Caldas da Rainha: PS condena aluguer de casas sem licença
Os vereadores socialistas na Câmara Municipal das Caldas da Rainha condenaram o aluguer de espaços sem licença e condições de habitabilidade, que dizem ter amplificado as consequências trágicas do incêndio que causou ontem três vítimas mortais. (...)

Caldas da Rainha: PS condena aluguer de casas sem licença
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-02-08 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os vereadores socialistas na Câmara Municipal das Caldas da Rainha condenaram o aluguer de espaços sem licença e condições de habitabilidade, que dizem ter amplificado as consequências trágicas do incêndio que causou ontem três vítimas mortais.
TEXTO: “Repudiamos vigorosamente toda a utilização de espaços sem licença e condenamos os proprietários que se dispõem a facultar para habitação espaços sem licença e sem as mais elementares condições de habitabilidade”, afirmam os vereadores socialistas Delfim Azevedo e Rui Correia em comunicado. A posição dos socialistas surge na sequência do incêndio que, na madrugada de segunda-feira, vitimou mortalmente três moradores de um prédio na zona histórica das Caldas da Rainha e causou ferimentos em outros sete. O prédio, onde há uma década foram efectuadas obras de remodelação para a criação de escritórios, estava a ser alugado para habitação e, segundo Fernando Costa, presidente da autarquia, não dispunha de licença de utilização. “Existiu por parte de privados uma situação de aproveitamento ilegal de um espaço que não dispunha de licença de utilização e onde foram realizadas obras à margem da lei e que, de acordo com os técnicos, terão amplificado os contornos trágicos deste incêndio”, sustentam os vereadores. Em declarações à Lusa, Delfim Azevedo remeteu para a próxima sessão de câmara, na segunda-feira, “uma tomada de decisão conjunta de todo o executivo para evitar este tipo de práticas”. Num requerimento entregue à autarquia, o Bloco de Esquerda questionou o licenciamento do imóvel, em relação ao qual exige “um rigoroso e célere inquérito para o apuramento de todas as responsabilidades”, das quais não exclui a câmara. que questionam por que não procedeu “como era seu direito e obrigação” à vistoria final da obra.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave lei rainha ilegal
Milhares nas ruas contra Berlusconi e a favor da "dignidade das mulheres"
Milhares de pessoas, na sua grande maioria mulheres, estão a manifestar-se em várias cidades de Itália para “defender o valor da dignidade das mulheres” numa altura em o primeiro-ministro italiano se arrisca a ser julgado por abuso de poder e práticas sexuais com uma prostituta menor de idade. (...)

Milhares nas ruas contra Berlusconi e a favor da "dignidade das mulheres"
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-02-13 | Jornal Público
SUMÁRIO: Milhares de pessoas, na sua grande maioria mulheres, estão a manifestar-se em várias cidades de Itália para “defender o valor da dignidade das mulheres” numa altura em o primeiro-ministro italiano se arrisca a ser julgado por abuso de poder e práticas sexuais com uma prostituta menor de idade.
TEXTO: De Palermo a Veneza, as mulheres italianas saíram à rua para denunciar a imagem “indecente” que é dada delas nos jornais e televisões de todo o mundo por causa dos escândalos sexuais de Silvio Berlusconi. “Se não agora, quando?” perguntam os cartazes que denunciam “a representação indecente e repetida da mulher como objecto de comércio sexual”. Para muitas italianas e italianos, o escândalo “Rubygate” foi a gota final que fez transbordar o copo. Berlusconi é acusado de pagar pelos serviços de uma prostituta menor de idade que terá participado em festas na sua casa nos arredores de Milão, juntamente com outras jovens mulheres. “A importância desta manifestação reside na participação de mulheres e homens, jovens e velhos, intelectuais e operários”, disse à AFP Rosa Russo Iervolino, a presidente da Câmara de Nápoles, que participou no protesto organizado na sua cidade. Em Trieste, no Norte do país, cerca de 3000 pessoas pediram a demissão de Berlusoni. Mesmo sem terem sido convocados por nenhum sindicato ou partido, estes protestos foram vistos pela direita no poder como um ataque político.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homens ataque mulher sexual mulheres prostituta
Não à Violência contra as Mulheres – Cria um anúncio para as Nações Unidas
As Nações Unidas e uma aliança de parceiros dos meios de comunicação social europeus, entre os quais figuram o PÚBLICO, El País, Le Monde e La Stampa, convidam os criativos europeus a aderirem ao apelo no sentido de se acabar com todas as formas de violência contra as mulheres. O objectivo é criar um anúncio dizendo "Não à violência contra as mulheres". (...)

