G7 e BCE querem evitar segunda-feira negra nas bolsas
O G7 e o Banco Central Europeu desdobram-se hoje em conversas telefónicas e reuniões de emergência para tentar acalmar os mercados, perante as crises europeia e norte-americana e evitar uma segunda-feira negra nas bolsas. (...)

G7 e BCE querem evitar segunda-feira negra nas bolsas
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 6 | Sentimento -0.16
DATA: 2011-08-07 | Jornal Público
SUMÁRIO: O G7 e o Banco Central Europeu desdobram-se hoje em conversas telefónicas e reuniões de emergência para tentar acalmar os mercados, perante as crises europeia e norte-americana e evitar uma segunda-feira negra nas bolsas.
TEXTO: Hoje, um dia depois do corte no rating da dívida norte-americana, pela agência Standard & Poor’s (S&P), a Bolsa de Telavive esteve suspensa durante cerca de uma hora, após uma queda de seis por cento no índice TA-100 dos primeiros cem valores, informou a rádio pública israelita. Para tentar acalmar os ânimos, antes da abertura dos mercados asiáticos, realizam-se hoje uma série de negociações e debates internacionais. Até porque a S&P deverá anunciar amanhã os resultados da revisão que fez à classificação de entidades ligadas ao Governo norte-americano, como as agências financeiras Fannie Mae e Freddie Mac, alerta hoje o jornal "Financial Times". Os ministros das Finanças e os administradores dos bancos centrais do G7 – que reúne Estados Unidos, Alemanha, Japão, França, Canadá, Itália e Reino Unido – vão debater hoje o que fazer para combater o pânico nas bolsas e deverão divulgar uma declaração comum durante o dia, informam os media japoneses. Por seu lado, os administradores do Banco Central Europeu vão reunir-se hoje, de emergência, para debater se vão, ou não, começar a comprar dívida italiana, avança esta manhã a BBC. Segundo a AFP, a reunião extraordinária realizar-se-á às 16h00, citando a agência Dow Jones Newswires. E os países do G20, que reúne as principais economias do planeta, participaram esta manhã numa conferência telefónica de urgência, sobre a crise da dívida e o rating dos Estados Unidos, informou o ministro adjunto sul-coreano das Finanças, Choi Jong-Ku, revelou a AFP. O Presidente francês Nicolas Sarkozy e o primeiro-ministro britânico David Cameron falaram ontem ao telefone durante cerca de meia hora acerca da situação financeira mundial, avançou fonte do Eliseu à AFP. A crise na zona euro deu já lugar na quarta-feira a uma série de troca de telefonemas entre o Presidente francês, o primeiro-ministro britânico, o presidente norte-americano, Barack Obama, a chanceler alemã, Ângela Merkel, o primeiro-ministro italiano, Sílvio Berlusconi e o primeiro-ministro espanhol, José Luis Zapatero. Os dirigentes dos países da Zona Euro estão dispostos a fazer esforços concertados depois de terem verificado que o acordo firmado a 21 de Julho para fazer face à crise não convenceu os mercados. A crise internacional conquistou nova gravidade depois de a agência de notação financeira Standard & Poor’s ter diminuído ontem de AAA para AA+ a classificação da dívida norte-americana, o que acontece pela primeira vez na história do país. “A diminuição é motivada pelo facto de a consolidação fiscal acordada entre o Congresso e a Administração ficar aquém do que seria necessário para estabilizar a dinâmica da dívida do Governo a médio prazo”, indicou a agência em comunicado. Esta diminuição "reflecte a nossa visão de que a eficácia, estabilidade e previsibilidade da elaboração de políticas americanas e das instituições políticas enfraqueceram num momento de desafios fiscais e económicos", acrescentou. Notícia actualizada às 12h11
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave pânico
Juros de Espanha e Itália descem depois de intervenção do BCE
Os juros da dívida italiana a dez anos caíram 65 pontos-base para 5,44 por cento, invertendo a tendência de subida que tinham vindo a registar na semana passada. Os juros de Espanha para o mesmo prazo também desceram 72pontos base para 5,32 por cento. (...)

