Papa exorta Igreja a participar nas redes sociais
O importante é a mensagem e não a aquisição de sofisticadas tecnologias, diz Francisco. (...)

Papa exorta Igreja a participar nas redes sociais
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.033
DATA: 2013-09-21 | Jornal Público
SUMÁRIO: O importante é a mensagem e não a aquisição de sofisticadas tecnologias, diz Francisco.
TEXTO: O papa Francisco considerou neste sábado que é importante “a atenção e presença da Igreja no mundo da comunicação”, como nas redes sociais, para dialogar com os homens e levá-los ao encontro com Cristo. Durante a audiência aos participantes na Assembleia Plenária do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais, Francisco destacou a importância da Igreja na comunicação, vincando, contudo, que o importante é a mensagem e não a aquisição de sofisticadas tecnologias. O "panorama comunicativo converteu-se pouco a pouco, para muitos, num ambiente vital, uma rede onde as pessoas se comunicam e ampliam os horizontes dos seus contactos e relações”, afirmou o papa. Indicou ainda que a Igreja deve assumir como papel no mundo da comunicação, através do diálogo “com os homens e as mulheres de hoje, para compreender as suas expectativas, as suas dúvidas e esperanças”. “Na actual era da globalização, estamos a assistir a um aumento da desorientação, de dificuldade para trabalhar relações profundas”, disse. Para Francisco, é, por isso, importante que a Igreja saiba dialogar, “entrando também nos ambientes criados pelas novas tecnologias, nas redes sociais, para tornar visível” a sua presença.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homens mulheres
Um dueto de titãs em Lisboa faz-se com poemas
O que acontece numa tarde quente de sábado quando um dos maiores escritores brasileiros se encontra com o maior poeta árabe vivo? (...)

Um dueto de titãs em Lisboa faz-se com poemas
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-09-22 | Jornal Público
SUMÁRIO: O que acontece numa tarde quente de sábado quando um dos maiores escritores brasileiros se encontra com o maior poeta árabe vivo?
TEXTO: Milton Hatoum, 61 anos, saiu de Manaus, no Brasil, viveu em Paris e Barcelona, parou em São Paulo. Ali Ahmad Said Esber, que conhecemos pelo seu nome de poeta, Adonis, 83 anos, saiu de Kassabin, na Síria, viveu no Líbano, parou em Paris. Neste sábado, a Fundação Gulbenkian trouxe a Lisboa este escritor brasileiro que já ganhou os prémios Jabuti e Portugal Telecom de literatura e o sírio Adonis, considerado o maior poeta árabe vivo. A conversa fez parte do ciclo Grandes Lições, do Programa Próximo Futuro, comissariado por António Pinto Ribeiro. Na sala lotada não se falou apenas de poesia, mas recitaram-se poemas, como num dueto. Hatoum, que escreveu a apresentação da primeira tradução de Adonis do árabe directamente para o português (do Brasil), Adonis, Poemas (edição Companhia das Letras), lia um poema do sírio em português, e Adonis respondia-lhe recitando outro em árabe. “A língua francesa é intelectual. Para escrever poesia em francês é preciso travar uma guerra com a língua”, explica o poeta sírio que adoptou França como casa, arrancando risos do público. “Para escrever em árabe, travamos outra guerra. Não é uma língua intelectual, é corporal, escreve-se com o corpo, com os sentidos, com o ritmo do coração, com a pele. É uma força carnal. ” O que a plateia parece, a esta altura, já ter compreendido depois de o ouvir recitar dois poemas em árabe. São as mãos de Adonis que se mexem em direcção ao rosto, são os gestos que parecem contar o que se passa. Não se percebe o significado das palavras mas sente-se a poesia no ar. Milton Hatoum tem curiosidade. O que sente Adonis quando ouve um poema seu em português? Uma língua familiar ou distante? "Não sinto propriamente através da língua, sinto através da voz, dos gestos, a unidade com os outros", diz. “Se sou um nativo do Oriente é porque, antes de mais nada, invento meu próprio Oriente”, escreveu uma vez Adonis, lembra o brasileiro, Milton Hatoum, de origem libanesa, cujo primeiro livro - Relato de um certo Oriente - é a confluência do Amazonas com o Médio-Oriente. Mas o Oriente real é motivo de crítica por parte da voz independente que os estados autoritários do Médio-Oriente preferem ignorar. “Nunca se estudou a estética da língua árabe – afirma Adonis - como nunca se fala de mudança no Médio-Oriente do ponto de vista das sociedades, apenas de governo, do poder, dos conflitos religiosos. Como se mudar uma sociedade fosse mudar de mãos o poder. Nunca falamos do direito das mulheres, nem do estado laico. Como imaginar uma revolução num país que impõe uma religião e que não quer libertar a mulher? Então o que é uma revolução?"Inevitável a pergunta: Como vê o que se está a passar no seu país de origem, a Síria?“Quanto tempo tenho para responder?” São 10 minutos. “É pouco para uma resposta que teria que ser longa. ”" Você não é muito querido pelos religiosos mais ortodoxos", comenta Hatoum. "É o preço a pagar pelo pensamento independente"?“ Não sou contra as religiões. Mas sou contra as religiões impostas pelos Estados e o monoteísmo – do Islão, do Cristianismo, do Judaísmo. Religião é um assunto pessoal. Sou contra a imposição de uma religião sobre toda uma sociedade. Não se pode criticar o monoteísmo dos países árabes. Muita gente pensa como eu mas é marginalizada… E o papel do Ocidente? O Ocidente joga contra a sua própria História", defende o sírio. Depois de uma hora de conversa é a cantora de fados Mísia, na plateia, que faz Adonis voltar à poesia. “E esta força carnal de que o Adonis fala quando descreve a poesia árabe não podia talvez estar na música, mesmo na europeia?” Poesia, pensamento cantado, gestos, sentidos, força carnal mais uma vez. “ Poesia é como o amor. Começa de estalo mas depois tem que ser construída. ”O que acontece mesmo quando um dos maiores escritores brasileiros se encontra com o maior poeta árabe vivo numa tarde quente de Lisboa?Poesia. Vida.
REFERÊNCIAS:
Religiões Cristianismo Judaísmo
No mundo ainda há 168 milhões de crianças que trabalham
Número diminuiu um terço. Relatório da OIT identifica 85 milhões que fazem trabalhos considerados perigosos. (...)

No mundo ainda há 168 milhões de crianças que trabalham
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-09-23 | Jornal Público
SUMÁRIO: Número diminuiu um terço. Relatório da OIT identifica 85 milhões que fazem trabalhos considerados perigosos.
TEXTO: Há 12 anos, o número de crianças que trabalhavam em todo o mundo ultrapassa os 246 milhões. Segundo o mais recente relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT), existem actualmente 168 milhões menores a trabalhar, menos um terço do que em 2000. A região da Ásia e do Pacífico continua a liderar no número de crianças trabalhadoras, 78 milhões. O documento da OIT revelado esta segunda-feira saúda a redução das crianças que trabalham mas sublinha que há ainda muito a fazer para eliminar as “piores formas” de trabalho infantil. “Caminhamos na direcção certa mas o progresso é ainda muito lento. Se queremos acabar com o flagelo do trabalho infantil num futuro próximo, então precisamos de uma substancial intensificação dos esforços a todos os níveis. Existem 168 milhões de razões para o fazermos”, afirmou o director-geral da OIT, Guy Ryder, na apresentação do relatório, que acontece em vésperas da Conferência Global sobre Trabalho Infantil, em Brasília, Brasil. Segundo os dados da OIT, a maior diminuição do número de crianças trabalhadoras, entre os cinco e os 17 anos, decorreu entre 2008 e 2012. Em quatro anos, caiu de 215 milhões para 168. A organização exemplifica que na região da Ásia e do Pacífico esse número caiu de 114 milhões para perto de 78 milhões, naquela que foi a descida mais acentuada registada no relatório. A diferença é menor quando analisados os dados da África subsariana (de 65 para 59 milhões) e na região da América Latina e Caraíbas (de 14 para 12 milhões). No ano passado, havia ainda 9, 2 milhões de crianças sujeitas a trabalho no Médio Oriente e no Norte de África. O relatório revela ainda que a percentagem de meninas que trabalha diminuiu 40% em relação a 2000, sendo de 25% essa queda quando se fala em rapazes. A agricultura continua a ser o sector onde se regista mais este tipo de mão-de-obra (98 milhões), seguida de serviços diversos, como limpezas ou trabalho doméstico (54 milhões), e da indústria (12 milhões). A OIT indica que mais de metade das crianças que em 2012 eram sujeitas a trabalho infantil exerciam tarefas consideradas perigosas para a sua “saúde, segurança e desenvolvimento moral”. “O actual número de crianças em trabalhos perigosos situa-se nos 85 milhões, menos que os 171 milhões em 2000”, aponta o relatório. A organização considera que a diminuição registada em 12 anos pode explicar-se com o aumento do número de iniciativas criadas na luta contra o trabalho infantil. “Escolhas políticas associadas a investimentos na educação e na protecção social parecem ser particularmente relevantes para o declínio do trabalho infantil”, sublinha o documento. Também o “empenho político dos governos, o aumento do número de ratificações das duas convenções da OIT sobre trabalho infantil, escolhas políticas sólidas e enquadramentos legislativos sólidos”, terão contribuído para estes resultados.
REFERÊNCIAS:
Entidades OIT
Menos 4000 nascimentos no primeiro semestre em Portugal
Entre Janeiro e Junho, nasceram 39.913 crianças. (...)

Menos 4000 nascimentos no primeiro semestre em Portugal
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.25
DATA: 2013-09-23 | Jornal Público
SUMÁRIO: Entre Janeiro e Junho, nasceram 39.913 crianças.
TEXTO: Portugal registou uma diminuição de quase quatro mil nascimentos no primeiro semestre de 2013, em relação ao mesmo período de 2012, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Entre Janeiro e Junho deste ano, nasceram menos 3. 968 em Portugal - período em que se registaram 39. 913 nascimentos - do que em igual período do ano passado, em que nasceram 43. 881 bebés. Segundo os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE), o mês em que nasceram mais crianças no primeiro semestre deste ano foi Janeiro (7248), enquanto o mês com menos bebés a nascer foi o de Fevereiro (6101). A diminuição do número de nascimentos nos primeiros seis meses do ano é justificada por um especialista com questões como o desemprego jovem, o elevado preço das creches e a dificuldade em conciliar carreira e maternidade. Em declarações à agência Lusa, José Morgado, coordenador do Departamento de Psicologia de Educação no Instituto Superior de Psicologia Aplicada (ISPA), considerou que o impacto das questões económicas, sobretudo o desemprego jovem, é uma das principais razões para o “fenómeno complexo” do constante abaixamento da natalidade em Portugal. “Há que considerar o impacto das questões económicas, sobretudo no desemprego jovem, porque as mulheres, além de estarem a ter menos filhos, estão a ter filhos mais tarde, e isto tem a ver com a tentativa de encontrar alguma estabilidade de natureza profissional e depois pensar então nas questões da constituição da família”, explicou José Morgado. Para o especialista, com o "desemprego jovem a rondar os 40%", é evidente que os projectos de paternidade fiquem “altamente comprometidos”. “As pessoas não têm casa, não têm emprego, estão a viver com os pais. Há um lado económico que tem bastante peso”, observou o psicólogo, que tem reflectido sobre a matéria. Por outro lado, segundo José Morgado, há um estudo que diz que no âmbito da União Europeia as mulheres portuguesas são das que mais gostariam de compatibilizar “maternidade com carreira”, mas “o problema é que o acesso à carreira é muito complicado”. No entanto, as mulheres portuguesas, de facto, têm “motivação em ter filhos e têm interesse em compatibilizar essa situação com a carreira”, acrescentou. O preço dos equipamentos e serviços para a primeira infância e pré-escolar são dos mais caros da Europa, proporcionalmente ao nosso rendimento, e segundo José Morgado esse é outro factor para, num quadro de dificuldades económicas, não ajudar ao aumento da natalidade. "Toda a conjuntura económica, aliada à falta de confiança no futuro, retira às pessoas a disponibilidade para contrair a responsabilidade da família, de um filho ou de um segundo ou terceiro filho", observou, reiterando que a fragilidade psicológica e o actual "caldo de cultura" não é favorável às famílias.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave cultura filho educação estudo mulheres desemprego
Mais de 70 mortos no maior atentado de que há memória no Paquistão contra cristãos
Grupo terrorista com ligações à Al-Qaeda diz que cometeu atentado como resposta aos ataques com drones pelos EUA. (...)

Mais de 70 mortos no maior atentado de que há memória no Paquistão contra cristãos
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.15
DATA: 2013-09-23 | Jornal Público
SUMÁRIO: Grupo terrorista com ligações à Al-Qaeda diz que cometeu atentado como resposta aos ataques com drones pelos EUA.
TEXTO: A minoria cristã no Paquistão é um dos alvos recorrentes da violência de extremistas entre a maioria muçulmana sunita do país, mas não havia memória de um atentado como o que matou neste domingo pelo menos 75 pessoas na histórica Igreja de Todos os Santos, em Peshawar. Pouco depois do final da missa de domingo, quando os cerca de 500 fiéis se preparavam para sair da igreja, dois bombistas suicidas correram em direcção à multidão e accionaram os seis quilos de explosivos que transportavam à cintura. "Vi corpos e pessoas feridas, a maioria mulheres e crianças a gritar. Alguns corpos tinham sido decapitados e havia restos mortais no chão", contou Saeed Ullah, de 24 anos, aos correspondentes do The Washington Post. As autoridades locais sabiam que a igreja, construída em 1883, era um potencial alvo dos grupos terroristas da região e disseram que a segurança tinha sido reforçada, mas os sobreviventes acusam a polícia de não ter agido como devia. "Esta região é um alvo do terrorismo, pelo que houve um reforço do dispositivo de segurança em redor da igreja. Estamos a proceder às operações de salvamento, mas assim que acabarmos, iremos investigar o que correu mal", disse à agência AFP o comissário da polícia de Peshawar, Sahibzada Anees. O atentado deu origem a protestos de cristãos em várias cidades paquistanesas, com especial incidência em Peshawar, onde uma multidão em fúria bloqueou ruas com corpos das vítimas e pneus queimados, relatou a agência Press Trust of India. Situada perto da fronteira com o Afeganistão, a região de Peshawar é palco de frequentes ataques de grupos terroristas, nomeadamente o Movimento dos Taliban do Paquistão, com ligações à Al-Qaeda. Até agora, a minoria cristã tinha escapado a atentados desta dimensão — os extremistas da maioria muçulmana sunita têm como alvo preferencial a comunidade xiita. Por isso, o atentado deste domingo, que deixou mais de 100 pessoas feridas, foi considerado pelas autoridades do país como o mais grave de que há memória. O primeiro-ministro, Nawaz Sharif — que assumiu o cargo em Junho, com a promessa de reduzir a violência religiosa —, declarou que "actos cruéis de terrorismo como este reflectem a brutalidade e a desumanidade da ideologia dos terroristas". "Os terroristas não têm religião. Atacar pessoas inocentes é contrário aos ensinamentos do islão e de todas as religiões", afirmou o chefe do Governo, ao mesmo tempo que exprimiu a sua "solidariedade com a comunidade cristã". Numa reacção ao atentado, o líder da Igreja Católica denunciou "a opção pelo ódio e pela guerra". "Hoje, no Paquistão, por uma escolha errada, uma escolha pelo ódio e pela guerra, mais de 70 pessoas morreram. Este não é o bom caminho, não serve a ninguém", declarou o Papa Francisco. A autoria do atentado foi reivindicada pelo grupo terrorista paquistanês Jundallah, uma ramificação do Movimento dos Taliban do Paquistão com ligações à Al-Qaeda, responsável pela morte de oito alpinistas estrangeiros e um guia paquistanês em Junho. Um porta-voz do grupo, identificado como Ahmed Marwat, disse à revista Newsweek Pakistan que o atentado teve como objectivo "vingar" os ataques com drones na fronteira entre o Paquistão e o Afeganistão. "Enquanto os ataques com drones prosseguirem, nós continuaremos a atacar não-muçulmanos onde quer que encontremos uma oportunidade", cita a revista.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave morte guerra violência comunidade minoria mulheres
O segredo de Madonna é a luta pela liberdade de expressão
Projecto multimédia foi lançado esta semana e pede que nos manifestemos e façamos "a revolução do amor". A luta é por todos aqueles que sofrem opressões. (...)

O segredo de Madonna é a luta pela liberdade de expressão
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento -0.4
DATA: 2013-09-25 | Jornal Público
SUMÁRIO: Projecto multimédia foi lançado esta semana e pede que nos manifestemos e façamos "a revolução do amor". A luta é por todos aqueles que sofrem opressões.
TEXTO: Desde Julho que se sabia que Madonna estaria prestes a voltar aos holofotes, não se sabia era como. Previa-se que não fosse com novo álbum mas – diziam os rumores – com uma qualquer iniciativa global sobre formas de intolerância, tendo em conta o teaser então divulgado. Pois bem, esta semana foi revelado e o segredo de Madonna é, para já, uma curta-metragem de 17 minutos sobre a liberdade de expressão. Intitulado Secret Project Revolution, o novo projecto de Madonna foi feito para o Art ForFreedom em parceria com o fotógrafo Steven Klein, ligado ao universo da moda, e pretende chegar a todos os cantos do mundo. Já por isso foi divulgado online, no Youtube, e disponibilizado ainda para download. O desafio está lançado e depois de Madonna falar em defesa de “todos aqueles que foram perseguidos, estão a ser perseguidos ou serão no futuro pela sua cor de pele, as suas crenças religiosas, as suas expressões artísticas, género ou preferência sexual”, pede que respondemos à pergunta: “O que significa a liberdade para ti?”. As respostas podem ser feitas na forma de vídeo, música, poesia e fotografia. É assim, sob a forma de convite à “revolução do amor”, que Madonna espera não só despertar as atenções para o problema da falta de liberdade de expressão no mundo como dar a possibilidade a que qualquer pessoa se possa manifestar e exibir as suas criações artísticas. “O meu objectivo é mostrar pelo exemplo do Secret Project Revolution o meu compromisso criativo de inspirar a mudança no mundo através da expressão artística”, destacou a cantora em comunicado, mostrando-se esperançosa que o seu filme e todos os trabalhos que venham a ser apresentados no Art ForFreedom sejam uma chamada de atenção para o que acontece no mundo. “Espero dar um lugar às pessoas onde possam ter a sua própria expressão criativa para ajudar a combater a opressão, a intolerância e a complacência. ”A par desta curta-metragem, Madonna divulgou ainda uma entrevista de quase 40 minutos com Eddy Moretti, jornalista da Vice, parceira desta iniciativa – a curadoria dos trabalhos apresentados ficará a cargo da revista. O serviço BitTorrent, através do qual o material está todo disponível para download, é o outro parceiro do projecto. Nesta entrevista, Madonna, além de explicar a ideia da iniciativa e aquilo que espera conseguir, fala da sua experiência pessoal, desde a infância até aos dias de hoje, mas sempre no sentido da pressão que foi sentido ao longo do tempo. Pressão contra a qual a cantora dá agora voz. “As pessoas têm medo, o que acontece quando as pessoas têm medo?”, pergunta Madonna, que aparece na curta, rodada a preto e branco, atrás de umas grades. “Tornam-se intolerantes, começam a apontar o dedo a outras pessoas”, continua a cantora, que grita por liberdade e pede uma revolução. “É tempo de acordar antes que seja tarde de mais. A história está a repetir-se. Não vêem um padrão aqui? Vivemos num tempo muito assustador. Ou devo dizer que nós nem sequer vivemos?”Esperaremos então pelas respostas do mundo.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave medo género sexual cantora
Um quarto dos jovens considera “pouco ou nada” prejudicial fumar marijuana ou haxixe de vez em quando
Estudo feito junto de mais de três mil alunos da Universidade de Lisboa apresentado nesta quinta-feira. (...)

Um quarto dos jovens considera “pouco ou nada” prejudicial fumar marijuana ou haxixe de vez em quando
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento -0.04
DATA: 2013-09-25 | Jornal Público
SUMÁRIO: Estudo feito junto de mais de três mil alunos da Universidade de Lisboa apresentado nesta quinta-feira.
TEXTO: Mais de 25% dos estudantes inquiridos no estudo Consumos e Estilos de Vida no Ensino Superior consideram “pouco” ou “nada prejudicial” fumar marijuana ou haxixe de vez em quando. Do mesmo modo, 17, 1% não vêem muito prejuízo no facto de se tomar medicamentos sem receita médica e 15, 2% admitem que conduzir depois de beber três cervejas é “pouco” ou “nada prejudicial”. “Há na cultura juvenil alguns mitos que é necessário contrariar com perseverança”, comentou ao PÚBLICO João Goulão, presidente do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (Sicad) e um dos presentes na sessão de apresentação do estudo, esta terça-feira, na Universidade de Lisboa. O documento foi elaborado a partir de 3327 inquéritos a estudantes do primeiro ciclo e mestrados integrados da Universidade de Lisboa, entre 27 de Novembro e 16 de Dezembro de 2012. E, ainda que no se refere à percepção de comportamentos de risco para a saúde, o estudo conclui que a vasta maioria dos inquiridos considera muito prejudicial fumar cigarros regularmente (83%), tomar quatro a cinco bebidas alcoólicas quase todos os dias (82, 4%) e consumir-se smart drugs ocasionalmente (70, 7%). Relativamente aos consumos de substâncias ilícitas, 40% dos estudantes declararam já ter consumido cannabis pelo menos uma vez na vida. Quanto a pergunta incide sobre o consumo de smart drugs, as respostas positivas descem para os 5, 4%. Mas voltam a subir para os 26% quando a questão é se alguma vez ingeriram álcool misturado com bebidas energéticas. Quanto ao consumo actual, ou seja, nos 30 dias anteriores à realização do questionário, 11, 3% declararam ter consumido cannabis e 6, 5% bebidas alcoólicas misturadas com energéticas. No tocante ao álcool, cujo consumo foi declarado por 72, 6% dos inquiridos, destaca-se o facto de 37% dos estudantes terem assumido ter consumido cinco ou mais copos (no caso das mulheres) ou seis ou mais copos (no caso dos homens) na mesma ocasião. É o chamado binge drinking, que pode ser explicado como algo como beber episodicamente uma grande quantidade de álcool para atingir a embriaguez.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homens cultura consumo estudo mulheres
Depois de iniciar greve de fome, Pussy Riot passou para uma cela solitária
A advogada teme pela segurança de Nadezhda Tolokonnikova que, numa carta aberta publicada na segunda-feira, denunciou o silêncio imposto pelas ameaças dos responsáveis prisionais. (...)

Depois de iniciar greve de fome, Pussy Riot passou para uma cela solitária
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento -0.04
DATA: 2013-09-25 | Jornal Público
SUMÁRIO: A advogada teme pela segurança de Nadezhda Tolokonnikova que, numa carta aberta publicada na segunda-feira, denunciou o silêncio imposto pelas ameaças dos responsáveis prisionais.
TEXTO: Um dia depois de divulgar uma carta aberta em que anunciava entrar em greve de fome, Nadezhda Tolokonnikova, uma das duas Pussy Riot condenadas na Rússia em Agosto de 2012, foi transferida para uma cela solitária na prisão colonial onde está desde o Outono. A cela de sete metros quadrados tem uma cama, frigorífico e sanita, anunciou o Serviço Prisional Federal citado por vários jornais. A transferência visa oficialmente “proteger” Nadezhda Tolokonnikova das ameaças vindas de outras prisioneiras que ela própria denunciava e não puni-la, dizem as autoridades. No testemunho, a activista justificava o “método extremo” de greve de fome era “a única forma” de fazer ouvir a sua voz. Na carta que circulou em sites do mundo inteiro, Tolokonnikova descrevia o “terror” vivido pelas prisioneiras submetidas a humilhações, ameaças e agressões, a falta de higiene, repouso e o excesso de trabalho, obrigadas que estão a cumprir objectivos impossíveis de alcançar sem um “trabalho escravo” que ocupa dois terços das horas do dia. O responsável da comissão de supervisão, Gennady Morozov, insiste, citado pelo jornal Moscow Times, que a administração prisional optou pela cela individual para responder às queixas da detida sobre a violência cometida por outras prisioneiras e não para aplicar uma medida disciplinar contra ela. Investigação às denúnciasNa carta, posta a circular pelo seu marido Pyotr Verzilov na segunda-feira e publicada na íntegra no jornal The Guardian, a activista de 23 anos descrevia casos em que eram as reclusas a espancar as colegas, a mando dos responsáveis ou com o seu consentimento. Os maus tratos são “um método conveniente” de instaurar o medo e “forçar as prisioneiras à submissão total perante os sistemáticos abusos de direitos humanos”, continuava a activista, antes de descrever a “atmosfera ameaçadora, de ansiedade que invade a [sua] área de trabalho” na colónia penal. Nadezhda Tolokonnikova, que deverá sair em Março, foi condenada em Agosto de 2012 a dois anos de prisão, juntamente com Maria Aliokhina e Iekaterina Samutsevich, entretanto libertada. As três Pussy Riot foram consideradas culpadas de acusada de hooliganismo e incitamento ao ódio religioso, por terem cantado, em Fevereiro, uma “oração punk” na Catedral do Cristo Salvador, em Moscovo, na qual criticavam a Igreja Ortodoxa russa e o Presidente Vladimir Putin. O conselheiro para os direitos humanos de Putin diz que as queixas de Nadezhda Tolokonnikova vão ser investigadas por dois representantes já enviados ao local. “Assim que recebermos um relato do trabalho deles, poderei dar a minha opinião sobre o que realmente aconteceu; sobre quem tem razão e quem tem culpa”, afirmou citado pelo jornal The Guardian. Ameaças desmentidas O mesmo chefe da hierarquia na administração da prisão, tenente-coronel Kupriyanov, que intimou Tolokonnikova a confessar a sua culpa, para ver reduzida a pena, e que politicamente se identificou como estalinista, desmente as acusações de ameaças de morte contra a activista. Na terça-feira, acusou o marido e a advogada Irina Krunova de tentativa de chantagem através da publicação da carta. Os três estiveram reunidos no passado dia 17 para falar das condições de detenção de Tolokonnikova, mas sem tentativas de chantagem, garantem Verzilov e Krunova. A advogada teme pela segurança de Nadezhda Tolokonnikova, agora isolada. “Os responsáveis da administração podem entrar na cela, e do que ela se queixa justamente é de ameaças da administração”, cita a agência. Na carta, a activista denunciava ameaças e a intimidação dos responsáveis para impor o silêncio. Na colónia penal n. º14, “ninguém ousa desobedecer”, dizia ainda. O trabalho forçado ocupa dois terços das horas do dia, o repouso permitido é de quatro horas por noite e o dia de descanso apenas acontece uma vez em cada mês e meio. As mulheres são frequentemente espancadas, dizia ainda. Vivem “aterrorizadas”, “têm medo das próprias sombras”.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave direitos morte humanos violência prisão fome medo mulheres ansiedade chantagem
Lisboa chumbou no teste da carteira e passou a cidade "menos honesta do mundo"
A cidade mais honesta é Helsínquia, na Finlândia. (...)

Lisboa chumbou no teste da carteira e passou a cidade "menos honesta do mundo"
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento -0.06
DATA: 2013-09-26 | Jornal Público
SUMÁRIO: A cidade mais honesta é Helsínquia, na Finlândia.
TEXTO: A Reader’s Digest andou a perder carteiras com dinheiro por diversas cidades do planeta. Das 12 que deixou em Lisboa, apenas uma voltou. Resultado: último lugar neste "top da honestidade". Least honest: Lisbon, Portugal. Esta é a nova chancela da capital portuguesa e foi atribuída pela Reader's Digest (RD). Este anti-Óscar de cidade "menos honesta do mundo" acaba de ser conquistado graças a um estudo realizado por aquela revista internacional, que tem edições nacionais em 49 países, Portugal incluído. A Reader's Digest escolheu 16 cidades por todo o mundo e, em cada uma, os seus repórteres "perderam" 12 carteiras, deixando-as em "parques, centros comerciais, passeios". Cada exemplar continha "um número de telemóvel, uma foto de família, cupões, cartões-de-visita e o equivalente a 50 dólares [37 euros]. "Depois, esperámos para ver o que acontecia", resumem. E o que aconteceu foi muito diferente de cidade para cidade. Se em Helsínquia 11 das 12 carteiras foram devolvidas – o que deu à capital finlandesa o 1. º lugar do top –, já por Portugal as coisas correram menos bem. Em Lisboa apenas uma voltou aos seus donos, tornando as contas fatalmente óbvias: o apodo de least honest vai mesmo para a capital portuguesa. O cenário torna-se ainda menos abonatório para Portugal quando se descobre, como conta a RD, que as únicas cobaias "lisboetas" honestas, afinal, não eram nem lisboetas nem portuguesas. A única carteira alfacinha recuperada pela revista foi devolvida por "um casal dos seus 60 anos": "Avistaram a carteira e telefonaram-nos imediatamente", resumem. E, logo a seguir, sublinham que, "interessantemente", os repórteres descobriram que "os dois nem eram de Lisboa", "eram turistas vindos da Holanda". Resumindo e concluindo: "As restantes 11 carteiras, com o dinheiro e tudo o resto, foram levadas". Outras conclusões do "teste da carteira perdida" podem também surpreender muitos estereótipos quando se observa como ficou alinhado o top das Most Honest Cities: logo a seguir à "honesta" Helsínquia, encontram-se a indiana Bombaim, onde foram devolvidas nove carteiras, ou Budapeste (oito). Já para o final da tabela e muito perto do singular resultado lisboeta, encontram-se a romena Bucareste, o Rio de Janeiro ou Zurique (quatro carteiras devolvidas em cada uma); Praga (três) e, numa quase sincronia ibérica, Madrid, onde foram recuperadas duas carteiras. Ainda assim, as conclusões globais da RD em relação ao estudo são positivas. Com resultados quase 50/50 ou, melhor dizendo, 47/53 (das 192 carteiras perdidas, foram recuperadas 90), Catherine Haughney, editora da publicação, considerou "verdadeiramente inspirador ver que há tanta gente honesta no mundo. "Quanto a questões como idade, sexo ou poder económico, estas parecem não ser decisivas na hora de optar pela honestidade ou pela desonestidade: "Ao analisarmos os nossos resultados, concluímos que a idade não é um factor de previsibilidade", "tanto velhos como novos conservaram ou devolveram as carteiras"; "homens e mulheres foram imprevisíveis" e "o poder económico relativo pareceu não ser garantia de honestidade". "Em todo o lado, há pessoas honestas e desonestas", concluem. Top das Cidades Mais Honestas1. Helsínquia, Finlândia (11 em 12)2. Bombaim, Índia (9 em 12)3. Budapeste, Hungria (8 em 12) Nova Iorque, EUA (8 em 12)4. Moscovo, Rússia (7 em 12) Amesterdão, Holanda (7 em 12)5. Berlim, Alemanha (6 em 12) Ljubljana, Eslovénia (6 em 12)6. Londres, Reino Unido (5 em 12) Varsóvia, Polónia (5 em 12)7. Bucareste, Roménia (4 em 12) Rio de Janeiro, Brasil (4 em 12) Zurique, Suíça (4 em 12)8. Praga, República Checa (3 em 12)9. Madrid, Espanha (2 em 12)10. Lisboa, Portugal (1 em 12)
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA
Nos museus com Canavilhas, vai ser assim o novo programa da SIC Notícias
Gabriela Canavilhas estreia-se este sábado como apresentadora. A deputada socialista dá a conhecer esta quinta-feira o programa que vai para o ar aos sábados de manhã. (...)

Nos museus com Canavilhas, vai ser assim o novo programa da SIC Notícias
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.136
DATA: 2013-09-27 | Jornal Público
SUMÁRIO: Gabriela Canavilhas estreia-se este sábado como apresentadora. A deputada socialista dá a conhecer esta quinta-feira o programa que vai para o ar aos sábados de manhã.
TEXTO: São 13 episódios de apenas cinco minutos. Uma obra de arte e um museu todas as semanas. E muitas histórias. Vai ser assim Obra Prima, o novo programa da SIC Notícias que é da autoria de Gabriela Canavilhas, antiga ministra da Cultura e agora deputada socialista. O programa é esta quinta-feira apresentado e vai para o ar a partir de sábado. A ideia surgiu de uma conversa informal entre Gabriela Canavilhas e Francisco Pinto Balsemão, dono da Impresa, grupo que detém a SIC Notícias, mas o programa é da autoria da antiga ministra da Cultura do Governo de José Sócrates. “Fui eu que fiz a selecção das peças, assim como sou eu que escrevo os textos”, diz ao PÚBLICO Canavilhas, explicando que a ideia deste programa é não só dar a conhecer o património português como também incentivar o público a visitar os vários museus do país. “O grande público está ainda muito afastado dos museus, conhece algumas coisas mas há muitos detalhes que são desconhecidos”, continua Canavilhas, exemplificando com a Custódia de Belém, uma peça emblemática de ourivesaria do reinado de D. Manuel I (1506) e que pertence ao acervo do Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa. “Há muitos detalhes destas peças emblemáticas e reconhecidas que nem todos conhecem. As peças de Bordalo Pinheiro também são um exemplo disto. Conhecemos tantas peças do Bordalo e não conhecemos outras facetas da sua criatividade, que obviamente existem”, diz a deputada socialista, pianista de formação, destacando ainda “obras mais contemporâneas como as de Helena Almeida e que escolhi mostrar [para o programa] em Serralves”. As obras de arte apresentadas semanalmente são assim o ponto de partida para se poder falar do seu autor, da sua época e consequentemente do museu onde estão expostas ou, como diz Canavilhas, “cada peça serve de mote para uma viagem”, ainda que em apenas cinco minutos. “E desta maneira criar a vontade de visitar este museu. ”Os episódios do programa, que vai para o ar às 11h30, já foram todos gravados e a possibilidade de se poderem fazer ainda mais não foi discutida. “Não sei se esta será a primeira série se a única. Vai depender de vários factores, até mesmo da própria vontade da SIC em continuar”, explica Canavilhas, para quem o interesse do público também terá influência na continuidade. “Mas é cedo falar. Para já são estes 13, depois logo se vê. ”E foi exactamente por estar limitada a estes episódios que a agora apresentadora procurou mostrar uma diversidade de peças e de estilos, dentro e fora de Lisboa. “Fui a vários sítios, como ao Porto a Viseu e às Caldas da Rainha. Gostava de ter ido a mais lugares mas para já digamos que estas 13 selecções me pareceram as mais representativas”, acrescenta. Para cada peça foi preciso ainda encontrar um patrocinador, mesmo que metade das peças, segundo Canavilhas, pertençam a museus públicos. “Isto é um programa inteiramente pago por patrocinadores privados, a Secretaria de Estado da Cultura não se quis associar a este projecto e por isso tive de encontrar também patrocinadores para as peças públicas”, diz, garantindo que em tempos de crise foi um desafio encontrar financiadores. No fim, a apresentadora garante que resultou “uma listagem interessante, diversa e também muito curiosa”, tendo a certeza de que as pessoas vão gostar. “A minha preocupação não foi fazer uma leitura de historiadora de arte, que não sou, mas sim dar um olhar externo, de alguém que é consumidor de cultura e que pode olhar de forma mais desprendida”, explica. Com tudo isto espera “não só trazer mais conhecimento às pessoas sobre obras tão emblemáticas como também despertar-lhes a vontade de visitar os museus e de olhar para as peças de outro modo”.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave cultura rainha