Um acordo entre Japão e UE que é também um sinal para Trump
A União Europeia agilizou parceria comercial com o Japão para servir de alternativa a novas crises com os EUA a nível comercial. (...)

Um acordo entre Japão e UE que é também um sinal para Trump
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2018-12-27 | Jornal Público
SUMÁRIO: A União Europeia agilizou parceria comercial com o Japão para servir de alternativa a novas crises com os EUA a nível comercial.
TEXTO: As negociações já duravam desde 2013, mas o facto de o mundo, com a chegada de Donald Trump à presidência, ter-se tornado um local muito menos confortável para economias que apostam nas suas exportações, como a europeia e a japonesa, parece ter servido de estímulo a que as duas partes chegassem a um acordo. A UE e o Japão deram durante este mês de Dezembro, com a aprovação pelo Parlamento Europeu, o passo final na concretização de um acordo que faz com que 97% dos produtos da UE importados pelo Japão não tenham taxas alfandegárias e 99% dos produtos japoneses importados pela UE beneficiem também de comércio livre. O entendimento, explicou o economista japonês Fukunari Kimura ao PÚBLICO durante a sua recente visita a Lisboa, é “mais importante pela harmonização de regras que é feita do que pela redução de taxas alfandegárias, que já eram bastante baixas”. Ainda assim, foi feito na base de uma concessão importante por cada um dos lados. O Japão aceitou reduzir de forma decisiva as taxas aplicadas à entrada dos produtos alimentares europeus, como o queijo e o vinho (o mais importante no caso de Portugal). Em contrapartida, a Europa liberalizou mais o acesso do Japão ao seu mercado automóvel, prevendo-se no entanto um período de implementação progressivo de sete anos. A aceleração das negociações e a chegada rápida a um acordo nos últimos meses tem contudo uma explicação que vai para além das relações comerciais entre os dois blocos. UE e Japão, a braços com a ameaça de proteccionismo vinda dos EUA, pareceram querer, com o anúncio de um entendimento nesta fase, ter mais um trunfo na mão quando chegar a hora de negociar com Trump: um acordo que envolve cerca de um terço do PIB mundial. Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. Cecilia Malmstrom não escondeu esta intenção. A comissária europeia para o comércio descreveu o acordo como “um sinal ao mundo de que duas das suas maiores economias ainda acreditam no comércio livre, opondo-se tanto ao unilateralismo como ao proteccionismo”, uma mensagem com o claro destinatário na Casa Branca. Fukunari Kimura confirma a importância que o factor Trump teve também para o Japão. “Sim, Donald Trump acelerou o processo. No Japão, as coisas estão a ser feitas passo a passo na relação com os EUA, já que conseguimos ganhar dois anos antes do início das negociações, que irão começar em Janeiro, mas entretanto, os nossos outros interlocutores ficaram mais abertos a um entendimento”, afirma o professor da Universidade de Keio, lembrando que aceleração registada na UE é “típica”, já que “as decisões na Europa tendem a ser tomadas quando se está perante uma crise”. Durante os últimos dois anos, o Japão finalizou dois acordos, um com dez outros parceiros asiáticos, outro com a UE. Esses acordos são, diz Kimura, “um impulso benevolente para convencer os EUA a também chegar a um entendimento”. “Alguns sectores nos Estados Unidos vão ficar em desvantagem face aos europeus no acesso ao mercado japonês. Isso pode ajudar a caminhar em direcção a um comércio livre”, defende.
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Partidos LIVRE
EUA aplicam sanções ao Irão, Europa critica e reafirma compromisso
Depois da saída do acordo sobre o programa nuclear iraniano, em Maio, a Casa Branca reactiva as sanções económicas contra o país esta semana. (...)

EUA aplicam sanções ao Irão, Europa critica e reafirma compromisso
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2018-08-07 | Jornal Público
SUMÁRIO: Depois da saída do acordo sobre o programa nuclear iraniano, em Maio, a Casa Branca reactiva as sanções económicas contra o país esta semana.
