Infertilidade: Tratamentos na Maternidade Alfredo da Costa “brutalmente” interrompidos após circular da tutela
As mulheres que estão a fazer tratamentos de infertilidade pela segunda vez este ano na Maternidade Alfredo da Costa (MAC) estão a ver o processo “brutalmente” interrompido por determinação da tutela, mesmo aquelas que já receberam várias injecções hormonais. (...)

Infertilidade: Tratamentos na Maternidade Alfredo da Costa “brutalmente” interrompidos após circular da tutela
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 5 | Sentimento -0.87
DATA: 2010-10-11 | Jornal Público
SUMÁRIO: As mulheres que estão a fazer tratamentos de infertilidade pela segunda vez este ano na Maternidade Alfredo da Costa (MAC) estão a ver o processo “brutalmente” interrompido por determinação da tutela, mesmo aquelas que já receberam várias injecções hormonais.
TEXTO: A situação está a revoltar dezenas de casais que, após esperarem por um tratamento, em certos casos durante anos, e depois do primeiro não dar certo, estão a ser impedidos de concretizar um segundo. É o caso de Susana Pereira, 32 anos, que na sexta-feira foi à MAC para realizar uma ecografia de monitorização do tratamento, quando já tinha tomado 12 injecções hormonais. Fez as análises de rotina e já prestes a despir-se para a ecografia de monitorização dos ovários foi informada de que estavam a cancelar os tratamentos e que já não ia concretizar o seu. “Disseram-me que não podia fazer o tratamento, porque era o segundo este ano e havia uma norma a determinar que o segundo ciclo não ia ser pago”, explicou. A norma em causa é da Administração Central de Sistemas de Saúde (ACSS), de 12 de Agosto, e determina que, para 2010, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) financia “um ciclo de tratamento de segunda linha, fertilização in vitro ou injecção intra-citoplasmática de espermatozóide para cada caso/casal”. Por causa desta circular, a que a agência Lusa teve acesso, todas as mulheres que se encontram a ser submetidas a um segundo tratamento terão de esperar por 2011. Tal não acontecerá para as que completam 40 anos em 2010 e que, por causa da idade, já não poderão ser admitidas em 2011. Para estas, a hipótese de um tratamento no sector público acabou. Para 2011, o SNS assumirá o pagamento até três ciclos de técnicas de Procriação Medicamente Assistida (PMA) de segunda linha. A Associação Portuguesa de Fertilidade (APF) diz estar a receber inúmeras queixas de casais que estavam a realizar tratamentos e ficam a saber que já não poderão concretizar o ciclo. Tal como Susana Pereira, este “anúncio brutal” está a desesperar muitas mulheres, denunciou à Lusa a dirigente da APF Filomena Gonçalves. “Além do investimento financeiro, pois esses casais já investiram dinheiro na medicação, existe um investimento emocional que é defraudado”. Filomena Gonçalves sublinha que “estes casais, depois de esperarem tanto tempo para vencer a infertilidade, já estão formatados para fazer o tratamento e agarrados à esperança de engravidar”. A APF está disposta a lutar por estes casais e garante que, depois de questionar a MAC, irá pedir satisfações à tutela. Junto da MAC a Lusa não encontrou até ao momento ninguém da administração disponível para falar. Lisa Vicente, chefe da Divisão de Saúde Reprodutiva da Direcção-Geral de Saúde, explicou que a realização de um único ciclo de tratamentos já tinha sido determinada pela ministra da Saúde, Ana Jorge. O que está a acontecer, sublinhou, é apenas “o cumprimento das regras”, já que “os serviços sabiam desta situação”. Alguns médicos da MAC, que solicitaram o anonimato, disseram à Lusa que apesar deste anúncio da ministra, aguardavam por uma concretização “no papel”, o que aconteceu agora com a circular da ACSS. O Governo tinha aumentado, em Abril de 2009, o apoio aos casais que precisassem de tratamentos de fertilidade, aumentando a comparticipação dos medicamentos necessários de 37 para 69 por cento e o encaminhamento dos casais em lista de espera no público para clínicas privadas. A medida foi uma das grandes apostas do executivo Sócrates para a saúde em 2009. A comparticipação dos tratamentos estendia-se então a dois ciclos de tratamento, algo que já tinha sido criticado na altura pela Associação Portuguesa de Fertilidade, uma vez que a maioria dos casais precisa de três ciclos de tratamento para conseguir engravidar. Notícia actualizada às 14h25
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave mulheres
"Violador do Facebook" condenado a cinco anos e seis meses de prisão
O tribunal de Sintra condenou na segunda-feira a cinco anos e seis meses de prisão efectiva um homem conhecido como o “violador do Facebook” por abuso sexual da filha menor e de mulheres que conhecia através da rede social. (...)

"Violador do Facebook" condenado a cinco anos e seis meses de prisão
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-10-19 | Jornal Público
SUMÁRIO: O tribunal de Sintra condenou na segunda-feira a cinco anos e seis meses de prisão efectiva um homem conhecido como o “violador do Facebook” por abuso sexual da filha menor e de mulheres que conhecia através da rede social.
TEXTO: Uma nota da procuradoria-geral distrital de Lisboa indica que o arguido já tinha sido condenado a pena suspensa por maus tratos e que os crimes sexuais contra a filha ocorreram em 2006. O homem estava detido preventivamente desde Abril, suspeito de, através do uso de redes sociais, ter chegado ao conhecimento com mulheres que depois violava e de estar envolvido em tráfico de armas. A acusação foi deduzida pela 4ª secção do Departamento de Investigação e Acção Penal de Sintra, da comarca Grande Lisboa Noroeste.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave filha homem mulheres
Comentário de Mário Jorge Torres: Uma grande dama do teatro
Para quem tenha memória curta (ou idade curta), o nome de Mariana Rey Monteiro aparece conotado com uma série de retratos de matriarca ("Vila Faia" é o exemplo inaugural e paradigmático), uma espécie de rainha-mãe da telenovela. Nada de mais injusto: Mariana Rey Monteiro é um "bicho de palco", a maior actriz da sua geração, deveria ser, num país normal, um mito vivo. (...)

Comentário de Mário Jorge Torres: Uma grande dama do teatro
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 5 | Sentimento 0.8
DATA: 2010-10-21 | Jornal Público
SUMÁRIO: Para quem tenha memória curta (ou idade curta), o nome de Mariana Rey Monteiro aparece conotado com uma série de retratos de matriarca ("Vila Faia" é o exemplo inaugural e paradigmático), uma espécie de rainha-mãe da telenovela. Nada de mais injusto: Mariana Rey Monteiro é um "bicho de palco", a maior actriz da sua geração, deveria ser, num país normal, um mito vivo.
TEXTO: "Vítima" por ser a "princesa herdeira" do "par real" do Teatro D. Maria, nunca se lhe deu o que lhe era devido por mais de 30 anos de actividade ininterrupta nos palcos: desde a "Antígona" (1946) que Júlio Dantas "refez" para ela e que Hermínia Silva parodiaria de forma genial na revista "Sempre em Pé", do mesmo ano ("Sem querer recito a 'Antígona' em calão"), até "Filhos de Um Deus Menor", já quase em participação especial. Pelo caminho, uma carreira extraordinária de mais de 50 peças, só na companhia do Nacional, no Rossio ou nos seus vários exílios: Oscar Wilde ("O Marido Ideal", 1946), Shakespeare ("Sonho de Uma Noite de Verão", 1952; "Romeu e Julietâ", 1961; "Macbeth", 1964), Molière ("Tartufo", 1963), Ibsen ("Hedda Gabler", 1972) e Gil Vicente, Shaw, Santareno, Pirandello, Mrozek, Albert Camus, Valle-Inclán ou lonesco. A sua pose distante e moderna em palco, uma voz bem timbrada e belíssima, com uns graves inesquecíveis, faziam dela a intérprete ideal das grandes heroínas do teatro americano de que tem que destacar-se a Blanche Du Bois de "Um Eléctrico Chamado Desejo" (1963) de Tennessee Williams, uma das primeiras vezes que tivemos a sorte de a ver em palco, desgarrada e trágica com a dignidade aristocrática que a personagem exigia e a actriz possui naturalmente. Mas há também Arthur Miller ("As Bruxas de Salém", 1957, ou "Do Alto da Ponte", 1960) e o desvario controlado e genial em "Equilíbrio Instável" (1967), de Albee. No entanto, quando se fala de Mariana Rey Monteiro o que conta é a emoção de a ver chiquíssima em "Rosas Vermelhas (1965) ou mulher do povo em "Filomena Marturano" de De Filippo. A versatilidade é, aliás, uma das suas características, capaz de todos os registos, como atesta a sua "humilde" criada na série televisiva "Gente Fina É Outra Coisa", uma das poucas (ínfimas) memórias para a posteridade de uma mulher fabulosa, que fez do palco e da transitoriedade do grande teatro a sua vida. Porque tem a humildade das grandes actrizes, nunca quis ser diva. Mas acredite quem nunca a viu sobre os palcos: quando entrava em cena era magnética e maior do que o mundo.
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Palavras-chave mulher princesa
Foi com o anel que era da mãe que William pediu Kate em casamento. Ela disse que sim
“O príncipe de Gales está encantado por anunciar o pedido de casamento do príncipe William à menina Catherine Middleton. O casamento vai realizar-se na Primavera de 2011 em Londres”, soube-se num comunicado divulgado a partir de Clarence House, a residência real da capital britânica onde funciona o secretariado de Carlos e dos seus dois filhos, William e Harry. (...)

Foi com o anel que era da mãe que William pediu Kate em casamento. Ela disse que sim
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-11-17 | Jornal Público
SUMÁRIO: “O príncipe de Gales está encantado por anunciar o pedido de casamento do príncipe William à menina Catherine Middleton. O casamento vai realizar-se na Primavera de 2011 em Londres”, soube-se num comunicado divulgado a partir de Clarence House, a residência real da capital britânica onde funciona o secretariado de Carlos e dos seus dois filhos, William e Harry.
TEXTO: William, filho mais velho da princesa Diana, e Kate Middleton, ambos com 28 anos, “ficaram noivos em Outubro durante as suas férias no Quénia”, explica ainda o comunicado. O príncipe “informou a rainha e outros membros próximos da sua família e pediu também permissão ao pai da menina Middleton”. Kate Middleton, filha de um ex-piloto e de uma antiga assistente de bordo, conheceu William na universidade, em 2001. Só em 2003 começaram a namorar, uma relação assumida publicamente no ano seguinte. Sabe-se que a avó de William, a rainha Isabel II aprova o casamento com Kate Middleton. William é hoje o membro mais popular da família real britânica, privilégio que durante muito tempo coube à sua mãe. O filho mais velho de Diana vai casar 30 anoQuando o príncipe William, o segundo na linha de sucessão ao trono britânico, for coroado rei, Catherine - Kate - Elizabeth Middleton vai ser rainha de Inglaterra. Confirmado o noivado real e anunciada a boda "para a Primavera ou Verão de 2011", em Londres, só falta saber o dia. Mas a paciência é uma virtude que, aparentemente, Kate possui em doses generosas. Na impiedosa imprensa britânica, ela já era designada como "Waity Katie", cujo destino seria esperar toda a vida por um pedido de casamento que teimava em não chegar, apesar do seu namoro de anos com William, o príncipe bem-comportado em quem os britânicos depositam elevadas esperanças de renovação da monarquia. Juntos desde 2003, William e Kate vinham alimentando a infernal máquina de rumores dos tablóides com notícias contraditórias: eles tanto eram apaixonados inseparáveis a caminho do altar, como amantes amargurados depois de mais uma ruptura. Ontem, perante os jornalistas, no Palácio de St. James, em Londres, Kate já tinha no dedo o anel de safira azul debruado de diamantes que, em Fevereiro de 1981, a princesa Diana recebeu do pai do noivo, Carlos, o príncipe de Gales. "Foi a minha maneira de me certificar de que a minha mãe estava presente neste momento", explicou William. O pedido aconteceu no mês passado, durante umas férias no Quénia. "Chegou a altura", explicou, simplesmente, William. "Foi muito romântico", revelou Kate que, como Diana há quase 30 anos, escolheu um vestido azul para a sua apresentação oficial como noiva real. A perspectiva de se tornar um dia rainha é "ligeiramente aterradora". Mas ela acredita que será "capaz". "O William é um excelente professor", acrescentou. A tarefa era teoricamente mais fácil para Diana Spencer, que muito antes de ser "a princesa do povo", estava habituada às rotinas da alta aristocracia britânica. Já Kate, oriunda de uma família típica de classe média, sem a mais remota ligação ao mundo da realeza, terá de aprender a movimentar-se no círculo dos monarcas. As duas têm, apesar de tudo, muito em comum. Ambas passaram a infância em colégios internos e já adolescentes frequentaram escolas exclusivas que garantem o convívio com a mais promissora sociedade e dão acesso às mais reputadas universidades. Mais: em criança Diana sonhava namorar com Carlos; Kate adormecia a olhar para o poster de William que colara na parede do seu quarto. E também como Diana, Kate era uma adolescente elegante e esguia, talentosa, criativa, dotada para o desporto e popular entre os colegas. Mas, assinalavam ontem os observadores da realeza britânica, na hora do noivado as duas não podiam ser mais diferentes. Aos 28 anos, Kate é uma mulher emancipada e confiante, que nada deve intelectualmente ou profissionalmente ao seu futuro marido. Com 20 anos, a tímida Diana era insegura e ávida por agradar a um homem 12 anos mais velho que ela não conseguia compreender.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave filha filho mulher rainha homem adolescente criança princesa casamento
Mais de 200 mil portugueses recorrem ao Banco Alimentar
A maioria esmagadora é de mulheres. Crise fez pedidos de ajuda alimentar aumentar. Metade dos que procuram comida ganha menos de 250 euros. O inquérito abrangeu quase 4700 pessoas. (...)

Mais de 200 mil portugueses recorrem ao Banco Alimentar
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 5 | Sentimento 0.5
DATA: 2010-11-21 | Jornal Público
SUMÁRIO: A maioria esmagadora é de mulheres. Crise fez pedidos de ajuda alimentar aumentar. Metade dos que procuram comida ganha menos de 250 euros. O inquérito abrangeu quase 4700 pessoas.
TEXTO: Sessenta e seis mil famílias recorrem à rede do Banco Alimentar Contra a Fome (BACF) o que corresponde a mais de 200 mil pessoas, segundo a análise da Universidade Católica divulgada hoje. A análise foi realizada entre Junho e Outubro e abrangeu mais de 550 organizações numa parceria com o Banco Alimentar e a Associação Entreajuda, o Centro de Estudos e Sondagens da Católica. Na amostra recolhida para o estudo divulgado hoje há 75 por cento de mulheres, o que “pode dever-se ao facto de serem elas que, dentro do agregado familiar, mais se dirigirem às instituições a pedir ajuda”. Nos últimos três anos, mais de 70 por cento das instituições de solidariedade social registaram mais pedidos de apoio para alimentação, situação atribuída sobretudo pelo aumento do desemprego. É a vulnerabilidade económica decorrente quer do aumento do desemprego, quer das baixas reformas, que, a par de rupturas familiares, estão na base do aumento da procura alimentar”, conclui a análise. O inquérito do Centro de Estudos e Sondagens da Católica foi respondido por 1500 organizações de solidariedade que integram a rede do Banco Alimentar, num universo de mais de 3200 instituições. Menos de 250 eurosCerca de metade dos portugueses que recorrem à instituições de solidariedade social têm menos de 250 euros por mês para viver, segundo um inquérito realizado pela Universidade Católica. Com base nas respostas, a análise estima que as instituições prestem apoio alimentar a 66 500 famílias, a que correspondem 239 470 pessoas. No que respeita ao apoio em medicamentos, pode concluir-se que actualmente são 6600 as famílias ajudadas, num total de quase 16 mil pessoas. Estima-se ainda que as instituições que pertencem à rede do BACF dão igualmente apoio monetário a 5700 famílias e 11 968 pessoas. Os valores acumulados representariam um apoio global a mais de 350 mil pessoas, mas o estudo nota que não é possível apurar um valor total de pessoas cobertas por estas medidas sociais, uma vez que existem famílias e utentes que beneficiam de mais de que uma forma de ajuda. Numa análise mais detalhada por faixa etária, o questionário mostra que são pelo menos 74 mil as crianças que recebem apoio alimentar da rede do BACF, número que o próprio estudo admite estar aquém da realidade. No que respeita ao apoio em medicamentos, pode concluir-se que actualmente são 6600 as famílias ajudadas, num total de quase 16 mil pessoas. Estima-se ainda que as instituições que pertencem à rede do BACF dão igualmente apoio monetário a 5700 famílias e 11 968 pessoas. Os valores acumulados representariam um apoio global a mais de 350 mil pessoas, mas o estudo nota que não é possível apurar um valor total de pessoas cobertas por estas medidas sociais, uma vez que existem famílias e utentes que beneficiam de mais de que uma forma de ajuda. Numa análise mais detalhada por faixa etária, o questionário mostra que são pelo menos 74 mil as crianças que recebem apoio alimentar da rede do BACF, número que o próprio estudo admite estar aquém da realidade.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave fome ajuda social estudo mulheres desemprego
Wikileaks: Extradição de Assange para a Suécia é o desfecho mais provável
O australiano Julian Assange, fundador da WikiLeaks, ficará em detenção provisória até 14 de Dezembro, decidiu ontem o tribunal de Wesminster, em Londres. A justiça britânica deverá decidir o pedido de extradição apresentado pela Súécia, sob a acusação de "violação" de duas mulheres, em Agosto. Assange apresentou-se à polícia ontem de manhã, tal como na véspera haviam anunciado os seus advogados. (...)

Wikileaks: Extradição de Assange para a Suécia é o desfecho mais provável
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 5 | Sentimento 0.25
DATA: 2010-12-08 | Jornal Público
SUMÁRIO: O australiano Julian Assange, fundador da WikiLeaks, ficará em detenção provisória até 14 de Dezembro, decidiu ontem o tribunal de Wesminster, em Londres. A justiça britânica deverá decidir o pedido de extradição apresentado pela Súécia, sob a acusação de "violação" de duas mulheres, em Agosto. Assange apresentou-se à polícia ontem de manhã, tal como na véspera haviam anunciado os seus advogados.
TEXTO: Depois de ter produzido as mais ruidosas manchetes do ano, Assange é desta vez protagonista duma bizarra situação. Qualificado pelo semanário alemão Der Spiegel como "o inimigo público número um dos Estados Unidos", está em risco de ser julgado num "caso de costumes". Uma porta-voz da WikiLeaks confirmou ontem à Reuters que a organização prosseguirá a divulgação de documentos americanos. O próximo alvo poderá ser um banco americano. Por sua vez, o instituto americano Stratfor titulava ontem a sua análise do dia: "A geopolítica continua apesar da WikiLeaks. ""Conspiração"O juiz de Westminster perguntou a Assange se aceitava ser extraditado para a Suécia, o que ele recusou. Confirmou ter tido relações sexuais com as duas mulheres mas frisou terem sido com "mútuo consentimento". Declarou que um julgamento na Suécia não seria equitativo. Disse que tanto a acusação como o mandado de captura se devem a pressões dos Estados Unidos. O juiz considerou muito grave a acusação e recusou o pedido de liberdade sob fiança com o argumento de risco de fuga do detido. Assange, de 39 anos, diz-se vítima de uma "conspiração". Na semana passada, declarou ser objecto de ameaças de morte e de represálias sobre os filhos. O juiz alargou a justificação da detenção: é também uma "medida de protecção", dadas as ameaças. Assange diz temer que a Suécia aceda a um eventual pedido de extradição por Washington. Os Estados Unidos ainda não tomaram nenhuma medida legal contra ele. Estudam a possibilidade de o acusar ao abrigo da Lei de Espionagem. Entretanto, o senador republicano John Ensign pediu que fosse declarado uma "ameaça transnacional" aos EUA e outro congressista apelou a que a WikiLeaks fosse qualificada de "organização terrorista". "Che Guevara do Séc. XXI"Assange fez ontem a sua apologia num artigo publicado em The Australian. Numa espécie de carta aberta aos australianos, coloca o acento tónico na liberdade de imprensa: "As sociedades democráticas precisam de media fortes e a WikiLeaks é parte destes media. Os media ajudam a manter um governo honesto. " Apresenta-se como campeão do "jornalismo científico" e escuda-se por trás da caução dos cinco jornais internacionais que com ele colaboram. Acusa a primeira-ministra australiana, Julia Gillard, de querer "matar o mensageiro" que "revela as verdades sobre a sua diplomacia e os seus negócios políticos". Gillard ameaçou há dias retirar-lhe o passaporte australiano. Enquanto prossegue a polémica entre os que qualificam a acção da WikiLeaks como "um acto de guerra" ou "sabotagem" e os que o legitimam em nome da "transparência", uma outra se esboça: o que pode fazer a Administração americana?A Casa Branca sabe que a divulgação dos segredos diplomáticos e outros já em posse de WikiLeaks é inexorável. Resta-lhe minorar futuras fugas, restringindo o acesso às bases de dados sensíveis ou revendo as regras de classificação dos documentos. Não está nas suas mãos mudar a lógica da Internet. E a Administração Obama tem exactamente defendido a liberdade da Internet perante os países autoritários ou, ainda, o sistema de "governo aberto" no planeta. Está, no entanto, sob fogo cruzado. No Congresso americano cresce o apelo à repressão implacável da "pirataria" de dados. Caroline Glick, uma influente analista israelo-americana, lança um desafio a Obama: "Na era do politicamente correcto de esquerda, podem as democracias defender os seus interesses nacionais?"Os EUA - escreve - estão a revelar-se incapazes de proteger os seus interesses de segurança e os dos seus aliados. O que a WikiLeaks visa é "embaraçar e desacreditar a América", tornando patente "a impotência da resposta americana".
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA
"Sexo de surpresa" e sem preservativo trama australiano
O que se passou ao certo em duas noites de meados de Agosto, em Estocolmo e na cidade de Enkoping, entre Julian Assange e duas mulheres suecas, activistas de várias causas, não é claro. (...)

"Sexo de surpresa" e sem preservativo trama australiano
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-12-14 | Jornal Público
SUMÁRIO: O que se passou ao certo em duas noites de meados de Agosto, em Estocolmo e na cidade de Enkoping, entre Julian Assange e duas mulheres suecas, activistas de várias causas, não é claro.
TEXTO: O que se sabe é que ambas foram à polícia e apresentaram queixa contra ele por algo que, traduzido do sueco, resulta na expressão "sexo de surpresa". E sem preservativo. Ambas o convidaram para a sua cama e fizeram sexo com ele. Mas ambas o acusam de, na manhã seguinte, terem sido forçadas a manter relações sexuais sem preservativo. Sem que se perceba como, acabaram por discutir o assunto e chegar à conclusão que ambas se preocupavam com a possibilidade de ele ter HIV. Mas Assange não quis fazer um teste de despistagem. Daí terem ido à polícia e terem aca- bado por entregar o caso ao advogado Claes Borgström, que apresentou queixa, não propriamente por violação, mas por assédio e violência sexual. A história tem contornos algo estranhos, e tem sido discutida até à exaustão na Internet. A acusação parece uma forma conveniente de prender Assange, já que há dificuldade de o acusar de ter infringido alguma lei, porque a actividade do WikiLeaks está na fronteira da liberdade de expressão e de imprensa. Mas o facto de terem sido estas acusações a forçar Assange a entregar-se à polícia em Londres criou uma curiosidade irreprimível pela sua vida amorosa. Tanto que este fim-de-semana foi desenterrado o que parece ser o seu perfil num site de encontros na Internet (a conta não tem actividade desde o início de 2007). Surge como Harry Harrison, mas as fotografias são suas, e o discurso também. "Gosto de mulheres de países que viveram agitação política. A cultura ocidental parece forjar mulheres sem valores e ocas. " E quanto ao que faz: "Dirijo um projecto de direitos humanos perigoso e absorvente em que estou rodeado de homens". Mas, diz, "podia adaptar-me a tudo menos à falta da companhia feminina".
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave direitos homens lei humanos violência cultura violação sexo sexual mulheres feminina assédio
A beleza dá-me força para lutar contra o cancro
Faz sentido que alguém com cancro se preocupe com o cabelo, com a pele ou com o estado das unhas? Faz. Os estudos científicos vêm confirmar aquilo que há muito as mulheres descobriram por si próprias - a beleza é fundamental. E no Centro de Aconselhamento Estético do Movimento Vencer e Viver aprende-se a cuidar dela. (...)

A beleza dá-me força para lutar contra o cancro
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-12-29 | Jornal Público
SUMÁRIO: Faz sentido que alguém com cancro se preocupe com o cabelo, com a pele ou com o estado das unhas? Faz. Os estudos científicos vêm confirmar aquilo que há muito as mulheres descobriram por si próprias - a beleza é fundamental. E no Centro de Aconselhamento Estético do Movimento Vencer e Viver aprende-se a cuidar dela.
TEXTO: Elegante, Sara avança com passos decididos para a sala de make up. Ajeita o cabelo, olhando-se no espelho, e depois roda nos sapatos de salto alto e senta-se, com as costas muito direitas, o queixo erguido e o olhar fixo na câmara. Sabe que está bonita, fez por estar bonita, mas, ainda assim, explica ao repórter fotográfico que é importante que as fotos a mostrem bonita. Quer fazer passar uma mensagem: "Cancro não é vergonha e não é morte. Cancro é guerra. ""Sara Coutinho Melo, 43 anos. " Diz o nome devagar e verifica se foi escrito correctamente. Dar a cara, identificar-se, faz parte da sua missão e não quer ser mal entendida. Recuperou do silêncio imposto pelas metástases cerebrais, mas a fala continua hesitante. Sorri, sem embaraço, quando a palavra certa lhe foge; e ri a contar que muitas vezes os desconhecidos confundem aquelas pausas, a meio de uma frase, com as dificuldades de um estrangeiro no domínio do português. "Perguntam-me: "Francesa? Inglesa? Alemã?" E eu respondo: "Não. Portuguesa com cancro. Vigia as tuas mamas!"" Sabe que é desconcertante. Aposta nisso. Causado o choque, desfaz com um sorriso o constrangimento que provoca nos outros: "A sério, vigia as tuas mamas!"Sara posa na sala em que funciona o Centro de Aconselhamento Estético do Movimento Vencer e Viver. Um espaço inesperadamente alegre na sede de Coimbra daquele braço da Liga Portuguesa contra o Cancro. É uma mistura de estúdio fotográfico moderno (dominado por um chapéu-de-chuva prateado que distribui uma luz suave e envolvente) e de sala de maquilhagem de telenovela juvenil, com as paredes corridas a uma tira de tinta rosa-choque. De um lado o espelho e uma mesa forrada com produtos de maquilhagem coloridos; do outro, um armário de onde saem turbantes mais ou menos provocantes, gorros juvenis ou discretos e cabeleiras de todos os tons, com cortes simples ou sofisticados. A ideia de criar aquele espaço, que rapidamente atraiu patrocínios e apoios diversos, concretizou-se este ano, em Abril, mas germinara há muito. "Acho que pensava nisto desde que tive de ir ao Porto, subir umas escadas estreitas, sinistras, e entrar num compartimento sombrio onde um homem me estendeu uma peruca sem forma nem corte", diz Salete Bastos, coordenadora regional e nacional do movimento. Foi há 11 anos e a prótese capilar que adquiriu antes de iniciar a quimioterapia custou-lhe o equivalente a 1000 euros. Aquela que agora roda nas mãos - assim como todos os outros produtos que estão no gabinete - é vendida a preço de custo (cerca de 60 euros): "Todas as mulheres têm direito a cuidar da sua imagem durante a doença. É muito, muito importante", diz a coordenadora. Uma espécie de encenaçãoNão é por acaso que as voluntárias do movimento são todas sobreviventes de cancro na mama. Sabem por experiência e instinto o que outros estão agora a validar cientificamente, depois de anos de investigação. "As mulheres que investem na sua própria imagem durante os tratamentos mantêm uma relação mais positiva com o seu próprio corpo ao longo da doença e em fase de recuperação e estão menos sujeitas a depressões", confirma Helena Moreira, uma investigadora da Faculdade de Psicologia da Universidade de Coimbra que, em Janeiro, defende a sua tese de doutoramento sobre a imagem corporal da mulher com cancro da mama.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave morte guerra mulher homem doença espécie mulheres corpo vergonha
A anorexia passou de moda mas ainda faz vítimas como Isabelle
"Nenhuma rapariga quer parecer um esqueleto", disse uma vez a modelo francesa que morreu aos 28 anos e passou mais de metade da vida a lutar contra a doença. (...)

A anorexia passou de moda mas ainda faz vítimas como Isabelle
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-12-31 | Jornal Público
SUMÁRIO: "Nenhuma rapariga quer parecer um esqueleto", disse uma vez a modelo francesa que morreu aos 28 anos e passou mais de metade da vida a lutar contra a doença.
TEXTO: Na Internet há vários sites que defendem a anorexia como estilo de vida e é fácil encontrarem-se conselhos como este: "Lembra-te que às vezes tens de comer. Não muito, claro, mas tens de comer alguma coisa. Certifica-te que comes pelo menos duas coisas por dia". Ou: "Há comida no frigorífico, certo? Errado. Tudo o que está no frigorífico é um falhanço. É mesmo isso que queres?" E ainda: "Limpar coisas sujas pode fazer-te perder o apetite. A casa-de-banho, por baixo do lava-loiças, esfregar o caixote do lixo, qualquer coisa suja ou malcheirosa. A porcaria, misturada com o cheiro da limpeza, poderá afastar-te da comida por uns tempos". Outras recomendações: "Toma seis pequenas refeições por dia. Pega em duas maçãs e corta-as em pedaços para fazeres delas seis refeições. Assim, o teu corpo será enganado e levado a pensar que está a comer mais". A modelo francesa Isabelle Caro, que sofria de anorexia e cuja morte, a 17 de Novembro, só foi conhecida há dois dias (morreu com 28 anos), afirmou uma vez: "Nenhuma rapariga nova quer parecer um esqueleto. . . Não se acredita que alguém queira parecer assim. " Mas era com todos os ossos à vista que a própria Isabelle Caro desfilava. As causas da sua morte ainda não são conhecidas - nem as razões pelas quais só foi divulgada mais de um mês depois. Em Setembro, terá escrito um email ao seu amigo Vincent Bigler, cantor suíço, informando que tinha estado hospitalizada durante 15 dias devido a uma grave doença respiratória. Sabe-se que esteve a trabalhar em Tóquio antes de morrer, em França. Quando o italiano Oliviero Toscani (que fez várias campanhas polémicas para a Benetton) decidiu fotografá-la para um cartaz antianorexia da marca de lingerie Nolita, em 2007, Isabelle pesava apenas 27 quilos, espalhados pelo seu 1, 65 metros de altura. Decor- ria a Semana da Moda de Milão e o cartaz da modelo francesa nua, só pele e osso, peito descaído e feridas na pele à vista, provocou o efeito pretendido: um profundo choque. Isabelle Caro sofria de anorexia des- de os 13 anos. Um ano antes da campanha de Toscani pesava 25 quilos e entrou em coma. Na autobiografia A Menina Que Não Queria Engordar, publicada em 2008, falou da sua batalha contra a morte. E denunciava sites "Pró-Ana" (anorexia). No seu blogue descrevia-se como "um floco de neve invisível num nevão, que está a lutar, a lutar para viver, apesar de anos de sofrimento, e que está a gritar a todo o mundo para dizer que a anorexia é um inferno do qual é preciso escapar enquanto há tempo". Uma doença genéticaA anorexia nervosa é uma disfunção alimentar (caracterizada por uma dieta insuficiente) que está descrita desde o século XIX. O facto de ser bastante mediatizada faz por vezes esquecer que pertence à lista das doenças raras. Pode ser-se extremamente magro, mas não é anoréctico quem quer. O psiquiatra Daniel Sampaio, um dos responsáveis pela consulta de doenças do comportamento alimentar do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, explica ao PÚBLICO que "a anorexia é uma doença de base genética". O emagrecimento "só por si não leva à ano- rexia nervosa", é preciso que haja uma "vulnerabilidade genética". É possível viver toda a vida sem des- cobrir essa propensão, mas também pode bastar apenas um acontecimento traumático para que a anorexia ner- vosa se desencadeie. No caso de Isabelle Caro poderá ter sido o facto de lhe terem dito, aos 12 anos, que teria de emagrecer dez quilos caso quisesse fazer carreira como modelo. Pesava então 40 quilos. Daí para a frente começou uma luta contra a alimentação. Por muito que emagrecesse, nunca era o suficiente. "Empanturram-nos com comida horrível como um pato gordo. Somos obrigados a ganhar peso [no hospital]. E, assim que nos libertam, voltamos a perder peso. Pelo menos foi o que me aconteceu", escreveu na sua biografia.
REFERÊNCIAS:
Dilma Rousseff já é a Presidente do Brasil
Dilma Rousseff prestou o compromisso constitucional e tomou posse como a nova Presidente do Brasil, prometendo “honrar as mulheres, proteger os mais frágeis e governar para todos”. Num discurso de quase 40 minutos, elegeu o combate à pobreza como prioridade. O Presidente Lula chorou na despedida. (...)

Dilma Rousseff já é a Presidente do Brasil
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-01-02 | Jornal Público
SUMÁRIO: Dilma Rousseff prestou o compromisso constitucional e tomou posse como a nova Presidente do Brasil, prometendo “honrar as mulheres, proteger os mais frágeis e governar para todos”. Num discurso de quase 40 minutos, elegeu o combate à pobreza como prioridade. O Presidente Lula chorou na despedida.
TEXTO: Dilma, de 63 anos, foi efusivamente aplaudida quando destacou ser esta a primeira vez que uma mulher ocupa o cargo de Presidente do Brasil. “Sinto uma imensa honra por essa escolha do povo brasileiro e sei do significado histórico dessa decisão”, disse Dilma, que venceu as eleições presidenciais à segunda volta, com 56 por cento dos votos. No seu discurso de posse, Rousseff começou por elogiar os governos do seu antecessor e mentor político Luiz Inácio Lula da Silva, e repetir que a sua missão nos próximos quatro anos será “consolidar a obra transformadora” e “seguir o caminho iniciado” por Lula. “Vivemos um dos melhores períodos da vida nacional. Reduzimos a nossa histórica dívida social”, assinalou a Presidente, que segundo avançou o jornal “Folha de S. Paulo”, pretende lançar de imediato um plano de erradicação da miséria para melhorar as condições de vida de 18 milhões de brasileiros. “Não vou descansar enquanto houver brasileiros sem alimentos na mesa, enquanto houver famílias no desalento das ruas, enquanto houver crianças pobres abandonadas à própria sorte”, declarou Rousseff. A Presidente garantiu que o seu Governo continuará a investir na área social, a dar prioridade à educação e a consolidar o sistema único de saúde. “É com crescimento, associado a fortes programas sociais, que venceremos a desigualdade de renda e do desenvolvimento regional”, considerou. Dilma também prometeu manter-se vigilante em termos de finanças públicas. “faremos um trabalho permanente e continuado para melhorar a qualidade do gasto público”, declarou. Mais de 30 mil pessoas enfrentaram a chuva que caía em Brasília para acompanhar o desfile da nova chefe de Estado pela Esplanada dos Ministérios, na capital brasileira. Cumprindo a tradição, a Presidente viajou entre a Catedral de Brasília e o edifício do Congresso no Rolls Royce oferecido ao Brasil pela Rainha de Inglaterra. Atrás, num Cadillac, vinha o novo vice-presidente, Michel Temer. Simpatizantes de Dilma e militantes do seu Partido dos Trabalhadores saudaram a “presidenta” e disseram um adeus emocionado a Lula da Silva, acenando bandeiras e envergando faixas e t-shirts onde se lia “Valeu, Lula”. De Lula para DilmaA transição de poder de Lula para Dilma foi simbolicamente assinalada numa cerimónia no parlatório do Palácio do Planalto: a faixa presidencial passou do ombro de Lula para o da nova “Presidenta”, como a própria se apelidou. Os dois ouviram o hino nacional e depois Dilma prestou mais uma homenagem a Lula. “Estou muito emocionada pelo encerramento do mandato do maior líder que este país já teve”, disse a Presidente. “A tarefa de suceder a Lula é desafiadora. A vontade de mudança do nosso povo levou um operário à presidência do Brasil. O seu nome está cravado no coração do povo”, observou. “Conviver com o Presidente Lula todos estes anos deu-me a dimensão do presidente justo”, confessou. Lula, acompanhado pela mulher, pelos filhos e netos, foi ovacionado pela multidão que se plantou na Praça dos Três Poderes. O Presidente cessante não resistiu à emoção, e despediu-se dos ministros do seu Governo em lágrimas. Também foi a chorar que abandonou o Palácio do Planalto, perante “vivas” da população. “Lula, cadê você? Eu vim aqui só para te ver”, gritavam. No Salão Nobre do Planalto, dignatários de mais de 50 países, entre os quais o primeiro-ministro português, José Sócrates, cumprimentaram chefe de Estado brasileira. Os Presidentes da Venezuela, Chile, Colômbia, Paraguai, Uruguai marcaram presença, bem como o príncipe das Astúrias, Filipe de Bourbon, o Presidente da Autoridade Palestiniana Mahmoud Abbas ou a secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton. À noite, estariam todos presentes numa recepção no Palácio do Itamaraty. Notícia actualizada às 20h08
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