Aumentam casos de mulheres que se prostituem para sustentar filhos
Cada vez mais mulheres recorrem à prostituição para conseguir sustentar os filhos. Desempregadas ou com trabalhos mal pagos, aceitam vender o corpo para manter a vida que tinham antes de o companheiro as abandonar. (...)

Aumentam casos de mulheres que se prostituem para sustentar filhos
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-05-15 | Jornal Público
SUMÁRIO: Cada vez mais mulheres recorrem à prostituição para conseguir sustentar os filhos. Desempregadas ou com trabalhos mal pagos, aceitam vender o corpo para manter a vida que tinham antes de o companheiro as abandonar.
TEXTO: As técnicas da Associação O Ninho aperceberam-se a partir de 2009 que começavam a aparecer nas ruas de Lisboa novas mulheres, com histórias de vida semelhantes: mães sozinhas, inteiramente responsáveis pelo sustento do lar. “São mulheres de todas as idades que se prostituem para pagar as contas”, contou à Lusa Inês Fontinha, presidente daquela instituição, que trabalha com prostitutas há cerca de 40 anos. Algumas estavam sem trabalho, outras tinham empregos precários e mal pagos que deixaram de ser suficientes no momento em que o companheiro as abandonou e deixou de ajudar financeiramente a família. Com baixas habilitações literárias, a prostituição surgia como uma solução “temporária”. “Estas mulheres só o fazem para resolver um problema do momento, porque a ideia é abandonar aquela vida. Mas não é fácil porque muitas vezes não encontram alternativas. Nos últimos tempos, temos tido várias mulheres que recorrem a nós pedindo-nos ajuda porque não querem continuar”, lembrou Inês Fontinha, admitindo que são casos complicados de solucionar. Mais de 300 mil famílias são de mães com filhosSegundo dados do Instituto Nacional de Estatística, em 2010 havia mais de 346 mil famílias em Portugal com apenas um progenitor e, segundo a socióloga Karin Wall, as famílias monoparentais “são as mais vulneráveis à situação de pobreza”. A investigadora lembrou ainda o facto de “as mães com filhos, que representam mais de 300 mil famílias, serem mais vulneráveis que os pais sozinhos com filhos”. Parte dessa fragilidade advém do facto de as mulheres continuarem a ser discriminadas no trabalho: ganham menos que os homens, têm profissões mais desclassificadas, e “em épocas de crise as situações de discriminação tendem a agravar-se”, lamentou Manuela Goias, da União das Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR), sublinhando que “a pobreza tem um rosto feminino”. “O desemprego cria situações muito graves e há cada vez mais mulheres que passam a recorrer à prostituição para ajudar a família. Vivem em grande sofrimento”, acrescentou Maria Teresa Costa Macedo, presidente da Confederação Nacional das Famílias. Quando os homens saem de casa, a situação complica-se, principalmente quando eles deixam de ajudar a família. E os casos de falta de assistência paterna têm vindo a aumentar, havendo cada vez mais mães a recorrer ao Fundo de Garantia, um apoio financeiro criado pelo Governo para substituir os pais que não pagam as pensões de alimentos. “As mulheres estão desesperadas. Aqui há uns anos pediam ajuda à família, mas hoje nem a família pode ajudar”, sublinhou Inês Fontinha, lembrando que estas mulheres vivem entre o medo de ter como cliente um vizinho do bairro ou de serem rejeitadas por um filho que descobre o que andam a fazer.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homens filho ajuda prostituição medo mulheres pobreza desemprego alimentos discriminação
Utentes contra possibilidade de mulheres que abortam pagarem taxas moderadoras
O porta-voz do Movimento de Utentes dos Serviços de Saúde considera que seria uma “injustiça” o pagamento de taxas moderadoras pelas mulheres que interrompem a gravidez, posição que o presidente do Conselho de Ética tinha dito ao PÚBLICO “não achar mal”. (...)

Utentes contra possibilidade de mulheres que abortam pagarem taxas moderadoras
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-05-16 | Jornal Público
SUMÁRIO: O porta-voz do Movimento de Utentes dos Serviços de Saúde considera que seria uma “injustiça” o pagamento de taxas moderadoras pelas mulheres que interrompem a gravidez, posição que o presidente do Conselho de Ética tinha dito ao PÚBLICO “não achar mal”.
TEXTO: Para o porta-voz do movimento, Manuel Villas-Boas, a hipótese é “mais uma injustiça” que poderá vir a ser “cometida por este Governo”. Apesar de sublinhar entender “perfeitamente que estamos em momento de crise”, Manuel Villas-Boas defende que é exactamente por isso “que devemos escolher bem aqueles que devem pagar a crise e nunca aqueles que não fizeram nada para essa crise e que têm menos possibilidades de a pagar”. “Qualquer dia pagamos tudo. Já estamos a pagar aumentos das taxas moderadoras” e “cada dia vamos tendo conhecimento de mais medidas que vão contra os interesses dos utentes”, referiu. O presidente do Conselho de Ética, Miguel Oliveira da Silva, em declarações ao PÍBLICO disse que “não acha mal” que as mulheres que interrompem a gravidez passem a pagar taxas moderadoras, lembrando que “também pagam quando vão a uma urgência”. A questão será uma das que vai ser discutida na terça-feira, numa conferência organizada pelo Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida, na Ordem dos Médicos, no Porto.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave mulheres
Mulheres que abortam devem pagar taxas moderadoras, diz bastonário dos Médicos
O bastonário da Ordem dos Médicos (OM), José Manuel Silva, defendeu hoje que as mulheres que interrompem voluntariamente a gravidez devem pagar taxas moderadoras. (...)

Mulheres que abortam devem pagar taxas moderadoras, diz bastonário dos Médicos
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-05-17 | Jornal Público
SUMÁRIO: O bastonário da Ordem dos Médicos (OM), José Manuel Silva, defendeu hoje que as mulheres que interrompem voluntariamente a gravidez devem pagar taxas moderadoras.
TEXTO: “A gravidez não é uma doença sexualmente transmissível. Não há nenhuma razão para que as mulheres [que abortam] estejam isentas [do pagamento de taxas moderadoras]. É meramente uma questão política”, disse o bastonário, à margem da conferência sobre as leis da Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG) e da Procriação Medicamente Assistida (PMA), promovida pelo Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNECV), no Porto. O presidente do CNECV, Miguel Oliveira da Silva, já tinha manifestado idêntica opinião, em declarações ao PÚBLICO, e ontem clarificou que é favorável “ao pagamento parcial da IVG, sobretudo quando é recorrente”. Miguel Oliveira da Silva lamentou ainda que o número de IVG continue elevada em Portugal, apesar de ter diminuido ligeiramente em 2010 – baixou de cerca de 19 600, em 2009, para 19 300, no ano passado. Um número que o bastonário da OM considera “chocante”, tendo em conta a quebra da natalidade que se verifica em Portugal. Relativamente à PMA, Miguel Oliveira da Silva destacou as dúvidas que persistem sobre a qualidade dos centros privados para onde as mulheres são encaminhadas quando não há resposta no sector público. “Será que sabemos quais são os melhores centros privados”, perguntou. Também preocupado com a actual situação, o bastonário da OM notou que são necessárias auditorias de qualidade e admitiu que, “em ultima instância”, estas sejam levadas a cabo pela Ordem.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave doença mulheres
Professor condenado por abuso sexual sobre alunas menores
Um professor de geografia da Escola Secundária Clara de Resende, no Porto, foi hoje condenado numa pena de três anos e seis meses, por ter praticado actos que o tribunal entendeu como sendo de abuso sexual sobre três alunas menores. A pena fica, no entanto, suspensa por igual período de tempo, mas sob a condição de pagar às alunas uma indemnização global de 9.500 euros, dentro do período de seis meses. (...)

Professor condenado por abuso sexual sobre alunas menores
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento 0.5
DATA: 2011-05-19 | Jornal Público
SUMÁRIO: Um professor de geografia da Escola Secundária Clara de Resende, no Porto, foi hoje condenado numa pena de três anos e seis meses, por ter praticado actos que o tribunal entendeu como sendo de abuso sexual sobre três alunas menores. A pena fica, no entanto, suspensa por igual período de tempo, mas sob a condição de pagar às alunas uma indemnização global de 9.500 euros, dentro do período de seis meses.
TEXTO: Na leitura da sentença, hoje, ao início da tarde, a juíza que presidiu ao colectivo das Varas Criminais do Porto censurou o comportamento do docente, dando como provado que este, por diversas vezes, atentou contra a liberdade sexual das menores, suas alunas, ora agarrando-as pelas mãos e pelas ancas, ora com beliscões nas pernas, apalpões nas coxas, e, numa única ocasião, chegou mesmo a passar, de raspão, o dedo pela zona vaginal de uma das alunas. Numa das situações, o docente terá pedido à aluna para fechar os olhos colocando-lhe em seguida o dedo nos lábios, facto que o tribunal entendeu não preencher o tipo legal de abuso sexual e menor, convertendo-o num crime de importunação sexual, de menor gravidade. Apesar de ter considerado, e ter ficado provado, tratar-se de um professor reputado, respeitado e merecedor da consideração da comunidade escolar, o tribunal entendeu que tais atributos acabaram por funcionar como agravante. “Os pais quando levam os filhos à escola, depositam-nos num santuário. É inadmissível que faça uma verdadeira traição aos pais e aos alunos, ainda por cima tratando-se do director de turma”, comentou a juíza enquanto resumia a decisão do colectivo. Para dar como provados os factos da acusação o tribunal prescindiu do testemunho presencial das três alunas, apoiando-se nos depoimentos para memória futura feitos durante a fase de inquérito, que considerou merecerem toda a credibilidade. Igualmente decisivo, segundo o acórdão, foi o depoimento da psicóloga que acompanhou uma das alunas, “credível e apoiado na ciência e não deixando dúvidas de que os factos [da acusação] foram efectivamente vivenciados pelas menores. A defesa anunciou já que vai recorrer da decisão. “Evidentemente. É daqueles casos em que nem é preciso dizer que vou ler o acórdão”, disse o advogado do arguido, Francisco Coelho dos Santos.
REFERÊNCIAS:
Morte de rapariga em "slide" leva ministério a suspender actividades do Dia da Defesa
O Ministério da Defesa determinou a suspensão das actividades do Dia da Defesa Nacional até à conclusão do inquérito à morte de uma rapariga ocorrida ontem no Regimento da Serra do Pilar, em Gaia. (...)

Morte de rapariga em "slide" leva ministério a suspender actividades do Dia da Defesa
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-05-21 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Ministério da Defesa determinou a suspensão das actividades do Dia da Defesa Nacional até à conclusão do inquérito à morte de uma rapariga ocorrida ontem no Regimento da Serra do Pilar, em Gaia.
TEXTO: Ana Rita, de 18 anos, caiu quando fazia slide de uma altura de quatro a cinco metros. Segundo o porta-voz do Exército, o tenente-coronel Hélder Perdigão, a rapariga ainda foi assistida no local pelo INEM antes de ser encaminhada para o Hospital de Santo António, no Porto, em "estado muito grave e com prognóstico reservado". Mas morreu pouco tempo depois. "O Exército confirma o falecimento da cidadã Ana Rita dos Santos Silva Lucas que se encontrava a cumprir as obrigações decorrentes da lei, relativa à participação nas actividades decorrentes do Dia da Defesa Nacional, no Regimento de Artilharia n. º 5, em Vila Nova de Gaia", informou o Exército em comunicado. "Ela estava a fazer slide e o cabo partiu-se", disse o tenente-coronel Perdigão. O porta-voz do Exército português garante que "nunca" nenhum acidente do género tinha acontecido. O regimento da Serra do Pilar abriu um inquérito para apuramento das causas deste acidente. A rapariga encontrava-se no quartel para cumprir a imposição legal aos jovens para que compareçam numa unidade militar no Dia da Defesa Nacional, no ano em que completam 18 anos de idade. O objectivo do Dia da Defesa é, segundo o tenente-coronel Perdigão, o "contacto com as actividades militares". Os desportos radicais, afirma, são "as actividades com mais apetência para os jovens". Os jovens são informados sobre o que fazem as forças armadas e têm também a possibilidade de desenvolver algumas actividades e usar uma torre do regimento para fazer escalada, rappel, slide e outras actividades similares. A presença obrigatória num quartel durante o Dia da Defesa Nacional foi instituída depois de o serviço militar passar de obrigatório a voluntário. Desde o ano passado, as raparigas são também obrigadas a comparecer. Na rede social Facebook foi criado um grupo intitulado Contra a obrigação de ir ao Dia da Defesa Nacional. Aí há quem pergunte se é "constitucional" a obrigação de presença num sítio contra a sua vontade e outros ficam estupefactos com o valor da coima aplicada em caso de falta não justificada, que pode ficar entre 249 e 1257 euros. O BE apresentou um projecto que pretendia acabar com a obrigatoriedade de os jovens participarem no Dia da Defesa Nacional instituído por Paulo Portas em 2004. Mas o projecto acabaria por ser chumbado pelo PCP, PS, PSD e CDS.
REFERÊNCIAS:
Partidos PS PSD PCP BE
Trinta por cento das mulheres portuguesas sofrem de incontinência urinária
Cerca de 30 por cento das mulheres portuguesas sofrem de incontinência urinária e 50 por cento das que tiveram parto vaginal têm algum grau de prolapso genital (descida das paredes vaginais e do útero). (...)

Trinta por cento das mulheres portuguesas sofrem de incontinência urinária
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-05-21 | Jornal Público
SUMÁRIO: Cerca de 30 por cento das mulheres portuguesas sofrem de incontinência urinária e 50 por cento das que tiveram parto vaginal têm algum grau de prolapso genital (descida das paredes vaginais e do útero).
TEXTO: Em declarações à Lusa, a uroginecologista Teresa Mascarenhas acrescentou que “quase 12 por cento das mulheres são submetidas, em qualquer fase da sua vida, a uma cirurgia uroginecológica”. Teresa Mascarenhas falava a propósito do 36. º Encontro anual da Associação Internacional de Uroginecologia (IUGA) que vai realizar-se pela primeira vez em Portugal, entre 28 de Junho e 2 de Julho, em Lisboa. A disfunção do pavimento pélvico, a incontinência urinária feminina e o prolapso genital são alguns dos temas em análise nesta reunião que já conta com mais de dois mil médicos inscritos, de 72 países. “São situações de grande prevalência e impacto psicossociais e de grande aporte económico”, sublinhou a responsável pela organização da iniciativa, que é chefe de serviço do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia, directora da Unidade de Uroginecologia do Hospital de S. João e professora da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. De acordo com a especialista, a gravidez e o parto continuam a ser as principais factores de risco das disfunções do pavimento pélvico. “A maior parte das mulheres recupera destes problemas, mas num trabalho realizado demonstrei que partíamos de mulheres que eram zero por cento incontinentes antes da primeira gravidez para mais de 50 por cento após o parto. A maior parte recuperou, mas 20 por cento ficaram com incontinência urinária”, acrescentou. Contudo, a especialista ressalvou que estas situações são cada vez mais prevenidas e tratadas precocemente ou com recurso a uma cirurgia simples. “Não ameaça a vida, mas é um problema grave porque afecta muitas mulheres e a sua qualidade de vida”, frisou. A perda de urina involuntária é comum nas mulheres e em menor grau nos homens. Os sintomas surgem gradualmente agravando-se com o decorrer dos anos se nada for feito. Muitas mulheres por vergonha ou embaraço ou mesmo ignorância não recorrem a cuidados médicos. Num estudo realizado no Hospital de S. João, no Porto, constatou-se que somente 14 por cento das mulheres com problemas de incontinência urinária procuraram ajuda médica. Em simultâneo à reunião anual da IUGA, decorrerão os encontros, europeu e ibero-americano de uroginecologia.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homens ajuda estudo mulheres feminina vergonha
Duas mulheres morreram carbonizadas em Vila do Conde
Duas mulheres morreram esta madrugada carbonizadas após um incêndio no apartamento onde residiam, segundo os bombeiros locais. (...)

Duas mulheres morreram carbonizadas em Vila do Conde
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-06-18 | Jornal Público
SUMÁRIO: Duas mulheres morreram esta madrugada carbonizadas após um incêndio no apartamento onde residiam, segundo os bombeiros locais.
TEXTO: As chamas deflagraram no quarto andar de um prédio situado na Rua António Pinto Ferreira, nas Caxinas, em Vila do Conde. As mulheres tinham 22 e 35 anos de idade. O alerta foi dado pelas 06h00 e os bombeiros deslocaram-se ao local, mas "já nada se podia fazer pelas vítimas", disse a mesma fonte. No local, esteve a Polícia Judiciária, que vai investigar o caso e tentar apurar as causas do incêndio, as quais, para já, são desconhecidas.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave mulheres
Menina de oito anos com colete suicida encontrada no Paquistão
A polícia paquistanesa deteve na segunda-feira uma menina de oito anos carregada de explosivos e encarregue de cometer um atentado suicida. (...)

Menina de oito anos com colete suicida encontrada no Paquistão
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-06-21 | Jornal Público
SUMÁRIO: A polícia paquistanesa deteve na segunda-feira uma menina de oito anos carregada de explosivos e encarregue de cometer um atentado suicida.
TEXTO: Sohana Javaid foi raptada por militantes islamistas que a forçaram a vestir um colete suicida com o intuito de atacar forças de segurança, relata a Reuters. Numa conferência de imprensa transmitida pela televisão paquistanesa, a polícia apresentou a rapariga, raptada em Peshawar e depois levada para o distrito de Lower Dir, no noroeste do país. Em poucas palavras, a criança contou aos jornalistas o pesadelo por que passou: “Estavam dois homens e duas mulheres sentados num carro. Eles raptaram-me. Puseram-me um colete suicida, mas não me servia. Então puseram outro”. E acrescentou: “Eles disseram-me para carregar no botão quando estivesse perto dos polícias”. A menina relata também que tirou o colete e começou a gritar por ajuda aproximando-se de uma esquadra da polícia, onde acabou por ficar sob custódia das autoridades. Os raptores, que as autoridades classificaram de “insurgentes”, conseguiram escapar. Não há relatos independentes do acontecimento, mas caso seja confirmada a versão das autoridades, esta é a primeira vez que uma menina é utilizada pelos rebeldes como meio para cometer um atentado contra forças de segurança. Sohana Javaid foi detida a cerca de cinquenta metros de uma barreira policial nos subúrbios de Taimargara, principal cidade do distrito de Lower Dir, onde, em 2009, o exército realizou uma ofensiva para desalojar os talibãs, recorda a AFP. “Ela comportava-se de maneira estranha”, declarou à agência francesa o chefe da polícia da região, Qazi Jamil-ur-Rehman, precisando que a menina carregava “oito quilos de explosivos, o que é muito pesado para a sua idade”. A polícia adiantou ainda que Sohana Javaid era uma “menina da escola com medo” e que estava agora com as autoridades que procuram a sua família. Os atentados suicidas são frequentes no Paquistão, e já foram registados vários casos de adolescentes que levaram a cabo esses ataques, mas nunca uma criança tão jovem fora envolvida. Em Fevereiro passado, 27 soldados morreram quando um adolescente vestido com um uniforme escolar se fez explodir num campo militar, no noroeste do Paquistão. Na altura, o Movimento dos Taliban do Paquistão reivindicou o ataque. Este movimento é o principal responsável por uma vaga de cerca de 450 atentados - na sua maioria perpetrados por bombistas suicidas - que fizeram mais de 4000 mortos em todo o país em pouco mais de três anos. Notícia corrigida às 14h05
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homens escola campo ataque ajuda adolescente criança medo mulheres rapariga
Presidente do Irão diz que raparigas deviam casar aos 16 anos
O Presidente do Irão, Mahmoud Ahmadinejad, disse que a melhor idade para o casamento nas raparigas é “entre os 16 e os 18 anos” e nos rapazes “entre os 19 e os 21 anos”. (...)

Presidente do Irão diz que raparigas deviam casar aos 16 anos
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-11-21 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Presidente do Irão, Mahmoud Ahmadinejad, disse que a melhor idade para o casamento nas raparigas é “entre os 16 e os 18 anos” e nos rapazes “entre os 19 e os 21 anos”.
TEXTO: A declaração foi citada pelo jornal Mardomsalari e, segundo analistas consultados pela Reuters, insere-se numa campanha do Governo para fomentar o apoio dos jovens. Em 2012, os iranianos vão a votos para eleger um novo Parlamento e os conservadores sabem que o voto jovem é fundamental para manterem a maioria. O Governo iraniano tem vindo a encorajar o casamento como forma de “combater a disseminação da imoralidade entre a juventude”. Em 2004, o Parlamento aprovou uma lei que elevou a idade mínima para o casamento dos nove para os quinze anos no caso das mulheres. Legisladores e clérigos ortodoxos têm manifestado a sua preocupação com o aumento do número de divórcios na república islâmica, que associaram às dificuldades económicas da população. “Os divórcios estão a aumentar. A alta dos preços está a causar problemas sérios às famílias iranianas”, disse o Grande Ayatollah Nasser Makarem-Shirazi.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave lei mulheres casamento
Mulheres preferem lubrificantes sexuais à base de água
O estudo foi publicado no “Journal of Sexual Medicine” e citado pelo diário espanhol “El Mundo”. E não deixa dúvidas: quando chamadas a experimentar e a opinar, as mulheres preferem os lubrificantes sexuais à base de água, por contraponto aos de silicone. (...)

Mulheres preferem lubrificantes sexuais à base de água
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento 0.5
DATA: 2010-12-14 | Jornal Público
SUMÁRIO: O estudo foi publicado no “Journal of Sexual Medicine” e citado pelo diário espanhol “El Mundo”. E não deixa dúvidas: quando chamadas a experimentar e a opinar, as mulheres preferem os lubrificantes sexuais à base de água, por contraponto aos de silicone.
TEXTO: Segundo as 2453 mulheres envolvidas no estudo, o principal argumento de um lubrificante no momento da escolha não é lavar-se com facilidade ou não deixar nódoas na roupa. Muito menos o serem ou não perfumados. O que interessa realmente é que os lubrificantes ajudam a minorar os sintomas genitais, especialmente a dor. Os investigadores, liderados por Debby Herbenick, do Centro para a Promoção da Saúde Sexual da Universidade de Indiana, EUA, não deixam dúvidas na sua conclusão: “As mulheres que os empregam [os lubrificantes] durante as actividades sexuais documentam maiores níveis de satisfação e prazer e menos sintomas sexuais do que a que as que não os usam. ”Este é um tema estranhamente pouco investigado. Os próprios cientistas afirmam-se surpreendidos com a falta de estudos sobre um produto que abunda nas lojas e na Internet: “Que saibamos, esta é a primeira investigação sobre o assunto. ” As mulheres envolvidas no estudo, com idades entre os 18 e os 68 anos, foram divididas em dois grupos e, durante duas semanas, utilizaram um lubrificante à base de água, outro feito com silicone e nenhum produto nas suas relações sexuais com parceiro ou na masturbação. As conclusões apontam para uma maior satisfação sexual das mulheres que utilizaram lubrificantes, especialmente quando utilizados para facilitar a penetração anal. Neste cenário, foi clara a vantagem dos produtos à base de água.
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA