Polícia peruana libertou 293 mulheres que eram obrigadas a prostituir-se
Eram escravas sexuais numa zona do Peru conhecida pela exploração ilegal de ouro, e pelo menos dez ainda menores. A polícia libertou 293 mulheres obrigadas a trabalhar em clubes nocturnos e deteve cinco pessoas. (...)

Polícia peruana libertou 293 mulheres que eram obrigadas a prostituir-se
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento -0.30
DATA: 2011-10-04 | Jornal Público
SUMÁRIO: Eram escravas sexuais numa zona do Peru conhecida pela exploração ilegal de ouro, e pelo menos dez ainda menores. A polícia libertou 293 mulheres obrigadas a trabalhar em clubes nocturnos e deteve cinco pessoas.
TEXTO: A mais nova tinha 13 anos. Todas foram vítimas de exploração sexual e acabaram por ser libertadas numa operação policial em Puerto Maldonado, a capital do departamento peruano de Madre de Dios, no sudeste do país. O seu resgate foi anunciado pelo vice-ministro do Interior, Alberto Otárola, que contou à TV Peru que as mulheres foram encontradas em cerca de 50 centros nocturnos clandestinos. Apesar de terem sido libertadas quase três centenas de mulheres e raparigas que eram obrigadas a prostituir-se, esta operação está longe de pôr fim à escravatura sexual na região de Madre de Dios. Nesta zona mineira haverá pelo menos 1100 menores vítimas de exploração sexual, segundo um relatório publicado em Setembro pela organização "Save the Children". A operação policial decorreu durante o passado fim-de-semana, envolveu mais de 400 polícias e resultou em pelo menos cinco detenções. Depois de libertadas, as mulheres receberam cuidados médicos. “Estão bem. Estamos agora a cuidar da sua saúde física e mental com a ajuda da procuradoria”, adiantou Alberto Otárola. Para além das 293 mulheres, foram também libertados cinco rapazes que eram obrigados a trabalhar como camareiros nos clubes nocturnos. Madre de Dios é uma das regiões mais afectadas pela exploração mineira ilegal, o que levou também ao aumento de negócios ligados a clubes nocturnos e à prostituição. As mulheres são muitas vezes aliciadas com empregos em lojas ou como empregadas domésticas para abandonar o seu local de origem, mas acabam por ser obrigadas a prostituir-se.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave ajuda prostituição sexual mulheres escravatura ilegal
PJ deteve três homens suspeitos de liderarem grupos dedicados ao fomento da prostituição
A PJ deteve três homens suspeitos de dirigirem dois grupos dedicados ao lenocínio de "forma profissional e organizada" e desmantelou três locais de prostituição, anunciou hoje aquela polícia de investigação criminal. (...)

PJ deteve três homens suspeitos de liderarem grupos dedicados ao fomento da prostituição
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-10-20 | Jornal Público
SUMÁRIO: A PJ deteve três homens suspeitos de dirigirem dois grupos dedicados ao lenocínio de "forma profissional e organizada" e desmantelou três locais de prostituição, anunciou hoje aquela polícia de investigação criminal.
TEXTO: Os detidos foram presentes à autoridade judiciária competente para primeiro interrogatório judicial e aplicação de medidas de coação. "A Polícia Judiciária (PJ) desencadeou na passada quarta-feira uma operação com vista ao completo desmantelamento de duas organizações compostas por indivíduos de Leste europeu, que operavam pelo menos desde Maio de 2011, nas áreas da Costa da Caparica e Paço de Arcos, fomentando a prática profissional da prostituição, em apartamentos especialmente arrendados para o efeito", refere a PJ em comunicado. A operação foi realizada pela Unidade Nacional Contra Terrorismo (UNCT) da PJ, na sequência de "uma complexa e laboriosa investigação iniciada pela existência de suspeitas de tráfico de pessoas". Segundo a PJ, "as estruturas criminosas em causa, com ligações entre si, apresentavam um modus operandi idêntico, que passava por proceder ao recrutamento de mulheres, ao arrendamento dos imóveis onde aquelas se iriam dedicar profissionalmente à prática da prostituição, bem como à colocação de anúncios em jornais, publicitando essa mesma actividade". "Em seguida, passavam a fornecer segurança e controlo da referida actividade, adquiriam equipamentos telefónicos para o estabelecimento de contactos e angariação de clientes, marquesas de massagens e todos os acessórios utilizados para a prática dos actos sexuais", acrescenta a PJ. "Por via do atendimento telefónico de clientes, realização das respectivas marcações e acompanhamento direto do exercício da prostituição", os suspeitos "controlavam de forma directa as mulheres, o número de atos sexuais praticados e os montantes entregues pelos clientes – dos quais conservavam uma parte muito considerável". No âmbito da operação agora realizada, deteve três homens, "líderes das organizações em causa", desmantelou três locais de prostituição e apreendeu "objectos utilizados neste tipo de actividades e que constituem relevantes meios de prova".
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Entidades PJ
Reino Unido: Mulheres e homens em pé de igualdade na sucessão ao trono
A partir de agora será o filho primogénito, independentemente do género, que terá prioridade de sucessão ao trono do Reino Unido. Rapazes ou raparigas terão, pela primeira vez, igual direito de acesso à Coroa britânica. (...)

Reino Unido: Mulheres e homens em pé de igualdade na sucessão ao trono
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-10-28 | Jornal Público
SUMÁRIO: A partir de agora será o filho primogénito, independentemente do género, que terá prioridade de sucessão ao trono do Reino Unido. Rapazes ou raparigas terão, pela primeira vez, igual direito de acesso à Coroa britânica.
TEXTO: Os líderes dos 16 países da Commonwealth onde a rainha continua a ser formalmente a chefe de Estado aprovaram as alterações na cimeira de Perth, na Austrália. Isto significa que, na eventualidade de o duque e a duquesa de Cambridge terem uma menina como primeiro fruto do casamento real, será ela a herdeira natural ao trono, tendo preferência sobre qualquer irmão mais novo que venha a ter. De acordo com as anteriores lei de sucessão, que têm mais de 300 anos, o herdeiro do trono teria de ser o primeiro filho varão do monarca. Apenas quando não há rapazes nascidos da união é que pode uma mulher aceder à Coroa britânica, como aliás aconteceu com o pai da actual rainha, Jorge VI. Nesse caso o trono foi ocupado pela filha mais velha, Isabel II. Foi gualmente levantada a proibição de um monarca se casar com uma pessoa pertencente à Igreja Católica Romana. Ao anunciar estas mudanças, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse que elas já serão aplicadas aos descendentes do Príncipe de Gales (Carlos de Inglaterra), mas que não serão aplicadas retroactivamente. “De forma simples: se o duque a duquesa de Cambridge tiverem uma menina, ela será um dia a nossa rainha”, esclareceu Cameron, citado pela BBC. “A ideia de que um filho mais novo se deveria tornar monarca em vez de uma filha mais velha simplesmente pelo facto de ele ser homem, ou que um monarca se pudesse casar uma pessoa de qualquer credo menos do Católico - esta forma de pensar choca com os países modernos em que nos tornámos”. No seu discurso de abertura na cimeira de Perth a rainha de Inglaterra não se referiu directamente às novas leis de sucessão mas disse que as mulheres deverão ter um maior papel na sociedade. De acordo com o especialista em monarquia da BBC, Nicholas Witchell, estas palavras dão a entender que a rainha apoia esta alteração. A rainha irá celebrar o seu Jubileu de Diamante no próximo ano e já existem, neste momento, duas gerações de futuros monarcas à espera de reinar. Esta alteração à lei - que implica uma mudança no Bill of Rights de 1689 - apenas é importante para os 16 países onde Isabel II é formalmente a chefe de Estado, como por exemplo na Austrália, Canadá, Nova Zelândia e Jamaica. Notícia alterada às 16h13
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Palavras-chave filha lei filho mulher rainha homem mulheres casamento
A noite foi das mulheres nos American Music Awards
A cantora norte-americana Taylor Swift foi a grande vencedora dos prémios American Music Awards, que se realizaram este domingo no Nokia Theatre em Los Angeles, ao arrecadar três estatuetas, incluindo a de artista do ano. (...)

A noite foi das mulheres nos American Music Awards
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-11-21 | Jornal Público
SUMÁRIO: A cantora norte-americana Taylor Swift foi a grande vencedora dos prémios American Music Awards, que se realizaram este domingo no Nokia Theatre em Los Angeles, ao arrecadar três estatuetas, incluindo a de artista do ano.
TEXTO: “Nunca pensei que isto fosse acontecer”, disse a cantora ao receber o prémio de artista do ano. “Obrigado a todos os fãs, nunca mudem por favor. Isto é uma loucura”, continuou Taylor Swift, que venceu também nas categorias de Melhor Álbum Country com “Speak Now” e Melhor Artista Country. Numa noite em que as mulheres dominaram, arrecadando um maior número de prémios, a britânica Adele, ausente da cerimónia por estar a recuperar de uma cirurgia às cordas vocais, foi outra das grandes vencedoras, levando para casa os prémios de Melhor Artista Pop/Rock, Melhor Álbum Pop/Rock, com “21”, e Melhor Artista Contemporânea. A excêntrica Nicki Minaj, que abriu a cerimónia numa actuação ao lado de David Guetta, ficou logo atrás e levou para casa dois galardões nas categorias de Melhor Artista Rap/Hip Hop e Melhor Álbum Rap/Hip Hop com “Pink Friday”. Beyoncé, que também não esteve em Lós Angeles, venceu o prémio de Melhor Artista Soul/R&B, enquanto Rihanna, em digressão na Europa e por isso ausente da gala, foi distinguida na categoria de Melhor Álbum Soul/R&B com “Loud”. Outro dos grandes destaques da noite foi a actuação de Jennifer Lopez, que levou para casa o galardão de Melhor Artista Latina, categoria na qual concorria ao lado de Pit bull e Enrique Iglesias. “Estou a tremer”, mostrou-se surpreendida a artista ao receber o prémio, agradecendo à família e, em especial, “aos meus lindos bebés que me inspiram a ser melhor todos os dias”. Katy Perry, que esteve recentemente em destaque nos prémios da MTV, venceu um prémio especial por ter conseguido cinco números na lista da Billboard com músicas do mesmo disco (“Teenage Dream”), marca que apenas Michael Jackson tinha alcançado com o álbum “Bad”. Os Maroon 5 venceram o primeiro prémio da noite, na categoria de Melhor Banda Pop/Rock.
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Palavras-chave mulheres cantora
Prostituta confirma encontro com Rui Pedro e identifica arguido
Uma prostituta disse hoje no tribunal de Lousada ter a "certeza absoluta" de que esteve com Rui Pedro no dia do seu desaparecimento e que a criança foi levada por Afonso Dias, arguido acusado de um crime de rapto qualificado. (...)

Prostituta confirma encontro com Rui Pedro e identifica arguido
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-12-05 | Jornal Público
SUMÁRIO: Uma prostituta disse hoje no tribunal de Lousada ter a "certeza absoluta" de que esteve com Rui Pedro no dia do seu desaparecimento e que a criança foi levada por Afonso Dias, arguido acusado de um crime de rapto qualificado.
TEXTO: "Tenho a certeza absoluta que era aquele menino", afirmou Alcina Dias ao tribunal, depois de lhe ter sido exibida uma fotografia de Rui Pedro. Questionada pelo colectivo sobre se o homem que levou a criança era o mesmo que se encontrava hoje sentado no banco dos réus, a testemunha voltou-se para trás, fixou os olhos durante alguns segundos em Afonso Dias e respondeu: "É sim senhor". A testemunha contou ao tribunal que a criança lhe foi levada num veículo preto, conduzido por um homem jovem que identificou como sendo Afonso Dias. Em Lustosa, o arguido, depois de perguntar à prostituta se estava de serviço, deu-lhe dois mil escudos para que esta tivesse relações sexuais com o menor, o que não veio a ocorrer. Alcina Dias esclareceu que Rui Pedro estava muito nervoso e começou a chorar quando saiu do carro. A testemunha citou as palavras de Rui Pedro naquele momento: "Foi ele [Afonso Dias] que me obrigou a vir às meninas". Segundo Alcina Dias, a criança, sempre "muito ansiosa", identificou o homem como Afonso Dias, como sendo seu tio e que estava naquele local sem consentimento da mãe. Ao tribunal, a testemunha afirmou que esteve cerca de 15 minutos a conversar com o menor, procurando acalmá-lo, num local afastado do automóvel, enquanto o arguido se mantinha no interior do veículo. Disse também que, após a conversa, conduziu Rui Pedro ao carro e que a criança chorava quando entrou no automóvel, que arrancou em direcção a Lousada. "Nunca mais o vi", garantiu ao colectivo. Alcina Dias disse que reconheceu o menor, poucas horas após o seu desaparecimento, quando começou a ver as fotografias nos jornais e na televisão, garantindo que foi sempre isso que disse às autoridades. A sessão ficou marcada por um requerimento da defesa a propósito de alegadas contradições nos depoimentos da testemunha na fase de inquérito com o que afirmou hoje em tribunal. Pedindo a leitura dos autos, o que foi aceite, o advogado sublinhou que nunca antes a testemunha identificara de forma inequívoca o condutor do automóvel como sendo Afonso Dias. Alcina Dias esclareceu que nas três vezes que falou às autoridades nunca lhe tinham perguntado o nome do homem. No entanto, acrescentou, foi possível identificar hoje em julgamento Afonso Dias porque lhe foi permitido, pela primeira vez, observá-lo presencialmente. O advogado da família de Rui Pedro elogiou o depoimento da testemunha, considerando-o "corajoso e muito relevante" para o apuramento da verdade. O tribunal marcou para o dia 14, às 9h30, em Lustosa, uma reconstituição do encontro de Alcina Dias com Rui Pedro. O julgamento prossegue hoje à tarde, com a audição de mais alguns familiares de Rui Pedro.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave tribunal homem criança desaparecimento prostituta
DGS aconselha mulheres com implantes mamários franceses a consultarem médico
Depois de ter sido levantada a suspeita de complicações com implantes mamários de silicone do fabricante francês Poly Implant Prothese, a Direcção-Geral da Saúde aconselha as mulheres portuguesas “a consultarem o cirurgião ou médico assistente na unidade onde lhes foi colocado o implante a fim de poderem ser submetidas a exames de vigilância”. (...)

DGS aconselha mulheres com implantes mamários franceses a consultarem médico
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-12-22 | Jornal Público
SUMÁRIO: Depois de ter sido levantada a suspeita de complicações com implantes mamários de silicone do fabricante francês Poly Implant Prothese, a Direcção-Geral da Saúde aconselha as mulheres portuguesas “a consultarem o cirurgião ou médico assistente na unidade onde lhes foi colocado o implante a fim de poderem ser submetidas a exames de vigilância”.
TEXTO: Em comunicado, a Direcção-Geral da Saúde (DGS) explica que em Portugal apenas cerca de 3% de todas as próteses mamárias implantadas são da marca Poly Implant Prothese, “estimando-se que 1500 a 2000 portuguesas tenham estas próteses implantadas”. E recorda que em Março de 2010 a Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) suspendeu a comercialização em Portugal dos implantes mamários de silicone pré-cheios que se suspeita poderem gerar algumas complicações. “Nestes termos, se bem que não se considere uma emergência, aconselham-se as mulheres que fizeram implantes da marca PIP a consultarem o cirurgião ou médico assistente na unidade onde lhes foi colocado o implante a fim de poderem ser submetidas a exames de vigilância”, lê-se no comunicado da DGS. O organismo garante também que se mantém em contacto com representantes do Infarmed, do Instituto Português de Oncologia, da Ordem dos Médicos e da Comissão Europeia, bem como com os administradores da empresa JMV Produtos Hospitalares, que importa os implantes da marca Poly Implant Prothese. Esta semana, também o porta-voz do Infarmed disse ao PÚBLICO que a decisão de uma eventual remoção dos implantes será sempre clínica e que, a provarem-se verdadeiras as afirmações veiculadas pelo jornal francês Liberátion, a remoção dos implantes em Portugal terá de envolver várias entidades na área da saúde. Não foram ainda reportadas quaisquer situações adversas em Portugal envolvendo este produto. Também o presidente do Colégio de Cirurgia Plástica e Reconstrutiva da Ordem dos Médicos, Vítor Fernandes, aconselha a que as portadoras de um implante mamário PIP se dirijam ao seu cirurgião, que “fará uma análise para ver se a prótese está íntegra”. Segundo informações avançadas pelo diário Libération, as autoridades de saúde francesas vão pedir às 30 mil portadoras destes implantes mamários, em França, que os retirem como medida de precaução. Esta “decisão única na história da cirurgia plástica” será anunciada antes do próximo dia 24, assegurou o diário, que cita como fonte a presidente do Instituto Nacional do Cancro, Agnès Buzyn, e o director-geral da Saúde francês, Jean-Yves Grall. O diário francês referiu que a medida não tem carácter urgente e que se deve ao “princípio de precaução”, segundo o chefe de serviço da cirurgia plástica do Hospital Henri Mondor de Creteil, Laurent Lantieri. As próteses da marca francesa PIP apresentam defeitos que decorrem do facto de terem sido fabricadas com silicone industrial e não apropriado à prática clínica, suspeitando-se que rompam mais facilmente e que tenham causado a morte de pelo menos uma mulher, escreveu o Libération. A marca PIP, fundada em 1991, na Costa Azul francesa, perto de Tolón, chegou a ser o quarto fabricante mundial de implantes mamários. Também o diário inglês Guardian avança hoje que cerca de 40. 000 mulheres daquele país utilizaram implantes desta marca e que 250 processaram as clínicas onde foram intervencionadas, já que se suspeita que os implantes aumentem o risco de cancro. Segundo a advogada das queixosas, Esyllt Hughes, citada pela agência AFP, mais de metade das mulheres visadas tiveram rupturas de próteses. Esyllt Hughes adiantou que as queixosas resolveram processar as clínicas porque o fabricante, a empresa PIP, “está em liquidação judicial”.
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Palavras-chave morte mulher mulheres
Marido da rainha de Inglaterra foi operado “com sucesso” e “passou bem a noite”
O duque de Edimburgo, marido da rainha de Inglaterra, “passou bem a noite” após uma operação de urgência, sexta-feira à noite, a uma artéria coronária obstruída e deverá receber ainda hoje a visita de alguns membros da família real britânica, indicou o Palácio de Buckingham. (...)

Marido da rainha de Inglaterra foi operado “com sucesso” e “passou bem a noite”
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento 0.725
DATA: 2011-12-24 | Jornal Público
SUMÁRIO: O duque de Edimburgo, marido da rainha de Inglaterra, “passou bem a noite” após uma operação de urgência, sexta-feira à noite, a uma artéria coronária obstruída e deverá receber ainda hoje a visita de alguns membros da família real britânica, indicou o Palácio de Buckingham.
TEXTO: O príncipe Filipe de Inglaterra foi hospitalizado ontem, aos 90 aos, por causa de uma artéria coronária obstruída e foi operado “com sucesso” no Hospital Papworth, em Cambridge (sudeste de Inglaterra), esclareceu o Palácio de Buckingham. Os cirurgiões introduziram um stent - uma espécie de tubo que se insere na artéria bloqueada para a dilatar e resolver a sua obstrução, uma operação “muito pouco invasiva” - que apenas necessitou de uma anestesia local. Na sexta-feira à noite Buckingham tinha apenas indicado que o duque deveria permanecer em observação por “um curto período”. O hospital de Papworth é um estabelecimento com excelente reputação para resolver problemas cardíacos, que se localiza perto da residência de Sandringham, uma propriedade de 24 hectares onde a família real passa normalmente as festividades de final de ano. Apesar de ter 90 anos, o duque - que goza de uma boa saúde - tem-se mantido muito activo até ao momento. Acompanha sempre a mulher em todas as viagens oficiais e é patrono de 800 associações. Só muito recentemente é que o príncipe Filipe de Inglaterra começou a reduzir o seu ritmo de trabalho. Ainda em Outubro último efectuou uma viagem oficial de 11 dias à Austrália com a rainha, que conta 85 anos. O casal deslocou-se a Perth, Melbourne, Camberra e Brisbane.
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Palavras-chave mulher rainha espécie
23% das mulheres não previnem cancro do colo do útero
Para prevenir o aparecimento do cancro do colo do útero, todas as mulheres a partir dos 25 anos devem fazer, a cada dois a três anos, uma citologia cervical, também conhecida como teste de Papanicolau. (...)

23% das mulheres não previnem cancro do colo do útero
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-01-07 | Jornal Público
SUMÁRIO: Para prevenir o aparecimento do cancro do colo do útero, todas as mulheres a partir dos 25 anos devem fazer, a cada dois a três anos, uma citologia cervical, também conhecida como teste de Papanicolau.
TEXTO: Mas de acordo com um relatório agora conhecido, mais de um quinto afirma não o ter feito no período previsto, refere o estudo "Uma observação sobre a utilização de cuidados preventivos pela mulher", do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge e da Direcção-Geral da Saúde. O objectivo do estudo, que inquiriu telefonicamente uma amostra de 826 mulheres em Maio e Junho do ano passado, foi saber se elas têm práticas preventivas de saúde adequadas. Na área oncológica, o relatório refere que 77% das mulheres dos 25 aos 69 anos dizem ter feito o teste de Papanicolau com a regularidade preconizada, ou seja, nos últimos três ou menos anos, o que deixa mais de um quinto (23%) desprotegidas. Mas há diferenças regionais: no Norte, a percentagem de mulheres que cumpre "a prática preventiva adequada" é a mais alta do país (85, 8); no Algarve, é a mais baixa (72, 7%). Quanto à mamografia, que o Plano Nacional de Prevenção e Controlo das Doenças Oncológicas recomenda que seja feita a cada dois anos a partir dos 50 aos 69 anos, o número é superior ao do Papanicolau: 88% fizeram o exame há menos de dois anos, o que aponta para uma melhoria face aos números recolhidos em 2005, em que apenas 80, 1% tinham realizado o exame com a regularidade prevista. Na prevenção do cancro colo-rectal, a pesquisa de sangue oculto nas fezes é preconizada a cada dois anos para homens e mulheres dos 50 aos 74 anos, constatando-se que apenas 21, 1% das inquiridas o realizaram. Em alguns indicadores é notório haver mais cuidados por parte de quem tem maiores níveis de escolaridade. É o caso das mulheres dos 18 aos 64 anos que fizeram pelo menos um teste VIH/sida: estima-se que 61, 1% das mulheres com ensino superior o tenham feito, face a uma média total de 49, 3%, mas o relatório nota que aquele número pode estar empolado pelo facto de haver mulheres mais novas a fazê-lo, que são também as mais instruídas. Realizaram-no por iniciativa própria 30, 5% e as restantes por indicação médica. É na região de Lisboa e Vale do Tejo (58, 6%) e no Algarve (43, 2%) que há mais mulheres que reportam terem feito o teste do VIH/sida. Quando chega a menopausa, um dos riscos é a osteoporose (doença que se caracteriza pela diminuição da massa óssea). Para detectá-la, preconiza-se a realização de uma densitometria óssea a partir dos 65 anos. Dizem ter cumprido esta recomendação 64% das inquiridas. Quanto a práticas de vacinação, estima-se que 86% da população feminina do continente, de 18 e mais anos, tenha a vacina contra o tétano em dia, isto é, fez um reforço vacinal há dez ou menos anos. O estudo dá conta de que 85% das mulheres têm médico assistente, não se especificando se se trata de um médico de família ou de clínico a exercer no sector privado.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homens mulher doença estudo mulheres feminina
Há mulheres portuguesas com complicações que têm de remover os PIP
O director-geral de Saúde revelou hoje que há mulheres portuguesas que têm “de ser sujeitas à remoção dos implantes” da marca PIP por apresentarem complicações que são um risco. (...)

Há mulheres portuguesas com complicações que têm de remover os PIP
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-01-13 | Jornal Público
SUMÁRIO: O director-geral de Saúde revelou hoje que há mulheres portuguesas que têm “de ser sujeitas à remoção dos implantes” da marca PIP por apresentarem complicações que são um risco.
TEXTO: Em entrevista à agência Lusa, Francisco George, disse que a DGS tem conhecimento de “casos concretos de mulheres que vão ter de retirar os implantes” da marca francesa PIP (Poly Implant Prothèse) que contêm um gel que não foi licenciado para este efeito. Francisco George diz desconhecer “o volume total e a magnitude do problema” em Portugal. “Sabemos que há um risco de cinco por cento e que foram utilizadas em Portugal 3. 000 próteses. Admitindo que a maioria das mulheres coloca duas próteses, estimamos em pouco mais de 1. 500 as mulheres portuguesas que tenham utilizado esta marca de implantes e que agora estão sob vigilância”, especificou. Sobre as medidas adoptadas por Portugal, o director-geral de Saúde disse que estão muito próximas das adoptadas por outros países europeus. “Nós vamos remover no contexto do Serviço Nacional de Saúde os implantes que tenham complicações por decisão médica, mas só os substituiremos por outras próteses em duas situações: quando colocados no SNS e sempre que a razão do implante seja devida à ablação da mama por doença maligna e na perspectiva da construção”. Francisco George sublinhou que não haverá substituição “por razões estéticas”. Questionado sobre a hipótese de o SNS processar a marca ou exigir o dinheiro gasto nas remoções e substituições dos implantes, o responsável disse que para já as autoridades de saúde estão “no tempo da medicina e de reduzir o risco”. “O tempo da justiça virá depois”, avisou. A DGS estima em 1. 300 euros o custo de cada cirurgia para remoção de implantes.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave doença mulheres
Um terço das mulheres com mais de um filho não planeou a sua última gravidez
Cerca de um terço (34%) das mulheres com mais de um filho não planeou a sua última gravidez, ou seja, admite ter engravidado na sequência de um descuido ou falha de método contraceptivo, constata um estudo feito em parceria pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge e a Direcção-Geral da Saúde (DGS). (...)

Um terço das mulheres com mais de um filho não planeou a sua última gravidez
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento 0.166
DATA: 2012-01-14 | Jornal Público
SUMÁRIO: Cerca de um terço (34%) das mulheres com mais de um filho não planeou a sua última gravidez, ou seja, admite ter engravidado na sequência de um descuido ou falha de método contraceptivo, constata um estudo feito em parceria pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge e a Direcção-Geral da Saúde (DGS).
TEXTO: Os dados recolhidos no estudo Uma "observação" sobre a utilização de cuidados preventivos pela mulher permitem concluir que a maioria das mulheres planeia as suas gravidezes, mas há um número significativo que não o faz. O que se verifica é que "é mais frequente planear a primeira gravidez" e que "as gravidezes subsequentes ocorrem mais por erro de contracepção", nota a directora da divisão de saúde reprodutiva da DGS, a obstetra Lisa Vicente. Assim, estima-se que 75% das mulheres portuguesas dos 18 aos 55 anos com filho único planearam esta sua gravidez, número que desce para 66% no caso de mulheres com mais de um filho em relação à sua última gestação. De entre as mulheres que engravidaram sem querer, na primeira gravidez há 18, 9% que dizem ter sido por descuido e 6, 2% que o atribuem a falha de método. Nas mulheres com vários filhos, os números são mais altos: 23, 9% respondem que foi descuido, 10% que foi falha de método (incluindo métodos naturais como o coito interrompido). O estudo inquiriu uma amostra de 826 mulheres em Maio e Junho do ano passado por telefone fixo ou telemóvel, fazendo a partir daí estimativas para o total da população. Lisa Vicente diz que se tira uma mensagem deste estudo que, pela primeira vez, dá conta da dimensão das gravidezes não-planeadas: é preciso "trabalhar mais" junto das mulheres com vários filhos, que admitem engravidar por erros contraceptivos, tanto na formação dos profissionais de saúde como na informação que lhes é disponibilizada. A médica nota que, muitas vezes, se foca a mensagem da contracepção nos jovens e em grupos mais desfavorecidos, mas o que sobressai destes dados é a necessidade de passar a informação correcta a este grupo, com esclarecimentos como "o que fazer quando se esquecem um dia de tomar a pílula, que medicamentos interferem com a sua eficácia, o que fazer quando o anel vaginal cai". "Além da distribuição de contraceptivos, é preciso aumentar a informação correcta sobre os métodos", diz. Homens reagem pior"Há uma corrente que defende que as gravidezes não devem ser tão planeadas", mas este estudo demonstra também que quando a gravidez não é planeada há pais que não a aceitam bem. O estudo fez a pergunta às mulheres com apenas um filho: em 79, 1% dos casos, "ambos os progenitores aceitaram bem a gravidez [não- planeada]"; em 14, 8%, "nenhum dos progenitores aceitou bem"; em 4, 4% foi só "bem aceite" pela mãe; e em 1, 7% dos casos só pelo pai. Mas o estudo não perguntou que consequências teve essa má aceitação, e se levou, por exemplo, a interrupções voluntárias da gravidez, esclarece. A médica nota também que existe uma diferença entre o que as mulheres entendem como "gravidez planeada" e o entendimento médico do conceito. Para as mulheres, planear um filho parece significar simplesmente parar a contracepção; para os médicos, uma mulher que planeia ter um filho é aquela que recorre a uma consulta pré-concepcional antes de parar a contracepção, para verificar "se está tudo bem". Só em 71% das gravidezes únicas planeadas as mulheres dizem ter recorrido a uma consulta pré-concepcional; em relação à última gravidez, foram 74% a fazê-lo. Lisa Vicente sublinha que esta consulta é muito importante tanto em mulheres saudáveis como doentes, que podem precisar de equilibrar a patologia para poderem engravidar, como é o caso da diabetes e da hipertensão.
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