No Reino Unido, os ricos são mais ricos do que nunca
O cozinheiro Jamie Oliver, o músico David Bowie, o casal David e Victoria Beckham e a rainha de Inglaterra estão entre os britânicos mais ricos (...)

No Reino Unido, os ricos são mais ricos do que nunca
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 5 | Sentimento 0.375
DATA: 2014-05-18 | Jornal Público
SUMÁRIO: O cozinheiro Jamie Oliver, o músico David Bowie, o casal David e Victoria Beckham e a rainha de Inglaterra estão entre os britânicos mais ricos
TEXTO: A fortuna acumulada das mil pessoas mais ricas do Reino Unido cresceu 15% no último ano, um aumento sem precedentes desde que o Sunday Times começou a compilar a lista dos britânicos mais ricos, em 1989. No total, as mil pessoas mais ricas do Reino Unido representam 519 mil milhões de libras (637 mil milhões de euros), 15, 4% mais do que no ano anterior. “Nunca tinha visto um aumento tão espectacular”, disse Philip Beresford, o responsável pela lista desde que aquela existe. O número, que representa um terço do produto interno bruto (PIB) do Reino Unido, duplicou em relação a 2009, onde, em plena crise financeira, o total se fixou nos 258 mil milhões de libras. “As pessoas mais ricas no Reino Unido tiveram um ano extraordinário”, comentou Beresford, citado pela BBC News. “Apesar de alguns poderem criticá-las, muitas destas pessoas estão no centro da economia e o seu sucesso traz mais empregos e mais riqueza para o país. ”O topo da lista é ocupado pelos irmãos Hinduja, de origem indiana, donos do grupo com o mesmo nome, que tem negócios muito diversificados, do petróleo aos farmacêuticos, passando pela finança e indústria mineira. A sua fortuna pessoal é avaliada em 11, 9 mil milhões de euros. Para integrar a lista do Sunday Times, é preciso dispor de pelo menos 85 milhões de libras (eram 80 milhões antes da crise). Com uma fortuna calculada em 330 milhões de libras, a rainha Isabel II ocupa apenas o 285. º lugar de um palmarés onde tem estado presente desde a primeira edição, em 1989, ano em que ocupou o topo da lista. O cozinheiro Jamie Oliver, o músico David Bowie e o casal David e Victoria Beckham fazem parte da lista. Entre os que entraram na lista pela primeira vez encontram-se criadores de videojogos e pessoas que beneficiaram da explosão do online nos últimos anos. Os irmãos Sam e Dan Houser, criadores do jogo Grand Theft Auto (que possibilita aos jogadores assumiram o papel de um criminoso, tipicamente alguém que tem de subir na hierarquia do crime organizado no decorrer do jogo), estão em 947. º lugar, com uma fortuna conjunta de 90 milhões de libras. Quatro dos criadores do Candy Crush Saga também integram a lista. Peter Cashmore, 28 anos, que criou o popular blogue de informação sobre as redes sociais Mashable, tem uma fortuna estimada em 120 milhões. Na semana passada um estudo revelou que o Reino Unido possui a mais forte concentração de bilionários por habitante do mundo, com 104 bilionários.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave crime concentração rainha estudo
Ex-namorada do Presidente Kim Jong-un afinal não foi executada
A cantora Hyon Song-wol, que foi dada como morta a tiro pela imprensa do Japão e Coreia do Sul, reapareceu num comício em Pyongyang esta sexta-feira. (...)

Ex-namorada do Presidente Kim Jong-un afinal não foi executada
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2014-05-18 | Jornal Público
SUMÁRIO: A cantora Hyon Song-wol, que foi dada como morta a tiro pela imprensa do Japão e Coreia do Sul, reapareceu num comício em Pyongyang esta sexta-feira.
TEXTO: As notícias da execução de Hyon Song-wol, uma cantora norte-coreana e suposta ex-namorada do Presidente Kim Jong-un, foram largamente exageradas: a vocalista da banda Moranbong fez uma aparição fugaz num comício de trabalhadores das artes em Pyongyang, no qual prometeu dedicar todos os seus esforços à causa artística. “Estou muito grata pela liderança de Kim Jong-un e prometo trabalhar afincadamente para atiçar a chama da arte e da criatividade”, declarou Hyon Song-wol. O seu namoro de adolescência com Kim desagradava ao pai e antigo Presidente, Kim Jong-il, que terá exigido o fim da relação. E, supostamente, o antigo namoro alimentava os ciúmes da mulher do actual líder de 31 anos. O seu breve discurso teve direito a transmissão televisiva no canal estatal, talvez para pôr fim às especulações de que tinha sido morta a tiro por um pelotão de fuzilamento no final do ano passado. A imprensa japonesa e sul-coreana tinham reportado a sua morte, no fim de Setembro de 2013, alegadamente por ter participado em orgias sexuais gravadas em vídeo. Além da ex-namorada do “Grande Líder”, teriam sido executados membros da orquestra Unhasu e outros músicos envolvidos nas filmagens — segundo as notícias, o fuzilamento foi testemunhado por outros músicos da mesma orquestra, bem como integrantes da banda Moranbong e Wangjaesan Light Bang e familiares das vítimas. “Temos conhecimento da execução de dez pessoas associadas à orquestra Unhasu”, disseram em Outubro dois deputados sul-coreanos, após uma sessão à porta fechada com o director dos serviços secretos do país, Naem Jae-joon. Na mesma altura, o jornal japonês Asahi Shimbun escrevia que “uma rara execução de artistas estatais” tinha sido ordenada para pôr fim aos rumores que circulavam acerca do estilo de vida alegadamente “decadente” e “hedonista” da primeira-dama da Coreia do Norte, Ri Sol-ju, que antes do casamento também tivera uma carreira no mundo do entretenimento. A Coreia do Norte desmentiu as notícias e, para prová-lo, até transmitiu uma actuação da orquestra Unhasu na rádio. “Esta é uma horrível e imperdoável provocação, cujo objectivo é ferir a dignidade da suprema liderança do país”, dizia um comentário publicado pela agência estatal da Coreia do Norte, KCNA, que classificava as fontes da notícia como “psicopatas” e “maníacos do confronto”. Mas até esta sexta-feira, nenhum dos artistas referenciados nas notícias da execução tinham voltado a aparecer em público.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave morte mulher japonês casamento cantora morta
Estão apaixonadas por padres e pedem ajuda ao Papa
Numa carta enviada a Francisco, mulheres pedem que a Igreja reveja a disciplina do celibato. (...)

Estão apaixonadas por padres e pedem ajuda ao Papa
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 5 | Sentimento 0.5
DATA: 2014-05-19 | Jornal Público
SUMÁRIO: Numa carta enviada a Francisco, mulheres pedem que a Igreja reveja a disciplina do celibato.
TEXTO: Vinte e seis mulheres estão apaixonadas por padres católicos e decidiram recorrer à última instância possível para poderem viver com os homens que amam, num amor que garantem ser recíproco. Numa carta enviada ao Papa Francisco pedem que o celibato seja opcional e que os padres possam envolver-se com mulheres e casar. As mulheres, todas a viver em Itália, afirmam na carta a Francisco que estão a passar por um “sofrimento devastador” devido às leis da Igreja Católica, que impedem os padres de ter relações sexuais e de casar. Na missiva, citada pelo site do Vatican Insider, as subscritoras sublinham o amor que têm pelos sacerdotes. “Amamos estes homens e eles amam-nos”, afirmam, apelando depois ao Papa que reveja a questão do celibato, uma disciplina milenar. “Com humildade, colocamo-nos aos vossos pés o nosso sofrimento para que alguma coisa mude, não apenas para nós mas pelo bem de toda a Igreja”, escrevem na carta assinada com 26 primeiros nomes e com a primeira letra do seu apelido. Algumas das mulheres deixaram ainda o seu número de telefone, diz o Vatican Insider. A Francisco pedem que “abençoe” o seu amor, lamentando que poucos conseguem compreender o “sofrimento devastador vivido por uma mulher que tem um forte amor por um padre”. Ao Papa garantem que os seus padres continuariam a servir a Igreja “com uma paixão maior” se fossem apoiados por mulheres que os amam e pelas crianças. Na sua opinião, esta situação seria muito melhor do que uma “vida de contínua clandestinidade, com a frustração de um amor incompleto”. Na carta, as 26 mulheres pedem um encontro com Francisco para explicarem pessoalmente a sua situação, que ou termina com os padres a deixarem o sacerdócio ou a continuarem a viver uma relação em segredo. A questão do celibato tem vindo a ganhar destaque nas últimas décadas, com o Vaticano a sofrer pressões para rever a tradição. Segundo as normas eclesiásticas, um padre deve dedicar-se totalmente à sua vocação, tendo apenas a Igreja como sua mulher e ter como objectivo máximo o cumprimento da sua missão. O Vatican Insider recorda a posição do Papa Francisco sobre este tema, quando o abordou com o rabi Abraham Skorka, ainda como Jorge Bergoglio, numa conversa mais tarde publicada em livro (No Céu e na Terra, 2010). Apesar de reconhecer que o celibato tem sido alvo de várias discussões, o Papa afirma que a “disciplina do celibato permanece como está”. “Alguns dizem com pragmatismo que estamos a perder poder masculino. Se, por uma questão de argumento, o catolicismo ocidental reviu a questão do celibato, penso que o fez por razões culturais (como no Oriente) e não tanto como uma opção universal”. “Por agora, sou a favor da manutenção do celibato, com todos os prós e contras, porque em dez séculos acontecerem mais experiências positivas que erros”, defendeu na altura.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homens mulher mulheres
Bebé inglesa vítima de negligência dos pais no Algarve pode regressar a casa
Menina continua internada no hospital de Faro, após os pais, visivelmente alcoolizados, a terem atirado à piscina e, mais tarde, ainda com problemas de equilíbrio,a terem passeado ao colo numa varanda do 8.º piso de um hotel. (...)

Bebé inglesa vítima de negligência dos pais no Algarve pode regressar a casa
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 5 | Sentimento -0.03
DATA: 2014-05-21 | Jornal Público
SUMÁRIO: Menina continua internada no hospital de Faro, após os pais, visivelmente alcoolizados, a terem atirado à piscina e, mais tarde, ainda com problemas de equilíbrio,a terem passeado ao colo numa varanda do 8.º piso de um hotel.
TEXTO: A bebé inglesa com cerca de um ano e meio que terá sido vítima de negligência por parte dos pais, um casal de ingleses que está a passar férias em Albufeira, tem autorização para regressar ao Reino Unido com a família. A decisão foi tomada pela Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Albufeira, que ouviu os pais e já contactou os serviços de protecção de menores britânicos que irão acompanhar a família e avaliar o eventual perigo da menor. A menina continua esta terça-feira internada no Hospital de Faro, onde deu entrada no domingo à noite, após vários hóspedes terem alertado para o perigo em que se encontrava a bebé. Os pais, visivelmente alcoolizados, teriam durante a tarde atirado a menina à piscina e, mais tarde, a mãe, ainda com problemas de equilíbrio, terá passeado a menor ao colo na varanda do apartamento onde estão alojados, no 8º piso. Segundo explicou ao PÚBLICO, o porta-voz do comando da GNR de Faro, tenente-coronel José Palhau, a polícia foi chamada ao hotel em Albufeira às 20h30 do passado domingo, tendo sido confrontada com um quadro que a levou a pedir assistência médica para a menor. Após uma primeira avaliação, a criança foi transportada para o serviço de pediatria do hospital de Faro. “Foi feito um auto de notícia e o expediente foi enviado para o Tribunal de Família e Menores de Portimão”, adianta José Palhau. Contactado pelo PÚBLICO, fonte oficial do hospital apenas confirma que a criança se mantém internada, sem adiantar detalhes sobre a situação clínica. O PÚBLICO apurou, contudo, que a criança está clinicamente bem, não tendo sido confirmadas as suspeitas de que a menor tinha sido sedada. A Procuradoria-Geral da República (PGR) confirma que o Ministério Público no Tribunal de Família e Menores de Portimão recebeu uma comunicação “relativa a eventual situação de perigo” da bebé que se encontra em Portugal como os pais. “O Ministério Público comunicou a situação à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens [CPCJ] de Albufeira, entidade que tem competência para acompanhar a situação da criança, uma vez que obteve o consentimento dos pais”, esclarece a PGR. A procuradoria lembra que nos termos da Lei de Protecção de Crianças e Jovens em Perigo a intervenção judicial é subsidiária relativamente à das comissões de protecção, tendo lugar apenas nos casos em que estas não obtenham o consentimento dos pais. A presidente da CPCJ de Albufeira, Manuela Lima, precisa que recebeu a comunicação do Ministério Público na segunda-feira, tendo já realizado várias diligências. “Já ouvimos os pais da menor e já contactamos o consulado inglês e a nossa congénere no Reino Unido”, afirma Manuela Lima. A responsável refere que os pais da bebé “estão conscientes que não procederam bem e estão empenhados no bem-estar da criança”. Como a família não reside em Portugal, a comissão considerou que seria melhor a bebé regressar ao país de origem, onde, garante, a situação será acompanhada e avaliada pelos serviços locais de protecção de menores. “Já enviamos o processo todo para Inglaterra”, informa a presidente da CPCJ de Albufeira. Enquanto a bebé estiver em Portugal, a comissão continuará a acompanhá-la, estando a articular a sua actuação com o hospital de Faro. Manuela Lima esclarece, contudo, que a guarda da menor nunca foi retirada aos pais. No Hotel Apartamento Paraíso, em Albufeira, onde a família está hospedada, ninguém esteve disponível para prestar esclarecimentos. Uma funcionária da recepção desta unidade hoteleira de quatro estrelas, composta por 396 apartamentos, informou ainda que não estava autorizada a passar chamadas de jornalistas para o casal inglês.
REFERÊNCIAS:
Entidades GNR
PJ diz que a estratégia policial foi importante para capturar Manuel “Palito” com vida
Depois de ter estado fugido durante 34 dias, Manuel Baltazar é ouvido esta quinta-feira à tarde por um juiz no Tribunal de São João da Pesqueira. Ouviu aplausos ao chegar ao tribunal. (...)

PJ diz que a estratégia policial foi importante para capturar Manuel “Palito” com vida
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 5 | Sentimento 0.25
DATA: 2014-05-22 | Jornal Público
URL: https://arquivo.pt/wayback/20140522170210/http://www.publico.pt/1636995
SUMÁRIO: Depois de ter estado fugido durante 34 dias, Manuel Baltazar é ouvido esta quinta-feira à tarde por um juiz no Tribunal de São João da Pesqueira. Ouviu aplausos ao chegar ao tribunal.
TEXTO: Manuel Baltazar andou fugido às autoridades durante 34 dias, até ser detido na quarta-feira à noite. A Polícia Judiciária justificou nesta quinta-feira a estratégia seguida neste caso, argumentando que foi decisiva para capturar “vivo” o alegado homicida de Valongo dos Azeites. O suspeito, que está ainda na cadeia de Vila Real, é ouvido nesta quinta-feira à tarde por um juiz no Tribunal de São João da Pesqueira para a aplicação das medidas de coacção. A operação “teve dois objectivos”: “Garantir o sentimento de segurança à comunidade e capturar o suspeito com vida – repito, com vida – para o apresentar à Justiça”, disse o inspector-chefe da unidade local da PJ de Vila Real, António Torgano. Na conferência de imprensa conjunta com a GNR, o responsável da PJ, que não permitiu perguntas dos jornalistas, sublinhou ainda que a “colaboração com a GNR foi excepcional”. Já o comandante do Comando Territorial de Viseu da GNR, Eduardo Seixas, destacou que a parte da operação que coube àquela força policial teve como objectivos a “deslocação para o terreno do efectivo policial considerado necessário” e a “limitação das manobras do suspeito” naquela área. Na comunicação aos jornalistas, PJ e GNR não deram pormenores sobre a operação policial, mas fonte da Judiciária já tinha explicado ao PÚBLICO que a habitação do fugitivo estava sob vigilância remota. Os investigadores tinham instalado câmaras de videovigilância e detectaram a presença de Manuel Baltazar, tendo-o interceptado de imediato, pouco antes das 20h. O alegado homicida, que estava armado com uma caçadeira, não ofereceu resistência. As câmaras instaladas eram controladas remotamente pela PJ que as direccionava e recebia o seu sinal de vídeo num computador. Manuel "Palito", sublinhou fonte policial, acreditava que não estaria nenhum polícia por perto e que aquele local era seguro. O método usado apostou na discrição dos elementos da PJ. A maior visibilidade da GNR, que patrulhou a localidade intensamente garantindo a segurança da população, serviu de manobra de diversão para despistar a atenção do fugitivo, realçou a PJ. Fonte policial explicou ainda ao PÚBLICO que Manuel Baltazar aparentava estar mais magro e em estado debilitado. Manuel Baltazar, também conhecido pela alcunha de “Palito”, foi detido na noite de quarta-feira quando se preparava para entrar na sua casa, em Trevões. O suspeito, de 61 anos, esteve 34 dias em fuga, após ter baleado mortalmente a ex-sogra e uma tia da ex-mulher, além de ter ferido a antiga companheira e a filha de ambos, em Valongo dos Azeites. O suspeito é ouvido na tarde desta quinta-feira no Tribunal de São João da Pesqueira, onde se concentraram centenas de pessoas, obrigando a GNR a delimitar a área. Quando Manuel Baltazar chegou ao tribunal, ouviu aplausos e assobios, numa aparente manifestação de apoio da população que estava no local.
REFERÊNCIAS:
Entidades GNR PJ
Aliança Portugal não tinha lugar para o ex-líder do CDS no almoço
José Ribeiro e Castro ficou de pé 20 minutos à espera de lugar num almoço com mulheres apoiantes da coligação. (...)

Aliança Portugal não tinha lugar para o ex-líder do CDS no almoço
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2014-05-22 | Jornal Público
URL: https://arquivo.pt/wayback/20140522170210/http://www.publico.pt/1637014
SUMÁRIO: José Ribeiro e Castro ficou de pé 20 minutos à espera de lugar num almoço com mulheres apoiantes da coligação.
TEXTO: O ex-líder do CDS José Ribeiro e Castro esteve perto de 20 minutos de pé à espera de ter um lugar no almoço com mulheres da campanha Aliança Portugal em que estava previsto participar. Fonte da candidatura da coligação que congrega o PSD e o CDS-PP tinha dito à agência Lusa esta quinta-feira que o deputado participaria no almoço na cervejaria Trindade e depois desceria o Chiado com os candidatos. O anúncio foi feito depois de Ribeiro e Castro se ter queixado à Antena 1 de não ter sido convidado para participar na campanha e de Nuno Melo ter respondido que o antigo líder não precisava de convite para aparecer. Mas não havia lugar previsto para o antigo presidente centrista numa sala cheia em que estavam alguns dirigentes e deputados centristas. O director de campanha Michael Seufert esteve a tentar encontrar um lugar, o que acabou por acontecer muito depois, deixando incrédulos os sociais-democratas. Entre as centenas de mulheres presentes estão a secretária de Estado da Defesa, Berta Cabral, a presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, a deputada Teresa Leal Coelho, do PSD, e a deputada Teresa Caeiro, do CDS.
REFERÊNCIAS:
Marido de ama detido por abusar de criança durante cinco anos
A Polícia Judiciária de Aveiro anunciou esta quarta-feira ter detido um homem, de 59 anos, “fortemente indiciado pelo crime de abuso sexual” de uma criança, em Ovar. (...)

Marido de ama detido por abusar de criança durante cinco anos
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2014-05-28 | Jornal Público
SUMÁRIO: A Polícia Judiciária de Aveiro anunciou esta quarta-feira ter detido um homem, de 59 anos, “fortemente indiciado pelo crime de abuso sexual” de uma criança, em Ovar.
TEXTO: Reformado, de 59 anos, aproveitava a proximidade com a criança que ficava a cargo da mulher dele durante o dia, em Ovar. O homem, que terá cometido os abusos durante cinco anos - entre 2005 e 2010 - ficou proibido de se aproximar da vítima e obrigado a apresentações semanais na polícia. Fonte da PJ explicou ao PÚBLICO que os abusos ocorreram inúmeras vezes entre 2005 e 2010 – quando a criança tinha 11 anos - e que o reformado é marido da ama que cuidava da menina durante o dia, quando não estava na escola. “O suspeito aproveitou a circunstância de a criança se encontrar à guarda da esposa para a sujeitar a práticas sexuais”, diz a PJ em comunicado. Em causa estarão actos sexuais de relevo, como assegurou fonte policial. Os abusos aconteceriam, quando a criança frequentava o 6. º ano de escolaridade, em casa da ama e do suspeito, mas fonte da PJ garantiu, contudo, ao PÚBLICO que a ama não teria qualquer conhecimento do sucedido. A adolescente, agora com 15 anos, terá comentado os abusos em “contexto escolar”, o que desencadeou uma participação à polícia e uma investigação que durava há já um ano. O homem foi detido esta terça-feira pelos inspectores da PJ de Aveiro, mas há um ano que, no seguimento da denúncia, os país tinham já retirado a criança da ama. A jovem está a ter acompanhamento psicológico. O homem foi ouvido por um juiz de instrução criminal na Comarca do Baixo Vouga e ficou sujeito a apresentações semanais no posto de policial local e proibido de se aproximar da vítima. O facto de não ter qualquer cadastro anterior a estes crimes, de o último abuso ter já ocorrido há quatro anos e de não haver agora risco de continuação dos crimes terá contribuído para que a medida de coacção decretada não tivesse sido mais gravosa, realçou fonte da PJ.
REFERÊNCIAS:
Entidades PJ
Esperança de vida volta a aumentar
A esperança de vida à nascença para as mulheres é quase seis anos maior do que para os homens, de acordo com dados do INE. (...)

Esperança de vida volta a aumentar
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2014-05-30 | Jornal Público
URL: https://arquivo.pt/wayback/20140530170436/http://www.publico.pt/1638098
SUMÁRIO: A esperança de vida à nascença para as mulheres é quase seis anos maior do que para os homens, de acordo com dados do INE.
TEXTO: A esperança de vida à nascença fixou-se nos 80 anos. Já a população com 65 anos viveu ainda mais 18, 97 anos, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística, segundo os números do triénio 2011-2013. Segundo as Tábuas de Mortalidade para 2011-2013 do Instituto Nacional de Estatística (INE), os valores definitivos da esperança de vida à nascença para aquele período foram de 76, 91 anos para os homens e de 82, 79 anos para as mulheres. No triénio anterior, de 2008 a 2010, a esperança de vida era de 76, 14 anos para os homens e de 82, 05 anos para as mulheres. De acordo com o INE, na última década, a esperança de vida à nascença aumentou cerca de três anos, mais 3, 36 anos para os homens e 2, 58 anos para as mulheres relativamente aos valores estimados para o período 2001-2003 (73, 55 e 80, 21 anos para homens e mulheres, respectivamente). "As mulheres continuam a viver mais anos do que os homens, contudo a expectativa de vida de homens e de mulheres tem vindo a aproximar-se, com os maiores ganhos a registarem-se na população masculina", nota o instituto. Relativamente à esperança de vida dos portugueses aos 65 anos, no período 2011 a 2013, situou-se nos 17, 07 anos entre os homens e nos 20, 40 entre as mulheres. Os dados divulgados pelo INE há dois anos, para 2008 a 2010, apontavam para uma esperança de vida aos 65 anos de 16, 64 para os homens e de 19, 89 para as mulheres. Segundo o instituto, nos últimos 10 anos a esperança de vida aos 65 anos aumentou 1, 72 anos para os homens e 1, 71 anos para as mulheres. De acordo com a Pordata, a esperança de vida em Portugal é de 80, 6 anos. A diferença justifica-se pela metodologia utilizada, sendo que os dados do INE dizem respeito a triénios e os valores da Pordata são anuais. Segundo os dados da Pordata, a esperança de vida em Portugal é superior à média na União Europeia, cujo valor é de 80, 3 anos. Os valores avançados pela base de dados revelam que Espanha e Itália (com 82, 5 e 82, 4 anos, respectivamente) são os países com maior esperança de vida à nascença. Por outro lado, os países do leste da Europa, Letónia e Lituânia (com 74, 1 anos) são, entre os 27, os que apresentam menor esperança de vida à nascença. A Tábua Completa de Mortalidade é um estudo estatístico que o INE realiza anualmente, abrangendo toda a população residente em Portugal, com base em informação proveniente de outras operações estatísticas da área da demografia desenvolvidas pelo instituto. Este instrumento de análise estatística permite medir o fenómeno de mortalidade de uma população e deduzir a correspondente vida média, sendo a sua principal aplicação no domínio das projeções de população residente para determinar as probabilidades de sobrevivência e permitir extrapolar as tendências observadas. O INE começou a divulgar as Tábuas de Mortalidade em 2007, tendo como referência o período de 2004-2006.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homens estudo mulheres
Portuguesas vivem cada vez mais tempo, mas com menos saúde
As portuguesas têm uma esperança de vida que é das melhores do mundo, mas desfrutam de muito menos anos saudáveis do que as mulheres dos países melhor classificados na Europa. Uma diferença que pode chegar a uma década. (...)

Portuguesas vivem cada vez mais tempo, mas com menos saúde
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 5 | Sentimento -0.01
DATA: 2014-06-02 | Jornal Público
SUMÁRIO: As portuguesas têm uma esperança de vida que é das melhores do mundo, mas desfrutam de muito menos anos saudáveis do que as mulheres dos países melhor classificados na Europa. Uma diferença que pode chegar a uma década.
TEXTO: Em apenas cinco décadas, as mulheres portuguesas ganharam quase 20 anos de vida, em média. A esperança de vida aumentou de forma impressionante, colocando Portugal no top ten mundial (em 2012, era de quase 84 anos). Mas há um reverso da medalha: as portuguesas desfrutam de menos anos de vida saudável do que as mulheres de grande parte dos países europeus. Conseguimos adiar a morte, mas não a doença. Os baixos salários e reformas e a herança pesada de uma "vida dura" de muitas mulheres que hoje são idosas, com reflexo na qualidade de vida, podem explicar uma parte deste resultado. Porém, há também que ter em conta que este indicador inclui uma auto-avaliação e, constatam os especialistas, "as mulheres queixam-se muito". Compare-se Portugal com a Noruega, o país melhor classificado em Healthy Life Years (HLY, sigla em inglês), indicador do número de anos de vida que uma pessoa pode esperar viver sem incapacidades ou limitações funcionais de longa duração. Quando se olha para a esperança de vida à nascença das portuguesas, 83, 6 anos (os dados do base europeia Eurostat são diferentes dos do Instituto Nacional de Estatística recentemente divulgados porque este último calcula a média por triénios), estamos entre os melhores do mundo. As portuguesas já vivem mais, em média, do que as norueguesas, mas quando se tenta avaliar a qualidade com que passam os últimos anos de vida a diferença é enorme. Às segundas aguarda-as um cenário de envelhecimento bem mais animador: aos 65 anos, podem contar (e estamos sempre a falar de médias) com quase 16 anos de vida sem incapacidades. De regresso a Portugal, o futuro apresenta-se mais negro: aos 65 anos, na idade em que habitualmente se entra na reforma, as portuguesas podem esperar por seis anos de vida saudável. São quase dez anos de diferença. Viver mais tempo é importante, mas saber se esse tempo é vivido com boa saúde também. Tanto que este dado é considerado desde há uma década como um dos indicadores estruturais da Comissão Europeia. Não basta por a ênfase na longevidade, mas avaliar também a qualidade de vida e o bem-estar dos cidadãos. O problema é que, no mapa da União Europeia (os dados são da Comissão Europeia ), olhando para os anos de vida saudável no feminino, Portugal apenas aparece à frente de alguns países do Leste. A Eslováquia é o pior classificado, com uma média de 3, 1 HLY (ver quadro). Mesmo no contexto nacional, as mulheres perdem para os homens neste indicador específico (ver texto ao lado). Vivem mais anos, mas com menos qualidade. "São muito queixosas" Como se explica este aparente paradoxo? “O envelhecimento é mais complicado para as mulheres. Em Portugal as mulheres têm graves problemas de morbilidade, muitas doenças. Também são muito queixosas. Algumas tiveram carreiras profissionais muito incompletas, e, por isso, têm pensões mais baixas. Vivem mais tempo mas em pior estado de saúde”, reflecte a socióloga Ana Fernandes, do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. “Há uma série de factores que contribuem para a qualidade de vida. As mulheres auferem menores salários, faltam mais tempo para cuidar dos filhos, dos maridos, dos pais, têm reformas inferiores”, corrobora Maria João Quintela, médica especialista em geriatria . O rendimento também conta. “Se uma pessoa não tem dinheiro para comprar uma prótese auditiva, para substituir os óculos, fica mais incapacitada”, observa. Mas este indicador reflecte também o preço que se paga pelo aumento da longevidade, notam os especialistas. “A longevidade acaba por trazer esse tipo de penalização”, observa Maria Filomena Mendes, presidente da Associação Portuguesa de Demografia, que alerta para o facto de os HLY dependerem em parte da avaliação subjectiva do estado de saúde. Os portugueses sempre foram dos piores a avaliar o seu estado de saúde. De acordo com o último relatório da OCDE “Health at a Glance 2013”, Portugal era o terceiro dos 34 países da organização com o menor número de pessoas que dizia ter boa ou muito boa saúde (cerca de metade dos inquiridos, contra 69% da média da OCDE). Adiámos a morte mas não a doença“Com a longevidade, as mulheres vão adquirindo um conjunto de doenças crónicas, doenças que não matam, mas que moem muito”, destaca igualmente Manuel Villaverde Cabral, director do Instituto do Envelhecimento . “As mulheres queixam-se muito mas a verdade é que nos enterram a todos [aos homens]”, ironiza. “Quanto mais aumenta a longevidade, mais pioram os indicadores de saúde. A longevidade aumenta a fragilidade, a dependência, as doenças crónicas, as demências, as fracturas, os cancros”, enumera a ex-coordenadora da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, Inês Guerreiro. A especialista acrescenta que a explicação para a discrepância entre países e sexos pode ainda estar relacionada, entre outros factores, com o facto de muitas portuguesas nascidas antes da Segunda Guerra Mundial não terem tido acesso a instrução . Em Portugal, também só há pouco tempo se começou a investir em reabilitação: “Antes, se alguém sofria um AVC ficava anos e anos numa cama”.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave morte homens guerra negro doença mulheres
Estudo alargado identifica 106 genes que influenciam a altura da primeira menstruação
Genoma de mais de 180.000 mulheres foi analisado por uma equipa internacional. Artigo publicado na Nature. (...)

Estudo alargado identifica 106 genes que influenciam a altura da primeira menstruação
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 5 | Sentimento 0.25
DATA: 2014-07-24 | Jornal Público
SUMÁRIO: Genoma de mais de 180.000 mulheres foi analisado por uma equipa internacional. Artigo publicado na Nature.
TEXTO: A menarca, a primeira menstruação, é um momento que marca o desenvolvimento sexual feminino. Normalmente acontece nas raparigas com idades entre os oito e os 13 anos, mas ninguém pode adivinhar esse momento. Agora, uma equipa internacional foi estudar 25. 000 “letras” do genoma humano em 182. 416 mulheres e identificou 106 locais em que há variações genéticas a influenciar a idade da menarca. O estudo, publicado nesta quarta-feira na revista Nature, poderá ajudar a compreender o aparecimento de doenças nas mulheres, como o cancro da mama, a diabetes e doenças cardiovasculares. “A esperança é que uma melhor compreensão da biologia [da menarca] conduza a um maior conhecimento de como o início da puberdade traz mais risco de doenças”, disse ao PÚBLICO John Perry, cientista da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, uma das 166 instituições envolvidas neste trabalho. “Estas mulheres estão expostas durante mais tempo aos estrogénios”, diz Cristina Padez, antropóloga da Universidade de Coimbra ouvida pelo PÚBLICO, apontando uma possível razão para o risco aumentado de doenças nas mulheres que têm a menarca mais cedo. Para a cientista, que fez no passado estudos sobre a idade da menarca em raparigas portuguesas mas não está envolvida no trabalho na Nature, o início cada vez mais precoce da menstruação nas mulheres ocidentais, nas últimas décadas, é uma fonte de “preocupação”. Esta tendência, associada a uma melhor alimentação e à obesidade, além de poder ter implicações na saúde, aumenta o risco de gravidez nas adolescentes, quando as raparigas ainda estão longe de um desenvolvimento físico e psicológico completo. Mas todos os factores ambientais e sociais que afectam a menarca estão, no fundo, a influenciar um processo biológico, cujas raízes são pouco conhecidas. “Nos últimos cinco anos, tem-se feito muita investigação sobre o papel da genética na menarca”, explica Cristina Padez. “Este novo estudo mostra que há de facto uma componente genética forte na idade da menarca. ”Todos os humanos têm, no núcleo das células, o ADN com a informação genética dos genes. São estes genes que servem de molde inicial para a produção de proteínas e outras moléculas que dirigem o desenvolvimento embrionário e comandam os processos fisiológicos até à morte. Mas entre duas pessoas há variações nas “letras” do ADN dos genes, que definem a variabilidade humana: fazem com que se tenha cabelo preto ou castanho, tornam alguém mais susceptível a ter um cancro ou determinam que uma rapariga inicie a puberdade mais cedo. Através da análise de 25. 000 “letras” de ADN de genes diferentes, que podiam assinalar variações genéticas importantes naquela enorme população de mulheres, a equipa de John Perry encontrou 106 genes associados à variação na idade da menarca. “Ficámos maravilhados com a grande variedade de vias biológicas e de processos em que todos estes genes estão incluídos. Para a grande maioria destes genes, não havia uma indicação prévia da sua implicação na puberdade. Estes genes estão envolvidos em vias ligadas à energia, às homeostasia, à auto-imunidade ou à sinalização de hormonas relacionadas com o sexo”, descreve o cientista num podcast da Nature. Os cientistas descobriram ainda que em quatro dos 106 genes uma das duas cópias dos genes — uma da mãe, outra do pai — estava bloqueada. Normalmente, as duas cópias estão activas. Este processo epigenético, onde factores externos influenciam a actividade genética, era desconhecido na menarca. “Planeamos fazer estudos funcionais para saber exactamente como é que os genes mudam a altura da puberdade”, diz o cientista, antecipando o trabalho futuro.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave morte humanos sexo estudo sexual mulheres rapariga