Com esforço, é possível limitar aquecimento global a 1,5 graus
É preciso adoptar “medidas sem precedentes” para que a temperatura global não ultrapasse os 1,5 graus Celsius. Portugal pode ser um bom exemplo, diz associação ambientalista Zero (...)

Com esforço, é possível limitar aquecimento global a 1,5 graus
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2018-10-12 | Jornal Público
SUMÁRIO: É preciso adoptar “medidas sem precedentes” para que a temperatura global não ultrapasse os 1,5 graus Celsius. Portugal pode ser um bom exemplo, diz associação ambientalista Zero
TEXTO: Nos próximos anos, o aumento da temperatura global vai levar à subida do nível da água do mar, ao aumento dos fenómenos climáticos extremos em número e em intensidade, à destruição de alguns ecossistemas, a perdas na produção de alimentos e por aí em diante. Tudo isto são certezas quase absolutas para a comunidade científica. Mas há uma forma de, pelo menos, atenuar estas alterações: limitando o aumento da temperatura global a 1, 5 graus Celsius em relação aos valores pré-industriais. E, apesar de exigir um esforço significativo, ainda é possível fazê-lo, diz o último relatório do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC, na sigla inglesa) divulgado esta segunda-feira. O relatório mostra como o aumento da temperatura em relação ao período pré-industrial em 1, 5 graus Celsius e não em dois graus Celsius (valor limite apontado no início da década) pode contribuir para atenuar os efeitos nefastos do aquecimento global no ambiente, na saúde, biodiversidade, produção de alimentos e condições de vida. Caso tudo se mantenha como agora, “o aquecimento global deve atingir os 1, 5 graus Celsius entre 2030 e 2052”, aponta este relatório. “Uma das principais mensagens do documento é que já estamos a ver as consequências do aquecimento global em um grau Celsius, com temperaturas mais extremas, aumento do nível do mar e diminuição do gelo do Árctico”, disse Panmao Zhai, um dos representantes do IPCC envolvido na elaboração do documento. Em 2017, o Acordo de Paris já referia a necessidade de limitar a subida da temperatura em valores bem “abaixo dos dois graus Celsius” e a prosseguir esforços para “limitar o aumento da temperatura a 1, 5 graus Celsius”. O problema, lembra ao PÚBLICO o responsável da associação ambientalista Zero, Francisco Ferreira, “era saber se era ou não viável chegar aos 1, 5 graus Celsius”. Algo que o IPCC resolveu agora ao provar que sim depois de analisados mais de seis mil estudos científicos produzidos nos últimos anos - um trabalho feito por 91 cientistas e revisto por milhares de especialistas e representantes de vários governos. “Há um antes e um depois do relatório. Temos os países e a comunidade científica a assumir esta realidade. ”O primeiro teste à importância dada, em termos políticos, às provas científicas aqui apresentadas acontece já na terça-feira, durante a reunião dos ministros do Ambiente da União Europeia, no Luxemburgo, lembra o representante da Zero. O caminho para limitar o aquecimento global a 1, 5 graus Celsius em relação à temperatura pré-industrial exigirá algum esforço. O relatório diz mesmo que é algo que “requer uma transição rápida e profunda nos sectores da energia, uso do solo, urbanismo e infra-estruturas (incluindo transportes e edifícios) e sistemas industriais”. Estas alterações “não têm precedentes em termos de escala”. E mais: “Implicam reduções profundas nas emissões de todos os sectores, um portefólio alargado de opções de mitigação e um aumento significativo no financiamento dessas opções. ”As energias renováveis, por exemplo, deverão representar, em 2050, entre 70 e 85% da oferta energética. Por seu turno, as emissões de dióxido de carbono devem ser nulas em meados do século. Quanto ao uso do solo, também são aconselhadas algumas alterações. Nomeadamente, na conversão de zonas alocadas à produção de alimentos para culturas energéticas (biocombustíveis). “Estas grandes transições representam desafios profundos para a gestão sustentável das várias utilizações do solo para uso humano, alimentos, fibra, bioenergia, armazenamento de carbono, biodiversidade, entre outros”, lê-se no relatório. Num comunicado, a associação ambientalista Zero também ressalva que “é preciso fazer mais do que já está provado que funciona”. E adianta que “serão necessárias mudanças profundas de estilo de vida, incluindo a alteração para uma dieta mais saudável e equilibrada e usar modos de transporte mais limpos. Será necessário ir além da dependência de crescimento do produto interno bruto (PIB) para novas políticas económicas que criam bem-estar para todos, respeitando os limites do planeta”. Nesse comunicado, Francisco Ferreira lembra que “o relatório reforça a necessidade de cada um dos países, incluindo Portugal, ir muito mais além e mais depressa em relação ao actualmente previsto. O roteiro para a neutralidade carbónica em 2050 que o Governo está a preparar é uma oportunidade única que tem de ser concretizada pelos próximos governos, num consenso alargado de todas as forças políticas e assumido por toda a sociedade. Portugal é dos países europeus mais afectados pelas alterações climáticas e não pode falhar uma transição para 100% de energias renováveis e uma rápida descarbonização dos transportes, entre outras medidas. ” É importante “que não deixemos de ser um exemplo”, diz ao PÚBLICO. O físico Filipe Duarte dos Santos, da Universidade de Lisboa, foi um dos revisores do relatório do IPCC em 2014. Hoje, diz-se “moderadamente optimista” em relação à probabilidade de conter o aquecimento global em 1, 5 graus Celsius. “Francamente, seria extraordinário e muito positivo”, mas é “pouco provável”. Porquê? A nossa dependência de combustíveis fósseis, a desflorestação e o mau uso do solo são os principais culpados. “Enquanto as pessoas não se convencerem [que as alterações climáticas existem], e a maneira de isso acontecer vai ser ao sentirem-nas na pele, vamos continuar assim”, lamenta o físico. Os cientistas envolvidos na produção do relatório chegaram à conclusão de que há ganhos significativos em evitar que o aumento da temperatura global ultrapasse os 1, 5 graus Celsius. Por exemplo, a subida do nível do mar em 2100 ficará dez centímetros abaixo do que acontecerá se os termómetros globais chegarem aos dois graus Celsius. Uma diferença que poderá significar que “menos dez milhões de pessoas ficarão expostas aos riscos” associados a este fenómeno. Caso os esforços envidados não sejam suficientes para impedir que a temperatura global suba menos de dois graus Celsius, prevê-se que, entre 105. 000 espécies analisadas, 18% dos insectos, 16% das plantas e 8% dos vertebrados percam metade da sua área geográfica. Se o objectivo for conseguido e a temperatura global se ficar pelos 1, 5 graus Celsius, continua a haver perda, mas cai para metade. A sobrevivência de espécies marinhas como os recifes de corais também está em causa e é menos provável se a temperatura global subir mais do que 1, 5 graus Celsius. Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. Na agricultura, “estima-se que limitar o aquecimento a 1, 5 graus Celsius resulte em perdas menores nas culturas do milho, arroz, trigo e outras culturas de cereais, particularmente na África subsariana, Sudeste asiático e Américas Central e do Sul”. A saúde humana e as condições de vida das populações também estão em risco. A previsão é de que “qualquer aumento na temperatura” possa afectar a saúde humana. Verificando-se um impacto maior na mortalidade associada ao calor e aos níveis de ozono. As ondas de calor nas cidades serão mais graves e aumenta o risco proliferação dos vectores de malária e dengue. Limitar o aquecimento global a 1, 5 graus Celsius pode significar uma redução no número de pessoas expostas a riscos relacionados com as alterações climáticas e a situações de pobreza “em vários milhões até 2050”. Na sequência da publicação do relatório pelo IPCC, o presidente da Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, Francesco Rocca, avisou que “mais de metade das operações da organização são uma resposta directa a fenómenos relacionados com o clima. Se esta é a situação agora, então é difícil prever a escala das crises futuras num mundo que será 1, 5 ou dois graus Celsius mais quente”.
REFERÊNCIAS:
Étnia Asiático
Stephens ficou mais perto das meias-finais
Ao fim de duas jornadas as quatro jogadoras do Grupo Vermelho ainda podem chegar à meias-finais. (...)

Stephens ficou mais perto das meias-finais
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DATA: 2018-10-26 | Jornal Público
SUMÁRIO: Ao fim de duas jornadas as quatro jogadoras do Grupo Vermelho ainda podem chegar à meias-finais.
