Polícia britânica revela retratos-robô de suspeito no caso Maddie McCann
Programa da BBC faz nesta segunda-feira a reconstituição do desaparecimento da menina que, se for viva, terá agora dez anos. (...)

Polícia britânica revela retratos-robô de suspeito no caso Maddie McCann
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-10-14 | Jornal Público
SUMÁRIO: Programa da BBC faz nesta segunda-feira a reconstituição do desaparecimento da menina que, se for viva, terá agora dez anos.
TEXTO: A polícia britânica revelou nesta segunda-feira dois retratos-robôs de um homem relacionado com a investigação do desaparecimento de Madeleine McCann, há seis anos, na Praia da Luz, no Algarve. A Scotland Yard considera prioritário identificar este homem, cuja descrição foi dada por duas testemunhas diferentes, que o terão visto na Praia da Luz, a 3 de Maio de 2007, dia em que a menina, então quase a completar quatro anos, desapareceu. O homem foi descrito como sendo “de raça branca, com idade entre os 20 e os 40 anos, cabelo castanho curto, estatura média e cara sem barba”, refere o comunicado da Scotland Yard. “Estamos a pedir ajuda ao público. Embora este homem possa ser ou não uma peça-chave para desbloquear esta investigação, encontrá-lo e falar com ele é de importância vital para nós. Temos testemunhas que o colocam na área próxima do resort, perto da hora do desaparecimento de Madeleine”, explica o inspector-chefe Andy Redwood no mesmo comunicado. A polícia acredita que os dois retratos-robô revelados são do mesmo homem. Estes retratos serão também exibidos no programa da BBC Crimewatch, que será emitido nesta segunda-feira às 21h e que fará uma reconstituição do desaparecimento da menina inglesa. "Esta está longe de ser a nossa única linha de investigação e haverá mais retratos-robô de outras pessoas que também temos interesse em identificar. Essas pessoas foram vistas no dia do desaparecimento de Madeleine ou nos dias anteriores", acrescentou ainda Andy Redwood. Esta iniciativa surge numa altura em que a polícia britânica está convencida de que o desaparecimento de Madeleine McCann não ocorreu exactamente como se pensava. “O nosso trabalho mudou significativamente a sequência e a versão dos acontecimentos que foram tornados públicos até ao momento”, disse o inspector Andy Redwood, da Scotland Yard, citado pela BBC e pelo Guardian. Contactada pelo PÚBLICO, a Polícia Judiciária já fez saber que não vai comentar estes novos desenvolvimentos no caso. Alguns tablóides britânicos, entre os quais o Daily Mirror, também estão a avançar que a polícia de Manchester deteve para interrogatório um homem que foi considerado “potencialmente significativo” para as investigações em curso. O suspeito foi levado pela polícia para ser ouvido, já que numa festa terá confessado a um advogado que há poucas semanas viu a menina viva numa ilha do Mediterrâneo e que entrou mesmo em contacto com Maddie. O mesmo jornal adianta que a polícia apreendeu ainda alguns bens do homem, nomeadamente o computador que estava em sua casa e que se pensa ter dados relevantes. As autoridades portuguesas arquivaram o caso em 2008, mas a Scotland Yard iniciou uma revisão da investigação em 2011. A polícia portuguesa tem colaborado na procura de novas pistas e, segundo o Guardian, seis investigadores de Faro têm feito interrogatórios pedidos pela polícia britânica. A polícia britânica não revelou quais são as novas pistas, mas o inspector Andy Redwood adiantou que está a concentrar-se no que terá acontecido entre as 20h30 e as 22h daquela noite. “Sabemos que 20h30 foi a hora a que os McCann desceram para jantar no restaurante de tapas e sabemos que foi às 22h que a senhora McCann deu pela falta de Maddie”, explicou Andy Redwood. A polícia espera que a transmissão desta reconstituição e os retratos-robô permitam o aparecimento de novas informações e criou um “gabinete de crise” em Hendon, no Noroeste de Londres. O apelo será depois alargado à Alemanha e à Holanda. A Scotland Yard interrogou 442 pessoas desde que iniciou a revisão da investigação e identificou 41 (15 das quais cidadãos britânicos) que são consideradas “de interesse”. Segundo o Guardian, a polícia está igualmente a investigar dados de telemóveis de centenas de pessoas entre turistas, locais e funcionários do resort. Assim como está a identificar e a investigar vários predadores sexuais. Notícia actualizada às 15h55: acrescenta posição da Polícia Judiciária
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave ajuda homem desaparecimento raça
Disparou o número de crianças e jovens em risco sinalizados pelos serviços de saúde
Relatório da Direcção-Geral da Saúde fala em aumento de 25% em 2012. A negligência continua a ser o motivo mais comum. (...)

Disparou o número de crianças e jovens em risco sinalizados pelos serviços de saúde
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 5 | Sentimento 0.1
DATA: 2013-10-16 | Jornal Público
SUMÁRIO: Relatório da Direcção-Geral da Saúde fala em aumento de 25% em 2012. A negligência continua a ser o motivo mais comum.
TEXTO: Foram 6815 os casos de crianças e jovens em risco que mereceram a atenção dos serviços de saúde e que foram sinalizados às autoridades competentes em 2012, o que representa um crescimento de 25% em relação ao ano anterior, indicam os dados da Direcção-Geral da Saúde (DGS). A negligência continua a ser o motivo mais comum. O relatório da Comissão de Acompanhamento da Acção de Saúde Para Crianças e Jovens em Risco, que a DGS acaba de divulgar, considera que “esta tendência de crescimento poderá reflectir um efectivo número aumentado de situações que envolvem suspeita ou perpetração efectiva de maus tratos a crianças e jovens – fenómeno ao qual, sendo verdadeiro, não será alheio o contexto de crise global que as comunidades enfrentam nos últimos anos”. Porém, a comissão entende também que “tanto a maior sensibilização e capacidade de detecção de contextos e sinais de risco ou de perigo, por parte das equipas e dos serviços de saúde, como o desenvolvimento de formas mais concertadas de cooperação e de intervenção têm contribuído para este panorama, de uma forma assinalável”. Desde 2008 até 2012 foram reportados um total de mais de 24 mil casos, o que dá uma média anual de quase cinco mil crianças ou jovens. No que diz respeito aos motivos que levaram os serviços de saúde a reportar os maus tratos, à semelhança dos anos anteriores, a negligência domina com 67%. O número de casos identificados como “outros” teve também um crescimento significativo para 9% (em 2011 eram 3%). Os maus tratos psicológicos representaram 12% das queixas, os físicos 7% e os abusos sexuais 5% – percentagens em linha com os anos anteriores. Acções dificultadas por razões financeirasQuanto à forma como os casos foram tratados, os sinalizados a outras instituições representam 47% do total, o que “parece apontar para um aumento na capacidade própria de gestão dos casos por parte dos serviços de saúde onde se processa a sinalização”. Já dentro dos que foram encaminhados, 39% foram para as Comissões de Protecção de Crianças e Jovens, 12% para o Ministério Público/Tribunais e 49% para as chamadas instituições de primeira linha. No relatório, a DGS assume que os constrangimentos financeiros tiveram alguns reflexos no trabalho das equipas e dificultaram algumas acções mas diz acreditar que o Programa Nacional de Saúde Infantil e Juvenil, em vigor desde Junho de 2013, traz benefícios em termos de organização e uniformização das práticas nacionais. O documento da DGS é conhecido um dia depois de ter sido divulgado um relatório da Unicef Portugal que revelava que pelo menos 500 mil crianças e jovens perderam o direito ao abono de família entre 2009 e 2012, e muitas outras viram o seu valor ser reduzido. Esta medida, juntamente com a política de austeridade, está a fazer aumentar a taxa de risco de pobreza entre as crianças portuguesas e o número de pedidos de ajuda registou um "aumento sem precedentes". O trabalho foi feito a partir dos contributos de várias organizações não-governamentais como a Associação para a Promoção da Segurança Infantil, a Caritas Portuguesa e a Confederação Nacional de Acção sobre Trabalho Infantil e dizia que, em 2011, a taxa de pobreza entre crianças subiu para 28, 6%, pelo que volvidos quase dois anos poderá estar ainda pior.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave ajuda pobreza infantil
Despiste causa três mortos e dois feridos graves
As vítimas são duas mulheres e um homem, com idades entre os 50 e os 80 anos. (...)

Despiste causa três mortos e dois feridos graves
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 5 | Sentimento -0.26
DATA: 2013-10-20 | Jornal Público
SUMÁRIO: As vítimas são duas mulheres e um homem, com idades entre os 50 e os 80 anos.
TEXTO: O despiste de uma viatura ligeira na A1, na zona de Condeixa-a-Nova, no distrito de Coimbra, matou três dos ocupantes e deixou os outros dois em estado grave. O acidente aconteceu ao quilómetro 179, no sentido Sul-Norte, por volta das 15h30 e a circulação esteve interrompida durante a tarde. Ainda não estão identificadas as causas do despiste. As vítimas são duas mulheres e um homem, com idades entre os 50 e os 80 anos, que foram projetados do veículo para a estrada e tiveram morte imediata. Os dois feridos foram transportados para os Hospitais da Universidade de Coimbra.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave morte homem mulheres
Bebés que nasçam a partir de hoje na Alemanha podem ser registados com “sexo indefinido”
País é pioneiro na Europa a deixar inscrever terceira opção no BI. Objectivo é retirar aos pais e médicos a pressão de decidirem entre "menino" e "menina" nos primeiros dias de vida quando o exame visual dos genitais externos e os próprios cromossomas e genes não são esclarecedores. (...)

Bebés que nasçam a partir de hoje na Alemanha podem ser registados com “sexo indefinido”
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-11-01 | Jornal Público
SUMÁRIO: País é pioneiro na Europa a deixar inscrever terceira opção no BI. Objectivo é retirar aos pais e médicos a pressão de decidirem entre "menino" e "menina" nos primeiros dias de vida quando o exame visual dos genitais externos e os próprios cromossomas e genes não são esclarecedores.
TEXTO: Determinar o sexo do bebé à nascença pode não ser uma questão assim tão simples e que mesmo com a ajuda da genética pode deixar dúvidas. A Alemanha decidiu, por isso, dar um passo pioneiro e torna-se a partir desta sexta-feira o primeiro país europeu onde será possível inscrever no BI de uma criança uma terceira opção: “sexo indefinido”. O objectivo da nova lei é retirar aos pais a pressão de terem de decidir nos primeiros dias de vida entre “menino” ou “menina” quando o exame visual dos genitais externos (pénis, vulva e vagina) não são esclarecedores e os próprios cromossomas e genes podem levar a opções precipitadas que condicionam a vida da criança. Os médicos deixam também de ter de fazer operações demasiado prematuras nos casos em que, por exemplo, as crianças nascem com os dois genitais e em que se escolhe remover um sem se perceber ainda em que sentido se vai desenvolver o bebé – o que gera mais tarde grandes problemas de identificação. Por agora fica por esclarecer o impacto que a nova lei terá nos futuros casamentos e uniões de facto, visto que não estão ainda definidos prazos para decisões sobre eventuais passagens para os tradicionais sexos “feminino” e “masculino”. O anúncio sobre a nova legislação foi feito em Agosto. Na altura, a Alemanha explicou que tendo especificamente em conta a visível ambiguidade genital com que nascem algumas pessoas o país passaria a permitir a partir do dia 1 de Novembro que o registo civil de uma criança inclua uma terceira opção, a de sexo indefinido, com o sexo civil a ficar assim em branco, o que exige, segundo a ministra da Justiça alemã, Sabine Leutheusser-Schnarrenberger, uma reforma na emissão dos documentos de identificação alemães, onde além da opção M e F passará a haver a opção X. Na altura do anúncio, num trabalho que o PÚBLICO fez sobre o tema com vários especialistas, Jorge Sequeiros, director do Centro de Genética Preditiva e Preventiva do Instituto de Biologia Molecular e Celular da Universidade da Porto, aplaudiu a iniciativa devido à complexidade que o sexo de uma pessoa pode ter. “É uma excelente ideia a adoptar em Portugal. Falo nisso aos meus alunos há muito tempo. As situações de ambiguidade genital externa são raras, mas têm uma frequência que não é tão baixa como se julga. Muitas vezes são escondidas”, referiu o geneticista. A ideia da Alemanha é que mais tarde, depois de uma série de estudos cromossómicos, genéticos, hormonais e anatómicos, entre outros, essa pessoa em situação de intersexo possa ver-lhe atribuído um sexo civil definido. A Alemanha tornar-se-á o primeiro país da Europa — onde se estima que uma em cada 5000 crianças nasça com sexo indefinido — a dar esta opção aos seus cidadãos, que já existe na Austrália e na Nova Zelândia, onde o terceiro tipo sexual pode ser indicado em documentos como o passaporte. Estes países reconhecem que nem tudo se esgota num sistema de dois sexos. Que, além do sexo masculino e feminino, há pessoas intersexuais, com características masculinas e femininas, como os hermafroditas e os pseudo-hermafroditas (num hermafrodita há simultaneamente tecido ovárico e testicular, enquanto um pseudo-hermafrodita só tem ou testículos ou ovários e os genitais externos são do outro sexo). As discrepâncias entre os diferentes níveis de sexo têm sido particularmente publicitadas no mundo do atletismo. É que foi aí que começaram as verificações de sexo, obrigatórias no início dos anos 1960, pela Federação Internacional de Atletismo e pelo Comité Olímpico Internacional, para evitar que homens se disfarçassem de mulheres nas provas femininas de atletismo, uma vez que, em princípio, teriam mais vantagens competitivas. Porém, a realidade revelou-se tudo menos a preto e branco, e os organismos internacionais de desporto acabaram por pôr fim, na década de 1990, às averiguações do sexo obrigatórias, abandonando a ideia de que há uma fronteira bem definida entre um homem e uma mulher.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homens lei mulher ajuda homem criança sexo sexual mulheres vagina pénis
Triplo homicida em elevador de Queluz condenado a 25 anos de prisão
Crime provocou a morte de duas mulheres, mãe e filha, e de um segurança. (...)

Triplo homicida em elevador de Queluz condenado a 25 anos de prisão
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-11-04 | Jornal Público
SUMÁRIO: Crime provocou a morte de duas mulheres, mãe e filha, e de um segurança.
TEXTO: O Tribunal de Sintra condenou nesta segunda-feira o autor de um triplo homicídio num elevador em Queluz a 25 anos de prisão e ao pagamento de mais de dois milhões de euros em indemnizações. O crime, ocorrido a 13 de Agosto de 2012, provocou a morte de duas mulheres, mãe e filha (cunhada e sobrinha do arguido), de 70 e 34 anos, e de um segurança, de 34 anos, contratado por uma das mulheres, que alegadamente já tinha sido ameaçada de morte pelo suspeito. As três vítimas morreram queimadas. Durante a leitura do acórdão, o presidente do colectivo de juízes considerou que o arguido planeou os crimes e que agiu com intenção de matar, ao contrário do que alegou a defesa durante o julgamento, referindo que se tratou de um acidente, uma vez que Francisco Ribeiro apenas pretendia assustar as vítimas. Assim, o tribunal condenou o homem por três crimes de homicídio qualificado (22 anos cada) e por um crime de incêndio (seis anos), traduzindo-se num cúmulo jurídico de 25 anos de prisão, a pena máxima aplicada em Portugal. "Em cúmulo jurídico, o tribunal entenderia que o adequado seria uma pena não inferior a 40 anos. Senhor Francisco Ribeiro, espero que me tenha feito entender, o tribunal entendeu que o senhor agiu com intenção de matar", disse o presidente do colectivo de juízes. O tribunal condenou ainda o arguido a pagar cerca de 2, 240 milhões de euros em indemnizações à família das vítimas – 530 mil euros dos quais à família do segurança. À saída da sala de audiência, o advogado do arguido, Pedro Madureira, disse aos jornalistas que vai recorrer da decisão, adiantando que não era esta a pena que esperava "face à prova produzida" durante o julgamento. "A tese do arguido está sustentada na produção de prova em tribunal. Não era isto que esperava", afirmou, adiantando que o seu cliente tem neste momento todos os bens arrestados e que representam um valor muito inferior ao valor estipulado para as indemnizações. Já Carlos Mendes Dias, advogado da irmã e filha das vítimas, afirmou estar "naturalmente satisfeito com a decisão, embora considere curta a pena de 25 anos face a este triplo homicídio". "O juiz disse que, se pudesse, eram 40 anos de prisão. Devia-se rever o cúmulo jurídico do nosso país, que está amarrado ao limite de 25 anos", afirmou. A 19 de Setembro, na primeira sessão do julgamento, o arguido Francisco Ribeiro, de 58 anos, explicou que era sua intenção "despejar as duas sacas com álcool [cerca de três litros, no total] à entrada do elevador" e "fazer uma barreira de fogo" para que as familiares "reflectissem e resolvessem" o alegado conflito que mantinham com ele, há vários anos, por causa de uma sociedade com duas clínicas. O arguido disse que usou um lenço e um capuz, que levou duas sacas com álcool (comprado nas duas semanas antes do crime e guardado numa garrafa de litro e meio) e dois isqueiros de cozinha. O homem acrescentou que imobilizou o elevador com uma chave sextavada, o qual parou a um nível inferior (pelo meio do tronco do segurança) em relação à sua posição. Quando a porta se abriu, segundo o arguido, o segurança, ao tentar agarrá-lo pelas pernas, puxou as sacas com o álcool para o interior do elevador, "regando as vítimas" com o líquido.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave crime morte filha homicídio tribunal prisão homem mulheres
Bispos católicos em "total desacordo" com legalização de barrigas de aluguer
"Só o desespero de mulheres gravemente carenciadas as leva a aceitar tão traumatizante prática", diz a hierarquia da igreja (...)

Bispos católicos em "total desacordo" com legalização de barrigas de aluguer
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2014-05-01 | Jornal Público
SUMÁRIO: "Só o desespero de mulheres gravemente carenciadas as leva a aceitar tão traumatizante prática", diz a hierarquia da igreja
TEXTO: Os bispos católicos portugueses manifestam "total desacordo" em relação à legalização da maternidade de substituição, conhecida como "barriga de aluguer". "Estando em apreciação na Assembleia da República uma proposta de alteração legislativa no sentido da legalização, em determinadas condições, da maternidade de substituição, os bispos não podem deixar de manifestar o seu total desacordo a essa proposta", refere um comunicado da assembleia plenária da Conferência Episcopal Portuguesa, que terminou esta quinta-feira em Fátima. Lido pelo porta-voz da Conferência Episcopal, o padre Manuel Morujão, que cessa funções em Junho, o comunicado refere que "a natural aspiração à maternidade e paternidade não pode traduzir-se num pretenso direito ao filho, como se este pudesse ser reduzido a instrumento". "A criança nascida de uma mãe contratualmente obrigada a abandoná-la não pode deixar de sofrer com o trauma desse abandono, conhecidos que são, cada vez mais, os laços que se criam entre mãe e filho durante a gestação", refere o comunicado. Para os bispos, "a mãe gestante não pode, também ela, ser instrumentalizada e reduzida a uma incubadora, como se a gravidez não envolvesse profundamente todas as dimensões da sua pessoa e a obrigação de abandono do seu filho não contrariasse o mais forte, natural e espontâneo dos deveres de cuidado". "A experiência revela que só o desespero de mulheres gravemente carenciadas as leva a aceitar tão traumatizante prática, sendo ilusório pensar que o fazem de bom grado ou gratuitamente", acrescenta o documento. Anunciada para esta semana, a votação da proposta para legalizar as chamadas barrigas de aluguer foi adiada. O presidente do grupo de trabalho criado para discutir a matéria, o deputado do PSD Miguel Santos, disse que os partidos decidiram esclarecer mais algumas dúvidas e pedir um estudo de direito comparado entre vários países. Os projectos-lei do PS e PSD foram aprovados no início de 2012 e aguardam, desde então, um texto final resultante da discussão na especialidade. O documento final, que resulta dos dois projectos, deveria ter sido votado na comissão parlamentar de Saúde na terça-feira. O presidente da Conferência Episcopal, Manuel Clemente tem esperança “de que as pessoas ponderem bem o que está em causa" e não decidam "levianamente". "Não se trata de qualquer coisa acessória, que uma mulher possa fazer ou não no sentido de dar uma ajuda a um casal infértil, mas de qualquer coisa que a envolve intimamente", declarou o patriarca de Lisboa, sublinhando que "a relação uterina entre aquela que gera e aquele que está a ser gerado é muito forte, não é coisa de tirar e pôr". A Conferência Episcopal deixou ainda aos fiéis algumas indicações de voto para as eleições europeias do próximo dia 24. Recordando-lhes o direito e o dever moral de votarem, os bispos dizem que a ocasião deve servir para construir "uma Europa mais aberta e inclusiva, que privilegie os mais pobres e marginalizados, que promova o diálogo intercultural e defenda a liberdade religiosa". A hierarquia católica portuguesa defende uma União Europeia "em que a economia e as finanças não se arvorem em governo autocrático, mas sirvam a pessoa humana e o bem comum".
REFERÊNCIAS:
Partidos PS PSD
Shakira divulga vídeo gravado em Lisboa
Veja aqui o vídeoclipe que a cantora Shakira filmou em Lisboa. (...)

Shakira divulga vídeo gravado em Lisboa
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2014-05-07 | Jornal Público
SUMÁRIO: Veja aqui o vídeoclipe que a cantora Shakira filmou em Lisboa.
TEXTO: Já se sabia que a cantora Shakira tinha gravado um videoclipe em Lisboa para a canção Dare (La La La), o mais recente single retirado do seu álbum homónimo, editado em Março passado. O que não se conhecia ainda era o resultado final da operação. Pois ele aí está, lançado esta quarta-feira na sua página do YouTube, contendo imagens captadas no Parque Eduardo VII, Parque das Nações ou Avenida Fontes Pereira de Melo, em Lisboa. A canção sucede a Can't Remember to Forget You, um dueto com Rihanna. Uma versão alternativa desta mesma canção, intitulada La La La (Brasil 2014), foi gravada em dueto com o conhecido cantor e músico brasileiro Carlinhos Brown, no contexto da operação Campeonato do Mundo de Futebol, que se realiza este ano no Brasil.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave cantora
Coronavírus MERS provoca mais 13 mortes na Arábia Saudita
Entre as vítimas fatais do vírus há homens e mulheres de idades muito variadas e de diferentes regiões do país. (...)

Coronavírus MERS provoca mais 13 mortes na Arábia Saudita
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 5 | Sentimento 0.5
DATA: 2014-05-11 | Jornal Público
SUMÁRIO: Entre as vítimas fatais do vírus há homens e mulheres de idades muito variadas e de diferentes regiões do país.
TEXTO: A Arábia Saudita anunciou 13 novas mortes provocadas pelo coronavírus MERS (Síndrome Respiratória do Médio Oriente), elevando a 139 o número de vítimas fatais no país. Desde que a doença apareceu, em 2012, o Ministério da Saúde saudita já registou 480 casos de infecção por este vírus, que se crê ser aparentado com o que provoca a Síndrome Respiratória Aguda (SARS), mas mais mortífero, ainda que menos contagioso. O actual surto da doença na Arábia Saudita matou 32 pessoas só nas últimas semanas, e já levou à demissão do ministro da Saúde, que foi substituído pelo até então ministro do Interior Adel Faqih. Na sexta-feira, o novo ministro – que prometera transparência na divulgação dos dados relativos à doença – anunciara que tinham morrido mais sete pessoas em diferentes regiões do país: uma mulher de 71 anos, e seis homens, com idades entre 25 e 94 anos. Já no sábado, um novo ponto de situação vinha dar conta de seis novos óbitos: desta vez só duas das vítimas eram do sexo masculino, sendo as restantes mulheres, duas delas na casa dos 20 anos. Em Genebra, a Organização Mundial da Saúde convocou para terça-feira uma reunião de emergência, justificada, em comunicado, com “o aumento do número de casos de infecção em diferentes países”. Alguns deles foram registados recentemente na Jordânia, no Egipto, no Líbano, e mesmo nos Estados Unidos, mas na maioria dos casos afectaram pessoas que tinham viajado há pouco tempo para a Arábia Saudita, ou que ali tinham trabalhado. Como o vírus responsável pela SARS, que matou cerca de 800 pessoas em 2003 (com particular incidência na China), o MERS provoca uma infecção nos pulmões, e as pessoas infectadas têm febre, tosse e dificuldades respiratórias. Mas o MERS, ao contrário do seu predecessor, conduz ainda à falência renal. Até ao momento, não existe nenhum tratamento preventivo contra este novo coronavírus.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homens mulher doença sexo mulheres
Portugal é o 11.º país do mundo com maior consumo de álcool por pessoa
Portugueses consomem em média 13 litros de álcool por ano. Topo da lista é ocupado pela Bielorrússia, com 17,5 litros. Noutro dos indicadores, Portugal está entre os dez países do mundo onde as mulheres vivem mais tempo. (...)

Portugal é o 11.º país do mundo com maior consumo de álcool por pessoa
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2014-05-15 | Jornal Público
SUMÁRIO: Portugueses consomem em média 13 litros de álcool por ano. Topo da lista é ocupado pela Bielorrússia, com 17,5 litros. Noutro dos indicadores, Portugal está entre os dez países do mundo onde as mulheres vivem mais tempo.
TEXTO: Cada português consome, em média, quase 13 litros de álcool por ano, um valor que coloca o país entre os que mais bebem em todo o mundo, aumentando ainda o risco de desenvolver dependência ou doenças como cirrose e cancro do fígado, destaca a Organização Mundial de Saúde (OMS). Este é um dos dados divulgados nesta quinta-feira pela OMS, no relatório World Health Statistics 2014 (Estatísticas Mundiais de Saúde 2014). O documento, que é publicado anualmente desde 2005, apresenta dados de 194 países em termos de mortalidade, doenças e sistema de saúde, incluindo indicadores como a esperança média de vida, a mortalidade relacionada com algumas doenças em particular, os factores de risco, funcionamento e tratamento nos serviços de saúde, assim como o investimento financeiro que é feito nos mesmos. No campo específico do consumo de álcool entre maiores de 15 anos, Portugal surge em 11. º lugar com 12, 9 litros per capita por ano, sendo apenas ultrapassado por países como Bielorrússia (17, 5), Moldávia (16, 8), Lituânia (15, 4), Rússia (15, 1), Roménia (14, 4), Ucrânia (13, 9), Andorra (13, 8 litros), Hungria (13, 3), República Checa (13), Eslováquia (13). Pelo contrário, entre os menos bebedores do mundo encontram-se países como a Líbia e o Paquistão, ambos com 0, 1 litros por pessoa por ano. A cauda da lista conta, ainda, com países como o Bangladesh e a Arábia Saudita (0, 2), o Egipto (0, 4), Iraque (0. 5) ou Indonésia (0, 6). Longevidade das mulheres portugueses no top tenDo lado positivo, o país destaca-se no indicador da esperança média de vida, onde consegue colocar a longevidade das mulheres no top ten. O país com melhores resultados neste indicador é o Japão, onde as mulheres vivem, em média, 87 anos, seguido de Espanha, Suíça, Singapura, Itália, França, Austrália, República da Coreia, Luxemburgo e, por fim, Portugal, com 84 anos. A OMS compara os dados que dizem respeito a 2012 com o mesmo indicador em 1990, ano em que em Portugal a esperança de vida das mulheres se ficava pelos 78 anos. Já a tabela masculina é liderada pela Islândia, com 81, 2 anos, seguida da Suíça, Austrália, Israel, Singapura, Nova Zelândia, Itália, Japão, Suécia e Luxemburgo, que conta com 79, 7 anos. Neste caso, Portugal não ocupa os dez lugares cimeiros, mas consegue, ainda assim, uma média de 77 anos, quando em 1990 tinha apenas 71. O portugueses surgem numa situação de empate com países como o Chile, Costa Rica e Eslovénia, e depois de outros como Áustria, Bélgica, Canadá, Itália, Espanha, Reino Unido, Holanda ou Grécia. Na esperança média de vida global, Portugal conta com 81 anos, um valor que conseguiu um aumento de sete anos em pouco mais de duas décadas. A evolução da esperança média de vida a nível mundial é um dos dados que a OMS destaca no seu relatório, atribuindo essa melhoria ao facto de estarem a morrer cada vez menos crianças antes dos cinco anos de idade. Globalmente, estima-se que o número de mortes entre crianças com menos de cinco anos tenha caído de 12, 6 milhões em 1990 para 6, 6 milhões em 2012. O número de crianças da mesma idade com baixo peso também conseguiu uma redução de 25% para 15% no período em questão. Do lado dos países desenvolvidos, uma grande parte da subida é explicada também pelo controlo das doenças não-transmissíveis, como é o caso das patologias cerebrovasculares. A directora-geral da OMS, Margaret Chan, durante a apresentação em Genebra, alertou que, ainda assim, continuam a existir muitas assimetrias entre os vários países, com aqueles onde existem rendimentos elevados a reportarem melhores dados, por vezes com diferenças médias que podem chegar quase aos 20 anos. De acordo com os dados da OMS, uma rapariga que nasça em 2012 poderá viver 73 anos e um rapaz 68. Um valor que representa quase mais nove anos do que acontecia em 1990. Entre os países que mais melhoraram encontram-se a Libéria, que passou dos 42 para os 62 anos, a Etiópia, que subiu dos 45 para os 64 anos, as Maldivas (de 58 para 77 anos), o Camboja (de 54 para 72) e Timor-Leste (de 50 para 66 anos). Por outro lado, o relatório refere as doenças que tiram mais anos de vida em todo o mundo, os chamados “anos de vida perdidos”. As doenças coronárias, as infecções respiratórias como a pneumonia, e os acidentes vasculares cerebrais ocupam os lugares cimeiros. Mas, quando se olha para os países menos desenvolvidos, nomeadamente em África, percebe-se que nestes casos as doenças infecciosas como o VIH/sida ainda são as que têm maior peso. E há sinais de epidemias silenciosas que podem vir a comprometer muitos destes resultados no futuro: 44 milhões de crianças com menos de cinco anos, ou seja, quase 7% do total, têm excesso de peso ou são obesas.
REFERÊNCIAS:
Entidades OMS
Cerca de 150 árbitros portugueses afirmam saber de episódios de resultados combinados
Quase metade dos 307 juízes inquiridos para um estudo revela saber de casos em que foram oferecidos serviços de prostituição para que um resultado fosse manipulado. APAF diz tratar-se de “um ouvir falar”. (...)

Cerca de 150 árbitros portugueses afirmam saber de episódios de resultados combinados
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2014-05-16 | Jornal Público
SUMÁRIO: Quase metade dos 307 juízes inquiridos para um estudo revela saber de casos em que foram oferecidos serviços de prostituição para que um resultado fosse manipulado. APAF diz tratar-se de “um ouvir falar”.
TEXTO: Pelo menos 150 árbitros portugueses dizem conhecer casos de ofertas de serviços de prostituição para que o resultado de um jogo fosse manipulado, de acordo com um estudo apresentado nesta quinta-feira. Ao inquérito, elaborado pela Transparência Internacional – Associação Cívica (TIAC) e pelo Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do Instituto Universitário de Lisboa (CIES-IUL), responderam 307 árbitros sob anonimato, de um total de 1185 registados na Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF). O presidente da associação, José Gomes, desvalorizou as conclusões, dizendo ao PÚBLICO tratar-se de “um ouvir falar por causa dos processos mediáticos”, e garantiu que os árbitros das duas principais categorias não responderam ao inquérito. Os próprios autores do estudo alertam que os dados não tratam de “informações factuais, mas sim de percepções”. “Em Portugal, os grupos profissionais não estão habituados a fazer inquéritos deste tipo”, notou o presidente da TIAC, Luís de Sousa, que disse tratar-se de “campos extremamente sensíveis”. O inquérito insere-se num projecto internacional sobre os resultados combinados no futebol e que envolve seis países europeus. Dos árbitros inquiridos, quase um quarto diz conhecer casos de resultados manipulados nos seus campeonatos. Os “problemas económicos pessoais” são as principais causas apontadas para que os juízes se envolvam em esquemas de combinação de resultados, com quase 40% a escolhê-la. A introdução de mais mulheres na arbitragem é uma solução rejeitada pela esmagadora maioria dos árbitros portugueses. Quase 80% afirmam que “não mudaria nada” no que respeita à manipulação de resultados. Por outro lado, a profissionalização é defendida por mais de 70% dos inquiridos, por possibilitar uma “maior dedicação e qualidade” do trabalho dos juízes. As críticas à prestação dos árbitros são recorrentes, tanto da parte de dirigentes como de jogadores e treinadores. A maioria dos intervenientes entrevistados considera, contudo, não haver qualquer justificação para as acusações. Na raiz das críticas, dizem, está a ideia de que “os árbitros são o elo mais fraco” e a “percepção generalizada da corrupção em Portugal e o futebol não é diferente”. Apenas 23, 9% dizem que os árbitros são criticados por ter havido casos de manipulação de resultados. Chamado a comentar o estudo, o presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, Mário Figueiredo, chamou a atenção para a falta de protecção jurídica para as pessoas que denunciam os casos de corrupção. “Em Portugal tendem a ser condenados por corrupção as pessoas que falam”, disse Mário Figueiredo, que deixou críticas ao método de nomeação e avaliação dos árbitros portugueses, que considera “pouco transparentes”. “Para protecção dos árbitros, temos de pensar num mecanismo de nomeação mais transparente e de criar um sistema de avaliação homogéneo”, afirmou o responsável máximo da Liga. O “fosso” entre os clubes grandes e pequenos foi outra das preocupações manifestadas por Mário Figueiredo, que disse estar na origem de algumas polémicas nas arbitragens. “No final da época, entre os [clubes] beneficiados e prejudicados, os mais pequenos são quem sai mais prejudicado”, afirmou. Presente também no painel de comentários esteve o ex-árbitro internacional Jorge Coroado que notou nas respostas ao inquérito uma “manifesta reserva mental”. Falando do “sentimento de vitimização” patente nas respostas, Coroado rejeitou a ideia de os árbitros serem o elo mais fraco. “Não o entendo, nunca o entendi. Será, porventura, o elo mais forte, pela singularidade das suas funções”, afirmou Jorge Coroado.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave prostituição estudo mulheres