Confrontos contra Pequim saem das ruas para entrarem no G20
Espera-se que o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aborde os protestos em Hong Kong no seu encontro com o homólogo chinês, Xi Jiping. Retaliação norte-americana pode passar por incluir a região administrativa na linha da frente da guerra comercial. (...)

Confrontos contra Pequim saem das ruas para entrarem no G20
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2019-06-18 | Jornal Público
SUMÁRIO: Espera-se que o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aborde os protestos em Hong Kong no seu encontro com o homólogo chinês, Xi Jiping. Retaliação norte-americana pode passar por incluir a região administrativa na linha da frente da guerra comercial.
TEXTO: Os protestos em Hong Kong contra a lei de extradição são o maior desafio de sempre à autoridade do Presidente chinês, Xi Jinping. E, agora, podem ultrapassar as fronteiras da região administrativa especial chinesa para ficarem no centro da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China na cimeira do G20, no final deste mês em Osaka, no Japão. No domingo, dois milhões de pessoas manifestaram-se contra a proposta de lei da extradição, que permitiria que criminosos (e opositores políticos) fossem julgados na China Continental. O governo local, escolhido por Pequim, foi obrigado a recuar e a suspender a proposta. A chefe do executivo, Carrie Lam, pediu publicamente desculpa pela violência policial. Esta decisão foi vista não apenas como um passo atrás de Lam, mas como um recuo de Pequim perante uma manifestação de dimensões históricas. Conhecido pela sua intransigência perante qualquer contestação, Xi viu-se obrigado a aceitar o recuo de Lam, que contraria um discurso que proferiu em 2017 numa visita a Hong Kong, quando alertou que “qualquer tentativa para pôr em risco a soberania e segurança da China, desafiar o poder do Governo central”, seria uma “linha vermelha totalmente inadmissível”. É num cenário que alguns analistas consideram de fragilidade - devido à guerra comercial e devido à resistência de Hong Kong - que Xi vai participar na cimeira do G20, coincidindo com o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que pode tentar retirar benefícios nas negociações sobre a guerra comercial entre os dois países. Os protestos “implicam que se as pessoas forem corajosas o suficiente para desafiarem Pequim, podem conseguir melhores resultados, e forçar Pequim e o Partido Comunista Chinês a cederem”, disse à CNN Willy Lam, professor na Universidade Chinesa de Hong Kong. Sabendo-o, o Presidente dos Estados Unidos deverá abordar o assunto no seu encontro com Xi à margem do G20, segundo o seu secretário de Estado, Mike Pompeo. “Tenho a certeza de que [os protestos] estarão entre os assuntos que vamos discutir”, disse Pompeo à Fox News. A hipótese de Trump querer falar sobre um território chinês, ainda que com administração especial, fez soar os alarmes nos corredores do poder em Pequim. Trump pode ameaçar retirar a imunidade económica a Hong Kong, incluindo a região na guerra comercial que trava com Pequim. Devido ao seu estatuto de relativa autonomia com a política de “um país, dois sistemas” a partir de 1997, Hong Kong tem sido poupada às retaliações económicas norte-americanas na guerra comercial – taxas e proibições de exportação. Mas tudo pode mudar se Washington entender que a autonomia da região é uma ilusão. Para incluir Hong Kong nesta guerra, o Congresso de Washington teria que aprovar uma lei que pusesse fim à imunidade da região, o que ainda não foi feito – nem deverá ser. Mas Trump pode usar essa ameaça. “Enquanto Trump está desejoso de chegar a acordo com a China, os falcões dos assuntos securitários nos EUA vão procurar qualquer abertura que possam explorar para enfraquecer a China, de Taiwan a Xinjiang e, agora, Hong Kong”, disse Wang Yong, director do Centre for International Political Economy da Universidade de Pequim, ao South China Morning Post. Uma parte da Administração norte-americana, com Pompeo à cabeça, vê a China como a grande ameaça à hegemonia dos EUA. Do lado chinês, o mais previsível é limitar-se a declarar que a situação em Hong Kong é um assunto exclusivamente interno à China e que não afecta as relações com os EUA, recusando pelo meio qualquer debate ou diálogo – Pequim já acusou Washington de interferência nos protestos. “O Presidente Xi continua a querer levar as conversas comerciais com os EUA a bom porto e não quer neste momento ligar o comércio a qualquer outro assunto”, garantiu Bonnie Glaser, directora do China Power Project do Center for Strategic and International Studies, em declarações à CNN. “Hong Kong é uma importante ponte entre as economias chinesa e norte-americana. Se os falcões nos EUA quiserem dissociar as duas economias, vão ter como alvo Hong Kong”, explicou Wang. A China sabe-o, o que pode empurrar Xi para uma abordagem mais de conciliação do que de confronto com os EUA. A economia da região depende do sector financeiro e do transporte de mercadorias por via marítima, a que se junta a dependência ao dólar. Como epicentro tecnológico, as taxas e proibições de exportação irão certamente afectar o sector do território. Carrie Lam chegou a chefe do Governo de Hong Kong pela mão dos chineses e apenas deixará de o ser se Pequim assim o quiser. No protesto de domingo, os manifestantes acrescentaram uma segunda reivindicação, a seguir à anulação do projecto de lei: a demissão de Lam. Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. Esta segunda-feira, Pequim deixou claro que não está disponível para ceder completamente à pressão das ruas e que a posição da chefe do Governo não é negociável. Um alto funcionário do Governo de Hong Kong confirmou à Reuters que Pequim mantém, para já, a confiança total em Carrie Lam. Acrescentou que Lam não está autorizada a demitir-se. “Ela está entre Pequim, que continua a dar ordens e quer que o Governo de Hong Kong diga sim a tudo, e as exigências e expectativas da sociedade de Hong Kong”, afirmou Jean-Pierre Cabestan, autor do livro China Tomorrow: Democracy or Dictatorship e professor na Universidade Baptista de Hong Kong, ao Straits Times. “É uma missão impossível”. O apoio incondicional a Lam por parte de Pequim pode enquadrar-se numa estratégia de ganhar tempo até outra figura ser escolhida para assumir a chefia do executivo local, já depois de a contestação ter diminuído. Um segundo mandato de Lam, agendado para começar em 2022, e que era dado como certo, já que o parlamento é controlado por forças pró-Pequim, pode porém estar fora de questão. Mas, por agora, dizem os analistas ouvidos pelo Straits Times, ninguém se consegue lembrar de um nome para a substituir, e muito menos de quem o queira.
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA
China exige "provas" aos Estados Unidos sobre espionagem económica
O Governo chinês desafiou hoje os Estados Unidos a apresentar provas do envolvimento de Pequim num caso de espionagem económica de um fabricante norte-americano de semicondutores por empresas chinesas e taiwanesas. (...)

China exige "provas" aos Estados Unidos sobre espionagem económica
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 5 | Sentimento 0.2
DATA: 2018-12-18 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Governo chinês desafiou hoje os Estados Unidos a apresentar provas do envolvimento de Pequim num caso de espionagem económica de um fabricante norte-americano de semicondutores por empresas chinesas e taiwanesas.
TEXTO: “Se os Estados Unidos estão verdadeiramente preocupados deviam apresentar provas concretas”, declarou Lu Kang, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês. A justiça norte-americana anunciou na quinta-feira a acusação de uma empresa controlada pelo governo chinês, de outra empresa de Taiwan e de três cidadãos taiwaneses por tentarem roubar segredos industriais da companhia Micron Technology. “Como este caso e outros recentes mostraram, a espionagem económica chinesa contra os Estados Unidos aumenta e aumenta rapidamente”, afirmou o ministro da Justiça norte-americano, Jeff Sessions, ao anunciar as ações judiciais. Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. A Micron, sediada no estado de Idaho (noroeste) é o quarto fabricante mundial de semicondutores (que constituem os ‘chps’) com 20 a 25% do mercado da indústria dos DRAM (‘chips’ de memória de acesso aleatório dinâmica), “uma tecnologia que os chineses não possuíam até recentemente”, precisou Sessions, calculando o prejuízo para a empresa norte-americana em 8, 75 mil milhões de dólares (7, 64 mil milhões de euros). São acusadas a empresa estatal chinesa Fujian Jinhua Integrated Circuit, a taiwanesa United Microelectronics Corporation (UMC) e três cidadãos taiwaneses, entre os quais Chen Zhengkun, também conhecido com Stephen Chen, antigo diretor de uma filial taiwanesa da Micron, MMT. A justiça anunciou ainda uma ação civil para impedir as duas empresas de transferirem a sua tecnologia e os seus produtos de entrarem em território norte-americano.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave chinês
China nega rumores da morte do ex-Presidente Zemin
As autoridades de Pequim negaram hoje veementemente os “puros rumores” que circulam há vários dias na Internet e alguns media sobre a morte do antigo líder do país Jiang Zemin, depois de este não ter comparecido, na passada sexta-feira, a um importante evento das celebrações do 90º aniversário do Partido Comunista chinês. (...)

China nega rumores da morte do ex-Presidente Zemin
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-07-07 | Jornal Público
SUMÁRIO: As autoridades de Pequim negaram hoje veementemente os “puros rumores” que circulam há vários dias na Internet e alguns media sobre a morte do antigo líder do país Jiang Zemin, depois de este não ter comparecido, na passada sexta-feira, a um importante evento das celebrações do 90º aniversário do Partido Comunista chinês.
TEXTO: A negação foi feita por “fontes com autoridade” citadas e não identificadas pela agência noticiosa estatal Xinhua. O mesmo desmentido é repetido pela China News, que cita “fontes seguras”. Nesta campanha de negação, os censores da Internet na China têm vindo a bloquear nestes últimos dias as buscas online pelo nome de Jiang Zemin, assim como as palavras “secretário-geral” e “enfarte do miocárdio”, entre outras, que podem conduzir a notícias ou blogues onde é relatada a alegada morte do antigo líder do Partido Comunista chinês e do país. Desde ontem as palavras “Jiang Zemin morreu” já não produzem quaisquer resultados numa busca feita no motor de pesquisas Baidu, o maior na China, e o acesso ao serviço de microblogging Weibo – onde muito foi especulado ao longo da semana sobre o estado de saúde do ex-chefe de Estado – está suspenso. O Weibo publicou ontem ainda uma mensagem alegadamente remetida pelas autoridades de censura, proibindo os media de darem tais notícias: “A respeito de todas as informações sobre a morte de Jiang Zemin, os media não podem escrever os seus próprios artigos e devem limitar-se às informações divulgadas pela agência China News”. Além da Internet, publicações chinesas em Hong Kong e fora da China anunciaram ontem a morte de Zemin, de 84 anos e líder máximo da China entre 1989 e 2003, o que foi igualmente repetido pelo diário japonês Sankei Shimbun, aqui sendo citadas “fontes envolvidas nas relações sino-japonesas”.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave morte chinês japonês
Europa e países emergentes deviam combater agências de rating dos EUA
A Europa devia aliar forças com as agências de ‘rating’ das economias emergentes para combater a influência das três grandes que servem os interesses dos EUA e que deveriam ser punidas, considera o presidente da agência chinesa Dagong. (...)

Europa e países emergentes deviam combater agências de rating dos EUA
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-07-31 | Jornal Público
SUMÁRIO: A Europa devia aliar forças com as agências de ‘rating’ das economias emergentes para combater a influência das três grandes que servem os interesses dos EUA e que deveriam ser punidas, considera o presidente da agência chinesa Dagong.
TEXTO: “As três principais agências de ‘rating’ – Moody´s, Fitch e Standard & Poor´s – têm monopolizado o mercado internacional, são muito influenciadas pelos políticos americanos e usadas como instrumento para proteger os interesses dos EUA e do seu Governo”, afirmou o presidente da agência chinesa Dagong, Guan Jianzhong, em entrevista à Agência Lusa. E salientou que aquelas agências “usam factores ideológicos, subjectivos e a estratégia americana para medirem os riscos noutros países, o que não está certo”, sublinhando ainda que “cometeram erros muito graves, ajudando a criar esta crise”. “É um desastre financeiro sem precedentes na história e deveriam ter sido severamente punidas, mas ainda monopolizam o mercado”, observou. O direito de emissão de moeda “é um critério absurdo” para se obter a nota AAA, considera Jianzhong, realçando que “isso significa que os EUA são o único país que pode beneficiar disso”. “Imprimir um montante excessivo de dólares é no fundo transferir a sua dívida, desvalorizando-se o dólar. É como pilhar a propriedade de outros credores”, acrescentou. Jianzhong diz também que deve ser feita uma reflexão sobre o “porquê de o mundo ainda usar a informação daquelas agências e de estas liderarem o sector”, sugerindo como justificação o facto de o “Governo americano as apoiar e as pessoas não terem ainda aprendido as lições desta crise”. E defende a criação de um “novo sistema de rating, descartando-se o actual e estabelecendo-se novas agências que baseiem as suas análises em critérios uniformes”. Agência tenta obter acreditação na EuropaAo realçar que, da “perspectiva da relação credor-devedor, o rating deverá ser fornecido pelos credores aos devedores”, o responsável observa que “a União Europeia é, de modo geral, uma economia devedora e se os devedores oferecem rating isso levanta questões sobre se poderá ser reconhecido pelos credores e pela comunidade internacional”. Por isso, a “solução é introduzir (no mercado europeu) uma agência dos países emergentes ou a União Europeia unir-se às agências dessas economias, como a Dagong, para juntos pressionarem a criação de uma nova agência”, apontou. O responsável avançou ainda à Lusa que a Dagong “está a tentar conseguir a acreditação das autoridades para entrar no mercado europeu”, tendo já reunido “com alguns líderes” da zona euro, que “reagiram positivamente” a esta possibilidade. Jianzhong garante que os ratings da Dagong – que opera desde 1994 e foi a primeira agência não ocidental a divulgar, em Julho de 2010, um relatório global sobre risco da dívida soberana – “são totalmente independentes do Governo chinês”, salientando que os “investidores e o mercado podem ter a certeza disto”. “Os nossos accionistas são duas empresas privadas, não têm nenhum negócio associado a este, o Governo não tem nem um cêntimo de acções e a nossa gestão não está envolvida em qualquer investimento em valores mobiliários e títulos, apenas na Dagong”, sediada em Pequim e que conta com mais de 500 funcionários, sustentou. As restantes três principais agências de rating chinesas têm a Fitch (de base americana e capital francês), a Moody´s e Standard & Poor’s (americanas) como parceiras de negócio, mas Guan Jianzhong afasta a possibilidade de entrada de capital estrangeiro: “Se precisarmos de mais investidores, vamos tentar encontrá-los no mercado doméstico”, disse.
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA
Duas lojas falsas da Apple na China com ordem para encerrar
As autoridades chinesas ordenaram o encerramento de duas lojas falsas da Apple descobertas na cidade de Kunming, no sudeste da China. As investigações foram abertas depois de uma habitante local ter levantado dúvidas, no seu blogue, sobre se as lojas tinham, ou não, carimbo oficial da multinacional. Segundo diz, os próprios funcionários acreditavam estar a trabalhar para a marca norte-americana. (...)

Duas lojas falsas da Apple na China com ordem para encerrar
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 5 | Sentimento -0.5
DATA: 2011-08-02 | Jornal Público
SUMÁRIO: As autoridades chinesas ordenaram o encerramento de duas lojas falsas da Apple descobertas na cidade de Kunming, no sudeste da China. As investigações foram abertas depois de uma habitante local ter levantado dúvidas, no seu blogue, sobre se as lojas tinham, ou não, carimbo oficial da multinacional. Segundo diz, os próprios funcionários acreditavam estar a trabalhar para a marca norte-americana.
TEXTO: À primeira vista, os estabelecimentos tinham a mesma aparência das lojas oficiais, mas alguns pormenores na construção e na apresentação do espaço chamaram a atenção de uma cidadã norte-americana (não identificada) a residir em Kunming. Ao todo, a autora do blogue BirdAbroad suspeitou de três lojas e outras duas viriam também a ser consideradas falsas pelas autoridades. Duas das cinco lojas foram já receberam para fechar por falta de licença comercial, numa investigação que averiguou ao todo 300 lojas de produtos electrónicos na cidade. Sobre a primeira loja que visitou, a autora escreveu no seu blogue: “Parecia uma loja da Apple. Tinha a clássica escadaria sinuosa das lojas Apple. Os empregados até usavam as mesmas t-shirts azuis”. “Mas algumas coisas não estavam certas: as escadas estavam mal construídas e as paredes estavam mal pintadas”, relata a denunciante, que encetou conversa com os funcionários, que, segundo diz, “pensavam genuinamente que trabalhavam para a Apple”. Também a apresentação do logótipo da marca causou estranheza à cidadã de 27 anos: “A Apple nunca escreve ‘Apple Store’ nos seus sinais – apresenta apenas a brilhante e icónica maçã”. A situação passou de inusitada a caso de polícia quando as autoridades decidiram seguir as pistas da cibernauta. Para além de confirmarem as suspeitas, descobriram mais duas lojas contrafeitas na mesma localidade. Yu Cheng, o proprietário de três das lojas identificadas em Kunming, defendeu, através do seu advogado, que não está a violar nenhuma lei chinesa, apesar de não ter a permissão da multinacional sediada em Cupertino, no estado da Califórnia. Na verdade, Yu Cheng sente que “está a fazer um favor à Apple”, disse o advogado do comerciante, citado pela agência financeira Bloomberg. A Apple tem apenas duas lojas oficiais na China, localizadas em Xangai e Beijing, e também nenhuma das três lojas primeiramente identificadas em Kunming faz parte da lista oficial de revendedores dos produtos Apple, factos que comprovaram as suspeitas imediatas da cibernauta, cujo blogue foi visitado por mais de um milhão de pessoas em apenas três dias. Resta ainda apurar se as lojas vendiam produtos originais ou falsos.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave lei
Mastigar 40 vezes pode ser um segredo para emagrecer
As pessoas que mastigam várias vezes a comida antes de engolirem ingerem menos calorias e, por isso, tendem a engordar menos. Esta é a conclusão de um estudo de uma universidade chinesa que acaba de ser publicado no American Journal of Clinical Nutrition e que estabelece uma relação directa entre o número de vezes que se mastiga e os níveis de duas hormonas relacionadas com a regulação do apetite. (...)

Mastigar 40 vezes pode ser um segredo para emagrecer
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 5 | Sentimento -0.4
DATA: 2011-08-04 | Jornal Público
SUMÁRIO: As pessoas que mastigam várias vezes a comida antes de engolirem ingerem menos calorias e, por isso, tendem a engordar menos. Esta é a conclusão de um estudo de uma universidade chinesa que acaba de ser publicado no American Journal of Clinical Nutrition e que estabelece uma relação directa entre o número de vezes que se mastiga e os níveis de duas hormonas relacionadas com a regulação do apetite.
TEXTO: Mastigar quarenta vezes cada garfada, em vez da média normal de 15 vezes, fez com que os participantes do estudo ingerissem menos 12 por cento de calorias, explicou Jie Li, coordenadora do estudo da Harbin Medical University da China. “Comparativamente com os participantes magros, os participantes obesos tiveram uma taxa de ingestão mais elevada e mastigaram menos vezes por cada grama de comida”, concretizou a investigadora, citada pela Reuters. E acrescentou: “Independentemente do peso, os sujeitos que mastigaram 40 vezes ingeriram menos 11, 9 por cento de calorias dos que mastigaram 15”. A equipa de Jie Li deu um pequeno-almoço a 14 rapazes obesos e a 16 rapazes com um peso equilibrado para observar as diferenças entre a forma como mastigavam. O grupo tentou também perceber se mastigar mais vezes ajuda ou não as pessoas a comerem menos e que efeitos tem isso nos níveis de açúcar no sangue e em certas hormonas responsáveis por regular o apetite. Contactada pelo PÚBLICO, a presidente da Associação Portuguesa dos Nutricionistas, Alexandra Bento, sublinhou que “mastigar devagar e muitas vezes já é uma recomendação comum nas consultas de nutrição”, independentemente da evidência científica que existe sobre o assunto e que é muita. “Há várias explicações fisiológicas que o justificam e o mastigar mais vezes e devagar ajuda o reflexo de saciedade que como se sabe não é automático. Estar à mesa deve ser um momento de prazer e de saúde e isso passa por demorar mais algum tempo e por mastigar de forma a saborear todos os alimentos”, lembrou a especialista. O segredo estará nas hormonas?Já outros estudos anteriores tinham mostrado que comer depressa e mastigar a comida poucas vezes potencia a obesidade. Mas também houve artigos que não conseguiram provar esta correlação. No entanto, esta investigação chinesa conseguiu mostrar que a mastigação influencia os níveis hormonais que “dizem ao cérebro quando começar e quando parar de comer”. Em causa está uma hormona chamada grelina que aparentemente vê os seus níveis baixarem quando mastigamos mais, reduzindo a sensação de fome. Pelo contrário, a hormona CCK (colecistocinina ou colecistoquinina) vê os seus níveis aumentarem, o que faz com que a informação de saciedade chegue mais rapidamente ao cérebro. Os investigadores, apesar de reconhecerem que a amostra utilizada só incluiu homens jovens, que foi demasiado pequena e que são necessários mais estudos, acreditam que a descoberta relacionada com estas duas hormonas pode influenciar futuras terapêuticas na área da obesidade, ajudando a controlar o apetite. Os autores não encontraram diferenças entre o tamanho das garfadas/dentadas entre os dois grupos de participantes, assim como nenhuma relação entre o tempo de mastigação e os níveis de açúcar ou de insulina no sangue. Sobre a redução de quase 12 por cento das calorias no grupo, Adam Drewnowski, director do Centro de Investigação da Obesidade na Universidade de Washigton, em Seattle, lembrou, também à Reuters, que tal descida pode significar uma perda de peso anual superior a dez quilos. Ainda assim, o especialista ressalvou que muita da comida que ingerimos, como a sopa ou mesmo os gelados, é líquida – pelo que o potencial de redução pode ser afectado.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homens fome ajuda estudo alimentos
China prende 2000 pessoas em campanha de segurança alimentar
As autoridades chinesas anunciaram que já prenderam 2000 pessoas e encerraram 5000 estabelecimentos comerciais na sequência de uma campanha lançada em Abril em resposta a uma série de escândalos alimentares. (...)

China prende 2000 pessoas em campanha de segurança alimentar
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-08-04 | Jornal Público
SUMÁRIO: As autoridades chinesas anunciaram que já prenderam 2000 pessoas e encerraram 5000 estabelecimentos comerciais na sequência de uma campanha lançada em Abril em resposta a uma série de escândalos alimentares.
TEXTO: Durante a campanha da Comissão da Segurança Alimentar foram inspeccionados perto de seis milhões de locais de produção e distribuição de alimentos. Uma série de locais “clandestinos” onde se fabricavam produtos alimentares foram também destruídos. A China, confrontada regularmente com casos graves de segurança alimentar, promete que as pessoas consideradas culpadas serão tratadas com “severidade”. O país anunciou em Setembro do ano passado que a pena de morte seria aplicada para os culpados das infracções mais graves (o país é sistematicamente o que mais execuções realiza no mundo; segundo um relatório divulgado ontem pela organização não governamental Hands of Cain, a China executou 5000 pessoas em 2010 e na primeira metade deste ano). No pior dos casos mais recentes, em 2008, pelo menos seis bebés morreram e 300 mil ficaram doentes por beberem leite contaminado com melanina. Entre as 21 pessoas julgadas por tráfico do leite contaminado, duas foram condenadas à morte e já executadas. O escândalo da melanina, acrescentada aos produtos lácteos para que estes parecessem ser mais ricos em proteínas, foi particularmente prejudicial para a confiança dos consumidores, tanto chineses como estrangeiros, já que houve produtos retirados das lojas no mundo inteiro. Mais recentemente, foram identificados no mercado azeites de cozinha reciclados, ovos com corantes nocivos, cogumelos cancerígenos, tofu contrafeito, vinho adulterado, porco com clenbuterol (um anabolizante) ou noodles de arroz fabricados com grãos podres, vendidos com aditivos potencialmente cancerígenos. Segundo a BBC, a falta de confiança na segurança dos alimentos está a levar chineses de classe média a investirem na produção própria, com dezenas de quintas a aparecerem pelo país e onde profissionais urbanos ocupam os seus fins-de-semana.
REFERÊNCIAS:
Ai Weiwei foi interrogado mais de 50 vezes na prisão
O silêncio foi longo e quebrá-lo é arriscado. Mas nesta semana o artista plástico chinês Ai Weiwei não parou de usar o Twitter e algumas pessoas próximas contaram pormenores do que aconteceu durante os 81 dias em que esteve detido. Foi interrogado mais de 50 vezes, impedido de falar e obrigado a dormir com as mãos sobre a manta. (...)

Ai Weiwei foi interrogado mais de 50 vezes na prisão
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 5 | Sentimento 0.5
DATA: 2011-08-12 | Jornal Público
SUMÁRIO: O silêncio foi longo e quebrá-lo é arriscado. Mas nesta semana o artista plástico chinês Ai Weiwei não parou de usar o Twitter e algumas pessoas próximas contaram pormenores do que aconteceu durante os 81 dias em que esteve detido. Foi interrogado mais de 50 vezes, impedido de falar e obrigado a dormir com as mãos sobre a manta.
TEXTO: Ai Weiwei foi libertado a 23 de Junho, mas as autoridades chinesas impediram-no de usar as redes sociais ou dar entrevistas. Mas aquele que é um crítico do regime e um dos artistas plásticos chineses mais famoso em todo o mundo está agora a desafiar as autoridades. Uma pessoa próxima, que pediu para não ser identificada, disse à BBC que Ai Weiwei, de 54 anos, acredita ter estado "à beira da morte". As autoridades alegam que foi preso por evasão fiscal, mas a sua detenção gerou uma forte contestação. Durante a detenção e as dezenas de interrogatórios nunca foi feita qualquer pergunta sobre a situação fiscal de Ai Weiwei, mas houve muitas perguntas sobre alegados apelos a uma revolução e acusações de que estaria a tentar "subverter o Estado", adiantou a fonte ouvida pela BBC. O artista esteve em duas prisões diferentes, e na última a cela era um quadrado exíguo com quatro metros de lado, sem janela. Sem poder sair, era aí que o opositor chinês procurava exercitar-se, a percorrer aqueles quatro metros vezes infinitas, durante cerca de cinco horas por dia, sempre vigiado por dois polícias. Foi "a situação mais dura que um ser humano pode enfrentar", terá dito Ai Weiwei. Uma outra fonte, ou talvez a mesma, disse à Reuters que o artista confirmou ter sido submetido a mais de 50 interrogatórios e a uma "forte pressão psicológica". Foi acusado de estar a planear protestos inspirados nas revoltas no mundo árabe. Talvez Ai Weiwei acreditasse que o facto de ser filho do famoso poeta comunista AiQing o pudesse proteger, mas na altura da sua libertação foi-lhe dito que poderia enfrentar pelo menos 10 anos de prisão por "incitar à subversão contra o poder do Estado". Foi também impedido de falar com jornalistas, reunir-se com estrangeiros e usar a Internet, e durante mais de um mês não desafiou essa proibição.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave morte filho prisão chinês
Os números do crescimento
Quase metade da população chinesa vive em centros urbanos, no ano passado o país tornou-se o maior exportador mundial (...)

Os números do crescimento
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-08-16 | Jornal Público
URL: https://arquivo.pt/wayback/20110816213907/http://publico.pt/Mundo/os-numeros-do-crescimento_1507895
SUMÁRIO: Quase metade da população chinesa vive em centros urbanos, no ano passado o país tornou-se o maior exportador mundial
TEXTO: 47% dos 1, 336, 718, 015 chineses vivem nos centros urbanos150 milhões de chineses farão hoje parte da classe média; eram menos de 100 milhões em 2007 e espera-se que sejam 700 milhões em 20202010 foi o ano em que a China se tornou no maior exportador mundial4, 3% é a taxa de desemprego oficial, um número que pode subir aos 9% quando se incluem os migrantes420 milhões de chineses usavam a Internet a meio de 20101, 3 milhões de sites foram fechados em 2010195 milhões de chineses usam hoje os sites de microblogues idênticos ao Twitter90. 000 protestos aconteceram ao longo de 2009 na China, segundo um estudo terminado este ano pela Universidade de Nankai; em 2006 tinham sido 60 mil8358 quilómetros era a dimensão das linhas de comboios de alta velocidade no final de 2010; deve passar a 13 mil no próximo ano e a 16 mil em 2020
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave estudo desemprego
Joe Biden: “Os EUA nunca entraram em incumprimento, nem nunca entrarão”
A visita de Joe Biden à China chegou ao fim com o vice-presidente norte-americano a tentar, com uma afirmação taxativa, tranquilizar os investidores chineses em relação à dívida externa do seu país: “Os Estados Unidos nunca entraram em incumprimento, nem nunca entrarão”. (...)

Joe Biden: “Os EUA nunca entraram em incumprimento, nem nunca entrarão”
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-08-22 | Jornal Público
SUMÁRIO: A visita de Joe Biden à China chegou ao fim com o vice-presidente norte-americano a tentar, com uma afirmação taxativa, tranquilizar os investidores chineses em relação à dívida externa do seu país: “Os Estados Unidos nunca entraram em incumprimento, nem nunca entrarão”.
TEXTO: Na Universidade de Sichuan, Chengdu, a última paragem da visita de cinco dias à China, Biden dirigiu-se aos chineses que “estão preocupados com o investimento nos Estados Unidos”, para lhes dizer que é do interesse dos norte-americanos proteger esses – e outros – investimentos. “Os Estados Unidos detêm 87 por cento dos nossos activos financeiros e 69 por cento das obrigações do tesouro. A China é dona de apenas 1 por cento dos activos financeiros e 8 por cento das nossas obrigações do tesouro. Portanto, é do nosso interesse proteger não apenas os investidores chineses. Temos um interesse geral na protecção do investimento”, disse, segundo a CNN. “Os Estados Unidos nunca entraram em incumprimento, nem nunca entrarão”, atirou Joe Biden, que tem sido acompanhado nesta visita pelo homólogo Xi Jinping, visto como um possível sucessor do Presidente Hu Jintao. A economia foi, de resto, o principal tema destes cinco dias. O governo chinês ouviu o que queria: Joe Biden defender, sem reservas, a capacidade de crescimento dos Estados Unidos, depois de a Standard & Poor’s ter baixado a notação da dívida do país. Na sexta-feira, o norte-americano foi ainda mais longe no patriotismo: “Nunca ninguém fez dinheiro a apostar com a América”.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave chinês