Qual é a cerveja mais vendida do mundo?
Não é europeia, nem norte-americana. Chama-se Snow e é asiática, mais concretamente chinesa, sendo que nos últimos três anos ultrapassou ao nível de vendas todas as velhas cervejas mundialmente conhecidas. (...)

Qual é a cerveja mais vendida do mundo?
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 5 | Sentimento 1.0
DATA: 2011-08-25 | Jornal Público
SUMÁRIO: Não é europeia, nem norte-americana. Chama-se Snow e é asiática, mais concretamente chinesa, sendo que nos últimos três anos ultrapassou ao nível de vendas todas as velhas cervejas mundialmente conhecidas.
TEXTO: Os chineses consumiram mais de 16 mil milhões de garrafas de Snow durante o ano passado, o que fez com que passasse a ser a cerveja mais bebida do mundo – duas vezes mais do que a Budweiser Light, que era a mais vendida até ao ano de 2008. A cerveja Snow pode ainda não gerar os mesmos lucros para a SABMiller (empresa que detém parte da marca) como a Bud Light conquista para a Anheuser-Busch InBev, mas o mercado chinês de cerveja está a crescer dez por cento ao ano, ao contrário do europeu – vê o consumo a descer em alguns países – ou do norte-americano, segundo a edição online do jornal britânico The Telegraph. “É a melhor cerveja chinesa, ultrapassando as rivais que existem há 110 anos, quando só existe há 15 anos, mas está em todo o lado no mercado chinês”, afirma ao The Telegraph Ari Mervis, responsável da SABMiller na Ásia. A Snow é exclusivamente vendida em território chinês e nem sequer chega à zona económica exclusiva de Hong Kong. Contudo, conseguiu ultrapassar também a rival Tsingtao, a cerveja chinesa mais conhecida no estrangeiro e que pode ser bebida em Portugal.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave consumo chinês
China está pronta a ajudar a Europa mas pede estatuto de economia de mercado
A China está pronta para contribuir para um crescimento mundial mais equilibrado e para continuar a investir na economia europeia, mas quer uma contrapartida: ser reconhecida como economia de mercado, afirmou hoje o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao. (...)

China está pronta a ajudar a Europa mas pede estatuto de economia de mercado
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 5 | Sentimento 0.2
DATA: 2011-09-14 | Jornal Público
SUMÁRIO: A China está pronta para contribuir para um crescimento mundial mais equilibrado e para continuar a investir na economia europeia, mas quer uma contrapartida: ser reconhecida como economia de mercado, afirmou hoje o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao.
TEXTO: “A China acredita que a economia europeia vai recuperar”, afirmou o chefe do Governo chinês na abertura da sessão de Verão do Fórum Económico Mundial, em Dalian, no nordeste da China. E deixou a promessa: “A China vai continuar a aumentar os seus investimentos na Europa”. As declarações de Wen Jiabao surgem depois de várias notícias dando conta de que o Governo italiano teria pedido à China que comprasse dívida pública do país, para tentar travar a escalada das taxas de juro nos mercados secundários. A segunda maior economia mundial tem vindo a comprar dívida dos países periféricos do euro - como Portugal e Grécia. Contudo, para ajudar a Europa e contribuir para um crescimento mundial mais equilibrado, a segunda maior economia mundial quer uma contrapartida. “Espero que os dirigentes dos principais países europeus vejam com coragem a sua relação com a China de um ponto de vista estratégico", afirmou Wen Jiabao. O primeiro-ministro fez, nomeadamente, referência ao facto de a China querer ver reconhecido o seu estatuto de “economia de mercado a nível mundial” pela União Europeia, que continua a dizer que as condições não estão reunidas para isso, desde logo devido ao facto de a maioria das empresas chinesas continuarem a pertencer ao Estado e os seus dirigentes serem frequentemente nomeados pelo poder político. “Espero que haja avanços sobre esta questão [estatuto de mercado] na próxima cimeira UE-China”, adiantou o chefe de Governo chinês. A segunda maior economia mundial tem vindo a reafirmar o seu apoio à Europa, numa altura que as bolsas e os mercados da dívida têm enfrentado sucessivas quedas devido ao receio de que a Grécia venha a entrar em falência. Os grandes países emergentes que formam o grupo dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) vão, inclusive, encontrar-se na próxima semana para discutir como ajudar a União Europeia.
REFERÊNCIAS:
Entidades UE
Dois monges tibetanos tentam imolar-se
Depois de dois jovens monges tibetanos se terem tentado imolar pelo fogo, a polícia chinesa colocou um forte dispositivo de segurança à volta do mosteiro de Kirti, indicaram testemunhas à AFP. (...)

Dois monges tibetanos tentam imolar-se
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-09-27 | Jornal Público
SUMÁRIO: Depois de dois jovens monges tibetanos se terem tentado imolar pelo fogo, a polícia chinesa colocou um forte dispositivo de segurança à volta do mosteiro de Kirti, indicaram testemunhas à AFP.
TEXTO: “As ruas para a prefeitura de Aba estão bloqueadas, há polícias por todo o lado nas ruas”, declarou por telefone um empregado de uma empresa farmacêutica local. “Os habitantes da prefeitura de Aba não podem enviar nem receber SMS e a Internet já não está acessível”. Um tibetano afirmou a partir de um hotel local que os turistas, chineses e estrangeiros, viram recusado o acesso a Aba, na província de Sichuan (Sudoeste). “Vários polícias patrulham as ruas”, confirmou também. Dois monges tentaram na segunda-feira imolar-se pelo fogo, mas foram socorridos pela polícia logo a seguir a transformarem-se em tochas humanas no mosteito de Kirti, adiantou a agência oficial chinesa Xinhua. Antes gritaram “vida longa ao Dalai Lama”, indicou um comunicado da ONG Free Tibet, com sede em Londres, referindo que os dois tinham entre 18 e 19 anos. Um responsável do Hospital Popular de Aba confirmou à AFP ter recebido dois homens, sem acrescentar detalhes sobre o seu estado de saúde. O mosteiro de Kirti já tinha sido palco de incidentes na Primavera, depois de um dos seus monges se ter imolado a 16 de Março, para o aniversário dos incidentes anti-chineses de Lhasa, em 2008. A China, que afirma ter “libertado pacificamente” o Tibete em 1951, exerce um controlo ainda mais apertado sob a região e as províncias limítrofes de população tibetana desde aqueles incidentes.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homens
Monge tibetano imola-se pelo fogo com fotografia do Dalai Lama
Mais um monge budista tibetano imulou-se pelo fogo esta segunda-feira. É o quinto em seis meses a recorrer a esta forma de protesto contra o regime chinês. (...)

Monge tibetano imola-se pelo fogo com fotografia do Dalai Lama
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-10-03 | Jornal Público
SUMÁRIO: Mais um monge budista tibetano imulou-se pelo fogo esta segunda-feira. É o quinto em seis meses a recorrer a esta forma de protesto contra o regime chinês.
TEXTO: Segundo o movimento Free Tibet, com base em Londres, Kalsang terá 17 ou 18 anos, e vive no mosteiro de Kirti, a leste do Tibete. Hoje pegou fogo a si próprio no mercado de legumes de Aba. Com uma fotografia do Dalai Lama na mão, o líder espiritual do budismo tibetano, gritou, segundo algumas testemunhas: “Não há direitos religiosos nem liberdade no Tibete”. A polícia extinguiu as chamas e levou-o. Segundo o Free Tibet (que defende a autodeterminação da região, anexada pela China), a parte de cima do corpo de Kalsang estará com ferimentos profundos, mas desconhecem-se os detalhes do seu estado de saúde. Aba é uma zona da província de Sichuan com uma forte presença da etnia tibetana e vizinha da Região Autónoma do Tibete. O grupo adianta que a cidade está altamente vigiada, pela polícia e militares, e que ninguém consegue entrar ou sair. A zona, que os tibetanos chamam de Ngaba, tornou-se o epicentro do descontentamento face ao Governo chinês, tendo também sido um foco de contestação durante os tumultos de Março de 2008, depois de manifestações em Lhasa se terem espalhado a várias partes da China com etnia tibetana. A 26 de Setembro, outros dois jovens monges do mesmo mosteiro, com 18 e 19 anos, recorreram ao fogo como forma de protesto contra Pequim. Um deles, Lobsang Kelsang, era irmão de Phuntsog, um monge de 21 anos, igualmente de Kirti, que morreu depois de se imolar pelo fogo em Março passado. Este episódio levou a uma violenta operação policial. Mais de 300 monges foram detidos durante um mês, recorda a Reuters; três ficaram presos pelo seu envolvimento na imolação. O Dalai Lama pede uma autonomia real às autoridades chinesas, que o acusam de separatismo.
REFERÊNCIAS:
Religiões Budismo
Zona euro quer mais financiamento da China
Chefe do fundo de resgate europeu está hoje em Pequim para reunir com autoridades chinesas. Novo veículo de investimento em análise. (...)

Zona euro quer mais financiamento da China
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 5 | Sentimento 0.35
DATA: 2011-10-28 | Jornal Público
SUMÁRIO: Chefe do fundo de resgate europeu está hoje em Pequim para reunir com autoridades chinesas. Novo veículo de investimento em análise.
TEXTO: Klaus Regling afirmou hoje aos jornalistas que não espera chegar ao fim desta visita com uma decisão tomada em relação à possibilidade de a China continuar a financiar a Europa, mas acredita que o país vai continuar a investir na zona euro, noticia a Reuters. O responsável pela gestão do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF), cujo poder de fogo deverá ser reforçado para cerca de um bilião de euros (na sequência de um acordo a que os líderes europeus chegaram esta quarta-feira), referiu que espera que a China continua a comprar obrigações emitidas pelo fundo, como tem feito até aqui. Regling vai reunir-se hoje com representantes do banco central chinês e com o ministro das Finanças, num encontro que poderá servir para os estimular a manter o financiamento à zona euro. Com o acordo firmado na quarta-feira, na Cimeira que juntou os 17 países que aderiram à moeda única, ficou decidido que o FEEF será reforçado através de instrumentos alternativos à emissão de obrigações, nomeadamente um veículo que o aproxime mais de um fundo de investimento, cujo funcionamento ainda não é conhecido. Em Pequim, Regling disse que espera que esta mudança atraia financiamento da China e do Brasil, assim como de outros países. Questionado sobre se a China teria direito a condições especiais pelo papel que representa na compra de activos europeus, o responsável afirmou que “quando compram obrigações, compram as mesmas obrigações que toda a gente”. A China tem mostrado apoio à Europa, no contexto da crise da dívida soberana. Recentemente, o presidente Hu Jintao afirmou que espera que as medidas acordadas em Bruxelas ajudem a estabilizar a zona euro. Entretanto, o vice-ministro chinês afirmou que o país espera esclarecimento adicionais antes de reinvestir no novo mecanismo do FEEF. “Vamos ter de esperar por detalhes técnicos para perceber claramente e iniciar estudos sérios antes de decidir um investimento”, declarou Zhu Guangyao, citado pela AFP. Notícia actualizada às 11h23
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave chinês
Ai Weiwei paga 930 mil euros para poder recorrer da acusação de evasão fiscal
O artista chinês Ai Weiwei pagou nesta terça-feira mais de oito milhões de yuans (930 mil euros) de caução para poder recorrer de uma multa por evasão fiscal, apesar de ter poucas esperanças de vir a ser absolvido pelas autoridades. (...)

Ai Weiwei paga 930 mil euros para poder recorrer da acusação de evasão fiscal
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-11-15 | Jornal Público
SUMÁRIO: O artista chinês Ai Weiwei pagou nesta terça-feira mais de oito milhões de yuans (930 mil euros) de caução para poder recorrer de uma multa por evasão fiscal, apesar de ter poucas esperanças de vir a ser absolvido pelas autoridades.
TEXTO: “Esta manhã, o gabinete de impostos disse-nos que não tínhamos escolha, que a única possibilidade para a empresa de Ai Weiwei continuar os procedimentos legais era através da transferência da soma exigida como caução para uma certa conta”, explicou à AFP um dos seus advogados, Xia Ling. O fisco reclama da Beijing Fake Cultural Development, fundada por Ai (mas pertencente à sua mulher), 15 milhões de yuans (1, 7 milhões de euros). O advogado declara que o gabinete de impostos prometeu “que a soma serviria para a caução e não constituiria pagamento” de uma parte da soma reclamada pelos serviços fiscais. Permitirá que o artista plástico possa, nos próximos dois meses, apelar da medida que lhe foi imposta, e cuja legitimidade contesta. Os seus apoiantes afirmam que esta multa não passa de uma tentativa de Pequim de o silenciar. Ai, 54 anos, que tem várias obras de crítica ao regime, foi preso em Abril deste ano, durante 81 dias, num local secreto, gerando uma onda de repúdio internacional. O pagamento da caução foi permitido pelos donativos que Ai recebeu depois de ter lançado um apelo aos seus apoiantes. O caso está a levar a uma união de dissidentes e activistas chineses. Mas numa entrevista por telefone à Reuters, o artista diz-se pessimista quanto ao êxito do recurso. “Todo o procedimento, até agora, todos os passos, foram ilegais e irrazoáveis”, afirmou já depois do pagamento. “Não recebemos nenhuma explicação, por isso é muito difícil para nós esperar que o nosso pedido para uma revisão administrativa obtenha uma resposta razoável”. Poderá levar meses até chegar ao final do processo, adianta a agência. Ai comparou a acusação de evasão fiscal a um jogo de futebol entre si e o Governo. “Sabemos que não vamos ganhar porque somos só um contra uma equipa inteira”, exemplificou. “Mas às vezes as suas capacidades não são muito boas, podem dar um chuto para a equipa oposta. Por exemplo, as contribuições do público: eles não anteciparam que este cenário poderia existir”.
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Palavras-chave mulher
Parpública refuta notícias sobre preferências na privatização da EDP
A Parpública disse hoje que não há razão para se anunciar a preferência pelas empresas chinesa e alemã na corrida à privatização da parcela estatal na EDP. Num comunicado, a sociedade sublinhou que "não existe qualquer decisão tomada". (...)

Parpública refuta notícias sobre preferências na privatização da EDP
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-12-14 | Jornal Público
SUMÁRIO: A Parpública disse hoje que não há razão para se anunciar a preferência pelas empresas chinesa e alemã na corrida à privatização da parcela estatal na EDP. Num comunicado, a sociedade sublinhou que "não existe qualquer decisão tomada".
TEXTO: A Parpública, empresa responsável pela gestão desta participação estatal, esclareceu que, neste momento, não existe “qualquer decisão tomada acerca das propostas apresentadas” e que, por isso, refuta “as notícias publicadas ontem e hoje acerca de uma potencial definição do mérito relativo das aludidas propostas”, lê-se no comunicado divulgado hoje ao regulador do mercado de capitais. O comunicado foi feito depois de vários órgãos de comunicação social terem noticiado que a chinesa Three Gorges e a alemã E. ON estariam à frente na corrida para a compra da parte pública da eléctrica portuguesa. As notícias foram publicadas após o conselho geral e de supervisão da EDP ter entregue à Parpública um parecer não vinculativo onde mostrava preferência pela Three Gorges e pela E. ON. No seu comunicado, a sociedade gestora das participações públicas não desmentiu a preferência do conselho geral e de supervisão da eléctrica nacional, apenas garantiu que nenhuma decisão foi tomada. Esta é a oitava fase do processo de reprivatização da EDP. O prazo para entrega das propostas terminou no passado dia 9 de Dezembro e o resultado deverá ser apresentado no próximo dia 22, segundo a agência Lusa. Na corrida pelos 21, 35% do capital da EDP actualmente pertencentes ao Estado, estão, além da Three Gorges e da E. ON, as brasileiras Eletrobras e CEMIG.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave social
BE acusa Governo de “desistir” de sectores estratégicos
A venda de 21,35% da EDP à empresa pública chinesa Three Gorges traduz a “desistência” do Governo na “definição de políticas” para os sectores estratégicos nacionais, acusa Mariana Aiveca. (...)

BE acusa Governo de “desistir” de sectores estratégicos
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-12-23 | Jornal Público
SUMÁRIO: A venda de 21,35% da EDP à empresa pública chinesa Three Gorges traduz a “desistência” do Governo na “definição de políticas” para os sectores estratégicos nacionais, acusa Mariana Aiveca.
TEXTO: Aos jornalistas, a deputada bloquista disse que a decisão do Governo de privatizar a EDP sustenta-se em dois motivos: “Tudo está à venda em Portugal, até empresas tão importantes como a EDP, o que significa que o Governo desistiu de controlar esse sector”; e o argumento dado pelo Governo, de que esta privatização era uma imposição da troika, “cai como um baralho de cartas, na medida em que agora os novos detentores são uma empresa de capitais públicos chineses”. Há ainda a agravante, acrescentou Mariana Aiveca, de “a China ser um país ditatorial”.
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Entidades TROIKA
Comércio da China com a UE cresceu 18,3% em 2011
O comércio China-União Europeia cresceu 18,3% em 2011, para 567,21 mil milhões de dólares (444,97 mil milhões de euros), indicou hoje a Administração Geral das Alfândegas chinesas. (...)

Comércio da China com a UE cresceu 18,3% em 2011
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-01-10 | Jornal Público
SUMÁRIO: O comércio China-União Europeia cresceu 18,3% em 2011, para 567,21 mil milhões de dólares (444,97 mil milhões de euros), indicou hoje a Administração Geral das Alfândegas chinesas.
TEXTO: Apesar da diminuição da procura nos países da zona euro, a UE continuou a ser o maior parceiro comercial da China, à frente dos Estados Unidos. Pelas contas das alfândegas chinesas, o comércio com os Estados Unidos aumentou 15, 9% em 2011, para 446, 65 mil milhões de dólares (350, 19 mil milhões de euros). No conjunto, o comércio externo chinês cresceu 22, 5% em 2011, somando 3, 64 biliões de dólares (2, 85 biliões de euros), indicou a mesma fonte. No entanto, o excedente comercial da China contraiu-se 14, 5 por cento em relação a 2010, para 155, 14 mil milhões de dólares (121, 51 mil milhões de euros), acentuando a tendência dos últimos três anos. Em 2008, o excedente comercial chinês atingiu o recorde de 295, 47 mil milhões de dólares (231, 37 mil milhões de euros), contraindo-se depois para 196, 07 mil milhões de dólares (153, 54 mil milhões de euros) em 2009 e para 183, 1 mil milhões de dólares (143, 3 mil milhões de euros) em 2010.
REFERÊNCIAS:
Entidades UE
Amnistia Internacional quer travar pena de morte a português na China
A Amnistia Internacional apelou à intervenção das autoridades chinesas e portuguesas para travar a execução de Lau Fai-wai, um cidadão português de etnia chinesa que foi detido em 2006 e condenado à pena de morte em 2009. (...)

Amnistia Internacional quer travar pena de morte a português na China
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 5 | Sentimento 0.1
DATA: 2012-01-22 | Jornal Público
SUMÁRIO: A Amnistia Internacional apelou à intervenção das autoridades chinesas e portuguesas para travar a execução de Lau Fai-wai, um cidadão português de etnia chinesa que foi detido em 2006 e condenado à pena de morte em 2009.
TEXTO: Lau Fat-wai, de 51 anos, residia em Macau quando foi detido na China, em Abril de 2006, acusado de transportar drogas e contrabandear materiais para o fabrico de estupefacientes. Foi condenado à morte pelo tribunal de Guangzhou em 2009, a sentença acabou por ser confirmada em segunda instância em Setembro de 2011 e o caso será agora avaliado pelo Supremo Tribunal Popular da China. A decisão que for tomada será definitiva, não podendo ser apresentado qualquer recurso, adiantou ao Público Teresa Nogueira, coordenadora do grupo da China da Amnistia Internacional em Portugal. Lau Fat-wai obteve em Macau o seu último passaporte português, em 2003, e no ano seguinte foi-lhe também emitido um bilhete de identidade. Quatro anos depois, em 2009, o seu nome ainda constava nos registos do consulado português. A Amnistia Internacional já lançou em todo o mundo uma acção urgente para apelar às autoridades chinesas que não executem Lau Fat-wai e para que lhe seja permitido receber visitas da família, o que não acontece desde 2006. Há cinco anos que todos os contactos com familiares são feitos por carta, adianta Teresa Nogueira, e caso o Supremo Tribunal Popular da China ratifique a sentença Lau Fat-wai poderá ser executado dentro de uma semana. Entretanto foi também enviada uma carta ao ministro dos Negócios Estrangeiros Paulo Portas com um pedido para que Portugal intervenha junto das autoridades chinesas no sentido se travar a execução do cidadão português. A Amnistia Internacional sublinha que “independentemente dos delitos que são imputados, a pena de morte é um castigo desumano e inútil” e denuncia que muitas vezes, na China, não são cumpridas as condições para um julgamento justo. “Apesar dos compromissos assumidos internacionalmente pela China sobre a adopção de padrões internacionais para julgamentos justos, isso não ocorre para os condenados à morte: não existe presunção da inocência, há interferência política e as confissões obtidas sob tortura são aceites como provas. Os acusados têm também frequentemente o acesso aos advogados limitado, aos quais é dado um tempo insuficiente para consultar os processos”, sublinha a AI no comunicado em é denunciada a situação de Lau Fat-wai. “O caso está agora a entrar numa fase crítica”, adianta Teresa Nogueira. A acção anunciada pela AI apela ao envio de cartas ao presidente do Supremo Tribunal Popular e ao Congresso Nacional Popular da China e foi também já lançada uma petição a apelar para que Lau Fat-wai não seja executado.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave morte tribunal