Emigração aumentou 85% em 2011
Quase 44 mil residentes em Portugal abandonaram o país nesse ano. Números estão longe de reflectir a situação actual. (...)

Emigração aumentou 85% em 2011
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 18 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-01-18 | Jornal Público
SUMÁRIO: Quase 44 mil residentes em Portugal abandonaram o país nesse ano. Números estão longe de reflectir a situação actual.
TEXTO: Quase 44 mil pessoas residentes em Portugal emigraram em 2011 para outro país, um aumento de 85% face às 23. 760 pessoas que partiram para o estrangeiro em 2010, revelam os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) sobre estimativas anuais de emigração. A faixa etária com maior número de saídas em 2011 foi entre os 25 e 29 anos, quando, no ano anterior, tinham sido sobretudo as pessoas com idades entre os 20 e os 24 anos a abandonar o país. No total, em 2011, emigraram 43. 998 pessoas, a esmagadora maioria das quais (41. 444) é de cidadãos nacionais. Estes dados estão longe de reflectir a situação actual em matéria de emigração, cujos números terão disparado no último ano, em consequência da crise económica e do forte aumento do desemprego. Em 2012, segundo dados divulgados pela Secretaria de Estado das Comunidades, terão emigrado perto de 100 mil residentes em Portugal, um número que se aproxima das grandes vagas migratórias da década de 1960. Países como a Suíça, a França ou o Luxemburgo mantêm-se entre os principais destinos da emigração portuguesa, a que se juntam agora outros países como Angola, o Reino Unido ou o Brasil.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave desemprego
Seis congressistas americanos detidos em protesto pela lei da imigração
Uma das reivindicações foi o fim imediato dos repatriamentos. (...)

Seis congressistas americanos detidos em protesto pela lei da imigração
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 18 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-10-09 | Jornal Público
SUMÁRIO: Uma das reivindicações foi o fim imediato dos repatriamentos.
TEXTO: Seis congressistas norte-americanos foram detidos na terça-feira em Washington por desobediência civil. Os parlamentares integravam uma manifestação em frente ao Capitólio, a sede do aparelho legislativo, a favor da aprovação da reforma das leis da imigração. Um dos principais pontos da legislação diz respeito à legalização da população indocumentada dos Estados Unidos – cerca de 11 milhões de pessoas. Estima-se que os EUA tenham deportado 1, 6 milhões de pessoas sem documentos durante o primeiro mandato de Barack Obama. A reforma profunda das leis da imigração prometida pelo Presidente ainda está por fazer. Os congresistas Luis Gutiérrez, John Lewis, Charles Rangel, Joe Crowly, Raul Grijalva e Keith Ellison, juntamente com o resto dos manifestantes, exigiram esta reforma e pediram o fim imediato da política de repatriamentos. O protesto juntou milhares de pessoas em frente ao Capitólio e incluiu um concerto do grupo mexicano Los Tigres del Norte. No fim-de-semana, em mais de 160 cidades, milhares de pessoas protestaram e foram para a rua para exigir ao Congresso a rápida aprovação da reforma da imigração que prevê a possibilidade de conceder a cidadania americana a cerca de 11 milhões de imigrantes em situação ilegal.
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA
Naufrágio de barco com imigrantes mata pelo menos 36 pessoas na Líbia
Governo de Trípoli exige intervenção da União Europeia ou passa a ajudar os ilegais a atravessarem o Mediterrâneo. (...)

Naufrágio de barco com imigrantes mata pelo menos 36 pessoas na Líbia
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 18 | Sentimento -0.3
DATA: 2014-05-11 | Jornal Público
SUMÁRIO: Governo de Trípoli exige intervenção da União Europeia ou passa a ajudar os ilegais a atravessarem o Mediterrâneo.
TEXTO: Eram do Mali, dos Camarões, do Gana e do Burkina Faso e morreram na terça-feira junto à costa da Líbia. Este domingo, mais corpos foram retirados do mar — segundo o Governo de Trípoli são 36, mas poderão ser muitos mais uma vez que o barco que os iria levar, ilegalmente, para a Europa levava 130 pessoas e só 52 forma salvas. No sábado, quando os primeiros corpos foram retirados do mar, o ministro do Interior líbio, Saleh Mazek, disse que a União Europeia tem que ter uma acção mais directa e eficaz na prevenção destas vagas de imigração. A UE “tem que assumir a sua responsabilidade”, disse o ministro. Se não o fizer, garantiu Mazek, a Líbia — um país mergulhado na instabilidade desde o início da rebelião que tirou Muammar Khadafi do poder — não terá outra alternativa a não ser ajudar estas pessoas, quase sempre provenientes de países subsarianos, a atravessarem em segurança o Mediterrâneo e a chegar à Europa. Segundo o porta-voz da Marinha da Líbia, Ayoub Kassem, o barco virou-se ao largo da cidade de Garabouli (a 4km). As buscas vão continuar, adiantou, uma vez que os relatos dos sobreviventes mostram que há ainda um número elevado de desaparecidos. A costa líbia é a zona de embarque de ilegais preferida pelos traficantes. O país está perto da Europa e tem praias extensas e zonas que facilitam o trabalho dos traficantes. O destino das embarcações é, geralmente, a ilha italiana da Sicília e o seu porto de Lampedusa.
REFERÊNCIAS:
Entidades UE
Governo tenta evitar proposta alemã de expulsar imigrantes desempregados
Partido alemão CSU, que faz parte do Governo de Angela Merkel, estuda expulsão de estrangeiros que estejam sem trabalho num período de três a seis meses. (...)

Governo tenta evitar proposta alemã de expulsar imigrantes desempregados
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 18 | Sentimento -0.05
DATA: 2014-05-21 | Jornal Público
SUMÁRIO: Partido alemão CSU, que faz parte do Governo de Angela Merkel, estuda expulsão de estrangeiros que estejam sem trabalho num período de três a seis meses.
TEXTO: O secretário de Estado das Comunidades garantiu que o Governo português está a exercer "pressão política" para evitar a aprovação de uma proposta de lei do partido alemão CSU sobre repatriamento de imigrantes desempregados. "Estamos a acompanhar a situação - directamente, nos contactos bilaterais que vamos tendo, e em acompanhamento permanente através das nossas embaixadas - e, portanto, esperamos que a evolução e as decisões que venham a ser tomadas não penalizem excessivamente os portugueses", afirmou José Cesário. O Diário de Notícias refere nesta quarta-feira que o partido CSU/Baviera, um dos que integra a coligação do governo da chanceler alemã Angela Merkel, avançou com uma proposta de lei para que os imigrantes que estejam desempregados de três a seis meses sejam repatriados. Pelas contas do jornal, a situação pode afectar mais de 5600 portugueses que estão na Alemanha sem trabalho. Ao todo no país estão cerca de 127 mil portugueses, estimando-se que 4, 4% estejam desempregados. "Nós temos bastante desempregados em vários países do mundo", admitiu José Cesário, lembrando que os números de migrantes portugueses sem trabalho em países como a Suíça, o Luxemburgo ou a Alemanha - onde a questão tem sido mais debatida -- "têm de ser considerados". "Estas pessoas podem vir a sofrer consequências de algumas decisões políticas locais que sejam mais rigorosas e radicais", reconheceu. Por isso, o Governo português tem feito "pressão diplomática" e analisado a situação para "verificar a compatibilidade de todas estas medidas com a própria legislação comunitária - no caso dos países da União Europeia - e dos acordos que existem sobre livre circulação de trabalhadores, no caso dos países de fora [da UE], como é o caso da Suíça", explicou. Embora sublinhe que ninguém pode interferir nas decisões políticas de cada país, o secretário de Estado lembrou que a Europa comunitária tem que funcionar como um todo. "Há regras, há princípios, há documentos que dão corpo a esta Europa. Essas políticas globais não podem ser postas em causa" sob pena de esses países terem de "arcar com as consequências" previstas nos acordos internacionais, alertou. O PÚBLICO tentou ouvir o secretário de Estado das Comunidades, sem sucesso.
REFERÊNCIAS:
Partidos LIVRE
“Os portugueses são os que menos têm a perder com os condicionamentos à entrada de imigrantes”
Secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, reconhece que há várias cidades onde os postos consulares não têm capacidade de resposta para o aumento da procura. Londres, Manchester, Estugarda e Hamburgo, mas também Pequim, Xangai e Macau são alguns exemplos. (...)

“Os portugueses são os que menos têm a perder com os condicionamentos à entrada de imigrantes”
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 18 | Sentimento -0.16
DATA: 2014-08-02 | Jornal Público
SUMÁRIO: Secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, reconhece que há várias cidades onde os postos consulares não têm capacidade de resposta para o aumento da procura. Londres, Manchester, Estugarda e Hamburgo, mas também Pequim, Xangai e Macau são alguns exemplos.
TEXTO: Dias depois de ter divulgado o primeiro relatório sobre emigração relativo a 2013, o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, nega que o recente fecho de embaixadas e de postos consulares tenha hipotecado a capacidade de resposta às necessidades do cada vez maior número de emigrantes portuguesas. Assume que há casos de isolamento e pobreza entre os emigrantes portugueses que continuam a sair com “70 ou 100 euros no bolso e um número de telefone de uma pessoa que não sabem se existe”. Alertou no relatório sobre a emigração 2013 para o aumento de situações graves de isolamento e de pobreza entre os emigrantes, que temos obrigação de colectivamente combater. De que forma estão a ser acompanhadas estas situações?Estamos a falar de situações muito diferenciadas. De situações que, por exemplo, na América Latina são de miséria total. De pessoas que temos em bairros dos mais degradados que há no mundo, em Caracas, Buenos Aires, S. Paulo ou em Santos, no Rio de Janeiro. Estamos a falar de alguns casos de sem-abrigo, num ou noutro país da Europa; e estamos a falar de situações de pobreza resultante de exploração laboral. São casos muito diferenciados que requerem uma resposta colectiva, que envolva as nossas instituições públicas, mas que envolva também a comunidade, através de instituições como a Obra Católica das Migrações, a Provedoria do Estado de S. Paulo e o Instituto Lusófono em Paris. Ainda há muitos portugueses a emigrar sem rede e sem garantias de emprego?Há, embora admita que não haja tantos neste momento. Tem havido um aumento do recurso aos nossos serviços de pessoas que nos inquirem acerca de ofertas de emprego que se iam traduzir em burlas. Nos Camarões, no Reino Unido, em vários países. Isso evidencia que há mais defesas, mas não deixamos de encontrar pessoas que amiúde vão para alguns países, muitas vezes porque alguém na terra deles lhes disse: “Vem por aí, isto resolve-se”. Normalmente são pessoas que vão de autocarro, que partem com 70 ou 100 euros no bolso e um número de telefone de uma pessoa que não sabem se existe. A que ponto a recente reorganização da rede de embaixadas e consulados, que levou ao encerramento de vários postos de representação portuguesa no estrangeiro, hipoteca a capacidade de resposta a estes casos?Temos efectivamente alguns problemas de resposta na rede consular. Fundamentalmente, em alguns postos que não têm a dimensão suficiente para o crescimento que as respectivas comunidades tiveram. Em relação aos encerramentos que fizemos, foram em locais em que não há problemas de resposta, pelo menos significativos. E são encerramentos em que, na quase totalidade dos casos, houve substituição daqueles postos por outro tipo de serviços que mais ou menos correspondem às necessidades daquelas comunidades. Em Andorra, onde fechámos a embaixada, temos um consulado honorário com dois funcionários que fazem mais serviço do que fazia dantes a embaixada. Em Nantes, onde encerrámos o vice-consulado, mantemos dois funcionários que fazem a mesma coisa que se fazia antigamente. Em Clermont-Ferrand, onde fechámos o vice-consulado, temos um cônsul honorário, que é um cidadão português mas com grande capacidade de influência local, e uma funcionária que cumprem a respectiva missão. Não são estes encerramentos que nos criam problemas. O que nos cria problemas, e, efectivamente, temo-los em casos como Londres, Manchester, Estugarda ou Luanda, são os postos que não têm dimensão para responder, não só às necessidades das comunidades portuguesas, mas também à procura de vistos da parte de cidadãos estrangeiros. No Luxemburgo, um dos destinos para os quais tem havido retoma da emigração, e onde os portugueses representam 30% dos imigrantes, há notícias de manifestações por causa das dificuldades no atendimento do consulado, o qual funciona só por marcações. O funcionar por marcação não é contrário aos interesses da comunidade, é até vantajoso. Antes, as pessoas iam para a porta do consulado às quatro ou cinco da manhã à espera de uma senha. Era uma coisa inacreditável, porque havia pessoas que iam para lá dias e dias a fio. Hoje, ao irem por marcação, sabem que vão ser recebidos daí a 15 dias, três semanas ou um mês, mas [serão]atendidos. Mas se se tratar de uma situação urgente. Se for numa emergência, não precisa de marcar. Agora, o consulado do Luxemburgo é daqueles em que precisamos de mais funcionários. De tal maneira que estamos prestes a contratualizar um serviço de call center que nos vai permitir libertar funcionários dos serviços menores.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave comunidade pobreza
Governo regulariza imigrantes que estejam há um ano no mercado de trabalho
O Governo aprovou esta quinta-feira em Conselho de Ministros um decreto que irá flexibilizar a regularização de estrangeiros. A grande mudança está na simplificação dos procedimentos para os imigrantes que trabalham e estejam em situação irregular: quem está inserido no mercado de trabalho há mais de um ano, e não entrou legalmente no país, pode recorrer ao regime excepcional e fazer um pedido por “razões humanitárias”. Segundo o novo diploma, os imigrantes vão poder passar a pedir as autorizações de residência digitalmente, dispensando as entrevistas nos consulados. E poderão ainda agendar fora de Portugal a ent... (etc.)

Governo regulariza imigrantes que estejam há um ano no mercado de trabalho
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 18 | Sentimento 0.0
DATA: 2018-07-26 | Jornal Público
TEXTO: O Governo aprovou esta quinta-feira em Conselho de Ministros um decreto que irá flexibilizar a regularização de estrangeiros. A grande mudança está na simplificação dos procedimentos para os imigrantes que trabalham e estejam em situação irregular: quem está inserido no mercado de trabalho há mais de um ano, e não entrou legalmente no país, pode recorrer ao regime excepcional e fazer um pedido por “razões humanitárias”. Segundo o novo diploma, os imigrantes vão poder passar a pedir as autorizações de residência digitalmente, dispensando as entrevistas nos consulados. E poderão ainda agendar fora de Portugal a entrevista com o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), quando este parecer for positivo, permitindo-lhes encurtar o tempo de espera, já que antes tinham que fazer esse agendamento em território nacional. Além disso, os imigrantes podem escolher o local onde essa entrevista irá ser feita – o que “desentupirá” serviços como os de Lisboa, onde se encontram a grande maioria dos pedidos actualmente. Também os trabalhadores sazonais, os trabalhadores transferidos dentro do quadro das empresas e os estudantes e investigadores em mobilidade vão ver a sua regularização mais simplificada. O ministro da Administração Interna, no final da reunião do Conselho de Ministros, disse que, tendo em conta o objectivo de atrair estudantes estrangeiros, nomeadamente de países de língua oficial portuguesa, é adoptado o princípio de assunção de responsabilidade pelo acolhimento às instituições para onde vão, deixando de ser necessário a emissão de parecer de natureza vinculativa do SEF. Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. Nestes casos, o visto é emitido pelo serviço consular competente, com base numa informação feita no SEF pelos estabelecimentos de ensino superior. "Substitui-se o parecer prévio por comunicação prévia e deixa de se exigir, na concessão de vistos para estudo, a entrevista e a prova de meios de subsistência a estudantes admitidos em estabelecimentos de ensino superior, nacionais de estados terceiros de língua oficial portuguesa", lê-se no resumo enviado pelo gabinete do ministro. A simplificação alarga-se ao regime de Start-up Visa, destinado a quem pretenda trabalhar neste tipo de empresas, sendo dispensada a entrevista e a presença física destes empreendedores nos consulados, depois de uma comunicação do Ministério da Economia que "atesta a relevância do investimento em causa", explicou Eduardo Cabrita. "Temos uma linha de simplificação e uma linha de valorização de um país que entende que é importante captar trabalhadores qualificados, migrantes, estudantes, investidores, pessoas das áreas tecnológicas ou cientistas. É uma política consistente do Governo que decorre à alteração da lei de estrangeiros. "
REFERÊNCIAS:
Entidades SEF
Os emigrantes saíram da gaiola para mostrar o que é a vida normal
Quando se fala de uma vaga jovem de emigração portuguesa, eis um filme que acerta as contas com um imaginário: a aventura emigrante dos anos 60 e 70. A Gaiola Dourada é um sucessoAngelina vive em França quase desde sempre. Deixou Barcelos ainda jovem à procura de uma vida melhor para que depois um dia pudesse voltar à sua terra. Mas por lá, nos arredores de Paris, casou-se, também com um emigrante português, e teve um filho; o sonho do regresso ficou adiado. Passou os anos a trabalhar e nunca na vida tinha ido ao cinema. Até Abril. Quando A Gaiola Dourada estreou em França e o filho a presenteou com os bilhetes, ... (etc.)

Os emigrantes saíram da gaiola para mostrar o que é a vida normal
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 18 | Sentimento 0.15
DATA: 2013-08-14 | Jornal Público
TEXTO: Quando se fala de uma vaga jovem de emigração portuguesa, eis um filme que acerta as contas com um imaginário: a aventura emigrante dos anos 60 e 70. A Gaiola Dourada é um sucessoAngelina vive em França quase desde sempre. Deixou Barcelos ainda jovem à procura de uma vida melhor para que depois um dia pudesse voltar à sua terra. Mas por lá, nos arredores de Paris, casou-se, também com um emigrante português, e teve um filho; o sonho do regresso ficou adiado. Passou os anos a trabalhar e nunca na vida tinha ido ao cinema. Até Abril. Quando A Gaiola Dourada estreou em França e o filho a presenteou com os bilhetes, nunca imaginando Angelina que sentada naquela sala de cinema se sentisse tão parte daquela história. Ligou para Portugal e não se cansou de falar do filme de Ruben Alves. A sua família em Portugal ainda não viu o filme mas já se identifica com a história. Deve ser este, afinal, um dos grandes motivos do sucesso de A Gaiola Dourada, filme que depois de em França ter sido visto por mais de um milhão de espectadores, em Portugal já soma mais de 150 mil em duas semanas. Que filme é este que em pleno mês de Agosto, mês de férias e festas, tem levado milhares de pessoas ao cinema? Que Portugal é este que aparece representado? Ou devemos dizer: que França é esta que o filme nos mostra?Quando Maria (Rita Blanco), uma porteira num bairro rico de Paris, surge no ecrã apressada no início de mais um dia de trabalho, essa mulher poderia ser Angelina. À sua volta todos sabem que todo o tempo disponível é bom para trabalhar mas em Portugal nem imaginam o que Maria, ou Angelina, faz. Não imaginam que aquela emigrante que em Agosto vem de férias visitar a família, durante o ano mal sai de casa para um fim-de-semana algures ou apenas para um jantar num qualquer restaurante. A Angelina foi preciso o filho mostrar-lhe que há vida para além do trabalho e que uma ida ao cinema de vez em quando faz bem. A Maria e ao operário José (Joaquim de Almeida) também foram os filhos Paula (Bárbara Cabrita) e Pedro (Alex Alves Pereira) que os obrigaram a passar uma noite longe do fogão e do sofá. Humanizar os clichés"Este é o Portugal dos portugueses em França e até agora ainda não tinha sido mostrado desta forma", diz ao PÚBLICO Hermano Sanches Ruivo, filho de pais portugueses emigrantes em França. "Esta história é verdadeira e não temos de ter vergonha dela. As pessoas são assim e mesmo nos exageros de Ruben Alves a verdade está lá. Os portugueses dizem asneiras, jogam às cartas e gostam de futebol", explica o luso-descendente, que é conselheiro na câmara de Paris. Para Sanches Ruivo, A Gaiola Dourada é a história dos portugueses que trocaram Portugal por França nas décadas de 1960 e 1970. "É preciso que quem está mais longe entenda o que é estar fora e até agora faltava essa compreensão", continua o luso-descendente, advogado de formação como Paula, a filha de Maria que no filme acaba envolvida com o filho do patrão do pai. "A verdade é que há em Portugal muitos preconceitos, principalmente quando chega esta altura em que os emigrantes vêm de férias. São muitos os que criticam e gozam sem sequer imaginarem a vida que aquelas pessoas levam por lá. "Mas mais importante, diz Sanches Ruivo, é mostrar aos franceses esta realidade. No filme de Ruben Alves, Maria e José passam os dias a trabalhar, sem nunca terem coragem de dizer não a quem quer que seja. Mas a recompensa, essa, tarda em chegar: o prometido aumento de casa que não acontece ou a promoção há tantos anos desejada e que nunca mais chega. "E não deixa de ser interessante ver a reacção das pessoas quando percebem que podem perder a Maria e o José. De repente dão-lhes tudo o que eles pediram durante anos porque percebem que como estes portugueses dificilmente vão encontrar. E é isto mesmo, estes portugueses mostraram que são bons trabalhadores, que são pessoas de respeito e não há ninguém em França que não goste deles. Podem não ter estudos mas são bons no que fazem", explica Sanches Ruivo, esperando que A Gaiola Dourada, com todos os clichés e referências que tem, mostre que as gerações seguintes, os filhos destes portugueses, não têm motivos para ter vergonha do passado humilde dos pais - há um momento no filme em que isso acontece com o filho mais novo do casal. "Nós, os filhos, já não somos portugueses, nascemos aqui, crescemos aqui e por isso adquirimos outras bases que os nossos pais não tinham antes. O Ruben Alves é um exemplo disso, filho exactamente de uma porteira e de um operário, e agora vinga no cinema. Eu cheguei à Câmara de Paris e exemplos assim não faltam", conta Sanches Ruivo, que acredita que mesmo assim a ligação a Portugal nunca se perde. "São muito poucos aqueles que nunca mais vieram a Portugal. " Mas avisa: "É preciso que Portugal também faça alguma coisa por nós. "Emmanuelle Afonso, presidente do Observatório dos Luso-Descendentes (OLD), começa por apontar o dedo ao Governo português, que devia investir no ensino da língua fora do país. "Há pessoas que não entendem por que é que os pais entre eles até falam português mas depois com os filhos falam em francês, esquecendo-se que não há nada que os incentive a tal. Se nós, filhos de emigrantes, percebemos e falamos português é porque os nossos pais nos ensinaram", aponta a responsável, que já viu o filme cinco vezes. "Quanto mais vezes virmos o filme mais lições tiramos, para mim fica a homenagem aos emigrantes que conseguiram dar uma nova vida aos seus filhos que hoje já chegam a cargos de topo", diz Emmanuelle Afonso, sem querer dar um tom político ao filme. "Mas que é uma ajuda na mudança de mentalidades, disso eu não tenho dúvidas. Até porque durante muito tempo falar da emigração doía e o Ruben Alves consegue com este filme um efeito terapêutico. "Hermano Sanches Ruivo é da mesma opinião e defende que Portugal só tinha a ganhar se conseguisse seduzir estas gerações mais distantes. "Num momento em que se fala que há cada vez mais pessoas interessadas em aprender o português, não entendo como não existe ainda um programa pensado nesse sentido", diz o luso-descendente, para quem as comunidades portuguesas deviam ser usadas por Portugal como "trampolins para outros investimentos". É por isso que garante que este filme vai ficar na memória. "Principalmente numa altura em que tantos jovens estão novamente a sair de Portugal, não podemos correr o risco de perder a ligação com estes nossos portugueses", diz. José Carlos Marques, sociólogo especialista em emigração, destaca que os portugueses que partiram para França naquela época não são os mesmos que partem agora. "Têm outras ambições, procuram outros desafios e por isso quando partem já não é com a ideia de um dia voltar, no fundo os que partem agora são a segunda geração representada no filme", diz o investigador, para quem o mais importante no trabalho de Ruben Alves foi a maneira como o realizador representou "o estereótipo de forma muito bem conseguida". "O que vemos ali é o que percorre o nosso imaginário há muitos anos mas acaba com a ideia de que estes portugueses são uns coitadinhos. O que eles fazem ali é viver a sua vida normal. "
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave filha filho mulher ajuda emigrante vergonha
Emigrantes portugueses querem regressar para investir no turismo
Cerca de metade dos emigrantes portugueses em idade activa gostaria de regressar a Portugal para desenvolver projectos de turismo nas suas regiões natais, de acordo com um estudo desenvolvido por uma investigadora da Universidade de Aveiro (UA). O estudo, a que a agência Lusa teve hoje acesso, faz parte da tese de doutoramento da investigadora Rossana Neves dos Santos sobre "O regresso dos emigrantes portugueses e o desenvolvimento do turismo em Portugal", que foi defendida no passado mês de Fevereiro. O trabalho resultou de um inquérito realizado entre Julho e Outubro de 2012, junto das comunidades portuguesas n... (etc.)

Emigrantes portugueses querem regressar para investir no turismo
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 18 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-08-26 | Jornal Público
TEXTO: Cerca de metade dos emigrantes portugueses em idade activa gostaria de regressar a Portugal para desenvolver projectos de turismo nas suas regiões natais, de acordo com um estudo desenvolvido por uma investigadora da Universidade de Aveiro (UA). O estudo, a que a agência Lusa teve hoje acesso, faz parte da tese de doutoramento da investigadora Rossana Neves dos Santos sobre "O regresso dos emigrantes portugueses e o desenvolvimento do turismo em Portugal", que foi defendida no passado mês de Fevereiro. O trabalho resultou de um inquérito realizado entre Julho e Outubro de 2012, junto das comunidades portuguesas no estrangeiro, que contou com um total de 5157 respostas, sendo que a faixa etária mais representada é a dos 18 aos 39 anos (54, 4%). Segundo a investigadora, cerca de metade dos emigrantes em idade activa (49%) que foram inquiridos afirmou que gostaria de regressar a Portugal e fixar-se no local de origem e 29, 4% mencionam também que é uma possibilidade, enquanto apenas 13% negam esse cenário. "Os factores mais importantes para que aqueles emigrantes tomem a decisão de regressar a Portugal são, sobretudo, poderem-no fazer com os filhos, terem um estilo de vida rural e exercerem uma actividade remunerada, por conta própria, no sector do turismo", adiantou Rossana Neves dos Santos. A área da hotelaria e outros serviços de alojamento surge no topo das preferências, seguida da restauração e serviços recreativos e outros serviços de lazer. A investigadora, que faz parte da unidade de investigação em Governança, Competitividade e Políticas Públicas da UA, defende ainda que o emigrante em idade activa e com residência numa área rural (mais carenciada) em Portugal é aquele com "maior propensão para o regresso, investimento e emprego no sector do turismo". Para além disso, a investigadora constatou que algumas das residências dos emigrantes, nomeadamente entre as que foram construídas de raiz a partir da década de 60, apresentam-se com "forte potencial" para virem a ser consideradas como património cultural em Portugal. O projecto de doutoramento teve a colaboração de vários órgãos de comunicação social nacionais, regionais e dirigidos às comunidades portuguesas no estrangeiro, de alguns artistas de música portuguesa, tais como o Tony Carreira, Camané e Ana Moura, entre outros, e ainda de alguns órgãos oficiais ligados à emigração como consulados, embaixadas e o Observatório da Emigração. Uma exposição mais detalhada com todos os resultados da investigação estará disponível num livro sobre "Turismo e Emigração", a ser publicado durante este ano.
REFERÊNCIAS:
Entidades UA
Norte-americanos saem à rua em defesa da reforma da imigração
Este sábado está previsto que milhares de pessoas, em mais de 160 cidades dos EUA, saiam para a rua para exigir ao Congresso a rápida aprovação da reforma da imigração que prevê a possibilidade de conceder a cidadania americana a cerca de 11 milhões de imigrantes em situação ilegal. “É o primeiro passo para intensificar a pressão sobre a liderança da Câmara de Representantes para que, simplesmente, voltem a votar o projecto”, disse à AFP o director de campanha Movimento Por uma Reforma de Imigração Justa (FIRM, na sigla em inglês), Mehrdad Azemun. As acções vão acontecer em 163 cidades em 41 estados – desde as zo... (etc.)

Norte-americanos saem à rua em defesa da reforma da imigração
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 18 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-10-05 | Jornal Público
TEXTO: Este sábado está previsto que milhares de pessoas, em mais de 160 cidades dos EUA, saiam para a rua para exigir ao Congresso a rápida aprovação da reforma da imigração que prevê a possibilidade de conceder a cidadania americana a cerca de 11 milhões de imigrantes em situação ilegal. “É o primeiro passo para intensificar a pressão sobre a liderança da Câmara de Representantes para que, simplesmente, voltem a votar o projecto”, disse à AFP o director de campanha Movimento Por uma Reforma de Imigração Justa (FIRM, na sigla em inglês), Mehrdad Azemun. As acções vão acontecer em 163 cidades em 41 estados – desde as zonas urbanas de concentração latina na Califórnia, Arizona, Texas, Florida e Nova Iorque, até regiões afastadas do Colorado, Carolina do Sul, Montana ou Havaí. Os activistas marcharão no Parque José Martí, na Little Havana, em Miami, bastião da comunidade cubana na Florida; cruzarão a emblemática ponte do Brooklyn, em Nova Iorque; e passarão pelo coração de Hollywood em Los Angeles. Reforma bloqueada no CongressoO Senado, de maioria democrata, aprovou em Junho um projecto que prevê um caminho para conceder, sob rígidas condições e ao fim de um período de pelo menos 13 anos, a nacionalidade americana a milhões de imigrantes em situação ilegal. A maioria é de origem latina. A oposição republicana, que controla a Câmara de Representantes, rejeita a proposta do Senado, por considerá-la uma “amnistia” às pessoas na clandestinidade, e nega levar o texto a votação em plenário. Depois de vários meses de bloqueio na Câmara Baixa, os democratas apresentaram esta semana um novo projecto, bastante semelhante ao que foi aprovado pelo Senado. A diferença está na questão da segurança fronteiriça, que passou a incluir propostas dos republicanos. Ao apresentar o projecto como um esforço bipartidário, a minoria democrata acredita que receberá o apoio dos representantes republicanos. Porém, os mais conservadores têm mantido a sua posição, o que os militantes pró-reforma esperam conseguir mudar ao fazerem as manifestações previstas para este sábado e para o início da semana, em Washington. As marchas e manifestações “vão mostrar que o país exige uma reforma migratória que detenha as deportações e mantenha as famílias unidas”, justificou o congressista Luis Gutiérrez, um dos maiores defensores da causa. Marchas antes e depoisAs marchas a favor de uma reforma começaram em 2006, quando milhões de pessoas protestaram por um projecto contrário à reforma, que estava a ser preparado no Congresso. O director da organização Mi Familia Vota, Ben Monterroso, considerou que, na época, houve grandes marchas porque não havia outras formas de participar. Desde então, o movimento integrado por dezenas de organizações espalhadas por todo o país, concentrou-se em acções menos visíveis, porém mais eficientes. Com essa nova estratégia, constituiu-se uma imensa força mobilizadora nas redes sociais e durante as eleições. Essas organizações tiveram um grande peso, por exemplo, na vitória do presidente Barack Obama. Uma das promessas de campanha do seu segundo mandato é, justamente, a reforma da imigração.
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA
DGS apagou menção a gays como grupo de risco porque normas são “documentos vivos”
Em causa documento que define critérios para avaliar quem dá sangue. Francisco George diz que normas são "documentos vivos": “Se os especialistas não estão confortáveis com uma versão, muda-se”. BE pede “clarificação”. (...)

DGS apagou menção a gays como grupo de risco porque normas são “documentos vivos”
MINORIA(S): Homossexuais Pontuação: 18 | Sentimento 0.0
DATA: 2017-02-18 | Jornal Público
SUMÁRIO: Em causa documento que define critérios para avaliar quem dá sangue. Francisco George diz que normas são "documentos vivos": “Se os especialistas não estão confortáveis com uma versão, muda-se”. BE pede “clarificação”.
TEXTO: Em dez dias a Direcção-Geral da Saúde (DGS) mudou de opinião sobre os critérios de dádiva de sangue por homossexuais e bissexuais. A 6 de Fevereiro, aquela entidade publicou uma norma clínica em que classificava “homens que têm sexo com homens” (HSH) como “subpopulação” com “risco infeccioso acrescido” e “elevada prevalência de infecção por VIH”. Uma nova versão com a data desta quinta-feira faz desaparecer aquela classificação. A mudança no texto foi detectada nesta sexta-feira de manhã. Depois de nesta semana o PÚBLICO ter questionado José Alexandre Diniz, director do Departamento da Qualidade na Saúde, acerca da norma de 6 de Fevereiro, que se encontrava publicada no site da DGS, um novo documento digital, em formato PDF, foi divulgado no mesmo local, com uma norma diferente, mas sem informação sobre a existência de versões anteriores. Ao PÚBLICO, o director-geral da Saúde, Francisco George, garantiu nesta sexta-feira ao fim dia que a alteração é da lavra da DGS e não teve qualquer interferência da tutela, dúvida que poderia existir depois de há dias a associação de minorias sexuais ILGA Portugal ter pedido publicamente ao ministro da Saúde que actuasse no sentido de a expressão HSH ser retirada da norma. “As normas clínicas não são resultado de decisões administrativas, políticas ou legislativas, são resultado de decisões unicamente assentes em fundamentação cientifica”, afirmou o director-geral. “Não falei com o senhor ministro, nem nunca ele iria dar orientações. ”A norma em causa já conheceu três versões. Foi originalmente publicada a 19 de Setembro do ano passado e pela primeira vez em quase 20 anos autorizou parcialmente a dádiva de sangue por homo e bissexuais. Depois de um período de consulta pública, que terminou a 19 de Outubro, a DGS redigiu novo texto e publicou-o a 6 de Fevereiro. A terceira versão tem data de dia 16. Francisco George considerou que as normas “clínicas são documentos vivos, não fechados” e “se os especialistas não estão confortáveis com uma versão, muda-se”. “Às vezes até se muda duas vezes no mesmo dia, é uma situação perfeitamente normal, o que prevalece é a data mais recente que surge nos documentos”, sublinhou. O texto de 19 de Setembro, que esteve em discussão pública, dizia que quem tivesse tido “parceiros portadores de VIH” ou “contacto sexual” com pessoas “pertencentes a subpopulações com risco infeccioso acrescido” só poderia dar sangue 12 meses depois dessas ocorrências e se elas entretanto não se repetissem. Estas “subpopulações” eram textualmente referidas: “Nomeadamente utilizadores de drogas e trabalhadores do sexo. ”A norma de 6 de Fevereiro mantinha o prazo de 12 meses de suspensão, mas alargava o conceito de “subpopulações”: “As subpopulações com elevada prevalência de infecção por VIH que foram avaliadas em Portugal, em estudos realizados no ano de 2012, incluem os trabalhadores do sexo e os utilizadores de drogas injectáveis e homens que têm sexo com homens. ”Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. Finalmente, na norma mais recente, com data de 16 de Fevereiro, lê-se que estão afastados da dádiva por 12 meses os “indivíduos que mantiveram contacto sexual com indivíduo(s) com risco infeccioso acrescido”. A alínea que descrevia “subpopulações” foi eliminada e deu lugar a uma nova redacção: “O(s) indivíduo(s) com risco infeccioso acrescido para agentes transmissíveis pelo sangue foram avaliados em Portugal, em estudos realizados no ano de 2012, no entanto evidência mais recente, a nível nacional e internacional, tem demonstrado que o risco acrescido varia de país para país. Por esta razão vai ser iniciado um estudo de investigação para avaliar o nível de risco no contexto cultural e social português. ”HSH, trabalhadores do sexo e utilizadores de drogas deixaram de constar, mas não é claro se estão implicitamente suspensos por 12 meses. Não foi possível esclarecer este aspecto junto do director-geral da Saúde. O Bloco de Esquerda, que desde há anos considera discriminatória a referência à orientação sexual nos critérios de triagem, dirigiu na sexta-feira uma pergunta escrita ao Governo pedindo uma “clarificação”. A pergunta pretende também esclarecer qual o prazo e forma de financiamento do estudo referido na mais recente versão da norma. A ILGA informou ter pedido uma “reunião de urgência” com o ministro da Saúde.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homens social sexo estudo sexual