PSD e CDS levam ao Parlamento uma espécie de TV Rural
Em cerca de 30 minutos, a Assembleia da República vai revisitar nesta quinta-feira os prós e os contras de a RTP recuperar um programa como o TV Rural. A proposta de um programa assim é do PSD e do CDS-PP, que submeteram um projecto de resolução, a que os restantes partidos já se opuseram. (...)

PSD e CDS levam ao Parlamento uma espécie de TV Rural
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-01-31 | Jornal Público
SUMÁRIO: Em cerca de 30 minutos, a Assembleia da República vai revisitar nesta quinta-feira os prós e os contras de a RTP recuperar um programa como o TV Rural. A proposta de um programa assim é do PSD e do CDS-PP, que submeteram um projecto de resolução, a que os restantes partidos já se opuseram.
TEXTO: A maioria parlamentar PSD/CDS-PP recomenda ao Governo, num projecto de resolução que será debatido nesta quinta-feira no Parlamento, a recuperação de um programa televisivo da RTP do tipo TV Rural (emitido entre 1960 e 1990) como forma de cumprir o serviço público. Toda a oposição condena a medida considerando-a uma “ingerência” na programação da televisão do Estado. O projecto de resolução do PSD e do CDS-PP (disponível em PDF) recomenda ao Governo que “promova a realização e a emissão em canal aberto de serviço público de um programa televisivo semanal sobre Agricultura e Mar”. A ideia dos proponentes é que tal programa contribua para divulgar e “estimular iniciativas de criação local de pequenas unidades com actividades conexas ao sector primário”. E que promova “um mundo rural nacional, cada vez mais distante dos grandes centros urbanos" bem como "a aproximação dos produtos ao mercado e destes aos consumidores”. “A ideia é voltar a ter um programa de informação sobre agricultura e pescas do qual todos se recordam, numa altura em que estamos a apostar neste sector, que é dos poucos da nossa economia que estão a crescer. Será mais uma ferramenta ao serviço do sector primário”, tinha explicado o deputado social-democrata Pedro do Ó Ramos, um dos autores da iniciativa que será debatida na tarde desta quinta-feira. O parlamentar aludia ao programa TV Rural, transmitido durante 40 anos pela RTP e que chegou a ser um dos de maior longevidade na Europa. O ínicio do programa de despedida, apresentado como sempre por Sousa Veloso, pode ser recordado no Youtube. Contudo, o deputado rejeita que esta proposta represente uma “ingerência” na RTP ou na RDP – como sugeriram os partidos da oposição, à excepção do PCP, que não quis pronunciar-se. No projecto entregue na Assembleia da República, sociais-democratas e centristas recordam o pioneiro programa Diário Rural emitido entre 1964 e 1993 pelo Rádio Clube Português e o “TV Rural”, apresentado por Sousa Veloso, que passou na RTP entre 6 de Dezembro de 1960 e 15 de Setembro de 1990. “Nas emissões de ‘TV Rural’, feitas um pouco por todo o país, surgiram e foram divulgadas as novas técnicas da agricultura, ao mesmo tempo que era dada voz aos problemas dos agricultores. Foi considerado, durante muito tempo, uma mais-valia na produção agrícola familiar, contribuindo para a partilha de informação entre a comunidade agrícola”, insistem os autores da proposta. Os partidos referem, ainda, o programa “Portugal da Terra ao Mar” que passou em 2005 na RTP2, para defenderem que posteriormente não surgiu nenhum espaço alternativo “com cobertura nacional, que possua um programa regular, com periodicidade mínima semanal, dedicado às temáticas da agricultura e do mar”. E sublinham que o sector primário é “estruturante e estratégico” para a economia portuguesa, podendo a sua divulgação estimular mais iniciativas e o consumo de produtos. Posição do Sindicato dos JornalistasO Sindicato dos Jornalistas também já classificou de “infeliz”, “chocante, absolutamente inadmissível e inconstitucional” a proposta da bancada dos partidos da coligação. A direcção daquela estrutura sindical diz que foi com “enorme perplexidade e profundo repúdio” que se apercebeu do conteúdo da recomendação ao Governo. Afirmando nada ter contra as “preocupações de natureza cultural e cívica” dos deputados sobre as “lacunas e necessidades” do serviço público, o sindicato diz que é “chocante, absolutamente inadmissível e inconstitucional” que o façam através de uma recomendação ao Governo. Porque isso é uma clara ingerência na orientação da programação da RTP, atitude que viola a Constituição, que consagra a independência da comunicação social em relação ao poder político. O Sindicato realça que a RTP “não é nem pode ser uma coutada do Governo” e lembra que este “está impedido de interferir na orientação da programação dos seus serviços”. A intervenção do Estado, realça a estrutura sindical, limita-se à nomeação da administração e à celebração do contrato de concessão.
REFERÊNCIAS:
Partidos PSD PCP
Homem mantém criança de seis anos sequestrada em abrigo subterrâneo há um dia
A polícia federal e uma equipa de intervenção rápida estão no local para tentar pôr fim ao caso, que começou com o homicídio do condutor de um autocarro escolar. (...)

Homem mantém criança de seis anos sequestrada em abrigo subterrâneo há um dia
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DATA: 2013-01-31 | Jornal Público
SUMÁRIO: A polícia federal e uma equipa de intervenção rápida estão no local para tentar pôr fim ao caso, que começou com o homicídio do condutor de um autocarro escolar.
TEXTO: Uma equipa de intervenção rápida da polícia norte-americana e de negociadores continua a tentar resgatar uma criança de seis anos sequestrada por um homem que entrou num autocarro escolar e matou o condutor. O suspeito, identificado como Jimmy Lee Dykes, um camionista reformado de 65 anos, era esperado nesta quarta-feira em tribunal, para responder num caso em que é acusado de ter disparado contra vizinhos, devido a uma discussão por causa de uma lomba na estrada em frente à sua casa. Segundo a CBS, o homem é descrito pelos seus vizinhos como um "paranóico" com o hábito de criar distúrbios. O mesmo canal avança que o suspeito já matou um cão com um cano, ameaçou disparar contra crianças que entraram na sua propriedade e costuma patrulhar a área da sua residência com uma espingarda e uma lanterna. O incidente começou na terça-feira, na localidade de Midland City, no estado norte-americano do Alabama. Segundo testemunhas, um homem entrou num autocarro escolar, ordenou à maioria das 21 crianças que saísse da viatura e matou o condutor com quatro tiros, depois de este ter tentado impedir o sequestro de uma das crianças. O homem levou a criança para o seu abrigo subterrâneo, onde a mantém sequestrada há várias horas. Mais de 50 viaturas da polícia federal e da polícia local estão nas imediações do abrigo e os negociadores já terão conseguido estabelecer contacto com o suspeito, embora não haja ainda confirmação oficial. Duas das crianças que estavam no autocarro contaram aos pais o que se terá passado: Jimmy Lee Dykes terá entrado no autocarro e terá dito ao condutor que queria levar duas crianças, de seis e oito anos de idade, sem dizer o motivo. O condutor acabou por ser baleado quatro vezes quando tentou impedir que o homem saísse do autocarro com alguma das crianças. "Ele deu a vida para salvar os meninos", disse à CBS a mãe das duas crianças que estavam no autocarro e que relataram os acontecimentos.
REFERÊNCIAS:
Cavalgar a onda da Nazaré
Não precisamos de ficar sentados à espera que alguém descubra petróleo ou gás no subsolo marinho para tirarmos proveito do que o mar nos pode dar já hoje. A onda na Nazaré constitui um dos mais desafiantes novos usos do mar. (...)

Cavalgar a onda da Nazaré
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DATA: 2013-01-31 | Jornal Público
SUMÁRIO: Não precisamos de ficar sentados à espera que alguém descubra petróleo ou gás no subsolo marinho para tirarmos proveito do que o mar nos pode dar já hoje. A onda na Nazaré constitui um dos mais desafiantes novos usos do mar.
TEXTO: No meu país, só nos metemos no autocarro turístico na nossa cidade quando temos visitantes de fora. Talvez pelo mesmo motivo, também temos mais facilidade em apreciar as coisas boas que por cá existem quando um forasteiro nos chama a atenção para elas. Com o Felipão de 2004, perdemos a vergonha de nos passearmos com uma bandeira nacional, mesmo com pagodes no lugar dos castelos, que na altura simbolizava bem mais do que o apoio a uma selecção de futebol. E ficámos contentes. Nestes dias, assistimos com emoção e orgulho a um havaiano surfar uma enorme onda na Nazaré. Sim, a nossa onda! Cá! Mesmo sem o efeito mediático de toda a máquina publicitária por detrás de Garrett McNamara, seria difícil o reconhecimento nacional se de um talentoso surfista português se tratasse. De qualquer forma, o que interessa agora é que estamos nas bocas do mundo por bons motivos. Uma onda! A mesma que outrora era temida por todos e ceifou a vida a pescadores é agora elogiada como a melhor do mundo. A onda que não possibilitava trazer o sustento do mar é agora a que todos querem ver ao vivo. A sua cor, o seu rugido, a sua espuma trazida pelo vento. A onda da Nazaré deve ser por isso assunto de Estado. Já tem nome? Espero que sim. No Havai teria com certeza. Poderemos ressuscitar algum nome da tradição marítima nazarena? Quanto vale ou quanto poderá valer em proveitos turísticos? O que podemos fazer para a promover e proteger? Já temos uma reserva mundial de surf na Ericeira. E na Nazaré? O que estamos à espera? E tudo o resto à volta? As infra-estruturas, a publicidade, o doce regional com o nome da onda, o reconhecimento de “onda de interesse nacional” por quem tutele as ondas, o pacote turístico negociado que possibilite o transporte aéreo gratuito de uma prancha com dimensões adequadas para a onda, a fábrica de pranchas compatíveis com a onda, o heliporto para voos cénicos, o telescópio no miradouro com medidor laser de ondas com fotografia instantânea, o centro de interpretação que explique a todos como e quando se forma a onda e… tudo o mais nos ocorra. Nos Açores, o último cachalote legalmente caçado remonta a 1987, tendo sido feito um percurso de transferência da actividade económica da baleação para a observação dos mesmos animais. Recuperaram-se vigias, saberes antigos e ergueram-se museus. Esta indústria turística rende agora milhões por ano. Não precisamos de ficar sentados à espera que alguém descubra petróleo ou gás no subsolo marinho para tirarmos proveito do que o mar nos pode dar já hoje. De regresso à onda na Nazaré, ela constitui um dos mais desafiantes novos usos do mar, tenhamos a arte de a cavalgar. Todos lucraremos com isso. Obrigado, Garrett!Biólogo, professor auxiliar na Universidade Lusófona em Lisboa e colaborador da Fundação Calouste Gulbenkian na Iniciativa Oceanos
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave vergonha
Comissário não apoia ideia de retirar a gestão de fundos europeus ao Ministério da Economia
Johannes Hahn, o comissário europeu da Política Regional, já fez saber ao Governo que entende que Portugal tem obtido, com o modelo de gestão actual, bons resultados que não deve pôr em causa. (...)

Comissário não apoia ideia de retirar a gestão de fundos europeus ao Ministério da Economia
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DATA: 2013-02-04 | Jornal Público
SUMÁRIO: Johannes Hahn, o comissário europeu da Política Regional, já fez saber ao Governo que entende que Portugal tem obtido, com o modelo de gestão actual, bons resultados que não deve pôr em causa.
TEXTO: Envolvido numa disputa surda pela gestão dos fundos estruturais e de coesão, que o Ministério das Finaças lhe quer retirar, o Ministério da Economia descobriu um aliado, ainda que discreto, no comissário europeu da Política Regional, o austríaco Johannes Hahn. Em declarações prestadas esta semana ao PÚBLICO, o comissário declarou que essa é uma questão interna de Portugal, mas não deixou de observar que o sistema actual colocou o país no “grupo da frente” em termos de taxa de aplicação dos fundos - 58, 4%, bem acima da média europeia que é de 44% -, pelo que será prudente garantir que não se colocam esses bons resultados em causa. E o PÚBLICO sabe que o comissário já deu conta desse receio ao Governo. A intenção do Ministério das Finanças de Vítor Gaspar de criar uma espécie de “banco de fomento” em Portugal para centralizar a gestão dos fundos estruturais e da coesão, acabando, por exemplo, com os actuais Programas Operacionais Regionais geridos pelas Comisões de Coordenação e Desenvolvimento Regional, foi apresentada a Johannes Hahn a 7 e 8 de Novembro. Nesses dias, o comissário realizou várias reuniões com o primeiro-ministro e com responsáveis dos ministérios das Finanças e da Economia, sobre o próximo quadro comunitário de apoio. Logo então, a porta-voz do comissário, Shirin Wheeler, disse ao Diário Económico (DE) que, “do ponto de vista da Comissão Europeia, não é necessário” qualquer banco de fomento para tratar da distribuição dos fundos. "Não vimos qualquer pedido por escrito ou detalhado relativo à criação de um banco de desenvolvimento em Portugal. No entanto, a ideia foi mencionada, apesar de não ter sido apresentada oficialmente, ao comissário", acrescentou então a porta-voz, citada pelo DE. Cerca de uma semana depois, o comissário recordou a membros do Governo que Portugal tem tido um desempenho acima da média europeia no que diz respeito à utilização dos fundos, informando que considerava importante que as estruturas nacionais que vinham assumindo um desempenho tão bom não fossem sujeitas a alterações desnecessárias que pusessem em causa os resultados obtidos. Johannes Hahn alertou ainda que é preciso garantir que não há duplicações na estrutura de distribuição dos fundos e que a preocupação geral deve ser a de assegurar que as verbas são transferidas de forma expedita para os projectos contemplados, de acordo com as regras relativas aos apoios comunitários. “Questão interna” de PortugalConvidado a confirmar esta posição numa breve entrevista concedida ao PÚBLICO na quinta-feira, o comissário limitou-se a reiterar que tudo aquilo que lhe foi comunicado, sobre a centralização da gestão dos fundos em Portugal não passou de “ideias vagas que não faz sentido discutir, enquanto não houver algo de concreto em cima da mesa”. “Acompanhamos esse debate, se a gestão competirá mais às Finanças ou à Economia, mas essa é um questão interna de Portugal. O que a nossa experiência nos diz é que os projectos têm de ter um responsável bem definido e que é absolutamente necessária uma certa descentralização, um certo nível de delegação, para entidades regionais ou locais, sobretudo ao nível da implementação dos contratos de financiamento”. Quanto à questão de Portugal não dispor de regiões administrativas, Johannes Hahn observou que há outros países fortemente centralizados na Europa, como a Irlanda, e absteve-se de se pronunciar sobre eventuais vantagens da regionalização, comentando que em qualquer caso será preciso atender ao tamanho, história e tradição dos países em apreço. A comparticipação nacional compensaQuestionado ainda se receia que Portugal, por estar a braços com um programa de ajustamento, ceda à tentação de mobilizar fundos estruturais para o combate ao défice, o comissário europeu lembrou que, em regra, estas verbas só podem ser utilizadas em projectos específicos, previamente aprovados. Notou que, a partir de agora, os seis países mais afectados pela crise, Portugal, Grécia e Irlanda, da zona euro, e também Roménia, Letónia e Hungria, podem befeciar de taxas de comparticipação comunitária até 95% para projectos, já aprovados, em matéria de coesão, pescas e desenvolvimento regional. Esta medida, aprovada há cerca de um ano pelo Parlamento Europeu, visa garantir, por via desta injecção de “dinheiro fresco”, que os programas não deixam de ser executados por falta de verbas para a componente nacional. “A consequência de a componente nacional ser muito baixa é que, nesses casos, o montante disponibilizado pela Europa será também mais baixo. Mas acredito que Portugal, assim que a situação melhorar, estará disposto a aumentar a componente nacional dos projectos”, refere Johannes Hahn. “É um facto que os fundos estruturais são o ‘dinheiro mais barato’, mas um país pode extrair mais deles, se aumentar a comparticipação nacional. Podemos dizer assim que esta taxa de comparticipação comunitária mais elevada constitui uma certa forma de alívio orçamental, na medida em que o país fica com mais dinheiro para outras coisas. Mas os fundos estruturais em si mesmos têm que ser aplicados em projectos concretos, relacionados com os objectivos a que dizem respeito”, sublinha o comissário europeu.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave espécie
Homem mantém criança em abrigo subterrâneo há cinco dias nos EUA
Na última quarta-feira, um homem matou o motorista de um autocarro escolar e sequestrou uma das 20 crianças que seguiam no interior. Há cinco dias que a polícia tenta que um menino de cinco anos seja libertado. (...)

Homem mantém criança em abrigo subterrâneo há cinco dias nos EUA
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-02-04 | Jornal Público
SUMÁRIO: Na última quarta-feira, um homem matou o motorista de um autocarro escolar e sequestrou uma das 20 crianças que seguiam no interior. Há cinco dias que a polícia tenta que um menino de cinco anos seja libertado.
TEXTO: Há cinco dias que um menino de cinco anos é mantido num abrigo subterrâneo por homem de 65 anos, que depois de ter matado o motorista do autocarro escolar em que a criança seguia na última quarta-feira com outros colegas a sequestrou na localidade de Midland City, no estado norte-americano do Alabama. A polícia tem mantido contacto com o sequestrador para garantir que a criança está a ser medicada. O menino sofre de autismo. Desde o dia 30 de Janeiro, que o homem mantém um aluno de uma escola local de Midland City sob sequestro num abrigo na sua casa, sem que se conheçam os motivos, como adiantou o porta-voz da polícia de Alabama, Kevin Cook. Desconhece-se também o que levou Jimmy Dykes a entrar num autocarro escolar, matar o motorista e depois sequestrar uma das 20 crianças que seguiam no interior. O caso acontece cerca de dois meses depois de 20 crianças e seis adultos terem sido mortos por um jovem na Escola Primária Sandy Hook, em Newtown, Connecticut, deixando os Estados Unidos em estado de choque. Após o sequestro na quarta-feira, o homem levou a criança para um abrigo subterrâneo na sua casa, junto à qual a polícia montou um enorme dispositivo para apoiar as operações de negociação para que a criança seja libertada. A polícia tem mantido em segredo o conteúdo das conversas feitas com o sequestrador através de um tubo de ventilação, deixando apenas passar a informação de que este garante que o menino “está em boa condição física”. Com a chegada de uma equipa de resgate do FBI, as informações que são passadas para o exterior têm sido ainda mais escassas. Será esta equipa que está a liderar as negociações com o sequestrador e a tentar garantir que a criança seja libertada em segurança. Suspeita-se que o sequestrador tenha acesso às notícias através de televisão ou rádio, o que pode explicar a os escassos dados que têm sido avançados à comunicação social. Numa curta conferência de imprensa realizada este sábado, Wally Olson, xerife de Dale County, disse citado pela agência Reuters que as autoridades têm estado “em constante contacto” com o suspeito, que acreditam ser Jimmy Lee Dykes, um veterano de guerra e antigo camionista. O responsável da polícia recusou avançar se o homem impôs condições para libertar a criança. Wally Olson adiantou apenas que o sequestrador permitiu que fossem entregues livros para colorir, brinquedos e os medicamentos que o menino toma por sofrer de autismo, e garantiu que tem aquecedores eléctricos para que a criança não passe frio. “Quero agradecer-lhe por estar a cuidar da nossa criança. Isso é muito importante”, concluiu o xerife. Pouco se sabe sobre Jimmy Lee Dykes e as únicas informações que chegam aos jornalistas são dadas por vizinhos do homem de 65 anos. Dykes ter-se-à mudado para a zona de Midland City há dois anos. Era frequente ser visto a patrulhar a sua casa à noite, munido de uma arma e uma lanterna. Reservado, passava grande parte do seu dia a construir um abrigo subterrâneo. É acusado pelos vizinhos de espancar e matar o próprio cão. Tinha actualmente um processo em tribunal contra um vizinho.
REFERÊNCIAS:
Os anúncios do Super Bowl são mais do que um simples jogo
Das críticas ao beijo de Bar Refaeli aos elogios a uma carrinha todo-o-terreno, a final do campeonato de futebol americano ficou, mais uma vez, marcada pelos anúncios, um mercado onde se vendem 30 segundos por quase quatro milhões de dólares. (...)

Os anúncios do Super Bowl são mais do que um simples jogo
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DATA: 2013-02-04 | Jornal Público
SUMÁRIO: Das críticas ao beijo de Bar Refaeli aos elogios a uma carrinha todo-o-terreno, a final do campeonato de futebol americano ficou, mais uma vez, marcada pelos anúncios, um mercado onde se vendem 30 segundos por quase quatro milhões de dólares.
TEXTO: Não é bem assim, mas, por vezes, parece que a final do campeonato de futebol americano é aquele jogo que decorre nos intervalos dos anúncios publicitários. Quase quatro milhões de dólares (2, 9 milhões de euros) por 30 segundos de publicidade foi quanto as empresas tiveram de pagar para tentar convencer o mundo de que os seus produtos e serviços são os melhores, numa noite de estrelas que ficou marcada por um apagão de 35 minutos. Primeiro, os dados sobre o jogo em si, que podem interessar a alguns portugueses: os Baltimore Ravens jogaram contra os San Francisco 49ers e, no fim, ganhou um Harbaugh. Neste caso, John Harbaugh, treinador dos Ravens e irmão do técnico do adversário, Jim Harbaugh. A equipa de Baltimore venceu (34-31) o seu segundo Super Bowl e a formação de São Francisco ficou a ver passar um possível sexto título, que a levaria ao topo da lista de campeões, onde estão isolados os Pittsburgh Steelers, com seis vitórias. Pelo meio, uma falha na iluminação, que manteve às escuras mais de meia hora o Superdome de Nova Orleães, um estádio que ficou mundialmente conhecido em 2005, por ter servido de abrigo a dezenas de milhares de vítimas do furacão Katrina. Apesar do apagão, a estação que transmitiu o evento, a CBS, garantiu que o espectáculo televisivo não sofreu interrupções. "Usámos a energia de apoio da CBS e nunca saímos do ar", garantiu Jennifer Sabatelle, vice-presidente de comunicação da CBS Sports. "Todos os compromissos comerciais durante a transmissão foram honrados", afirmou a responsável. A preocupação é compreensível: mais do que telespectadores, o Super Bowl tem dezenas de milhões de consumidores norte-americanos a acompanhar as jogadas das equipas finalistas. No ano passado, a final entre os New York Giants e os New England Patriots foi vista por 111 milhões de pessoas e passou a ser o programa mais visto da história da televisão no país. Para além disso, há o resto do mundo: a final deste ano foi transmitida em 180 países. E os anúncios foram bons?Se cada 30 segundos custam entre 3, 7 milhões e 3, 8 milhões de dólares (entre 2, 7 milhões e 2, 8 milhões de euros), é de esperar que as empresas tenham feito render cada frame. Os principais jornais norte-americanos já deram notas aos esforços comerciais e parece que, este ano, o pior aluno foi uma empresa de alojamento de sites e de registo de domínios na Internet. Em meio minuto, a GoDaddy pôs o modelo israelita Bar Refaeli a dar um beijo na boca a um estereótipo de "maluquinho dos computadores" – um nerdy guy wearing glasses, como escreve o site da Fox News. O anúncio foi tão perturbador para algumas pessoas que o jornalista Stephen G. Smith – editor do Washington Examiner e antigo director da Newsweek e editor da Time e da U. S. News & World Report – nunca mais voltou a pensar no jogo: "Não quero saber quem é que vai ganhar o jogo. Só não quero voltar a ver aquele anúncio. "A revista Time concorda. Numa galeria intitulada Os melhores e os piores anúncios do Super Bowl de 2013, o longo beijo de Bar Refaeli ao nerdy guy é o único classificado com "F" (numa escala de A a F, sendo que o A é "Excelente" e o F "Muito Mau"), o que significa que não passou no teste da publicidade. "Credo, GoDaddy, as pessoas estão a comer durante o jogo! Como parte dos contínuos esforços da empresa para continuar a afastar-se do resto da humanidade a cada mês de Fevereiro, um nerd coradinho e o modelo Bar Refaeli curtem, acompanhados pelos mais perturbadores efeitos sonoros, à excepção da morte de um zombie no Walking Dead. Não sei se os anúncios do primeiro quarto servem mesmo para promover produtos, mas se o objectivo era fazer com que eu nunca mais beije outra pessoa, está comprado!", lê-se no site da Time. Para a revista norte-americana, o melhor anúncio foi o da carrinha todo-o-terreno Dodge Ram, cujo fabricante gastou pelo menos 14, 8 milhões de dólares (quase 11 milhões de euros) nos seus dois minutos de publicidade. "Vocês deixam de pensar de onde é que vieram aquelas asas de frango quando ouvem a voz do radialista Paul Harvey a recitar 'Deus Criou o Agricultor'. Sem dúvida que os utilizadores do Instagram estão agora à procura de filtros para que as suas fotografias fiquem com pelo menos metade da qualidade das que aparecem neste poderoso anúncio", escreve a Time. "Deus Criou o Agricultor" é o título de um discurso proferido por Paul Harvey (1918-2009) em 1978, num evento da organização Future Farmers of America. A influente consultora de publicidade Cindy Gallop escreveu no Wall Street Journal que o anúncio à Dodge Ram foi "o Grande Anúncio Americano do Super Bowl". Quase todas as críticas foram positivas, mas este não foi o anúncio que chegou ao 1. º lugar da lista elaborada pelo USA Today, ficando-se pela 3. ª posição. Para o jornal norte-americano, o melhor do Super Bowl 2013 foi um dos anúncios da cerveja Budweiser, baseando-se num inquérito realizado durante o jogo. O anúncio – um dos mais tradicionais do Super Bowl, com os cavalos Clydesdale – arranca também uma nota bastante positiva aos exigentes professores da Time: um "B", com o argumento de que "a ressonância emocional deste anúncio é directamente proporcional ao número de vezes em que estes icónicos cavalos apareceram em edições anteriores do Super Bowl". E foram muitas.
REFERÊNCIAS:
Thomas, o pastor alemão
Músico, meio engenheiro, agricultor, pastor e homem do mundo, Thomas viveu 30 anos em Portugal, a reinventar a ligação tradicional entre o monte e a área agrícola. (...)

Thomas, o pastor alemão
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-02-04 | Jornal Público
SUMÁRIO: Músico, meio engenheiro, agricultor, pastor e homem do mundo, Thomas viveu 30 anos em Portugal, a reinventar a ligação tradicional entre o monte e a área agrícola.
TEXTO: Thomas voltou para a sua Alemanha. Não sei, nunca lhe perguntei, se dizer que voltou para a sua Alemanha estará mais certo do que dizer que deixou o seu Portugal. Viveu em Portugal 30 anos, onde, passo a passo, foi comprando terra e alargando uma quinta na qual desenhou e construiu o seu sistema autónomo de produção de electricidade e criou vários filhos. Como qualquer produtor com desvantagens nos factores de produção, não sobreviveu competindo pelo preço, mas pela diferenciação. Produzia um excelente queijo de cabra, que naturalmente não poderia ser barato. Quando lhe perguntava se os queijos, apesar do preço, se vendiam bem na feira, dizia, a rir-se, que dependia de quem estava a fazer a venda: a filha, muito mais bonita, vendia-os em metade do tempo. Do que verdadeiramente gostava de falar era do rebanho de mais de cem cabras que todos os dias ia levar ao monte e que alimentava apenas com os produtos da quinta, incluindo os suplementos alimentares que ele próprio produzia para garantir uma boa produção de leite. Ao contrário do que diziam muitos técnicos sobre a especialização produtiva, a sua exploração era viável por reinventar a ligação tradicional entre o monte e a área agrícola. Tudo isto lhe permitia a vida que tinha escolhido, não abdicando da liberdade de não depender de ninguém. Sempre foi olhado com desconfiança pelo poderes locais, como vários dos estrangeiros que por ali moram, apesar das suas mais de cem cabras fazerem um serviço de limpeza de matos incomparavelmente mais eficiente e barato que a equipa de sapadores que os contribuintes pagam. Foi essa desconfiança que fez com que nunca tivessem ligado às suas chamadas de atenção para o risco criado por uma estrada mal construída. Num dia de chuva mais intensa, lá veio a previsível enxurrada que o empurrou, entre outros factores, para fora de Portugal. Músico, meio engenheiro, agricultor, pastor e homem do mundo, Thomas não é com certeza o agricultor mais típico que conheci. Mas estava longe de ser o único que nega a ideia de que agricultura e pastorícia são coisas de um passado que apenas subsiste por inércia. Conto muitas vezes como resolveu um problema de gestão complicado. As cabras são animais muito inteligentes. Muitas vezes Thomas não tinha de as ir buscar ao monte porque vinham sozinhas para o curral. Mas, quando isso não acontecia, era forçoso ir buscá-las. E localizar cabras no monte pode ser uma tarefa muito demorada. Thomas, como muitos agricultores noutras situações, resolveu de forma prática e barata o problema, inovando: comprou um telemóvel, registou o número no Google, pendurou-o no pescoço de uma das cabras líderes do rebanho. Quando queria saber onde as procurar, ligava para a cabra e no seu computador portátil verificava onde estava a tocar o telefone. A inovação também existe nos sectores mais antigos da produção, nós é que muitas vezes desistimos antes de tempo, à espera que o Estado nos resolva o problema.
REFERÊNCIAS:
Papa Bento XVI renuncia a 28 de Fevereiro: "Sinto o peso do cargo"
Líder da Igreja Católica confessa-se "sem forças". Deixa funções a 28 de Fevereiro. Decisão tomada há quase um ano, diz director do Osservatore Romano. Porta-voz do Vaticano admite que saída é "surpresa". Bento XVI retira-se para mosteiro. (...)

Papa Bento XVI renuncia a 28 de Fevereiro: "Sinto o peso do cargo"
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento -0.25
DATA: 2013-02-12 | Jornal Público
SUMÁRIO: Líder da Igreja Católica confessa-se "sem forças". Deixa funções a 28 de Fevereiro. Decisão tomada há quase um ano, diz director do Osservatore Romano. Porta-voz do Vaticano admite que saída é "surpresa". Bento XVI retira-se para mosteiro.
TEXTO: O Papa Bento XVI, de 85 anos, anunciou nesta segunda-feira que renuncia à liderança da Igreja Católica, por se sentir "sem forças" para desempenhar o cargo. A saída acontecerá a 28 de Fevereiro. “Sinto o peso do cargo”, disse Bento XVI, para justificar a renúncia, algo que não acontecia há quase seis séculos. O último Papa a renunciar foi Gregório XII (pontificado de 1406-1415), para acabar com o grande cisma do Ocidente, que tinha chegado ao ponto em que havia três pretendentes. “Depois de ter examinado repetidamente a minha consciência perante Deus, cheguei à conclusão de que as minhas forças, devido a uma idade avançada, não são capazes de um adequado exercício do ministério de Pedro", disse o Papa, no discurso em que anunciou a sua surpreendente decisão. “Por esta razão”, continuou Bento XVI, “e bem consciente da seriedade deste acto, com toda a liberdade declaro que renuncio. ” A “28 de Fevereiro, às 20h, a Sé de Roma ficará vazia e um conclave para eleger o novo sumo pontífice será convocado pelos que para tal têm competência. ”"No mundo actual, sujeito a rápidas transformações e sacudido por questões de grande relevância para a vida da Fé, para governar a barca de S. Pedro e anunciar o Evangelho é necessário também vigor, tanto do corpo como do espírito. Vigor que, nos últimos meses, diminuiu em mim de forma que tenho de reconhecer a minha incapacidade para exercer de boa forma o ministério que me foi encomendado", justificou o líder da Igreja Católica, que comunicou a sua decisão em latim, durante a canonização dos mártires de Otranto. Igreja Católica em estado de "sede vacante"A partir das 19h (hora de Lisboa) do próximo dia 28 de Fevereiro, a Igreja Católica fica em estado de "sede vacante", período que começa com a renúncia do Papa e durante o qual é feita a convocação do conclave e a eleição do seu sucessor. Até que seja conhecido o nome do futuro Papa, a direcção da Igreja Católica fica sob a responsabilidade do colégio cardinalício ou colégio dos cardeais. As condições para a renúncia de um Papa estão previstas no Código de Direito Canónico, no cânone 332:"Se acontecer que o romano Pontífice renuncie ao cargo, para a validade requer-se que a renúncia seja feita livremente, e devidamente manifestada, mas não que seja aceite por alguém. "Colaboradores "incrédulos" com decisão tomada há quase um anoEm conferência de imprensa, o porta-voz do Vaticano admitiu que a decisão de Bento XVI apanhou todos de “surpresa” e revelou que mesmo os colaboradores mais próximos não sabiam. Ficaram "incrédulos", disse Federico Lombardi. O irmão do Papa, Georg Ratzinger, foi o único a dizer que já sabia “há alguns meses” que Bento XVI ponderava deixar a liderança da Igreja Católica. E Giovanni Maria Vian, director do Osservatore Romano, o jornal semi-oficial do Vaticano, escreveu mesmo nesta segunda-feira que a decisão de Bento XVI estava tomada há quase um ano, desde Março de 2012. “A decisão foi tomada há muitos meses, após a viagem ao México e a Cuba, num segredo que ninguém foi capaz de quebrar”, escreveu o historiador Giovanni Maria Via, em editorial, citado pela AFP. O porta-voz do Vaticano afirmou, por outro lado, que Joseph Ratzinger não participará no conclave para eleger o seu sucessor, um encontro que só se deverá realizar em Março. “Devemos ter um novo Papa na Páscoa [31 de Março]”, acrescentou Lombardi. Existia já alguma especulação sobre uma possível renúncia do alemão Joseph Ratzinger, de 85 anos. No ano passado, Bento XVI tinha já dito que estava “na última etapa da vida”. Sucessão em abertoPara a sucessão de Ratzinger, há vários candidatos, mas nenhum favorito como quando o alemão sucedeu em 2005 a João Paulo II, destaca a agência Reuters. As casas de apostas, no entanto, já lançaram a corrida, sugerindo nomes como o cardeal ganês Peter Turkson, o italiano Angelo Scola ou o canadiano Marc Ouellet. A escolha de um Papa envolve sempre uma grande dose de imprevisibilidade, mas os analistas voltam a destacar a possibilidade de ser pela primeira vez escolhido um não europeu na era moderna da Igreja Católica. África e América Latina lideram as hipóteses. Bento XVI, de 85 anos, foi o 265. º Papa e o sexto alemão a liderar a Igreja Católica. Ratzinger tornou-se Papa a 19 de Abril de 2005, quando tinha 78 anos. Os seus quase oito anos de pontificado ficaram marcados não apenas por um declínio na participação religiosa dos católicos, mas também por escândalos de abusos sexuais na Igreja Católica e ainda por casos polémicos no Vaticano, onde o Papa teria dificuldades para controlar a Cúria. Federico Lombardi, porém, negou que a saída de Bento XVI esteja relacionada com outras razões que não a idade avançada. O porta-voz do Vaticano afirmou que nem as dificuldades do papado, nem uma doença em particular justificaram a decisão tomada por Ratzinger nos últimos meses. "O Papa sentiu as suas forças a diminuírem nestes últimos meses e reconheceu-o com lucidez", disse Lombardi. Segundo porta-voz do Vaticano, o Papa vai retirar-se de imediato para a residência de Verão, em Castel Gandolfo, e mais tarde para um mosteiro no Vaticano. Nascido a 16 de Abril de 1927, Joseph Ratzinger nasceu numa família católica da Baviera (Alemanha).
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Palavras-chave doença corpo
Apple também foi vítima de ciberataque
Acção contra empresa norte-americana explorou fragilidade do Java e é muito semelhante ao ataque feito contra o Facebook. Não será a China a responsável, mas sim um grupo de hackers da Europa de Leste. (...)

Apple também foi vítima de ciberataque
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento -0.07
DATA: 2013-02-21 | Jornal Público
SUMÁRIO: Acção contra empresa norte-americana explorou fragilidade do Java e é muito semelhante ao ataque feito contra o Facebook. Não será a China a responsável, mas sim um grupo de hackers da Europa de Leste.
TEXTO: A empresa norte-americana Apple afirmou, numa declaração sem precedentes, que também foi alvo de um ataque de hackers, garantindo, no entanto, que não houve exposição de quaisquer dados. A empresa informou que hackers tiveram acesso aos computadores de alguns dos empregados, e que os piratas informáticos aproveitaram uma vulnerabilidade num plug-in do Java (que permite ver conteúdos interactivos nos sites), o que permitiu a instalação de malware (vírus e softwares que direccionem o computador do utilizador para acções não controladas pelo próprio) nos computadores da Apple. “Identificámos um pequeno número de sistemas dentro da Apple que foram infectados e isolámo-los da nossa rede. Não há provas de que qualquer dado tenha saído da Apple”, disse a empresa em comunicado, sem especificar quando se registou o ataque. Vulnerabilidades no Java têm sido apontadas como a fonte do ataque ao Facebook, divulgado pela rede social na passada sexta-feira. A Apple prometeu um programa para remover qualquer malware que tenha sido instalado, e um programa para consertar esta fragilidade. O Java (da Oracle) teve, segundo uma base de dados norte-americana citada pela Reuters, 90 vulnerabilidades de importância média a grave nos últimos três anos. A Apple é a última empresa norte-americana a anunciar que foi vítima de um ataque. Segue-se às admissões do Facebook, Twitter, New York Times, Wall Street Journal, Washington Post e ainda do Departamento de Energia dos EUA. Os jornais afirmaram que a China foi responsável pelos ataques aos seus computadores, enquanto as redes sociais não. Segundo o site da estação de televisão Bloomberg, os ataques ao Facebook e ao Twitter, e agora também à Apple, são atribuídos a um grupo de hackers da Europa de Leste. Mac mais vulneráveisOs programas do Windows têm sido os mais escolhidos pelos piratas informáticos, mas, no ano passado, centenas de milhares de computadores Mac foram atingidos por um trojan (“cavalo de tróia”, um tipo de vírus que é instalado no computador e permite que informações deste sejam vistas por terceiros sem o conhecimento do utilizador) chamado Flashback. Este último ataque confirma que a aura de invulnerabilidade dos computadores da Apple está a desaparecer. Com o aumento da popularidade, vem também um aumento do perigo. “Até há um ano, não víamos muitas ameaças aos Mac”, comentou à Reuters Liam O'Murchu, da empresa de segurança de software Symantec. “Hoje, um em cada três computadores portáteis vendidos é Mac, por isso tornaram-se mainstream, por isso entraram no local que os hackers atacam”, disse também à agência britânica Neil Cook, responsável da Cloudmark, que trabalha com questões de segurança da Internet.
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Governo aconselha consumidores a mandarem picar a carne no acto de compra
Secretário de Estado da Alimentação diz que serão feitas investigações para perceber se a carne que está à venda nos talhos não está mesmo em condições, como concluiu a Deco. Representante dos comerciantes desvaloriza conclusões do estudo em 34 talhos. (...)

Governo aconselha consumidores a mandarem picar a carne no acto de compra
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-02-22 | Jornal Público
URL: https://arquivo.pt/wayback/20130222160309/http://www.publico.pt/1585398
SUMÁRIO: Secretário de Estado da Alimentação diz que serão feitas investigações para perceber se a carne que está à venda nos talhos não está mesmo em condições, como concluiu a Deco. Representante dos comerciantes desvaloriza conclusões do estudo em 34 talhos.
TEXTO: Não há razões para que se proíba de imediato a venda de carne de vaca previamente picada a granel, disse nesta sexta-feira de manhã o secretário de Estado da Alimentação e Investigação Agro-alimentar, que ainda assim aconselha os consumidores a mandarem picar a carne apenas no acto de compra. Nuno Vieira e Brito reagia à exigência feita pela Deco para a proibição da venda de carne picada, depois de um estudo em 34 talhos de Lisboa e do Porto ter revelado resultados alarmantes. Em declarações à TSF, Nuno Vieira e Brito explicou que “a amostra não é significativa” e que “é preciso apurar mais informação” antes de se partir para medidas “drásticas” como a proibição da venda de carne picada antes do pedido do consumidor. E adiantou que serão feitas investigações para apurar mais informação sobre a qualidade da carne picada à venda nos talhos portugueses. À agência Lusa, o secretário de Estado aconselhou as pessoas a, entretanto, tomarem "duas medidas essenciais: mandar picar a carne no momento da compra e ter cuidados na sua confeção”. Já a Federação Nacional da Associação de Comerciantes de Carne desvalorizou o aviso da Deco de que a carne previamente picada à venda nos talhos não está em condições e qualifica as “falhas” encontradas como pouco representativas do que se passa na totalidade dos locais de venda de carne. Contactado pela TSF, o presidente da Federação, Jacinto Bento, discorda do diagnóstico feito pela organização de defesa do consumidor e garante que a carne picada vendida nos talhos não representa um risco para a saúde. "Temos 1800 talhos na Grande Lisboa e isso aconteceu em cinco”, minimiza. Além disso, diz que algumas amostras testadas e chumbadas pela Deco foram novamente testadas no centro alimentar e que os resultados não deram as mesmas conclusões, justificando o diferencial com diferenças de temperatura. Jacinto Bento considera, no entanto, que este tipo de acções da Deco pode ter o efeito de corrigir algumas falhas por vezes existentes. “É bom que a Deco avise, chame a atenção das pessoas. Às vezes acontece. São pequenas falhas”, afirmou. O representante dos revendedores de carne aconselha no entanto o consumidor a pedir que a carne seja picada no momento para evitar “ao homem do talho estar a fazer análises” e recomenda também que as máquinas sejam objecto de análise pelo menos duas vezes por ano. “Pode o problema não ser da carne mas ser do equipamento”, concluiu.
REFERÊNCIAS:
Entidades DECO