Urso polar terá morrido de fome devido ao degelo no Ártico
Animal foi encontrado morto em Julho, prostrado no chão, com pouco mais do que pele e osso. (...)

Urso polar terá morrido de fome devido ao degelo no Ártico
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento -0.10
DATA: 2013-08-07 | Jornal Público
SUMÁRIO: Animal foi encontrado morto em Julho, prostrado no chão, com pouco mais do que pele e osso.
TEXTO: Os cientistas acreditam que o urso polar de 16 anos encontrado morto, em Julho, no Norte do arquipélago norueguês de Svalbard, em pleno oceano Ártico, foi vítima do aquecimento global. O animal terá morrido de fome, devido ao desaparecimento dos bancos de gelo naquela zona, onde a espécie costuma caçar focas para se alimentar. “Tendo em conta a sua posição deitada, parece que simplesmente o urso estava esfomeado e morreu no sítio onde caiu”, afirma Ian Stirling, que tem estudado os ursos polares nos últimos 40 anos, citado pelo Guardian. Stirling examinou o cadáver do animal e concluiu que este não tinha qualquer sinal de gordura corporal e estava reduzido a “pouco mais do que pele e osso”. O urso tinha sido visto por cientistas do Instituto Polar Norueguês em Abril, no Sul de Svalbard, e nessa altura parecia saudável. Já tinha sido encontrado, alguns anos antes, naquela mesma área. Os especialistas acreditam que o facto de ter sido agora encontrado morto, a 250 quilómetros do local onde era visto normalmente, significa que o urso andava fora da rota habitual. Os especialistas acreditam que o animal terá seguido os fiordes, grandes entradas de mar entre altas montanhas rochosas, dirigindo-se para norte. Os ursos polares alimentam-se quase exclusivamente de focas e precisam de bancos de gelo, onde as capturam. No ano passado, devido ao aquecimento global, os bancos de gelo do Ártico atingiram mínimos históricos. “A quebra dos bancos de gelo em Svalbard em 2013 ocorreu muito mais rapidamente e mais cedo”, explica Prond Robertson, do Instituto Meteorológico da Noruega. Segundo este especialista citado pelo Guardian, a água quente entrou nos fiordes da zona ocidental em 2005 e 2006 e mantém-se por lá. “A maioria dos fiordes e dos canais inter-ilhas em Svalbard não congelaram normalmente no último Inverno e por isso muitas das áreas onde o urso sabe que pode ir caçar focas na Primavera não foram tão produtivas como é costume”, afirma Ian Stirling. Conclusão: o animal provavelmente foi à procura de comida noutra zona mas não teve sucesso. Segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, da sigla em inglês), oito das 12 populações de ursos polares do Ártico sobre as quais há informações disponíveis estão em declínio. Três estão estáveis e apenas uma está a evoluir favoravelmente. A IUCN estima que, a acentuar-se o ritmo do degelo, entre um terço e metade dos ursos polares vai morrer nas próximas três gerações, ou seja, nos próximos 45 anos.
REFERÊNCIAS:
Cameron e Rajoy anunciam negociações para pôr fim à crise de Gibraltar
Líder espanhol terá oferecido diminuição dos controlos na fronteira. (...)

Cameron e Rajoy anunciam negociações para pôr fim à crise de Gibraltar
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DATA: 2013-08-07 | Jornal Público
SUMÁRIO: Líder espanhol terá oferecido diminuição dos controlos na fronteira.
TEXTO: Há versões diferentes do telefonema entre os primeiros-ministros britânico e espanhol por causa do aumento da tensão em Gibraltar. Os media britânicos dizem que David Cameron expressou as suas preocupações com as medidas de controlo de fronteira das autoridades espanholas, que levaram a atrasos de sete horas no fim-de-semana passado, e a que algumas pessoas tivessem de receber assistência médica por causa do calor. Rajoy ter-se-ia oferecido para “reduzir as medidas”, disse o gabinete de Cameron, citado pela BBC. Antes. Espanha tinha afirmado que os controlos eram normais e se destinavam apenas a prevenir contrabando. Já a imprensa espanhola destacava que Mariano Rajoy tinha dito a Cameron que era “inaceitável” que as autoridades de Gibraltar tenha lançado de forma unilateral uma série de blocos de cimento no mar para encorajar a vida marinha, na justificação de Gibraltar, ou impedir a passagem dos pescadores espanhóis, na versão de Madrid. Depois do telefonema que, segundo o diário espanhol El País, durou dez minutos, ambos concordaram em iniciar negociações para resolver o conflito através dos ministros dos Negócios Estrangeiros, José Manuel García-Margallo e William Hague. García-Margallo tinha, no início da semana, invocado possíveis medidas que deixaram os britânicos mais preocupados: uma possível taxa de 50 euros para veículos atravessando a fronteira (para compensar os prejuízos causados aos pescadores espanhóis pela barreira), a possibilidade de encerramento do espaço aéreo espanhol a voos com destino ao território, e a possibilidade de mudar a lei relativa às empresas de jogo online que operam em Gibraltar (esta é, a par da banca offshore e do turismo, uma das grandes fontes de rendimento do território, onde vivem cerca de 30 mil pessoas). “A festa acabou”, tinha dito ainda o ministro espanhol. O governador de Gibraltar, Fabian Picardo, reagiu classificando estas ameaças como "retrógradas" e "claramente reminiscentes das políticas e tácticas do regime fascista de Franco nos anos 1950 e 60". E o Reino Unido assegurou que iria "usar todos os meios necessários para salvaguardar a soberania britânica”.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave lei
Proteína do início da vida indica que evolução se deu aos saltos
Reconstruída uma proteína com 4000 milhões de anos: estrutura molecular mostra que mudanças evolutivas ocorrem em períodos de tempo curtos, seguidos por milhões e milhões de anos de estagnação. (...)

Proteína do início da vida indica que evolução se deu aos saltos
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DATA: 2013-08-10 | Jornal Público
SUMÁRIO: Reconstruída uma proteína com 4000 milhões de anos: estrutura molecular mostra que mudanças evolutivas ocorrem em períodos de tempo curtos, seguidos por milhões e milhões de anos de estagnação.
TEXTO: Como seriam as proteínas dos seres que povoavam a Terra quando a vida tinha acabado de surgir? E como evoluíram essas proteínas até hoje? Um conjunto de investigadores, a trabalhar em Espanha e nos Estados Unidos, está nos últimos anos a tentar responder a estas questões. Primeiro, reconstruíram uma proteína que data de há 4000 milhões de anos, altura muito próxima do aparecimento dos primeiros seres, quando a Terra tinha uma ambiente hostil. Agora, analisaram a evolução desta proteína, comparando a sua história com determinados acontecimentos que definiram para sempre a árvores da vida. A informação que retiraram desta molécula e as comparações que fizeram com as moléculas equivalentes produzidas por organismos que existem actualmente, como a espécie humana, reforça a ideia de que a evolução das proteínas é feita de longas temporadas em que nada acontece. Essas temporadas são separadas por períodos de tempo relativamente curtos, em que ocorrem saltos evolutivos importantes para a adaptação das espécies, explica um artigo publicado nesta semana na revista Structure. É difícil determinar a estrutura de uma proteína produzida pelos primeiros seres vivos. No caso dos mamutes, que se extinguiram há muito pouco tempo, ainda se descobre material destes animais em estado suficientemente preservado para obter o seu ADN. Na longa cadeia do ADN, estão inseridos os genes que são os moldes que todas as células utilizam para, literalmente, manufacturarem as proteínas. Por isso, é fácil conhecer as proteínas dos mamutes. Mas quando se quer estudar células que viveram há milhares de milhões de anos, é impossível encontrar, nos poucos vestígios fossilizados que ainda sinalizam a sua presença, ADN que ajude a reconstruir estas proteínas. Por isso, a equipa internacional de Raul Perez-Jimenez, da Universidade da Columbia, em Nova Iorque, e Jose M. Sanchez-Ruiz, da Faculdade de Ciências da Universidade de Granada, teve de contornar esta dificuldade. A equipa estudou uma tioredoxina, que existe nas espécies dos três domínios da árvore da vida: as bactérias; os eucariotas (os seres vivos com núcleo nas células e que englobam desde as algas até aos animais, passando por organismos como a paramécia); e as archae (seres unicelulares sem núcleo mas que divergem das bactérias). A tioredoxina funciona como antioxidante e entra em diversas funções celulares. É tão elementar que um embrião humano que carrega uma mutação disfuncional nos genes desta enzima não se desenvolve para lá do estádio de quatro células. A função desta enzima será, por isso, essencial para as células e é natural que exista nos mais variados organismos que hoje povoam a Terra, indicando que terá surgido numa altura inicial da história da vida. Os cientistas foram comparar esta enzima em 200 espécies diferentes daqueles três domínios. Analisaram os aminoácidos mais importantes que definem a estrutura da enzima. Desta forma, foram andando para trás na árvore da vida e, assim, foram encontrando a estrutura mais provável desta enzima produzida pelo antepassado mais recente comum aos animais e fungos. Depois, encontraram a estrutura da enzima do antepassado mais recente de todos os eucariotas e, por fim, a do antepassado mais recente de todos os seres vivos. Esta enzima ancestral terá sido produzida por células que viveram há cerca de 4000 milhões de anos - ou seja, cerca de 500 milhões de anos depois de a Terra se formar. De seguida, a equipa pegou nos vários genes que codificam algumas das versões antigas da tioredoxina que encontraram e colocaram-nos nos genomas de bactérias, para serem sintetizados. Desta forma, conseguiram recriar estas proteínas e mostrar que ganhavam a estrutura tridimensional, provando que eram enzimas funcionais. A análise da estrutura foi feita com cristalografia por raios-X. Os resultados foram então apresentados num artigo de 2011, no qual a equipa mostrou também que estas antigas versões da tioredoxina suportavam temperaturas 25 graus mais altas do que a tioredoxina humana. Esta variação coaduna-se com o ambiente extremo que se pensa ter existido nessa altura inicial da história da Terra, provando que os organismos que viviam naqueles tempos estavam adaptados ao seu ambiente. Agora, os cientistas foram observar a evolução desta enzima ao longo do tempo. Apesar de os aminoácidos destas proteínas divergirem bastante, as partes estruturais da proteína foram-se mantendo constantes com saltos evolutivos bem curtos e definidos no tempo. Uma destas mudanças parece ter surgido com o aparecimento do núcleo, que definiu a existência dos eucariotas, onde uma das hélices da tioredoxina cresceu de tamanho. “Este notável grau da conservação da estrutura apoia o modelo de equilíbrio-pontuado da evolução das estruturas [das proteínas]”, argumentam os autores no artigo na revista Structure. E contrasta com uma ideia mais gradual da evolução, em que as mudanças e adaptações vão ocorrendo com o mesmo ritmo ao longo do tempo.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave espécie
Espanha equaciona levar à ONU diferendo com o Reino Unido por causa de Gibraltar
Recorrer às instâncias internacionais para regular a velha questão de soberania significa uma escalada por parte do Governo de Rajoy. (...)

Espanha equaciona levar à ONU diferendo com o Reino Unido por causa de Gibraltar
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-08-11 | Jornal Público
SUMÁRIO: Recorrer às instâncias internacionais para regular a velha questão de soberania significa uma escalada por parte do Governo de Rajoy.
TEXTO: Espanha pode levar o diferendo com o Reino Unidos por causa do território disputado de Gibraltar até às Nações Unidas, escreve este domingo em manchete o jornal El País, citando fontes diplomáticas. Séculos de fricções por causa de Gibraltar, um território britânico cuja soberania é reclamada por Espanha voltaram a ser reavivados este mês depois das autoridades de Madrid se terem queixado contra a construção de uma barreira artificial marítima, por considerarem que esta se destina a bloquear a passagem e a pesca dos barcos espanhóis. Gibraltar argumenta que os blocos de cimento que já foram lançados ao mar entre o aeroporto do minúsculo território e a fronteira com Espanha servem propósitos de protecção ambiental. As fontes citadas pelo jornal espanhol não esclarecem se Madrid vai pedir à ONU apoio para exigir que Londres abdique da soberania do território ou que apenas se comprometa com uma série de acordos bi-laterais, mas a verdade é que levar esta questão para as instâncias internacionais marca uma mudança de estratégia por parte de Espanha que arrisca uma escalada de confrontação com o Reino Unido. O ministro espanhol dos Negócios Estrangeiros, José Manuel Garcia-Margallo, também vai aproveitar uma viagem oficial à Argentina, que está a ocupar um assento rotativo no Conselho de Segurança da ONU, para procurar apoios contra o Reino Unido na questão de Gibraltar, disseram as mesmas fontes ao El País. Recorde-se que a Argentina tem a sua própria disputa com os britânicos por causa das Falklands (Malvinas para os argentinos que reclamam a soberania das ilhas). Para além do Conselho de Segurança, Espanha também pode levar a questão à assembleia-geral das Nações Unidas ou ao Tribunal Internacional de Justiça. A resposta imediata de Madrid à “provocação” da barreira de cimento que está a impedir a pesca a muitos barcos espanhois foi reforçar os controlos fronteiriços com Gibraltar, o que provocou filas intermináveis de carros que por vezes levaram sete horas a passar de um território para o outro. Margallo também anunciou uma bateria de medidas para “mostrar que as políticas contrárias a Espanha têm um preço”, incluindo introduzir uma taxa de 50 euros para viaturas que passem a fronteira ou mudar a lei sobre as empresas de jogo online que operam no território – a par da banca offshore e do turismo, esta é uma das principais fontes de rendimento do território de 30 mil pessoas. Espanha contesta a soberania do Reino Unido sobre Gibraltar mas, em 2002, 98% dos cidadãos daquele território disseram num referendo que queriam manter-se assim.
REFERÊNCIAS:
Entidades ONU
A vida de Ava Gardner, dos murros de Howard Hughes às ameaças de suicídio de Sinatra
Lançada biografia não autorizada escrita a partir de conversas com a actriz no final dos anos 80. (...)

A vida de Ava Gardner, dos murros de Howard Hughes às ameaças de suicídio de Sinatra
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DATA: 2013-08-11 | Jornal Público
SUMÁRIO: Lançada biografia não autorizada escrita a partir de conversas com a actriz no final dos anos 80.
TEXTO: Esta não era exactamente a autobiografia que Ava Gardner queria publicar. Mas, a avaliar pelas críticas publicadas em vários jornais, Ava Gardner: the secret conversations, que acaba de ser lançada nos Estados Unidos pela editora Simon & Schuster, é muito mais interessante do que a biografia oficial da actriz, Ava: My Story, autorizada pela própria e publicada em 1990 pela Bantam, nove meses depois da sua morte. O livro agora lançado é o resultado de várias conversas mantidas, em Londres, entre Ava e o jornalista britânico Peter Evans, a que ela tinha inicialmente proposto que escrevesse a sua biografia. O trabalho começou, os dois encontraram-se diversas vezes – ela chegou mesmo a fazer-lhe telefonemas madrugada dentro, partilhando as suas angústias – mas cancelou o projecto quando descobriu que tinha havido problemas entre Evans e Frank Sinatra, com quem Ava tivera um turbulento casamento. Ainda dependente do apoio de Sinatra, a actriz, que por essa altura já sofrera dois AVC que lhe tinham paralisado parte do rosto, não queria problemas com o ex-marido. A decisão de fazer uma biografia – o nome de Evans tinha-lhe sido sugerido pelo amigo Dirk Bogarde – partira de uma questão muito prática: Ava precisava de dinheiro. Pragmática, explicou a Evans: “Ou escrevo o livro ou vendo as jóias. E sou um bocado sentimental em relação às minhas jóias”. Havia alguma urgência. “Em breve, querido”, disse, “deixará de haver milho no Egipto”. Ava morreu, a inócua biografia que deixou pronta foi publicada, e passaram-se vinte anos até Evans decidir pegar nas gravações das conversas e preparar um livro. O jornalista morreu no ano passado, deixando Ava Gardner: the secret conversations praticamente pronto. Antecipando o lançamento, a revista Vanity Fair publicou na sua edição de Julho um excerto. E o que contou, afinal, Ava Garner a Peter Evans nesse ano de 1988 quando tinha já 65 anos e a sua lendária beleza era cada vez mais uma memória? (foi ela quem disse um dia que Elizabeth Taylor “não era linda, era bonita”, enquanto ela, sim, era “linda”). Não há grandes revelações no livro, mas há relatos da sua vida em Hollywood e, sobretudo, das várias relações amorosas. O seu casamento, em 1942, com o actor Mickey Rooney acabou por causa das infidelidades dele, mas Ava, que na altura tinha apenas 19 anos e acabava de chegar a Hollywood, fala de “Mick” com carinho. Ao contrário, por exemplo, da relação com o milionário Howard Hughes, que incluiu cenas em que ele a esmurrou e ela lhe atirou com um cinzeiro à cabeça. A actriz de A Condessa Descalça (Joseph L. Mankiewicz), Mogambo (John Ford) ou A Noite da Iguana (John Huston) recorda que “havia sangue por todo o lado, até sangue verdadeiro nos Bloody Marys”. Igualmente violenta foi a relação com o actor George C. Scott, que se embebedava e lhe batia, e na manhã seguinte não se recordava de nada do que se passara. Com o músico de jazz Artie Shaw (segundo casamento, entre 1945 e 46) as coisas não correram melhor – Ava conta que perdeu totalmente a autoconfiança e que começou a beber a sério, e acusa-o de pertencer à “esquerda caviar” e de detestar que ela fosse actriz. Mas a relação mais forte da sua vida foi com Sinatra, com quem casou em 1951, e de quem confessava sentir saudades. Sinatra não estava num período particularmente positivo quando os dois se juntaram e Ava conta que ia ver os espectáculos dele perante salas meio vazias em Itália. “Eu tinha que estar apaixonada para ir assistir àqueles espectáculos”. Se ela era a estrela em ascensão, ele estava a ir na direcção oposta. “Independentemente do que eu fizesse, o facto de ele depender de uma mulher para lhe pagar algumas contas – a maior parte delas, na verdade – tornava tudo muito pior”. Quanto à suposta ajuda da Máfia, Ava nega que ela existisse. “A chamada Família não estava em lado nenhum quando ele precisou deles”. Sinatra era ciumento e nunca perdoou a aventura “de uma noite” de Ava com o toureiro espanhol Mario Cabré. Ela confessa: “Ele era bonito e eu tinha bebido demais. Foi um erro terrível. E contar a Sinatra também não foi boa ideia. Veio a correr para Espanha e queria matar o pobre desgraçado”. Disse-lhe que se ela lhe contasse tudo, ele lhe perdoaria. Ela contou, e ele não perdoou. Mas Sinatra era – sempre – um dramático, segundo Ava. Uma das técnicas que utilizava frequentemente era ameaçar suicidar-se. Um dia, Ava ouviu um tiro dentro do quarto. Quando entrou ele estava sentado na cama, com a pistola na mão, “sorrindo como uma criança”. Tinha disparado contra a almofada.
REFERÊNCIAS:
"Enforquem-se", aconselha Mugabe aos que não aceitam a sua vitória
Presidente do Zimbabwe lança violento ataque à oposição que tenta anular nos tribunais as presidenciais de 31 de Julho (...)

"Enforquem-se", aconselha Mugabe aos que não aceitam a sua vitória
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DATA: 2013-08-12 | Jornal Público
SUMÁRIO: Presidente do Zimbabwe lança violento ataque à oposição que tenta anular nos tribunais as presidenciais de 31 de Julho
TEXTO: Ao seu melhor e mais clássico estilo agressivo, o Presidente do Zimbabwe Robert Mugabe aproveitou o discurso do dia dos Heróis, esta segunda-feira para atacar a oposição que contesta a legalidade da sua folgada vitória nas presidenciais de 31 de Julho “Aqueles que perderam as eleições podem-se suicidar se quiserem. Mesmo que morram, nem os cães irão comer a sua carne”. “Nunca iremos abdicar da nossa vitória”, continuou Mugabe, “os que não tiverem estômago para aceitar isto, que se vão enforcar”. Mugabe soma 89 anos de vida, 33 de poder e prepara-se para assumir mais um mandato de cinco anos, depois de um escrutínio que a oposição considerou fraudulento. O seu adversário, o primeiro-ministro Morgan Tsvangirai, apresentou na passada sexta-feira um recurso nos tribunais para tentar invalidar a eleição presidencial, argumentando que as listas eleitorais tinham sido manipuladas para favorecer a victória de Mugabe. Este foi eleito à primeira volta com 61% dos votos contra os 34% de Tsvangirai. “Tudo aquilo que eu vejo”, disse Tsvangirai num comunicado, “é uma nação de luto por causa da audácia de tão poucos que conseguira roubar a tantos”. “Os ladrões deixaram um grande número de provas nos locais do crime”, continuou o líder do Movimento para a Mudança. Provas essas que agora apresentou à justiça para tentar anular a eleição. “Iremos servir-lhe a democracia num prato”, respondeu Mugabe. “É pegar ou largar”
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave crime carne luto cães
Reino Unido pondera “acção legal” contra Espanha por causa de Gibraltar
Espanha responde que não vai alterar controlos fronteiriços. (...)

Reino Unido pondera “acção legal” contra Espanha por causa de Gibraltar
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.150
DATA: 2013-08-12 | Jornal Público
SUMÁRIO: Espanha responde que não vai alterar controlos fronteiriços.
TEXTO: O Reino Unido está a estudar opções sobre uma acção legal contra Espanha por causa dos controlos fronteiriços para entrar em Gibraltar, revelou nesta segunda-feira um porta-voz do primeiro-ministro britânico, David Cameron. “O primeiro-ministro está desiludido pelo facto de Espanha não ter acabado com os controlos fronteiriços adicionais durante o fim-de-semana e estamos agora a ponderar a que acções legais podemos recorrer”, disse o porta-voz, acrescentando que a posição de Espanha é “motivada politicamente e totalmente desproporcionada”. O porta-voz admitiu que uma acção deste tipo não teria precedentes entre países da União Europeia. Na resposta, o Governo espanhol garantiu que não alterar nada. "Os controlos não são um direito, são uma obrigação", disse um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros à Reuters. A posição do Governo britânico surge depois de Espanha ter admitido recorrer à ONU para resolver o diferendo com o Reino Unido por causa de Gibraltar. O pequeno território é alvo de frequentes tensões desde que Espanha o cedeu há 300 anos, ao abrigo do Tratado de Utrecht, e as fricções voltaram a ser reavivadas nas últimas semanas, depois das autoridades de Madrid se terem queixado da construção de uma barreira artificial marítima, por considerarem que esta se destina a bloquear a passagem e a pesca dos barcos espanhóis. Gibraltar argumenta que os blocos de cimento, que já foram lançados ao mar entre o aeroporto do minúsculo território e a fronteira com Espanha, servem propósitos de protecção ambiental. Como resposta à construção da barreira, Espanha tornou os controlos fronteiriços mais apertados, provocando atrasos na entrada de turistas e residentes. Madrid fez também passar a ideia de que pode introduzir uma nova taxa alfandegária, bem como impedir os aviões de sobrevoarem o seu espaço aéreo para chegarem ao Rochedo. Os britânicos interpretaram estas mudanças como uma represália, enquanto Espanha alega que os controlos são necessários, uma vez que Gibraltar, tal como o Reino Unido, não pertence ao espaço Schengen, argumentando ainda que detectou um aumento do contrabando de tabaco com origem no Rochedo. No meio deste clima de tensão, navios de guerra britânicos partiram nesta segunda-feira para o Mediterrâneo e vão passar por Gibraltar. Londres diz que este exercício já estava previsto, mas – sublinha a AFP – a imprensa espanhola interpretou-o como uma tentativa britânica de intimidar Espanha. A tensão tem aumentado nos últimos dias, a ponto de o mayor de Londres, Boris Johnson, ter escrito no Daily Telegraph que Espanha tem de tirar "as mãos do pescoço" de Gibraltar. "Tirem as mãos do nosso rochedo". É assim que começa o duro artigo de Boris Johnson. "Espero que, em breve, de uma maneira ou de outra, forcemos Espanha a tirar as mãos do pescoço da nossa colónia, porque o que está a acontecer é infame", prossegue o mayor de Londres. Espanha contesta a soberania do Reino Unido sobre Gibraltar, mas, em 2002, 98% dos cidadãos disseram num referendo que queriam manter-se assim. Ao contrário dos governos socialistas, o Governo de direita de Mariano Rajoy adoptou uma linha mais dura em relação ao território. Gilbraltar tem menos de 30 mil habitantes (estimativas deste ano) e uma área de apenas 6, 5 quilómetros quadrados, sendo, no entanto, um importante ponto estratégico.
REFERÊNCIAS:
Entidades ONU
Amazónia ainda vive o rescaldo da extinção dos grandes mamíferos
Mamíferos gigantes que hoje já não existem, mas que povoaram o continente americano até há cerca de 12.000 anos, espalharam potássio pelas florestas, enriquecendo regiões que hoje são mais pobres a nível dos nutrientes (...)

Amazónia ainda vive o rescaldo da extinção dos grandes mamíferos
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.214
DATA: 2013-08-12 | Jornal Público
SUMÁRIO: Mamíferos gigantes que hoje já não existem, mas que povoaram o continente americano até há cerca de 12.000 anos, espalharam potássio pelas florestas, enriquecendo regiões que hoje são mais pobres a nível dos nutrientes
TEXTO: Os serviços que o ecossistema presta, como a captura de dióxido de carbono ou a filtração das águas, são argumentos que motivam a sua conservação. Mas há um que já desapareceu na maior parte do mundo com a extinção da megafauna que existia no Pleistoceno, até há cerca de 12. 000 anos. Antes, os grandes mamíferos disseminavam nutrientes como o fósforo por vastas áreas através dos excrementos e da urina, enriquecendo estas terras. Isso acabou com a sua extinção, cujo motivo se deve em parte à chegada do homem e tem repercussões até hoje na região da Amazónia, explica um artigo publicado no domingo na revista Nature Geoscience. “Este serviço é análogo ao feito pelas artérias nos seres humanos [que levam nutrientes e oxigénio a todos os tecidos do corpo]”, lê-se no artigo da equipa de Christopher Doughty, do Instituto de Alterações Ambientais, que pertence à Escola de Geografia e Ambiente da Universidade de Oxford, no Reino Unido. “Os grandes animais funcionavam como as artérias dos ecossistemas, transportando nutrientes para regiões mais longínquas, e os animais mais pequenos eram os capilares, que distribuíam os nutrientes em para subsecções desses ecossistemas. ”Os grandes mamíferos eram uma presença assídua na maioria dos continentes da Terra. Se África tem hoje as suas girafas, elefantes ou rinocerontes, quando os primeiros humanos chegaram à América, há cerca de 13. 500 anos, terão encontrado tatus do tamanho de pequenos carros, preguiças-gigantes que faziam a vida na terra – o Megatherium pesava quatro toneladas e media seis metros –, além dos mais conhecidos mastodontes, tigre-dentes-de-sabre ou o leão americano. Nessa altura, na América do Sul, o peso médio de todos os animais com mais de dez quilos era de 846 quilos. Muitos deles seriam herbívoros que caminhavam por vastas regiões. “Os herbívoros ingerem nutrientes como o azoto e o fósforo nas plantas que comem, e excretam estes nutrientes principalmente na urina e nas fezes – passado um período de tempo que depende do seu tamanho corporal e da fisiologia da sua digestão”, explica Tanguy Draufness, do Instituto Nacional Francês para a Investigação Agrícola, em Montepellier, França. “Ao longo do tempo, um herbívoro exporta nutrientes de um lugar onde preferencialmente come, para outro, onde defeca. No entanto, os nutrientes que foram excretados acabam na vegetação vizinha que cresce e, por sua vez, podem ser consumidos por outro indivíduo e excretados noutro local. Os nutrientes podem viajar de um lado ao outro do continente”, resume o investigador, num artigo da mesma revista que comenta este novo estudo. Há cerca de 12. 000 anos, esta distribuição acabou nas Américas. A causa final da extinção dos grandes mamíferos que se deu nos dois continentes, como aconteceu milénios antes na Austrália, ainda não foi determinada. As duas explicações mais fortes referem por um lado a caça feita pelo Homem, por outro, grandes alterações no clima. Mas o resultado, na América do Sul, foi o desaparecimento de 62 espécies e de 70% das espécies que pesavam mais de 10 quilos. Assim, o peso médio dos animais com mais de dez quilos passou dos 843 quilos para os 81 quilos. A equipa de Christopher Doughty analisou a difusão do fósforo na Amazónia antes e depois da extinção da megafauna, considerando que esta difusão era semelhante à do calor. Basicamente, fizeram um modelo do fluxo dos nutrientes, a partir da fórmula que define a difusão do calor na atmosfera. Os seus resultados mostram que houve uma diminuição em 98% da dispersão do fósforo nesta região. Esta diminuição na forma como o fósforo é distribuído ainda não terminou, só vai estabilizar completamente, segundo as contas da equipa, daqui a 17. 000 anos. Nessa altura, a distribuição deste nutriente no ecossistema vai ser quase só determinada pelos processos geológicos, como a vinda de nutrientes dos Andes pelo rio Amazonas ou o movimento atmosférico das partículas provenientes do deserto do Sara que atravessam o oceano Atlântico e vão ser depositadas na Amazónia. “De uma forma simples, quanto maior for o animal, maior o seu papel na distribuição dos nutrientes que tornam o ambiente mais rico”, explicou em comunicado Christopher Doughty. “A maioria dos grandes animais do planeta já estão extintos, cortando as artérias que carregavam os nutrientes muito para lá dos rios, para áreas inférteis”, acrescenta. Segundo os autores, se esta extinção tiver sido causada pelo Homem, então o papel que a espécie humana tem na alteração do ambiente iniciou-se milénios antes do nascimento da agricultura.
REFERÊNCIAS:
Estudo sugere que partilhar fotografias “normais” pode ter impacto nas relações
Experiência mediu a qualidade da relação entre utilizadores e o tipo de fotografias que partilhavam no Facebook. (...)

Estudo sugere que partilhar fotografias “normais” pode ter impacto nas relações
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.15
DATA: 2013-08-13 | Jornal Público
SUMÁRIO: Experiência mediu a qualidade da relação entre utilizadores e o tipo de fotografias que partilhavam no Facebook.
TEXTO: Partilhar fotografias nas redes sociais é uma tarefa delicada. Algumas fotos são só para os olhos de família ou amigos e não devem ir parar aos ecrãs dos colegas de trabalho. Mas um estudo da Universidade de Birmingham, no Reino Unido, sugere que mesmo fotografias aparentemente apropriadas para toda a gente podem ter um efeito diferente do esperado. A experiência centrou-se no Facebook e analisou quatro variáveis: o tipo de relação entre quem partilha e quem vê a fotografia (parceiros amorosos, amigos, colegas); a qualidade dessa relação do ponto de vista de quem vê a foto (por exemplo, se este classifica a relação como muito ou pouco íntima); a frequência com que as imagens eram vistas; e o respectivo conteúdo. Uma das conclusões: nos casos em que o parceiro do utilizador partilha muitas fotos de amigos, o utilizador tende a classificar a relação como menos íntima. Mas se o parceiro publica fotos da família, a relação tende a ter uma classificação mais elevada do ponto de vista do apoio emocional. Outra conclusão: nos casos em que os amigos próximos partilham mais auto-retratos, os utilizadores dizem ter mais intimidade com aqueles amigos. A experiência não prova que a partilha dos vários tipos de fotografias provoca uma mudança na qualidade da relação, observou ao PÚBLICO o investigador responsável pelo estudo, David Houghton, que também envolveu investigadores da Universidade de Edimbugo e da Universidade de West of England, em Bristol. “O trabalho representa alguns primeiros passos para perceber as especificidades de partilhar fotografias normais, ou seja, aquelas que não são deliberadamente ou obviamente ofensivas, mas o tipo de fotos que se vê todos os dias no Facebook”. O estudo apresenta associações entre variáveis, explicou Houghton, notando serem necessárias mais experiências para estabelecer eventuais relações de causalidade. A experiência envolveu 508 utilizadores do Facebook de vários países, entre os quais o Reino Unido, EUA, Canadá, Filipinas, Itália e Alemanha, numa amostra que não é representativa dos 1100 milhões de utilizadores daquela rede social. O objectivo era estudar o fenómeno da partilha de fotografias através de uma estratégia de precaução usada por utilizadores das redes sociais e a que os investigadores chamam “mínimo denominador comum”: consiste em publicar apenas aquilo que, à partida, é apropriado para ser visto por qualquer pessoa. Aos participantes foi pedido que classificassem a qualidade da relação que tinham com pessoas cujas fotografias viam no Facebook através de duas variáveis – intimidade e apoio emocional –, às quais atribuíam uma pontuação. Os investigadores também registavam o tipo de relação entre quem partilhava a fotografia e quem a via: parceiro, amigo próximo, familiar e colega (a categoria genérica “amigo do Facebook” foi usada como grupo de controlo). Os participantes usaram ainda uma escala para determinar a frequência com viam as fotografias partilhadas pelos outros . E, por fim, as fotografias foram classificadas em vários grupos: auto-retratos, imagens de amigos, de família, de eventos, paisagens, objectos e animais. “A principal mensagem do nosso estudo é que há relações positivas e negativas entre a partilha de fotografias e a qualidade do relacionamento [entre quem partilha e quem vê]”, sintetiza Houghton. Para o investigador, este fenómeno pode ser importante para lá da gestão da presença online individual e deverá ser tido em conta por empresas que planeiam acções de promoção no Facebook que impliquem que os utilizadores partilhem fotografias com produtos ou referências a marcas. A efemeridade daquilo que se passa no Facebook também foi notada por Houghton: “Sugerimos que estes efeitos são evidentes, mas não necessariamente permanentes”.
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA
Criado tecido do coração humano que bateu espontaneamente
Células cardíacas fabricadas com células estaminais contraíram-se a um ritmo de 40 a 50 batimentos por minuto. (...)

Criado tecido do coração humano que bateu espontaneamente
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.3
DATA: 2013-08-14 | Jornal Público
SUMÁRIO: Células cardíacas fabricadas com células estaminais contraíram-se a um ritmo de 40 a 50 batimentos por minuto.
TEXTO: Utilizando células estaminais, uma equipa de cientistas criou tecido do coração humano, que se contraiu espontaneamente num pratinho de laboratório, um avanço na direcção do fabrico de órgãos para transplante. A equipa, da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, usou células estaminais pluripotentes induzidas, geradas a partir da pele humana, para criar células precursoras do coração, segundo a agência AFP. As células estaminais pluripotentes induzidas são criadas a partir de células adultas, já especializadas – neste caso, da pele –, que são “reprogramadas” para ficarem num estado primitivo e versátil. Nessa altura, são capazes de originar tipos muito variados de células do corpo e foi isso que os cientistas fizeram, obrigando-as aqui a desenvolverem-se em células do coração. As células precursoras do coração geradas foram ligadas à “armação” (rede de proteínas e hidratos de carbono) de um coração de um ratinho, ao qual os investigadores tinham retirado previamente todas as células cardíacas desse animal, refere o artigo científico publicado na revista Nature Communications. Num comunicado, a Universidade de Pittsburgh informa que as células precursoras cresceram e desenvolveu-se o músculo do coração. Após 20 dias de fornecimento de sangue ao órgão reconstruído, este “começou a contrair-se a um ritmo de 40 a 50 batimentos por minuto”. “Está ainda longe a criação de um coração humano completo”, declarou o investigador Lei Yang. Os cientistas têm de descobrir como fazer o coração bater com força suficiente para bombear o sangue e como reconstruir o sistema de condução eléctrica do coração. Lei Yang espera que, um dia, o estudo “seja utilizado para substituir parte de tecido danificado devido a um ataque cardíaco ou talvez um órgão completo em pessoas com doença cardíaca”. Segundo a Organização Mundial de Saúde, calcula-se que 17 milhões de pessoas morrem anualmente com problemas cardiovasculares, a maioria devido a doenças cardíacas.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave lei ataque doença estudo corpo animal