Não à Violência contra as Mulheres – Cria um anúncio para as Nações Unidas
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-03-08 | Jornal Público
SUMÁRIO: As Nações Unidas e uma aliança de parceiros dos meios de comunicação social europeus, entre os quais figuram o PÚBLICO, El País, Le Monde e La Stampa, convidam os criativos europeus a aderirem ao apelo no sentido de se acabar com todas as formas de violência contra as mulheres. O objectivo é criar um anúncio dizendo "Não à violência contra as mulheres".
TEXTO: O primeiro prémio é de 5000 euros e o vencedor será seleccionado por um júri composto por peritos, entre os quais se inclui Jacques Séguéla, Vice-Presidente da Havas, uma das maiores empresas de publicidade. O concurso de anúncios subordinado ao tema "Não à Violência contra as Mulheres" abrirá para apresentação de trabalhos no dia 8 de Março de 2011, Dia Internacional da Mulher, e terminará à meia-noite (CET) de 31 de Maio de 2011. Os vencedores serão anunciados a 25 de Novembro de 2011, Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres. O site www. create4theun. eu tem mais informações sobre as regras do concurso e as condições de participação.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave violência mulher mulheres
Mulheres sentem-se culpadas quando levam trabalho para casa
As mulheres que levam trabalho para casa lidam mal com a situação e sentem-se culpadas por não conseguirem conjugar a vida profissional com a vida familiar. A conclusão faz parte de um estudo realizado pela Universidade de Toronto, no Canadá, publicado no Journal of Health and Social Behaviour. (...)

Mulheres sentem-se culpadas quando levam trabalho para casa
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento -0.5
DATA: 2011-03-09 | Jornal Público
SUMÁRIO: As mulheres que levam trabalho para casa lidam mal com a situação e sentem-se culpadas por não conseguirem conjugar a vida profissional com a vida familiar. A conclusão faz parte de um estudo realizado pela Universidade de Toronto, no Canadá, publicado no Journal of Health and Social Behaviour.
TEXTO: As tecnologias de informação e comunicação, que possibilitam estarmos sempre ligados ao trabalho, são muitas vezes vistas como uma solução para a conjugação da vida pessoal e profissional. No entanto, a verdade, segundo o estudo citado pelo diário espanhol El Mundo, é que esta aparente facilidade acaba por trazer um preço para a saúde dos trabalhadores, ainda que com efeitos diferentes entre homens e mulheres. Os investigadores canadianos utilizaram dados de um inquérito nacional feito a trabalhadores americanos e estudaram a frequência com que os participantes estavam fora do escritório ligados ao trabalho, através de telefone, email ou mensagens escritas. Cruzando estes dados com os seus efeitos, o grupo descobriu que as mulheres que mais trabalho levavam para fora do escritório reportavam níveis de mal-estar mais elevados. Já os homens que levavam a mesma quantidade de trabalho para casa não se mostravam tão afectados com a situação. “Ao princípio pensámos que as mulheres estavam mais angustiadas pelos frequentes contactos de trabalho porque isto interferia com as suas responsabilidades familiares mais do que no caso dos homens. No entanto, este não era o caso. Descobrimos que as mulheres podiam conjugar as suas vidas laborais e familiares tão bem como os homens, mas que se sentiam mais culpadas por estarem sempre ligadas ao trabalho. Esta culpa parece ser o centro do mal-estar”, explicou Paul Glavin, responsável pelo estudo, citado pelo El Mundo. Por seu lado, Scott Schieman, co-autor do trabalho, sublinhou que os homens e mulheres têm muitas vezes expectativas diferentes sobre os limites que separam a vida familiar do trabalho, o que influencia as reacções emocionais. “A culpa parece ter um papel central na diferença entre mulheres e homens no que diz respeito a experiências associadas ao trabalho e à família. Ao mesmo tempo que as mulheres vão ganhando um papel mais preponderante a nível económico no agregado familiar, as fortes normas culturais continuam a pesar naquilo que são as responsabilidades familiares. Estas forças podem conduzir a que algumas mulheres se questionem ou se avaliem de forma negativa”, conclui Schieman.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homens estudo mulheres
Junta de freguesia das Caldas da Rainha compra novos coletes para recenseadores
A Junta de Freguesia de Santo Onofre, nas Caldas da Rainha, considera os coletes amarelos esverdeados atribuídos pelo INE fáceis de falsificar e resolveu comprar coletes azuis para todos os recenseadores da freguesia. (...)

Junta de freguesia das Caldas da Rainha compra novos coletes para recenseadores
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento 0.136
DATA: 2011-03-16 | Jornal Público
SUMÁRIO: A Junta de Freguesia de Santo Onofre, nas Caldas da Rainha, considera os coletes amarelos esverdeados atribuídos pelo INE fáceis de falsificar e resolveu comprar coletes azuis para todos os recenseadores da freguesia.
TEXTO: “Os coletes enviados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) podem ser adquiridos por qualquer pessoa que queira lá meter uma letras e são muito fáceis de falsificar e por isso optámos por mandar fazer outros”, disse à Lusa Abílio Camacho, presidente da Junta de Freguesia de Santo Onofre. Ao contrário dos restantes recenseadores do país, identificáveis através de um colete amarelo esverdeado atribuído pelo INE, os 18 recenseadores da freguesia envergam coletes azuis “almofadados, mais confortáveis e devidamente identificados, na frente, com a inscrição “Censos 2011” e nas costas, “Junta de Freguesia de Santo Onofre - Caldas da Rainha”, descreve o autarca. Além do investimento de 700 euros na aquisição dos coletes a junta de freguesia custeou ainda a impressão de folhetos com a fotografia dos coordenadores, subcoordenadores e recenseadores, distribuídos em cafés, associações e prédios de maiores dimensões da freguesia. “Ao todo deveremos gastar com os Censos cerca de dois mil euros” prevê Abílio Camacho já que, ao investimento referido se somam “os custos em horas extraordinárias de uma funcionária porque enquanto decorrerem os inquéritos a junta estará aberta todos os dias até às 21 horas para resolver todos os problemas que surjam”. Até hoje a troca de coletes “não causou nenhum problema” afirma o autarca, mas, “em caso de dúvida, os recenseadores podem mostrar os coletes do INE, se alguém o exigir”, esclarece. A Lusa questionou hoje o INE no sentido de saber se esta é uma prática autorizada mas não até ao momento não obteve resposta.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave rainha
Deputada Catarina Marcelino é a nova presidente das Mulheres Socialistas
A deputada socialista Catarina Marcelino foi este domingo eleita presidente das Mulheres Socialistas ao vencer em 17 das 22 federações distritais do PS, com uma vantagem de cerca de 600 votos sobre a antecessora, Manuela Augusto. (...)

Deputada Catarina Marcelino é a nova presidente das Mulheres Socialistas
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento 0.136
DATA: 2011-03-27 | Jornal Público
SUMÁRIO: A deputada socialista Catarina Marcelino foi este domingo eleita presidente das Mulheres Socialistas ao vencer em 17 das 22 federações distritais do PS, com uma vantagem de cerca de 600 votos sobre a antecessora, Manuela Augusto.
TEXTO: “É o início de um novo ciclo que queremos mais interventivo e mais combativo, do ponto de vista político”, disse à Lusa Catarina Marcelino, pouco depois de saber que tinha sido a candidata escolhida pelas cerca de 8. 000 mulheres socialistas que exerceram o direito de voto. Apesar de já haver quotas de género no Partido Socialista, Catarina Marcelino afirma que “ainda há muito para fazer dentro do PS, para que a igualdade de oportunidades seja uma realidade a todos os níveis”. Nestas eleições para a Presidência do Departamento Nacional de Mulheres Socialistas, Catarina Marcelino contou com o apoio da actual ministra do Trabalho, Helena André, e da deputada Ana Paula Vitorino, entre muitas outras personalidades do PS. Licenciada em Antropologia, Catarina Marcelino, de 40 anos, é a atual presidente do Departamento Federativo das Mulheres Socialistas de Setúbal e integra a Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias e a Comissão de Trabalho, Segurança Social e Administração Pública. Ao vencer as eleições realizadas a 25 e 26 de Março, Catarina Marcelino impediu que a opositora, a também deputada Manuela Augusto, fosse reeleita para um terceiro mandato à frente da organização nacional das Mulheres Socialistas.
REFERÊNCIAS:
Partidos PS
Quatro mulheres detidas em França no dia em que entra em vigor a "lei da burqa"
No dia em que entra em vigor em França a polémica “lei da burqa”, que proíbe o uso do véu integral em espaços públicos, quatro mulheres de véu foram detidas. (...)

Quatro mulheres detidas em França no dia em que entra em vigor a "lei da burqa"
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-04-11 | Jornal Público
SUMÁRIO: No dia em que entra em vigor em França a polémica “lei da burqa”, que proíbe o uso do véu integral em espaços públicos, quatro mulheres de véu foram detidas.
TEXTO: No momento da detenção, três das mulheres encontravam-se numa manifestação contra a proibição, outra delas preparava-se para apanhar um comboio na estação de Avignon. “É um atentado contra os meus direitos europeus, a minha liberdade religiosa”, disse a mulher que ia entrar no comboio e que se dirigia a Paris para dar uma entrevista televisiva sobre a proibição da burqa. Agora poderá enfrentar uma multa de 150 euros ou um curso de cidadania obrigatória. A manifestação contra a proibição foi convocada pela associação “Não toquem na minha Constituição” e reuniu um número indeterminado de pessoas em frente da catedral de Notre Dame, onde se juntaram vários jornalistas, e, naturalmente, onde se encontravam muitos turistas. O porta-voz da Associação, Rachid Nekkaz, diz estar a criar um fundo para pagar as multas das mulheres. “A rua é a casa universal da liberdade”, disse num comunicado. “Apelo às mulheres livres que queiram usar um véu na rua para que o façam e desobedeçam à lei”, continua o texto. Segundo um porta-voz da polícia, a detenção das mulheres não ocorreu devido às suas indumentárias mas sim porque não teriam pedido autorização para se manifestarem. Mas de acordo com os membros da associação, as autorizações tinham sido pedidas mas foram-lhes negadas pela polícia em virtude da entrada em vigor da nova lei. Em França, qualquer manifestação na via pública deverá ser objecto de uma declaração prévia à sua autorização. A falta de declaração implica a interdição. A França é o primeiro país europeu a banir o véu integral que, para muitos muçulmanos, constitui um dever religioso. Quem violar a nova proibição incorre numa multa de 150 euros, acompanhada ou substituída pela obrigatoriedade de frequentar “um curso de cidadania”. A lei cria ainda um novo crime, o de “forçar alguém a usar o véu integral”, que é punido com um ano de prisão e 30 mil euros de multa — ou o dobro, no caso de a pessoa obrigada a cobrir-se ser menor de idade. Para muitos a lei será mais simbólica que realmente eficaz.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave crime direitos lei mulher prisão mulheres
Portugal é dos países onde as mulheres mais trabalham em casa
Portugal é um dos países onde há mais diferenças de género no que toca à divisão das tarefas domésticas. Em 29 países analisados, Portugal surge como o quarto onde a diferença entre mulheres e homens é maior, no que respeita a trabalho não pago. (...)

Portugal é dos países onde as mulheres mais trabalham em casa
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento 0.5
DATA: 2011-04-12 | Jornal Público
SUMÁRIO: Portugal é um dos países onde há mais diferenças de género no que toca à divisão das tarefas domésticas. Em 29 países analisados, Portugal surge como o quarto onde a diferença entre mulheres e homens é maior, no que respeita a trabalho não pago.
TEXTO: São elas quem mais o faz. Só na Índia, no México e na Turquia é que esta diferença é maior, segundo o estudo revelado hoje pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico), "Society at a Glance 2011". E, se juntarmos o trabalho pago e não pago, então Portugal é o segundo país, a seguir à Índia, onde a disparidade é maior entre homens e mulheres, sendo sempre elas quem trabalha mais. A análise inclui pessoas dos 15 aos 64 anos de 26 países da OCDE e, ainda, da China, Índia e África do Sul. Em Portugal, existe uma diferença de 232 minutos por dia, o que significa que as mulheres passam quase quatro horas mais do que os homens em trabalho não pago. Os homens gastam, por dia, pouco mais do que uma hora e meia. O trabalho não pago inclui o doméstico, como cozinhar, limpar e jardinagem, tratar de crianças e de outros membros ou não da família, o voluntariado e ir às compras. O que o distingue do lazer é o facto de poder ser feito por uma terceira pessoa paga para o efeito. As actividades, como jogar ténis ou ver um filme, que não podem ser feitas por uma pessoa paga, são consideradas lazer. Em todos os países as mulheres fazem mais trabalho não pago do que os homens. Nos nórdicos a diferença é pouco mais de uma hora, mas a média ronda as 2, 5 horas por dia. Os países com a maior diferença são aqueles em que os homens dedicam relativamente pouco tempo a trabalho não pago: menos do que uma hora na Coreia, Índia, e Japão; 1, 5 horas na África do Sul e menos de duas horas na Turquia, Itália, México, Portugal e Espanha. A quantidade de tempo gasto pelos homens em trabalho não pago nem sempre é compensada pela grande quantidade de tempo gasto pelas mulheres. Na China, por exemplo, tanto homens como mulheres despendem muito pouco tempo em trabalho não pago. Na Austrália, por outro lado, os dois sexos estão no topo do trabalho não pago. Os autores do estudo consideram positivo que, à medida que as mulheres vão sendo cada vez mais activas no mercado de trabalho pago, exista uma transferência do trabalho não pago para os homens. Ou seja, que quanto maior for a taxa de emprego das mulheres, mais repartida será a divisão do trabalho não pago. Mas, mesmo na Noruega, país onde há maior equilíbrio neste campo, são as mulheres quem mais dedica tempo ao trabalho não pago. O mesmo vale para a Dinamarca, o país onde os homens passam mais tempo a fazer trabalho não pago. Há, porém, países em que as mulheres fazem mais trabalho não pago mas menos pago. Os part-time são comuns na Austrália, Alemanha, Japão, Holanda e Reino Unido, onde mais de 40 por cento das mulheres trabalham desta forma. Em países com uma relativa falta de oportunidades para trabalho em part-time , particularmente no sul da Europa, as crianças são um factor importante para as mulheres saírem do mercado de trabalho, consideram os autores do estudo. Estes países são também aqueles em que as mulheres trabalham muito mais horas no total. Portugal é o segundo país, a seguir à Índia, onde a diferença entre homens e mulheres no que toca ao total de trabalho (pago e não pago) é maior – cerca de hora e meia. Os dados dizem respeito a 1999, em que a taxa de emprego das mulheres era 52 por cento. Portugal trabalha mais horas do que a médiaEm média, e já juntando homens e mulheres, nos 29 países analisados, 3, 4 horas são passadas em trabalho não pago - 14 por cento do dia. Os mexicanos são quem passa mais tempo em trabalho não pago, cerca de 4, 5 horas por dia – o dobro do Japão, Coreia e China. Em todos os países, os cuidados pessoais, como comer e dormir, ocupam a maior fatia de tempo, uma média de 46 por cento num dia. O resto é ocupado em lazer (20 por cento), trabalho ou estudo (19 por cento) e menos de um por cento vai para religião e outros usos do tempo não especificados.
REFERÊNCIAS:
Entidades OCDE
Morte de pelo menos nove prostitutas nos EUA poderá ser obra de assassino em série
Não se sabe exactamente quantos cadáveres já foram encontrados: se nove ou dez. Desde Dezembro que o condado de Long Island (Nova Iorque) tem sido palco de descobertas macabras. Foram encontrados até ao momento os restos mortais e as ossadas de pelo menos nove jovens prostitutas naquela que poderá ser a obra de um assassino em série. (...)

Morte de pelo menos nove prostitutas nos EUA poderá ser obra de assassino em série
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento -0.3
DATA: 2011-04-13 | Jornal Público
SUMÁRIO: Não se sabe exactamente quantos cadáveres já foram encontrados: se nove ou dez. Desde Dezembro que o condado de Long Island (Nova Iorque) tem sido palco de descobertas macabras. Foram encontrados até ao momento os restos mortais e as ossadas de pelo menos nove jovens prostitutas naquela que poderá ser a obra de um assassino em série.
TEXTO: Os quatro (ou cinco) mais recentes cadáveres encontrados foram recolhidos pela polícia já durante este mês de Abril, mas as descobertas começaram em Dezembro do ano passado. Por essa altura foram descobertos quatro corpos de jovens prostitutas em Gilgo Beach. As jovens tinham em comum o facto de anunciarem online os seus serviços de cariz sexual. Uma dessas jovens chamava-se Melissa Barthelemy e depois de um encontro com um homem, em Julho de 2009, nunca mais apareceu. A irmã de Melissa, que comunicou o seu desaparecimento às autoridades, começou a receber estranhas chamadas feitas do aparelho da irmã. Era sempre um homem que ligava e que criticava o estilo de vida da desaparecida. Como as chamadas nunca duravam mais de três minutos, a polícia nunca as conseguiu localizar mas numa ocasião conseguiu perceber que a chamada tinha origem em Long Island. O homem que contactava a irmã de Melissa nunca lhe chegou a dizer nada sobre o seu paradeiro. As chamadas pararam em Agosto de 2009 e o seu corpo só apareceu em Dezembro passado, junto com outros três cadáveres de jovens mulheres. Por essa altura, a polícia já não procurava, porém, o corpo de Melissa, mas antes o de outra jovem desaparecida entretanto: Shannan Gilbert, vista pela última vez em Maio de 2010. O seu corpo ainda não foi encontrado mas foram estas buscas por Shannan que fizeram aparecer os restantes cadáveres: um no dia 29 de Março, três no dia 4 de Abril e agora um (ou dois) esta segunda-feira, dia 11 de Abril. A incerteza em relação a esta última descoberta reside no facto de ainda não se saber se os dois restos mortais encontrados (um crânio feminino e um osso de uma perna) pertencem ou não ao mesmo cadáver. Cinco das vítimas já foram identificadas: Melissa Barthelemy, 24; Maureen Brainard-Barnes, 25; Erie County; Amber Lynn Costello, 27 e Megan Waterman, 22. Comunidade local teme assassino em sérieAté ao momento não foram divulgadas muitas pistas sobre como e porque é que estes oito corpos apareceram em Long Island, uma zona de praias muito frequentada pelos nova-iorquinos. Ainda assim, sabe-se que existem algumas coincidências nos crimes, como já reconheceu o próprio chefe da polícia de Suffolk, Richard Dormer. Apesar de a polícia não querer adiantar se suspeita que os crimes foram todos cometidos pela mesma pessoa, a comunidade local teme que ande à solta um assassino em série. “Alguns assassinos em série usam uma masmorra ou uma cave onde não é provável que venham a ser encontrados, mas deixar as vítimas numa área pública - ainda que escondidas no meio da vegetação - indica que esta pessoa poderá estar a desafiar a polícia, para ver se a conseguem apanhar”, disse ao “Long Island Press” Fred Klein, professor de Direito e ex-procurador do Condado de Nassau (Long Island) que julgou o assassino em série Joel Rifkin na década de 1990Rifkin - também conhecido por ‘Joel, o Estripador’ - foi condenado pelo assassinato de nove mulheres, embora fosse suspeito da morte de 17. O homem também abandonava os cadáveres em zonas ermas de Long Island. Outro especialista em psicologia forense, Louis B. Schlesinger, indicou por seu lado ao “Long Island Press” que “não é incomum para um assassino em série raptar, matar e despejar os corpos das suas vítimas numa área onde se sinta confortável”. Uma grande diferença entre Rifkin e o actual assassino é que ao passo que o primeiro encontrava as suas vítimas na rua, este encontra-as online, indica Fred Klein. “A maioria destes criminosos não são pessoas altamente tecnológicas; são muitas vezes desempregados ou operários”, estimou ainda Klein, sublinhando que a inteligência não é um pré-requisito para os crimes sexualmente motivados. “Toda a mitologia em torno de Hannibal Lecter é só um mito”.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave morte homem comunidade sexual mulheres corpo assassinato desaparecimento
Paquistão deverá permitir aos EUA interrogar mulheres de Bin Laden
As autoridades paquistanesas deverão permitir aos Estados Unidos interrogar as três mulheres de Bin Laden detidas na casa onde o líder da Al-Qaeda foi morto, na semana passada. Essa autorização poderá atenuar a tensão entre os dois países. (...)

Paquistão deverá permitir aos EUA interrogar mulheres de Bin Laden
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento -0.1
DATA: 2011-05-11 | Jornal Público
SUMÁRIO: As autoridades paquistanesas deverão permitir aos Estados Unidos interrogar as três mulheres de Bin Laden detidas na casa onde o líder da Al-Qaeda foi morto, na semana passada. Essa autorização poderá atenuar a tensão entre os dois países.
TEXTO: Islamabad deverá permitir que as autoridades norte-americanas interroguem as três viúvas de Bin Laden, duas mulheres sauditas e uma iemenita, que foram detidas na casa em Abbottabad onde Bin Laden foi morto pelas forças especiais norte-americanas, segundo um responsável norte-americano citado pela estação de televisão Al-Jazira. “Os paquistaneses parecem pretender disponibilizar esse acesso”, garantiu o responsável próximo da Administração de Obama que não foi identificado. Em Islamabad, no entanto, fontes do Governo garantiram à estação do Qatar que nenhuma decisão foi ainda tomada e uma porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros paquistanês, Tehmina Janjua, adiantou mesmo à AFP que “não foi recebido qualquer pedido formal [dos EUA] nesse sentido”, tal como também não foi recebido por parte do Iémen e da Arábia Saudita qualquer pedido de extradição das mulheres de Bin Laden. Os Estados Unidos esperam ter acesso “em breve” à família do líder da Al-Qaeda, confirmou à agência francesa um responsável da Administração norte-americana. Esse acesso poderá contribuir para atenuar a tensão entre os dois países numa altura em que se tem questionado como foi possível o líder da Al-Qaeda viver cinco anos numa cidade que fica a pouco mais de 50 quilómetros da capital paquistanesa e junto a uma academia militar. O primeiro-ministro paquistanês, Yusuf Raza Gilani, considerou nesta segunda-feira “absurdas” as suspeitas de que o Exército e os serviços secretos paquistaneses tenham encoberto a presença de Bin Laden, depois de o Presidente norte-americano Barack Obama ter dito que o líder da Al-Qaeda terá tido “algum tipo de rede de apoio”. Gilani admitiu o “fracasso” dos serviços de informações paquistaneses e anunciou a abertura de um inquérito para determinar as circunstâncias que tornaram possível a Bin Laden viver tanto tempo em Abbottabad, mas rejeitou quaisquer outras acusações. Para os EUA, o acesso às mulheres de Bin Laden e a outras informações recolhidas no local são fundamentais. “Estamos obviamente muito interessados em ter acesso às três mulheres, bem como à informação e ao material que os paquistaneses recolheram depois de as forças norte-americanas deixarem o local”, sublinhou em conferência de imprensa o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, que salientou a necessidade de manter a cooperação com o Paquistão no combate ao terrorismo. “Acreditamos que é muito importante manter a cooperação com Paquistão precisamente porque isso é do nosso interesse nacional”, adiantou. EUA estavam prontos para enfrentar forças paquistanesasNas primeiras horas após o ataque à casa de Bin Laden as autoridades admitiram que as forças paquistanesas não foram informadas sobre a operação por receios de fuga de informação. Aliás, o facto de as forças especiais norte-americanas terem entrado em território paquistanês tem sido criticado por Islamabad, e agora os EUA admitiram também que estavam a postos para enfrentar as forças paquistaneses caso tivesse sido necessário. Barack Obama chegou a dar ordem para uma resposta militar contra as forças paquistanesas no caso de estas reagirem durante a operação, adiantou hoje o “The New York Times”. A possibilidade de confrontos foi ponderada e levou a que fossem mobilizados dois helicópteros para proteger as forças especiais que participaram na operação na mansão em Abbottabad, adiantou o diário norte-americano a partir de fontes militares e do Governo norte-americano que pediram anonimato. Um desses responsáveis adiantou que “devido às dificuldades actuais com o Paquistão, o Presidente [Obama] não quis correr qualquer risco”.
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA