Enfermeira que deu informações sobre a duquesa de Cambridge encontrada morta
Foi enganada por locutores australianos - uma fez-se passar pela rainha Isabel II - que, entretanto, foram suspensos. (...)

Enfermeira que deu informações sobre a duquesa de Cambridge encontrada morta
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 5 | Sentimento -0.2
DATA: 2012-12-10 | Jornal Público
SUMÁRIO: Foi enganada por locutores australianos - uma fez-se passar pela rainha Isabel II - que, entretanto, foram suspensos.
TEXTO: Uma das enfermeiras que deu informações sobre a gravidez de Kate Middleton, a duquesa de Cambridge, a uma jornalista que se fez passar, ao telefone, pela rainha Isabel II, foi encontrada morta. A polícia suspeita de suicídio, avança a BBC. "É com grande pesar que confirmamos a sua morte. Trabalhava neste hospital há quatro anos e era uma excelente enfermeira, muito respeitada e muito popular entre as colegas”, disse o director do Hospital Rei Edward VII, John Lofthouse. Os duques de Cambridge, Kate e William, em comunicado, disseram estar "profundamente entristecidos" com a notícia. Identificada pelo hospital de Londres como Jacintha Saldanha, estava na recepção (era madrugada de quarta-feira) e atendeu o telefone a uma pessoa que, dizendo ser a “avó” da duquesa, queria saber do seu estado de saúde. Kate, grávida de dois meses, dera entrada naquele hospital com enjoos matinais severos - saiu na quinta-feira e foi-lhe recomendado repouso absoluto. Soube-se depois que quem telefonou não foi a rainha Isabel II, mas sim uma locutora de uma estação de rádio australiana que pôs a gravação no ar, explicando o mecanismo que usara. Dois locutores (um homem e uma mulher) lembraram-se de telefonar para o hospital, fazer uma imitação da voz da rainha e do príncipe Carlos e ouvir a reacção. Encontram-se desde hoje suspensos e as suas contas nas redes sociais foram encerradas devido à quantidade de pessoas que deixou mensagens a insultá-los e a culpá-los pela morte de Jacintha Saldanha. As autoridades do hospital, citadas pela BBC, consideraram Jacintha Saldanha - de ascendência indiana, mãe de dois filhos - uma "profissional de primeira". Estava previsto que a enfermeira explicasse, esta sexta-feira, aos responsáveis do hospital exactamente o que sucedeu (fora aberto um inquérito). Foi encontrada morta pela polícia perto das 9h30 da manhã, num apartamento não longe do Hospital Rei Edward VII. “Fomos chamados perto das 9h25 a uma morada na rua Weymoyth. Enviámos uma ambulância. Infelizmente, a paciente, uma mulher, estava morta”, explicou em comunicado o serviço de emergência médica de Londres. O telefonema foi considerado pela imprensa britânica uma falha na segurança da família real, pois, mesmo tratando-se de uma informação inócua, há protocolos sobre o fornecimento de informações sobre os Windsor, sobre o seu paradeiro e estado de saúde. Para o hospital de eleição da família real, foi um embaraço e está a ser avaliado se o Edward VII irá ou não processar a estação de rádio australiana e os dois locutores, que entretanto pediram desculpa. “Lamentamos. Ficámos muito surpreendidas por o nosso telefonema ter resultado. Pensámos que iriam desligar o telefone na nossa cara”, disseram Mel Greig e Michael Christian, da 2Day. Greig fez-se passar pela rainha – pediu para falar com “a neta Kate” -, enquanto Christian fazia ruídos de fundo dando a ideia de que era o príncipe Carlos. Jacintha Saldanha respondeu: “Sim, claro, um momento, minha senhora. ” Passou depois a chamada a outra enfermeira, que divulgou mais detalhes sobre o estado da duquesa. A identidade da segunda enfermeira envolvida no incidente não foi divulgada até ao momento. O pedido de desculpas foi feito antes da notícia da morte da enfermeira.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave morte suicídio mulher rainha homem morta
Tracey Emin feita Comandante da Ordem do Império Britânico
A cantora Kate Bush, o actor Ewan McGregor e a designer de moda Stella McCartney estão entre os outros nomes da cultura condecorados pela rainha (...)

Tracey Emin feita Comandante da Ordem do Império Britânico
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-12-31 | Jornal Público
SUMÁRIO: A cantora Kate Bush, o actor Ewan McGregor e a designer de moda Stella McCartney estão entre os outros nomes da cultura condecorados pela rainha
TEXTO: Mais um exemplo de como o sistema acaba por absorver tudo? A artista plástica inglesa Tracey Emin a ser feita Comandante da Ordem do Império Britânico pela rainha, na sua lista de honra para 2013. Entre os mais destacados nomes dos YBA’s (Young British Artists) que nos anos 1990 mudaram o rosto da cena artística do Reino Unido, Emin (n. 1963) fez parte do grupo de artistas em que o coleccionador Charles Saatchi mais apostou e, em 1997, foi um dos nomes em destaque na conhecida exposição Sensation, por ele organizada na Royal Academy de Londres. Nessa exposição, Emin apresentou a emblemática peça Everyone I Have Ever Slept With 1963-1995 – uma tenda de campismo azul em cujo interior bordou o nome de toda a gente com quem partilhara cama e dormira até à data da realização da obra, incluindo o irmão e outros familiares (de quando era criança) ao lado dos posteriores parceiros sexuais. Com o perfume de polémica que vinha sendo apresentado como cartão-de-visita dos YBA’s, dois anos depois, em 1999, Emin chegaria ao Prémio Turner (o mais conhecido do mundo para as artes visuais) com uma obra-sensação: My Bed – uma cama desfeita rodeada de garrafas de vodca, preservativos, cuecas, pantufas e maços de cigarros. “Isto é arte?”, perguntaram-se à época alguns dos jornais britânicos mais conservadores. Mais de uma década volvida, a rainha diz que sim. Para além de Emin, na lista de condecorados estão outros nomes ligados à cultura como o também artista plástico Quentin Blake, a cantora Kate Bush, o actor Ewan McGregor e a designer de moda Stella McCartney, que desenhou a roupa e equipamentos dos atletas britânicos participantes nos últimos Jogos Olímpicos, realizados em Londres.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave cultura rainha criança cantora
Três activistas curdas abatidas a tiro em Paris
Mulheres foram encontradas mortas na sede do Instituto Curdo de Paris. Uma das vítimas é fundadora do Partido dos Trabalhadores do Curdistão, o grupo separatista militante proibido pela Turquia. (...)

Três activistas curdas abatidas a tiro em Paris
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-01-10 | Jornal Público
SUMÁRIO: Mulheres foram encontradas mortas na sede do Instituto Curdo de Paris. Uma das vítimas é fundadora do Partido dos Trabalhadores do Curdistão, o grupo separatista militante proibido pela Turquia.
TEXTO: Três activistas curdas foram encontradas mortas com um tiro na cabeça na sede do Instituto Curdo de Paris, uma associação da comunidade curda do centro da capital francesa. As mulheres – entre as quais uma fundadora do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), o grupo militante que reclama a separação da Turquia – foram “abatidas, sem dúvida executadas”, declarou o ministro do Interior francês, Manuel Valls, que visitou o local do crime na manhã desta quinta-feira. “É um crime muito grave, inaceitável”, prosseguiu o governante, que garantiu a “total determinação” das autoridades francesas na investigação do crime. O caso foi entregue ao departamento antiterrorismo da polícia. Segundo a polícia, as vítimas são a presidente do Instituto, Fidan Dogan, de 32 anos; a dirigente e fundadora do PKK, Sakine Cansiz; e ainda Leyla Soylemez, identificada como uma “jovem activista”. Fontes policiais citadas pela AFP disseram que a cena do crime indica ter-se tratado de uma execução. “O inquérito deverá agora esclarecer as circunstâncias exactas do drama”, refere um responsável pela investigação. Leon Edar, dirigente da Federação das Associações Curdas, disse à agência francesa que as três mulheres se encontravam sozinhas no centro comunitário, que ocupa o primeiro piso de um edifício na Rua Lafayette do 10. º bairro (Xe Arrondissement) de Paris. O alarme foi dado terça-feira à noite, quando um membro da comunidade não conseguiu entrar na sede onde tinha um encontro marcado. Perante a ausência de resposta do interior, o indivíduo contactou outros responsáveis que se dirigiram ao local e encontraram manchas de sangue na porta. Depois de forçarem a entrada, já de madrugada, depararam-se com os cadáveres das mulheres: duas com um tiro na nuca, e outra com ferimentos no peito e ventre, relata a AFP. Esta manhã, centenas de curdos concentraram-se em frente ao local do crime, numa vigília espontânea que é também uma manifestação de protesto. “A Turquia é assassina e Hollande cúmplice”, gritaram os manifestantes, agitando bandeiras com a efígie do presidente dos rebeldes curdos, Abdullah Öcalan, a cumprir pena de prisão perpétua na Turquia, que considera o PKK uma organização terrorista. Os números do Instituto Curdo de Paris, referentes ao censo de 2006, apontavam a existência de uma população curda de cerca de 150 mil pessoas em França, 90% das quais curdos da Turquia. O Partido para a Paz e a Democracia, principal organização política curda na Turquia, pediu explicações ao Governo francês e disse que os residentes curdos em França deviam manifestar-se contra o massacre. “Esperamos por um esclarecimento cabal e que não deixe qualquer dúvida sobre estas mortes”, reagiu o presidente do partido, Selahattin Semirtas. O vice-presidente do Partido da Justiça e Desenvolvimento, no poder na Turquia, avançou a hipótese de o crime de Paris ter sido um “ajuste de contas” das diferentes facções do PKK. “É sabido que existem dissensões e clivagens no seio do movimento”, declarou Hüseiyn Celik. Mas Demirtas desmentiu essa tese e ripostou contra Celik. “O que me pergunto, face a tal declaração, é se aqueles que se apressam a encontrar justificações não serão os que estão por trás dos planos para este massacre. Será essa a razão pela sua pressa?”, questionou. O PKK, fundado em 1978 por Öcalan e Sakine Cansiz, enveredou pela luta armada em 1984. O seu objectivo é o estabelecimento do Estado independente do Curdistão, que integra território da Turquia, Iraque, Síria e Irão. Mais de 45 mil pessoas já morreram nos quase 30 anos que dura o conflito com a Turquia. O primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, abriu negociações com Abdullah Öcalan para pôr fim à violência do PKK, que se calcula ainda tenha mais de 8000 membros armados.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave crime violência prisão comunidade mulheres
Na fórmula mágica do leite materno há 700 espécies de bactérias
Estudo em mães espanholas mostra que bactérias no leite são diferentes se as mulheres têm peso a mais ou fazem uma cesariana programada. Esta flora pode ser importante para o sistema imunitário do bebé. (...)

Na fórmula mágica do leite materno há 700 espécies de bactérias
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 5 | Sentimento 0.5
DATA: 2013-01-17 | Jornal Público
SUMÁRIO: Estudo em mães espanholas mostra que bactérias no leite são diferentes se as mulheres têm peso a mais ou fazem uma cesariana programada. Esta flora pode ser importante para o sistema imunitário do bebé.
TEXTO: São centenas de milhões de anos de evolução que estão concentrados no primeiro alimento de qualquer mamífero. Agora, sabe-se que a complexidade do leite materno envolve mais um factor. Quando um bebé humano bebe pela primeira vez o colostro, o leite que a mãe produz logo a seguir ao parto, está a levar à boca mais de 700 espécies diferentes de bactérias que vão definir para sempre a flora do seu tubo digestivo, revela um estudo publicado recentemente na revista American Journal of Clinical Nutrition. O leite é um alimento que está adaptado às espécies. Nos cangurus, onde o desenvolvimento fora da placenta começa mais cedo, a composição do leite vai-se transformando à medida que a cria, na bolsa da mãe, cresce e desenvolve ora o cérebro, ora as unhas e o pêlo. E quando duas mamas são usadas por cangurus com idades diferentes, o leite de cada uma é adequado a cada um deles. Nos países em desenvolvimento, nos primeiros seis meses de vida de um bebé, a amamentação aumenta seis vezes a hipótese de sobrevivência e evita a diarreia e infecções pulmonares. "O leite materno dá os nutrientes, as vitaminas e os minerais necessários a uma criança nos primeiros seis meses e ainda anticorpos da mãe que ajudam a combater doenças", lê-se no site da UNICEF. Só há pouco tempo se descobriu que há bactérias no leite materno, mas as suas características continuam a surpreender. Uma equipa espanhola analisou agora, em três momentos distintos, as bactérias do leite que 18 mulheres produziram depois de terem filhos: à nascença, um mês e seis meses depois. As técnicas moleculares permitiram identificar as bactérias presentes em maior e em menor quantidade. A equipa descobriu que o colostro tem mais de 700 espécies diferentes e é dominado por bactérias ácido-lácticas do género da Weisella e da Leuconostoce por outras como os Staphylococcus, Streptococcus e Lactococcus. Ao fim de um mês e seis meses, o que passa a dominar são géneros típicos da cavidade oral: Veillonella, Leptotrichia e Provetella. Mas que função terão? "Talvez as bactérias do leite materno sejam estimuladores imunitários para reconhecer bactérias específicas e para lutarem contra outras", responderam ao PÚBLICO, por email, Alex Mira e María Carmen Collado, dois dos autores do artigo que pertencem, respectivamente, ao Instituto de Agroquímica e Tecnologia do Alimento, do Conselho Superior de Investigações Científicas de Espanha, e ao Centro Superior de Investigação em Saúde Pública, em Valência. "Se isto for verdade, o sistema imunitário materno pode regular as bactérias a que o bebé é exposto de uma forma atempada e a falta desta modulação pode ter consequências importantes no desenvolvimento da flora microbiana da criança e na maturação do seu sistema imunitário. " Via interna de transmissão Quando os investigadores compararam as bactérias do leite em mulheres com um peso normal e obesas notaram uma diferença importante na composição. As bactérias do leite das mulheres obesas eram menos diversas. Esta mudança pode ser um "mecanismo adicional que explica o maior risco de obesidade dos filhos de mães obesas", lê-se no artigo. Outra surpresa foi a composição bacteriana do leite das mães que fizeram uma cesariana programada, em relação a mães que tiveram um parto natural ou que, durante o parto, foram obrigadas a fazer uma cesariana. As bactérias no leite eram diferentes e menos diversas. "Isto poderá ter consequências nas alergias, na asma e noutras doenças influenciadas por uma resposta imunitária deficiente", dizem os dois autores. Ainda ninguém sabe ao certo como é que as bactérias aparecem no leite. A equipa analisou a composição bacteriana da pele das mães e dos bebés, do sistema digestivo das mães, da flora vaginal, mas a composição do leite é única. Supõe-se que seja por uma via interna, controlada pelo sistema imunitário, que bactérias específicas do tubo digestivo chegam ao leite. Esta transmissão pode ser influenciada pelo stress fisiológico e pela descarga hormonal do parto, já que nas cesarianas não programadas a composição bacteriana do leite da mãe é semelhante à do leite de mulheres que tiveram parto natural.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave criança género estudo mulheres
BlackBerry reinventado num lançamento crucial
Uma nova versão do sistema operativo, dois novos modelos, uma mudança no nome da empresa, muitas aplicações e a cantora Alicia Keys – a multinacional canadiana que tem vindo a perder mercado para o iPhone e os Android pôs os trunfos todos na mesa. (...)

BlackBerry reinventado num lançamento crucial
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-01-31 | Jornal Público
SUMÁRIO: Uma nova versão do sistema operativo, dois novos modelos, uma mudança no nome da empresa, muitas aplicações e a cantora Alicia Keys – a multinacional canadiana que tem vindo a perder mercado para o iPhone e os Android pôs os trunfos todos na mesa.
TEXTO: Nesta quarta-feira, e após sucessivos adiamentos, foram apresentados dois novos modelos de BlackBerry: o Z10, um smartphone com um ecrã sensível ao toque, e o Q10, que mantém o teclado físico que tem sido a imagem de marca destes telemóveis. Ambos estão equipados com o BlackBerry 10, uma nova versão do sistema operativo, que inclui um browser melhorado e, contrariando a tradição da plataforma, chega ao mercado com uma gama vasta de aplicações. O director-geral da empresa canadiana, Thorsten Heins, anunciou ainda que o nome da empresa, Research In Motion (frequentemente escrito apenas RIM), foi abandonado em favor de BlackBerry, já que a marca dos telemóveis era muito mais conhecida do que o nome da empresa que os fabrica. O objectivo, explicou, é consolidar esforços em torno de apenas uma marca. “Temos estado numa viagem de transformação”, afirmou Heins, “uma viagem não apenas para transformar o nosso negócio e a nossa marca, mas uma viagem que acredito verdadeiramente que transformará as comunicações móveis em verdadeira computação móvel”. Para a companhia, as novidades agora apresentadas são cruciais. A empresa tem perdido quota de mercado para os múltiplos Android e para o iPhone, especialmente na América do Norte, em tempos o território em que era mais forte e onde no final do ano passado tinha pouco mais de 1% do mercado de smartphones. Na Europa os números também têm caído. De acordo com a analista IDC, a quota global de mercado era, em 2012, de 4, 6%, uma queda abrupta de 36, 4% face ao ano anterior. Para o novo sistema estão já disponíveis algumas das mais populares aplicações móveis: o Kindle, da Amazon, o Skype, o jogo Angry Birds e o WhatsApp, uma aplicação que permite o envio grátis de mensagens através da Internet. Ao todo, são 70 mil aplicações disponíveis para o BlackBerry 10, muito menos do que as centenas de milhares existentes para Android e iPhone, mas um esforço claro de apagar a imagem dos BlackBerry como telemóveis com um leque muito reduzido de aplicações disponíveis. Na apresentação, em Nova Iorque, a cantora americana Alicia Keys subiu ao palco como a nova directora criativa global. Inevitavelmente, blogues e media notaram quase imediatamente que a artista usou até há poucos dias um iPhone para escrever no Twitter. “Este é o Dia D para a Research in Motion”, escreveu o analista da IDC para o mercado europeu, Francisco Jerónimo, numa nota depois do evento. “A empresa não tem mais grandes opções; se não for bem-sucedida com a nova plataforma, não há alternativas no lado do hardware ou do software. O futuro estará então dependente de uma nova estratégia corporativa, desde alianças estratégicas a licenciamentos”, observou, notando que a multinacional canadiana não tem, devido aos custos e ao tempo necessário, hipótese de adoptar um outro sistema operativo. “Não há plano B possível”. Francisco Jerónimo elogia os novos modelos lançados – destacando o novo browser e a “jóia da coroa”, o novo teclado virtual do Z10 – e afirma que a nova interface de utilização está ao nível dos Android e do iPhone. Mas prevê mais sucesso junto do segmento empresarial, um mercado historicamente crucial para os BlackBerry, do que junto dos consumidores generalistas. Já o reputado colunista de tecnologia do Wall Street Journal Walter Mossberg fez uma crítica genericamente positiva aos dois aparelhos, classificando o teclado do Z10 como o melhor teclado virtual pré-instalado num telemóvel. Mas notou a ausência de um sistema próprio de armazenamento online de ficheiros, como oferecem os rivais, com a iCloud, da Apple, e a Google Drive. O site americano CNet analisou o novo sistema para concluir que “os amantes de BlackBerry que conseguirem passar pelos erros de principiante [devido a um sistema completamente redesenhado] vão encontrar um sistema operativo polido, que está recheado de funcionalidades interessantes e úteis, mas os utilizadores de Android e iOS que estiverem satisfeitos não vão encontrar uma razão para mudar. ”Os investidores não ficaram convencidos com a apresentação. À hora de publicação deste artigo, as acções da empresa resvalavam cerca de 6, 3%, para perto dos 14, 7 dólares no Nasdaq (este índice caía apenas 0, 07%). Na Bolsa de Toronto, a cotação caía 7, 2%, para os 14, 6 dólares canadianos.
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Palavras-chave cantora
Beyoncé expõe-se mas só mostra o que ela quer que vejamos
As audiências televisivas subiram no fim-de-semana passado nos EUA. Razão? O documentário Life Is But A Dream, de e sobre Beyoncé, retrato autobiográfico, onde a cantora pela primeira vez mostra dimensões da sua vida privada. (...)

Beyoncé expõe-se mas só mostra o que ela quer que vejamos
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 5 | Sentimento 0.1
DATA: 2013-02-21 | Jornal Público
SUMÁRIO: As audiências televisivas subiram no fim-de-semana passado nos EUA. Razão? O documentário Life Is But A Dream, de e sobre Beyoncé, retrato autobiográfico, onde a cantora pela primeira vez mostra dimensões da sua vida privada.
TEXTO: Há exactamente dez anos, entrevistámos Beyoncé em Berlim, estava ela a lançar o primeiro álbum a solo, depois das Destiny’s Child, e a iniciar a relação afectiva com o futuro marido, Jay-Z. Durante quarenta e cinco minutos, numa viagem de carro entre um hotel do centro de Berlim e o aeroporto, conversámos sobre os mais diversos assuntos e, em todas as suas respostas, havia uma divisão nítida entre vida privada e vida profissional. Beyoncé tem 31 anos. Começou a pisar palcos aos 7 anos. Desde os 14 anos, com as Destiny’s Child, que aquilo que faz gera interesse. Nela, a ficção mistura-se com a realidade. Às tantas, em final de conversa, perguntámos-lhe se quando era mais nova sonhava em ser famosa e se a fantasia era diferente da realidade. A sua resposta, mais uma vez, aludia à dualidade privacidade versus figura pública e à dificuldade em equilibrá-la: “Bem, não sonhava ser fotografada quando estou no parque a comer gelados. Compreende? Estar nesta posição é melhor do que se possa imaginar, mas também é mais duro do que se possa imaginar. ”Nos últimos dez anos, transformou-se provavelmente na maior celebridade pop do nosso tempo. É difícil pensar numa outra personalidade que se tenha imposto de forma tão concludente na última década como cantora e performer, um ícone que tranquiliza, sem deixar de afirmar a sua personalidade, inclusive junto do casal presidencial que habita na Casa Branca. E, no entanto, ao contrário, por exemplo, de Madonna, sempre fez uma separação nítida entre a exposição pública e a vida privada. E o que é mais curioso é que isso tem sido feito, aparentemente, com a maior das simplicidades. Até agora, na altura em que resolveu abrir as portas de algumas dimensões da sua privacidade, o faz com naturalidade. Foi no fim-de-semana passado. O canal de televisão HBO transmitiu um documentário de hora e meia sobre Beyoncé chamado Life Is But A Dream. Não era um documentário qualquer. Foi co-realizado pela própria (com a ajuda de Ed Burke, que a tem filmado ao longo dos anos), para além de ser a produtora executiva e a co-argumentista do projecto. É como se tivesse chegado à conclusão de que a melhor forma de mostrar o seu lado mais humano era ser ela própria a decidir o que revelar. Aparentemente, havia muita gente com vontade de saber mais sobre ela, tendo o canal registado uma audiência de 2 milhões de espectadores, o melhor resultado do HBO nos últimos dez anos. Na noite de sábado, foi recebida por Oprah Winfrey, para uma entrevista exclusiva, e os números também impressionaram: 1, 3 milhões de espectadores. Entretanto, o documentário irá ser exibido em diversos países (para Portugal, ainda não existe data de transmissão), embora seja possível encontrá-lo na Internet. Tal como há dez anos, talvez até mais ainda hoje, o seu grande desafio continua a ser como equilibrar a vida pessoal e artística. É, evidentemente, um documentário autobiográfico, que foi supervisionado detalhadamente, embora nunca se sinta que estejamos perante uma mera auto-encenação à americana. Acaba por constituir um documento de como se desenrolou a sua carreira artística e a vida pessoal nos últimos anos. Claro que são omissos os focos mais polémicos. A relação com o pai (e, simultaneamente, seu manager e gestor de carreira desde a adolescência) acaba por ser um dos poucos motivos de conflito tenuemente apresentados: ela fala da dificuldade que sentiu ao despedi-lo dos papéis profissionais há três anos, mas não ficámos a saber quais as verdadeiras razões dessa separação. O crítico e jornalista Jody Rosen, da revista The New Yorker, alude ao facto de outro assunto nunca ser abordado: questões raciais. É verdade. Embora se possa dizer que, para alguém na sua posição, esse não tem de ser um assunto mobilizador a analisar. Essa ausência de assuntos polémicos acaba por ser compensada com outras dimensões, onde vislumbramos uma inesgotável energia, a ética profissional, a forma como utiliza o computador como se fosse um diário pessoal ou um confessionário para onde vai debitando as suas impressões no final dos dias e, sobretudo, a sua magnífica voz. Há também uma entrevista, feita em ambiente descontraído, que percorre o documentário e que acaba por servir de fio narrativo. Há momentos em estúdio, ensaios meticulosos com os bailarinos e com a sua equipa técnica, vídeos caseiros de situações pessoais na companhia do marido, Jay-Z, a confissão de um momento doloroso (um aborto espontâneo há anos) e imagens de cumplicidade com as irmãs e também com a filha, Blue Ivy Carter. Desde Janeiro de 2012, quando nasceu, que Blue Ivy era fortemente protegida dos paparazzi. Agora Beyoncé resolveu tornar-se paparazzi de si própria e da sua família, escolhendo o melhor ângulo para o fazer, mostrando imagens da filha no útero e, claro, fora dele. Ou seja, há a humanização da sua figura idealizada, concretizada de uma forma descomplicada, sem histrionismos. Acabamos por aceder à mulher, para lá de todas as maquilhagens, embora saibamos que vemos apenas aquilo que ela quer que nós vejamos, numa síntese de vulnerabilidade e, claro, de grande entretenimento.
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Palavras-chave aborto filha mulher ajuda cantora
Instagram ameaça encerrar a conta de Madonna
A rede social de partilha de fotografias alega que a cantora violou as regras da comunidade. (...)

Instagram ameaça encerrar a conta de Madonna
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 5 | Sentimento -0.15
DATA: 2013-02-25 | Jornal Público
SUMÁRIO: A rede social de partilha de fotografias alega que a cantora violou as regras da comunidade.
TEXTO: A cantora norte-americana reproduz a carta enviada pela equipa do Instagram na sua página sem fazer qualquer comentário. A rede social de partilha de fotografias faz aí vários avisos e diz que pode mesmo encerrar a conta de Madonna. “Pedimos que não partilhe fotografias que não são suas", "não partilhe fotografias que mostrem nudez ou conteúdos para adultos", "não partilhe fotografias com conteúdo ilegal", "que ataquem um indivíduo ou grupo ou que violem as nossas Condições de Utilização”, lê-se no documento divulgado até aqui apenas por Madonna. Não se percebe exactamente qual das 19 fotografias da conta de Madonna é condenada pelos gestores do Instagram por ter violado um destes princípios. Ao lado do inocente cartão de S. Valentim oferecido pela filha, surgem fotografias mais ousadas dos seus lábios, do decote ou de um dos seus últimos concertos, em que a falta de roupa faz acentuar as formas da cantora. As duas fotografias de Frida Khalo, da autoria de Antonio Kahlo e Lucienne Bloch, publicadas na conta da estrela pop podem, igualmente, estar na origem deste alerta. A carta do Instagram termina sublinhando que “a continuação da violação das regras pode resultar na desactivação da conta ou no acesso descontinuado ao Instagram, sem aviso prévio”. Embora Madonna não tenha respondido à carta do Instagram, os mais de 150 mil seguidores da sua conta não se coibiram de comentar este episódio. Madonna terá aberto a conta em Novembro (outros sites dizem há um mês ou dois meses) e desde então partilhou 19 fotos. Pelo menos, é esse o número de fotografias que podemos ver de momento na sua conta.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave filha social violação cantora ilegal
Uma mulher vai chefiar pela primeira vez os Serviços Secretos norte-americanos
O Presidente terá decidido em parte para ajudar a lutar contra a cultura "macho" dos Serviços Secretos, encarregados da sua protecção, após um escândalo com prostitutas no ano passado em Cartagena. (...)

Uma mulher vai chefiar pela primeira vez os Serviços Secretos norte-americanos
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 5 | Sentimento -0.07
DATA: 2013-03-27 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Presidente terá decidido em parte para ajudar a lutar contra a cultura "macho" dos Serviços Secretos, encarregados da sua protecção, após um escândalo com prostitutas no ano passado em Cartagena.
TEXTO: É uma estreia: os Serviços Secretos norte-americanos vão ficar nas mãos de uma mulher, depois de o Presidente Barack Obama nomear Julie Pierson para chefiar os Serviços Secretos, cuja principal responsabilidade é proteger o Presidente e combater a fraude e a contrafacção. O antigo director dos Serviços Secretos, Mark Sullivan, esteve à frente do organismo nos últimos sete anos e anunciou a sua reforma no mês passado, depois de ter pedido desculpa por um escândalo que marcou os serviços: em Abril passado, na preparação de uma visita de Obama a Cartagena, vários agentes levaram prostitutas para os seus quartos, seguindo-se uma discussão. Uma das prostituas apresentou uma queixa às autoridades colombianas, dizendo que os agentes se terão recusado a pagar a quantia combinada por serviços sexuais. Segundo o Washington Post, parte das razões para a escolha de Obama prendem-se com o objectivo de acabar com a cultura machista associada aos Serviços Secretos. Pierson, 53 anos, era até agora a chefe de gabinete dos Serviços Secretos. Nativa de Orlando, ainda foi polícia três anos na cidade antes de mudar de cidade e emprego. Foi então, há 30 anos, que começou a sua carreira como agente dos Serviços Secretos em Miami, chefiando mais tarde uma delegação na Florida e sendo ainda vice-directora do Gabinete de Recursos Humanos e Treino. É a agente (mulher) com patente mais alta nos Serviços Secretos. “Conheço a Julie e trabalhei com ela durante quase 30 anos”, disse o ex-director. “Demonstrou sempre bom senso, liderança, carácter e empenho”, declarou. “Sei que fará um trabalho excepcional”, concluiu Sullivan. A nomeação para este cargo não tem de ser sujeita a confirmação pelo Senado. A notícia foi avançada aos media norte-americanos por uma fonte não identificada; esperava-se que o Presidente Obama fizesse o anúncio desta nomeação apenas na próxima terça-feira.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave humanos cultura mulher
Criança morreu quando brincava com arma em casa do avô em Viseu
Menina de dez anos foi mortalmente atingida com tiro no peito quando estava com irmão e primo. Arma pertenceria ao avô, admite a GNR. (...)

Criança morreu quando brincava com arma em casa do avô em Viseu
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-08-01 | Jornal Público
SUMÁRIO: Menina de dez anos foi mortalmente atingida com tiro no peito quando estava com irmão e primo. Arma pertenceria ao avô, admite a GNR.
TEXTO: Uma menina de dez anos morreu com um tiro no peito. O acidente ocorreu na casa dos avós da vítima, em Travanca de Bodiosa, Viseu, ao final da tarde desta quarta-feira. Segundo fonte policial, a criança foi acidentalmente atingida por um projéctil disparado por uma arma que, ao que tudo indica, pertence ao avô. A vítima estava a brincar com o irmão de sete anos e um primo de 13 quando o acidente ocorreu, desconhecendo-se como as crianças terão tido acesso à arma e a forma como ela foi disparada. As circunstâncias do acidente estão a ser investigadas pela GNR de Viseu que foi chamada ao local e pela Polícia Judiciária de Coimbra. Segundo o comandante da GNR de Viseu, tratava-se de uma pistola de calibre 6. 35 transformada. “A arma poderá ter sido comprada como de alarme, mas depois modificada para disparar projécteis. Ao que tudo indica poderá estar ilegal”, admitiu ao PÚBLICO. O acidente deixou em desespero a família que, juntamente com as autoridades médicas, tentou salvar a criança que acabou por morrer a caminho do Hospital de Viseu.
REFERÊNCIAS:
Entidades GNR
Detido em Espanha pedófilo libertado por Marrocos
Espanhol tinha sido condenado em 2011 a 30 anos de prisão por abuso sexual de 11 crianças. (...)

Detido em Espanha pedófilo libertado por Marrocos
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-08-05 | Jornal Público
SUMÁRIO: Espanhol tinha sido condenado em 2011 a 30 anos de prisão por abuso sexual de 11 crianças.
TEXTO: É uma montanha russa: depois de perdões concedidos e retirados, o pedófilo (e/ou espião) espanhol foi mesmo detido em Múrcia, Espanha, depois de o rei de Marrocos ter reconhecido que o tinha perdoado devido a um “erro”. O destino do espanhol Daniel Galván Viña, que mal foi libertado por Marrocos regressou a Espanha, foi alvo de conversações entre os ministérios da Justiça dos dois países e horas depois foi anunciada a sua detenção em Múrcia. Marrocos tinha lançado uma ordem de detenção internacional após a reversão do perdão do rei Mohamed VI a Galván Viña, que em 2011 tinha sido condenado a 30 anos de prisão por abuso sexual de 11 crianças entre os quatro e os 15 anos. O caso passará agora para a Audiência Nacional em Espanha – mas não se antecipa que seja possível qualquer extradição de Galván Viña para Marrocos. A solução mais apontada é que o detido cumpra o resto da pena em Espanha. O perdão real deu origem a raros protestos em Marrocos – violentamente reprimidos – contra a decisão pessoal do rei, e a uma rara admissão de erro por parte do monarca. O indulto de Mohamed VI ao pedófilo preso na cadeia de Kenitra, a Norte de Rabat, foi incluído num grupo de 48 presos espanhóis a quem o rei concedeu perdão por ocasião da festa nacional do trono. O indulto aconteceu poucos dias depois de uma visita oficial do rei espanhol, Juan Carlos, o que deu origem a especulações. O palácio real espanhol veio agora afirmar, segundo o diário El País, que o único nome mencionado pelo monarca espanhol com vista a indulto, na visita a Marrocos, é o de um condenado que continua preso: Antonio García Vidriel, 58 anos. Foi detido em Abril de 2012 perto de Tânger, com o filho, camionista, com quase nove toneladas de haxixe escondidas num carregamento de melancias. Acabou condenado a seis anos de prisão e o filho a dez. Este último é um dos 48 indultados na semana passada e já está em Espanha. Um jornal escreveu que a libertação teria resultado de um acordo entre os serviços secretos dos dois países. Ainda antes de revogar o indulto, no sábado, Mohamed VI declarou que "nunca foi informado, em nenhum momento, da gravidade dos crimes abjectos pelos quais foi condenado” Daniel Galván Viña. E anunciou a abertura de um inquérito para “determinar as responsabilidade e as falhas” que permitiram a “lamentável libertação”. Já esta segunda-feira havia um resultado: o afastamento do director das prisões do país, diz a Al-Jazira. A imprensa espanhola noticiou, por sua vez, que o homem condenado por pedofilia trabalhou no departamento de Relações Internacionais da Universidade de Múrcia entre 1996 e 2002, quando decidiu sair.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave filho prisão homem sexual abuso