Navio-escola “Sagres” impedido de atracar em Macau
As autoridades chinesas recusaram ao navio-escola “Sagres”, que chega esta quarta-feira a Xangai, a autorização diplomática para atracar em Macau, alegando que a autonomia da região não permite a visita de navios de guerra. (...)

Navio-escola “Sagres” impedido de atracar em Macau
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-08-17 | Jornal Público
SUMÁRIO: As autoridades chinesas recusaram ao navio-escola “Sagres”, que chega esta quarta-feira a Xangai, a autorização diplomática para atracar em Macau, alegando que a autonomia da região não permite a visita de navios de guerra.
TEXTO: “Tínhamos a intenção de ir a Macau e pedimos, já há muitos meses, a autorização diplomática das autoridades de Pequim para o efeito, mas não nos foi concedida, porque em Macau não é permitida a visita de navios de guerra por se tratar de uma região chinesa com autonomia”, explicou à Lusa o comandante do navio, Proença Mendes. “O navio-escola ‘Sagres’ não deixa de ser um navio de guerra, pois pertence à Marinha”, recordou o comandante em declarações por telefone à Lusa quando o “Sagres” se aproxima da costa chinesa, depois de ter estado na Coreia do Sul. Proença Mendes lamenta a situação, “pois esta é a primeira volta ao mundo que o navio faz depois da transferência de administração de Macau, de Portugal para a China”, mas o capitão-de-fragata observou que “são as regras da região”. O navio vai ficar em Xangai até ao dia 23, de onde parte rumo à capital timorense de Díli, já que a paragem em Macau, no dia 28, não foi autorizada. Nesta viagem à volta do mundo, a primeira em 26 anos, o “Sagres” já visitou países como o Brasil, Uruguai, Argentina, Chile, Peru, Equador, México, Estados Unidos, Japão e a Coreia do Sul, faltando agora China, Indonésia, Timor-Leste, Singapura, Tailândia, Malásia, Índia, Egipto e Argélia. “Temos sido muito bem recebidos em todo o lado, pois este é um navio espectacular. Por onde passa ganha amigos e todos estão encantados com esta forma de fazer diplomacia”, constatou o comandante Luís Proença Mendes. A viagem do Sagres, a terceira à volta do mundo depois das circum-navegações realizadas em 1978/79 e em 1983/84, iniciou-se a 19 de Janeiro para formar os alunos da Escola Naval e promover a imagem de Portugal no mundo, e prolonga-se por 11 meses, estando prevista a sua chegada a Lisboa a 23 de Dezembro.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave guerra escola
Quem vai receber o prémio a Oslo?
O presidente do comité Nobel norueguês Thorbjoern Jagland disse não saber quem irá a Oslo receber o Prémio Nobel da Paz, atribuído este ano ao dissidente chinês Liu Xiaobo, na prisão a cumprir uma pena de onze anos. (...)

Quem vai receber o prémio a Oslo?
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-10-08 | Jornal Público
SUMÁRIO: O presidente do comité Nobel norueguês Thorbjoern Jagland disse não saber quem irá a Oslo receber o Prémio Nobel da Paz, atribuído este ano ao dissidente chinês Liu Xiaobo, na prisão a cumprir uma pena de onze anos.
TEXTO: “Quem estará presente na cerimónia? Ainda não o sabemos. Não é algo que tenhamos em conta quando decidimos o laureado”, disse Jagland numa conferência de imprensa em Oslo. Antiga figura de topo do movimento democrático de Tiananmen, foi condenado pela última vez no dia de Natal de 2009 por “subversão do poder do Estado”. É acusado de ter sido um dos 300 co-signatários da “Carta 08”, um texto que reclama uma China democrática. “Não conseguimos telefonar a Liu ou à sua mulher” para anunciar o seu prémio, disse ainda aos jornalistas Thorbjoern Jagland. “Pediremos às autoridades chineses para passarem a mensagem a Liu”, acrescentou. O prémio é entregue em Oslo no dia 10 de Dezembro, data da morte do seu fundador, o industrial e filantropo sueco Alfred Nobel.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave morte mulher
A notícia do Nobel foi censurada na China
A notícia da atribuição do Prémio Nobel da Paz ao dissidente chinês Liu Xiaobo teve dificuldades em chegar à China. Sem surpresas, foi censurada nos principais sites de Internet. (...)

A notícia do Nobel foi censurada na China
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-10-08 | Jornal Público
SUMÁRIO: A notícia da atribuição do Prémio Nobel da Paz ao dissidente chinês Liu Xiaobo teve dificuldades em chegar à China. Sem surpresas, foi censurada nos principais sites de Internet.
TEXTO: A censura chegou ao Weibo, site de pesquisa semelhante ao Twitter, e ao Sina, serviço de micro blogging do portal com o mesmo nome. A emissão da CNN foi bloqueada quando se transmitia o anúncio. O jornal da noite da televisão do Estado abriu com inundações na ilha chinesa de Hainan, diz a AFP. Tentativas para enviar mensagens de texto nos telemóveis com os caracteres chineses do nome de Liu Xiaobo falharam, enquanto uma pesquisa com as palavras-chave “Prémio Nobel, paz, Liu Xiaobo” não davam qualquer resultado em motores de busca como o Sina, o Sohu e o Baidu.
REFERÊNCIAS:
Canais de TV CNN
Barroso aplaude Nobel mas não insiste na libertação de Liu Xiaobo
O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, felicitou o dissidente chinês Liu Xiaobo pela atribuição do Nobel da Paz, vendo nela uma “mensagem forte a todos os que no mundo se batem pela liberdade e os direitos do homem”. Mas não apelou à sua libertação. (...)

Barroso aplaude Nobel mas não insiste na libertação de Liu Xiaobo
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-10-08 | Jornal Público
SUMÁRIO: O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, felicitou o dissidente chinês Liu Xiaobo pela atribuição do Nobel da Paz, vendo nela uma “mensagem forte a todos os que no mundo se batem pela liberdade e os direitos do homem”. Mas não apelou à sua libertação.
TEXTO: A AFP assinala que o comunicado de Barroso não faz referência à situação dos direitos humanos na China, nem ao pedido repetidamente feito pela União Europeia para a libertação de Xiaobo. Ao contrário, o Presidente do Parlamento Europeu, Jerzy Buzek, reclamou a “libertação imediata e sem condições” do novo Nobel da Paz. "Temos em Xiabao um dos mais ardentes defensores dos direitos do homem que combateu pela liberdade de expressão por meios pacíficos", refere a sua declaraçãoBarroso encontrou-se no início da semana com o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, em Bruxelas, durante a cimeira Ásia-Europa. O presidente da Comissão e o presidente da UE, Herman Van Rompuy, disseram nessa altura ter pedido "progressos" em matéria de respeito pelos direitos humanos. Jerzy Buzek encontrou-se durante uma visita oficial à China, em Maio, com a mulher de Xiaobo, a quem exprimiu solidariedade.
REFERÊNCIAS:
Entidades UE
Líder parlamentar do PCP não comenta atribuição a Liu Xiaobo
O líder parlamentar do PCP, Bernardino Soares, escusou-se hoje a comentar a atribuição do Nobel da Paz ao dissidente chinês Liu Xiaobo, afirmando que “oportunamente” os comunistas farão um comentário sobre a matéria. (...)

Líder parlamentar do PCP não comenta atribuição a Liu Xiaobo
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-10-09 | Jornal Público
SUMÁRIO: O líder parlamentar do PCP, Bernardino Soares, escusou-se hoje a comentar a atribuição do Nobel da Paz ao dissidente chinês Liu Xiaobo, afirmando que “oportunamente” os comunistas farão um comentário sobre a matéria.
TEXTO: “Não nos pronunciamos ainda sobre isso. Oportunamente, faremos um comentário sobre essa matéria”, disse Bernardino Soares aos jornalistas, quando interrogado sobre a atribuição do Nobel da Paz. Liu Xiaobo foi distinguido pela luta “longa e não violenta pelos direitos fundamentais da China”, anunciou hoje o Comité Nobel Norueguês. O dissidente chinês está preso há quase dois anos, pela terceira vez, por actividades consideradas subversivas. Liu Xiaobo, uma das principais figuras dos protestos de Tiananmen, em 1989, foi condenado em dezembro passado por um tribunal de Pequim a 11 anos de prisão, acusado de ter tentado “subverter o Governo”. Pequim afirmou já que a atribuição do Nobel da Paz a Liu Xiaobo pode prejudicar as relações entre a China e a Noruega, considerando mesmo que a distinção do dissidente “é totalmente contrária aos princípios” deste galardão. Liu Xiaobo junta-se, assim, a personalidades como Barack Obama (2009), Kofi Annan (2001), Ximenes Belo e José Ramos-Horta (1996), Nelson Mandela e Frederik Klerk (1993) e Aung San Suu Kyi (1991), entre outras personalidades e organizações internacionais galardoadas com o Nobel da Paz.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave direitos tribunal prisão chinês
PCP: distinção de Liu Xiaobo é “mais um golpe na credibilidade” do Nobel
Três dias depois da atribuição do Prémio Nobel da Paz ao dissidente chinês Liu Xiaobo, o PCP acabou por reagir à distinção considerando que se tratou de “mais um golpe na credibilidade” do galardão. (...)

PCP: distinção de Liu Xiaobo é “mais um golpe na credibilidade” do Nobel
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-10-11 | Jornal Público
SUMÁRIO: Três dias depois da atribuição do Prémio Nobel da Paz ao dissidente chinês Liu Xiaobo, o PCP acabou por reagir à distinção considerando que se tratou de “mais um golpe na credibilidade” do galardão.
TEXTO: Num curto comunicado enviado hoje às redacções, e divulgado “face a solicitações de vários órgãos de comunicação social”, o gabinete de imprensa do PCP defende que a atribuição do Nobel a Liu Xiaobo é “inseparável das pressões económicas e políticas dos EUA à República Popular da China”. De acordo com os comunistas portugueses, a escolha do dissidente chinês “é, na linha da atribuição do Prémio Nobel da Paz de 2009 ao Presidente dos EUA, Barack Obama, mais um golpe na credibilidade de um galardão que deveria contribuir para a afirmação dos valores da paz, da solidariedade e da amizade entre os povos”. Liu Xiaobo, um professor de Literatura de 54 anos, foi distinguido na sexta-feira com o Nobel da Paz 2010 “pela sua longa e não violenta luta pelos direitos humanos fundamentais na China”. O prémio, cuja notícia foi censurada na China (o governo bloqueou a secção sobre o Nobel da Paz na página oficial dos prémios atribuídos pela Academia sueca), foi ainda justificado pelo comité Nobel por Liu ser “um forte porta-voz na aplicação dos direitos humanos fundamentais também na China”, considerando-o mesmo um “símbolo” desta luta. Liu só teve conhecimento que é o Nobel da Paz depois da sua mulher, Liu Xia, o ter visitado na prisão, onde cumpre uma pena de 11 anos de prisão por “subversão” por ter redigido, juntamente com outros activistas, um manifesto em 2008 – conhecido como a Carta 08 – reclamando liberdade de expressão e eleições multipartidárias na China.
REFERÊNCIAS:
Partidos PCP
Mulher do Nobel da Paz está em prisão domiciliária
Liu Xia, a mulher do dissidente chinês galardoado com o Nobel da Paz na passada sexta-feira, está em prisão domiciliária em Pequim e foi proibida de falar com amigos e com os media. (...)

Mulher do Nobel da Paz está em prisão domiciliária
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 5 | Sentimento -0.05
DATA: 2010-10-11 | Jornal Público
SUMÁRIO: Liu Xia, a mulher do dissidente chinês galardoado com o Nobel da Paz na passada sexta-feira, está em prisão domiciliária em Pequim e foi proibida de falar com amigos e com os media.
TEXTO: Liu Xia visitou o marido na prisão, no sábado, ocasião em que disse a Liu Xiaobo que ganhou o prémio atribuído pela academia sueca. A notícia de que Liu Xia está agora impedida de comunicar com o mundo e aprisionada na própria casa foi confirmada pelo advogado de Liu Xiaobo. O advogado, Shang Baojun, indicou ainda - citado pela CNN - que irá tentar libertar o galardoado desde ano com o Nobel da Paz - que está preso a cerca de 500 quilómetros a nordeste de Pequim - mas admite que acha difícil que isso venha a acontecer. “A pré-condição para uma redução da sentença ou para uma saída sob fiança é a admissão do crime. Se Xiaobo fizesse isso, então não teria ganho o Nobel da Paz”, disse o advogado. Apesar de terem autorizado Liu Xia a encontrar-se com o marido, no sábado, as autoridades chinesas cortaram-lhe as comunicações com o exterior a partir de sexta-feira à noite, originando protestos por parte de organizações de defesa dos direitos humanos. O serviço de telemóvel de Liu Xia foi desligado mas ela conseguiu manter as actualizações via Twitter (a sua conta é @liuxia64), embora de forma intermitente. Foi precisamente via Twitter que o mundo ficou a saber que tinha ficado sem telemóvel e que estava confinada ao espaço de sua casa. Um dos posts que Liu Xia partilhou via Twitter foi um link para o Charter 08, um manifesto pedido uma reforma política e de direitos humanos na China, que foi co-escrita pelo seu marido e que o levou à prisão por “incitamento à subversão perante o poder estatal”. A notícia acerca da identidade do vencedor do Prémio Nobel da Paz tem sido censurada na China em praticamente todos os media. O governo chegou mesmo a bloquear a secção sobre o Nobel da Paz na página oficial dos prémios atribuídos pela Academia sueca.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave crime direitos humanos prisão
Prémio é campanha do Ocidente contra a China
As autoridades chinesas tentaram conter as notícias sobre a atribuição do Nobel da Paz a Liu Xiaobo, o seu mais famoso dissidente. Mas alguma imprensa acabou por dar conta do prémio e aproveitou para o denunciar como uma campanha do Ocidente contra o crescimento chinês. (...)

Prémio é campanha do Ocidente contra a China
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-10-11 | Jornal Público
SUMÁRIO: As autoridades chinesas tentaram conter as notícias sobre a atribuição do Nobel da Paz a Liu Xiaobo, o seu mais famoso dissidente. Mas alguma imprensa acabou por dar conta do prémio e aproveitou para o denunciar como uma campanha do Ocidente contra o crescimento chinês.
TEXTO: “A escolha do Nobel da Paz faz aumentar as suspeitas de um plano para conter a China emergente”, defende um artigo publicado hoje no “China Daily”. “Alguns podem ter esperanças de que este galardão vá afectar as mudanças dentro da China na direcção que desejam. Mas irá fazer pouco para além de expor, e de certa forma salientar, o profundo e amplo fosso ideológico entre este país e o Ocidente”. O mesmo artigo refere ainda que “a maioria dos chineses prefere tratar dos seus assuntos sem interferência estrangeira” e estão já em posição de pedir mais garantias ao Governo: “Querem que o seu Governo seja limpo e eficiente. Revoltam-se contra a corrupção e a injustiça. Queixam-se e protestam”. Por isso, o prémio de Liu – que foi condenado a 11 anos de prisão por subversão e por tentar derrubar o regime socialista, e que o comité considerou o “símbolo” da luta pelos direitos humanos – “é uma provocação para a China”. Outro jornal de língua inglesa, o “Global Times” (dependente do órgão do Partido “Diário do Povo”), tinha já defendido que a escolha de Liu é uma “manifestação de arrogância e preconceito contra um país que fez um progresso económico e social extraordinário nas últimas três décadas”. O prémio, continua o jornal, fará “os chineses sentir que está carregado de ideologia ocidental. . . O comité continua a negar o desenvolvimento da China fazendo escolhas paranóicas”. E pretende com isto fazer a China “desintegrar-se como a União Soviética”. Termina com uma garantia: “A história de sucesso da China é mais forte do que o prémio Nobel da Paz”. O Nobel, atribuído na sexta-feira, só dificilmente chegou a alguns órgãos de comunicação. A televisão nacional CCTV, por exemplo, não deu uma palavra sobre Liu. E os canais estrangeiros, como a BBC, CNN ou a francesa TV5, ficaram com um ecrã negro quando passaram as peças sobre o laureado. “Os jornalistas chineses receberam directivas do Departamento de Propaganda proibindo a publicação do que quer que seja” sobre o prémio, comentou à AFP Renaud de Spens, especialista em media, sublinhando que isso é um acontecimento habitual quando se trata de uma questão sensível. As mensagens escritas de telemóvel que continham o nome de Liu Xiaobo também foram bloqueadas, o que tecnicamente não foi difícil de fazer, adianta a agência francesa. A notícia não chegou aos portais chineses Sina e Sohu. “Os editores dos sites que publiquem a notícia sobre o Nobel perderão o seu trabalho”, escreveu alguém no Twitter, assinando “secretário Zhang”. Mas tornou-se, como se vê, impossível calá-la nas redes sociais da Internet. Também foi pelo Twitter que a mulher de Liu, Liu Xia, informou que visitou o marido na prisão para lhe comunicar que recebera o prémio. Foi ele quem disse, no ano passado: “A Internet é o presente de Deus para a China”.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave direitos humanos mulher prisão negro social
Explosão em mina de carvão na China faz 20 mortos
Vinte mineiros morreram e 17 continuam retidos no fundo de uma mina de carvão na região Centro da China, depois de uma explosão ocorrida hoje, anunciou o Governo chinês. (...)

Explosão em mina de carvão na China faz 20 mortos
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-10-16 | Jornal Público
SUMÁRIO: Vinte mineiros morreram e 17 continuam retidos no fundo de uma mina de carvão na região Centro da China, depois de uma explosão ocorrida hoje, anunciou o Governo chinês.
TEXTO: De acordo com a Agência Nova China, as equipas de resgate continuam a tentar encontrar os 17 mineiros retidos no local do acidente, que aconteceu às 06h00 locais (23h00 de ontem em Lisboa) numa mina na província de Henan. Inicialmente a agência noticiosa chinesa Xinhua registara 30 pessoas ainda desaparecidas na explosão. Fontes oficiais deram posteriormente conta que tinham já sido retirados do local 239 dos pelo menos 276 mineiros que se encontravam na mina no momento da explosão. A mina acidentada pertence à empresa Pingyu Coal & Electric, sediada na cidade de Yuzhou. As minas na China são consideradas das mais perigosas do mundo, pela influencia de vários factores que passam pela negligência nas medidas de segurança e por corrupção, a par das pressões para que as empresas tenham níveis de produção muito altos. No ano passado morreram 2631 pessoas, de acordo com os números oficiais, que as organizações independentes crêem estar muito aquém da realidade, dado os vários acidentes que não são reportados oficialmente pelas empresas temendo serem encerradas. Em Julho passado, o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, qualificou como "grave" a situação dos acidentes de trabalho no país assim como a frequência com que ocorrem acidentes industriais. E deu rodem clara aos responsáveis das minas para que descessem eles próprios ao fundo das minas, a fim de evitar as repetidas calamidades. Na esteira desta política, o Governo de Pequim anunciou ainda na sexta-feira uma campanha de dez dias de inspecções às minas do país, a realizar-se no final deste mês, para verificar as condições de trabalho nas explorações mineiras. Notícia actualizada às 11h10
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave chinês
Amnistia Internacional contesta proibição de protesto em Lisboa
A manifestação que a Amnistia Internacional (AI) tinha marcada para esta tarde, em frente ao Mosteiro dos Jerónimos, foi proibida pelo Governo Civil de Lisboa. A AI fala em submissão do Estado português, no dia em que o Presidente chinês, Hu Jintao, inicia uma visita a Portugal, e tem passagem prevista naquela zona de Lisboa. (...)

Amnistia Internacional contesta proibição de protesto em Lisboa
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-11-06 | Jornal Público
SUMÁRIO: A manifestação que a Amnistia Internacional (AI) tinha marcada para esta tarde, em frente ao Mosteiro dos Jerónimos, foi proibida pelo Governo Civil de Lisboa. A AI fala em submissão do Estado português, no dia em que o Presidente chinês, Hu Jintao, inicia uma visita a Portugal, e tem passagem prevista naquela zona de Lisboa.
TEXTO: Segundo o site da Amnistia Internacional – Portugal, foi comunicado, ontem, por fax, que a manifestação estava interdita por se tratar de uma “contramanifestação” e por no mesmo lugar ir decorrer um protesto da Associação de Comerciantes e Industriais Luso-Chinesa. De acordo com o comunicado do Governo Civil de Lisboa, esta associação tinha feito um pedido de autorização anterior ao da AI. Na nota do Governo Civil é indicado que o pedido da Associação de Comerciantes e Industriais Luso-Chinesa chegou no passado dia 21 e o da AI no dia 3 de Novembro último. Assim, e alegando o respeito pela ordem dos pedidos de autorização de manifestações e a “natureza diversa da iniciativa da Amnistia Internacional que se constitui contramanifestação”, a AI deverá realizar a sua manifestação junto à Torre de Belém, entre as 14h00 e as 18h30. Teresa Nogueira, da AI, considera que este é um caso de “submissão do Estado português”. Para a responsável, que falava à TSF, a proibição do protesto tem como objectivo evitar o embaraço de confrontar o Presidente chinês com o protesto. Hu Jintao inicia hoje uma visita de dois dias a Portugal, estado prevista a sua passagem pela zona do Mosteiro dos Jerónimos.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave chinês