TEXTO: Sloane Stephens foi uma das figuras de 2017, ao conquistar o Open dos EUA. Mas tal não foi suficiente para se qualificar para as WTA Finals; uma vitória nos três torneios que disputou na Ásia, após o triunfo em Nova Iorque, comprometeram o objectivo. Este ano, o saldo no circuito asiático foi ligeiramente melhor: dois encontros ganhos em três torneios realizados no mês passado. Embora não tenha conquistado nenhum título do Grand Slam este ano, a norte-americana consolidou o sexto lugar no ranking mundial que lhe permitiu estrear-se no elitista torneio e, após fazer horas extra, somou nesta quarta-feira a segunda vitória no Grupo Vermelho. “Estou tão contente e tão aliviada. Tentei o meu melhor logo a partir do primeiro ponto do terceiro set”, reconheceu Stephens (6. ª mundial), após derrotar Kiki Bertens (9. ª), por 7-6 (7/24), 2-6 e 6-3, num encontro que terminou perto da uma da manhã em Singapura. Stephens, que não competia no sistema todas-contra-todas desde os 10 anos, ficou muito perto de garantir um dos dois lugares do grupo, que dão acesso às meias-finais. Bertens, também estreante em singulares – foi finalista aqui no ano passado, em pares –, ainda poderá chegar às meias-finais se vencer, amanhã, Naomi Osaka (4. ª). A japonesa sofreu uma segunda derrota em Singapura diante de Angelique Kerber (2. ª): 6-4, 5-7 e 6-4. Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. “Naomi é uma grande adversária, joga incrivelmente bem e penso que ambos jogámos a um elevado nível. O segundo set foi muito equilibrado; tive as minhas oportunidades mas ele jogou incrivelmente nos momentos importantes. Penso que foram apenas um ou dois pontos a decidir o encontro”, explicou Kerber que chegou a servir para fechar, a 6-4, 5-4. Osaka assinou 42 winners, dos quais seis ases, mas a eficácia do serviço foi descendo e a alemã acabou por converter seis dos nove break-points de que dispôs. Kerber esteve melhor desse capítulo ao anular 13 das 18 oportunidades de break da japonesa. No Swiss Indoor Basel, João Sousa (48. º) perdeu na primeira ronda com Roberto Bautista Agut (26. º). Num encontro onde se registaram 12 breaks, o espanhol impôs-se, por 6-4, 6-3.
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA
Testes sanguíneos apenas servem para detectar tuberculose latente e não activa
O responsável pela área da Tuberculose na Direcção-Geral de Saúde, Fonseca Antunes, afirma que os testes sanguíneos que foram introduzidos há cerca de cinco anos no mercado não servem para detectar a tuberculose activa, sendo apenas úteis para detectar casos de pessoas que tiveram contacto com doentes e que poderão beneficiar de medicação preventiva. (...)

Testes sanguíneos apenas servem para detectar tuberculose latente e não activa
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-07-19 | Jornal Público
SUMÁRIO: O responsável pela área da Tuberculose na Direcção-Geral de Saúde, Fonseca Antunes, afirma que os testes sanguíneos que foram introduzidos há cerca de cinco anos no mercado não servem para detectar a tuberculose activa, sendo apenas úteis para detectar casos de pessoas que tiveram contacto com doentes e que poderão beneficiar de medicação preventiva.
TEXTO: O responsável esclarece assim declarações recentes de Mário Raviglione, director do departamento Stop TB da Organização Mundial de Saúde, à Associated Press, em que dizia que estes testes estão a ser mal utilizados, conduzindo a resultados que não são fiáveis e que podem conduzir a diagnósticos errados. “Os testes não são fiáveis e significam uma perda de dinheiro e de tempo, colocando em risco os cuidados que devem ser efectuados”, afirmouTrata-se dos chamados testes IGRA (Testes de detecção de Interferão-gama, acrónimo do inglês Interferon-Gamma Release Assays) que medem “a memória imunlógica do organismo em relação a bactéria”. Os testes, muito mais caros do que os métodos clássicos de diagnóstico, deverão ter este uso restrito, “de identificar pessoas portadoras sãs”, diz Fonseca Antunes. O que acontece é que em países de alta incidência da doença, localizados, por exemplo, no Sudeste asiático e no Leste europeu, estão a usá-los para detectar a doença activa e contagiosa, conduzindo a erros de diagnóstico. Uma orientação da OMS será emitida muito em breve, sendo a primeira vez que se emite uma recomendação “pela negativa”, aconselhamento especificamente contra o uso de um método de diagnóstico de uma doença. Fonseca Antunes esclarece que não é notório o mau uso destes testes em Portugal, uma vez que a sua introdução, em 2007 (pouco depois da sua entrada no mercado) foi feita de forma faseada e com monitorização da DGS. O que continua a ser eficaz no diagnóstico são análises onde se detecta a bactéria responsável pela doença, o bacilo de Koch, em produtos biológicos da pessoa, mais frequentemente da expectoração, explica o especialista português. Os números de Portugal têm descido de forma consistente nos últimos dez anos mas o país continua a ter taxas de incidência - 23 casos por 100 mil habitantes - maiores do que a média europeia, que está abaixo dos 20 casos por 100 mil habitantes. Já em Maio deste ano a DGS tinha emitido uma orientação técnica, onde dizia que “os testes IGRA não oferecem nenhuma vantagem acrescida para o diagnóstico de uma tuberculose activa, em relação aos métodos clássicos e moleculares existentes”.
REFERÊNCIAS:
Entidades OMS
MP deduziou acusação contra contrabandista de tabaco e traficantes de droga
O Ministério Público acusou vários arguidos que pertenciam a dois grupos criminosos interligados e organizados para a prática de contrabando de tabaco contrafeito e tráfico internacional de cocaína, divulgou hoje a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL). (...)

MP deduziou acusação contra contrabandista de tabaco e traficantes de droga
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-07-21 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Ministério Público acusou vários arguidos que pertenciam a dois grupos criminosos interligados e organizados para a prática de contrabando de tabaco contrafeito e tráfico internacional de cocaína, divulgou hoje a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL).
TEXTO: Segundo a PGDL, o grupo dedicado ao contrabando de tabaco era formado por 11 arguidos, com as profissões declaradas de empresário, comerciante e camionista, sendo que um dos acusados tem nacionalidade chinesa e outro espanhola. No âmbito da investigação verificou-se a apreensão entre Maio e Setembro de 2010 de seis contentores que transportavam dissimulados no interior um total de 40. 715. 000 cigarros contrafeitos. O grupo, chefiado por um homem que ficou em prisão preventiva a 21 de Fevereiro último, estava organizado de forma empresarial há vários anos, dedicando-se ao transporte, desalfandegamento, armazenagem, obtenção de condições especiais de logística e distribuição no mercado clandestino de tabaco contrafeito. Os suspeitos utilizavam nomes de uma rede de várias empresas em Portugal e tinham ramificações em Espanha. “O tabaco contrafeito circulava no mercado clandestino de contrabando sem que fossem pagos os respectivos impostos especiais de consumo e o IVA, com prejuízo muitíssimo elevado para o Estado Português e União Europeia e com os correspondentes elevadíssimos proventos criminosos para este grupo e seu chefe principal”, refere a PGDL. Para desalfandegar o tabaco contrafeito iludiam a vigilância das autoridades alfandegárias com dissimulação da mercadoria através de técnicas especiais, sendo que o grupo tinha contactos sedimentados com fontes de fornecimento de marcas contrafeitas em países asiáticos e no mercado clandestino espanhol. Entretanto, de acordo com a acusação, um dos arguidos mantinha contactos com o segundo grupo dedicado ao tráfico internacional de cocaína proveniente da Colômbia e com ligações a traficantes da Bolívia. Para o efeito, utilizavam o mesmo “modus operandi” de contentores com a mercadoria dissimulada e a importação efectuada com o aproveitamento de várias empresas anteriormente rotinadas nos serviços aduaneiros, como meio de efectuar os desalfandegamentos. A investigação do Ministério Público (MP) envolveu a secção especializada em burlas, contrabando e outras fraudes tributárias, bem como a secção especializada em crimes de tráfico de estupefacientes, ambas do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave prisão homem consumo
Republicanos querem fechar acordo sobre a dívida dos EUA ainda este fim-de-semana
Retomadas as negociações entre democratas e republicanos sobre o aumento do nível legal de endividamento dos Estados Unidos, o líder republicano da Câmara dos Representantes, John Boehner, diz agora que quer fechar um acordo com a Casa Branca até este domingo. (...)

Republicanos querem fechar acordo sobre a dívida dos EUA ainda este fim-de-semana
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-07-24 | Jornal Público
SUMÁRIO: Retomadas as negociações entre democratas e republicanos sobre o aumento do nível legal de endividamento dos Estados Unidos, o líder republicano da Câmara dos Representantes, John Boehner, diz agora que quer fechar um acordo com a Casa Branca até este domingo.
TEXTO: John Boehner, que tinha dado por terminadas as negociações com o presidente norte-americano, Barack Obama, terá declarado entre as hostes republicanas que quer fechar um acordo ainda este fim-de-semana. Segundo disse à agência AFP um responsável republicano, o calendário que Boehner definiu entre os seus partidários para resolver o braço-de-ferro que há semanas se arrasta para Washington poder emitir dívida para além do tecto de 14, 3 biliões de dólares (cerca de 10 milhões de milhões de euros) não tem apenas a ver com a contagem decrescente para o dia em que os EUA poderão entrar em incumprimento da sua dívida. A ideia dos republicanos seria encontrar um acordo até domingo à tarde, antes da abertura dos mercados asiáticos. Com a data limite estabelecida pela Casa Branca para fechar um acordo (2 de Agosto) a aproximar-se, os mercados mostraram nas últimas semanas que começam a perder a fé numa resposta entre as partes. A data estabelecida por Washington tem uma razão de ser: 48 depois, a 4 de Agosto, os Estados Unidos poderão já não ter dinheiro para reembolsar os credores. O porta-voz de Obama, Jay Carney, voltou este sábado a referir os efeitos negativos de um não acordo. A contrapartida dos republicanos para o “sim” ao aumento do endividamento norte-americano – que o Tesouro tem contornado desde Maio com medidas extraordinárias – é fazer aprovar um pacote alargado de redução de despesas do país a longo prazo. A Casa Branca deu um primeiro aval para um entendimento sobre as medidas de contenção orçamental, mas ficou em aberto até ao momento um acordo global que inclua a questão da dívida no curto prazo. “Durante o fim-de-semana, o Congresso vai elaborar uma solução de saída responsável”, garantiu Boehner.
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA
Eólicas offshore já são aposta nos estaleiros de Gdansk
Os estaleiros navais de Gdansk, na Polónia, estão a fazer uma revolução, ao tornarem-se a primeira estrutura de construção naval a transformar-se para fazer uma aposta num segmento de mercado que se quer emergente - a energia eólica offshore. (...)

Eólicas offshore já são aposta nos estaleiros de Gdansk
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-07-28 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os estaleiros navais de Gdansk, na Polónia, estão a fazer uma revolução, ao tornarem-se a primeira estrutura de construção naval a transformar-se para fazer uma aposta num segmento de mercado que se quer emergente - a energia eólica offshore.
TEXTO: Há trinta anos os estaleiros navais de Gdansk, na Polónia, foram palco de um movimento histórico que permitiu o aparecimento do primeiro sindicato independente do bloco soviético, o emblemático Solidariedade. Agora, estão a apostar em fazer uma nova revolução. O processo de readaptação que devem sofrer os estaleiros navais de toda a Europa têm sido alvo de estudo por parte da União Europeia, havendo muitos especialistas a apontar para a indústria eólica como uma das portas de saída para esta indústria, que tem enfrentado a concorrência asiática. É o caso de Sérgio da Fonseca, que foi conselheiro para a indústria da representação permanente de Portugal (Reper) na UE, que defendeu ao PÚBLICO ser essa uma das soluções para os Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), o único estaleiro de construção de navios oceânicos do país. O ministro da Defesa adiou para Setembro as decisões sobre a reestruturação dos ENVC, que fecharam 2010 com prejuízos de 40 milhões de euros e acumulam um passivo que quase chega aos 200 milhões. Hoje mesmo o presidente da Câmara de Viana do Castelo, José Maria Costa, deve reunir-se com o secretário de Estado da Defesa para transmitir a "preocupação" da comunidade com a situação dos estaleiros da cidade e propor alternativas de negócio. Enquanto que em Viana todas as hipóteses poderão estar ainda em estudo, os primeiros passos daquilo que pode ser uma "revolução" estão, de novo, a ser dados na Polónia e nos estaleiros de Gdansk. Já foi criada uma nova empresa, a GSG Towers, detida pelo Estado polaco e por investidores ucranianos, que já está a dar resposta a algumas encomendas. O vice-presidente desta empresa, Thomas Gaardbom, disse acreditar estarem reunidas muitas das condições necessárias para que o desafio que enfrentam venha a conduzir a uma aposta bem-sucedida. Para além das metas europeias de produção de energia limpa, agendadas para 2020, existe já a saturação do mercado alemão nas eólicas onshore, e que o único desenvolvimento que pode acontecer nesta área é a energia offshore. "Estamos a tentar posicionar-nos para esse mercado de offshore", assumiu Gaardbom. Os estaleiros de Gdansk beneficiam de uma localização privilegiada no acesso às rotas marítimas através do Báltico.
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Entidades UE
Festival de Sines: Uma explosão à última noite
O mau tempo, a crise, a aposta de agendar os nomes mais acessíveis para o primeiro fim-de-semana - tudo contribuiu para que Sines só explodisse na última noite. Ainda assim houve uma mão-cheia de surpresas. (...)

Festival de Sines: Uma explosão à última noite
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-08-01 | Jornal Público
SUMÁRIO: O mau tempo, a crise, a aposta de agendar os nomes mais acessíveis para o primeiro fim-de-semana - tudo contribuiu para que Sines só explodisse na última noite. Ainda assim houve uma mão-cheia de surpresas.
TEXTO: Quem anteontem olhasse, lá pela uma da manhã, para um dos horários dos concertos do Festival de Músicas do Mundo de Sines e depois levantasse a cabeça para o palco ficaria certamente confuso. Oficialmente, deveria estar ali a dupla jamaicana Sly & Robbie, magos do baixo e da bateria, mas eles tinham tocado às 23h15 no lugar de Nathalie Natiembé. Desta, por sua vez, nem sinal. Tinha-se dado aquilo a que em futebol se chama a substituição perfeita: Azizs Sahmoui e os University of Gnawa, que estavam previstos para a tarde, tinham saltado para o encerramento da noite no castelo. E deram "O" concerto do festival - um festival que até aí, por melhor música que tivesse conhecido, ainda não tinha visto corpos em agitação. A música de Sahmoui, que é magrebino, baseia-se quase toda em instrumentos de cordas - das proverbiais guitarras à kora, passando por um guembri - quase sempre em duelo entre si. Rendilhados criam harmonias belíssimas, sendo que a beleza nem sequer é o cerne desta música que facilmente adquire contornos de rock explosivo. Tudo ali é acerca de intensidade, percussões que pulsam cada vez mais rápidas, linhas melódicas que crescem de força, tudo a subir rumo a uma explosão que nunca se concretiza, criando assim ainda mais tensão. Tensão que encontrou eco numa multidão, anteontem sim, em grande número, enchendo não só o castelo, mas também as zonas circundantes, como a Avenida da Praia, algo que tinha estado longe de acontecer nos dois dias anteriores. Sines estava a precisar de um concerto assim, porque o cartaz deste último fim-de-semana era tudo menos óbvio, com as opções mais acessíveis já longe no fim-de-semana anterior. Não que não tenha havido bons concertos. Na quinta-feira, Vishwa Mohan Bhatt, aluno de Ravi Shankar, ofereceu um daqueles concertos que num dia apinhado teria ficado para a história. A sua slide-guitar, um instrumento tão particular que é um híbrido criado pelo próprio, soltou faíscas durante uma hora, em movimentos de ascensão e queda de pura beleza, enquanto a seu lado o quinteto Divana Ensemble percutia como quem foge à morte. Falta de entusiasmoNo dia seguinte, sexta-feira, houve mais uma grande surpresa, as Ayarkhaan. Trio feminino vindo da Iacútia (na zona asiática da Rússia), não precisam de mais que as vozes e que o khomus, um berimbau de boca, para provocar encantamento. Não se trata de fazer canções, isto é outra coisa, música que está em directa ligação com a natureza e permanece inalterável há centenas de anos. Um concerto como o das Ayarkhaan é uma experiência quase mística e exige uma atenção rara, semelhante à pedida pela música de uma Mari Boine. Ali, entre a morrinha e a casa semicheia, o som perdia uma parte do seu encanto milenar - fenómeno que foi menos notório no concerto dos açorianos O Experimentar Na M"Incomoda, porque o seu cruzamento de electrónica com canto açoriano se revela bem dançável. A máquina, agora, parece bem afinada e seria uma pena se estes moços passassem despercebidos. Uma boa parte de alguma falta de entusiasmo - face ao habitual em Sines - com que os músicos foram recebidos na quinta e na sexta deveu-se à casa apenas semicheia e ao tempo frio. E quando não foi assim, houve tiros no pé inesperados, como no concerto dos Tuba Project, na Avenida da Praia, quinta-feira. Enquanto avançaram pelos territórios de New Orleans, ou foram ao funk e mesmo até ao hip-hop, não só cumpriram com extremo cuidado a função de fazer dançar como mereceram palmas extra pelas harmonias dos metais. Mas depois, e sem que nada o fizesse prever, resolveram enveredar pelas baladas, o que, num concerto que começa às três da madrugada, não é boa política. A aproximação ao universo de Kenny G esfriou de imediato a juventude, o que é compreensível. O grande dia
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Palavras-chave morte
Há um clone do Ikea na cidade das lojas falsas da Apple
Depois de, recentemente, terem sido encontradas cinco lojas falsas da Apple em Kunming, no sudoeste da China, agora foi tornado público que a mesma cidade tem uma loja que imita a maior retalhista de mobiliário do mundo, a Ikea. (...)

Há um clone do Ikea na cidade das lojas falsas da Apple
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 6 | Sentimento -0.5
DATA: 2011-08-02 | Jornal Público
SUMÁRIO: Depois de, recentemente, terem sido encontradas cinco lojas falsas da Apple em Kunming, no sudoeste da China, agora foi tornado público que a mesma cidade tem uma loja que imita a maior retalhista de mobiliário do mundo, a Ikea.
TEXTO: Desde o tradicional tema azul e amarelo, aos sinais, espaços (inclusive um restaurante), peças de mobiliário e até mesmo aos sacos e lápis miniaturas, tudo parece igual o Ikea, relata a agência Reuters. Mas esta loja do sudoeste da China não pertence à multinacional sueca. Com o nome “11 Furniture” (que, em chinês, soa praticamente igual ao nome da empresa sueca neste país asiático), a loja de dez mil metros quadrados e quatros andares procura, ao que tudo indica, imitar não apenas o aspecto e o estilo, mas toda a experiência da marca Ikea. Quanto às peças de mobiliário são feitas por encomenda, e não empacotadas ao estilo da empresa sueca. Uma tendência que parece marcar esta nova forma de pirataria que já chegou ao gigante asiático. Este tipo de imitação “já acontece há 25 anos [na China]. A maioria das marcas estrangeiras já foram falsificadas”, apesar de os produtos serem, em muitos casos, originais, explica Paul French, fundador da empresa de consultoria de mercado “Access Asia”, citado pela Euronews. Em resposta à descoberta da loja em Kunming, o Ikea, que possui nove lojas na China e pretende abrir entre uma a duas em cada ano, já fez saber que tem equipas jurídicas a salvaguardar os direitos de propriedade intelectual, quer ao nível global, quer local (em cada país). “Sendo uma das maiores companhias de mobiliário doméstico do mundo, a Ikea considera crucial a protecção dos seus direitos de propriedade intelectual”, disse a subsidiária chinesa do Ikea, num comunicado citado pela Reuters. Do lado da “11 Furniture” não houve qualquer esclarecimento. A descoberta da loja clone da retalhista de mobiliário e decoração sueca na cidade de Kunming acontece depois de, na semana passada, cinco lojas falsas da Apple terem sido encontradas na mesma localidade. O facto levou as autoridades a investigarem 300 lojas de material electrónico na cidade e a ordenar o encerramento de duas das cinco lojas falsas, por falta de licença comercial.
REFERÊNCIAS:
Étnia Asiático
McAfee denuncia cadeia de ciber-ataques contra organizações internacionais
A empresa de venda de antivírus McAfee publicou um relatório em que indica que diversas organizações mundiais, incluindo a ONU e o Comité Olímpico Internacional, poderão ter sido alvo de uma cadeia de ciber-ataques que se prolonga desde 2006. (...)

McAfee denuncia cadeia de ciber-ataques contra organizações internacionais
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-08-03 | Jornal Público
SUMÁRIO: A empresa de venda de antivírus McAfee publicou um relatório em que indica que diversas organizações mundiais, incluindo a ONU e o Comité Olímpico Internacional, poderão ter sido alvo de uma cadeia de ciber-ataques que se prolonga desde 2006.
TEXTO: De acordo com a empresa, estes ciber-ataques, que poderão ter afectado até 72 organizações internacionais, representam um dos maiores do género na história. A empresa indica que por detrás destes ataques poderá estar um “actor estatal”, embora não avance nacionalidades. Não obstante, um perito assegurou à Reuters que todas as provas apontam para ataques oriundos da China. Na lista de organizações afectadas pelos ciber-ataques contam-se o Governo dos EUA, Taiwan, Índia, Coreia do Sul, Vietname e Canadá, a Associação de Nações do Sudeste Asiático, o Comité Olímpico Internacional, a Agência Mundial Antidoping e uma série de empresas importantes nos sectores da alta tecnologia e da defesa, entre outros. A McAfee indica que, no caso das Nações Unidas, os piratas informáticos terão entrado no sistema da secretaria da ONU em Genebra em 2008. Como o ataque não foi prontamente detectado, os hackers terão acedido a informações confidenciais durante dois anos. “Estamos surpreendidos pela diversidade de organizações que foram vítimas dos ataques e ficámos desconcertados pela audácia", assegurou o vice-presidente de investigação de ameaças da McAfee, Dmitri Alperovitch, num relatório de 14 páginas hoje publicado. A McAfee é uma das grandes empresas mundiais de segurança informática e, portanto, parte interessada neste tipo de conclusões. “O que aconteceu aos dados recolhidos (. . . ) ainda é uma questão em aberto. Nem que apenas uma fracção desses dados esteja a ser usada para construir produtos mais competitivos ou para superar concorrentes em negociações-chave, a perda representa uma enorme ameaça económica”, acrescentou o mesmo responsável. A McAfee detectou os primeiros indícios de um possível ataque coordenado em 2006, apesar de a “operação Shady RAT [Remote Access Tools]” – como foi denominada –poder ter começado antes. Os últimos ataques detectados ocorreram há cerca de um mês. Alguns dos ataques duraram apenas um mês, mas o mais extenso – contra a comissão olímpica de uma nação asiática não identificada – estendeu-se de maneira intermitente por 28 meses, de acordo com a McAfee.
REFERÊNCIAS:
Entidades ONU EUA
No Verão, quem manda nos museus são as crianças
Museus e Agosto não são uma combinação usual para a maioria dos portugueses, que no Verão aproveitam as férias e o calor para passear, se possível rumo a uma praia. As grandes cidades, Lisboa e Porto, ficam desertas. Não há trânsito, apertos nos transportes ou filas e confusão para entrar. Por vezes é até mais fácil encontrar na rua um grupo de turistas do que “nativos” da cidade. Foge-se ao “habitat” do dia-a-dia, procura-se descanso longe dos percursos habituais. E mesmo os que optam por passar as férias em casa fogem para os jardins, piscinas, rios e praias. Uma boa esplanada também é sempre uma opção. Mas no meio disto, para quem ficam os museus? Para os turistas. E para as crianças, que nesta altura, têm nos museus diversão garantida. (...)

No Verão, quem manda nos museus são as crianças
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-08-06 | Jornal Público
SUMÁRIO: Museus e Agosto não são uma combinação usual para a maioria dos portugueses, que no Verão aproveitam as férias e o calor para passear, se possível rumo a uma praia. As grandes cidades, Lisboa e Porto, ficam desertas. Não há trânsito, apertos nos transportes ou filas e confusão para entrar. Por vezes é até mais fácil encontrar na rua um grupo de turistas do que “nativos” da cidade. Foge-se ao “habitat” do dia-a-dia, procura-se descanso longe dos percursos habituais. E mesmo os que optam por passar as férias em casa fogem para os jardins, piscinas, rios e praias. Uma boa esplanada também é sempre uma opção. Mas no meio disto, para quem ficam os museus? Para os turistas. E para as crianças, que nesta altura, têm nos museus diversão garantida.
TEXTO: É assim que acontece em Lisboa e no Porto. O público muda mas os números nem por isso. Se os visitantes regulares não aparecem em Agosto, a sua falta é compensada pela vinda de novos públicos, na sua maioria turistas, que escolheram Portugal como destino de férias e que de guia na mão traçam o seu percurso cultural. Há ainda os turistas da “casa”, os portugueses que viajam “cá dentro” e que em visitas por Lisboa ou Porto põem os museus nas suas prioridades. E depois há as crianças. Não há museu no Verão que não lhes dedique espaços, programas e oficinas. “Os ateliers para as crianças são uma das nossas grandes apostas para o Verão e temos sempre muitas inscrições”, diz ao PÚBLICO Namalimba Coelho, assessora de imprensa do Museu Colecção Berardo, em Lisboa, explicando que com esta iniciativa, que já aconteceu no ano passado, o museu fica a ganhar. “Depois dos ateliers o que acontece é que as crianças querem sempre voltar ao museu, trazem os pais e a família, e acabam por se tornar visitas regulares. ” Dos 4 aos 12 anos, no Museu Berardo a escolha é variada. Seja em pintura, performance ou mesmo nas visitas animadas às obras da colecção, em Belém todas as crianças são artistas. É com esta ideia em mente que o Museu do Oriente, também na capital, apresenta programas a pensar nos mais pequenos e nas suas famílias. “O Verão é uma época especial. As famílias estão de férias e procuram actividades que possam fazer em conjunto e por isso procuramos oferecer essa possibilidade aos pais e às crianças”, conta Maria Manuela D’Oliveira Martins, directora do museu, revelando que a programação do museu já foi feita a pensar nos mais novos. A par do atelier de Verão, “Em Busca do Oriente Desconhecido”, que já aconteceu uma semana em Julho e que volta de 16 a 19 de Agosto, o Museu do Oriente apresenta ainda a exposição “Japão, o paraíso das mascotes”, onde as crianças poderão admirar os seus heróis da manga (banda desenhada) ou do anime (desenhos animados). Do Pikachu à Hello Kitty, os bonecos japoneses vão estar em exposição, a partir do dia 19 de Agosto, para todos os gostos. Para todos os gostosA oferta é variada e de acordo com o museu em questão, seja arte contemporânea, moderna ou antiga, portuguesa ou estrangeira. Os temas não são escolhidos ao acaso, reflectindo a imagem do museu. Se no Museu do Oriente o tempo é dedicado à cultura asiática, em Serralves, as crianças são estimuladas a questionarem a relação da arte e da natureza, ou não fosse a Fundação Serralves, no Porto, rodeada de grandes jardins. “Essas actividades estão sempre na nossa programação”, afirma João Fernandes, director do Museu Serralves, evidenciando as várias possibilidades que o espaço natural permite. Sem outro tipo de programação especial a pensar no Verão, em Agosto o Museu Serralves abre as portas até mais tarde do que o habitual, até as 20h, e isso parece bastar. “As pessoas visitam não só Serralves pelas exposições como também pelo espaço. No fundo, aquilo que apresentamos aqui é a união da natureza à arte”, conta João Fernandes, explicando que a única coisa que tem em consideração quando programa as exposições é o tempo. “Há exposições e actividades, como o Serralves em Festa, que inaugura para nós o Verão, que precisam ou funcionam melhor se estiver bom tempo e aí sim programamos em função da estação. De resto não faz sentido. ”
REFERÊNCIAS: