Exército nigeriano liberta 200 raparigas, mas não são as de Chibok
Foram destruídos três campos dos extremistas na ofensiva contra o último bastião do Boko Haram, mas as raparigas de Chibok ainda não foram encontradas. (...)

Exército nigeriano liberta 200 raparigas, mas não são as de Chibok
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 7 Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2015-05-01 | Jornal Público
SUMÁRIO: Foram destruídos três campos dos extremistas na ofensiva contra o último bastião do Boko Haram, mas as raparigas de Chibok ainda não foram encontradas.
TEXTO: O exército nigeriano libertou na terça-feira 200 raparigas e 93 mulheres de campos controlados pelo Boko Haram na floresta de Sambisa, o último bastião do grupo. Inicialmente, o exército disse que estava ainda a identificar as raparigas e mulheres, de maneira a confirmar se estas faziam parte do grupo de 276 estudantes do liceu de Chibok, raptadas pelos islamistas em 2014. Horas depois, um porta-voz do exército acabou por confirmar à Associated Press que não eram: "não são as raparigas de Chibok", afirmou o coronel nigeriano Sani Usman. Com o apoio dos exércitos dos vizinhos Chade e Camarões, as forças aliadas contra o Boko Haram têm conseguido vitórias importantes contra os islamistas. Desde Fevereiro que o Boko Haram, que dominava vastas áreas do Nordeste da Nigéria, tem vindo a perder território frente à coligação de países africanos que se uniu para o combater. O grupo perdeu todas as bases em áreas urbanas e foi recuando para a floresta de Sambisa. Há informações que surgem do terreno que dizem que o Boko Haram está a ficar sem armas e munições. “Os soldados tomaram e destruíram esta tarde três campos de terroristas na floresta de Sambisa”, disse na terça-feira um porta-voz do exército, Chris Olukolade, num comunicado citado pelas agências noticiosas. A 14 de Abril de 2014, os islamistas raptaram 276 estudantes do liceu de Chibok. De entre elas, 57 conseguiram fugir nas horas seguintes mas desconhece-se o paradeiro das outras 219. Em diferentes países realizaram-se acções reclamando a sua libertação. Diplomatas e serviços de informações ouvidos pela Reuters disseram acreditar que pelo menos algumas das raparigas salvas esta terça-feira pertençam ao grupo de Chibok. Aliás, desde que se deu o rapto das estudantes que se tem olhado para a floresta de Sambisa como o local onde será mais provável encontrá-las. Em todo o caso, foram realizados vários voos de vigilância sobre a floresta e não foi possível confirmar a sua presença em Sambisa. Depois do rapto das estudantes de Chibok, o líder do Boko Haram, Abubakar Shekau, anunciou num vídeo que pretendia casá-las com combatentes e vendê-las como escravas.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave mulheres rapto
Mais de 600 mulheres e crianças resgatadas ao Boko Haram na última semana
A ofensiva do Exército nigeriano sobre a floresta que serve de esconderijo aos militantes islamistas permitiu a libertação de 13 campos e o salvamento de 677 mulheres e crianças. Mas as meninas raptadas da escola de Chibok há um ano permanecem desaparecidas. (...)

Mais de 600 mulheres e crianças resgatadas ao Boko Haram na última semana
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 7 Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento 0.25
DATA: 2015-05-02 | Jornal Público
SUMÁRIO: A ofensiva do Exército nigeriano sobre a floresta que serve de esconderijo aos militantes islamistas permitiu a libertação de 13 campos e o salvamento de 677 mulheres e crianças. Mas as meninas raptadas da escola de Chibok há um ano permanecem desaparecidas.
TEXTO: As autoridades nigerianas estavam a proceder a exames médicos e psicológicos e a confirmar a identidade de 234 mulheres e crianças que viveram sob cativeiro do grupo islamista Boko Haram na floresta de Sambisa por um período indeterminado. Segundo as primeiras informações, no grupo, que foi resgatado pelo Exército nacional na passada quinta-feira não se encontra nenhuma das meninas raptadas da escola de Chibok há um ano: oficialmente, o paradeiro das estudantes continua a ser desconhecido. Tal como o desaparecimento das alunas de Chibok continua um mistério, também o que se passou com estas outras mulheres e crianças, alegadamente sequestradas pelos extremistas, está ainda por explicar. "Ninguém sabe os horrores que terão presenciado ou vivido nos campos de Kawuri e Kondunga", dois dos mantidos pelos islamistas na densa floresta que faz fronteira com uma reserva natural do estado de Borno, e que serve de esconderijo ao Boko Haram no Nordeste do país. Numa fotografia difundida pelo Exército, as mulheres, jovens e crianças aparecem de cabeça tapada, com ar calmo e resignado. Não aparentam ter problemas de saúde, embora algumas crianças estejam magras. Na imagem não constam mulheres grávidas, mas um dos membros de um grupo de milícias locais que combatem o Boko Haram, Muhammad Gavi, disse à Associated Press que várias das mulheres resgatadas, incluindo algumas extremamente jovens, estavam em avançado estado de gravidez. Sem nenhuma outra informação oficial, não se sabia se as mulheres tinham sido raptadas ou se tinham voluntariamente aderido à organização islamista; se pertenciam à família ou eram vítimas de casamentos forçados com combatentes do Boko Haram. Uma fonte militar disse à agência norte-americana que as mulheres inicialmente dispararam para afastar os soldados que participaram na operação de resgate do acampamento – o oficial, citado sob anonimato, não quis arriscar uma interpretação para esse comportamento. É possível que os militantes tenham usado as reféns como escudos humanos. Dois dias antes deste salvamento – que só foi divulgado este sábado, através de uma mensagem do Ministério da Defesa publicado no Twitter – o Exército tinha libertado um outro acampamento do Boko Haram na floresta de Sambisa, onde se deparou com 93 mulheres e 200 meninas, que segundo a estação nigeriana TV 360 foram raptadas da aldeia de Bumsiri. O porta-voz do Ministério da Defesa, major general Chris Olukolade, disse que as forças governamentais estavam envolvidas numa ofensiva terrestre, depois de semanas de raides aéreos terem diminuído significativamente a capacidade de defesa dos militantes. "A nossa operação de assalto à floresta desenrola-se em várias frentes. Os nossos esforços concentram-se no resgate e salvamento de reféns e na destruição de todos os acampamentos e outros redutos dos terroristas dispersos pela floresta", informou. Nos últimos dias o Exército investiu sobre 13 acampamentos do Boko Haram na floresta, nove dos quais foram destruídos. Segundo o porta-voz do Governo, durante a semana, foram resgatadas 677 mulheres e crianças (não se sabe se os soldados não conseguiram capturar homens ou se estes já tinham abandonado os locais antecipando-se à chegada dos militares). As autoridades confirmaram a morte de um soldado e de uma mulher em tiroteios. O Presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, que no final de Março falhou a reeleição para um segundo mandato, prometeu entregar ao seu sucessor um "país totalmente livre de terroristas". O vencedor das eleições, o antigo general Muhammadu Buhari, que liderou um governo militar na década de 90, é empossado no próximo dia 29 de Maio. Em seis anos de insurreição, o Boko Haram fez mais de 15 mil vítimas e forçou cerca de 1, 5 milhões de pessoas a abandonar as suas casas. Este ano, o grupo declarou a sua lealdade ao Estado Islâmico, que domina parte do território do Iraque e da Síria. No início do ano, o Governo nigeriano montou uma coligação militar com os seus vizinhos do Níger, Camarões e Chade para recuperar o território dominado pelos extremistas. Mas mesmo sob pressão, o Boko Haram não tem deixado de atacar, sobretudo em locais isolados: esta semana, o Governo do Chade evacuou uma série de povoações próximas do Lago Chade, depois de um ataque dos islamistas ter matado 46 soldados e 28 civis.
REFERÊNCIAS:
Partidos LIVRE
Afeganistão é o pior país do mundo para as mulheres viverem
Afeganistão, República Democrática do Congo, Paquistão, Índia e Somália são os cinco piores países do mundo para as mulheres nascerem e viverem de acordo com um relatório da Fundação Thomson Reuters, hoje divulgado. Abusos sexuais, raptos, pobreza e falta de acesso a educação e cuidados de saúde são os problemas mais comuns apontados pelo documento. (...)

Afeganistão é o pior país do mundo para as mulheres viverem
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 5 Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento -0.43
DATA: 2011-06-15 | Jornal Público
SUMÁRIO: Afeganistão, República Democrática do Congo, Paquistão, Índia e Somália são os cinco piores países do mundo para as mulheres nascerem e viverem de acordo com um relatório da Fundação Thomson Reuters, hoje divulgado. Abusos sexuais, raptos, pobreza e falta de acesso a educação e cuidados de saúde são os problemas mais comuns apontados pelo documento.
TEXTO: A violência contra as mulheres, os fracos cuidados médicos e a situação de pobreza extrema são os principais factores que levaram os autores do relatório a colocar o Afeganistão no topo da lista dos piores países do mundo para se ser mulher, escreve o diário britânico Guardian. O documento considera também “surpreendente” que a Índia surja logo nos primeiros cinco lugares, uma vez que o país conheceu recentemente um grande crescimento económico, sendo mesmo uma grande potência. No entanto, o relatório sublinha que ainda subsistem graves problemas ao nível do infanticídio e do tráfico sexual, com três milhões de prostitutas, 40 por cento das quais crianças. Outros dos “nomeados” não ficaram surpreendidos com a inclusão na lista, com a ministra somali Maryan Qasim a afirmar ao mesmo jornal que o seu país deveria ser o primeiro na lista e não o quinto. O relatório da Fundação Thomson Reuters agora conhecido pretende assinalar o lançamento do site TrustLaw Women, que tem como principal objectivo aconselhar juridicamente grupos de mulheres oriundas de todo o mundo. Ainda sobre o Afeganistão, o documento salienta as altas taxas de mortalidade materna, o acesso limitado a médicos e um quase vazio de direitos económicos para as mulheres. Depois é ainda destacada a situação de permanente conflito no território, as barreiras à intervenção da NATO e algumas práticas culturais como a mutilação genital. “As mulheres que tentar denunciar a situação ou desempenhar cargos públicos que desafiem os estereótipos enraizados sobre o que é aceitável para uma mulher ou não, como trabalhar como polícia ou em meios de comunicação social, são frequentemente intimidadas ou mortas”, acrescentou Antonella Notari, dirigente da Women Change Makers, um grupo que ajuda mulheres empreendedoras em todo o mundo. Violações constantesNo que diz respeito à República Democrática do Congo, a violência sexual foi o principal motivo encontrado para colocar o país no topo da lista. Um recente estudo dos Estados Unidos estimou mesmo que mais de 400. 000 mulheres fossem violadas por ano naquele país, o que levou mesmo as Nações Unidas a dirigirem-se ao Congo como “capital mundial da violação”. Já o Paquistão mereceu o terceiro lugar com base nas práticas culturais, tribais e religiosas contra as mulheres, o que passa por abusos, casamentos forçados e fortes ataques como assassinatos em nome da honra. Por seu lado, a Somália, um Estado em desintegração política, regista altas taxas de mortalidade materna, inúmeros casos de mutilação genital, e graves falhas no acesso a educação e cuidados de saúde, não existindo mesmo cuidados pré-natais. “Os perigos escondidos – como falta de educação ou acessos terríveis aos serviços de saúde – são tão mortais, senão mais, que os perigos físicos como violações e assassinatos”, destacou Monique Villa, da Fundação Thomson Reuters, que apelou ao empoderamento das mulheres e à sua inclusão no mercado de trabalho. O relatório baseou-se nas respostas de mais de 200 profissionais de associações de ajuda internacional, académicos, profissionais de saúde, políticos, jornalistas e outros especialistas seleccionados pelos seus conhecimentos relacionados com a identidade de género. Os países foram avaliados para o ranking em termos de saúde, discriminação e falta de acesso a recursos, práticas culturais e religiosas, violência sexual, tráfico humano e conflitos relacionados com a violência.
REFERÊNCIAS:
Entidades NATO
Militares do Sudão violaram 221 mulheres em 36 horas
Em três operações, militares sudaneses entraram numa localidade no Darfur, assaltaram casas, bateram e violaram mulheres e raparigas, denuncia relatório da Human Rights Watch. Residentes foram torturados por denunciarem atrocidades. (...)

Militares do Sudão violaram 221 mulheres em 36 horas
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento -0.1
DATA: 2015-05-01 | Jornal Público
URL: https://arquivo.pt/wayback/20150501212133/http://www.publico.pt/1685758
SUMÁRIO: Em três operações, militares sudaneses entraram numa localidade no Darfur, assaltaram casas, bateram e violaram mulheres e raparigas, denuncia relatório da Human Rights Watch. Residentes foram torturados por denunciarem atrocidades.
TEXTO: Pelo menos 221 mulheres e raparigas foram violadas ao longo de 36 horas pelas forças armadas sudanesas em Tabit, localidade no Darfur do Norte, denuncia a organização de direitos humanos Human Rights Watch (HRW) num relatório publicado esta quarta-feira. A violação em massa começou a 30 de Outubro de 2014, e dois militares, em separado, disseram à organização que os seus superiores lhes deram mesmo ordens para violar mulheres. Ao todo, a HRW tem documentados 27 casos de violação e obteve “informação credível” sobre outros 194 incidentes. “Imediatamente a seguir a entrarem, eles disseram: 'Mataste o nosso homem. Vamos mostrar-te o inferno'”, contou uma mulher com uns 40 anos, descrevendo o ataque a si própria e às suas três filhas, duas delas com menos de 11 anos. “Depois começaram a bater-nos. Violaram-me e às minhas três filhas. Uns seguravam na rapariga enquanto outro a violava. Fizeram isso a uma de cada vez. ”Em três operações militares, as forças armadas sudanesas “entraram em casas de pessoas e roubaram-nas, prenderam homens, bateram-lhes e violaram as mulheres e raparigas dentro das suas próprias casas”, relata a HRW. “Os soldados bateram nos mais novos e violaram as minhas [três] filhas mais velhas, [todas com menos de 15 anos]. Taparam a boca com roupa para que não se ouvisse elas a gritarem”, disse outra mulher. Esta contou que os soldados lhe bateram e arrastaram-na para fora de casa. Há ainda relatos de, em duas noites, os soldados terem forçado grupos de homens, a quem bateram e ameaçaram, a saírem para os subúrbios de Tabit, de forma a deixarem as mulheres e crianças sozinhas e vulneráveis aos ataques. Desde estes acontecimentos que os residentes têm vivido “numa prisão a céu aberto” com a sua liberdade de movimentos controlada pelos militares, disse um dos habitantes de Tabit à HRW. Segundo esta organização, o Governo impediu o acesso das Nações Unidas a Tabit e várias testemunhas disseram que foram ameaçadas de prisão e morte se falassem dos ataques. Há também denúncias de quem tivesse sido mesmo preso e torturado por falar. “Eles disseram que se eu falasse sobre o que tinha acontecido em Tabit estava acabado… Eles pontapearam-me. Agarraram-me e viraram-me de cabeça para baixo. Bateram-me com chicotes e fios eléctricos”, contou um homem que diz ter sido levado para uma prisão militar depois de o terem ouvido falar com um familiar. “O ataque a Tabit e a violação em massa de mulheres e raparigas representa uma nova escalada no catálogo de atrocidades no Darfur”, disse Daniel Bekele, o director para África da HRW. As primeiras notícias a denunciar estes casos foram dadas a 2 de Novembro por uma estação baseada na Holanda, a Radio Dabanga, especifica a HRW. As autoridades do Sudão rejeitaram as acusações e impediram o acesso a Tabit aos observadores internacionais. Mais tarde, a 9 de Novembro, a HRW diz que foi dado às forças da paz “um breve acesso” à localidade, mas que estas “foram impedidas de levar a cabo uma investigação credível”. Apesar das restrições de acesso ao local, em Novembro e Dezembro a HRW conseguiu falar por telefone com 50 residentes e antigos residentes, entrevistar membros do Governo, pessoas da missão humanitária das Nações Unidas/União Africana (UNAMID – formada em 2007 para proteger civis, entre outras coisas) e pessoal local que monitoriza os direitos humanos. Como sublinham, a violência sexual tem estado presente nos recentes ataques a civis em várias partes do Sudão, algo que a própria HRW denunciou em Novembro de 2014 – são ataques sobretudo perpetrados pela força militar criada recentemente pelo Governo, a Rapid Support Forces (RSF), contra “comunidades com ligações aparentes aos rebeldes do estado Nilo Azul”, dizem. É a partir deste estado no Sul do país que actuam os rebeldes da Frente Revolucionária Sudanesa, inimigos jurados do Presidente Omar al-Bashir. Os ataques do Governo a civis são constantes, acrescenta o relatório da HRW, lembrando que um painel de peritos das Nações Unidas denunciou que mais de três mil localidades foram incendiadas em 2014 no Darfur, na maioria em ataques liderados pelo Governo. Quase meio milhão de pessoas foi deslocado por causa de ataques em 2014, e 70 mil nas primeiras semanas de 2015, acrescentam ainda, citando dados da ONU. O Tribunal Penal Internacional (TPI) tem várias queixas pendentes contra Omar al-Bashir por crimes de guerra, crimes contra a humanidade e genocídio, lembra ainda. A HRW apela às Nações Unidas e à União Africana para tomar medidas urgentes de protecção aos residentes e fazer uma investigação.
REFERÊNCIAS:
Entidades ONU
Sete em cada 100 raparigas fumam, alerta OMS
O consumo de tabaco está a crescer entre as adolescentes, alertou hoje a Organização Mundial de Saúde (OMS). Um estudo realizado em 151 países indica que sete em cada cem raparigas fumam, contra 12 por cento dos rapazes. (...)

Sete em cada 100 raparigas fumam, alerta OMS
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-05-31 | Jornal Público
SUMÁRIO: O consumo de tabaco está a crescer entre as adolescentes, alertou hoje a Organização Mundial de Saúde (OMS). Um estudo realizado em 151 países indica que sete em cada cem raparigas fumam, contra 12 por cento dos rapazes.
TEXTO: “É particularmente inquietante a crescente prevalência do consumo de tabaco entre as jovens”, afirma a OMS nas vésperas do Dia Mundial Sem Tabaco (31 de Maio), que alerta este ano para as estratégias utilizadas pela indústria do tabaco, ao longo de várias décadas, no sentido de aumentar o consumo entre as mulheres. Segundo a OMS, em metade dos 151 países estudados, é quase aproximado o número de raparigas e rapazes que fumam tabaco. No entanto, na Bulgária, Chile, Colômbia, Croácia, República Checa, México, Nova Zelândia, Nigéria e Uruguai a percentagem de raparigas fumadoras já ultrapassa a dos rapazes. Adolescentes e mulheres jovens fumam mais em PortugalEm Portugal, segundo a Direcção-Geral da Saúde, o consumo de tabaco tem registado, nos últimos anos, um ligeiro decréscimo nos jovens e um aumento nas adolescentes e mulheres jovens. A iniciação do consumo tem lugar, habitualmente, na adolescência ou no início da idade adulta, após um período de aquisição de crenças e expectativas positivas relativamente ao tabaco. “Após um período de experimentação irregular, muitos jovens tornam-se dependentes da nicotina, passando a consumidores regulares”, adianta a DGS. O relatório ”Mulheres e Saúde”, divulgado pela OMS, indica que cerca de sete por cento das adolescentes fumam, contra 12 por cento dos rapazes da mesma idade. “Os dados sobre Portugal confirmam que as adolescentes estão a fumar cada vez mais. Se as famílias não tiverem consciência disso, se as escolas não trabalharem e os cuidados primários de saúde não colaborarem e se não houver um ambiente propício à informação positiva, vamos ter problemas como aconteceu noutros países”, alertou à Lusa o presidente da Confederação Portuguesa de Prevenção do Tabagismo. Para Luís Rebelo, esta situação deve-se ao facto de os “estímulos externos aos jovens serem mais poderosos que a informação banal e generalista que existe”. “Os namorados fumam e elas querem parecer iguais, nos grupos de amigos também se fuma muito e as jovens não querem ser rejeitadas e começam a fumar”, exemplificou à Lusa Luís Rebelo. Por outro lado, disse, há pais que também são “pouco presentes e dão mesadas exageradas aos filhos” e as discotecas e os bares também propiciam os jovens a fumar. Ivone Pascoal, da Comissão de Tabagismo da Sociedade Portuguesa de Pneumologia, considera “preocupante” a aumento do consumo entre as jovens, alertando que este hábito “não compromete só a saúde delas, mas das gerações futuras”. “Além do tabagismo, do prejuízo no feto, há a questão de os filhos de pais fumadores terem mais probabilidade de vir a ser fumadores”, salientou, acrescentando: “é uma espiral de consequências complicadas”. Ivone Pascoal defende que tem de haver “um ambiente propício a informar e apoiar as mulheres e os jovens a deixar de fumar”.
REFERÊNCIAS:
Entidades OMS
Sida: Gel vaginal reduz risco de contágio nas mulheres
Um gel vaginal contendo uma pequena percentagem do anti-retroviral tenofovir pode reduzir em 54 por cento o risco de contaminação com o vírus da sida nas mulheres, revela um estudo divulgado em Viena, Áustria. (...)

Sida: Gel vaginal reduz risco de contágio nas mulheres
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-07-20 | Jornal Público
SUMÁRIO: Um gel vaginal contendo uma pequena percentagem do anti-retroviral tenofovir pode reduzir em 54 por cento o risco de contaminação com o vírus da sida nas mulheres, revela um estudo divulgado em Viena, Áustria.
TEXTO: O estudo, iniciado em Fevereiro de 2007 por uma equipa de investigadores sul-africanos, pretende aferir a eficácia de um gel vaginal contendo um por cento de tenofovir enquanto método de prevenção de contágio com o VIH em mulheres com parceiros sexuais seropositivos. A pesquisa, divulgada no congresso internacional sobre sida que decorre em Viena até sexta-feira e publicada na revista Science, abrangeu 898 mulheres sul-africanas seronegativas entre os 18 e os 40 anos, tendo 445 experimentado o gel com tenofovir 12 horas antes da relação sexual. Os resultados revelaram que a incidência do VIH diminuiu em 54 por cento entre as mulheres que usaram escrupulosamente, durante um ano, o gel microbicida. Para os autores do estudo, este gel pode ser "importante na prevenção" da infecção com o vírus da sida, especialmente entre as mulheres com parceiros sexuais que se recusam a usar preservativos ou sejam poligâmicos. A médica Maria José Campos, da associação Abraço, sustentou que o gel microbicida pode ser um método de prevenção "eficaz", atendendo a que, pela primeira vez, foi testado com sucesso com um medicamento activo contra o VIH. Contudo, ressalvou, terão de ser feitos mais testes para se comprovarem os resultados, antes de ser feito o pedido de comercialização. As mulheres representam 60 por cento das pessoas contaminadas com o VIH em África, onde se registam 70 por cento dos casos de contágio contabilizados em todo o mundo. Notícia alterada às 14h53
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave estudo sexual mulheres
Mulheres e homens violados ao serem expulsos de Angola para a República Democrática do Congo
Mais de 700 mulheres, homens e crianças foram violados nos últimos meses ao serem expulsos de Angola para a República Democrática do Congo (RDC), comunicaram ontem as Nações Unidas. (...)

Mulheres e homens violados ao serem expulsos de Angola para a República Democrática do Congo
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-11-11 | Jornal Público
SUMÁRIO: Mais de 700 mulheres, homens e crianças foram violados nos últimos meses ao serem expulsos de Angola para a República Democrática do Congo (RDC), comunicaram ontem as Nações Unidas.
TEXTO: Uma mulher morreu no hospital devido aos ferimentos sofridos na altura da violação, segundo a organização não governamental italiana Comissão Internacional para o Desenvolvimento dos Povos (CISP), citada pelo Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários, da ONU (OCHA). Cerca de 7. 000 pessoas chegaram nos últimos dois meses à RDC (ex-Zaire), depois de terem sido expulsas de Angola, que as acusava de entrada ilegal num país que hoje completa 35 anos de independência, proclamada em clima de guerra civil, que opunha o MPLA a outras duas formações políticas, a UNITA e a FNLA. Margot Wallström, representante especial do secretário-geral Ban Ki-moon para a violência sexual durante conflitos, pediu esta semana às autoridades angolanas e congolesas que investiguem as notícias das mulheres que, em grande número, têm sido violadas ao serem expulsas de um país que se considera em franca expansão económica mas que não as quer. “Espero que as autoridades de Angola e da RDC respeitem os direitos humanos e façam tudo o que estiver ao seu alcance para evitar os abusos de toda a espécie durante quaisquer outras expulsões que venham a ocorrer”, declarou a política e diplomata sueca, antiga comissária europeia das Relações Institutionais, que chegou a ser o primeiro dos cinco vice-presidentes da Comissão Barroso. Mesmo sem haver indícios claros de onde é que os abusos se verificaram e de quem é que os cometeu, Wallström considerou ser da maior importância que o assunto continue a ser devidamente investigado e os responsáveis apresentados à justiça pelas autoridades deaqueles países africanos. Já depois de ela ter falado, outras fontes, nomeadamente organizações não governamentais, vieram especificar não terem sido exclusivamente mulheres, mas também homens e crianças, as vítimas de abusos sexuais na altura da expulsão de Angola para províncias congolesas como o Kassai Ocidental e Bandudu, que ficam acima da região diamantífera das Lundas. Um grupo de inquérito constituído tanto por funcionários das Nações Unidas como das ONGs encontra-se de visita àquelas zonas da RDC, um dos dois países do mundo com o mais baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDC), sendo o outro o Zimbabwe. “Estas acusações de abusos devem ser urgentemente esclarecidas”, afirmou a baronesa britânica Valerie Amos, subsecretária-geral das Nações Unidas para Assuntos Humanitários e coordenadora das ajudas de emergência a prestar pela organização. Já em Outubro do ano passado, Angola e a RDC tinham expulso dezenas de milhares de pessoas, nos dois sentidos; e muitas delas ficaram perdidas nas regiões fronteiriças, sem alimentação nem abrigo.
REFERÊNCIAS:
Entidades ONU ONGs
Centenas de milhares de mulheres ainda morrem de parto em todo o mundo
Centenas de milhares de mulheres continuam a morrer em consequência de problemas relacionados com a gravidez e o parto em todo o mundo. O número de mortes tem diminuído nos últimos anos mas apesar dos progressos, a taxa anual de declínio é menos da metade da necessária. (...)

Centenas de milhares de mulheres ainda morrem de parto em todo o mundo
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 Asiáticos Pontuação: 6 Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-03-08 | Jornal Público
SUMÁRIO: Centenas de milhares de mulheres continuam a morrer em consequência de problemas relacionados com a gravidez e o parto em todo o mundo. O número de mortes tem diminuído nos últimos anos mas apesar dos progressos, a taxa anual de declínio é menos da metade da necessária.
TEXTO: Todos os anos mais de 350 mil mulheres morrem em todo o mundo por problemas relacionados com o parto e a gravidez, sobretudo em África e na Ásia, e 215 milhões não têm acesso a meios de planeamento familiar, referem dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) de 2010. Em Moçambique, por exemplo, um estudo do Ministério da Saúde (MISAU), divulgado no ano passado, revela que onze mulheres morrem por dia naquele país, em consequência de complicações relacionadas com a gravidez e o parto, O mesmo estudo afirma também que anualmente, 48 de mil recém-nascidos morrem entre os zero e 28 dias de vida, por complicações surgidas pós-parto. Muitos desses problemas resultam de práticas pouco apropriadas durante nascimentos realizados em casa, o que levou a cerca de 27 por cento do total de mortes em crianças menores de cinco anos. Os dados revelados no relatório “Situação Mundial da Infância 2009 – Saúde Materna e Neonatal” do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) indicam os países onde o risco de mortalidade materna é maior: Níger, Afeganistão, Serra Leoa, Chade, Angola, Libéria, Somália, República Democrática do Congo, Guiné-Bissau e Mali. Entre as vítimas, contam-se cerca de 70 mil adolescentes entre os 15 e os 19 anos. As mortes por complicações de parto verificam-se em muitos países de outros continentes, além de África e de Ásia. No Haiti, em cada cem mil nascimentos morrem cerca de 670 mulheres. A Bolívia é o país com a taxa de mortalidade materna mais alta na região andina (290 ao ano), onde há cerca de dois milhões de mães adolescentes, 54 000 das quais com menos de 15 anos de idade. No Peru, 74 por cento das mulheres que vivem em áreas rurais e 90 por cento das indígenas dão à luz em casa e sem assistência médica. Segundo o referido relatório da UNUCEF, a maior parte dos casos de morte em mulheres grávidas deve-se a quatro causas principais: hemorragia severa depois do parto, infecções, hipertensão e abortos. Em 2008, por exemplo, cerca de mil mulheres morreram, por dia, em todo o mundo, devido a essas complicações. Mais de 500 delas viviam na África Subsaariana e 300 no Sudeste Asiático. As mulheres pobres que vivem em zonas rurais, são as principais vítimas, descriminadas pela dificuldade de acesso aos serviços de saúde, segundo a OMS. O relatório notava ainda que o risco de uma mulher de um país em desenvolvimento morrer devido a uma causa relacionada com a gravidez ao longo da vida é 36 vezes maior comparativamente a uma mulher que vive num país desenvolvido. Números optimistasApesar da situação preocupante, o número de mulheres que morrem em consequência de complicações durante a gravidez e o parto diminuiu 34 por cento entre 1990 e 2008, de acordo com o relatório “Tendências da mortalidade materna” realizado pela Organização Mundial da Saúde, pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), pelo Banco Mundial e pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA). Mas pesar dos progressos, a taxa anual de declínio é menos da metade da necessária para atingir os objectivos pretendidos, segundo Margaret Chan, Directora Geral da OMS. Grande parte das mortes maternas são, contudo, evitáveis, dependendo do acesso ao planeamento familiar e à qualidade dos serviços de saúde. É neste sentido que trabalha a organização europeia Marie Stopes International, com sede em Inglaterra, desenvolvendo acções de protecção à saúde materno infantil em mais de 40 países do mundo. Na campanha “Make Women Matter”, esta organização salienta a necessidade de investir na igualdade de acesso à saúde materno-infantil no mundo inteiro para combater a mortalidade, o baixo uso de contraceptivos e as baixas percentagens de partos com assistência.
REFERÊNCIAS:
Entidades OMS
Mulher morta pelo marido tinha sido avaliada como vítima de baixo risco
Vítima, que pediu divórcio após anos de casamento violento, morreu uma semana depois de ser ouvida na GNR. Homem não aguentou os ciúmes em relação ao próprio pai. Fartou-se de ver a mulher mais próxima do sogro, de quem cuidava, do que dele. (...)

Mulher morta pelo marido tinha sido avaliada como vítima de baixo risco
MINORIA(S): Refugiados Pontuação: 6 Mulheres Pontuação: 11 | Sentimento -0.13
DATA: 2015-10-01 | Jornal Público
SUMÁRIO: Vítima, que pediu divórcio após anos de casamento violento, morreu uma semana depois de ser ouvida na GNR. Homem não aguentou os ciúmes em relação ao próprio pai. Fartou-se de ver a mulher mais próxima do sogro, de quem cuidava, do que dele.
TEXTO: Maria José, a mulher que terá sido morta pelo marido, em Paços de Ferreira, na sequência de um incêndio ateado à habitação da família, foi avaliada como vítima de violência doméstica de baixo risco. A avaliação foi feita cerca de uma semana antes do domingo em que viria a morrer. A mulher, de 58 anos, foi chamada à GNR face à queixa por ameaça e violência doméstica que apresentara em Agosto. Os militares ouviram-na ao longo de 20 perguntas e classificaram o caso com aquele grau de risco, confirmou ao PÚBLICO fonte da GNR. Maria José também não quis prosseguir com a queixa contra o marido que deverá ser ouvido na manhã desta quarta-feira no Tribunal do Marco de Canaveses indiciado por homicídio. Só depois serão decretadas as medidas de coacção a que ficará sujeito durante o desenvolvimento do inquérito. A nova ficha de entrevista, utilizada pela PSP e pela GNR para analisar o risco nas queixas por violência doméstica, foi apresentada em Julho do ano passado, no Porto, e entrou em vigor em Novembro. Na cerimónia, o então ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, prometeu que o combate a este tipo de crime seria mais eficiente. A ficha inclui um protocolo que, consoante as respostas, determina o grau do risco em cada situação. “Uma queixa desvalorizada e uma avaliação de risco mal feita hoje pode significar uma mulher morta amanhã”, avisava então, durante a cerimónia, a secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade, Teresa Morais. Maria José morreu domingo, manhã cedo. Alguns vizinhos, alertados pelo fumo, arrancaram as grades de uma janela da casa em Penamaior, mas já não chegaram a tempo de a salvar. Foi encontrada com uma meia de vidro na boca já depois de ter sido agredida e amarrada. Salvaram o sogro, de quem a vítima cuidava há vários anos, apesar da relação violenta com o marido. O casamento tumultuoso e a aproximação ao sogro estão no centro da investigação da Polícia Judiciária. Bernardino Magalhães, marceneiro de 60 anos, já não aguentava o receio e os ciúmes em relação ao próprio pai. Fartara-se de ver a sua mulher mais próxima do pai, de quem cuidava, do que dele. Ao longo dos últimos anos, enquanto a relação entre o casal se tornou violenta, Maria José foi aumentando a preocupação e o cuidado que tinha para com o sogro. Era aquela a sua tarefa pela qual receberia um salário. Cuidava do homem com mais de 80 anos como se fosse seu pai. Bernardino Magalhães não terá aguentado o recente pedido de divórcio nem as discussões quanto à divisão de dinheiro. Terá incendiado a casa e escapou tendo estado durante uma noite e um dia em fuga às autoridades. O suspeito foi descoberto ao final da tarde desta segunda-feira numa rua do centro da Trofa. Um homem, que o encontrou a deambular, fixou a atenção no ar perdido, nos hematomas e no sangue que ainda carregava nas mãos e chamou a GNR. O primeiro alerta remetia apenas para um homem desorientado. No local, os militares de uma patrulha da GNR acabaram, porém, tomados de surpresa pelas respostas do homem: estavam perante o suspeito. Tinha passado a noite no monte de S. Pantaleão, refugiado junto de uma capela, local onde, aliás, o carro em que fugira tinha sido encontrado. Apesar de a desorientação ter sido bem patente na primeira abordagem feitas pelas autoridades, certo é que aos investigadores da Polícia Judiciária, o homem mostrou-se consciente do que terá feito. Porém, apenas o que responder esta quarta-feira ao juiz de instrução criminal será válido para o decorrer do processo.
REFERÊNCIAS:
Entidades GNR PSP
Detido homem que terá matado a mulher ateando fogo à casa
Suspeito terá passado a noite junto a uma capela no monte de S. Pantaleão, na Trofa. (...)

Detido homem que terá matado a mulher ateando fogo à casa
MINORIA(S): Refugiados Pontuação: 6 Mulheres Pontuação: 11 | Sentimento -0.2
DATA: 2015-10-01 | Jornal Público
SUMÁRIO: Suspeito terá passado a noite junto a uma capela no monte de S. Pantaleão, na Trofa.
TEXTO: O suspeito de ter matado a mulher este domingo em Penamaior, Paços de Ferreira, foi detido na tarde desta segunda-feira por uma patrulha da GNR na Trofa, confirmou ao PÚBLICO o capitão Ricardo Silva, relações públicas da GNR. O homem de 60 anos, que terá ateado um incêndio à casa de família tendo a mulher morrido nesse contexto, foi primeiro localizado por um transeunte pelas 18h30 no centro da Trofa. “O posto da Trofa foi informado sobre a existência de um homem perdido, desorientado, que estava combalido, com sangue e com hematomas”, acrescentou o responsável. Os militares da GNR dirigiram-se para o local longe de imaginarem que o homem era o suspeito de homicídio. Porém, momentos depois de chegarem e de fazerem algumas perguntas ao homem recolheram indícios que o ligavam ao crime. Depois de ser levado para o posto da GNR na Trofa, foi entretanto entregue à Polícia Judiciária que conduz a investigação relativa ao homicídio. Fonte policial explicou que o suspeito ter-se-á antes refugiado no monte de S. Pantaleão, na Trofa. Terá sido ali, onde existe uma capela, que terá passado a noite de domingo para segunda-feira. Aliás, o automóvel onde fugira foi encontrado perto deste local. Maria José, a vítima de 58 anos, morreu na sequência de um incêndio na habitação. Foi encontrada amarrada com uma meia de vidro a tapar-lhe a boca. Há cerca de três semanas a mulher tinha apresentado queixa à GNR contra o marido por violência doméstica e ameaças de morte.
REFERÊNCIAS:
Entidades GNR