incoerências” no resultado do recurso tornavam necessária a realização de um novo julgamento. Uma terceira pessoa condenadaAcusado e condenado pelo crime foi Rudy Guede, um cidadão da Costa do Marfim, que vendia droga, segundo a imprensa. O tribunal considerou que participara no crime. Guede sempre disse que estava presente na casa de Kercher na noite do crime mas negou estar envolvido. Foi condenado a 30 anos de prisão, tendo a pena sido depois reduzida para 16. Uma das estratégias da defesa de Amanda Knox e Rafaelle Sollecito passou por provar que o crime podia ter sido cometido por uma pessoa apenas, ao contrário do caso apresentado pela acusação, que alegou que a violência dos golpes desferidos em Meredith Kercher implicava o envolvimento de mais do que uma pessoa. De acordo com as conclusões finais, o DNA de Amanda Knox não foi encontrado no quarto mas vestígios do sangue da vítima foram encontrados misturados com o DNA de Knox na casa-de-banho – o que a equipa de defesa alega ser previsível, uma vez que Amanda vivia na mesma casa. Amanda Knox disse ter passado a noite do crime com o namorado, em casa deste. Numa confissão inicial, porém, que Knox diz ter sido arrancado sob tortura da polícia, esta dissera que, na noite do crime, teve de tapar os ouvidos para não ouvir os gritos de Meredith Kercher. “Ainda estamos convencidos da presença de todos os três acusados na cena do crime”, disse esta segunda-feira o advogado da família de Kercher, Francesco Maresca, que esta manhã acusou Amanda Knox de falar “demasiado” e de se livrar a “um jogo de vítima” que considerou “inapropriado”. Nas entrevistas que concedeu nos últimos dias, Amanda Knox mostrou-se confiante de que não será considerada culpada. Volta a dizer-se inocente e pronta a passar por um detector de mentiras. Sobre o julgamento que hoje começa, reconhece que, depois do que lhe aconteceu e apesar de se considerar inocente, “tudo está em aberto”.
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Entidades EUA
Oceanos estão mais quentes, mais ácidos e com menos oxigénio
Painel de cientistas alerta para "trio mortífero" e reitera apelos para conter aquecimento global. (...)

Oceanos estão mais quentes, mais ácidos e com menos oxigénio
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.166
DATA: 2013-10-03 | Jornal Público
SUMÁRIO: Painel de cientistas alerta para "trio mortífero" e reitera apelos para conter aquecimento global.
TEXTO: Os oceanos estão cada vez mais quentes, mais ácidos e com menos oxigénio. Este “trio mortífero”, segundo classifica um painel de cientistas internacionais, está a ter “efeitos dramáticos” sobre a fauna e flora marinha, além de exacerbar outras ameaças, como a poluição. Esta é uma das mensagens da mais recente avaliação do Programa Internacional sobre o Estado dos Oceanos, uma iniciativa criada por investigadores da Universidade de Oxford, com o apoio da União Internacional para a Conservação da Natureza. Outras mensagens: a sobrepesca está a ameaçar a capacidade dos oceanos em resistirem a outras ameaças; os recifes de coral não são capazes de se adaptar às rápidas mudanças climáticas em curso; o futuro dos oceanos estará seriamente comprometido se não se limitar o aumento da temperatura global a 2, 0 graus Celsius até ao final do século. A temperatura superficial dos oceanos aumentou 0, 6 graus Celsius nos últimos 100 anos e continuará a subir ao longo deste século, com consequências significativas: redução do gelo, com desaparecimento da calota polar no Árctico até 2037, redução da concentração de oxigénio, libertação de metano do fundo do mar. Com oceanos mais quentes, refere o painel de cientistas, as espécies marinhas tenderão a migrar na direcção dos pólos e para águas mais profundas, a diversidade de peixes e invertebrados hoje explorados pode diminuir 60% e os recifes de coral tropicais sofrerão uma redução colossal até 2050. Acificação da água e sobrepesca“Como foi tornado claro pelo IPCC [Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas], os oceanos estão a suportar o fardo do aquecimento do sistema climático, com consequências físicas e biogeoquímicas directas e bem documentadas”, diz o Programa para o Estado dos Oceanos, na síntese da sua avaliação. Um destes efeitos é a acidificação da água do mar, devido à absorção do excesso dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, devido às actividades humanas. Outro problema é o da redução dos níveis de oxigénio. “As previsões para a quantidade de oxigénio nos oceanos sugerem uma redução de 1% a 7% até 2100”, sintetiza o painel científico. As causas são o aquecimento global e a poluição. Os cientistas alertam também para a sobrepesca, com 70% da população de peixes a ser explorada de modo insustentável, segundo dados da agência das Nações Unidas para a alimentação e agricultura (FAO, na sigla em inglês). “A saúde dos oceanos está a piorar mais rapidamente do que se pensava”, alerta o investigador Alex Rogers, do Somerville College, da Universidade de Oxford, e um dos criadores do Programa Internacional para o Estado dos Oceanos. “Esta situação deveria ser motivo de grave preocupação para todos, dado que todos serão afectados pelas alterações na capacidade dos oceanos em suportar a vida na Terra”, completa, num comunicado. Reiterando uma meta internacionalmente reconhecida, os cientistas afirmam que é preciso reduzir as emissões de CO2 de modo a que a concentração deste gás na atmosfera fique abaixo de 450 partes por milhão (ppm), limitando a probabilidade da temperatura média global subir mais de 2, 0 graus acima dos níveis pré-industriais. “Se os actuais níveis de libertação de CO2 se mantiverem, podemos esperar consequências extremamente sérias para a vida nos oceanos, e para a protecção alimentar e costeira”, alertam. Esta avaliação surge dias depois do IPCC ter divulgado o seu mais recente relatório sobre as alterações climáticas, que reitera o seu carácter “inequívoco” e reforça que a maior parte do problema deve-se às actividades humanas.
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Partidos PPM
Obra de Banksy em Nova Iorque vandalizada e mais duas criadas
O primeiro graffiti de Banksy, no projecto para Nova Iorque, foi pintado de branco. Mas mais dois já foram criados. (...)

Obra de Banksy em Nova Iorque vandalizada e mais duas criadas
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.318
DATA: 2013-10-04 | Jornal Público
SUMÁRIO: O primeiro graffiti de Banksy, no projecto para Nova Iorque, foi pintado de branco. Mas mais dois já foram criados.
TEXTO: Durou apenas 24h a primeira obra deixada por Banksy nas ruas de Nova Iorque, tendo sido coberta com tinta branca. Mas já existem mais duas concretizadas. Quando há dois dias se ficou a saber que o icónico e misterioso graffiter e artista de rua britânico Banksy estava em Nova Iorque para uma residência artística de um mês (intitulada Better Out Than In), no qual prometia pintar regularmente as paredes da cidade durante o mês de Outubro, já se sabia que essa realização iria causar imenso impacto, porque tem inúmeros admiradores. E também, inevitavelmente, detractores. O próprio sabe-o. Onde quer que deixe a sua marca, já se sabe que irá provocar discussões públicas apaixonadas, entre cidadãos anónimos, entre autoridades e entre agentes da arte urbana, onde o seu protagonismo gera também críticas. Há quem sustente que o seu traço de análise social, eminentemente fantasista, procurando sempre a correlação com o espaço envolvente, deve ser mantido onde é deixado. Mas há também quem considere que não passa de mera ilegalidade. Ao lado do primeiro mural, pintado há três dias, existia um número de telefone para onde qualquer pessoa poderia ligar, para obter mais esclarecimentos sobre o que via, como nos museus. Era um dispositivo irónico, mas com alcance real. Uma das frases que se podia ouvir remetia para a condição efémera da sua arte. “À sua frente tem uma peça de arte-spray do artista Banksy. Ou talvez não porque, provavelmente, já alguém terá pintado algo por cima”, podia ouvir-se às tantas. Pois bem, durou cerca de 24h essa primeira obra, tendo sido entretanto coberta com tinta branca. O graffiti, que retractava duas crianças a retirar uma lata de spray de um aviso na parede – onde se lia “o graffiti é crime” – estava em Manhattan (no número 18 da Allen Street). Não se sabe se a reacção ao trabalho de Banksy surgiu de um anónimo, de outro artista de rua ou das autoridades. O que se sabe é que o acto provocou a indignação de muitos nova-iorquinos que alertados pelas notícias que indicavam a localização do graffiti, se deslocaram ao local propositadamente para o ver. Chegados ao local era, naturalmente, grande a desilusão. Mas Banksy já concretizou mais duas pinturas nas paredes da cidade, a última das quais representando um cão a urinar para cima de uma boca de incêndios. O graffiti foi colocado nas paredes de um estabelecimento comercial no bairro de Chelsea. O proprietário riu-se ao ver, pela manhã, o graffiti e milhares de pessoas têm visitado desde então o local, tirando fotografias, a maior parte delas para colocarem nas redes sociais. O projecto pode ser seguido no sítio oficial da internet do artista.
REFERÊNCIAS:
Pirâmide subaquática ao largo da Terceira não existe
Dados de alta resolução do fundo do mar, recolhidos pelo Instituto Hidrográfico, não revelam nenhuma elevação especial na zona onde foi reportada uma estrutura com 60 metros de altura. (...)

Pirâmide subaquática ao largo da Terceira não existe
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-10-05 | Jornal Público
SUMÁRIO: Dados de alta resolução do fundo do mar, recolhidos pelo Instituto Hidrográfico, não revelam nenhuma elevação especial na zona onde foi reportada uma estrutura com 60 metros de altura.
TEXTO: Tudo começou com o relato de um pescador desportivo no mês de Setembro: os seus equipamentos de leitura do fundo do mar indicavam a presença de uma estrutura com 60 metros de altura e cujo ponto mais alto estaria a 40 metros de profundidade, entre as ilhas Terceira e São Miguel, nos Açores. O relato remetia, assim, para a existência de uma pirâmide subaquática, que se localizaria perto do banco submarino D. João de Castro. Esta sexta-feira, a Marinha Portuguesa afirmou que uma tal estrutura não existe naquela zona. O Instituto Hidrográfico (IH) — órgão da Marinha responsável pela cartografia hidrográfica do território português e que tem como atribuição a execução dos levantamentos da morfologia do fundo do mar (batimetria) — foi analisar os dados que tem recolhido na área onde foi reportada a pirâmide subaquática, por solicitação do Governo Regional dos Açores. “Nos dados de profundidade do levantamento hidrográfico, realizado em 2009, não é possível confirmar a existência de tal figura geométrica, com a forma e dimensão divulgada, registando-se apenas uma elevação submarina, semelhante a outras elevações detectadas no Banco D. João de Castro”, refere a Marinha em comunicado. O banco D. João de Castro, cuja ponta mais alta fica a cerca de 13 metros de profundidade, é uma zona onde os pescadores costumam deslocar-se à procura de zonas de pesca. Foi isso que o pescador desportivo também fez e o levantamento batimétrico que realizou com os seus equipamentos assinalava-lhe a tal estrutura. “Nos modelos batimétricos gerados a partir dos dados existentes no IH, não é visível qualquer estrutura com a profundidade mínima de 40 metros, registando-se nessa posição [o local da suposta pirâmide subaquática] profundidades da ordem dos 540 metros. Estes dados foram recolhidos através de equipamentos de alta definição”, remata a Marinha. Um vídeo disponibilizado pela Marinha, baseado em imagens de grande resolução, permite ver com pormenor o fundo do mar na zona do banco D. João de Castro.
REFERÊNCIAS:
Tempo Setembro
Cientistas testam robô que detecta e destrói alforrecas
Equipamento foi desenvolvido por centro de investigação da Coreia do Sul. (...)

Cientistas testam robô que detecta e destrói alforrecas
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-10-06 | Jornal Público
SUMÁRIO: Equipamento foi desenvolvido por centro de investigação da Coreia do Sul.
TEXTO: Para quem só vê problemas nas alforrecas, eis aqui uma solução radical: eliminá-las com robôs marinhos que as detectam e as dilaceram. Tal máquina existe e chama-se Jeros (Jellyfish Elimination Robotic Swarm) . Foi desenvolvida pelo Instituto Avançado de Ciência e Tecnologia da Coreia do Sul e tem sido alvo de testes que os cientistas consideram satisfatórios. Imagens difundidas por este centro de investigação mostram como a tecnologia funciona. Os Jeros operam junto à superfície da água, com uma parte submersa. Equipado com câmaras e GPS, a robô não só detecta as medusas, como ajusta automaticamente o trajecto até dar com elas, para um encontro fatal. Uma espécie de rede acoplada ao equipamento cerca as alforrecas, que são assim atraídas para ventoinhas que literalmente as pulverizam. Cada robô é capaz de eliminar 400 quilos de medusas numa hora. Com três a trabalharem em simultâneo, o método já supera, em eficácia, a remoção manual dos animais, com redes. A proliferação de medusas tem causado problemas em diferentes situações, seja a banhistas, seja a equipamentos. Na semana passada, uma central nuclear na Suécia teve de encerrar um dos seus reactores, devido à entrada de grandes quantidades de alforrecas no seu sistema de refrigeração. Outras centrais nucleares enfrentaram situações semelhantes no passado. Em 2009, um barco de pesca japonês afundou, depois de lançar as redes numa zona do mar infestada por alforrecas gigantes. Casos de proliferação de alforrecas têm sido reportados em vários pontos do mundo. Entre as causas poderá estar a sobreexploração da pesca, por eliminar os predadores naturais das medusas, e a proliferação de alimento, pelo acrescimento de nutrientes devido à poluição. Muitos cientistas sustentam, no entanto, que apesar do número crescente de casos reportados, não há dados suficientes para se concluir que se trata de um fenómeno à escala global.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave espécie japonês
Sun4All, ou como qualquer um de nós pode identificar manchas solares
Cidadãos podem contribuir para o estudo dos 30.000 registos do Sol obtidos no Observatório Astronómico de Coimbra. Projecto é lançado na próxima quarta-feira. (...)

Sun4All, ou como qualquer um de nós pode identificar manchas solares
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-10-07 | Jornal Público
SUMÁRIO: Cidadãos podem contribuir para o estudo dos 30.000 registos do Sol obtidos no Observatório Astronómico de Coimbra. Projecto é lançado na próxima quarta-feira.
TEXTO: Passavam 20 minutos das 11 da manhã quando a primeira fotografia ao Sol foi tirada pelo Observatório Astronómico de Coimbra. Era o primeiro dia do ano 1926. Desde essa altura, a base de dados de espectros solares cresceu até aos cerca de 30. 000 registos, que incluem informação sobre o nascimento, o ocaso, a dimensão e localização no céu do Sol e fotografias deste astro, onde é possível observar as manchas solares nas imagens. Ao fim de quase 90 anos, o Arquivo de Observações Solares vai contar com a colaboração de cidadãos não especialistas da área para observar os milhares de fotografias, identificando e medindo as manchas solares. “É uma informação [as fotografias] que existe há muito tempo, mas nunca houve recursos humanos suficientes para a tratar, e poderá conter dados científicos importantes”, refere Paulo Gama Mota, director do Museu da Ciência da Universidade de Coimbra. O projecto científico português Sun4all, coordenado pelo astrónomo João Fernandes, do Departamento de Matemática da Universidade de Coimbra, está integrado no projecto Socientize, financiado pela União Europeia, que promove a chamada “ciência cidadã”. “Há conhecimento científico que pode ser produzido pelos cidadãos, que não são cientistas daquela área, mas que podem contribuir mediante treino”, esclarece Paulo Gama Mota, um dos coordenadores locais do projecto. Paulo Gama Mota usa uma expressão de Thomas Edison – o trabalho científico é “10% inspiração e 90% transpiração” –, para dizer que os cidadãos devem estar motivados para a temática que escolheram, de forma a conseguirem enfrentar as dificuldades deste trabalho científico. É o trabalho em rede entre os vários parceiros (de Portugal, Espanha, Áustria e Brasil), o elevado número de contribuições pelos cidadãos-cientistas e a plataforma online criada pelo Socientize que tornarão possível este projecto, financiado em 710 mil euros pela União Europeia. Em Portugal, o Socientize é lançado oficialmente na próxima quarta-feira, 9 de Outubro, pelas 10 horas, no Auditório da Escola Secundária Quinta das Flores/Conservatório de Coimbra. O Sun4all, o único projecto português no Socientize, já foi apresentado em sete escolas da região de Coimbra e as reuniões com os professores do ensino secundário, para o pôr em prática este ano lectivo, estão a decorrer desde o início de Setembro. Haverá ainda um concurso para todas as escolas do país, cujo regulamento estará em breve disponível, que pretende premiar aquela que conseguir tratar o maior número de fotografias solares. Como estava o Sol no dia do seu aniversário?Os espectros solares, registados quase diariamente, estão disponíveis online para qualquer utilizador. Já pensou que pode descobrir qual o aspecto do Sol no dia do seu nascimento? Ou que manchas eram observáveis num qualquer dia à sua escolha? Com a plataforma do Socientize, para além de observar as imagens “a olho nu”, poderá utilizar as ferramentas que ficarão disponíveis no site para medir as manchas solares, embora neste momento isso ainda não seja possível. As ferramentas estão em fase de teste. Na plataforma do Socientize, os cidadãos poderão também colaborar, por exemplo, no projecto Cell Spotting, para identificação de células cancerosas em fotografias obtidas em laboratório. “Os recursos humanos necessários para tratar tantas imagens são muito grandes. Para essa análise podemos pedir a colaboração de cidadãos. As imagens serão depois enviadas e validadas por cientistas”, clarifica Paula Gama Mota. O mapeamento térmico de determinados locais e jogos com palavras para ver como é o seu processo de compreensão são outros projectos do Socientize. Um dos resultados mais valorizados pelo coordenador do projecto em Portugal será o Livro Branco que sair do Socientize, um relatório que pretende, acima de tudo, evidenciar o sucesso dos projectos de ciência cidadã, o interesse mostrado pelos cidadãos, as principais dificuldades e as propostas de melhorias. Existem vários projectos acessíveis a partir do Socientize, com diferentes graus de exigência e relacionados com temas diversificados da ciência: astronomia, saúde, zoologia, ambiente, clima, entre outros, para que cada um de nós possa contribuir para as áreas que correspondem aos seus interesses. Existem já algumas organizações que contam, noutros projectos, com os cidadãos para o registo de dados importantes, como a Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, com os censos de aves no país. Ou a BioDiversity4All, que gere uma base de dados sobre a Biodiversidade em Portugal com contributos tanto da comunidade científica como da sociedade civil.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave escola humanos comunidade estudo aves
População fez heliporto na Culatra e autoridades fecharam os olhos
Três centenas de moradores saíram de casa num domingo para espalhar 70 toneladas de betão em área protegida. Reclamam estrutura para prestar apoio à ilha. Só uma entidade fez um auto de notícia. (...)

População fez heliporto na Culatra e autoridades fecharam os olhos
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DATA: 2013-10-09 | Jornal Público
SUMÁRIO: Três centenas de moradores saíram de casa num domingo para espalhar 70 toneladas de betão em área protegida. Reclamam estrutura para prestar apoio à ilha. Só uma entidade fez um auto de notícia.
TEXTO: A população da ilha da Culatra (ria Formosa ), Faro, construiu um heliporto clandestino, espalhando mais de 70 toneladas de betão sobre o areal de uma área protegida. "É uma obra de interesse público, para salvar vidas", justifica Sílvia Padinha, presidente da Associação de Moradores, acrescentando que a iniciativa "partiu da população" e a instituição que representa "apenas colaborou" nos trabalhos. É desta forma que a mesma responsável dissolve a responsabilidade e desvaloriza a eventual violação das leis da Reserva Ecológica Nacional (REN) e Rede Natura 2000 que protegem o sítio. A Autoridade Marítima do Porto de Olhão levantou, entretanto, um auto de notícia, depois de a Liga para Protecção da Natureza (LPN-Algarve) ter vindo a público denunciar que a obra foi levada a cabo "à vista das entidades e autoridades mandatadas para a protecção dos valores naturais". Aliás, os candidatos à presidência da Câmara de Faro, Paulo Neves (PS) e Rogério Bacalhau (PSD), estiveram no local em plena campanha eleitoral a manifestar solidariedade e apoio a esta acção, levada a cabo a 22 de Setembro, o domingo anterior ao das últimas eleições autárquicas. O recém-eleito presidente do município, Rogério Bacalhau (na altura vice-presidente da câmara, chefiada pelo ex-secretário de Estado do ambiente, Macário Correia), afirmou ontem ao PÚBLICO: "Não é só o heliporto que é clandestino, as casas que estão lá construídas também são clandestinas". O Governo criou há cerca de cinco anos a Sociedade Polis da Ria Formosa, com o objectivo de desenvolver projectos de requalificação dos espaços que ascenderiam a 87, 5 milhões de euros. Nesta zona estava previsto um Plano de Intervenção e Recuperação (PIR) para os núcleos da Culatra, Hangares e Farol. Não foi ainda concluído. "A Comissão de Moradores faz parte da Comissão de Acompanhamento do plano, e desde 2010 que não somos contactados", diz Sílvia Padinha, concluindo que a população da Culatra, na maioria pescadores, "necessita de um heliporto que permita a um Kamov (helicóptero bombardeiro, adaptado para transportar doentes) socorrer os residentes e visitantes das ilhas". Por falta de assistência atempada, diz, "morreu, com um AVC, um morador no princípio do Verão". Rogério Bacalhau defende que tem de "existir bom senso e compreensão por uma população que tem vindo a ver negados os seus direitos ao longo de décadas". O facto de ter actuado "à margem da lei", sublinha, "resulta da necessidade de ver concretizada uma infra-estrutura indispensável à melhoria das condições e segurança". O núcleo habitacional dos Hangares - outra das ilhas-barreiras, inserido no Parque Natural da Ria Formosa, enfatiza, "não possui água, nem electricidade". As habitações, assinala o POC, serão para demolir. "Atentado", diz a LPNA construção do heliporto, admite Sílvia Padinha, não obedeceu a qualquer projecto, nem foi submetida a licenciamento às diversas entidades que teriam que se pronunciar. "Uma vez que não foi ainda elaborado o plano para a ilha, tornava-se inviável o pedido de licença", justifica. No entanto, diz que as três centenas de moradores que estiveram envolvidos na construção receberam o "apoio técnico, de forma informal, de várias entidades com responsabilidades na futura legalização". O dirigente da LPN-Algarve, Fernando Pessoas, acusa as entidades com responsabilidade na gestão daquela área protegida de "incompetência para fazerem cumprir as leis, ou de uma comprometedora cumplicidade por omissão". O auto de notícia, elaborado pela Autoridade Marítima, foi dado a conhecer às várias entidades com responsabilidade na área, nomeadamente o Parque Natural da Ria Formosa, a Administração da Região Hidrográfica (ARH) e a Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional (CCDR). Caso o acto não tenha consequências, observa o ambientalista, "todos os cidadãos têm o legítimo direito de aspirar ao mesmo tratamento", quando pretendem concretizar as suas vontades, desprezando as leis vigentes". Por seu lado, Sílvia Padinha critica a "falta de sensibilidade" da LPN em relação aos "problemas das pessoas". "Choca-me, sinceramente. "Segundo o Plano de Ordenamento da Ria Formosa, a obra só poderá ser autorizada se vier a revelar-se de "particular relevância" no conjunto dos vários interesses que conflituam na zona em que coabitam, pescadores, casas de veraneio, actividades piscatórias e valores ambientais de interesse universal. A direcção da Liga para a Protecção da Natureza considera que esta obra representa "não apenas um atentado à conservação da Natureza, como também ao próprio Estado de direito".
REFERÊNCIAS:
Partidos PS PSD