TEXTO: Os Estados Unidos vão voltar a impor sanções económicas contra o Irão esta terça-feira, três meses depois de o Presidente Donald Trump ter anunciado a saída do acordo internacional sobre o programa nuclear iraniano. A compra de petróleo ainda não será afectada nesta primeira fase, mas a confirmação de que as sanções vão regressar pode criar ainda mais instabilidade no país ao fim de uma semana de protestos em algumas cidades. O regresso das sanções norte-americanas contra o Irão estava anunciado desde o dia 8 Maio, quando o Presidente Trump pôs no papel aquilo que foi dando a entender desde o início da sua campanha eleitoral para a Casa Branca. No seu entender, o acordo sobre o programa nuclear iraniano – assinado pelo seu antecessor, Barack Obama, e pelos líderes da China, França, Rússia, Reino Unido, Alemanha e União Europeia – só beneficiava o Irão e tinha de ser renegociado. No entender de todos os outros signatários, o acordo é bom para ambas as partes: o programa nuclear iraniano foi travado e submetido a inspecções independentes e o levantamento das sanções internacionais iria reanimar a economia iraniana. Sem apoio para incluir novas exigências no acordo assinado em 2015 – como o fim do programa iraniano de mísseis de longo alcance e o corte das ligações ao regime sírio de Bashar al-Assad –, o Presidente Trump anunciou em Maio a saída dos EUA, o que implicava o regresso das sanções contra o Irão. No domingo, durante uma viagem de regresso aos EUA após uma visita a países asiáticos, o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, anunciou que essa consequência da saída do acordo estava para breve: "É uma parte importante da nossa estratégia contra a actividade maligna do Irão. Os Estados Unidos vão aplicar as sanções. "Na mesma viagem, um responsável da Secretaria do Tesouro, citado pelos media norte-americanos sob anonimato, deu mais pormenores: as sanções contra o Irão entram em vigor às 00h01 de terça-feira (hora em Washington, 5h da madrugada de terça-feira em Portugal continental e 8h31 em Teerão). Numa primeira fase as sanções vão abranger sectores como o mercado dos automóveis, ouro, aço e outros metais importantes para a economia iraniana. Dentro de três meses, na primeira semana de Novembro, deverão entrar em vigor as sanções contra o petróleo iraniano. Numa primeira reacção ao anúncio dos EUA, a União Europeia fez saber que vai continuar a negociar com o Irão. E deu a entender que irá enfrentar as ameaças norte-americanas contra as empresas europeias que queiram manter os seus contratos com o Governo iraniano: "As partes que se mantêm no acordo comprometeram-se a trabalhar para a preservação e manutenção de canais financeiros com o Irão, e para a continuação das exportações iranianas de petróleo e gás", lê-se num comunicado. Num texto em que lamentam o regresso das sanções norte-americanas e em que salientam que o acordo sobre o programa nuclear iraniano "está a funcionar e a cumprir o seu objectivo", a alta representante da União Europeia para os Assuntos Externos, Federica Mogherini, e os ministros dos Negócios Estrangeiros de França, Alemanha e Reino Unido deixam um recado para a Administração Trump: "A preservação do acordo nuclear com o Irão é uma questão de respeito pelos acordos internacionais e de segurança internacional. "A notícia da entrada em vigor das sanções norte-americanas chega ao Irão ao fim de uma semana de protestos esporádicos contra a situação económica no país, que ainda não têm dimensão nacional mas que têm terminado com críticas ao regime. Aproveitando estas manifestações, o secretário de Estado norte-americano comentou a situação interna do Irão e ficou perto de incentivar uma mudança de regime: "O povo iraniano não está contente – não com os americanos, mas com a sua própria liderança. Estão descontentes com o falhanço da sua própria liderança em cumprir as promessas económicas. "Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. Mas não é certo que o regresso das sanções norte-americanas atire o Irão para o isolamento em que se encontrava antes do acordo de 2015, nem que o maior aperto económico faça crescer a dimensão das manifestações. Por um lado, a União Europeia, a China e a Rússia já deram sinais de que vão manter negócios com o Irão; por outro lado, os protestos no Irão "ainda não são nada que se pareça a um movimento generalizado", disse ao Washington Post Jason Rezaian, um antigo correspondente do jornal norte-americano em Teerão que foi detido pelo regime iraniano em 2014 e libertado em 2016. Num cenário de maiores dificuldades económicas por causa das sanções norte-americanas, "a luta pela sobrevivência diária vai fazer com que a organização de movimentos políticos seja ainda mais complicada do que já é actualmente", salientou Rezaian.
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Entidades EUA
DocLisboa'18 faz retrospectiva de Luis Ospina e viaja pelo rio Eufrates
Realizador colombiano vai acompanhar em Lisboa a apresentação da sua filmografia: o festival decorre de 18 a 28 de Outubro. (...)

DocLisboa'18 faz retrospectiva de Luis Ospina e viaja pelo rio Eufrates
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2018-08-07 | Jornal Público
SUMÁRIO: Realizador colombiano vai acompanhar em Lisboa a apresentação da sua filmografia: o festival decorre de 18 a 28 de Outubro.
TEXTO: A vida e obra do realizador colombiano Luis Ospina estão em destaque na próxima edição do DocLisboa, a decorrer na capital portuguesa de 18 a 28 de Outubro, anunciou esta quarta-feira a Associação pelo Documentário (Apordoc), que organiza o festival. O curso do Rio Eufrates, da Ásia Menor ao Golfo Pérsico, desenha também uma secção temática do festival, com cinematografias do sudoeste asiático, abordando a actualidade e antecedentes de conflitos em países como a Turquia, a Síria e o Iraque. Luis Ospina: Punk cinéfilo em retrospectiva, que o DocLisboa'18 vai apresentar, é a primeira integral, à escala europeia, "de um realizador cuja vida – e obra – urge celebrar", lê-se no comunicado da Apordoc. O realizador colombiano estará em Portugal para acompanhar a programação, que inclui filmes como o recente Todo Comenzó Por El Fin, ou o mais remoto Agarrando Pueblo, já apresentado numa antecipação do certame, ocorrida no passado dia 27 de Julho, na Cinemateca Portuguesa. Apaixonado por cinema quase como pela vida, como recorda a Apordoc, o realizador, produtor, argumentista e montador Luis Ospina nasceu em Cali, na Colômbia, em 1949, estudou nos Estados Unidos da América e regressou à sua terra natal, no início da década de 1970, optando por filmar a história do seu país com humor e ironia. "Consciência social e pujança artística convivem nele com um espírito de 'enfant terrible', que marca o seu olhar sobre os outros e o mundo", refere a Apordoc sobre o cineasta, que gostou que o tratassem por "punk cinéfilo" e que promete explicar porquê, em Outubro, em Lisboa. Agarrando Pueblo, de 1977, é um falso documentário centrado numa equipa de filmagens ao serviço de uma televisão alemã, que produz um filme sobre a miséria na América Latina. O modo pouco ético como esta se aproxima da pobreza, explorando-a com fins comerciais, está na base do filme, já com 40 anos, mas que se mantém actual, como "crítica contundente ao oportunismo de cineastas que exploram a miséria dos outros", como se lê na apresentação da obra. ¡Adiós a Cali!, Video (B)art(h)es, Camara Ardente, Puro Sangre, Un Tigre de Papel, La Desazón Suprema, De la Ilusión al Desconcierto são alguns das cerca de três dezenas de filmes do realizador. Todo Comenzó Por El Fin é um auto-retrato do chamado Grupo de Cali, também conhecido como "Caliwood", conjunto de cineastas colombianos, como Ospina, Andrés Caicedo e Carlos Mayolo (parceiro de Ospina em Agarrando Pueblo), que enfrentaram o "caos histórico dos anos 70 e 80" na Colômbia, e "lograram produzir um corpus cinematográfico que é parte fundamental da história do cinema colombiano". O filme é também uma história de sobrevivência de Ospina, que sofreu um acidente grave durante a rodagem. Quanto ao Eufrates, o mais longo e um dos mais importantes rios do sudoeste asiático, é igualmente um tema privilegiado do DocLisboa'18, com a exibição de produções de diferentes cinematografias, provenientes de países ao longo do seu curso, com a preocupação de abrir caminho "para a compreensão da actualidade". Navegar o Eufrates, Viajar no Tempo do Mundo, nome desta secção temática do festival, vai da Turquia, pela Síria e o Iraque, até ao Golfo Pérsico, abrangendo realizadores e expressões cinematográficas distintos. Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. Dos filmes a apresentar, o DocLisboa destaca, desde já, Yol, de Serif Gören e Yilmaz Güney, dirigido após o golpe de estado de 1980, na Turquia, seguindo o quotidiano de cinco prisioneiros que beneficiam de uma licença temporária, para visitarem a família. Palma de Ouro no Festival de Cannes em 1982, Yol esteve proibido no país de origem até 1999. A pré-apresentação do festival, na Cinemateca Portuguesa, na semana passada, contou igualmente com a exibição de A Flood in Baath Country, documentário do realizador sírio Omar Amiralay, sobre os efeitos devastadores do colapso da barragem de Zayzun. O desastre causou a morte de dezenas de pessoas, a ruína de "milhares de vidas", como recorda o documentário, que acompanha ainda a revelação de um relatório oficial que previu o destino desta barragem e de outras construídas na mesma época. Censurado pelo regime sírio, A Flood in Baath Country foi rodado em 2005 e integra-se "no espírito de contestação dos poderes instituídos, que floresceu durante a Primavera Árabe", como recorda a sua apresentação.
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Facebook e Instagram parcialmente inacessíveis em partes da Europa e América do Norte
Duas redes sociais enfrentam problemas técnicos desde as 16h de quarta-feira, afectando ainda outros serviços associados (...)

Facebook e Instagram parcialmente inacessíveis em partes da Europa e América do Norte
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 6 | Sentimento -0.1
DATA: 2019-03-14 | Jornal Público
SUMÁRIO: Duas redes sociais enfrentam problemas técnicos desde as 16h de quarta-feira, afectando ainda outros serviços associados
TEXTO: A rede social Facebook estava esta quarta-feira inacessível ou com várias das suas funcionalidades indisponíveis para inúmeros utilizadores em grande parte da Europa e da América do Norte, bem como em algumas áreas do Brasil e do Sudeste Asiático. De acordo com sites independentes de monitorização do acesso à rede, a falha está a ser sentida desde as 16h (hora de Portugal continental). O Instagram, outra rede detida pela empresa de Mark Zuckerberg, encontra-se igualmente indisponível, e alguns utilizadores relatam dificuldades na utilização do serviço de mensagens WhatsApp. Esta falha acaba também por afectar indirectamente serviços como a plataforma de música Spotify ou a aplicação de encontros Tinder, uma vez que são maioritariamente acedidas através de contas do Facebook. “Estamos ao corrente de que algumas pessoas estão a ter dificuldades neste momento em aceder à família de aplicações do Facebook. Estamos a trabalhar para resolver o problema o mais rapidamente possível”, lê-se numa mensagem publicada pelo Facebook na rede rival Twitter. A empresa acrescenta ainda que a falha não terá sido causada por um ataque informático. Também o Instagram recorreu ao Twitter para informar que estava a tentar resolver o problema: “Sabemos que isto é frustrante, e a nossa equipa está a trabalhar arduamente para resolver isto o mais rapidamente possível”. Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. Desconhecem-se para já as causas da falha, que não é inédita. Em 2015, mas por breves minutos, o Facebook esteve totalmente indisponível em todo o mundo. A falha desta quarta-feira acontece um dia depois de vários produtos do Google terem também registado dificuldades, nomeadamente o Gmail, o Google Drive e o Google Maps. Não há no entanto qualquer informação de que os problemas do Google e do Facebook estejam relacionados.
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Étnia Asiático
Cáritas Portuguesa disponibiliza 15 mil euros e abre conta solidária para vítimas de tsunami
Já em 2004, a Cáritas Portuguesa tinha prestado um apoio de emergência às vítimas de um devastador tsunami que atingiu o Oceano Índico. (...)

Cáritas Portuguesa disponibiliza 15 mil euros e abre conta solidária para vítimas de tsunami
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 6 | Sentimento 0.4
DATA: 2018-12-29 | Jornal Público
SUMÁRIO: Já em 2004, a Cáritas Portuguesa tinha prestado um apoio de emergência às vítimas de um devastador tsunami que atingiu o Oceano Índico.
TEXTO: A Cáritas Portuguesa anunciou hoje ter disponibilizado 15 mil euros de receitas próprias para um apoio de emergência às famílias das vítimas do tsunami na Indonésia, que no sábado provocou pelo menos 373 mortos e mais de 1400 feridos, segundo a actualização feita na manhã desta segunda-feira pela Agência para a Gestão de Desastres da Indonésia. "A Cáritas Portuguesa disponibilizou de imediato o valor de 15. 000 euros de receitas próprias, para apoio de emergência, através da Caritas Internationalis. Além desta verba, foi aberta a conta solidária 'Cáritas ajuda as vítimas do tsunami', com o IBAN PT50 0036 0324 9910 0019 2847 6 (Montepio) e a verba angariada destina-se a apoiar as famílias atingidas por esta calamidade", sublinha, um comunicado. Na nota, a Cáritas salienta que "responde, desta forma, ao apelo deixado pelo Papa Francisco". De acordo com a instituição, a Cáritas da Indonésia (KARINA) informou a Caritas Internationalis de que a zona afectada cobre as dioceses de Bogor e de Tajung Karang e que estas estão a recolher informação para apoiarem as autoridades no resgate às vítimas. Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. "Irão, também, iniciar-se os levantamentos de necessidades para se poder dar uma resposta coordenada a esta emergência. Esta manhã foram já distribuídos 700 kits de alimentos prontos a consumir: 500 para o hospital e 200 no posto de atendimento em Kalianda", adianta o comunicado. Já em 26 de Setembro de 2004, a Cáritas Portuguesa tinha prestado um apoio de emergência "às vítimas de um devastador tsunami que atingiu o Oceano Índico, deixando centenas de milhares de mortos por todo o sudeste asiático, em particular na Indonésia". Naquela altura, "além do apoio de emergência prestado, com a generosidade dos portugueses e através das Cáritas nacionais", a instituição "apoiou a construção de habitações e permitiu a centenas de famílias recuperarem os seus meios de subsistência e reorganizarem as suas vidas".
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Étnia Asiático
Índios da Amazónia têm ADN que veio da Oceânia
Duas análises genéticas dão pormenores inéditos sobre a chegada às Américas e a origem geográfica dos antepassados dos povos ameríndios. (...)

Índios da Amazónia têm ADN que veio da Oceânia
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2015-07-22 | Jornal Público
SUMÁRIO: Duas análises genéticas dão pormenores inéditos sobre a chegada às Américas e a origem geográfica dos antepassados dos povos ameríndios.
TEXTO: Terão os antepassados dos povos nativos das Américas chegado lá em apenas uma ou pelo contrário em várias vagas migratórias via o Estreito de Bering? Quando é que lá chegaram? E qual era a origem desse povo ancestral? Três perguntas que nesta terça-feira ficaram mais perto de uma resposta, graças aos resultados obtidos por duas equipas independentes – uma delas com participação portuguesa – e respectivamente publicados pelas revistas Nature e Science. Actualmente, a teoria mais geralmente aceite é que o continente americano foi povoado por uma única população ancestral, vinda da Eurásia (Sibéria) e que passou para o Novo Mundo pelo Estreito de Bering há mais de 15. 000 anos, explica a Nature em comunicado. Porém, não se sabe se essa entrada nas Américas aconteceu numa ou várias fases. E também não se sabe durante quanto tempo, antes de entrar no continente americano, esses humanos ficaram isolados na região do Estreito de Bering devido às condições extremas da última Idade do Gelo. Há também vários estudos que põem em causa a proveniência geográfica da população ancestral dos ameríndios, ao evidenciarem, como explica o mesmo comunicado, certos contrastes entre os traços dos índios da América do Norte actuais e alguns esqueletos antigos de ameríndios, que revelaram ser mais próximos dos traços dos actuais habitantes da região da Austrália, Nova Zelândia e Nova Guiné – e não dos da Sibéria. No estudo agora publicado online na Science, Eske Willerslev, da Universidade de Copenhaga (Dinamarca), e uma equipa internacional – na qual se inclui a investigadora portuguesa Paula Campos, do Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental (CIIMAR) da Universidade do Porto – respondem às questões do como e quando da migração ancestral. Segundo explica a revista norte-americana em comunicado, o estudo permite assim obter “uma das imagens mais claras de sempre” da chegada dos primeiros humanos às Américas. Os cientistas sequenciaram e compararam os genomas de indivíduos modernos e antigos das Américas, Sibéria e Oceânia, e ainda os genomas previamente sequenciados de pessoas de África e Europa. Conclusão: não encontraram qualquer indício de que tenha havido mais do que uma vaga migratória. A população ancestral terá chegado às Américas há pelo menos 23. 000 anos, depois de ter vivido isolada na região do Estreito de Bering durante 8000 anos no máximo. Estes resultados também sugerem que a população ancestral veio da Sibéria e que se separou em dois ramos há cerca de 13. 000 anos (já no novo continente), o que poderia explicar a diversidade observada entre Norte e Sul nas populações indígenas actuais. O estudo da Nature, da autoria da equipa de David Reich, da Universidade de Harvard (EUA), vem pelo seu lado mostrar que, de facto, a origem geográfica ancestral dos actuais ameríndios é mais heterogénea do que se pensava, corroborando os estudos dos contrastes morfológicos já referidos. Mais precisamente: com base numa análise dos genomas de umas 30 populações indígenas das Américas Central e do Sul e de 197 populações não americanas do mundo inteiro, estes cientistas concluem que alguns índios da Amazónia são em parte descendentes de uma população geneticamente relacionada com populações indígenas da Oceânia. Os autores especulam, explica a Nature, que a população ancestral que inseriu a marca genética originária da Oceânia nos índios da Amazónia ter-se-á misturado a dada altura com a população ancestral dos ameríndios, antes de chegar à América do Sul (e após a divisão em dois ramos da população ancestral original). Isto levanta uma pergunta, que, por enquanto, continua em aberto: como é que os genes de uma população da região da Austrália se terão conseguido inserir no genoma dos ameríndios do Sul actuais? Para os autores do estudo da Nature, há duas possibilidades: ou existiram “pelo menos dois fluxos de migração [ou houve] um período muito longo de fluxo genético a partir de uma fonte situada no Estreito de Bering ou no Nordeste asiático”. A primeira contradiz os resultados do estudo da Science. Saber se a resposta reside na segunda opção exigirá mais estudos genéticos.
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Entidades EUA
Snapchat, Spotify e Tesla desiludem, Amazon celebra e Apple surpreende
Numa semana de apresentação de resultados financeiros, só alguns tiveram motivos para sorrir. (...)

Snapchat, Spotify e Tesla desiludem, Amazon celebra e Apple surpreende
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2018-07-26 | Jornal Público
SUMÁRIO: Numa semana de apresentação de resultados financeiros, só alguns tiveram motivos para sorrir.
TEXTO: Várias tecnológicas apresentaram nos últimos dias resultados trimestrais. Enquanto o Spotify, o Snapchat e a Tesla falharam em impressionar os investidores, com perdas significativas, a Amazon celebrou os seus resultados com um aumento do preço de subscrição, e a Apple mostrou que o preço do iPhone não assustou os clientes. A Apple diz que o iPhone X foi o aparelho que mais vendeu no segundo trimestre de 2018: trata-se do mais recente topo de gama da marca, que custa perto de 1180 euros em Portugal. A novidade – anunciada durante a mais recente apresentação de resultados da Apple – surpreendeu investidores, que estavam preocupados com o sucesso do telemóvel devido ao seu preço elevado. Como já é habitual, a maior parte da receita da empresa no segundo trimestre de 2018 (61 mil milhões de dólares, no total) veio da venda de iPhones, com 52 milhões de dispositivos vendidos por 38 mil milhões de dólares. Embora a Apple não revele quais os modelos com mais vendas, o director executivo Tim Cook frisou que os “clientes escolheram o iPhone X”. Os resultados comprovam: a receita dos iPhones subiu 14% em relação ao trimestre homólogo, mas o número de unidades apenas subiu 3%. A receita total da Apple também subiu 16% em relação ao primeiro trimestre de 2018. Tim Cook destacou o aumento no mercado asiático: “Crescemos em todos os nossos segmentos geográficos, com 20% de crescimento na China e no Japão. ”O Snapachat, a aplicação móvel de partilha de imagens temporárias, teve menos razões para celebrar. Segundo os primeiros resultados deste ano, a receita da empresa ficou-se pelos 230, 7 milhões de dólares, um valor abaixo das estimativas de 244, 5 milhões de dólares de analistas consultados pela Reuters. Apesar de ser um aumento de 54% em relação ao trimestre homólogo, é uma descida significativa em relação ao último trimestre de 2017, quando a receita chegou aos 285, 7 milhões de dólares (superando expectativas na altura). O número de utilizadores activos, 191 milhões, também está abaixo das expectativas de 194 milhões. A mudança no visual da aplicação. feita no final de 2017, está a ser apresentada como um dos motivos para os resultados. No começo do ano, a celebridade norte-americana Kylie Jenner criticou publicamente as mudanças na plataforma e, em Fevereiro, mais de 1, 2 milhões de utilizadores tinham assinado uma petição para reverter as alterações. Ainda assim, o Snapchat conseguiu atrair quatro milhões de novos utilizadores nos últimos três meses. A receita total da Amazon no primeiro trimestre de 2018 chegou aos 51 mil milhões de dólares, uma subida de 43% face ao período homólogo. Na apresentação dos resultados, Jeff Bezos, o fundador e presidente executivo da empresa, optou por destacar o crescimento dos serviços de computação em nuvem da empresa, o Amazon Cloud Service, que trouxeram 5, 4 mil milhões de dólares em 2018 (uma subida de 49% face aos primeiros três meses de 2017). O serviço de subscrição Amazon Prime (que permite, por exemplo, receber encomendas em dois dias e descarregar vídeos e música sem limites) também cresceu 60%, com a empresa a revelar que existem mais de 100 milhões de destes assinantes em todo o mundo. A empresa avisou que o serviço vai-se tornar mais caro: 119 dólares anuais, em vez dos actuais 99 dólares. As perdas da Tesla foram menores do que o esperado e as receitas para o primeiro trimestre de 2018 chegaram aos 3, 4 mil milhões de dólares, o que representa uma subida de 26, 3% em relação ao período homólogo. Os prejuízos, porém, também estão mais altos que nunca, chegando aos 784, 6 milhões de dólares (em 2017, eram 397 milhões). Porém, o que mais marcou a apresentação de resultados foram as respostas do presidente executivo, Elon Musk, às perguntas dos investidores. Classificou-as como “aborrecidas” e insistiu que “não estava aqui para convencer as pessoas a comprarem acções. ” Desde então, a cotação caiu mais de 7%. A empresa optou ainda por destacar o investimento na produção no novo topo de gama da marca, o Tesla Model 3, capaz de se conduzir sozinho. O objectivo é conseguir produzir cinco mil unidades até ao final de Junho. Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. Na primeira apresentação de resultados trimestrais desde que entrou na bolsa de Nova Iorque, o serviço de música registou receitas de 1, 4 mil milhões de dólares, prejuízos de 48, 9 milhões de dólares, e 75 milhões de utilizadores a pagar para o serviço (o serviço de música da Apple tem 40 milhões de subscritores). O número de utilizadores total aumentou 6, 9% no último trimestre, chegando aos 170 milhões de utilizadores. Apesar de os prejuízos serem inferiores ao período homólogo, os resultados mostram que a empresa continua a perder dinheiro e os investidores não ficaram impressionados, fazendo as acções resvalar mais de 10% um dia depois da apresentação. Para o segundo trimestre de 2018, o Spotify apontou para um objectivo de 180 milhões de utilizadores, entre 79 e 83 milhões de subscritores pagos, e entre 1, 3 e 1, 55 mil milhões de dólares em receitas.
REFERÊNCIAS:
Étnia Asiático
Filme sobre Dick Cheney com mais nomeações para os Globos de Ouro
As nomeações para os prémios de cinema e televisão atribuídos pela Associação de Imprensa Estrangeira em Hollywood foram anunciadas esta quinta-feira e destacam também os filmes de Bradley Cooper, Yorgos Lanthimos e Peter Farrelly. (...)

Filme sobre Dick Cheney com mais nomeações para os Globos de Ouro
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 6 | Sentimento 0.4
DATA: 2018-12-07 | Jornal Público
SUMÁRIO: As nomeações para os prémios de cinema e televisão atribuídos pela Associação de Imprensa Estrangeira em Hollywood foram anunciadas esta quinta-feira e destacam também os filmes de Bradley Cooper, Yorgos Lanthimos e Peter Farrelly.
TEXTO: Nas primeiras contas, Vice, o filme de Adam McKay em que Christian Bale se transforma fisicamente para fazer o papel do vice-presidente Dick Cheney, vai à frente com seis nomeações para os Globos de Ouro, os prémios para cinema e televisão atribuídos pela Associação de Imprensa Estrangeira em Hollywood. Com três nomeações, aparecem Assim Nasce uma Estrela (Bradley Cooper), The Favourite (Yorgos Lanthimos) e Green Book (Peter Farrelly). Destes quatro filmes, apenas Assim Nasce uma Estrela já teve estreia em Portugal, sendo que Vice também ainda não passou nos Estados Unidos. Os prémios serão anunciados numa cerimónia a 6 de Janeiro. Assim, na categoria de Melhor Filme, surgem Black Panther, BlacKkKlansman: O Infiltrado, Bohemian Rhapsody, Assim Nasce uma Estrela e If Beale Street Could Talk, a adaptação que Barry Jenkins, o responsável por Moonlight, fez do romance homónimo de James Baldwin, que também ainda não teve estreia nem nos EUA nem entre nós. Já na categoria de Melhor Actriz para filme dramático, foram escolhidas Glenn Close (A Esposa), Lady Gaga (Assim Nasce uma Estrela), Nicole Kidman (Destroyer), Melissa McCarthy (Can You Ever Forgive Me?) e Rosamund Pike (Uma Guerra Pessoal). Na categoria masculina, os melhores intérpretes dramáticos são Bradley Cooper (Assim Nasce uma Estrela), Willem Dafoe (At Eternity’s Gate), Lucas Hedges (Boy Erased), Rami Malek (Bohemian Rhapsody) e John David Washington (BlacKkKlansman: O Infiltrado). Entre os nomeados para Melhores Realizadores na área do cinema, estão Bradley Cooper (Assim Nasce uma Estrela), Alfonso Cuarón (Roma), que venceu o Leão de Ouro em Veneza, Peter Farrelly (Green Book), Spike Lee (BlacKkKlansman) e Adam McKay (Vice). Uma vez mais, não há realizadoras entre os nomeados dessa categoria. Na categoria de Melhor Filme Estrangeiro as nomeações dividiram-se por Capernaum, Girl, que chega às salas na próxima semana, Never Look Away, Roma, que recebeu o Leão de Ouro de Veneza e é outra das estreias de 13 de Dezembro, um dia antes da ser exibido na plataforma de streaming Netflix, e Shoplifters: Uma Família de Pequenos Ladrões, vencedor da Palma de Ouro de Cannes. Na área da televisão, a categoria de Melhor Série Dramática escolheu: The Americans, Bodyguard, Homecoming, Killing Eve e Pose. As duas últimas ainda não tiveram estreia em Portugal, sendo que a última faz também com que Sandra Oh, que conhecemos de Anatomia de Grey e de filmes como Sideways, estar nomeada para Melhor Actriz, tendo sido também escolhida para apresentar a cerimónia, juntamente com Andy Samberg, tornando-se assim a primeira pessoa de origem asiática a desempenhar tal papel em prémios deste género. Tal já não acontecia desde 2014, quando Amy Poehler co-apresentou os Globos de Ouro ao lado de Tina Fey e ganhou uma estatueta por Parks and Recreation. Melhor Filme DramáticoMelhor Actriz num DramaMelhor Actor num DramaMelhor Filme de Comédia ou MusicalMelhor Actriz em Comédia ou MusicalMelhor Actor em Comédia ou MusicalMelhor Filme de AnimaçãoMelhor Filme EstrangeiroMelhor RealizadorMelhor ArgumentoTELEVISÃOMelhor série dramáticaMelhor Actriz numa série dramáticaMelhor Actor numa série dramáticaMelhor série de comédiaMelhor Actriz numa série de comédiaMelhor Actor numa série de comédiaMelhor Telefilme ou série limitadaSubscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. Melhor Actriz num telefilme ou série limitadaMelhor Actor num telefilme ou série limitadaLista completa aqui.
REFERÊNCIAS:
EDP alia-se à Engie para criar gigante das renováveis no mar
Parceria entre portugueses e franceses vai ter sede em Madrid, onde está a EDP Renováveis. O presidente executivo será Spyridon Martinis, da EDP Renováveis. (...)

EDP alia-se à Engie para criar gigante das renováveis no mar
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2019-05-22 | Jornal Público
SUMÁRIO: Parceria entre portugueses e franceses vai ter sede em Madrid, onde está a EDP Renováveis. O presidente executivo será Spyridon Martinis, da EDP Renováveis.
TEXTO: A EDP e a francesa Engie anunciaram esta terça-feira uma parceria para as renováveis no mar. As duas empresas, que têm colaborado em projectos de energia eólica offshore em França e no Reino Unido, vão criar uma entidade controlada em partes iguais através da qual irão concentrar os seus investimentos nesta tecnologia. A EDP e a Engie “partilham a convicção” de que a energia offshore é uma tecnologia de futuro, salientou a presidente da empresa francesa, Isabelle Kocher, na apresentação, realizada em Londres. O presidente da EDP, António Mexia, repetiu a ideia e recordou “que as empresas “têm a mesma visão” sobre qual vai ser o futuro do sector eléctrico e têm também pessoas que “já trabalham juntas há muito tempo”. “É um “movimento natural” considerou. Cerca de um mês depois de os accionistas da EDP reunidos em assembleia geral terem posto um ponto final na Oferta Pública de Aquisição (OPA) da China Three Gorges, António Mexia anuncia uma parceria com uma das principais empresas mundiais do sector das renováveis, um movimento que pode ser lido como uma espécie de contraponto à influência chinesa num negócio que será um dos principais pilares de crescimento do grupo. A empresa conjunta nasce com a ambição de ser líder neste sector de mercado, mas surge desde “o primeiro dia” como o quinto maior operador deste mercado, tendo em conta as operações combinadas, já em construção ou desenvolvimento, frisou a gestora francesa. A meta é atingir 5 a 7 gigawatt (GW) em operação ou construção até 2025 e outros 5 a 10 GW em fase de desenvolvimento, na mesma data, revelaram as empresas. Esta joint-venture (JV), cujo nome ainda não é conhecido, terá como presidente executivo, Spyridon Martinis, da EDP Renováveis. Os termos da parceria exclusiva entre a Engie (onde o Estado francês tem uma posição de 24, 1%) e a EDP deverão estar finalizados até ao final do ano. As parceiras vão desenvolver conjuntamente projectos de eólica fixa ao fundo do mar e eólica flutuante e pretendem que os projectos desta unidade sejam auto-financiáveis. As empresas destacaram o facto de o custo da tecnologia estar a descer - na Europa, o custo por megawatt da eólica offshore em 2014 andava nos 150 euros, agora está nos 60 euros e, até 2030, deverá baixar até aos 50 euros - e de haver planos para reforçar a capacidade instalada nos vários mercados onde as empresas já estão, como o Reino Unido, os Estados Unidos, a França, a Bélgica e Portugal (através do projecto Windfloat, na costa de Viana do Castelo). Além disso, as empresas já identificaram outros mercados em que pretendem apostar, como o Japão e a Coreia do Sul. “Até 2030 há um grande potencial [de crescimento] que nós podemos atacar melhor juntos do que em separado”, afirmou Mexia. A expectativa é que os 22 GW instalados actualmente a nível mundial aumentem até 154 GW até 2030. O presidente da EDP sublinhou também que as duas empresas “têm a mesma visão sobre onde gastar o dinheiro dos investidores” e que, por isso, procuram mercados com enquadramentos regulatórios estáveis, com possibilidade de realizar contratos de longo prazo, que permitam ter “visibilidade sobre as receitas”. Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. Da base combinada de activos em construção ou desenvolvimento, 1262 megawatt já contam com tarifas subsidiadas (como é o caso do parque flutuante Windfloat) ou contratos de venda de electricidade de longo prazo. “A JV vai apostar primeiro em mercados europeus, nos Estados Unidos e algumas geografias asiáticas, de onde se espera a maior parte do crescimento refere o comunicado conjunto. A jornalista viajou a convite da EDP
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave espécie
Crianças desaparecidas em gruta já foram encontradas
Os 12 rapazes e o adulto que se encontravam desaparecidos numa gruta no Norte da Tailândia foram localizados com vida pelas autoridades tailandesas. (...)

Crianças desaparecidas em gruta já foram encontradas
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 6 | Sentimento -0.2
DATA: 2018-12-31 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os 12 rapazes e o adulto que se encontravam desaparecidos numa gruta no Norte da Tailândia foram localizados com vida pelas autoridades tailandesas.
TEXTO: Os 12 rapazes e o adulto de 25 anos que se encontravam desaparecidos há nove dias numa gruta de um complexo turístico no Norte da Tailândia foram localizados com vida. O governador local garante que todos se encontram com vida, noticia a BBC News. As equipas de socorro tailandesas, que estão a proceder ao resgate, estão com dificuldades no acesso à câmara da gruta onde se encontram os jovens devido à subida das águas e à lama, causada pela chuva forte que caiu nos últimos dias. No sábado, dia 23 de Junho, estes rapazes da equipa tailandesa dos Wild Boars largaram as bicicletas, puseram as mochilas às costas e aventuraram-se pela caverna de Tham Luang, que tem cerca de oito quilómetros de comprimento. O trajecto é popular entre os turistas, mas, a dada altura, já dentro da rede de grutas, surgem sinais a aconselhar a interrupção da marcha, nomeadamente no período de chuvas, que já começou naquela região asiática. A população local diz também que as profundezas da caverna são perigosas. Mesmo assim, os rapazes terão seguido caminho. Pelo que se sabe, os jovens avançaram até uma zona estreita, marcando aí os três quilómetros percorridos e largando as mochilas e sapatos. Além de pegadas, estes eram os únicos sinais dos rapazes identificados até agora. Horas depois, um segurança do complexo avisou as autoridades, depois de ter visto as bicicletas no mesmo sítio e já depois do encerramento do parque. As operações de resgate começaram quase de imediato mas, até ao momento, sem sucesso. Trabalhando 24 horas sobre 24 horas, as equipas de emergência largaram 20 caixas com água potável, comida, medicamentos e uma lanterna, na esperança que alcancem os rapazes enquanto tentam desbravar caminho. Além disso, foi enviada uma nota: “Se receberam, então respondam e mostrem no mapa onde estão. Toda a gente vai ajudar rapidamente. ”“Se os jovens encontrarem a caixa, queremos que a coloquem a flutuar para fora da caverna”, explicou à Reuters o coronel da polícia local, Kraiboon Sotsong. Diversas equipas de especialistas internacionais, incluindo 30 militares norte-americanos, responderam ao pedido de ajuda do Governo tailandês e juntaram-se aos cerca de 1000 socorristas tailandeses. Porém, as condições do local dificultam as operações. No início da semana, os mergulhadores entraram na gruta e estiveram a dois ou três quilómetros do local onde terão estado os jovens. Mas tiveram de voltar para trás devido às súbitas inundações provocadas pela chuva. Neste domingo, as equipas alcançaram finalmente o local, revelou o governador de Chiang Rai, Narongsak Osottanakorn. Desta vez deixaram botijas de oxigénio ao longo do caminho para que os mergulhadores que se seguiram pudessem explorar durante mais tempo. E também na esperança de que isso pudesse salvar a vida dos jovens. As fortes chuvas tinham também dificultado o trabalho dos helicópteros e drones que sobrevoavam a área em busca de entradas escondidas. A falta de luz, que é praticamente total, é outro dos obstáculos no caminho das equipas de salvamento. “A situação é melhor hoje do que ontem e do que do dia anterior. A água recuou consideravelmente e estamos a bombear água em todas as câmaras”, disse Narongsak aos jornalistas, citado pelo Guardian. Além da água que inunda as cavernas, a falta de alimentos também é preocupante. E torna estas operações uma corrida contra o tempo. Apesar de terem acesso a água fresca, Anmar Mirza, coordenador do Comité de Resgate de Cavernas dos Estados Unidos, avisou para os riscos das bactérias aí presentes: “Se eles beberem a água das cavernas e ficarem doentes o problema ainda pode ser maior, mas se eles não beberem também é um problema”, disse, segundo o Guardian. Sobre a falta de comida, Mirza é mais optimista, afirmando que, sendo jovens e atletas, os rapazes podem sobreviver “facilmente durante um mês ou mês e meio”. “Se eles estiveram vivos, o maior problema neste momento é psicológico, porque não sabem quando podem ser resgatados”, acrescentou então. “Fisicamente, não é uma gruta difícil, é só muito longa e tem passagens grandes e pequenas”, disse à CNN o britânico Vernon Unsworth, que vive há muito em Chiang Rai e que já explorou a gruta anteriormente: “Não é difícil, mas se as crianças foram para demasiado longe, as inundações vão acabar por chegar. A chuva não está a facilitar nada. ”Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. O primeiro-ministro tailandês, Prayuth Chan-ocha, visitou o local na sexta-feira para lançar um apelo às equipas de resgate, de acordo com a Reuters. “Tudo o que possa ser feito façam-no, o Governo vai apoiar-vos. ”A situação gerou um clima de consternação nacional na Tailândia. As vigílias de populares e também das famílias no local são diárias. Na Internet multiplicam-se as mensagens de apoio e de esperança. Notícia actualizada a 2 de Julho, às 17h50.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave ajuda alimentos