Nigéria declara estado de emergência para evitar novos atentados
O Presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, declarou o estado de emergência nalguns pontos do país, para combater militantes islamistas responsáveis por atentados que mataram cinco dezenas de pessoas no dia de Natal, há uma semana. (...)

Nigéria declara estado de emergência para evitar novos atentados
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-01-01 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, declarou o estado de emergência nalguns pontos do país, para combater militantes islamistas responsáveis por atentados que mataram cinco dezenas de pessoas no dia de Natal, há uma semana.
TEXTO: Numa visita a uma igreja na cidade de Madalla, junto à capital Abuja, onde uma explosão matou 44 pessoas, Goodluck Jonathan disse que a seita islamista Boko Haram, que reivindicou os atentados, “cresceu como um cancro”. O Presidente nigeriano afirmou que iria tomar medidas para “esmagar os terroristas”. O grupo islamista Boko Haram, que segue alguns princípios anti-ocidentais semelhantes aos dos taliban, tem reinvincado outros atentados nos últimos meses, incluindo um ataque à sede da ONU em Abuja em Agosto passado, que matou 25 pessoas. O Boko Haram, segundo o Presidente Goodluck Jonathan, “era um grupo inofensivo, que cresceu como um cancro”. “Vamos esmagar os terroristas. Se há instituições [. . . ] que abrigam terroristas, lidaremos com elas”, disse o Presidente. Mais tarde, numa comunicação na rede estatal de TV, Goodluck Jonathan afirmou ter decretado o estado de emergência numa série de localidades do país, encerrando também algumas fronteiras. “O encerramento temporário das nossas fronteiras nas áreas afectadas é apenas uma medida interina para os actuais desafios de segurança”, disse o Presidente. As forças de segurança da Nigéria – o país mais populoso de África e o seu maior produtor de petrólo – estão em “alerta máximo”, perante o risco de novos atentados neste fim-de-semana.
REFERÊNCIAS:
Entidades ONU
Presidente da Nigéria cede às greves e protestos e baixa o preço dos combustíveis
O Presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, anunciou uma descida imediata do preço dos combustíveis, após uma semana de greves e protestos. (...)

Presidente da Nigéria cede às greves e protestos e baixa o preço dos combustíveis
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-01-21 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, anunciou uma descida imediata do preço dos combustíveis, após uma semana de greves e protestos.
TEXTO: O Presidente disse que o preço dos combustíveis irá baixar cerca de 30% tendo em atenção as “dificuldades sentidas pelas pessoas”. A Nigéria tem estado paralisada com greves e protestos após a decisão governamental de suprimir, no dia 1 de Janeiro, os subsídios aos combustíveis. Esta decisão fez com que os preços aumentassem para mais do dobro. Após esta decisão, o país entrou em protestos e greves que chegaram a resultar em situações de caos em algumas partes do país. Várias pessoas morreram durante a semana passada e, de acordo com a Cruz Vermelha, cerca de 600 pessoas ficaram feridas. “O governo vai continuar a desregulamentação total do sector petrolífero”, disse Goodluck Jonathan num comunicado emitido pela televisão nacional. “Porém, dadas as dificuldades sofridas pelos nigerianos, e após considerações e consultas com os governadores do Estado e com a liderança da Assembleia Nacional, o governo aprovou a redução do preço da gasolina para os 97 naira (cerca de 47 cêntimos de euro) por litro”. A remoção de subsídios à aquisição de combustíveis foi um rude golpe para a vasta maioria de nigerianos que vive na pobreza absoluta. As autoridades acreditam que o dinheiro empregue nestes subsídios – que equivalem a um total de mais de seis milhões de euros por ano – seria mais bem utilizado se fosse canalizado para a construção de infra-estruturas e serviços sociais. Apesar de o petróleo equivaler a cerca de 80% do total de receitas do Estado, após vários anos de má gestão e de corrupção o país tem pouca ou nenhuma capacidade de converter petróleo em combustíveis usados no dia-a-dia, que acabam por ter de ser importados.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave pobreza
Várias explosões na Nigéria causam pelo menos seis mortos
Uma série de explosões e tiros foram ouvidos nesta sexta-feira na cidade de Kano, no Norte da Nigéria, atingiram postos da polícia e provocaram pelo menos seis mortos, segundo a Reuters. (...)

Várias explosões na Nigéria causam pelo menos seis mortos
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 12 | Sentimento -0.15
DATA: 2012-01-21 | Jornal Público
SUMÁRIO: Uma série de explosões e tiros foram ouvidos nesta sexta-feira na cidade de Kano, no Norte da Nigéria, atingiram postos da polícia e provocaram pelo menos seis mortos, segundo a Reuters.
TEXTO: Houve cerca de vinte explosões que se ouviram pelas 17h15 locais, adiantou a AFP. Os estrondos tiveram intervalos de poucos minutos e ocorreram em dois bairros de Kano, houve também tiros e vários habitantes a fugir de carro ou de motorizada. Pelo menos três pessoas morreram na sequência da explosão que atingiu uma esquadra da polícia, e o ataque a um gabinete de emissão de passaportes causou outras três vítimas, adiantou a Reuters a partir de relatos de várias testemunhas. Em Kano ouviram-se ainda outras quatro explosões, mas os ataques não foram reivindicados. As autoridades decretaram o recolher obrigatório durante 24 horas. Um posto da polícia foi atingido no bairro de Marhaba, segundo habitantes locais citados pela AFP, tal como uma outra esquadra a cerca de cinco quilómetros, no bairro de Unguwa Uku. Um habitante de Marhaba contou, ao telefone, que houve troca de tiros e a explosão de uma bomba. “A minha roupa está manchada de sangue porque tentei ajudar a retirar um ferido durante o tiroteio”, adiantou. Também em Unguwa Uku um outro habitante disse ter ouvido várias explosões no posto da polícia de Yar Akwa. “As pessoas corriam para se salvar, foi caótico. ”Kano é a principal cidade do Norte da Nigéria, onde vários ataques mortíferos têm sido atribuídos ao grupo islamista Boko Haram, que pretende instaurar a lei islâmica no país. O Presidente Goodluck Jonathan decretou o estado de emergência em quatro regiões da Nigéria a 31 de Dezembro, após uma vaga de atentados que fizeram dezenas de mortos. Notícia actualizada às 20h40
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave lei ataque
Vaga de violência contra cristãos na Nigéria com mais de 170 mortos em um dia
Pelo menos nove pessoas morreram num brutal ataque contra cristãos na noite de ontem para hoje numa cidade do Norte da Nigéria, fazendo ascender o número de vítimas mortais para 178 em pouco mais de 24 horas de uma vaga de violência no país reivindicada pelos islamistas do Boko Haram. (...)

Vaga de violência contra cristãos na Nigéria com mais de 170 mortos em um dia
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 12 | Sentimento 0.15
DATA: 2012-01-22 | Jornal Público
SUMÁRIO: Pelo menos nove pessoas morreram num brutal ataque contra cristãos na noite de ontem para hoje numa cidade do Norte da Nigéria, fazendo ascender o número de vítimas mortais para 178 em pouco mais de 24 horas de uma vaga de violência no país reivindicada pelos islamistas do Boko Haram.
TEXTO: Fonte hospitalar na cidade de Kano confirmou que "chegaram 178 corpos aos dois principais hospitais" da região. "Podem haver mais, porque muitos dos mortos ainda não chegaram e outros foram recolhidos antes [de se iniciar a contagem]", avançou esta fonte, citada pela agência noticiosa britânica Reuters. Já o ataque durante esta última noite ocorreu cerca da 1h00 TMG (a hora de Lisboa durante o Inverno) em Tafawa Balewa, cidade do estado de Bauchi, também no norte da Nigéria. Segundo Bukata Zhyadi, dirigente da etnia cristã Sayawa, os responsáveis são os Haussa-Fulani, uma etnia muçulmana, ali maioritária. “Vamos patrulhar a cidade. Mas até ao momento já contámos nove mortos e 12 feridos”, disse. Este novo incidente contra cristãos aconteceu menos de 24h depois da série de ataques coordenados em Kano, a segunda maior cidade do país, reivindicados pelo grupo islamista Boko Haram. Os ataques atribuídos a este grupo, que também reivindicou os mortíferos atentados que fizeram 49 mortos no dia de Natal, multiplicaram-se no Norte do país, maioritariamente muçulmano, quer contra cristãos quer contra forças da ordem. Notícia actualizada às 11h30
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave ataque
Forças da Etiópia e da Somália assumem controlo de bastião da Al-Shabab
Soldados da Etiópia e do governo de transição da Somália tomaram nesta quarta-feira o controlo de Badoa, um bastião dos rebeldes da Al-Shabab, com ligações à Al-Qaeda, no Sul da Somália. (...)

Forças da Etiópia e da Somália assumem controlo de bastião da Al-Shabab
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-02-22 | Jornal Público
SUMÁRIO: Soldados da Etiópia e do governo de transição da Somália tomaram nesta quarta-feira o controlo de Badoa, um bastião dos rebeldes da Al-Shabab, com ligações à Al-Qaeda, no Sul da Somália.
TEXTO: As forças da Etiópia e da Somália entraram na cidade com cerca de 50 veículos, entre os quais 20 tanques, e pouco depois a Al-Shabab anunciou a retirada “por razões tácticas”. O primeiro-ministro somali, Abdiweli Mohamed Ali, confirmou a tomada de Baidoa em declarações aos jornalistas em Londres. “Uma das cidades mais importantes do sudoeste da Somália, Baidoa, foi tomada a Al-Shabab. ”A cidade fica a cerca de 250 quilómetros da capital, Mogadíscio, junto à região portuária de Kismayo, que é considerada estratégica para o financiamento dos rebeldes. A operação que permitiu assumir o controlo de Baidoa foi inicialmente anunciada por um responsável militar, Muhidin Ali, que disse à AFP que os rebeldes islamistas “fugiram à frente dos militares e desertaram”. “Estamos no centro da cidade e avançamos em várias direcções para garantir que assumimos o controlo total”, adiantou Muhidin Ali à AFP, por telefone. Um habitante de Baidoa adiantou que soldados etíopes e somalis tomaram posições no centro da cidade e que os combates terminaram. “As pessoas estão nas ruas a olhar para os soldados que avançam lentamente pelos diferentes bairros. ”Baidoa estava sob controlo da Al-Shabab desde 2009, depois de ter sido a sede do Parlamento somali de transição. Os rebeldes confirmaram a retirada mas um dos seus responsáveis, Mohamed Ibrahim, defendeu que “a conquista de Baidoa não significa que o inimigo possa avançar pela cidade”. E adiantou: “O sangue voltará a correr nas zonas que conquistaram. ”Em Agosto a Al-Shabab foi forçada a abandonar as suas posições em Mogadíscio, na sequência de operações levadas a cabo por soldados da União Africana presentes na Somália e do governo de transição. A escassa dimensão do apoio internacional às forças somalis tem sido debatida pela ONU, e nesta quarta-feira o Conselho de Segurança aprovou por unanimidade uma resolução que permitirá aumentar o número de efectivos da missão da União Africana na Somália de 12. 000 soldados para um máximo de 17. 731.
REFERÊNCIAS:
Entidades ONU
Angolanos compram a Tobis
A Tobis foi vendida à Filmdrehtsich Unipessoal Lda, "detida a 100% por uma empresa de capitais angolanos", confirmou ao PÚBLICO José Pedro Ribeiro, director do Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA). O património fílmico e imobiliário permanece nas mãos do Estado, garantiu o responsável. (...)

Angolanos compram a Tobis
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-02-24 | Jornal Público
SUMÁRIO: A Tobis foi vendida à Filmdrehtsich Unipessoal Lda, "detida a 100% por uma empresa de capitais angolanos", confirmou ao PÚBLICO José Pedro Ribeiro, director do Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA). O património fílmico e imobiliário permanece nas mãos do Estado, garantiu o responsável.
TEXTO: Depois de meses de dúvida, a situação da Tobis parece finalmente ter sido resolvida. Os históricos estúdios do cinema português, fundados em 1932, foram comprados pela Filmdrehtsich Unipessoal, por um valor ainda não revelado. A notícia foi confirmada pelo ICA, apenas um dia antes da assembleia-geral de accionistas marcada para esta sexta-feira, na qual se esperava por uma resolução final. "Até à presente data, apesar de algumas manifestações de interesse por parte de outros potenciais compradores, esta foi a melhor proposta apresentada uma vez que acautela devidamente os interesses que o Estado pretende proteger, ou seja, a salvaguarda do património cinematográfico e dos direitos dos trabalhadores bem como a manutenção da atividade da empresa nas áreas do digital e do restauro", disse ao PÚBLICO José Pedro Ribeiro, explicando que a empresa Filmdrehtsich prestará serviços nas áreas digital e restauro. Já o secretário de Estado da Cultura disse esta tarde aos jornalistas que a empresa que adquiriu a Tobis é uma companhia “estrangeira de capitais sobretudo angolanos”, com a qual o Estado nunca teve contacto directo. Para Francisco José Viegas, este é assim o “fim de um processo negocial muito complicado” e uma chegada a um “bom porto (. . . ) que assegura a continuidade da Tobis, de grande parte dos postos de trabalho”, e que permite ao Estado manter o arquivo da empresa, assim como o edifício. Em relação à Filmdrehtsich, Viegas explicou que as negociações nunca ocorreram directamente com a companhia, mas sim com os bancos e com os advogados que a representavam, sendo esta “uma empresa estrangeira de capitais sobretudo angolanos”, concluindo: “Portanto, basicamente é o que nós sabemos da empresa”. Ao PÚBLICO, Tiago Silva, delegado sindical da Tobis, disse, via email, que o Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Telecomunicações e do Audiovisual (SINTTAV) foi informado do negócio ao início da tarde através do secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas. "Aparentemente está prevista a saída de metade do pessoal da empresa e as negociações laborais estarão integralmente a cargo do ICA", acrescentou Tiago Silva, explicando que estava agendada para esta tarde, às 16h30, uma reunião entre o SINTTAV e o os responsáveis do Instituto do Cinema e do Audiovisual, para se saberem mais pormenores. Na última Assembleia-Geral, a 6 de Janeiro, foi comunicado aos trabalhadores que a dissolução da empresa, uma possibilidade levantada em Dezembro, não iria acontecer, uma vez que estava a ser negociada a venda da Tobis. Nessa altura, José Pedro Ribeiro garantiu mesmo que o negócio estaria "muito avançado”. Para amanhã continua agendada a Assembleia-Geral, onde se deverão conhecer mais pormenores do negócio. Os problemas financeiros da Tobis arrastam-se há anos, com resultados negativos, salários em atraso e sucessivos requerimentos em sede parlamentar, mas só em Julho de 2010 foram tornados públicos quando o ICA, entidade através da qual o Estado detém 96, 48% do capital da empresa, fez saber na Assembleia da República que pretendia alienar a sua participação. Desde aí, os rumores, promessas da tutela e assembleias-gerais de accionistas mais ou menos inconsequentes não têm parado. Nos últimos meses, os 53 trabalhadores da empresa têm-se queixado de constantes salários e subsídios em atraso, embora o director do ICA garanta que actualmente não existem salários em atraso. Notícia actualizada às 20h06
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave direitos cultura
Itália em fúria com Reino Unido pelo resgate de reféns falhado na Nigéria
A classe política italiana ergueu-se na quinta-feira em críticas furiosas contra o primeiro-ministro britânico, David Cameron, acusando-o de não ter sequer ouvido o Governo de Itália antes de avançar com a operação de resgate de na Nigéria, que acabou em fracasso com a morte dos dois reféns – um britânico e outro italiano. (...)

Itália em fúria com Reino Unido pelo resgate de reféns falhado na Nigéria
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 12 | Sentimento -0.5
DATA: 2012-03-09 | Jornal Público
SUMÁRIO: A classe política italiana ergueu-se na quinta-feira em críticas furiosas contra o primeiro-ministro britânico, David Cameron, acusando-o de não ter sequer ouvido o Governo de Itália antes de avançar com a operação de resgate de na Nigéria, que acabou em fracasso com a morte dos dois reféns – um britânico e outro italiano.
TEXTO: Cameron explicara na véspera que a luz verde à operação foi dada porque a vida dos sequestrados – Chris McManus e Franco Lamolinara – estava em “perigo iminente e crescente”. Um porta-voz de Downing Street especificou ainda que o Reino Unido esteve em contacto regular com as autoridades italianas durante todo o processo, desde o momento em que foi activada a operação das forças especiais britânicas até ao seu desfecho. Em comunicado emitido pelo gabinete do primeiro-ministro italiano, Mario Monti, é utilizada linguagem muito similar à do Governo britânico, mas também foi sublinhado que Londres apenas informou Itália de que estava em curso uma missão militar para resgatar os reféns, em Sokoto, quando essa operação já decorria. De todas as facções políticas na Itália, desde deputados a comentadores, foi duramente criticada a acção de Londres, mas também questionada a razão pela qual o Governo italiano não esteve envolvido no processo de decisão logo desde o início, uma vez que estava em causa a vida de um cidadão italiano. O senador Lucio Malan (partido Povo da Liberdade, de direita) frisou que os italianos “não estão satisfeitos” e “exigem saber porque não foram consultados”. Chris McManus e Franco Lamolianara, ambos engenheiros de uma empresa italiana de construção que estava envolvida no projecto da sede do Banco Central da Nigéria, foram raptados por um grupo de homens armados a 12 de Maio passado na cidade de Birnin Kebbi. A casa onde eram mantidos reféns, em Sokoto, no norte da Nigéria, esteve sob apertada vigilância durante vários meses, antes da operação feita pelos britânicos. O correspondente da BBC na Nigéria descreve que a missão resultou em várias horas de combate pesado entre as tropas britânicas e os raptores, tendo morrido também dois nigerianos nos combates.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homens
Dois reféns europeus foram mortos na Nigéria durante operação para os resgatar
Um cidadão britânico e outro italiano que tinham sido raptados na Nigéria, em Maio do ano passado, foram mortos nesta quinta-feira, quando já decorria uma operação preparada pelas autoridades nigerianas, com o apoio do Reino Unido, para os resgatar. (...)

Dois reféns europeus foram mortos na Nigéria durante operação para os resgatar
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 12 | Sentimento -0.1
DATA: 2012-03-09 | Jornal Público
SUMÁRIO: Um cidadão britânico e outro italiano que tinham sido raptados na Nigéria, em Maio do ano passado, foram mortos nesta quinta-feira, quando já decorria uma operação preparada pelas autoridades nigerianas, com o apoio do Reino Unido, para os resgatar.
TEXTO: Christopher McManus e Franco Lamolinara morreram “às mãos dos seus raptores”, anunciou o primeiro-ministro britânico David Cameron. O Presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, acusou o grupo islamista Boko Haram, responsável por vários atentados no país, de ter assassinado os reféns. Os dois homens eram engenheiros e tinham sido raptados há quase dez meses na região de Birnin Kebbi, no Noroeste da Nigéria, junto à fronteira com o Níger, onde vários sequestros têm sido levados a cabo pela Al-Qaeda no Magrebe Islâmico. A operação para tentar resgatá-los foi iniciada depois de ter sido conseguida “informação credível” sobre a sua localização”, adiantou Cameron. “Havia uma janela de oportunidade para tentar libertá-los. ”O primeiro-ministro britânico telefonou ao homólogo italiano Mário Monti para o informar sobre a operação e manifestou condolências pela morte do cidadão italiano. Lamentou “o fim trágico da iniciativa militar decidida pelas autoridades nigerianas e britânicas, convencidas de que seria a última oportunidade para tentar salvar a vida dos reféns”. A participação das forças britânicas foi autorizada pelo próprio Cameron. Em comunicado, a família de Chris McManus agradeceu “às inúmeras pessoas que tentaram trazer Chris de volta” e adiantou acreditar “que foi feito tudo o que era possível”. Transmitiu também condolências à família de Lamolinara. Os dois reféns, que em Agosto apareceram num vídeo divulgado pela AFP em que surgiam de olhos vendados e a descrever os sequestradores como membros da Al-Qaeda, trabalhavam para a empresa de construção italiana Stabilini Visinoni Limited e estavam na Nigéria a participar num projecto de construção para o Banco Central da Nigéria em Birnin Kebbi.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave morte homens
34 mineiros em greve abatidos pela polícia sul-africana
O número de vítimas do tiroteio policial sobre mineiros aumentou para 34, de acordo com a chefe da polícia sul-africana. Há ainda 78 feridos e foram detidas 259 pessoas. O Presidente da África do Sul, Jacob Zuma, diz-se chocado. As imagens difundidas pelo mundo são aterradoras. Com vídeo (...)

34 mineiros em greve abatidos pela polícia sul-africana
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 12 | Sentimento 0.114
DATA: 2012-08-18 | Jornal Público
SUMÁRIO: O número de vítimas do tiroteio policial sobre mineiros aumentou para 34, de acordo com a chefe da polícia sul-africana. Há ainda 78 feridos e foram detidas 259 pessoas. O Presidente da África do Sul, Jacob Zuma, diz-se chocado. As imagens difundidas pelo mundo são aterradoras. Com vídeo
TEXTO: A polícia sul-africana disparou ontem sobre os cerca de 3000 mineiros que estavam desde a semana passada em greve na mina de platina de Marikana, no Noroeste do país, perto de Rustenburg, a cerca de 100 quilómetros de Joanesburgo. Numa conferência de imprensa ao final da manhã desta sexta-feira, a comissária Riah Phiyega disse que os polícias agiram em legítima defesa, "para se defenderem do grupo [de manifestantes] que os estava a atacar". Neste primeiro balanço oficial do número de vítimas, a responsável disse que há 34 mortos e 78 feridos. Ao início da manhã, o sindicato falava em 36 mortos. Neste incidente, que a chefe da polícia classifica como "trágico", foram ainda detidas 259 pessoas, por diversos motivos: violência pública, homicídio, tentativa de homicídio, posse de armas perigosas, reunião ilegal, entre outros. Políticos e sindicalistas exigem um inquérito para apurar responsabilidades, diz o Times da África do Sul. Jackson Mthembu, porta-voz do ANC (Congresso Nacional Africano), partido no poder, acrescentou que é preciso determinar quem causou os confrontos entre os mineiros - que exigem melhores condições de trabalho e o aumento do salário para o triplo do que ganham actualmente - e a polícia. "Todos sentimos uma enorme tristeza pela violência que vimos na televisão", sublinhou Mthembu. As imagens que deram a volta ao mundo mostram a polícia a disparar de forma indiscriminada sobre uma massa de grevistas que corriam em direcção à polícia. Relatos noticiosos de diferentes origens afirmam que, naquela altura, os sindicalistas estavam armados com paus e catanas. O porta-voz da polícia nacional, capitão Dennis Adriao, disse que os agentes dispararam em auto-defesa, depois de uma longa e mal sucedida negociação para desarmar e dispersar o grupo "fortemente armado" de grevistas ilegais, reunido junto à mina. O Ministro da Polícia, Nathi Mthethwa, argumenta que os oficiais estavam debaixo de fogo. "De entre a multidão, algumas pessoas abriram fogo e a polícia retaliou", disse o governante em declarações à Talk Radio 702. O Partido da Liberdade – Inkatha – considera que o sucedido põe em evidência as "tensões crescentes" na sociedade sul-africana e que não devem ser menosprezadas. "Este horror não deve apenas chocar-nos. Deve fazer-nos pensar também na quantidade de vezes em que neste país se recorre à violência para lidar com os conflitos", disse Mario Oriani-Ambrosini, deputado do Inkatha. O caso está a ser classificado como o pior derramamento de sangue em confrontos entre polícia e trabalhadores desde Sharpville (16 de Junho de 1976) e Boipatong (17 de Junho de 1992). A Aliança Democrática apelou a todos que "travem a escalada do conflito". "As famílias de todos os envolvidos, e a nação, merecem saber como e por que é que este banho de sangue aconteceu. "O Congresso do Povo também já requereu uma investigação independente. Os protestos e a paralisação dos mineiros provocaram um aumento do preço da platina nos mercados mundiais da ordem dos 15% na última semana. Logo após os incidentes de ontem, o preço disparou mais 2%. A África do Sul é o maior produtor mundial de platina (com cerca de 80% da produção), um metal que em 2000 ultrapassou o ouro como a maior fonte de rendimento no país. Notícia actualizada às 12h05: actualiza número de mortos e feridos, com base nas declarações da polícia Localização de Marikana Ver mapa maior
REFERÊNCIAS:
Étnia Africano
Marcelo diz que grupos angolanos querem media portugueses ao serviço das suas estratégias
Marcelo Rebelo de Sousa não o disse de forma clara, mas a sugestão foi forte: os grupos económicos angolanos querem comprar a comunicação social portuguesa porque estão pensar nas suas estratégias na sucessão do presidente angolano, José Eduardo dos Santos. (...)

Marcelo diz que grupos angolanos querem media portugueses ao serviço das suas estratégias
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-08-20 | Jornal Público
SUMÁRIO: Marcelo Rebelo de Sousa não o disse de forma clara, mas a sugestão foi forte: os grupos económicos angolanos querem comprar a comunicação social portuguesa porque estão pensar nas suas estratégias na sucessão do presidente angolano, José Eduardo dos Santos.
TEXTO: No seu habitual comentário dominical na TVI, o antigo presidente do PSD considera que José Eduardo dos Santos ainda é o homem mais poderoso em Angola, mas criou grupos que se autonomizaram e que hoje já pensam na sucessão. Marcelo, que relembrou que recentemente falharam as negociações para o grupo de comunicação social de Joaquim Oliveira (JN, DN e TSF, entre outros), nomeou os grupos económicos das duas filhas de José Eduardo dos Santos, do seu chefe da casa civil, Kopelipa, e o Newshold, que segundo Marcelo controla já o semanário Sol e o diário i. “Os grupos começam a posicionar-se para a sucessão [de José Eduardo Santos]. (…) No futuro esses grupos vão digladiar-se com estratégias diferentes, nomeadamente em Portugal”, acrescentou, deixando em meias palavras a ideia que os grupos económicos angolanos querem controlar a comunicação social portuguesa para a colocarem ao serviço das suas estratégias. O também Conselheiro de Estado de Cavaco Silva comentou também a compra por parte da RTP dos jogos de futebol à Olivedesportos de Joaquim Oliveira para os transmitir nos seus canais internacionais, afirmando que não percebe por que o canal público não revela quanto pagou pelas transmissões das partidas. Já sobre o discurso de Passos Coelho na festa Pontal, no Algarve, Marcelo lembrou que o primeiro-ministro foi alvo de várias críticas, recordou que o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, “caiu-lhe em cima” porque acabou a dizer o contrário e considerou a intervenção um déjà vu.
REFERÊNCIAS: