Falsa médica diagnostica cancro por telefone e encaminha vítimas para Hospital de São João
Uma falsa médica tem encaminhado várias mulheres para o Hospital São João, no Porto, dizendo-lhes por telefone que lhes foi diagnosticado cancro do útero ou da mama e que se devem dirigir a uma consulta naquela instituição. (...)

Falsa médica diagnostica cancro por telefone e encaminha vítimas para Hospital de São João
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 5 | Sentimento -0.5
DATA: 2010-08-05 | Jornal Público
SUMÁRIO: Uma falsa médica tem encaminhado várias mulheres para o Hospital São João, no Porto, dizendo-lhes por telefone que lhes foi diagnosticado cancro do útero ou da mama e que se devem dirigir a uma consulta naquela instituição.
TEXTO: A denúncia foi feita pelo Conselho de Administração do Hospital São João que caracteriza a situação de acto “criminoso” que “não pode sequer ser encarado como uma brincadeira de mau gosto”, frisou o presidente António Ferreira. A situação não é nova, com episódios que remontam a 2008, mas a falsa médica voltou a actuar na passada semana, levando o hospital a procurar alertar o público para que alguém, se contactado pela falsária, perceba “que está a ser objecto de fraude e contacte imediatamente o hospital para activar as autoridades”, salientou o responsável. O modo de actuação passa por telefonar às vítimas (todas mulheres com idades a rondar os 30 anos) dizendo trabalhar no Centro de Oncologia daquele hospital (que não tem essa designação mas a de Hospital de Dia de Oncologia Médica) e ter tido acesso a determinados exames que indicam possibilidade de cancro de útero ou de mama. Às mulheres é ainda pedido, durante a chamada telefónica, que façam exames de palpação ao peito e genitais, que recolham uma amostra de urina para um frasco e que guardem a roupa interior a fim de a entregarem, no dia seguinte, numa consulta agendada no Hospital de São João durante a qual serão sujeitas a uma intervenção cirúrgica. “Quando chegam ao hospital chegam revoltadíssimas. Isto é humilhar as pessoas”, realçou António Ferreira, acrescentando ser “impensável” que o responsável por esta situação seja algum funcionário daquela instituição. Carla Oliveira, responsável adjunta do Gabinete do Utente que tem acompanhado as vítimas, explica que a falsa médica tem “uma estratégia estudada” já que conhece “algum do historial” clínico das mulheres alvo dos telefonemas. A falsa médica “identifica-se, assusta a vítima dizendo que tem uma neoplasia (cancro) e revela pormenores da mesma para que acreditem”, acrescenta. Até ao momento, as sete vítimas identificadas (outras há que preferiram não apresentar denúncia formal), são todas da região do Grande Porto ou Norte (Braga e Ponte de Lima), nenhuma é doente do Hospital de São João, nenhuma tem patologia oncológica confirmada ou sequer um problema ligado à oncologia. “Podem sim ter algum historial de nódulos ou quistos”, salientou a responsável. As chamadas são sempre feitas à noite, para um número de telemóvel e aparecem identificadas, sendo que o número de origem deixa de estar disponível nos dias seguintes. Pelo menos numa situação a vítima acedeu fazer uma vídeo chamada. Três das vítimas eram dadoras de sangue; uma informação utilizada pela falsa médica durante as chamadas.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave mulheres
Violador de Telheiras interrogava vítimas sobre a família e as suas vidas sexuais
Agia de forma solitária, era organizado e muito cuidadoso e escolhia as vítimas que, pela sua pouca idade, imaturidade e constituição física, lhe ofereciam garantias de pouca resistência e mais facilmente se atemorizavam. A acusação agora deduzida pelo Ministério Público contra o homem, actualmente com 30 anos, que ao longo de mais de dois anos atacou dezenas de adolescentes e jovens mulheres em prédios de Telheiras, Alfragide e Linda-a-Velha, na área da Grande de Lisboa, destaca também o facto de a maioria das abordagens acontecer em elevadores. (...)

Violador de Telheiras interrogava vítimas sobre a família e as suas vidas sexuais
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-08-06 | Jornal Público
SUMÁRIO: Agia de forma solitária, era organizado e muito cuidadoso e escolhia as vítimas que, pela sua pouca idade, imaturidade e constituição física, lhe ofereciam garantias de pouca resistência e mais facilmente se atemorizavam. A acusação agora deduzida pelo Ministério Público contra o homem, actualmente com 30 anos, que ao longo de mais de dois anos atacou dezenas de adolescentes e jovens mulheres em prédios de Telheiras, Alfragide e Linda-a-Velha, na área da Grande de Lisboa, destaca também o facto de a maioria das abordagens acontecer em elevadores.
TEXTO: Os prédios eram previamente estudados pelo suspeito, que elegia aqueles que tivessem portas corta-fogo nos últimos pisos ou onde houvesse espaços reservados, como casas de máquinas, estendais ou aposentos do condomínio. No total, são treze os casos concretos que lhe são imputados, sendo que em duas situações as vítimas foram abordadas na rua e noutras duas no interior das suas viaturas. Em duas das situações as jovens estavam acompanhadas dos respectivos namorados. O suspeito usava sempre uma navalha, faca de cozinha ou chave de fendas, que encostava ao pescoço das vítimas para as coagir. Em regra, forçava-as a fazerem-lhe sexo oral, optando por actos de masturbação quando os seu intentos não eram bem sucedidos. Em nenhuma das situações relatadas na acusação houve violação vaginal ou anal. Apenas num caso isso foi tentado, mas sem sucesso. A vítima, então com 17 anos, chorava insistentemente, não parava de se mexer e dizer que lhe doía, o que o terá levado a mudar de planos. Outra atitude comum era a espécie de inquérito a que o suspeito submetia as vítimas. Questionava-as sobre se tinham namorados e as suas vidas sexuais, mas também sobre as suas actividades escolares ou profissionais, a família e as ocupações dos pais. Numa das vezes, tendo descoberto que a vítima lhe tinha mentido, decidiu castigá-la, obrigando-a a repetir o acto de mastubação. É que, após o interrogatório e antes de abandonar o local, o suspeito exigia-lhes as respectivas carteiras, sacos ou mochilas, que revistava minuciosamente, incluindo todos os documentos. Também os telemóveis eram detalhadamente vistoriados e lidas as mensagens. Outra das atititudes comuns era a de lhes retirar a bateria, que depois abandonava por perto em lugar que indicava, isto para que não pudessem telefonar enquanto se afastava. Mas não era só com os telemóveis que o suspeito demonstrava ser extremamente cuidado e organizado. Procurava também eliminar toda e qualquer pista, como vestígios biológicos. Um cuidado patente na forma como procurava limpar as superfícíes onde tivesse sido derramado sémen, para o que solicitava às vitimas as meias que usavam. Quando houvesse vestígios biológicos nas roupas, recolhia-as e substituía-as por outras que levava no seu saco. Também num dos casos, em que a vítima foi forçada a entrar no elevador, teve o cuidado de lhe ordenar que fosse ela a premir o botão, isto para evitar deixar vestígios digitais. Nos dois casos em que o ataque visou casais, o suspeito procurou sempre em primeiro lugar forçar as jovens (uma com 15 e outra com 22 anos) a fazerem sexo oral com os namorados. Ambas resistiram, tendo sido depois forçadas a masturbar o suspeito. Além dos actos lascivos e de violência sexual, o agora acusado apropriava-se também e em regra do dinheiro das vítimas. Começava por as mandar esvaziar os bolsos e as carteiras ou sacos, exigindo-lhes que lhe entregassem o dinheiro. Sempre quantias irrisórias, entre os cinco e 20 euros. Apenas num dos casos, em que a vitima foi abordada na sua viatura, lhe exigiu depois que fizesse levantamentos no multibanco. Com ela tinha três cartões, exigiu três levantamentos de 200 euros. Perante a argumentação da jovem de que apenas tinha dinheiro numa das contas, obrigou-a a ir a três caixas, a fazer a operação e a entregar-lhe os talões indicando os respectivos saldos. No total a acusação imputa-lhe 74 crimes. 14 são de coacção sexual, 13 de rapto, sete de violação e quatro de sequestro. Ou outros são de roubo e de abuso sexual.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave violência ataque violação sexo espécie sexual abuso rapto
Cantora de jazz norte-americana Abbey Lincoln morreu aos 80 anos
A aclamada cantora e compositora de jazz norte-americana Abbey Lincoln, conhecida também pelo seu activismo político e compromisso com as minorias, morreu ontem em Nova Iorque, aos 80 anos, informou a sua sobrinha, Evelyn Mason. (...)

Cantora de jazz norte-americana Abbey Lincoln morreu aos 80 anos
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-08-15 | Jornal Público
SUMÁRIO: A aclamada cantora e compositora de jazz norte-americana Abbey Lincoln, conhecida também pelo seu activismo político e compromisso com as minorias, morreu ontem em Nova Iorque, aos 80 anos, informou a sua sobrinha, Evelyn Mason.
TEXTO: As causas da morte não foram divulgadas, mas o estado de saúde de Lincoln era considerado delicado desde que, em 2007, foi operada ao coração. A cantora foi uma personagem controversa pela sua actuação em prol dos direitos humanos e raciais nos anos de 1960 nos Estados Unidos. Abbey Lincoln era o nome artístico de Anna Marie Wooldridge. Nascida a 6 de Agosto de 1930, em Chicago, Illinois, cresceu na área rural de Michigan, tendo sido a décima entre 12 irmãos. Em 1951, Abbey mudou-se para a Califórnia e actuou em clubes locais. Depois, passou dois anos em Honolulu, onde era conhecida como Gaby Lee. Posteriormente, decidiu partir para Los Angeles. Aí tornou-se Abbey Lincoln, ideia do seu manager Bob Russell. Nesta mesma época teve êxito no cinema. Em 1956 teve um papel no filme "The Girl Can´t Help It" que, juntamente com o seu primeiro álbum, "Abbey Lincoln's Affair: A Story of a Girl in Love", valeu-lhe uma imagem glamorosa. Abbey Lincoln contracenou com Ivan Dixon em 1964 no drama racial “Nothing But a Man” e com Sidney Poitier em “For Love of Ivy” (1968). Mas essa imagem de glamour iria mudar quando Abbey começou a trabalhar com o músico Max Roach, cuja música reflectia a luta pelos direitos civis. Casaram em 1962. A cantora, influenciada por Billie Holiday, teve uma longa e produtiva carreira, tendo continuado a actuar até 2007, quando adoeceu. Gravou seu último CD, “Abbey Sings Abbey”, em 2007, aos 77 anos. Entre as suas últimas interpretações contam-se “The World Is Falling Down” (1990), “Devil’s Got Your Tongue” (1993), “A Turtle’s Dream” (1995) e “Who Used to Dance” (1996). "Havia paixão no que ela fazia", comentou o crítico de jazz Don Heckman, ao "Los Angeles Times", notando que o facto de também ser compositora tornou Abbey uma raridade entre as cantoras de jazz. "Ela não era apenas alguém que estava a cantar uma canção. Ela tinha uma agenda e muito dela tinha a ver com direitos civis", acrescentou. A sua voz era "um instrumento especial, produzindo um som que não é puro ou perfeito", escreveu Peter Watrous do "New York Times", em 1996. "Mas as suas limitações levaram-na a cantar com honestidade. Mais importante, ela compreende as palavras que canta, declamando-as como se iluminasse todo o amor perdido e a tristeza que as pessoas sentem".
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave direitos morte humanos cantora
Criança de três anos morre em acidente com barco no Douro
Uma criança de três anos morreu hoje no rio Douro, junto a Santa Cruz do Douro, Baião, depois de ter caído de uma embarcação de recreio. A mãe da menina ficou ferida no acidente. (...)

Criança de três anos morre em acidente com barco no Douro
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-08-17 | Jornal Público
SUMÁRIO: Uma criança de três anos morreu hoje no rio Douro, junto a Santa Cruz do Douro, Baião, depois de ter caído de uma embarcação de recreio. A mãe da menina ficou ferida no acidente.
TEXTO: Segundo o Comando Distrital de Operações e Socorro do Porto, o alerta foi dado às 11h40. Fonte dos bombeiros de Cinfães adiantou, por sua vez, à Lusa que a embarcação de recreio, onde a menina seguia com os pais, tombou e a criança terá ficado presa entre o barco e a margem do rio, com parte do corpo submersa. Equipas do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) estiveram no local para tentar reanimar a criança, mas sem sucesso. No mesmo acidente, a mãe da criança fracturou um braço e foi transportada para o Hospital de São João, no Porto. Além do INEM, no local estiveram também efectivos das corporações de Baião, Resende e Peso da Régua.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave criança corpo
Primeira-ministra defende que Austrália proclame a República depois da morte de Isabel II
A Austrália deveria tornar-se uma República após a morte da rainha Isabel II, declarou a primeira-ministra Julia Gillard, dias antes das eleições gerais naquela comunidade de língua inglesa situada na Oceânia. (...)

Primeira-ministra defende que Austrália proclame a República depois da morte de Isabel II
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-08-17 | Jornal Público
SUMÁRIO: A Austrália deveria tornar-se uma República após a morte da rainha Isabel II, declarou a primeira-ministra Julia Gillard, dias antes das eleições gerais naquela comunidade de língua inglesa situada na Oceânia.
TEXTO: Gillard, nascida em 1961 no País de Gales, afirmou que a morte da soberana seria “a altura apropriada” para a Austrália deixar de ter um monarca britânico como chefe de Estado. Os australianos decidiram num referendo, em 1999, não se tornar de imediato um regime republicano, mas o assunto continua a ser muito debatido no país, onde agora, no dia 21 de Agosto, vai haver eleições gerais. O principal adversário da trabalhista Gillard, Tony Abbott, líder federal do Partido Liberal, de centro-direita, é um entusiasta da monarquia. Até agora, a questão de a Austrália vir ou não a proclamar a República encontrava-se mais ou menos afastada da actual campanha eleitoral, num país fortemente patriótico mas onde a forma de governação não é considerada essencial. Ou, pelo menos, uma urgente prioridade nacional, segundo explica Nick Bryant, correspondente da BBC. Agora, Julia Gillard, republicana, veio dizer que a questão do regime não se colocará para o seu Governo trabalhista enquanto Isabel II se mantiver no trono, uma vez que os australianos nutrem profundo afecto pela rainha, de 84 anos. Mas que depois disso tudo será diferente, entendendo que a Austrália se poderá tornar uma República quando no Reino Unido houver um novo monarca. Para além de chefe de Estado do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, Isabel II também o é da Austrália, do Canadá, das Bahamas e de uma série de outros territórios.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave morte rainha
Depósito de carro a GPL não explodiu após choques em cadeia na A25 em Sever do Vouga
Duas mulheres carbonizadas serão mãe e filha e terão morrido na sequência de lesões do acidente e não devido ao incêndio. (...)

Depósito de carro a GPL não explodiu após choques em cadeia na A25 em Sever do Vouga
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-08-26 | Jornal Público
SUMÁRIO: Duas mulheres carbonizadas serão mãe e filha e terão morrido na sequência de lesões do acidente e não devido ao incêndio.
TEXTO: O depósito do carro a GPL (gás de petróleo liquefeito) não explodiu nos choques em cadeia ocorridos na passada segunda-feira na A25, em Sever do Vouga, e ainda não é possível determinar o que esteve na origem do incêndio após a colisão das viaturas que seguiam no sentido Aveiro-Viseu. A autópsia das duas vítimas mortais que seguiam no carro e ficaram carbonizadas aponta para que as duas mulheres, mãe e filha, tenham morrido na sequência das lesões sofridas no acidente e não por causa do fogo. Neste momento, o Núcleo de Investigação Criminal de Acidentes de Viação de Aveiro, que está a investigar os dois acidentes na A25, já está a inspeccionar os veículos para detectar eventuais falhas mecânicas nas viaturas. O capitão Vasco Dias da GNR de Aveiro explicou ao PÚBLICO que neste momento os militares estão a investigar separadamente os dois acidentes, ocorridos com poucos minutos de diferença, em sentidos contrários da A25, com uma distância de 600 metros entre si. Não está afastada a hipótese do carro a GPL, onde seguiam quatro pessoas, ter estado na origem do incêndio, que deflagrou após o primeiro acidente, pouco depois das 16h00, no sentido Aveiro-Viseu. "Neste momento só sabemos que o depósito de gás não explodiu, mas vai ser realizada uma inspecção técnica para avaliar se as válvulas de retenção funcionaram ou se é possível que tenha havido uma fuga que tenha dado origem ao incêndio", adiantou. Ontem os militares já tinham inspeccionado vários veículos acidentados (num total de 53 viaturas, que incluem cinco pesados, segundo dados da GNR) para detectar eventuais falhas mecânicas. Passageiros, condutores e outras testemunhas começarão a ser ouvidas em breve. "As testemunhas poderão dar-nos muitas informações sobre o que aconteceu", sublinha Vasco Dias, que acredita que desta forma se poderá perceber onde começou o incêndio. Mas a prova será completada com os relatórios técnicos e os médico-legais. Ontem familiares das duas vítimas que ficaram carbonizadas estiveram no Gabinete Médico-Legal de Aveiro a observar objectos pessoais das duas mulheres. Tudo indica que sejam avó e tia do condutor, um jovem de 20 anos que ficou com ferimentos ligeiros e teve alta do Hospital São Teotónio, em Viseu, logo na terça-feira. "Foi colhida uma amostra biológica a um dos alegados familiares das senhoras que vai ser analisada no Laboratório de Genética Forense, onde será comparada com o perfil de ADN das vítimas mortais. Na sexta-feira teremos a certeza", explicou o presidente do Instituto Nacional de Medicina Legal, Duarte Nuno Vieira. A irmã do condutor, uma jovem de 19 anos, continua internada no Santa Maria, em Lisboa, com cerca de 25 por cento do corpo queimado. "A doente está estável, mas com um prognóstico reservado", resume Pinto da Costa, porta-voz do hospital. A jovem está em coma induzido e ventilada, mas não apresenta lesões respiratórias nem oculares. Só anteontem à tarde é que a família a encontrou, após o irmão ter tido alta e não ter encontrado ninguém em casa. Então terão percebido que a avó, que os criou após a morte da mãe, e a tia seriam as vítimas mortais ainda não identificadas. Nos Hospitais da Universidade de Coimbra continuavam ontem internados três feridos. O mais grave era um homem na casa dos 40 anos que se mantém nos cuidados intensivos com um "prognóstico reservado", disse a assessora de imprensa, Salomé Marques. Os outros dois doentes, duas mulheres, uma de 39 e outra de 66 anos, estão internadas no Serviço de Neurocirurgia, com uma evolução favorável. No Hospital Pediátrico de Coimbra mantém-se nos cuidados intensivos uma criança, de cinco anos, mas a "recuperar bem". Em Viseu, permaneciam duas pessoas internadas, mas sem inspirar cuidados. Recorde de acidentes
REFERÊNCIAS:
Entidades GNR
Detido homem que se fazia passar por médica e diagnosticava falsos casos de cancro
Um homem, de 46 anos, que se fazia passar por uma médica e encaminhava várias mulheres para hospitais do Porto, depois de as informar que lhes tinha sido diagnosticado um cancro, foi detido pela PSP, foi hoje anunciado. (...)

Detido homem que se fazia passar por médica e diagnosticava falsos casos de cancro
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 5 | Sentimento -0.40
DATA: 2010-08-27 | Jornal Público
SUMÁRIO: Um homem, de 46 anos, que se fazia passar por uma médica e encaminhava várias mulheres para hospitais do Porto, depois de as informar que lhes tinha sido diagnosticado um cancro, foi detido pela PSP, foi hoje anunciado.
TEXTO: A detenção do homem, vendedor e residente em Vila das Aves, concelho de Santo Tirso, surgiu na sequência de uma investigação desenvolvida pela polícia, após “uma queixa do Instituto Português de Oncologia (IPO)” do Porto. O homem fez-se passar inúmeras vezes por “médica ou enfermeira”, acrescentou. O comissário Fernando Silva, do Departamento de Investigação Criminal da PSP do Porto, adiantou em conferência de imprensa, esta manhã, que “nada leva a crer que [o indivíduo ]tenha tido acesso a informação privilegiada ou clínica”. De acordo com o comissário, o homem, que dissimulava a voz, “intitulava-se médica do Serviço Nacional de Saúde e levava as pessoas a fazerem testes e rastreios, nomeadamente apalpação e masturbação, sempre com a desculpa de que havia algum problema”. “As pessoas dirigiam-se no dia seguinte ao hospital e eram informadas que não havia aquela médica”, acrescentou. O “modus operandi” era sempre o mesmo. O suspeito ligava aleatoriamente para qualquer pessoa e, através do “poder de argumentação e retórica”, levava a crer que se tratava de uma médica de um serviço hospitalar, levando depois as vítimas a praticarem actos sexuais, sendo que por vezes o telefonema durou “horas”. Para a PSP, o homem, que é suspeito da prática dos crimes de usurpação de funções, coação sexual, ofensa a pessoa coletiva e devassa da vida privada, tinha apenas como objetivo ter algum prazer sexual. “Quando havia telemóvel 3G, o suspeito pedia à vítima para gravar e depois lhe enviar as imagens, mas não era comum”, acrescentou. O suspeito, que não tem antecedentes criminais, foi interpelado pelas 17h00 de ontem pela PSP, na via pública, em flagrante delito, não oferecendo qualquer tipo de resistência. O número de mulheres que terá caído nesta fraude poderá chegar às “várias dezenas”, admitiu o comissário, acrescentando que, para já, foram já perto de 15 as vítimas ouvidas da zona norte. Até ao momento, a investigação a este tipo de crime apenas dá como certo o uso do nome daquelas duas unidades hospitalares do Porto, sendo que pesquisa da polícia surgiu há cerca de sete meses, na sequência de uma queixa apresentada pelo IPO. “Temos dois hospitais [Hospital de S. João e IPO], pelo menos, mas a investigação não terminou e podem surgir mais”, disse Fernando Silva. A PSP admite que inicialmente pensou que o suspeito fosse uma mulher, mas a verdade é que ele “mudava a voz”, não utilizando nenhum tipo de mecanismo para a alterar. Na sequência da detenção, a PSP realizou duas buscas domiciliárias, mas nada encontrou relacionado com este caso. No início do mês, o Conselho de Administração do Hospital de S. João, no Porto, denunciou publicamente este caso, tendo o presidente da instituição, António Ferreira, afirmado que uma falsa médica andava a encaminhar várias mulheres para aquela unidade, dizendo-lhes por telefone que lhes tinha sido diagnosticado cancro do útero ou da mama, devendo, por isso, dirigir-se a uma consulta. A situação não era nova, com episódios registados que remontam a 2008, pretendendo o hospital com a denúncia alertar o público para que se fosse contactado pela falsária, percebesse que estava “a ser objecto de fraude”. Questionado se o suspeito agora detido será o responsável pelos casos de 2008, o comissário da PSP afirmou que “é possível” mas que não há, para já, qualquer confirmação. Notícia actualizada às 13h44
REFERÊNCIAS:
Entidades PSP
Repatriamento dos corpos das vítimas do acidente em Marrocos ainda sem data
Todas as vítimas mortais - oito mulheres e um homem - são portuguesas e estão identificadas. Alguns feridos graves permanecem internados num hospital marroquino. (...)

Repatriamento dos corpos das vítimas do acidente em Marrocos ainda sem data
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-09-09 | Jornal Público
SUMÁRIO: Todas as vítimas mortais - oito mulheres e um homem - são portuguesas e estão identificadas. Alguns feridos graves permanecem internados num hospital marroquino.
TEXTO: O secretário de Estado das Comunidades, António Braga, chegou ontem à noite a Marrocos, juntamente com um médico português, para acompanhar o processo de repatriamento dos nove portugueses que morreram no despiste de um autocarro, a poucos quilómetros de Ceuta. Ao final da tarde, as vítimas mortais - oito mulheres e um homem - estavam todas identificadas, segundo fonte do gabinete de António Braga. Que não conseguiu, contudo, adiantar quando será feito o repatriamento dos corpos. "As autoridades marroquinas têm sido extremamente colaborantes, mas há autópsias para fazer. . . ". Foi o mais grave acidente de viação envolvendo portugueses no estrangeiro dos últimos anos. Do lado da Classic International Cruises - a empresa turística portuguesa que operava o paquete Funchal de onde provinham os 44 turistas portugueses que seguiam no autocarro acidentado - também não havia certezas. "Esperamos que o repatriamento não se prolongue por muitos dias, mas os cadáveres estão espalhados por diferentes hospitais e, dependendo da cidade em que estão, o regresso poderá ter que ser feito de carro ou de avião. . . ", hesitava Nuno Fonseca, director de marketing da operadora turística, em declarações prestadas ao final da tarde, numa altura em que a agência EFE noticiava que o rei de Marrocos, Mohammed VI, decidiu assumir pessoalmente os custos médicos e do repatriamento das vítimas. 33 feridos de regressoAo final da tarde, 33 dos 36 feridos já tinham recebido alta hospitalar, adiantou ao PÚBLICO Nuno Fonseca, segundo o qual os restantes três feridos continuavam internados no hospital de M"diq, a dez quilómetros de Ceuta. "Estão em estado conside- rado grave e sem condições para via- jar", precisou, garantindo que os outros feridos embarcaram no paquete, cuja chegada a Lisboa deverá ocorrer pelas 15h00 de hoje, no cais de Alcântara. Mas também aqui as informações são contraditórias: nos telejornais, algumas estações de televisão adiantaram que 19 dos feridos portugueses continuavam ontem à noite hospitalizados. As vítimas deste acidente eram todas passageiros do paquete Funchal e seguiam numa excursão chamada Cruzeiro do Fado, que começou no domingo, em Lisboa, tendo passado por Gibraltar, Málaga e Ceuta, onde atracou ontem de madrugada. Daí deveria regressar a Lisboa, não sem antes os 480 passageiros (quase todos portugueses, mas também espanhóis e ingleses) participarem numa excursão com destino a Tétuan, uma localidade marroquina a cerca de 40 quilómetros de Ceuta. Os cinco autocarros saíram do porto em caravana por volta das 6h30 locais (7h30em Lisboa). Um quarto de hora depois, a sete quilómetros da fronteira com Ceuta, e já em território marroquino, o autocarro que seguia na frente despistou-se e caiu numa valeta. A bordo seguiam 44 turistas portugueses e um guia marroquino, além do motorista, que era simultaneamente proprietário da empresa que detinha o autocarro, a Abyla Tour SL. "Trata-se de uma empresa certificada que já opera há 25 anos. Cumprem as normas de segurança. Infelizmente, os acidentes acontecem", asseverou ao PÚBLICO Nuno Fonseca. Chuva, óleo e. . . velocidadeAs testemunhas que seguiam nos autocarros atribuíram o acidente à existência de óleo na estrada, ao nevoeiro cerrado e a uma chuva fina que caía àquela hora. Foi também nesse sentido a explicação dada pelo secre- tário de Estado à SIC, segundo o qual uma chuva repentina fez com que o motorista perdesse o controlo do veí-culo. O jornalista espanhol Antonio Gomez, do diário El Pueblo, de Ceuta, acrescentou à Renascença que o excesso de velocidade em piso molhado terá contribuído para o acidente.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homem mulheres
Lady Gaga conquista oito prémios MTV
A actual princesa da pop, como lhe chama a imprensa internacional, foi o centro de todas atenções da noite dos Video Music Awards da MTV. A artista norte-americana subiu ao palco vestida com carne por oito vezes, tantas quantas as vitórias nas onze categorias para as quais estava nomeada. Na cerimónia, celebrada no Nokia Theatre, em Los Angeles, Eminem voltou aos prémios e arrecadou o galardão de Melhor Vídeo Masculino e Melhor Vídeo de Hip Hop. O ídolo adolescente Justin Bieber estreou-se na gala e foi considerado a Revelação do Ano. (...)

Lady Gaga conquista oito prémios MTV
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 5 | Sentimento 0.3
DATA: 2010-09-13 | Jornal Público
SUMÁRIO: A actual princesa da pop, como lhe chama a imprensa internacional, foi o centro de todas atenções da noite dos Video Music Awards da MTV. A artista norte-americana subiu ao palco vestida com carne por oito vezes, tantas quantas as vitórias nas onze categorias para as quais estava nomeada. Na cerimónia, celebrada no Nokia Theatre, em Los Angeles, Eminem voltou aos prémios e arrecadou o galardão de Melhor Vídeo Masculino e Melhor Vídeo de Hip Hop. O ídolo adolescente Justin Bieber estreou-se na gala e foi considerado a Revelação do Ano.
TEXTO: Gaga ganhou praticamente tudo o que podia ganhar. O single “Bad Romance” venceu sete prémios, incluindo um dos mais aguardados da noite - Melhor Vídeo do Ano. O tema foi distinguido também nas categorias de Melhor Vídeo Feminino, Melhor Vídeo Pop, Melhor Vídeo de Dança, Melhor Coreografia, Melhor Realização e ainda Melhor Edição. O dueto de Gaga e Beyoncé no single “Telephone” e nomeado para cinco categorias” valeu-lhes o prémio de Melhor Colaboração. Conhecida não só pelo sucesso musical mas também pela exuberância e excentricidade da sua imagem e aparições públicas, a controversa nova-iorquina - que já na capa da edição japonesa da "Vogue" vestia carne -fica na história da gala por ser a artista mais nomeada de sempre numa só edição - 16 nomeações em onze categorias. A cantora de 24 anos, que vive o seu auge de popularidade consagrada nas vendas e, por exemplo, na capa da edição de Setembro da revista "Vanity Fair", aproveitou numa das oito idas ao palco para anunciar o nome do seu próximo álbum: “Born This Way”. O rapper americano Eminem, que abriu a cerimónia ao lado de Rihanna ao som dos hits “Not Afraid” e “Love the Way You Lie”, arrecadou os prémios de Melhor Vídeo Masculino e Melhor Vídeo de Hip Hop com o single “Not Afraid”. O cantor de 16 anos Justin Bieber, que também actuou na cerimónia, conquistou o prémio Melhor Vídeo de Um Novo Artista com a música “Baby”. Durante a cerimónia, apresentada pela humorista Chelsea Handler, Taylor Swift cantou o tema “Innocent”, depois de na edição passada dos VMA ter sido interrompida ao agradecer o prémio de Melhor Vídeo do Ano por Kanye West. West tinha a dizer que Beyoncé merecia o prémio, depois de já em 2006 nos prémios europeus da MTV ter saltado para o palco quando o vídeo "We Are Your Friends", dos Justice e dos Simian Mobile Disco, ter batido um vídeoclip seu . O prémio de Melhor Vídeo Rock foi atribuído aos 30 Seconds to Mars, com “Kings and Queens” e nas categorias técnicas, os britânicos Florence + The Machine venceram Melhor Direcção Artística com "Dogs Days Are Over”, enquanto que “Empire State of Mind” deu a Jay-Z e a Alicia Keys o prémio de Melhor Fotografia. Os Muse venceram com “Uprising” a categoria de Melhores Efeitos Visuais e o prémio de Vídeo mais Original foi para os The Black Keys com “Tighten Up”.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave carne cantora
Diariamente 12 adolescentes são mães
São oriundas de famílias carenciadas, abandonaram a escola cedo e têm falta de objectivos profissionais. Para muitas raparigas entre os 12 e os 19 anos, a gravidez surge como "um projecto de vida, na ausência de outros", revela Teresa Bombas, da Sociedade Portuguesa da Contracepção. (...)

Diariamente 12 adolescentes são mães
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-09-26 | Jornal Público
SUMÁRIO: São oriundas de famílias carenciadas, abandonaram a escola cedo e têm falta de objectivos profissionais. Para muitas raparigas entre os 12 e os 19 anos, a gravidez surge como "um projecto de vida, na ausência de outros", revela Teresa Bombas, da Sociedade Portuguesa da Contracepção.
TEXTO: Diariamente, 12 adolescentes são mães e "a maior parte tem informação sobre contraceptivos", acrescenta. O mesmo acontece com as mulheres portuguesas - mais de 85 por cento usam contraceptivos, contudo, uma em cada três já teve uma gravidez indesejada. Hoje é o Dia Mundial da Contracepção. Não se sabe ao certo quantas adolescentes engravidam, mas sabe-se quantas decidem interromper a gravidez (IVG) recorrendo aos serviços de saúde e quantas decidem ser mães. "Mais de dez por cento das IVG ocorrem em adolescentes até aos 19 anos e quase cinco por cento dos nascimentos são de jovens mães", diz Duarte Vilar, director executivo da Associação para o Planeamento da Família (APF). Em 2009, 4347 raparigas decidiram levar a gravidez até ao final. Um valor que tem vindo a diminuir, nos últimos anos. Os contraceptivos orais são o método mais usado pelas portuguesas, mas é também "o que falha mais", alerta Teresa Bombas. com Lusa
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave mulheres