State Grid e a Oman Oil Company vão ficar com 40% da REN
O Conselho de Ministros aprovou hoje a venda de 40% das acções da REN às empresas State Grid International Development e è Oman Oil Company, por 592 milhões de euros. Chineses ficam como maior accionista da eléctrica portuguesa. (...)

State Grid e a Oman Oil Company vão ficar com 40% da REN
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DATA: 2012-02-02 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Conselho de Ministros aprovou hoje a venda de 40% das acções da REN às empresas State Grid International Development e è Oman Oil Company, por 592 milhões de euros. Chineses ficam como maior accionista da eléctrica portuguesa.
TEXTO: A primeira empresa, chinesa, fica com uma quota de 25% da eléctrica portuguesa, enquanto a segunda, omanita, adquire uma quota de 15%. Os chineses ficaram com o máximo de participação no capital da REN permitido na operação de privatização por investidor. Com a venda dessa parcela de 25% à State Grid e de 15% à Oman Oil Company, o Estado fica ainda com uma participação de 10% na REN, através da Parpública, a holding que gere a participações estatais. Notícia em actualização
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Ai Weiwei vai desenhar o pavilhão de verão da Serpentine Gallery
Quatro anos depois de terem projectado o estádio nacional de Pequim, mais conhecido como o “Ninho de Pássaro”, o controverso artista chinês Ai Weiwei e a dupla de arquitectos suíça Herzog & de Meuron vão voltar a trabalhar juntos este ano na 12ª edição da Serpentine Gallery Pavilion 2011, em Londres, anunciou esta terça-feira a galeria. (...)

Ai Weiwei vai desenhar o pavilhão de verão da Serpentine Gallery
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DATA: 2012-02-07 | Jornal Público
SUMÁRIO: Quatro anos depois de terem projectado o estádio nacional de Pequim, mais conhecido como o “Ninho de Pássaro”, o controverso artista chinês Ai Weiwei e a dupla de arquitectos suíça Herzog & de Meuron vão voltar a trabalhar juntos este ano na 12ª edição da Serpentine Gallery Pavilion 2011, em Londres, anunciou esta terça-feira a galeria.
TEXTO: Ai Weiwei, que com os arquitectos Herzog & de Meuron, venceu o prémio RIBA Lubetkin com o desenho do estádio, construído para os Jogos Olímpicos em 2008, será agora o responsável pela instalação temporária no Hyde Park, que este ano integra as comemorações do London 2012 Festival, a propósito da realização dos Jogos Olímpicos na cidade. Este será o primeiro trabalho conjunto do artista chinês e dos arquitectos suíços no Reino Unido. Segundo o comunicado da Serpentine Gallery, a instalação deste verão proporcionará aos visitantes uma viagem aos projectos dos anos anteriores. Vão ser construídas doze colunas, que representarão cada edição, inclusive a deste ano, e que apoiarão uma plataforma flutuante, que ficará a 1, 5 metros do chão. “Seguindo uma abordagem arqueológica, os arquitectos criaram um design que vai inspirar os visitantes a olhar para baixo da superfície do parque assim como a olhar para trás no tempo através dos fantasmas das estruturas antigas”, explica o comunicado. No mesmo comunicado, Ai Weiwei e a dupla de arquitectos explicaram que depois de terem analisado os onze projectos anteriores para definirem o seu trabalho, constataram que nos últimos onze anos existiram instalações de todos os géneros e formas, e por isso, “instintivamente tentámos contornar o inevitável problema de criar um objecto, uma forma concreta”. “O nosso caminho para uma solução alternativa envolve escavar 1, 5 metros no solo do parque até alcançarmos as águas subterrâneas. Depois construímos uma espécie de poço para armazenar toda a chuva de Londres que cai na área do Pavilion. Desta forma, incorporamos um aspecto, que de outra forma seria invisível, da realidade no parque – a água debaixo do solo”, escreveram os artistas sobre o projecto, que inaugura em Junho, acrescentando que durante este trabalho foram encontrados vestígios das instalações dos outros anos. Será através destes vestígios quer as colunas serão construídas. Para a directora da Serpentine Gallery, Julia Peyton-Jones, é uma honra trabalhar com Herzog & de Meuron e Ai Weiwei. “Estamos muito satisfeitos por trazer para a Europa esta colaboração arquitectónica única para marcar a continuidade entre Pequim 2008 e os Jogos de Londres 2012”. O projecto da construção temporária de um pavilhão para a Serpentine Gallery começou em 2000, acolhendo todos os anos no Verão, no Hyde Park, instalações dos arquitectos mais conhecidos no mundo. Ai Weiwei e Herzog & de Meuron sucedem assim a Peter Zumthor, Oscar Niemeyer, Rem Koolhaas, Zaha Hadid, Frank Gehry e Jean Nouvel. Em 2005, Álvaro Siza e Eduardo Souto de Moura foram os responsáveis pelo projecto.
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Palavras-chave espécie chinês
Estado tem de vender empresas para manter modelo social, defende Teixeira dos Santos
O ex-ministro Teixeira dos Santos disse nesta quinta-feira que as privatizações em curso “têm de ser feitas” para manter o Estado social e afirmou não estar surpreendido com o empenho de investidores chineses. (...)

Estado tem de vender empresas para manter modelo social, defende Teixeira dos Santos
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DATA: 2012-02-09 | Jornal Público
SUMÁRIO: O ex-ministro Teixeira dos Santos disse nesta quinta-feira que as privatizações em curso “têm de ser feitas” para manter o Estado social e afirmou não estar surpreendido com o empenho de investidores chineses.
TEXTO: “A venda a investidores fora da União Europeia reflecte os novos tempos da economia mundial”, disse hoje Teixeira dos Santos num debate no ISCTE, em Lisboa, sobre privatizações. O ex-governante acrescentou que não se surpreendeu com o interesse de países da América Latina nas privatizações, devido à boa relação com Portugal, assim como com o interesse chinês. “Não me surpreende o interesse e presença dos chineses em Portugal. Nos contactos que fiz como ministro [das Finanças] por causa da dívida pública, para diversificar as fontes de financiamento em Portugal, os chineses manifestaram por palavras e actos o seu interesse em apoiar Portugal”, sublinhou Teixeira dos Santos. O também professor universitário disse ainda que actualmente Portugal não tem alternativa às privatizações definidas no acordo com a ‘troika’, porque com a necessidade de manter o modelo social num momento de envelhecimento da população o Estado “não tem capacidade para responder a outras exigências de natureza financeira que estejam foram dessas preocupações”. “Actualmente, a injecção de capital pelo Estado nas empresas públicas já não é para a expansão do negócio mas para financiar os défices estruturais. E mesmo que seja em empresas que não dão prejuízo, esse financiamento tem impacto no endividamento, justificou Teixeira dos Santos. Ainda assim, o ex-ministro do executivo de José Sócrates admitiu que esta é uma “fase difícil e politicamente sensível” do processo de privatizações, sobretudo nas “empresas de transportes e na RTP”, o que vai “gerar problemas de natureza social e política”.
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Entidades TROIKA
Licenciado e autor bilingue aos 14 anos de idade
Um adolescente de 14 anos, filho de pai israelita e mãe chinesa, deverá este ano obter a sua licenciatura em Matemática na prestigiada Universidade da Califórnia (UCLA), tendo igualmente acabado de publicar a versão inglesa do seu livro intitulado “We Can Do”, que ensina os estudantes a terem sucesso académico. (...)

Licenciado e autor bilingue aos 14 anos de idade
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DATA: 2012-02-16 | Jornal Público
SUMÁRIO: Um adolescente de 14 anos, filho de pai israelita e mãe chinesa, deverá este ano obter a sua licenciatura em Matemática na prestigiada Universidade da Califórnia (UCLA), tendo igualmente acabado de publicar a versão inglesa do seu livro intitulado “We Can Do”, que ensina os estudantes a terem sucesso académico.
TEXTO: Com apenas nove anos Kai Cavalin conseguiu o primeiro de dois diplomas em arte na community college do Leste de Los Angeles, com uma média perfeita de 4. 0, e só depois passou a frequentar a UCLA. Kai Cavalin adora estudar, tocar piano, jogar futebol, praticar artes marciais e ter a vida normal que têm os outros miúdos de 14 anos. Só há uma coisa de que não gosta: que lhe chamem génio. Diz que tudo é possível desde que se trabalhe muito e sem distracções. Por isso mesmo limita a televisão a quatro horas por semana e não perde tempo com videojogos. O seu livro “We Can Do”, de 100 páginas, explica como é que os outros jovens podem alcançar o sucesso escolar que ele alcançou. “As pessoas precisam de saber que não é preciso ser-se um génio. Só é preciso trabalhar no duro para conseguirmos o que quer que seja”. De acordo com o “The Washington Times”, a mensagem essencial do livro é que o trabalho árduo deve ser sempre acompanhado da vontade de levar uma tarefa até ao fim. “Eu consegui atingir as estrelas mas outros poderão atingir a Via Láctea”, explica o jovem autor aos seus leitores. Kai Cavalin diz que aprendeu essa lição de um ex-professor que lhe ensinou uma disciplina da qual ele não gostava mas à qual conseguiu ter A (a nota máxima) de qualquer maneira porque percebeu que bastava empenhar-se muito para conseguir. Para as bancas saiu agora a edição inglesa do livro que já havia sido editado em chinês (por influência da mãe) e que teve boas vendas em Taiwan, Singapura e Malásia. Foi agora o próprio Kai Cavalin que fez a tradução para inglês. Depois de se licenciar em Matemática na UCLA - vive no campus da universidade com os pais - pensa continuar os estudos e fazer um doutoramento. Depois disso já não tem certezas: “Quem sabe? Isso é um futuro demasiado distante e eu só estou a fazer planos para os próximos anos”, diz o adolescente, citado pelo “The Washington Times”.
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Palavras-chave adolescente chinês
Presidente do Banco Mundial interrompido na China
Um contestatário chinês das políticas do Banco Mundial interrompeu hoje uma conferência de imprensa do presidente Robert Zoellick em Pequim, contestando as recomendações sobre o “aprofundamento das reformas económicas” na China. (...)

Presidente do Banco Mundial interrompido na China
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DATA: 2012-02-28 | Jornal Público
SUMÁRIO: Um contestatário chinês das políticas do Banco Mundial interrompeu hoje uma conferência de imprensa do presidente Robert Zoellick em Pequim, contestando as recomendações sobre o “aprofundamento das reformas económicas” na China.
TEXTO: “O relatório do banco [ontem divulgado] não trará qualquer benefício à economia e ao povo da China. Não temos nenhuma razão para aceitar o seu veneno”, disse o contestatário, que se identificou com “um académico independente” e pediu desculpa por interromper o presidente do Banco Mundial, relatou a agência Associated Press. “Depois de arruinarem a China, arruinarão o resto mundo”, acrescentou. Zoellick apresentou na segunda-feira em Pequim um estudo elaborado pelo Banco Mundial e um Centro de Investigação do governo chinês que considera “insustentável” o actual modelo de crescimento económico da China e defende, nomeadamente, o “redimensionamento” do setor estatal. “As empresas estatais não devem ser privatizadas”, proclamou o contestatário num folheto que distribuiu antes de ser retirado da sala pelo pessoal do Banco e que tinha por título “Banco Mundial, levem o vosso veneno e voltem para os Estados Unidos” O presidente do Banco Mundial comentou que o estudo, intitulado “China 2030”, provocou “um intenso debate”, salientando que esse é “o objectivo de qualquer bom relatório de investigação”. “Alguns dos interesses instalados na actual estrutura resistirão (às reformas)? Suspeito que sim. Mas os interesses da liderança chinesa são os de todo o povo chinês e não de grupos específicos”, disse Zoellick. Na segunda-feira, numa conferência em que interveio também o ministro chinês das Finanças, Xie Xuren, o presidente do Banco Mundial, exortou a China a “reformar” a sua economia, afirmando que o país “atingiu um ponto de viragem”. “Chegou a altura de estar à frente dos acontecimentos e adoptar grandes mudanças nas economias mundial e nacional”, afirmou.
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Palavras-chave estudo chinês
China quer mais estudantes a aprender português
O vice-ministro chinês da Educação, Hao Ping, desafiou a Universidade de Lisboa (UL) a duplicar nos próximos anos o ensino do português na China. O desafio foi feito durante uma visita recente que os responsáveis da Clássica fizeram à China e a Macau, revelou Teresa Cid, vice-reitora da UL. (...)

China quer mais estudantes a aprender português
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 5 | Sentimento 0.35
DATA: 2012-03-19 | Jornal Público
SUMÁRIO: O vice-ministro chinês da Educação, Hao Ping, desafiou a Universidade de Lisboa (UL) a duplicar nos próximos anos o ensino do português na China. O desafio foi feito durante uma visita recente que os responsáveis da Clássica fizeram à China e a Macau, revelou Teresa Cid, vice-reitora da UL.
TEXTO: Em declarações ao PÚBLICO, a responsável pelo pelouro das Relações Internacionais da UL adiantou que o vice-ministro chinês "lançou o desafio de ser criada uma plataforma com a Universidade de Pequim e o Politécnico de Macau para aprofundar o ensino do português na China e alargar o ensino do chinês em Portugal e nos países de língua portuguesa, como Angola". "Neste momento há 15 universidades na China a dar este curso e o vice-ministro manifestou o interesse de alargar para o dobro nos próximos anos", afirmou, salientando o facto de haver 300 milhões de chineses a falar inglês e "muito poucos a falar português". E "quem fala português tem emprego garantido", acrescentou. Teresa Cid salientou que "esta plataforma, que está neste momento em construção e que será em breve formalizada, poderá levar à eventual criação de novos institutos Confúcio noutros países". A UL tem, desde 2008, um Instituto Confúcio a funcionar na Faculdade de Letras e desde essa altura tem recebido estudantes chineses para frequentar cursos de Português para Estrangeiros e outras disciplinas - actualmente são 14 a frequentar o curso anual, mais um do que no ano lectivo de 2010/11. Teresa Cid revelou também que, neste momento, há 18 estudantes da UL a frequentar cursos em várias universidades chinesas. A Universidade de Lisboa tem protocolos com 12 instituições do ensino superior na China e em Macau e desde 2007 que a cooperação com os chineses se tornou a prioridade na estratégia de internacionalização da instituição.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave chinês
Protestos marcam 15 anos da devolução de Hong Kong à China
Milhares de pessoas saíram às ruas no 15.º aniversário da passagem de Hong Kong para o domínio da China em protesto contra a ingerência no Governo chinês nos assuntos internos desta região administrativa especial. (...)

Protestos marcam 15 anos da devolução de Hong Kong à China
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DATA: 2012-07-02 | Jornal Público
SUMÁRIO: Milhares de pessoas saíram às ruas no 15.º aniversário da passagem de Hong Kong para o domínio da China em protesto contra a ingerência no Governo chinês nos assuntos internos desta região administrativa especial.
TEXTO: Os habitantes desta cidade-Estado, uma antiga colónia britânica que foi há 15 anos devolvida à China, manifestaram-se no domingo contra o facto de Pequim ter designado directamente um novo governador para Hong Kong, quando até agora o nome para este cargo era eleito por uma assembleia composta por 1200 pessoas. O fosso cada vez maior entre ricos e pobres e a especulação no sector imobiliário são outros dos motivos para o descontentamento. Pessoas de todas as idades vestiram-se de preto e branco e saíram para as ruas da cidade para manifestar o seu descontentamento. No dia 1 de Julho, aproveitando a efeméride, há sempre vários cidadãos a aproveitaram o dia para protestos. Contudo, este ano as manifestações foram maiores que em anos anteriores e registaram-se mais incidentes. “Hong Kong está pior do que antes. Os nossos direitos estão seriamente ameaçados”, disse Eric Lai, da Frente dos Direitos Civis, citado pela agência noticiosa AFP. “Hoje não há nada para comemorar. Hong Kong está a ser destruída aos poucos pelo Partido Comunista", acrescentou Eric Lai, enquanto empunhava uma bandeira do Reino Unido. Os manifestantes pró-democracia protestaram no mesmo dia em que o Presidente chinês, Hu Jintao, se deslocou à cidade para a tomada de posse do novo líder, Leung Chun-ying, e lhe pediu para resolver os “grandes desentendimentos” entre o povo. A polícia tratou de manter um cordão de segurança à volta da base onde os britânicos simbolicamente devolveram o território aos chineses e onde o Presidente discursava. Várias pessoas foram detidos. A antiga colónia britânica é, juntamente com Macau – antiga colónia portuguesa devolvida dois anos depois, em 1999 –, o único território chinês com o estatuto de região administrativa especial.
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Palavras-chave direitos chinês
Gu Kailai condenada a pena de morte suspensa por dois anos
Gu Kailai, a mulher do ex-dirigente do Partido Comunista Chinês (PCC) Bo Xilai, foi condenada nesta segunda-feira a pena de morte suspensa pelo homicídio do empresário britânico Neil Heywood. No sistema jurídico chinês, esta sentença equivale à prisão perpétua. (...)

Gu Kailai condenada a pena de morte suspensa por dois anos
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DATA: 2012-08-20 | Jornal Público
SUMÁRIO: Gu Kailai, a mulher do ex-dirigente do Partido Comunista Chinês (PCC) Bo Xilai, foi condenada nesta segunda-feira a pena de morte suspensa pelo homicídio do empresário britânico Neil Heywood. No sistema jurídico chinês, esta sentença equivale à prisão perpétua.
TEXTO: A sentença foi anunciada com uma suspensão de dois anos, o que significa que após esse período a ameaça de execução pode ser levantada se houver bom comportamento. O assistente de Gu Kailai, Zhang Xiaojun, foi condenado a nove anos de prisão por ter sido cúmplice no envenenamento de Heywood. Esta sentença parece encerrar o capítulo de um dos escândalos mais chocantes na China, que abalou a liderança do PCC numa altura em que se aproxima o congresso do partido, em que serão escolhidos os novos líderes. A mulher de Bo Xilai – ex-governador da província de Chongqing caído em desgraça e ex-figura de primeiro plano do partido – confessou no julgamento, a 9 de Agosto, que foi responsável pelo assassínio de Neil Heywood, e a defesa não contestou o veredicto. Neil Heywood foi morto em Novembro de 2011 por envenenamento num hotel de Chongqing. Era nesta província que o marido de Gu – uma estrela em ascensão do PC chinês – liderava o secretariado do partido, até ser afastado, a 14 de Março, por suspeitas de “envolvimento em graves violações disciplinares”. Tal como o marido, a advogada de 53 anos mantinha laços com o britânico, antes de se desentender com ele acerca de questões financeiras – alegadamente o motivo que esteve por detrás do crime. “O tribunal determinou que Gu Kailai é culpada de homicídio e condenou-a à morte com uma suspensão de dois anos, com revogação dos seus direitos políticos durante o resto da vida”, disse aos jornalistas Tang Yigan, vice-presidente do tribunal popular de Hefei (no leste do país).
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Palavras-chave crime direitos morte homicídio tribunal mulher prisão chinês morto assassínio
China vai usar drones para vigiar ilhas disputadas com o Japão
A China anunciou que vai recorrer a drones (veículos de guerra não tripulados) para vigiar a costa Este e as ilhas dessa zona a partir de 2015. O anúncio é feito ao mesmo tempo que as diplomacia chinesa e japonesa iniciam diálogo, embora sem cedências, acerca da disputa pelas ilhas japonesas Senkaku. (...)

China vai usar drones para vigiar ilhas disputadas com o Japão
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DATA: 2012-09-25 | Jornal Público
URL: https://arquivo.pt/wayback/20120925152153/http://www.publico.pt/1564301
SUMÁRIO: A China anunciou que vai recorrer a drones (veículos de guerra não tripulados) para vigiar a costa Este e as ilhas dessa zona a partir de 2015. O anúncio é feito ao mesmo tempo que as diplomacia chinesa e japonesa iniciam diálogo, embora sem cedências, acerca da disputa pelas ilhas japonesas Senkaku.
TEXTO: Apesar de ser uma promessa com mais de dois anos de distância até à concretização, poucas dúvidas restam de que a decisão por parte de Pequim de usar drones para vigiar a costa este foi motivada pela disputa entre o Japão e a China das ilhas Senkaku (designação japonesa) ou Diaoyu (designação chinesa). Segundo o porta-voz da Administração Oceânica Estatal da China, Li Mousheng, a decisão foi tomada pelas autoridades chinesas após terem sido realizados testes "bem sucedidos". Mousheng não aprofundou qual foi o tipo de testes realizados, e nem especificou se os drones serão marítimos, aéreos ou de ambos os tipos. Entretanto, o Japão avança com uma estratégia diplomática de diálogo com a China mas sem cedências. O primeiro-ministro japonês, Yoshihiko Noda, vai discursar na assembleia geral das Nações Unidas esta segunda-feira. A disputa chinesa e nipónica estará no centro do discurso de Noda, que tem defendido uma postura cautelosa e pacífica por parte do Japão. O Japão solicitou ainda uma reunião entre os ministérios dos negócios estrangeiros de ambos os países – o MNE do Japão, Chikao Kawai, será recebido durante uma visita de dois dias, de segunda a terça-feira, pelo seu homólogo chinês, Yang Jiechi. Ambos os lados partem para a reunião com promessas de não abrirem mão das ilhas disputadas. Celebração de paz “adiada”Pela primeira vez nos últimos 40 anos não vai ser realizada uma cerimónia de celebração da paz entre a China e o Japão, que assinala o restabelecimento das relações diplomática entre os dois países. O anúncio foi feito no domingo a partir de Pequim, onde a cerimónia teria acontecido. A Associação do Povo para a Amizade com os Países Estrangeiros, a organização chinesa apoiada pelo Governo de Pequim que promove a festa, emitiu um comunicado em que dizia que “a insistência do Governo japonês na compra das ilhas Diaoyu, que é ilegal, causou danos graves as relações entre a China e o Japão e estragou a atmosfera do 40. º aniversário”. Como tal, a cerimónia foi “adiada para data a definir”. A disputa entre as ilhas Senkaku ou Diaoyu extremou-se quando as ilhas, até então propriedade privada da família Kurihara, foram vendidas no início de Setembro ao Estado japonês por 20 milhões de euros. A China reivindica a posse das ilhas recorrendo a documentos que remetem aos tempos da dinastia Ming (1368 a 1644).
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Entidades MNE
Bloco desafia PS e PCP a enviarem Orçamento para Tribunal Constitucional
Bloquistas dizem que Presidente da República nada vai fazer e lança desafio aos outros partidos de esquerda. (...)

Bloco desafia PS e PCP a enviarem Orçamento para Tribunal Constitucional
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DATA: 2012-11-25 | Jornal Público
SUMÁRIO: Bloquistas dizem que Presidente da República nada vai fazer e lança desafio aos outros partidos de esquerda.
TEXTO: O coordenador do BE, João Semedo, apelou neste sábado ao PS e ao PCP para "uma iniciativa comum" de requerer a "avaliação" do Orçamento para 2013 pelo Tribunal Constitucional, dizendo não ter expectativas quanto à acção do Presidente da República. "Este Orçamento, que será votado na próxima terça-feira, inclui um aumento brutal de impostos e uma redução muito significativa nas despesas sociais e serviços públicos, se 2012 foi o fracasso que foi, 2013 será um ano ainda mais difícil, um ano de terror e horror social", afirmou o líder bloquista, à margem da reunião da Mesa Nacional do partido. Neste contexto, João Semedo sublinhou que o BE "não desiste de impedir que este Orçamento seja concretizado" e apelou ao PS e ao PCP para que "os deputados do BE, do PS e do PCP tenham uma iniciativa comum no sentido de requerer ao Tribunal Constitucional a avaliação da constitucionalidade do Orçamento para 2013". O deputado bloquista adiantou que "têm havido alguns contactos, conversas" entre bloquistas, comunistas e socialistas, mas que estas "ainda não são conclusivas" e que por isso o BE "entendeu" apresentar um "apelo público". Já questionado sobre o papel do Presidente da República neste processo, Semedo respondeu que se este "fosse consequente com as suas palavras tiraria as ilações devidas" perante um Governo que "governa em prejuízo da população e do povo". "Não temos nenhuma expectativa sobre a intervenção do senhor Presidente da República, a expectativa do Presidente vetar este Orçamento e demitir o Governo, do nosso ponto de vista, não é uma expectativa que tenha qualquer viabilidade de se realizar, não acreditamos nela", frisou. João Semedo considerou ainda que os dados da execução orçamental conhecidos na sexta-feira são "mais uma prova do fracasso deste Governo" e de que "não consegue controlar as contas públicas". "A execução está em derrapagem e provavelmente chegaremos ao final do ano com um défice para além de superior ao previsto pelo Governo, que será equivalente ao de 2011. O ano de 2012 e esta execução orçamental são da inteira e exclusiva responsabilidade do Governo de Passos Coelho e Paulo Portas. Não podem queixar-se de mais ninguém", advertiu. Além disso, observou, "todos os portugueses percebem hoje que apesar de todos os sacrifícios, de toda a austeridade, do corte de salários e pensões, do aumento do desemprego e multiplicação dos despedimentos, do colapso da economia, tudo isso foi absolutamente inútil". "A realização de novas eleições e a criação de um governo de esquerda são os grandes objectivos do BE e são eles que levam o BE a ter iniciado e continuar nos próximos meses um ciclo de sessões, comícios e outras iniciativas públicas”, afirmou João Semedo, eleito coordenador do partido em conjunto com Catarina Martins.
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