Infarmed registou rupturas de seis PIP em quatro mulheres
A autoridade que regula o sector do medicamento (Infarmed) registou rupturas de seis implantes mamários em quatro mulheres, duas das quais ocorreram antes de 2010, altura em que o produto foi retirado do mercado. (...)

Infarmed registou rupturas de seis PIP em quatro mulheres
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-01-21 | Jornal Público
SUMÁRIO: A autoridade que regula o sector do medicamento (Infarmed) registou rupturas de seis implantes mamários em quatro mulheres, duas das quais ocorreram antes de 2010, altura em que o produto foi retirado do mercado.
TEXTO: De acordo com o Infarmed, as notificações dos seis incidentes (rupturas), envolvendo quatro mulheres, ocorreram desde o início do mês. Apesar disso, “os incidentes relativos a duas destas próteses ocorreram antes da retirada do produto em 2010”, adianta o instituto. O Infarmed assegura que continua “a seguir os casos reportados e os procedimentos adoptados a nível nacional e internacional”. Hoje, em declarações à Lusa, o director-geral de Saúde revelou que há mulheres portuguesas que têm “de ser sujeitas à remoção dos implantes” da marca PIP por apresentarem complicações que são um risco. Francisco George disse que a DGS tem conhecimento de “casos concretos de mulheres que vão ter de retirar os implantes” da marca francesa PIP (Poly Implant Prothèse) que contêm um gel que não foi licenciado para este efeito. Sobre as medidas adoptadas por Portugal, o director-geral de Saúde disse que estão muito próximas das adoptadas por outros países europeus. “Nós vamos remover no contexto do Serviço Nacional de Saúde os implantes que tenham complicações por decisão médica, mas só os substituiremos por outras próteses em duas situações: quando colocados no SNS e sempre que a razão do implante seja devida à ablação da mama por doença maligna e na perspectiva da construção”. Francisco George sublinhou que não haverá substituição “por razões estéticas”.
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Palavras-chave doença mulheres
Mulheres sentem que transportam no corpo uma bomba-relógio
No caso das mulheres com cancro, o sentimento é muito semelhante ao que afecta as vítimas de recidivas, diz especialista. (...)

Mulheres sentem que transportam no corpo uma bomba-relógio
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-01-21 | Jornal Público
SUMÁRIO: No caso das mulheres com cancro, o sentimento é muito semelhante ao que afecta as vítimas de recidivas, diz especialista.
TEXTO: M. , que se define como desinibida, agora não suporta que o namorado lhe toque; T. , que "finalmente tinha adquirido paz", passou a acordar várias vezes por noite, sobressaltada; e Helena, que teve um cancro em 2006, voltou "a ter medo todos os dias". São três mulheres com idades e histórias de vida muito diferentes, mas com algo comum. Têm implantes mamários da marca francesa PIP e não conseguem evitar a angústia. Sentem-se como se transportassem no peito uma "bomba-relógio", explica a psicóloga da Liga Portuguesa Contra o Cancro, Sónia Silva. Carlos Pires, cirurgião plástico, diz que calculou que "isto" ia acontecer. Estava de férias, dias antes do Natal, quando surgiu a notícia de que as autoridades de saúde francesas iam pedir que as portadoras daquele tipo de implantes os retirassem, por precaução. Um exercício simples levou-o a telefonar para a secretária, a dizer-lhe que passasse em revista as fichas de todas as pacientes para identificar e chamar as que tinham implantes da marca francesa. "Pus-me no lugar delas. E apesar de continuar a pensar que se trata de alarmismo puro, naquele momento percebi que só podiam estar muito assustadas", diz o cirurgião. A sua suspeita tinha razão de ser. As centenas de telefonemas e de e-mails , que vários cirurgiões dizem ter recebido, não começaram logo. Mas algumas mulheres ficaram, de imediato, em estado de alerta. Foi o caso de Helena Oliveira, de 54 anos, que teve cancro da mama e colocou uma prótese há dois. Não entrou em pânico, mas tornou-se "uma consumidora obsessiva de informação". Dia após dia escrutinou os jornais online , portugueses e dos vários países do mundo que se confrontavam com o problema. Comparou informações, reacções e medidas tomadas pelos diferentes governos. Até que leu que a própria Direcção-Geral de Saúde aconselhava as mulheres a procurarem os seus médicos. "Nem queria acreditar. Não é um processo simples, sabe? Depois da mastectomia, não decidi logo fazer a reconstrução. E, depois, demorei um ano a fazer a expansão da pele antes de pôr o implante. Passei por isso, passei por três cirurgias, e agora descubro que no lugar do tumor pus um objecto que me pode causar um tumor?" Fala com serenidade e com firmeza. Apesar de o cirurgião plástico a ter descansado, Helena já decidiu que não vai viver com algo que a ameaça e a angustia. Explica porquê: "Já conseguia olhar-me no espelho sem me lembrar sempre do cancro; não posso voltar a ter medo todos os dias". Sónia Silva, psicóloga da LPCC, afirma que a tranquilidade de Helena é invulgar. "É uma mulher informada, positiva e exigente. Preocupam-me mais as mulheres que estão num sofrimento silencioso, passivo. As que não aparecem", diz. A situação é tão invulgar que a liga criou um programa de apoio psicológico. "Estamos a falar de mulheres que já vivem sob a ameaça constante do regresso da doença, que são hipervigilantes em relação ao próprio corpo. O que estão a passar é muito semelhante ao que enfrenta quem tem uma recidiva. Voltam a incerteza, os exames, a espera, a angústia face a um eventual regresso ao bloco cirúrgico e também a vontade de tirar "aquilo" o mais depressa possível - é como se transportassem uma bomba-relógio", compara Sónia. Mamoplastia entre os 30 e 50 O Serviço Nacional de Saúde distingue estes casos de outros, das mulheres que fizeram mamoplastias de aumento, por razões meramente estéticas. A estas assegura a retirada do implante, em caso de necessidade, mas não a reconstrução. Os anónimos que enchem as caixas de comentários das notícias online nem isto aceitam. "Há comentários muito grosseiros", confirma Helena Oliveira. Diz que quando descreve o seu caso os comentários mudam de tom e recebe mensagens simpáticas, de apoio.
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Palavras-chave mulher doença medo mulheres corpo pânico
Mulheres são melhores a estacionar do que os homens
Um estudo britânico revela que o sexo feminino é o mais forte no que toca ao estacionamento automóvel. Uma análise das imagens de videovigilância de 700 estacionamentos no Reino Unido e entrevistas com 2000 condutores permitiram concluir que as mulheres são melhores a estacionar do que os homens, considerando o tempo e o método usado para a manobra. (...)

Mulheres são melhores a estacionar do que os homens
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento 0.5
DATA: 2012-01-30 | Jornal Público
SUMÁRIO: Um estudo britânico revela que o sexo feminino é o mais forte no que toca ao estacionamento automóvel. Uma análise das imagens de videovigilância de 700 estacionamentos no Reino Unido e entrevistas com 2000 condutores permitiram concluir que as mulheres são melhores a estacionar do que os homens, considerando o tempo e o método usado para a manobra.
TEXTO: Em declarações à agência francesa AFP, um instrutor automóvel disse estar muito surpreendido com os resultados do estudo: “Pela experiência que tenho os homens são melhores aprendizes e geralmente têm um melhor desempenho nas aulas de condução”. Mas admite que as mulheres sejam melhores a guardar informação e sublinha que os resultados mostram que é errado o “mito” de que os homens têm maior consciência espacial do que as mulheres. O estudo revelou que as mulheres encontram mais facilmente um lugar para estacionar porque o procuram devagar enquanto os homens passam pelos lugares vagos sem os verem. Além disso, as mulheres estacionam com cuidado e exactamente entre as linhas do lugar de estacionamento, ao contrário da maioria dos homens. A única variável em que o sexo masculino sai vencedor é na velocidade de estacionamento. A investigação analisou vários parâmetros, incluindo a rapidez com que os condutores encontram um lugar para estacionar, a forma como se dirigem a ele, quanto tempo demoram a efectuar a manobra e quantas vezes reposicionam o carro.
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Palavras-chave homens sexo estudo mulheres
Morreu a cantora Whitney Houston, a rainha dos prémios
Morreu a cantora e actriz americana Whitney Houston. De acordo com a polícia de Beverly Hills, a morte da cantora foi declarada às 15h55 (23h55 em Lisboa) e o corpo foi encontrado num quarto do Beverly Hilton Hotel, em Beverly Hills. A causa da morte de Houston é para já desconhecida. Mark Rosen, da polícia de Beverly Hills, disse aos jornalistas que, até agora, "não foram encontrados sinais de crime”. (...)

Morreu a cantora Whitney Houston, a rainha dos prémios
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-02-12 | Jornal Público
SUMÁRIO: Morreu a cantora e actriz americana Whitney Houston. De acordo com a polícia de Beverly Hills, a morte da cantora foi declarada às 15h55 (23h55 em Lisboa) e o corpo foi encontrado num quarto do Beverly Hilton Hotel, em Beverly Hills. A causa da morte de Houston é para já desconhecida. Mark Rosen, da polícia de Beverly Hills, disse aos jornalistas que, até agora, "não foram encontrados sinais de crime”.
TEXTO: A notícia da morte de Whitney Houston (9 de Agosto, 1963, Newark, New Jersey) foi avançada pelo seu agente, Kristen Foster, à agência de notícias norte-americana Associated Press. A artista foi encontrada morta num quarto do 4º andar do mesmo hotel onde decorria uma festa que antecede a entrega dos Grammys, organizada por Clive Davis, mentor de Whitney Houston. As celebridades que chegavam para a festa expressaram choque ao tomarem conhecimento da morte da cantora. Dezenas de jornalistas concentraram-se no hotel e no exterior os fãs juntaram-se, acendendo velas em sua memória e cantando as suas músicas. Whitney Houston "foi identificada por amigos e família que estavam com ela no hotel", confirmou Mark Rosen, acrescentando que não há sinais de crime. A polícia de Los Angeles retirou o corpo da cantora pelas traseiras do hotel para evitar os jornalistas. Neil Portnow, presidente da Recording Academy, organizadora dos Prémios Grammy, disse aos convidados na festa de Clive Davis que Jennifer Hudson vai cantar este noite na entrega dos prémios, em homenagem a Whitney Houston. "Faremos algo apropriado e nada será melhor do que ter Jennifer Hudson a cantar no palco por Whitney", disse Portnow. "Aqui costumamos celebrar. . . vamos celebrar Whitney Houston". Houston, que tinha tinha 48 anos, alcançou fama planetária no final dos anos 80 e início da década de 90 sobretudo por causa do filme “O Guarda-Costas” (1992), onde interpretou o papel de uma estrela do mundo da música e contracenou com Kevin Costner. A banda sonora do filme, cuja interpretação também esteve a seu cargo, foi distinguida com um Grammy, prémio que recebeu várias vezes. A canção "I Will Always Love You", original de Dolly Parton, tornou-se no single com maior sucesso de vendas na história do rock. Foi uma das divas da indústria da música com vendas de discos a bater recordes e inúmeros concertos esgotados. Whitney Houston foi ainda a primeira artista a colocar sete “singles” consecutivos no topo das vendas, segundo a imprensa especializada. Entre as suas canções mais conhecidas figuram “How Will I Know”, "I'm Every Woman" e “Saving all My Love for You”. Para além da música e do estrelato alcançado com "O Guarda-Costas", Houston participou nos filmes "Waiting to Exhale" (1995), "The Preacher's Wife" (1996) e "Sparkle" (2012), longa-metragem inspirada na história das Supremes e remake do filme com o mesmo nome de 1976. Em "Sparkle", com estreia agendada para Agosto deste ano, Houston interpreta Emma/Effie, uma das três irmãs adolescentes do bairro de Harlem, Nova Iorque, que decidiram formar uma banda no final dos anos 50. O primeiro disco da carreira, "Whitney Houston" (1985), vendeu 25 milhões de cópias. No total, Whitney Houston lançou sete álbuns e três bandas sonoras para filmes, registos que venderam mais de 200 milhões de cópias. Ganhou seis Grammys, 30 Billboard Awards, 22 American Music Awards e dois Emmys. Até 2010, somava 415 prémios de música, o que, segundo o livro dos recordes do Guiness, a transformam na artista mais premiada de sempre. Nos últimos anos, a carreira de Whitney Houston foi marcada por actuações erráticas e a sua vida pessoal passou a ser notícia por causa de um casamento tumultuoso com o cantor Bobby Brown e também por causa da dependência do álcool e das drogas (confessou consumo de cocaína e marijuana). “O meu maior inimigo sou eu. Sou ao mesmo tempo o meu melhor amigo ou o meu pior inimigo”, disse em 2002 numa entrevista polémica à cadeia de televisão ABC, ao lado do marido Brown. Em 2010, cancelou uma parte da sua tournée europeia e foi hospitalizada por causa de uma infecção respiratória. A sua última aparição pública aconteceu na quinta-feira à noite, altura em que entrou numa discoteca de Hollywood “desorientada”, segundo a cadeia de televisão ABC.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave crime morte consumo corpo casamento cantora morta
Morreu Whitney Houston, "A Voz" e a rainha dos prémios
Morreu a cantora e actriz americana Whitney Houston. De acordo com a polícia de Beverly Hills, a morte da cantora foi declarada às 15h55 (23h55 em Lisboa) e o corpo foi encontrado num quarto do Beverly Hilton Hotel, em Beverly Hills. A causa da morte de Houston é para já desconhecida. Mark Rosen, da polícia de Beverly Hills, disse aos jornalistas que, até agora, "não foram encontrados sinais de crime”. (...)

Morreu Whitney Houston, "A Voz" e a rainha dos prémios
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-02-13 | Jornal Público
SUMÁRIO: Morreu a cantora e actriz americana Whitney Houston. De acordo com a polícia de Beverly Hills, a morte da cantora foi declarada às 15h55 (23h55 em Lisboa) e o corpo foi encontrado num quarto do Beverly Hilton Hotel, em Beverly Hills. A causa da morte de Houston é para já desconhecida. Mark Rosen, da polícia de Beverly Hills, disse aos jornalistas que, até agora, "não foram encontrados sinais de crime”.
TEXTO: A notícia da morte de Whitney Houston (9 de Agosto, 1963, Newark, New Jersey) foi avançada pelo seu agente, Kristen Foster, à agência de notícias norte-americana Associated Press. A artista foi encontrada morta num quarto do 4º andar do mesmo hotel onde decorria uma festa que antecede a entrega dos Grammys, organizada por Clive Davis, mentor de Whitney Houston. As celebridades que chegavam para a festa expressaram choque ao tomarem conhecimento da morte da cantora. Dezenas de jornalistas concentraram-se no hotel e no exterior os fãs juntaram-se, acendendo velas em sua memória e cantando as suas músicas. Whitney Houston "foi identificada por amigos e família que estavam com ela no hotel", confirmou Mark Rosen, acrescentando que não há sinais de crime. A polícia de Los Angeles retirou o corpo da cantora pelas traseiras do hotel para evitar os jornalistas. Neil Portnow, presidente da Recording Academy, organizadora dos Prémios Grammy, disse aos convidados na festa de Clive Davis que Jennifer Hudson vai cantar este noite na entrega dos prémios, em homenagem a Whitney Houston. "Faremos algo apropriado e nada será melhor do que ter Jennifer Hudson a cantar no palco por Whitney", disse Portnow. "Aqui costumamos celebrar. . . vamos celebrar Whitney Houston". Houston, que tinha tinha 48 anos, alcançou fama planetária sobretudo por causa do filme “O Guarda-Costas” (1992), onde interpretou o papel de uma estrela do mundo da música e contracenou com Kevin Costner. A banda sonora do filme, cuja interpretação também esteve a seu cargo, foi distinguida com um Grammy, prémio que recebeu várias vezes. A canção "I Will Always Love You", original de Dolly Parton, tornou-se no single com maior sucesso de vendas na história do rock. Foi uma das divas da indústria da música com vendas de discos a bater recordes e inúmeros concertos esgotados. Whitney Houston foi ainda a primeira artista a colocar sete “singles” consecutivos no topo das vendas, segundo a imprensa especializada. Entre as suas canções mais conhecidas figuram “How Will I Know”, "I'm Every Woman" e “Saving all My Love for You”. Outrora apelidada “A Voz” e figura dominante da cena musical americana da pop e da soul nos anos 80 e 90, Whitney Houston imputava ao seu ex-marido a responsabilidade dos problemas que a levaram ao declínio pessoal e profissional. Para Whitney, Brown, com quem esteve casada entre 1992 e 2007, era violento e ciumento. Desta relação nasceu Bobbi Kristina. Para além da música e do estrelato alcançado com "O Guarda-Costas", Houston participou nos filmes "Waiting to Exhale" (1995), "The Preacher's Wife" (1996) e "Sparkle" (2012), longa-metragem inspirada na história das Supremes e remake do filme com o mesmo nome de 1976. Em "Sparkle", com estreia agendada para Agosto deste ano, Houston interpreta Emma/Effie, uma das três irmãs adolescentes do bairro de Harlem, Nova Iorque, que decidiram formar uma banda no final dos anos 50. O primeiro disco da carreira, "Whitney Houston" (1985), vendeu 25 milhões de cópias. No total, Whitney Houston lançou sete álbuns e três bandas sonoras para filmes, registos que venderam mais de 200 milhões de cópias. Ganhou seis Grammys, 30 Billboard Awards, 22 American Music Awards e dois Emmys. Até 2010, somava 415 prémios de música, o que, segundo o livro dos recordes do Guiness, a transformam na artista mais premiada de sempre. Nos últimos anos, a carreira de Whitney Houston foi marcada por actuações erráticas e a sua vida pessoal passou a ser notícia por causa de um casamento tumultuoso com o cantor Bobby Brown e também por causa da dependência do álcool e das drogas (confessou consumo de cocaína e marijuana). “O meu maior inimigo sou eu. Sou ao mesmo tempo o meu melhor amigo ou o meu pior inimigo”, disse em 2002 numa entrevista polémica à cadeia de televisão ABC, ao lado do marido Brown.
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Palavras-chave crime morte consumo corpo casamento cantora morta
Strauss-Kahn está a ser ouvido por suspeitas de prostituição e proxenetismo
O ex-director do Fundo Monetário Internacional, Dominique Strauss-Kahn, está a ser interrogado pela polícia francesa no âmbito de um caso de prostituição e proxenetismo, no qual é considerado suspeito. (...)

Strauss-Kahn está a ser ouvido por suspeitas de prostituição e proxenetismo
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-02-21 | Jornal Público
SUMÁRIO: O ex-director do Fundo Monetário Internacional, Dominique Strauss-Kahn, está a ser interrogado pela polícia francesa no âmbito de um caso de prostituição e proxenetismo, no qual é considerado suspeito.
TEXTO: A informação, que foi avançada por um dos procuradores que está a conduzir a investigação, está a ser citada por diversas agências noticiosas e órgãos de comunicação internacionais. Mas o advogado de Strauss-Kahn, Frédérique Baulieu, não quis prestar quaisquer declarações sobre o caso que envolve o seu cliente. De acordo com a mesma fonte, aquele que chegou a ser um possível candidato às eleições para a presidência francesa, está neste momento sob custódia policial, em Lille, no norte de França, depois de as autoridades terem ouvido várias prostitutas que alegadamente tiveram relações sexuais com Strauss-Kahn. No entanto, a mesma fonte adiantou que o antigo ministro socialista garantiu que não sabia que as mulheres em questão eram prostitutas. Segundo a AFP, Strauss-Kahn estará a ser interrogado sobre algumas “noites libertinas” nas quais terá participado tanto em Paris como em Washington, com o objectivo de perceber se sabia que estava a ter relações sexuais com prostitutas. Já a Reuters adianta que a polícia quer perceber se foram utilizadas verbas de empresas para organizar festas sexuais com prostitutas. A legislação francesa determina que Strauss-Kahn pode ser detido para interrogatório por um máximo de 48 horas, tendo depois disso se ser acusado formalmente. As deslocações terão sido organizadas por empresários da região de Lille e por um responsável de uma sociedade de material médico, assim como o antigo director de uma sucursal bancária. A última terá acontecido entre 11 e 13 de Maio do ano passado, aos Estados Unidos, coincidindo com a detenção de Strauss-Kahn no âmbito do caso Sofitel, em Nova Iorque. Em Dezembro, o ministro francês do Interior, Claude Guéant, um dos homens mais próximos de Nicolas Sarkozy, alimentou a polémica que gira em torno de Dominique Strauss-Kahn, ao revelar que o ex-director do FMI e ex-presidenciável dos socialistas foi interpelado pelas autoridades, em 2006, num conhecido local de prostituição de Paris. Guéant, que devido às sucessivas funções que exerceu na administração pública e no Governo, é um dos melhores conhecedores em França dos pequenos e grandes segredos da polícia, confirmou no final do ano passado, numa entrevista ao Journal du Dimanche, um rumor que corria em Paris há meses: “Sim, ouvi falar dessa história em que o senhor Strauss-Kahn foi interpelado no Bosque de Bolonha por funcionários encarregados da vigilância daquele local durante um controle de rotina”. O Bosque de Bolonha, uma enorme zona verde situada junto aos bairros chiques da zona oeste de Paris, é um lugar que, à noite, se transforma num local de prostituição. Richard Malka, um dos advogados de Strauss-Kahn, acusou Guéant de “exploração política”. E justificou os factos: “Na altura, Dominique Strauss-Kahn vivia naquela zona. Uma noite, ao chegar a casa, foi submetido a um controle de rotina, nada mais”, explicou. “Aliás, em 15 anos de residência naquela zona, foi controlado diversas vezes, mesmo quando estava na companhia da mulher”, a jornalista Anne Sinclair, explicou à AFP. O ex-patrão do FMI está já há muito tempo de fora da competição política francesa, depois do escândalo sexual em que se viu envolvido em Nova Iorque, onde foi acusado de tentativa de violação de uma empregada de hotel – um caso que não foi por diante, porque nem sequer chegou a haver acusação, dadas as fragilidades dos argumentos de quem o denunciou. E o que não falta na imprensa francesa são revelações, mais ou menos consistentes, sobre a sua vida sexual. Notícia actualizada às 10h26. Acrescenta mais informação sobre a investigação e declarações de Dezembro do ministro francês do Interior
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Entidades FMI
Ovários das mulheres adultas têm células estaminais com o potencial de produzir óvulos
Um dogma cai e um novo campo de tratamentos de fertilidade nasce. Uma equipa de cientistas confirmou a existência de células nos ovários de mulheres adultas equivalentes a células estaminais, com o potencial de produzir óvulos. A descoberta publicada agora na revista Nature Medicine abre portas para um novo campo de tratamentos de fertilidade. (...)

Ovários das mulheres adultas têm células estaminais com o potencial de produzir óvulos
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento 0.05
DATA: 2012-02-28 | Jornal Público
SUMÁRIO: Um dogma cai e um novo campo de tratamentos de fertilidade nasce. Uma equipa de cientistas confirmou a existência de células nos ovários de mulheres adultas equivalentes a células estaminais, com o potencial de produzir óvulos. A descoberta publicada agora na revista Nature Medicine abre portas para um novo campo de tratamentos de fertilidade.
TEXTO: Em qualquer manual de biologia está descrita a regra: uma mulher nasce com um número finito de óvulos que vai gastando desde a primeira menstruação até chegar à menopausa. Ao contrário do homem, que continua incessantemente a produzir espermatozóides até quase ao final da vida, o que se sabia das mulheres é que nasciam com cerca de um a dois milhões de óvulos imaturos e por volta dos 50 anos teriam não mais do que mil. Apesar de apenas ser libertado um óvulo durante cada ciclo menstrual, a grande maioria destas células vão morrendo ao longo da vida fértil da mulher. Mas a descoberta da equipa do investigador Jonathan Tilly, da Escola Médica de Harvard, em Massachusetts, estilhaça este dogma. Aparentemente, os ovários de mulheres adultas ainda têm células com o potencial de se diferenciar até se transformarem em óvulos, um processo que até agora se pensava que só acontecia até às 20 semanas de gestação, durante o desenvolvimento embrionário dos fetos do sexo feminino. A investigação de Tilly é a continuação de uma história que começou em 2004, quando o cientista publicou um artigo onde mostrava que nos ratinhos havia um desperdício demasiado grande de óvulos imaturos durante cada ciclo menstrual, para que não houvesse uma produção contínua desta linha celular. Na altura, a comunidade científica desconfiou dos resultados argumentando que a equipa tinha feito contagens erradas. Passados cinco anos, uma equipa de investigadores na China conseguiu demonstrar a existência destas células em ratinhos. Agora, a equipa de Tilly voltou à carga e deu o salto para os humanos. Para isso, utilizaram o tecido de ovários de seis mulheres, dos 22 aos 33 anos, que decidiram mudar de sexo, e que deram consentimento para utilizarem o seu material biológico. Os cientistas, através de uma técnica que detecta moléculas que só existem à superfície das células estaminais, conseguiram filtrar estas do resto das células do ovário. Depois, num determinado meio de cultura, as células estaminais formaram espontaneamente células parecidas com óvulos imaturos. Para testar como é que as células se comportariam num meio mais natural, injectaram num tecido de ovário algumas células estaminais geneticamente modificadas para produzirem a proteína fluorescente e colocaram o pedaço de ovário por baixo da camada de pele de um ratinho. Passadas duas semanas, o implante de ovário tinha desenvolvido folículos – onde os óvulos amadurecem para serem libertados do ovário –, dentro destes folículos estavam células fluorescentes, que se desenvolveram a partir das células estaminais injectadas. “O objectivo principal deste estudo foi provar que as células estaminais que produzem óvulos existem de facto nos ovários de mulheres que estão no período fértil. Achamos que estudo prova isso de uma forma muito clara”, disse Jonathan Tilly. Embora ainda não haja nenhuma prova que estas células produzam óvulos de forma natural no ovário de mulheres adultas e férteis, esta descoberta “abre a porta para o desenvolvimento de tecnologias novas para ultrapassar a infertilidade em mulheres e talvez no futuro adiar a altura em que os ovários deixam de funcionar”, disse o investigador. A investigação é particularmente promissora para as mulheres que sofrem de menopausa prematura e doentes com cancro que são tratadas com quimioterapia e ficam estéreis.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave escola humanos cultura mulher homem comunidade sexo estudo mulheres
Empresas do Estado obrigadas a eliminar discriminações entre homens e mulheres
Todas as entidades do sector empresarial do Estado estão obrigadas a adoptar um plano que vise “uma efectiva igualdade de tratamento e de oportunidades entre homens e mulheres” e "a eliminar as discriminações". (...)

Empresas do Estado obrigadas a eliminar discriminações entre homens e mulheres
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento -0.30
DATA: 2012-03-08 | Jornal Público
SUMÁRIO: Todas as entidades do sector empresarial do Estado estão obrigadas a adoptar um plano que vise “uma efectiva igualdade de tratamento e de oportunidades entre homens e mulheres” e "a eliminar as discriminações".
TEXTO: A resolução do Conselho de Ministros, publicada hoje em Diário da República, no Dia Internacional da Mulher, determina que cada empresa deverá elaborar um “diagnóstico prévio da situação de homens e mulheres”, “conceber um plano para a igualdade ajustado à respectiva realidade empresarial”, “avaliar ex post o impacto das medidas executadas” e “reportar, semestralmente, o resultado das avaliações efectuadas”. O executivo determina ainda como objectivo “a presença plural de mulheres e homens nas nomeações ou designações para cargos de administração e de fiscalização” e que o Estado, enquanto accionista de empresas privadas, deve propôr aos restantes accionistas a adopção de políticas de promoção da igualdade do género. Na resolução, o primeiro-ministro recomenda ainda às empresas privadas cotadas em bolsa a adopção de planos semelhantes e de medidas, designadamente de “autorregulação e de avaliação, que conduzam ao objectivo” definido para o sector empresarial do Estado. Passos Coelho lamenta não haver retornoDados de 2010 do Instituto Nacional de Estatística (INE) indicam que em 242 membros do conselho de administração das 20 maiores empresas nacionais cotadas em bolsa (PSI 20) apenas 15 (6, 2%) eram mulheres, sendo que nenhuma ocupa o cargo de presidente. Na Europa, a percentagem média de mulheres em conselhos de administração de empresas cotadas em bolsa é de 12%, e 3% são presidentes. A resolução refere mesmo que o desequilíbrio na representação de género em lugares de decisão económica “é dos mais profundos da Europa”. As empresas do PSI 20, aliás, ignoraram o repto lançado para voluntariamente assumirem o compromisso proposto pela Comissão Europeia no sentido de alcançar a meta de 30% de mulheres nos conselhos de administração até 2015 e de 40% até 2020. “Não houve qualquer retorno positivo”, escreve Passos Coelho, lembrando que este mês, Bruxelas irá avaliar o impacto da medida, bem como as iniciativas tomadas pelas empresas e “se os progressos alcançados forem considerados insuficientes, pondera implementar outras medidas, designadamente o sistema de quotas, para alcançar aquelas metas de forma mais eficaz”. Homens dominamMais de 50% das empresas portuguesas têm pelo menos uma mulher nos seus cargos de gestão e direcção mas apenas 30, 5% das funções de gestão e direcção são desempenhadas por mulheres. Ou seja, as funções de topo “continuam maioritariamente em mãos masculinas”. Estas são as conclusões de um estudo da D&B sobre o perfil da presença feminina no tecido empresarial português em 2011, hoje divulgado. O estudo concluiu ainda que a Direcção Técnica e Qualidade (61, 9%), Recursos Humanos (45, 3%) e Finanças (31, 7%) são as funções onde há mais mulheres e é nas empresas mais jovens que existe maior participação feminina.
REFERÊNCIAS:
Oposição síria acusa regime de massacrar 47 mulheres e crianças
Pelo menos 47 corpos de mulheres e crianças foram encontrados na cidade síria de Homs, um “massacre” atribuído pela oposição às forças do regime e pelos media oficiais a “grupos terroristas”. (...)

Oposição síria acusa regime de massacrar 47 mulheres e crianças
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-03-12 | Jornal Público
SUMÁRIO: Pelo menos 47 corpos de mulheres e crianças foram encontrados na cidade síria de Homs, um “massacre” atribuído pela oposição às forças do regime e pelos media oficiais a “grupos terroristas”.
TEXTO: O Conselho nacional sírio (CNS), principal formação da oposição, apelou a uma “reunião de urgência” do Conselho de Segurança da ONU depois destas informações, precisando que o “massacre” terá sido perpetrado este domingo. O presidente do Observatório sírio dos direitos do Homem (OSDH), Rami Abdel Rahmane, confirmou à AFP um “massacre” de mulheres e de crianças no bairro de Karm al-Zeitun, sem precisar o número de vítimas. “Os corpos de, pelo menos, 26 crianças e 21 mulheres foram encontrados nos bairros de Karm al-Zeitun e Al-Adawiyé, alguns com a garganta cortada, outros apunhalados”, disse à AFP Hadi Abdallah, um activista local da Comissão Geral da Revolução síria. A televisão do Estado acusou “grupos terroristas armados” de terem “raptado cidadãos nos bairros de Homs e de os ter assassinado e filmado para suscitar reacções internacionais contra a Síria”. A agência AFP afirma que não consegue confirmar estas informações por causa das “restrições draconianas impostas aos media para a cobertura da crise na Síria”, onde o regime de Bashar al-Assad reprime há um ano uma revolta popular que compara a “terrorismo”. Segundo Abdallah, “membros do Exército sírio livre (ASL) transportaram os corpos para o bairro de Bab Sebaa (em Homs), mais seguro”. Foi assim que os corpos foram filmados, indicou. “Algumas vítimas foram degoladas, outras apunhaladas. Outras, nomeadamente crianças, foram atingidas na cabeça com objectos cortantes. Uma rapariga foi mutilada e algumas mulheres foram violentadas antes de serem mortas”, disse Abdallah. O CNS reagiu afirmando que está a estabelecer “os contactos necessários com todas as organizações e países amigos do povo sírio para a realização de uma reunião de urgência do Conselho de Segurança”. “Os Estados que apoiam o regime são cúmplices destes actos e destes crimes”, acrescentou o CNS em comunicado, referindo-se à Rússia e a China que apoiam o regime de Bashar al-Assad e bloquearam, até agora, duas resoluções da ONU condenando a repressão. “Novos massacres poderão ainda ser perpetrados se a comunidade internacional continuar silenciosa”, afirmou Abdallah. Desde 15 de Março de 2011, a violência na Síria fez mais de 8500 mortos, a maioria civis, segundo as estimativas do Observatório sírio dos direitos do Homem.
REFERÊNCIAS:
Partidos LIVRE
Mulheres japonesas perdem recorde de longevidade
A enorme quantidade de mortos - a maioria idosos - que resultaram do sismo seguido de um tsunami que atingiu o Japão em 2011 fez com que a esperança média de vida das mulheres japonesas - que estavam no topo da tabela mundial de longevidade há 26 anos - caísse para segundo lugar, a seguir a Hong Kong. (...)

Mulheres japonesas perdem recorde de longevidade
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-07-27 | Jornal Público
SUMÁRIO: A enorme quantidade de mortos - a maioria idosos - que resultaram do sismo seguido de um tsunami que atingiu o Japão em 2011 fez com que a esperança média de vida das mulheres japonesas - que estavam no topo da tabela mundial de longevidade há 26 anos - caísse para segundo lugar, a seguir a Hong Kong.
TEXTO: O ministério japonês da Saúde e do Trabalho fez saber que a esperança média de vida das mulheres japonesas caiu em 0, 4 anos para os 85, 9 em 2011, colocando-as atrás das mulheres de Hong Kong na escala global, com uma média de 86, 7 anos. O vasto número de idosos mortos nos desastres naturais de Março de 2011 - nos quais morreram um total de 16 mil pessoas e 3000 foram dadas como desaparecidas - foi determinante nesta queda no índice global, descreve o jornal “The Guardian”. As estatísticas nacionais revelam que mais de 56% das vítimas mortais tinham 65 ou mais anos e que quase três quartos dos que foram dados como desaparecidos tinham mais de 60 anos. Mais de 90% das vítimas morreram afogadas ou em consequência de feridas provocadas pelo tsunami. Apenas uma pequena parte de pessoas morreu em consequência directa do sismo de magnitude 9 que precedeu o maremoto. Na maioria das aldeias e vilas piscatórias as vítimas não tiveram tempo de fugir das ondas que arrastaram tudo à sua passagem. O aumento no número de suicídios também aumentou muito entre a população feminina nos últimos anos. O número de suicídios no Japão excedeu os 30 mil em 2011 pelo 14. º ano consecutivo, o que também poderá ajudar a explicar esta queda no ranking mundial. Entre a população masculina, a esperança média de vida dos homens japoneses também baixou ligeiramente para os 79, 4 anos. Os suíços lideram a tabela mundial, com uma média de 80, 2 anos. Os peritos atribuem a impressionante esperança média de vida dos japoneses à dieta - com poucas gorduras -, às fortes relações de comunidade e proximidade que os cidadãos idosos mantêm com os seus vizinhos, ao acesso universal aos cuidados de saúde e a um estilo de vida confortável depois da reforma, indica o “The Guardian”.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homens comunidade mulheres japonês feminina