Juros de Espanha e Itália descem depois de intervenção do BCE
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-08-08 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os juros da dívida italiana a dez anos caíram 65 pontos-base para 5,44 por cento, invertendo a tendência de subida que tinham vindo a registar na semana passada. Os juros de Espanha para o mesmo prazo também desceram 72pontos base para 5,32 por cento.
TEXTO: De acordo com o Financial Times, o Banco Central Europeu (BCE) começou a comprar dívida assim que o mercado de obrigações abriu. Ontem o BCE anunciou que ia começar a “aplicar activamente o seu programa” de compra de obrigações no mercado secundário, sem referir especificamente se era dívida espanhola ou italiana. O BCE elogiou as novas medidas e reformas “nos domínios públicos das políticas orçamentais e estruturais» de Espanha e Itália. É “fundamental que os governos estejam preparados para activar o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira no mercado secundário, com base numa análise do BCE que reconheça a existência de circunstâncias e riscos excepcionais para a estabilidade financeira nos mercados financeiros, uma vez que o Fundo esteja operacional”, referiu a instituição. Antes da abertura dos mercados asiáticos, os ministros das finanças e os governadores dos bancos centrais dos países do G7 anunciaram que estão dispostos a “tomar todas as medidas necessárias para garantir a estabilidade financeira e o crescimento” da economia mundial. Contudo, as bolsas na Ásia caíram numa reacção ao corte de rating dos Estados Unidos.
REFERÊNCIAS:
Cidades Tomar
Líderes do G7 dispostos a tomar “todas as medidas necessárias” para garantir estabilidade
Os ministros das Finanças e os governadores dos bancos centrais dos países do G7 estão dispostos a “tomar todas as medidas necessárias para garantir a estabilidade financeira e o crescimento” da economia mundial. (...)

Líderes do G7 dispostos a tomar “todas as medidas necessárias” para garantir estabilidade
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 6 | Sentimento 0.125
DATA: 2011-08-08 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os ministros das Finanças e os governadores dos bancos centrais dos países do G7 estão dispostos a “tomar todas as medidas necessárias para garantir a estabilidade financeira e o crescimento” da economia mundial.
TEXTO: Num comunicado divulgado pouco antes da abertura das bolsas asiáticas, os responsáveis financeiros das sete maiores economias do globo (EUA, Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Japão e Itália) garantem que estão “determinados a agir de maneira concertada sempre que for necessário, para garantir a liquidez e apoiar o bom funcionamento dos mercados, a estabilidade financeira e o crescimento económico". “Nenhuma mudança nos fundamentos justifica as tensões financeiras sofridas recentemente pela Itália e pela Espanha", referem. Na noite de ontem o G7 esteve reunido em teleconferência, presidida pelo ministro francês da Economia François Baroin. A directora-geral do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde, já veio apoiar a iniciativa, dizendo que a “cooperação [do G7] irá contribuir para manter a confiança e favorecer o crescimento da economia mundial”. Já o Banco Central Europeu disse estar empenhado no seu programa de compra de obrigações. O BCE deverá começar a comprar hoje dívida italiana e espanhola para tentar travar a crise do euro. A instituição bancária saudou as medidas de austeridade tomadas pela Itália e por Espanha, mas defendeu que é preciso uma “rápida aplicação” destes programas para melhorar a competitividade e reduzir “rapidamente os seus défices públicos”. Também ontem a chanceler alemã Angela Merkel, e o Presidente francês, Nicolas Sarkozy, divulgaram uma declaração conjunta onde abrem a porta à compra de dívida por parte do fundo de emergência do euro.
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA
Países do G20 prontos a agir de forma concertada para proteger crescimento da economia
Num comunicado conjunto divulgado esta manhã pela Coreia do Sul, os países do G20 garantem estar prontos para agir de forma concertada para manter os mercados estáveis. (...)

Países do G20 prontos a agir de forma concertada para proteger crescimento da economia
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 6 | Sentimento 0.2
DATA: 2011-08-08 | Jornal Público
SUMÁRIO: Num comunicado conjunto divulgado esta manhã pela Coreia do Sul, os países do G20 garantem estar prontos para agir de forma concertada para manter os mercados estáveis.
TEXTO: Depois das quedas nas bolsas asiáticas, consequência da instabilidade económica da Europa e dos Estados Unidos, os países do G20 (grupo que reúne os 19 países mais desenvolvidos do mundo e a União Europeia) vão manter-se em contacto próximo para garantir “a estabilidade financeira e a liquidez nos mercados financeiros”. Notícia corrigida às 9h07
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Países Estados Unidos
Sistema de alerta de tsunamis testa hoje as comunicações
A UNESCO quer que haja avisos da ocorrência de uma onda gigante minutos após um sismo no Atlântico Nordeste e Mediterrâneo. (...)

Sistema de alerta de tsunamis testa hoje as comunicações
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-08-10 | Jornal Público
SUMÁRIO: A UNESCO quer que haja avisos da ocorrência de uma onda gigante minutos após um sismo no Atlântico Nordeste e Mediterrâneo.
TEXTO: Portugal está entre os 31 países que hoje vão testar as comunicações do futuro sistema de alerta precoce de tsunamis, que a UNESCO está a criar para o Atlântico Nordeste, Mediterrâneo e outros mares na região. Nesta primeira fase, o sistema em Portugal está praticamente pronto, mas falta decidir politicamente se se avança. No teste, a mensagem de um suposto tsunami será emitida pelo Observatório e Instituto de Investigação de Sismos de Istambul, na Turquia. Seguirá para os centros nacionais que, em cada país, ficarão responsáveis pelo sistema de alerta. Em Portugal, deverá ser o Instituto de Meteorologia. "Este exercício é para ver o tempo que os operadores nos centros demoram a reagir às mensagens. Não envolve a população. O sistema ainda não está nessa fase", explica Maria Ana Baptista, do Instituto Dom Luiz da Universidade de Lisboa, que em Portugal coordena este projecto com Fernando Carrilho, director do Departamento de Sismologia do Instituto de Meteorologia (IM). "Isto deve revelar possíveis disfunções na disseminação dos alertas. A transmissão rápida de dados e a reacção dos centros nacionais são cruciais para a eficácia do sistema", refere uma nota da UNESCO. Estas regiões já foram abaladas por sismos fortes seguidos de tsunamis, que, por exemplo, em 1755 arrasaram Lisboa, matando cerca de dez mil pessoas, e em 1908 causaram a morte a 85 mil pessoas em Messina, na Sicília. Depois do tsunami de 2004 no Sudoeste asiático, com a morte de mais de 200 mil pessoas, a UNESCO decidiu criar sistemas de alerta tanto no Índico como no Atlântico Nordeste e Mediterrâneo. Só existia então o sistema do Pacífico e Caraíbas, mantido pelos EUA com outros países. Agora já há alerta de tsunamis no Índico. Falta a decisão políticaMesmo sem bóias no mar - para transmitir a detecção de um sismo e da variação na altura da coluna de água -, o sistema no Atlântico Nordeste e Mediterrâneo pode começar a lançar avisos só com base nos registos de estações sísmicas em terra. Usando esses registos, o IM consegue calcular, em cinco minutos, a magnitude, a localização e a profundidade de um sismo, refere Fernando Carrilho. Se o epicentro for no mar, se a magnitude for superior a 6, 5 graus e a profundidade igual ou inferior a 30 quilómetros, o IM pode estabelecer a potencialidade de geração de um tsunami, embora com falsos alarmes, e enviar uma mensagem à Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), que difunde os avisos à população. Embora o IM tenha capacidade de prever a ocorrência de um tsunami só com base num sismo, ainda não pode enviar mensagens de aviso à ANPC. "Não se pode operacionalizar nada enquanto não houver esse mandato do Governo", diz Maria Ana Baptista. "O IM não pode fazer um alerta de tsunami, porque isso não está nas suas funções. E é preciso que a Protecção Civil operacionalize a gestão de uma emergência desta natureza. "Em 2012, só a Turquia e a França, diz Maria Ana Baptista, terão esta parte operacional: "São os únicos em condições de transmitir mensagens às populações". Por que não fez o mesmo Portugal? "Essencialmente, por uma questão de decisão política. Se as coisas forem baseadas no alerta sísmico, nem é preciso muito dinheiro. Não são milhões de euros", diz Maria Ana Baptista. "A decisão política tem sido pedida, mas ainda não foi possível avançar de facto", acrescenta Carrilho. No passo seguinte entram os marégrafos, que aumentarão a eficácia do sistema, com a detecção da chegada da onda. O IM já acede a quatro marégrafos, mas é preciso ter em tempo real dados de mais seis ou sete, diz Fernando Carrilho. "Isso não é muito caro, são alguns milhares de euros. "
REFERÊNCIAS:
Entidades UNESCO EUA
Países emergentes em risco de serem arrastados para a crise
Depois da crise financeira internacional, os países emergentes foram o pilar da recuperação económica mundial. (...)

Países emergentes em risco de serem arrastados para a crise
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-08-10 | Jornal Público
SUMÁRIO: Depois da crise financeira internacional, os países emergentes foram o pilar da recuperação económica mundial.
TEXTO: Os fluxos de investimento estrangeiro inundaram os novos mercados e a China, a Índia e a Rússia deram o impulso que faltava à Alemanha, ao importarem maquinaria e automóveis da maior economia europeia. Mas agora, com a inflação a disparar e a economia a sobreaquecer, os países emergentes já não são o motor da retoma. E pior ainda: podem ser arrastados no turbilhão e contribuir para a recessão mundial. Na China, a segunda maior potência mundial, os indicadores têm revelado um comportamento misto. A produção industrial está a abrandar, mas a inflação continua a subir, colocando um dilema ao país: manter os preços sob controlo, mas sem prejudicar a economia, que, com o corte do rating dos EUA e com o adensar da crise da dívida europeia, enfrenta cada vez mais ameaças do exterior. Em Julho, a inflação na China disparou para os 6, 5 por cento segundo foi ontem divulgado, atingindo o valor mais alto desde Junho de 2008, quando os preços do petróleo batiam recordes. Ao contrário do que tem acontecido nos últimos meses, o primeiro-ministro chinês Wen Jiabao omitiu ontem o típico refrão do executivo, que elege o combate à inflação como principal prioridade. Mas é pouco seguro que Pequim se prepare para mudar de política monetária e menos seguro ainda que venha a desempenhar o mesmo papel que teve na crise financeira de 2008-2009. Depois do colapso do Lehman Brothers, em 2008, a China foi um dos primeiros países do mundo a lançarem um pacote de estímulo à economia. Mas agora, com a inflação em alta, pode não conseguir dar-se a esse luxo. Ou pode, simplesmente, não o querer. É que, para participar no plano de estímulos, os governos locais tiveram de pedir muito dinheiro aos bancos, o que engordou bastante a sua dívida, que já equivale a 27 por cento do PIB chinês. Desde Outubro, numa tentativa de combater a escalada dos preços, o banco central chinês já subiu cinco vezes as taxas de juro e aumentou por várias vezes as reservas de capital dos bancos, limitando o fluxo de financiamento interbancário e à economia. Também os bancos centrais do Brasil e da Índia têm vindo a subir as taxas de juro para conter os preços. E o outro elemento do grupo dos BRIC - a Rússia - só deixou recentemente de o fazer, devido aos receios de que o abrandamento económico mundial ameace as suas exportações de petróleo e gás. Num claro sinal de que a turbulência mundial está a atingir os mercados emergentes, o Governo liderado por Vladimir Putin garantiu ontem que está pronto a intervir nos mercados, injectando a liquidez que for necessária, para conter as perdas que têm atingido a Bolsa russa. Os mercados asiáticos estão a ressentir-se com o corte do rating americano e a crise europeia, e o grande perigo é que os fluxos de capital estrangeiro acabem tão rapidamente como inundaram os países emergentes no início da crise. Os últimos indicadores da OCDE projectam um abrandamento da economia mundial, com as maiores variações negativas a verificarem-se, precisamente, em dois emergentes: o Brasil e a Índia.
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA OCDE
Bolsa de Lisboa acompanha recuperação dos mercados europeus
A Bolsa de Lisboa tinha o PSI 20 a subir 1,17 por cento às 8h35, para 5988,44 pontos, após ter iniciado a sessão a valorizar 2,54 por cento, em linha com as restantes bolsas europeias, após um dia de fortes quedas nos mercados europeus. (...)

Bolsa de Lisboa acompanha recuperação dos mercados europeus
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-08-11 | Jornal Público
SUMÁRIO: A Bolsa de Lisboa tinha o PSI 20 a subir 1,17 por cento às 8h35, para 5988,44 pontos, após ter iniciado a sessão a valorizar 2,54 por cento, em linha com as restantes bolsas europeias, após um dia de fortes quedas nos mercados europeus.
TEXTO: Hoje ao início da manhã os mercados de capitais europeus apresentavam uma tendência geral de recuperação, após ontem terem sofrido de novo fortes desvalorizações, apesar de durante a manhã terem estado a valorizar. A ambivalência tem sido notória, com a volatilidade dos preços muito elevada. O principal índice do mercado nacional tinha àquela hora 16 acções a valorizar, com as maiores subidas a registarem-se com as acções do Banif (+3, 48%), BES (+2, 66%) e EDP Energia (+1, 92%). A Cimpor tinha a maior descida, uns modestos 0, 25 por cento, e a Sonaecom (proprietária do PÚBLICO) ainda não tinha cotação do dia. A bolsa de Lisboa fechou ontem em terreno negativo, com perdas inferiores às das congéneres europeias, com o PSI-20 a cair 1, 25 por cento, penalizado pela banca. Hoje os mercados asiáticos apresentavam quedas normais e o ambiente geral de valorização na Europa traduzia-se numa subida de 1, 80 por cento do índice DJ Euro Stoxx. A subida das principais bolsas europeias na abertura dos mercados foi muito expressiva, com os principais índices de Paris, Frankfurt e Londres a valorizarem respectivamente 2, 96, 2, 81 e 2, 22 por cento. Em Milão a valorização foi de 2, 79 por cento e em Madrid de 3, 01. No entanto, pelas 8h35 as valorizações de Paris, Milão e Madrid eram menores, oscilando entre 1, 43 e 1, 65. De mini-crash em mini-crash, a desvalorização nas principais praças ocidentais na última semana foi muito significativa, o que se traduziu numa queda de 10, 16 por cento do DJ Euro Stoxx. A desvalorização semanal foi de 9, 84 por cento em Paris, 8, 98 em Milão e 7, 53 em Madrid. Em Lisboa, o PSI 20 caiu 9, 54 por cento desde a última sexta-feira. Se olharmos para a desvalorização acumulada no último mês, a escala de leitura passa a ser a do crash, com uma queda de 18, 27 por cento do DJ Euro Stoxx, de 18, 84 por cento do CAC 40, de 17, 47 por cento do FT Mib e de 15, 19 por cento do Ibex 35. Na Bolsa de Nova Iorque, as queda foi menos pesada, com o DJ a descer 5, 28 por cento numa semana e 11, 20 por cento num mês. No crash de 1929, o DJ Industrial caiu 40 por cento entre 24 de Outubro e 11 de Novembro.
REFERÊNCIAS:
Tempo Outubro Novembro
Apelos à calma em Birmingham tentam travar nova onda de violência
Os confrontos que começaram há quatro dias em Londres alastraram a várias cidades do Reino Unido, mas foi em Birmingham que nesta quarta-feira mais se ouviram apelos à calma. Três homens morreram nesta cidade, atropelados, quando tentavam proteger a sua propriedade. O primeiro-ministro prometeu uma resposta firme, a polícia já deteve mais de 1200 pessoas em todo país. (...)

Apelos à calma em Birmingham tentam travar nova onda de violência
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 6 | Sentimento 0.218
DATA: 2011-08-11 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os confrontos que começaram há quatro dias em Londres alastraram a várias cidades do Reino Unido, mas foi em Birmingham que nesta quarta-feira mais se ouviram apelos à calma. Três homens morreram nesta cidade, atropelados, quando tentavam proteger a sua propriedade. O primeiro-ministro prometeu uma resposta firme, a polícia já deteve mais de 1200 pessoas em todo país.
TEXTO: Em Birmingham ouviu-se um estrondo. Um homem correu para ver o que tinha acontecido, viu três pessoas no chão. Estava longe de imaginar que uma dessas pessoas era o seu filho, de 21 anos, uma das quatro pessoas que até esta quarta-feira morreram nos confrontos no Reino Unido. “Tentei reanimar o meu filho, a minha cara ficou coberta de sangue, as minhas mãos cheias de sangue”, contou Tariq Jahan à BBC. Para além de Haroon Jahan, o filho de Tariq, foram atropelados outros dois homens de 30 e 31 anos, nenhum resistiu. Foram abalroados por um carro em Winson Green quando estavam com um grupo de pessoas que procurava proteger a sua propriedade dos saques que têm sido feitos por grupos de jovens em várias cidades. Muitas lojas foram pilhadas, muitos carros foram incendiados. Estas três mortes juntam-se à de um homem de 26 anos que foi atingido por uma bala no bairro londrino de Croydon, na madrugada de terça-feira, e acabou por morrer no hospital pouco depois. Um homem de 32 anos já foi detido, suspeito de ser o autor do atropelamento em Birmingham. Jahan só pergunta “Porquê? Porquê?”, e adianta: “Não percebo. Estamos aqui para defender a nossa comunidade, ele estava a tentar ajudar esta comunidade. ”Especialistas começaram a analisar o carro que abalroou os três homens de origem asiática, foi iniciada uma investigação por homicídio. Uma testemunha que pediu para não ser identificada contou ao Guardian que o atropelamento foi intencional. “É claro que foi deliberado. Não há forma de ter sido um acidente. O condutor guinou o carro contra o passeio e galgou-o, sabia o que estava a fazer”. Poucas horas depois, era o próprio pai de Haroon Jahan quem tentava apelar à calma. Pediu que não haja vingança e pela morte do mais jovem dos seus três filhos. “Eu não culpo o Governo, não culpo a polícia, não culpo ninguém. Foi o destino dele, e ele agora partiu, disse. “Por que é que temos de nos matar uns aos outros? Eu perdi o meu filho. Se alguém quiser perder um filho que avance. Se não, acalmem-se e voltem para casa. ” Cameron promete resposta firmeEnquanto em Birmingham a indignação subiu de tom, Londres viveu um dia mais calmo, após a mobilização de cerca de 16. 000 polícias para garantir a segurança da cidade. Regressado de férias, três dias após o início da crise, o primeiro-ministro David Camerou prometeu uma resposta firme à violência que também já atingiu Manchester, Salford, Liverpool e Nottingham, e enviou condolências às famílias dos três homens que morreram em Birmingham. Cameron adiantou que a polícia tem apoio legal para recorrer às tácticas necessárias para repor a ordem nas cidades onde se têm verificado episódios de violência, podendo vir a ser usados canhões de água. Após uma reunião com o comité de emergência Cobra, adiantou que “a violência não é simplesmente aceitável e irá ser travada”. E garantiu: “Não iremos permitir uma cultura do medo nas nossas ruas. ”O que tem acontecido é “o pior do Reino Unido”, considerou o primeiro-ministro britânico. “Mas também acredito que vimos o melhor do Reino Unido, quando um milhão de pessoas manifestou no Facebook o seu apoio à polícia, ou quando muitos vieram participar nas operações de limpeza”. O próprio Governo já lançou um site a apelar à cooperação da população e têm sido divulgadas imagens dos confrontos e das câmaras de vigilância para que os autores da violência sejam mais facilmente identificados. Madrugada em Londres foi mais calmaEpisódios de violência pontuais eclodiram na noite de terça-feira em várias cidades inglesas, nomeadamente Birmingham, Liverpool e Manchester, ao passo que em Londres a situação acalmou.
REFERÊNCIAS:
Cameron promete travar os tumultos e admite recorrer ao Exército
Após cinco noites de tumultos em várias cidades britânicas a calma regressou ao Reino Unido, mas o primeiro-ministro, David Cameron, prometeu travar novos tumultos e admitiu recorrer ao Exército. (...)

Cameron promete travar os tumultos e admite recorrer ao Exército
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-08-11 | Jornal Público
SUMÁRIO: Após cinco noites de tumultos em várias cidades britânicas a calma regressou ao Reino Unido, mas o primeiro-ministro, David Cameron, prometeu travar novos tumultos e admitiu recorrer ao Exército.
TEXTO: Cameron dirigiu-se nesta quinta-feira ao Parlamento britânico, pela primeira vez desde o início dos tumultos que começaram em Londres e que alastraram depois a várias cidades, dando origem a cerca de 1500 detenções. “Não vamos tolerar esta situação no nosso país”, disse, referindo-se às pilhagens e destruição que marcou os últimos dias. “Não se trata de política nem de manifestações, mas de roubos”, reforçou. O primeiro-ministro britânico considerou que os tumultos que começaram no bairro londrino de Tottenham, com a morte de um homem baleado pela polícia, “são criminalidade pura e simples”, e que isso “não é um problema de pobreza, mas cultura, uma cultura de violência e de falta de respeito pela autoridade”. Depois, anunciou novas medidas que passam pela possibilidade de a polícia deter as pessoas que se apresentem de rosto coberto, e pela criação de um fundo de 22 milhões de euros para apoiar os comerciantes cujas lojas foram vandalizadas. “Devemos mostrar ao mundo que os autores da violência não são representativos do nosso país”, adiantou. Um país de onde têm chegado, desde sábado, imagens de montras partidas, lojas saqueadas e carros incendiados. Nas ruas de Londres deverão manter-se, pelo menos até ao fim-de-semana, os 16 mil polícias que foram mobilizados para travar a violência. Cameron admitiu que a resposta da polícia nas primeiras horas dos confrontos não foi a mais adequada, primeiro porque havia “muito pouca” polícia nas ruas, e depois porque a táctica usada “não funcionou”. Inicialmente, “a polícia lidou com a situação como se se tratasse de um problema de ordem pública, em vez de uma questão de criminalidade”, adiantou Cameron. “A verdade é que a polícia enfrentou um desafio novo e único ao lidar com muitas pessoas a fazer o mesmo – basicamente a saquear – em diferentes locais e ao mesmo tempo”. Exército virá para as ruas se necessárioTal como nas suas primeiras declarações, depois de ter encurtado as férias para lidar com a crise no Reino Unido, o primeiro-ministro garantiu que será feito “tudo o que for necessário para restabelecer a ordem nas ruas”. As autoridades têm agora autorização para usar canhões de água – o que, a acontecer, será inédito no Reino Unido. Cameron salientou que não será tolerada “uma cultura do medo nas ruas” e não afastou a possibilidade de recorrer ao Exército em caso de novos distúrbios. “É responsabilidade do Governo lidar com qualquer contingência, o que inclui tarefas que o Exército poderá assumir para libertar mais polícias para a linha da frente. ” A violência dos últimos dias levou cerca de 90 mil pessoas a assinar uma petição para que quem participou nos tumultos perca os benefícios que lhes são atribuídos. Segundo as autoridades policiais citadas pela BBC, foram detidas desde a noite de sábado 922 pessoas em Londres e 401 foram formalmente acusadas de terem estado envolvidas na violência. Houve ainda mais de 330 detenções em West Midlands e cerca de 140 em Manchester e Salford. Em Londres, Manchester e West Midlands os tribunais funcionaram durante toda a noite para dar seguimento às acusações relativas aos tumultos. A violência já causou quatro mortes, e na noite desta quarta-feira houve uma vigília em Birmingham em homenagem às três pessoas de origem asiática que ali foram atropeladas quando tentavam proteger a sua propriedade. O suspeito de ser o autor do atropelamento, um homem de 32 anos, foi detido e está a ser interrogado pela polícia, mas estas mortes fizeram temer o aumento das tensões raciais.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave morte violência cultura homem medo pobreza
Fitch mantém triplo-A norte-americano, e com perspectiva estável
A agência Fitch reafirmou hoje o nível máximo do rating da dívida soberana dos Estados Unidos em AAA, com perspectiva estável. (...)

Fitch mantém triplo-A norte-americano, e com perspectiva estável
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-08-16 | Jornal Público
SUMÁRIO: A agência Fitch reafirmou hoje o nível máximo do rating da dívida soberana dos Estados Unidos em AAA, com perspectiva estável.
TEXTO: Segundo esta agência de notação de risco de dívida, a capacidade de financiamento da economia mantém-se “intacta” apesar da turbulência nos mercados, pelo que exclui um eventual cenário de desclassificação (downgrade) nos próximos tempos. Ao contrário da sua congénere Standard& Poor’s (S&P), que recentemente baixou em um nível a nota da maior economia do mundo para ‘AA+’, a Fitch reitera a confiança na economia norte-americana mantendo o famoso Triplo-A, e sem considerar baixá-lo nos próximos tempos, ao contrário de outras agências, num comunicado divulgado hoje. “A afirmação do rating ‘AAA’ reflecte o facto de os pilares fundamentais da excepcional capacidade de crédito dos Estados Unidos permanecer intacta: o seu papel primário no sistema financeiro global e a economia flexível, diversificada e rica que fornece a sua base de receitas”, explica a Fitch no documento. A economia norte-americana “continua a ser uma das mais produtivas do mundo” e “beneficia de uma flexibilidade de financiamento sem paralelo e uma elevada tolerância à dívida”, mesmo quando comparada com as restantes nações avaliadas com o rating máximo, justifica a agência de notação, uma das três principais dos EUA, mas controlada por capitais franceses. Para além de anunciar uma perspectiva (outlook) estável, o que significa que não está no horizonte um corte da avaliação, a Fitch pressagia, contra os crescentes receios de recessão, uma recuperação da economia norte-americana, seguida “por um crescimento de pelo menos 2, 25 por cento a longo prazo”. Ainda assim, a agência alerta que o “perfil fiscal do Governo dos Estados Unidos se deteriorou gravemente” em relação às outras economias triplo-A. A Fitch estima que a dívida pública total norte-americana atinja os 94 por cento do PIB ainda este ano, embora a dívida do Governo central (federal) possa ficar nos 70 por cento, sendo inferior à de países como o Reino Unido e a França, onde pode ascender a 75 por cento do PIB. No passado dia 6, a S&P baixou o rating dos EUA em um nível, apesar do acordo alcançado entre a Casa Branca e o Congresso para o aumento do tecto legal de endividamento público. A descida provocou um mini-crash imediato nas principais bolsas europeias, com as ondas de choque a atingirem também os mercados asiáticos. A S&P, a agência com maior posição de mercado, manteve ainda a nota sob revisão negativa, alertando para um possível corte nos próximos 6 a 24 meses. A primeira entidade de notação de risco de crédito a retirar o rating máximo à economia norte-americana foi, no entanto, uma agência estrangeira. No dia 3 de Agosto, ainda no rescaldo do acordo que evitou o país de entrar em incumprimento, a agência chinesa Dagong baixou a nota da dívida dos EUA de A+ para A, alegando, numa nota publicada online, que o acordo não inverte a "tendência geral de que o aumento da dívida nacional ultrapasse o crescimento da economia e do rendimento". A China é o principal credor estrangeiro de Washington, seguida pelo Japão. Notícia actualizada às 16h54
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA