Dentes de dinossauros revelam grandes migrações durante o Jurássico
Imagine um grupo de camiões tir de 20 metros, com patas, pescoço comprido e cauda a atravessar uma distância equivalente à largura de Portugal, em busca de comida. Os saurópodes faziam isso durante o Jurássico. Um estudo publicado na edição desta quarta-feira da Nature, que analisou dentes destes répteis gigantes, comprovou esta teoria antiga. (...)

Dentes de dinossauros revelam grandes migrações durante o Jurássico
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.8
DATA: 2011-10-27 | Jornal Público
SUMÁRIO: Imagine um grupo de camiões tir de 20 metros, com patas, pescoço comprido e cauda a atravessar uma distância equivalente à largura de Portugal, em busca de comida. Os saurópodes faziam isso durante o Jurássico. Um estudo publicado na edição desta quarta-feira da Nature, que analisou dentes destes répteis gigantes, comprovou esta teoria antiga.
TEXTO: Os saurópodes eram os grandes animais terrestres herbívoros do seu tempo. Os Camarasaurus, as espécies estudadas por Henry C. Fricke e pelos seus colegas, da Universidade do Colorado, tinham 20 metros e 18 toneladas. Em comparação um elefante africano macho com seis toneladas seria um anão. Mas havia espécies muito maiores. Estes animais precisavam de enormes quantidades de vegetação diária e os paleontólogos teorizaram durante anos que só com migrações é que seria possível manterem-se alimentados. “Em teoria não é assim tão surpreendente”, disse Fricke citado num artigo noticioso da revista Nature, acrescentando que se ficassem no mesmo local ao longo da vida não haveria vegetação e saurópode que resistisse. “Agora temos provas que mostram [que eles migravam] e um método que pode ser utilizado para estudar outros dinossauros. ”A investigação analisou 32 dentes de duas espécies deste género de saurópodes, que viveriam entre os 160 e os 145 milhões de anos atrás, no Jurássico superior, na região do Wyoming e Utah. Os dentes dos saurópodes estão sempre a crescer e a cair. O oxigénio que é utilizado na formação do esmalte é o que vem da água. Este oxigénio no esmalte retém os rácios dos isótopos 16 e 18 que estão na água. A base do dente, a parte mais nova, contém elementos da água que o dinossauro bebeu mais recentemente. Este rácio de oxigénio também existe na formação das rochas sedimentares. Os investigadores tiraram amostras dos sedimentos onde os dentes foram descobertos – que será o mesmo local onde os dinossauros morreram –, e o rácio não batia certo. Quando procuraram por locais à volta com o mesmo rácio dos isótopos, concluíram que esses locais eram distantes, chegavam a estar a 300 quilómetros do local onde os répteis tinham morrido. Os cientistas concluíram que estes saurópodes viajavam das regiões de planície para regiões mais montanhosas na direcção Este-Oeste, onde nas alturas mais secas, haveria água e vegetação para alimentá-los. O próximo passo é utilizar esta técnica para tentar perceber o que é que acontecia aos animais que dependiam destes herbívoros. “Os [dinossauros] que estamos realmente interessados agora são os carnívoros [associados a estes saurópodes]”, disse Fricke. “A questão é se ficavam no mesmo local, à espera dos herbívoros, ou se os seguiam durante a migração. ”
REFERÊNCIAS:
Nelson Mandela vai ser a figura das novas notas da África do Sul
A África do Sul vai ter novas notas até ao final do ano com a efígie de Nelson Mandela, o primeiro chefe de Estado eleito em democracia no país, em 1994. A nova série de notas foi anunciada neste sábado pelo Presidente Jacob Zuma, no dia em que se comemoram 22 anos da libertação de Mandela. (...)

Nelson Mandela vai ser a figura das novas notas da África do Sul
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.136
DATA: 2012-02-12 | Jornal Público
SUMÁRIO: A África do Sul vai ter novas notas até ao final do ano com a efígie de Nelson Mandela, o primeiro chefe de Estado eleito em democracia no país, em 1994. A nova série de notas foi anunciada neste sábado pelo Presidente Jacob Zuma, no dia em que se comemoram 22 anos da libertação de Mandela.
TEXTO: A figura do antigo Presidente vai substituir uma série de notas (de 10, 20, 50, 100 e 200 rands) que têm como tema os cinco grandes do reino animal africano – o elefante, o búfalo, o leopardo, o leão e o rinoceronte. As notas estão ainda em fase de concepção e produção, mas Jacob Zuma, que apresentou a homenagem a Mandela no banco central sul-africano, em Pretória, mostrou aos jornalistas o modelo das notas de 50 rands. “Com este gesto modesto”, o país quer prestar “gratidão” a Mandela, afirmou. “Estas notas permitem-nos recordar o que fizemos para continuar o nosso caminho no sentido de uma sociedade mais próspera”. Os media tinham antecipado um “anúncio de importância nacional”. Ao lado do ministro das Finanças, Parvin Gordhan, e da governadora do banco central, Gill Marcus, Jacob Zuma começou por falar de Mandela como um “ícone” da luta contra o apartheid. “Hoje é um dia muito importante na história da África do Sul democrática”, continuou, para só depois explicar o porquê de ter convocado uma conferência de imprensa para o banco central nacional: “Em nome do Governo e do povo africano, tenho a honra de anunciar que as novas notas do banco sul-africanas terão como efígie Nelson Mandela, o primeiro Presidente da África do Sul livre”. As notas, observou a governadora do banco central, “não são apenas um meio de pagamento, mas também um elemento do património e da cultura”.
REFERÊNCIAS:
Sequenciado o genoma de um gorila, um passo importante para o estudo da evolução humana
Chama-se Kamilah, é uma fêmea da subespécie Gorilla gorilla gorilla, conhecida como “Gorila-do-ocidente”, e em 15% do seu genoma está mais próxima dos humanos do que os chimpanzés. O projecto de sequenciação do genoma do gorila foi completado e uma parte dos resultados, importantes para o estudo da evolução da espécie humana, foi publicada nesta quarta-feira na edição online da revista Nature. (...)

Sequenciado o genoma de um gorila, um passo importante para o estudo da evolução humana
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.2
DATA: 2012-03-08 | Jornal Público
SUMÁRIO: Chama-se Kamilah, é uma fêmea da subespécie Gorilla gorilla gorilla, conhecida como “Gorila-do-ocidente”, e em 15% do seu genoma está mais próxima dos humanos do que os chimpanzés. O projecto de sequenciação do genoma do gorila foi completado e uma parte dos resultados, importantes para o estudo da evolução da espécie humana, foi publicada nesta quarta-feira na edição online da revista Nature.
TEXTO: Foi a primeira vez que os cientistas compararam os genomas dos quatro grandes primatas: humanos, chimpanzés, gorilas e orangotangos. “O genoma do gorila é importante, porque nos dá mais informação sobre o momento em que os nossos antecessores se diferenciaram dos nossos parentes mais próximos. Também nos permite explorar as semelhanças e diferenças entre os nossos genes e o gorila, o maior primata vivo”, explica Aylwyn Scally, do Wellcome Trust Sanger Institute, Hinxton, Reino Unido. Estudos prévios mostraram que os humanos são mais próximos dos macacos africanos do que dos orangotangos e que somos mais próximos dos chimpanzés do que dos gorilas. O artigo publicado na Nature por cientistas do Wellcome Trust Sanger Institute e outros investigadores envolvidos no projecto internacional confirmam estas conclusões. No entanto, as autores revelam que em 15% do genoma do gorila as semelhanças com os humanos são maiores do que se nos compararmos aos chimpanzés. “Analisámos mais de 11 mil genes em humanos, chimpanzés e gorilas à procura de alterações importantes na evolução da espécie. Os humanos e chimpanzés são geneticamente mais próximos na generalidade do genoma, mas a equipa encontrou excepções a essa regra. Em 15% do genoma os humanos são mais próximos do gorila do que dos chimpanzés e em 15% do genoma os chimpanzés são mais próximos do gorila do que dos humanos”, acrescenta Scally, numa nota de imprensa divulgada sobre este trabalho. O estudo revela ainda que há cerca de 500 genes que mostram uma evolução acelerada nas linhagens do gorila, humanos e chimpanzés e defendem que é possível afirmar que, em determinados aspectos, este processo de evolução aconteceu de forma muito semelhante, especialmente nos genes responsáveis pela audição. “Alguns estudos científicos sugerem que a rápida evolução nos genes responsáveis pela audição nos humanos está ligada à evolução da linguagem. Os nossos resultados colocam isso em causa, dado que os genes da audição evoluíram de uma forma muito semelhante nos gorilas e humanos. ” Os autores do artigo referem ainda que estes primatas se separaram dos humanos e chimpanzés há 10 milhões de anos. Já a separação do gorila nas duas subespécies (da ocidente e do oriente) terá ocorrido há apenas 1, 75 milhões de anos. Além dos dados obtidos com a descodificação do genoma de Kamilah, os investigadores quiseram fazer comparações nesta espécie e também reuniram informação sobre outros três gorilas (dois da mesma subespécie – o macho Kwanza e a fêmea EB(JC) – e um da subespécie do oriente – o macho Mukisi). “A nossa investigação consegue o retrato final que possibilita a comparação entre os grandes primatas”, resume Richard Durbin, outro dos autores do artigo. Os homens e os chimpanzés foram os primeiros primatas a terem a sua informação genética analisada letra a letra. O trabalho do genoma do macaco Rhesus, realizado por um consórcio internacional de cientistas e publicado na revista Science em 2007, revelou que os homens, os chimpanzés e os macacos partilham 97, 5% dos seus genes. Uma nota da Universidade de Washington adiantava ainda nessa altura que, se confrontássemos o genoma humano com o do macaco Rhesus – um primata usado como modelo animal em diversas investigações –, podíamos constatar que as diferenças genéticas são da ordem dos 7%. Nas conclusões do artigo publicado na Nature, os investigadores sublinham: “Além de nos ajudar a perceber a evolução humana, o estudo dos grandes primatas remete-nos para um tempo em que a nossa existência era mais frágil, e, fazendo isto, destaca a importância da protecção e conservação destas impressionantes espécies. ”
REFERÊNCIAS:
Debate sobre o estado da arqueologia em Portugal abre congresso em Lisboa
Um debate sobre o estado da arqueologia em Portugal abre sábado o X Congresso da Era, em Lisboa, que também apresentará resultados das escavações na Herdade dos Perdigões, no Alentejo, disse à Lusa o arqueólogo Miguel Lago da organização. (...)

Debate sobre o estado da arqueologia em Portugal abre congresso em Lisboa
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-03-09 | Jornal Público
SUMÁRIO: Um debate sobre o estado da arqueologia em Portugal abre sábado o X Congresso da Era, em Lisboa, que também apresentará resultados das escavações na Herdade dos Perdigões, no Alentejo, disse à Lusa o arqueólogo Miguel Lago da organização.
TEXTO: O responsável da ERA, empresa de arqueologia líder do mercado português, alerta para o facto de “nada se saber” sobre o sector em Portugal: “Se a tutela [Secretaria de Estado da Cultura] tem uma estratégia nada é dito nem é solicitado qualquer contributo à comunidade arqueológica, nada se sabe”, diz o arqueólogo à Lusa. “Está tudo em convulsão em termos de arqueologia e património com o anúncio do fim IGESPAR [Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico]. Se a tutela tem uma estratégia nós não sabemos, quem está no terreno não sabe com que linhas se cose”, rematou Miguel Lago. Participam no debate de abertura do Congresso, moderado pelo arqueólogo António Valera, os arqueólogos Carlos Fabião, Miguel Lago e Luís Raposo, actual director do Museu Nacional de Arqueologia. O Congresso vai fazer “um apanhado reflexivo” sobre algumas das actividades da Era-Arqueologia e irá apresentar, pela primeira vez, a “colecção extraordinária de figuras calcolíticas e neolíticas [com mais de 5000 anos] da Herdade de Perdigões [Reguengos de Monsaraz] única na Península Ibérica, pela sua variedade”. Miguel Lago disse que o conjunto de figuras encontradas, em que sobressai “uma série de animais como pássaros, um coelho, bois e porcos, muito pequenininhos mas muito bem feitos”, não tem paralelo no território português. Será feita “a sua apresentação e contextualização ibérica e europeia” do achado, a par de “uma comparação com uma série de figuras antropomórficas das ilhas Cíclades, na Grécia, do outro lado de lá do Mediterrâneo”. O arqueólogo afirmou que “há várias linhas de investigação teórica, relativamente ao que representarão estas figuras, tanto mais que as escavações nos Perdigões são um laboratório/biblioteca, abertas a investigadores de várias universidades”. Outra questão que torna interessante esta colecção é que algumas figuras são feitas de marfim africano, “o que leva a supor que há 5000 anos havia comércio entre esta parte da Europa e África”, disse. Além das escavações na Herdade dos Perdigões, Miguel Lago destacou também duas outras comunicações que serão apresentadas no Congresso, uma sobre vestígios rurais romanos em Lisboa, e outra sobre uma “estação de serviço” do mesmo período histórico, nos arredores de Conímbriga (Condeixa-a-Nova). Em Lisboa, na rua do Passadiço, ao Campo de Sant’Ana, foram encontrados restos de uma casa rural “que nos dá uma leitura do que era a zona saloia naquela época”. “Na zona de Condeixa-a-Nova foi encontrada uma via romana, sobre a qual se está a construir a auto-estrada do Pinhal Interior, que liga Tomar a Condeixa, e foi pela primeira vez escavada na íntegra uma ‘mutaceo’, uma estação para trocar cavalos e arranjar carruagens, dormir, correspondendo às actuais estações de serviço”. A Era existe há 15 anos e realizou já cerca de 1100 projectos arqueológicos em várias regiões do país, como Silves, Loures ou Lisboa. O Congresso tem lugar no auditório do Metropolitano de Lisboa, na estação do Alto dos Moinhos, e decorre todo o dia de sábado a partir das 10h.
REFERÊNCIAS:
Primeiro-ministro afastado por golpe anuncia regresso à Guiné-Bissau
Gomes Júnior diz que vai concorrer às eleições previstas para Novembro e "ganhar com 80%”. (...)

Primeiro-ministro afastado por golpe anuncia regresso à Guiné-Bissau
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DATA: 2013-08-08 | Jornal Público
SUMÁRIO: Gomes Júnior diz que vai concorrer às eleições previstas para Novembro e "ganhar com 80%”.
TEXTO: Carlos Gomes Júnior, derrubado do cargo de primeiro-ministro da Guiné-Bissau por um golpe de Estado militar, em Abril do ano passado, anunciou, nesta quinta-feira, que vai regressar ao seu país e concorrer às eleições gerais previstas para Novembro. “Regresso porque entendo ter chegado o momento de virarmos a página para o bem-estar da Guiné-Bissau e do seu povo”, disse, numa conferência de imprensa, em Lisboa. Vestido com bandalai, traje tradicional guineense, Gomes Júnior não adiantou uma data concreta para o regresso – “estamos a criar as condições necessárias”, disse – mas declarou esperar estar em Bissau quando passarem os 40 anos da declaração de independência, no próximo dia 24 de Setembro. Em resposta a perguntas dos jornalistas sobre a sua segurança, afirmou que são “as Nações Unidas e todos os parceiros que têm de dar essas garantias” uma vez que as actuais autoridades do país “garantem que há todas as condições para a realização de eleições”. “Há uma resolução das Nações Unidas que exige garantia de condições mínimas para uma eleição”, afirmou também. Gomes Júnior disse que é candidato às eleições presidenciais para ganhar. “Não vou ganhar as eleições com 49%, vou ganhar com 80%”, afirmou. O então primeiro-ministro foi derrubado a 12 de Abril de 2012 por um golpe militar liderado pelo chefe das Forças Armadas, general António Indjai, entre a primeira volta das presidenciais, que venceu com 49% dos votos, e a segunda, que não chegou a realizar-se. Depois de um período de detenção foi libertado, e, após uma breve passagem pela Costa do Marfim, viveu no último ano em Portugal. O actual líder do PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde) deixou em aberto a possibilidade de se candidatar, ou não, à chefia do partido em função do desenrolar dos trabalhos do congresso partidário a realizar. “Há incompatibilidades, temos de ver como as coisas vão evoluir”, disse, em resposta ao PÚBLICO, sobre a possibilidade de se candidatar à Presidência e não à liderança do partido.
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Étnia Africano
Depois de libertado, Domenico Quirico diz que na Síria "a revolução perdeu a honra"
O jornalista italiano de 62 anos raptado por um grupo rebelde em Abril e libertado na semana passada relata os 152 dias de um cativeiro "desumano". (...)

Depois de libertado, Domenico Quirico diz que na Síria "a revolução perdeu a honra"
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-09-16 | Jornal Público
SUMÁRIO: O jornalista italiano de 62 anos raptado por um grupo rebelde em Abril e libertado na semana passada relata os 152 dias de um cativeiro "desumano".
TEXTO: Medo, fome e humilhações em pequenos quartos escuros de janelas fechadas sob um calor abrasador. Domenico Quirico viveu 152 dias em que foi tratado de forma desumana, conta ao seu jornal, o diário italiano La Stampa, depois de ter sido libertado, há dez dias. Sente-se “traído” por “uma revolução que se tornou propriedade de fanáticos e bandidos”. “A Síria transformou-se no País do Mal, a terra onde o mal triunfa”, diz. Quirico foi libertado numa noite de domingo. O relato ao seu jornal, que o semanário britânico The Observer reproduz em parte, começa numa outra noite “doce como o vinho”, 8 de Abril, em Qusair, bastião dos rebeldes, a cerca de 30 quilómetros de Homs, norte de Damasco, quando ainda acreditava naquilo que o tinha levado à Síria. “Vim para relatar mais um capítulo da guerra na Síria. Em vez disso, seguiram-se 152 dias de cativeiro. Enfrentei duas execuções fingidas, o silêncio de Deus, da minha família e do mundo”, escreve. Sofreu com a fome e a falta de compaixão. "Estávamos presos como animais. "Chegou a Qusair, já devastada pela guerra, numa coluna dos rebeldes do Exército Livre da Síria e ao fim de um percurso feito no escuro por estradas controladas pelo regime. Estava com o professor belga Pierre Piccinin. Os dois foram raptados e libertados nos mesmos dias. Os dois foram surpreendidos por homens de cara tapada saídos de duas carrinhas de caixa aberta, que os levaram para uma casa e os espancaram. Diziam trabalhar para a polícia do regime. Eram afinal fervorosos islamistas que às sextas-feiras ouviam sermões contra o Presidente Bashar al-Assad, conta Domenico Quirico. “A prova final foi quando foram bombardeados do ar. Era claro que tínhamos sido raptados pelas forças rebeldes. ”Não eram mais que um grupo de bandidos e não islamistas ou revolucionários. "O Ocidente confia neles mas aprendi a meu custo que estamos a falar de um novo e perturbante fenómeno na revolta: a emergência de bandidos ao estilo da Somália que, usam o islão e o contexto da revolução para controlarem pedações de território, extorquirem dinheiro da população, raptarem pessoas e encherem os bolsos", diz. “Na Síria, a revolução perdeu a honra", acrescenta numa entrevista ao jornal francês Le Figaro. Nenhuma compaixãoO chefe era um autodenominado emir, Abu Omar, que várias vezes sorria perante a crueldade infligida sobre outros. Neste caso, sobre Domenico Quirico. Uma vez, “sentado como um lorde” e “rodeado dos seus combatentes” chamou o jornalista para se sentar a seu lado. E permaneceu impávido perante a súplica deste: “Pedi-lhe [que me emprestasse] o seu telefone, disse-lhe que os meus familiares provavelmente pensavam que eu estava morto e que ele estava a destruir a minha vida e a da minha família. Riu-se, e disse que não havia rede na zona. Não era verdade. ”Uma única vez, diz, ele e Pierre Piccinin foram tratados de forma humana: quando, devido aos bombardeamentos, tiveram de ser entregues, por uma semana, ao grupo Jabhat al-Nusra, “a Al-Qaeda da Síria”. “Foi a única vez em que fomos tratados como seres humanos. Davam-nos por exemplo da mesma comida que eles comiam”, conta. “São fanáticos que esperam construir um Estado islâmico na Síria e por todo o Médio Oriente. Mas em relação aos seus inimigos – e sendo brancos, cristãos e ocidentais, nós eramos seus inimigos – têm um sentido de honra e de respeito. ”Tentativas de fuga falhadasDuas vezes tentou fugir com o professor belga, raptado pelo mesmo grupo. E duas vezes foram apanhados para serem depois violentamente castigados, mas não mortos. “O nosso valor para eles era como o de uma mercadoria. (…). Podem agredir-te mas não matar-te porque se acabam contigo não poderão vender-te", diz Quirico. O jornalista veterano, de 62 anos de idade e acumulada experiência em cenários de guerra, acreditou que ia ser morto. Esse medo sentiu-o pelo menos duas vezes, quando o encostaram à parede com uma arma colada à cabeça. “Longos momentos seguiram. [Nessa situação] Sentimos vergonha de nós mesmos. Sentimo-nos zangados e com medo”, confessa. E quando o largaram (a ele e ao companheiro de sequestro) no escuro, junto à fronteira, e disseram para os dois caminharem. “Pensei que iam disparar sobre nós por trás. Estava escuro, era um domingo à noite, depois do pôr-do-sol. (…) Tinha a certeza de que nos iam eliminar. Eu tinha visto as suas caras, sabia os seus nomes. Mas nenhum deles usou a sua kalashnikov. Inshallah (se deus quiser), este era o momento da nossa libertação. ”
REFERÊNCIAS:
Partidos LIVRE
Estreante português afasta Kelly Slater da etapa lusa do circuito mundial de surf
Frederico Morais “no céu” após eliminar o veterano norte-americano, 11 vezes campeão mundial de surf. (...)

Estreante português afasta Kelly Slater da etapa lusa do circuito mundial de surf
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-10-14 | Jornal Público
SUMÁRIO: Frederico Morais “no céu” após eliminar o veterano norte-americano, 11 vezes campeão mundial de surf.
TEXTO: O wildcard português Frederico Morais eliminou nesta segunda-feira o norte-americano Kelly Slater, 11 vezes campeão do Mundo de surf, na segunda ronda da etapa portuguesa do circuito mundial, em Peniche. "Kikas” qualificou-se para a terceira eliminatória, ao conquistar 12, 34 pontos (6, 67 e 5, 67), mais 2, 21 do que Slater, segundo no ranking mundial, que contabilizou 10, 13 (5, 43 e 4, 70) no segundo heat da repescagem do Rip Curl Pro Portugal by Moche, que hoje foi retomado, na praia de Supertubos, após quatro dias de espera. E não escondeu a sua satisfação com o resultado alcançado. “As melhores ondas que fazemos na vida são aquelas que acabamos e não nos lembramos do que fizemos. Acho que este heat foi um bocado assim, estou no céu, tenho de aproveitar e concentrar-me nos próximos heats”, disse o surfista de Cascais, de 21 anos, após eliminar Slater. Com este triunfo, Frederico Morais, conhecido no meio por “Kikas”, tornou-se no quarto português a vencer o veterano norte-americano, de 41 anos: “Ainda ontem [no domingo] me disseram isso, que o `Bubas´ [Bruno Charneca], o Ruben [Gonzalez] e o `Saca´ [Tiago Pires] já ganharam e eu hoje também ganhei. ”“Kikas” considerou a vitória especial por ocorrer na sua estreia em provas do circuito, no qual entrou graças a um wildcard, mas ainda mais por ser "em casa”. “Entra para o `top-2´ [dos melhores momentos da vida], de certeza absoluta. Foi um grande momento. Acho que só em França tinha disputado um heat com a praia tão cheia. Ter aqui o público português, o meu treinador, a minha família e os meus amigos é uma coisa inacreditável”, admitiu. “Eu sabia o que queria, não ia para dentro de água para perder, queria ganhar e dar um bom show de surf. Fui com a determinação de mostrar aos portugueses que podia passar e consegui. É óptimo [estar no céu], mas agora tenho de pôr os pés na terra e acreditar no round três. É esse o meu foco agora”, disse ainda. Na primeira bateria do dia, o outro português em prova, o também wildcard Francisco Alves, foi derrotado pelo australiano Mick Fanning, campeão do Mundo em 2007 e 2009 e actual líder do circuito. Fanning somou 13 pontos (sete e seis), contra os 8, 93 (4, 5 e 4, 43) do surfista português, e pode sagrar-se campeão em Portugal, se vencer o Rip Curl Pro by Moche e beneficiar de resultados menos bons de alguns dos seus principais adversários directos. Após as eliminatórias de hoje, “Kikas” e Fanning juntaram-se aos australianos Jacob Willcox — o wildcard que tinha relegado Slater para a repescagem —, Julian Wilson, vencedor em Peniche em 2012, Joel Parkinson, actual campeão do Mundo, Taj Burrow, Matt Wilkinson, Josh Kerr, Kai Otton, aos havaianos Sebastian Zietz e John John Florence, ao sul-africano Jordy Smith, ao brasileiro Filipe Toledo e ao norte-americano Nat Young.
REFERÊNCIAS:
Étnia Africano
Fungo que está a matar os anfíbios inibe a sua resposta imunitária
Estudo revela que fungo não só diminuiu produção de linfócitos como também os mata. (...)

Fungo que está a matar os anfíbios inibe a sua resposta imunitária
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-10-18 | Jornal Público
SUMÁRIO: Estudo revela que fungo não só diminuiu produção de linfócitos como também os mata.
TEXTO: O fungo Batrachochytrium dendrobatidis é responsável pela quitridiomicose, doença tida como uma das principais causas de declínio das populações de anfíbios em todo o mundo. O grupo a que pertence este fungo, o filo quitridiomicota, está entre os mais antigos grupos de fungos conhecidos. É geralmente representado por fungos saprófitos (que se alimentam de matéria morta) e alguns parasitas de plantas e invertebrados, mas o Batrachochytrium dendrobatidis é o único que parasita vertebrados, especificamente anfíbios. Vários estudos têm procurado descobrir de que forma actua a infecção. Na revista Science desta sexta-feira, a equipa de Scott Fites e Jeremy Ramsey, da Universidade de Vanderbilt, em Nashville (EUA), conclui que como este fungo afecta o sistema imunitário. O estudo pretende perceber como é que o Batrachochytrium dendrobatidis inibe a resposta imunitária nos organismos. “Os anfíbios têm um sistema imunitário complexo, quase tão complexo como o dos humanos, portanto deviam conseguir detectar e eliminar o fungo”, afirma a imunologista Louise Rollins-Smith, também investigadora nesta equipa, citada num comunicado de imprensa. De facto, os macrófagos e neutrófilos, responsáveis por “comer” os agentes infecciosos, continuam a funcionar, mas os linfócitos, responsáveis por detectá-los e eliminá-los, são inibidos. A infecção por B. dendrobatidis ocorre nas células da camada superior da pele dos anfíbios, onde se localiza a maior parte da queratina, proteína responsável por tornar a pele mais resistente e por formar pêlos e penas, em mamíferos e aves, respectivamente. Este fungo citríco altera a produção de queratina, tornando a pele mais grossa: compromete as trocas gasosas (respiração cutânea característica nos anfíbios), levando à morte por asfixia, e dificulta a absorção de minerais, que pode levar a um colapso cardíaco. Normalmente, depois de uma infecção, o organismo produz uma resposta imunitária, mas nos casos de infecção com B. dendrobatidis não há activação da resposta, não há produção de linfócitos, ou a sua proliferação é inibida. Os líquidos extracelulares produzidos pelo fungo têm o mesmo efeito, mesmo na ausência das células que os produziram. Mostrou-se, também, que o fungo tem influência na morte prematura das células. Por outro lado, ensaios com os esporos do fungo mostraram que estes não causam infecção. Há já alguns tratamentos contra a quitridiomicose, usando, por exemplo, antifúngicos, mas não tornam os animais imunes à doença e assim que forem libertados na natureza poderão voltar a ficar infectados. Existem também algumas espécies que são vistas como resistentes à infecção, o que as torna vectores privilegiados para sua disseminação. A rã-de-unhas-africana (Xenopus laevis) e a rã-touro-americana (Lithobates catesbeianus) são, neste momento, consideradas responsáveis pela dispersão da doença, porque nos anos de 1950 eram usados em laboratórios de todo o mundo como “testes de gravidez”. Em laboratório experimentou inibir-se a acção do fungo pelo calor, com ácidos e com enzimas capazes de destruir as proteínas da parede celular, mas nenhum método obteve resultados positivos. Só a utilização de químicos que interferem na construção das paredes celulares das células do fungo conseguiram reduzir a sua acção nefasta no sistema imunitário, evidenciando que o agente tóxico estaria na parede celular. Por outro lado, o B. dendrobatidis mostrou-se eficaz no controlo do crescimento e na morte de células cancerosas humanas e células do ovário de rato. Este artigo serve assim dois propósitos, um caminho a seguir na identificação dos agentes responsáveis pela inibição do sistema imunitário dos anfíbios e uma nova possibilidade para a criação de agentes capazes de destruir infecções tumorais, conforme refere o comunicado.
REFERÊNCIAS:
Humanos primitivos pertenciam todos à mesma espécie, afirmam cientistas
Análise de cinco crânios com 1,8 milhões de anos encontrados no Cáucaso sugere que os primeiros homens primitivos que saíram de África pertenciam todos a uma única espécie. Ideia ainda controversa. (...)

Humanos primitivos pertenciam todos à mesma espécie, afirmam cientistas
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.05
DATA: 2013-10-18 | Jornal Público
SUMÁRIO: Análise de cinco crânios com 1,8 milhões de anos encontrados no Cáucaso sugere que os primeiros homens primitivos que saíram de África pertenciam todos a uma única espécie. Ideia ainda controversa.
TEXTO: E se em vez de serem todos de espécies diferentes, os diversos homens primitivos cujos fósseis têm sido encontrados ao longo dos anos em diversos locais — Homo habilis, Homo rudolfensins, Homo erectus e outros — fossem todos membros de uma única e mesma espécie de humanos e as suas diferenças físicas apenas reflectissem a normal variabilidade entre indivíduos dessa espécie? Os autores de um novo estudo comparativo de crânios fósseis humanos encontrados no Cáucaso, e publicado esta sexta-feira na revista Science, afirmam que é precisamente isso que os seus resultados sugerem. A peça-chave do trabalho desenvolvido nos últimos oito anos por David Lordkipanidze, director do Museu Nacional da Geórgia, e uma equipa internacional de colegas, é um crânio — designado Crânio 5 — com quase 1, 8 milhões de anos. O seu maxilar inferior foi encontrado em 2000 na escavação arqueológica de Dmanisi (a uns 100 quilómetros de Tbilisi, a capital da Geórgia) — e o resto do seu rosto e cabeça em 2005. “O Crânio 5 é um achado extraordinário”, explicou em conferência de imprensa telefónica a co-autora Marcia Ponce de León, da Universidade de Zurique (Suíça). “É o crânio fóssil mais completo de sempre de um adulto do género Homo. Encontra-se num estado de conservação perfeito (. . . ) e [a segunda peça] foi encontrada cinco anos depois do maxilar a menos de dois metros de distância [da primeira]. ”Acontece que o Crânio 5 não era de todo o que os cientistas esperavam, visto o carácter maciço do maxilar previamente desenterrado. Estavam à espera de um crânio de grande tamanho, mas depararam-se, pelo contrário, com uma caixa craniana pequena por cima de um grande rosto, numa combinação de traços morfológicos nunca antes observada num homem primitivo. Crânio 5 e irmãosTambém em Dmanisi foram encontrados, ao longo dos anos, mais quatro crânios (apenas um sem maxilar inferior), algumas ferramentas de pedra e ossos fossilizados de animais — achados que, segundo estudos anteriores, são vestígios deixados por um grupo de humanos que viveu no mesmo sítio ao mesmo tempo. “O tempo que demorou a formação geológica do local foi bastante breve, o que permite concluir que a sedimentação de todos os ossos [de homens primitivos] aconteceu em simultâneo”, explicou Lordkipanidze. “Dmanisi é como uma cápsula do tempo que preservou um ecossistema de há 1, 8 milhões de anos. ”Os crânios de Dmanisi permitem realizar análises comparativas que até aqui não eram possíveis. E de facto, perante a descoberta do resto do Crânio 5 e da sua inédita anatomia, tornou-se necessário explicar as diferenças físicas patentes entre os cinco crânios humanos daquele sítio paleontológico, que fazem com que alguns deles sejam mais bem classificados como Homo habilis e outros como Homo erectus. Poderiam estes homens primitivos, que ao que tudo indica faziam parte da mesma comunidade, ter pertencido a várias espécies diferentes de humanos? “Sabíamos que vieram do mesmo local e do mesmo período geológico; podiam portanto representar uma única população de uma única espécie”, salientou Christoph Zollikofer, um outro co-autor, também da Universidade de Zurique. Para determinar qual destas duas possibilidades — uma ou várias espécies — era a mais provável e, em particular, se era possível que o nível de variação observado naqueles fósseis se verificasse no seio de uma única espécie, os cientistas recorreram a métodos de morfometria 3D computadorizada. Por outro lado, para garantirem a compatibilidade dos novos resultados com estudos comparativos anteriores, também aplicaram métodos mais tradicionais de comparação de características morfológicas. Diferentes mas iguaisConclusão: “A nossa análise estatística mostra que os padrões e a magnitude da variabilidade dos crânios de Dmanisi são semelhantes aos das populações de espécies modernas”, disse Zollikofer. “Embora os cinco indivíduos de Dmanisi sejam claramente diferentes uns dos outros, não são mais diferentes entre eles do que cinco humanos modernos ou cinco chimpanzés numa dada população. ” Ou seja, “a diversidade no interior de uma espécie é a regra e não a excepção”. Os cientistas decidiram designar essa potencial única espécie pelo nome Homo erectus, por ser a mais bem documentada e consensual de todas as espécies de homens primitivos cujos fósseis se conhecem. Os novos resultados poderão ter implicações em termos da classificação das espécies de hominídeos que viviam em África e saíram de lá há cerca de dois milhões de anos, espalhando-se pela Europa e a Ásia fora, especulam os cientistas. “Há duas maneiras de interpretar a diversidade dos hominídeos fósseis”, explicou Zollikofer. “A primeira é que apenas existiu uma linhagem de homens primitivos; a segunda é que houve múltiplas linhagens coexistentes. ”“Se a caixa craniana e a face do Crânio 5 tivessem sido encontradas separadamente em locais diferentes de África, poderiam ter sido atribuídas a duas espécies diferentes”, acrescentou. Mas visto que os fósseis de Dmanisi provêm indubitavelmente do mesmo ponto no tempo e no espaço — e que parecem ter todos pertencido a uma única espécie de homens primitivos —, o mesmo poderá ter acontecido em África. A conclusão não convence toda a gente. Enquanto um paleontólogo citado num artigo jornalístico (também publicado na Science, da autoria de Ann Gibbons) recusa liminarmente a ideia de que todos os fósseis africanos possam ter sido Homo erectus, um outro é da opinião que o Crânio 5 parece um Homo habilis. E um terceiro faz notar que a ideia está fazer o efeito de uma pequena bomba na comunidade dos especialistas.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homens humanos homem comunidade género estudo espécie
“O passado é história, o futuro é a vitória” é a frase da selecção no Brasil
Com mais de um milhão de votos, as frases que estarão inscritas nos autocarros de cada uma das selecções para o Mundial 2014 já foram escolhidas. (...)

“O passado é história, o futuro é a vitória” é a frase da selecção no Brasil
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 Africanos Pontuação: 2 | Sentimento -0.12
DATA: 2014-05-12 | Jornal Público
SUMÁRIO: Com mais de um milhão de votos, as frases que estarão inscritas nos autocarros de cada uma das selecções para o Mundial 2014 já foram escolhidas.
TEXTO: “O passado é história, o futuro é a vitória” foi a frase escolhida pelos utilizadores do site da FIFA para estar escrita no autocarro da selecção portuguesa, durante o Mundial 2014. Esta frase foi a mais votada sobre as outras duas possibilidades colocadas a votação, em Abril: “Aqui vai uma selecção que orgulha uma nação. Força Portugal!” e “Muito mais que futebol, uma paixão!”. Cada selecção do Campeonato do Mundo tinha três possíveis slogans e coube ao público votar na que gostava mais. Entre uma lista total de 96 frases, mais de um milhão de pessoas seleccionou a frase que melhor representa a sua equipa. “Preparem-se” O hexa está chegando!” vai estar no autocarro que irá transportar a selecção anfitriã do Mundial 2014: o Brasil, comandado por Scolari, antigo seleccionador de Portugal. Para a primeira adversária da selecção portuguesa no grupo G do Campeonato do Mundo, a Alemanha, foi seleccionada a frase “Um país, uma equipa, um sonho”, enquanto os Estados Unidos, outro dos opositores nacionais, foi escolhida a frase “Unidos pela equipa, guiados pela paixão”. A “estrela negra” da bandeira do Gana, terceiro e último adversário da equipa das quinas no agrupamento, é a protagonista da frase: “Estrelas negras, aqui para iluminar o Brasil”. Buscando as suas origens históricas, o Irão (treinado pelo português Carlos Queiroz) teve como inspiração o lema “Honra da Pérsia”, enquanto a Grécia, do treinador Fernando Santos, terá como frase “Heróis jogam como gregos”. Aqui fica a lista das 32 frases escolhidas para estarem inscritas nos autocarros de cada equipa do Mundial 2014:Alemanha: “Uma nação, uma equipa, um sonho!”Algéria: “Guerreiros do deserto no Brasil”Argentina: “Não somos uma equipa, somos um país”Austrália: "Socceroos: A traçar o caminho para a História!”Bélgica: “Esperem o impossível!”Bósnia: “Dragões no coração, dragões no campo!”Brasil: “Preparem-se! O Hexa está chegando!”Camarões: “Um leão continua um leão”Chile: “Chi, Chi, Chi, Le, Le, Le! Viva o Chile!”Colômbia: “Aqui não viaja uma equipa, viaja um país!”Costa Rica: “A minha paixão é o futebol, a minha força é a minha gente, o meu orgulho é a Costa Rica. ”Coreia do Sul: “Aproveitem, reds!”Costa do Marfim: “Os elefantes à conquista do Brasil!”Croácia: “Com fogo nos nossos corações, pela Croácia todos unidos!”Equador: “Um compromisso, uma paixão, apenas um coração, isto é para ti Equador!”Espanha: “No nosso coração, a paixão de um campeão”Estados Unidos da América: “Unidos pela equipa, guiados pela paixão”França: “Impossível não é uma palavra francesa. ”Gana: “Estrelas negras: aqui para iluminar o Brasil!”Grécia: “Os heróis jogam como gregos”Holanda: “Homens de verdade vestem-se de laranja”Honduras: “Somos um país, uma nação, cinco estrelas de coração”Inglaterra: “O sonho de uma equipa, o bater do coração de milhões!”Irão: “Honra da Pérsia”Itália: “Vamos pintar o sonho do Mundial de azul”Japão: “Samurai, chegou a hora de lutar!”México: “Sempre unidos…sempre Aztecas!”Nigéria: “Apenas unidos conseguimos vencer”Portugal: “O passado é história, o futuro é a vitória”Rússia: “Ninguém nos consegue apanhar!”Suíça: “End Station: 13. 07. 2014 Maracanã!”Uruguai: “Três milhões de sonhos…Vamos Uruguai!”Texto editado por Jorge Miguel Matias
REFERÊNCIAS: