Morreu o músico angolano André Mingas
O músico e compositor angolano morreu esta terça-feira no Brasil, país onde viva actualmente, de cancro, anunciou a agência Angop. André Mingas tinha 61 anos. (...)

Morreu o músico angolano André Mingas
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-10-12 | Jornal Público
SUMÁRIO: O músico e compositor angolano morreu esta terça-feira no Brasil, país onde viva actualmente, de cancro, anunciou a agência Angop. André Mingas tinha 61 anos.
TEXTO: É considerado um dos artistas da geração de ouro da música angolana, a par de Teta Lágrimas, Filipe Mukenga ou Waldemar Bastos. O seu primeiro álbum, “Coisas da Vida” foi lançado há mais de 30 anos mas continua ainda hoje a ser uma das referências musicais angolanas, misturando os ritmos locais com o jazz e o rock. Entre os seus trabalhos mais conhecidos está a música “Mufete”, considerado um dos grandes êxitos angolanos. A par da música, André Mingas, arquitecto de formação, dedicou parte da sua vida à política, tendo sido actualmente nomeado cônsul de Angola em São Paulo, Brasil. O músico foi ainda vice-ministro da Cultura, tendo durante o seu mandato criado a sociedade de autores Angolanos denominada SADIA, que ainda hoje existe. André Mingas exerceu ainda funções de assessor do Presidente da República de Angola para os assuntos locais e regionais. “Pessoas do género de André Mingas, que além de músico era arquitecto de formação, são necessárias para o desenvolvimento do país. A sua morte representa assim uma grande perda para Angola”, disse à Angola Press o músico Filipe Mukenga. Também o jornal “A Gazeta de Luanda” quis prestar uma homenagem ao cantor angolano, deixando uma mensagem de apoio à família. “Foste embora num dos melhores momentos de Angola, num momento que mais precisamos de ti, considerando o actual desenvolvimento da nossa cultura. Restam os teus ensinamentos, resta a tua música, resta o teu calor humano”, pode ser ler no site do jornal. André Mingas estava doente há muitos anos.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave morte cultura género
Conferência de paz no País Basco arranca esta tarde
Decorre esta tarde, em San Sebastián, a conferência de paz promovida pelo movimiento social Lokarri e o grupo internacional de contacto, na qual participam o antigo secretário-geral da ONU, Kofi Annan, o líder do Sin Fein irlandês, Gerry Adams, e Gro Harlem Bruntland, a antiga primeira-ministra da Noruega. (...)

Conferência de paz no País Basco arranca esta tarde
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-10-17 | Jornal Público
SUMÁRIO: Decorre esta tarde, em San Sebastián, a conferência de paz promovida pelo movimiento social Lokarri e o grupo internacional de contacto, na qual participam o antigo secretário-geral da ONU, Kofi Annan, o líder do Sin Fein irlandês, Gerry Adams, e Gro Harlem Bruntland, a antiga primeira-ministra da Noruega.
TEXTO: Desta iniciativa, que conta com o apoio da denominada esquerda “abertzale”, com ligações à ETA, sairá uma resolução que reclamará o fim definitivo da violência. Segundo fontes bascas, a este apelo a organização terrorista responderá nos próximos dias com um comunicado, provavelmente divulgado por um órgão de comunicação estrangeiro, cujo teor não é conhecido. Na conferência destaque ainda para a presença do advogado sul-africano Brian Currin, membro do grupo internacional de contacto formado em Março de 2010, e que se impôs como mediador entre a ETA e as autoridades espanholas, trabalho esse que não foi reconhecido pelo Governo espanhol. Contudo, na reunião de hoje em San Sebastian, participa uma delegação dos socialistas bascos, numa decisão polémica que divide a família socialista. Com a iniciativa desta tarde, a ETA cumpre o seu tradicional roteiro. A presença de mediadores estrangeiros confirma a sua tese de internacionalização do que denomina como conflito. Por outro lado, os etarras reafirmam a teoria de equidistância, ou seja, a existência de dois campos, a organização e os Estados espanhol e francês, responsáveis da violência. Esta via sempre foi marcada pela ETA, que hoje tem a oportunidade de “a teatralizar”, como sublinham os serviços anti-terroristas espanhóis. Os peritos policiais sublinham, assim, que desta conferência não sairão novidades, pois consideram que a organização está muito longe de anunciar a sua dissolução. Do mesmo modo, os serviços de informação acreditam ser poucos efectivos os passos da “esquerda abertzale”, pois seguem um guião há muito escrito.
REFERÊNCIAS:
Étnia Africano Bascos
Passos Coelho vai a Angola em visita relâmpago
O primeiro-ministro Pedro Passos Coelho vai a Angola numa visita relâmpago onde ficará, na prática, apenas 24 horas, com o objectivo de “reforçar os laços” com o país e “com o presidente [angolano] José Eduardo dos Santos”, segundo o assessor de imprensa Rui Baptista. (...)

Passos Coelho vai a Angola em visita relâmpago
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-11-05 | Jornal Público
SUMÁRIO: O primeiro-ministro Pedro Passos Coelho vai a Angola numa visita relâmpago onde ficará, na prática, apenas 24 horas, com o objectivo de “reforçar os laços” com o país e “com o presidente [angolano] José Eduardo dos Santos”, segundo o assessor de imprensa Rui Baptista.
TEXTO: Pedro Passos Coelho parte a 16 de Novembro, chega a Luanda à noite, tem encontros no dia 17, e regressa a Lisboa na manhã de 18. A primeira visita oficial do primeiro-ministro àquele país é curta, mas serve para “sinalizar” a importância das relações entre Portugal e Angola. O programa ainda não está fechado, porém a ideia é Passos Coelho visitar algumas obras e estabelecer contactos com empresários portugueses e angolanos, além do encontro previsto com José Eduardo dos Santos. A comitiva também está reduzida a “três, quatro pessoas”, acrescentou o assessor. Em 2012, está prevista uma visita oficial de maior dimensão a Angola.
REFERÊNCIAS:
Povoação evacuada em El Hierro devido a vulcão submarino
As 250 pessoas que ainda estavam na Restinga, povoação do Sul da ilha de Hel Hierro, nas Canárias, foram retiradas devido à actividade vulcânica no mar perto da costa, anunciaram neste sábado os jornais espanhóis. (...)

Povoação evacuada em El Hierro devido a vulcão submarino
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 | Sentimento -0.12
DATA: 2011-11-06 | Jornal Público
SUMÁRIO: As 250 pessoas que ainda estavam na Restinga, povoação do Sul da ilha de Hel Hierro, nas Canárias, foram retiradas devido à actividade vulcânica no mar perto da costa, anunciaram neste sábado os jornais espanhóis.
TEXTO: A ordem proferida pela Protecção Civil de Risco Vulcânico das Canárias aconteceu depois de colunas de fumo saírem do mar juntamente com cinza. As pessoas foram enviadas para um campo de futebol. Entre 12 e 21 de Outubro a população daquela localidade já tinha sido obrigada a sair das suas casas, devido à actividade na costa, só cerca de metade é que tinha voltado. A noite de sexta-feira também ficou marcada devido a um forte abalo sísmico de 4, 4 de magnitude, registado na costa norte de El Hierro, o que obrigou a fechar de novo o tráfego de algumas vias da ilha e a desalojar 11 vivendas de um bairro de Las Puntas, naquela zona. Desde Julho que já ocorreram mais de 11. 000 sismos em redor da ilha junto da costa africana, a anunciar um novo episódio de actividade magmática que se estende ao mar junto da costa Norte até ao mar junto da costa Sul da ilha. No mar junto da povoação Restinga já existem três saídas vulcânicas, e vários episódios de vulcanismo. A sismicidade agora mais perto da ilha fez com que a Protecção Civil temesse deslizamentos de terra na região mais a norte da ilha. Há ainda uma possibilidade pequena de se iniciar um fenómeno vulcânico também submarino, mas junto da costa Norte.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave campo
EUA reconhecem importância estratégica das Lages mas futuro continua em aberto
Os Estados Unidos reconhecem a importância estratégica das Lajes, nos Açores, mas o futuro da base continua em aberto e pode passar por uma saída das forças norte-americanas, afirmou hoje em Lisboa o secretário (equivalente a ministro) da Marinha Ray Mabus . (...)

EUA reconhecem importância estratégica das Lages mas futuro continua em aberto
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-11-15 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os Estados Unidos reconhecem a importância estratégica das Lajes, nos Açores, mas o futuro da base continua em aberto e pode passar por uma saída das forças norte-americanas, afirmou hoje em Lisboa o secretário (equivalente a ministro) da Marinha Ray Mabus .
TEXTO: “Reconhecemos o valor estratégico da base e sei que à medida que avançarmos no processo de decisão esse será um dos principais aspectos, porque é uma das nossas principais bases de trânsito para a Marinha e uma das nossas principais bases de reabastecimento, tanto para a Marinha como para a Força Aérea”, disse o responsável num encontro com a imprensa em Lisboa. Ray Mabus frisou por várias vezes que “não foi tomada qualquer decisão final” e que “está tudo em cima da mesa”, admitindo no entanto que o futuro possa passar por uma saída dos Estados Unidos da base. “Deixar completamente os Açores é uma das opções em consideração (…) Todos os nossos serviços estão a ser analisados neste momento, tanto de um ponto de vista estratégico como orçamental, mas sublinho que não foram tomadas decisões finais”, disse. Ray Mabus está hoje em Lisboa para encontros políticos, consagrados nomeadamente à cooperação entre as Marinhas dos dois países, tanto ao nível bilateral como de parcerias com países africanos. “Os dois países têm um interesse profundo e constante em África e têm trabalhado juntos em operações de treino, assistência civil e humanitária e na construção de parcerias com África”, explicou.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave humanitária
“Se a troika quisesse levar o fado não podia, é nosso”
“Em 1907, Sigmund Freud e Carl Jung iniciam uma parceria que iria mudar o rumo da ciência...” Parecia interessante o resumo da história do filme americano que iam ver. Mas felizemente ainda não tinham comprado bilhete, quando souberam que o fado foi considerado património imaterial da Humanidade pela UNESCO, hoje em Bali, na Indonésia. (...)

“Se a troika quisesse levar o fado não podia, é nosso”
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-11-28 | Jornal Público
SUMÁRIO: “Em 1907, Sigmund Freud e Carl Jung iniciam uma parceria que iria mudar o rumo da ciência...” Parecia interessante o resumo da história do filme americano que iam ver. Mas felizemente ainda não tinham comprado bilhete, quando souberam que o fado foi considerado património imaterial da Humanidade pela UNESCO, hoje em Bali, na Indonésia.
TEXTO: Mal souberam da notícia, os quatro amigos, todos na casa dos 70 anos, puseram-se num táxi e rumaram ao Museu do Fado, em Lisboa. “Não havia outro sítio para estar neste dia”, diz Helena Mesquita, a mensageira da boa nova que tirou os amigos de um centro comercial da capital e os trouxe até ali. Os quatro estão num dos corredores do Museu do Fado, onde hoje se circula com dificuldade, tal foi a afluência dos que pensaram como Helena e os amigos. A maioria são portugueses, acima dos 60 anos, mas também há casais com crianças e alguns jovens. São tantos que Arlindo Santos sente-se “como um gravador” de tanto repetir “bilhetes gratuitos na loja, fotografias sem flash” e um mais ocasional “tickets in the shop, pictures yes, flash no”. É tanta a excitação com a “classificação” que está na recepção do museu apenas com duas horas do sono, era suposto estar ali às 6h00 da manhã, chegou às 4h30. “Não consegui dormir nada, sempre a sonhar com isto. Se a troika quisesse levar o fado não podia, é nosso!”, remata e vai repetindo as mesmas indicações às centenas que lhe entram pela porta. Pode dizer-se que Teresa Nobre, de 67 anos, é uma mistura, associa o gumbé, um estilo tradicional da Guiné-Bissau, e o fado que sempre ouviu na rádio e depois na televisão quando o seu país de origem ainda era colónia portuguesa. Arlindo Santos ouve a conversa e explica-lhe que “o fado tem influências africanas”. Ao lado, estão três amigos brasileiros, que também estabelecem “a ligação com a música brasileira, com o choro, uma melodia melancólica mas muito emotiva”, resume Fábio Reis, que é professor de Antropologia e está em Portugal a fazer uma formação no âmbito de um doutoramento. Num painel do museu há diversas fotografias de nomes importantes do fado e há várias pessoas ali paradas quase a fazerem concurso para ver quem identifica mais nomes, mas por aqueles corredores hoje há fadistas de carne e osso a circular. Anita Guerreiro é das primeiras a chegar e é como se ali ela fosse a personificação do fado. “Olha a Anita Guerreiro!”, aponta-se. São tantas as solicitações que a fadista instala-se no bengaleiro a dar autógrafos e a ser fotografada. Ali chega mais tarde Maria Armanda que se cruza com Mafalda Arnauth que lhe diz “Parabéns para nós”, aconselhando-a usar um crachat preto como o que tem pendurado ao peito, “Eu sou do fado”. Mais discreto, de guitarra portuguesa na mão e unhas postiças prontas a dedilhar, “o mestre António Parreira”, de 62 anos, procura as palavras para descrever o que sentiu quando soube, por volta do meio-dia: “Fiquei. . . olhe. . . fiquei nervoso de contentamento, apetecia-me ir fazer uma corrida de atletismo. Fiquei com energia para isso. É um dia inesquecível”. António Parreira não irá fazer uma corrida de atletismo, mas será a guitarra portuguesa que acompanhará os fadistas que quiseram juntar à festa, cantando. Era para ser no interior do museu, mas eram tantas as pessoas que teve que ser transferida para o pátio exterior. Mesmo ao lado do museu apinhado de pessoas há uma mesa aparafusada ao chão onde se joga dominó e é como se Anita Guerreiro não tivesse começado o primeiro fado da tarde. Ali se percebe que há pessoas para quem ouvir fado é tão “banal” que até cansa. José Marques, de 45 anos, vive em Alfama e tem a casa onde vive colada a uma casa de fados. Quer queira, quer não, todas as noites é das 21h00 às 24h00, “sempre o mesmo reportório, por isso às vezes meto a televisão um bocado mais alto. Já sonho com aquelas canções. Quando é todos os dias também chateia”, comenta enquanto observa o jogo. É por isso que quando começam os aplausos dos que ali vieram festejar, nem vira a cabeça, abana os ombros e diz “isto aqui é todos os dias, é a canção do bairro” e faz uma pausa: “Estou a falar mal do fado, ainda me matam aqui”.
REFERÊNCIAS:
Entidades TROIKA
Lisboa em 41.º na lista de cidades com mais qualidade de vida
Viena, capital da Áustria, é a cidade com maior qualidade de vida do mundo, segundo um estudo divulgado nesta terça-feira e que coloca Lisboa na 41.ª posição global quanto às condições em que vivem os seus habitantes. (...)

Lisboa em 41.º na lista de cidades com mais qualidade de vida
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.5
DATA: 2011-11-29 | Jornal Público
SUMÁRIO: Viena, capital da Áustria, é a cidade com maior qualidade de vida do mundo, segundo um estudo divulgado nesta terça-feira e que coloca Lisboa na 41.ª posição global quanto às condições em que vivem os seus habitantes.
TEXTO: O estudo “Quality of Living 2011”, realizado pela consultora Mercer, analisou a qualidade de vida em 221 cidades, tendo Nova Iorque como termo de comparação, e concluiu que Viena é aquela com maior qualidade de vida do mundo. Em 2010 a capital austríaca também arrebatou o primeiro lugar, seguindo-se as cidades suiças de Zurique e Genebra. Já Lisboa conquistou a 45. ª posição, o que significa que no último ano subiu quatro posições. Este ano as cidades alemãs e suíças dominam o topo da classificação numa lista em que as cidades europeias ocupam mais de metade dos primeiros 25 lugares. Além de Viena, estão nas primeiros dez posições Zurique (Suíça, 2. º lugar), Munique (Alemanha, 4. º), Dusseldorf (Alemanha, 5. º), Frankfurt (Alemanha, 7. º), Genebra (Suíça, 8. º). Berna (Suíça) e Copenhaga (Dinamarca) ocupam em conjunto a 9. ª posição. Auckland (em 3. º), na Nova Zelândia, e Vancouver (em 5. º), no Canadá, completam os dez primeiros lugares. Paris encontra-se na 30. ª posição, Londres na 38. ª, Madrid na 43. ª e Roma na 52. ª. As cidades dos Estados Unidos com a classificação mais elevada ao nível da qualidade de vida são Honolulu (29. ª) e São Francisco (30. ª). As cidades de Brasília, do Rio de Janeiro e de São Paulo ficaram em 101. º, 114. º e 116. º lugares, respectivamente. Maputo, em Moçambique, é o número 181 do ranking e Luanda, em Angola, é a 194. Este ano, além das cidades com maior classificação de qualidade de vida, o estudo identifica as cidades em termos de segurança pessoal, tendo por base critérios como estabilidade interna, níveis de criminalidade, eficácia da política de segurança e das relações internacionais do país. A cidade do Luxemburgo encontra-se em primeiro lugar nessa matéria, seguida de Berna (Suíça), Helsínquia (Finlândia) e Zurique (Suíça), todas em segundo lugar. Viena (5) está à frente de Genebra e Estocolmo, na Suécia (6). Singapura é a oitava cidade mais segura e Auckland e Wellington, ambas na Nova Zelândia, estão ex-aequo em 9. º. Em termos de segurança pessoal, Lisboa está na 47. ª posição, Maputo na 135. ª, Brasília na 131. ª, Luanda na 163. ª, Rio de Janeiro na 172. ª e São Paulo na 178. ª. Bagdade ocupa a pior posição, sendo considerada a cidade com pior qualidade de vida e a menos segura do mundo. As outras cidades que ocupam o fundo da tabela quanto à qualidade de vida são Cartum, no Sudão (217), Port-au-Prince, no Haiti (218), N’Djamena, no Chade (219), e Bangui, na República Centro-Africana (220). Segundo a Mercer, o estudo pretende “ajudar os Governos e empresas multinacionais a remunerarem os colaboradores de forma justa quando são destacados para projetos internacionais, através de informação de relevo e recomendações sobre os subsídios que deverão ser equacionados para garantir a mesma qualidade de vida nas cidades de destino”. As condições de vida nas cidades são analisadas anualmente tendo em conta 39 critérios, agrupados em 10 categorias, que tem em conta, nomeadamente, o ambiente social, económico e político, factores médicos e sanitários, escola e educação, serviços públicos e transportes, entretenimento, bens de consumo, habitação e o clima.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave escola educação social consumo estudo
Casos mediáticos despertam portugueses para a corrupção
Os portugueses mudam lentamente de opinião sobre o fenómeno da corrupção no país. Portugal mantém-se, em 2011, no mesmo 32.º lugar de 2010 no índice da percepção das populações em relação à existência ou não de corrupção nos respectivos países, divulgado hoje pela Transparência Internacional (TI), organização não governamental que monitoriza a evolução da percepção de corrupção a nível mundial. (...)

Casos mediáticos despertam portugueses para a corrupção
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DATA: 2011-12-01 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os portugueses mudam lentamente de opinião sobre o fenómeno da corrupção no país. Portugal mantém-se, em 2011, no mesmo 32.º lugar de 2010 no índice da percepção das populações em relação à existência ou não de corrupção nos respectivos países, divulgado hoje pela Transparência Internacional (TI), organização não governamental que monitoriza a evolução da percepção de corrupção a nível mundial.
TEXTO: E se Portugal mantém a posição de há um ano na escala que tabela 183 países, sobe uma décima na pontuação dos índices de transparência, passando de 6 o ano passado para 6, 1 este ano. Em primeiro lugar ficou este ano a Nova Zelândia, com 9, 5, mantendo a posição do ano passado, que partilhava com a Dinamarca e com Singapura. Em 2011, a Dinamarca surge em segundo lugar, com 9, 4, e Singapura está em quinto, com 9, 2. Também em segundo este ano está a Finlândia, com 9, 4, há um ano estava em quarto. A grande alteração de posição é a do Canadá, que há um ano era quinto e este ano surge em décimo, com 8, 7. A posição de Portugal indica uma recuperação de percepção pública de corrupção, depois de ter estado em posições mais mal classificadas nos anos anteriores e que coincidiram com anos marcados pelo mediatismo de grandes casos. Assim, em 2009, Portugal estava em 35. º lugar (5, 8), a pior colocação atingida na década monitorizada pela TI. Em 2008, Portugal surgia em 32. º, com 6, 1. Em 2007, estava no 28. º lugar, com um índice de transparência de 6, 5. Em 2006, conseguiu o 26. º lugar, com 6, 6. Em 2005, também o 26. º lugar, mas com 6, 5. Em 2004, tinha 6, 3, e nos três anos anteriores esteve sempre em 25. º, com 6, 6 em 2003, e 6, 3 em 2002 e 2001. O pico de aumento de percepção de corrupção surge em 2009, com 5, 8, o nível mais baixo da década para Portugal, no rescaldo de vários casos mediáticos e afirmação da ideia de que a corrupção existe e mina a democracia. A Grécia é o país europeu com pior classificação: aparece em 80. º lugar, com um índice de 3, 4. O Brasil, com sucessivos escândalos de corrupção de alto nível, surge no 73. º lugar com um índice de percepção de corrupção de 3, 8. Angola está em 168. º lugar com um índice de percepção de corrupção de 2. No fim da tabela, em 182. º e com um índice de corrupção de 1, estão a Coreia do Norte e a Somália.
REFERÊNCIAS:
Cidades Singapura
Igreja baptista do Kentucky baniu casal interracial
Uma igreja baptista na parte leste de Kentucky, nos Estados Unidos, decidiu banir os casais interraciais da congregação. A medida foi aprovada no último domingo e tem sido notícia em todo o mundo, depois de a polémica ter estalado no condado de Pike County, com cerca de 65 mil moradores. Segundo o jornal inglês Guardian, a decisão, votada na igreja de Gulnare Freewill, fez emergir ódios e disputas sociais que andavam latentes há anos naquela comunidade. (...)

Igreja baptista do Kentucky baniu casal interracial
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-12-04 | Jornal Público
SUMÁRIO: Uma igreja baptista na parte leste de Kentucky, nos Estados Unidos, decidiu banir os casais interraciais da congregação. A medida foi aprovada no último domingo e tem sido notícia em todo o mundo, depois de a polémica ter estalado no condado de Pike County, com cerca de 65 mil moradores. Segundo o jornal inglês Guardian, a decisão, votada na igreja de Gulnare Freewill, fez emergir ódios e disputas sociais que andavam latentes há anos naquela comunidade.
TEXTO: A proposta partiu de um antigo responsável por aquela igreja, o pastor Melvin Thompson que, segundo uma pequena estação local de televisão, a WYMT (membro da rede da CBS), já tinha proibido um casal, Stella Harville e Ticha Chikuni, de participarem no coro. A razão, diz a mesma estação, é que o noivo de Stella nasceu no Zimbabwe e ela é branca. Conta o Guardian que Thompson abandonou a direcção da igreja em Agosto, mas não quis deixar o assunto em mãos alheias, forçando a votação de uma moção que propunha que casais interraciais não devem ser aceites como mebros nem devem participar nos serviços ou outras funções da igreja – com excepção de funerais”. O resultado foi nove votos a favor e seis contra. Chinuki vive há 11 anos nos Estados Unidos e chegou a Pike County pela mão da noiva, uma pianista experiente que está a tirar um mestrado no Iowa e que, segundo o mesmo diário britânico, ficou em choque, com esta decisão. “Eles são a minha família. Faz parte da nossa cultura, especialmente nalgumas zonas, que o casamento entre pessoas de raças diferentes é errado. Algumas pessoas tentaram invocar a Bíblia como argumento mas qualquer pessoa que leia a bíblia sabe que não há nenhuma escritura a defender isto”, disse Stella, citada pelo Guardian. Outros líderes religiosos locais já condenaram a primeira posição. “Não é de modo algum o espírito da nossa comunidade”, declarou Randy Johnson, da associação de ministros de Pike County, ao jornal Lexington Herald-Leader, O portal Yahoo News deu atenção nacional ao caso há dois dias. E segundo esse portal, todos os domingos há cerca de 40 pessoas que frequentam aquela ingreja. A maioria, porém, não quis pronunciar-se quando o pastor Thompson pôs o assunto em votação. Agora, a família de Stella requereu formalmente que a congregação reconsidere a primeira decisão. O próprio pastor terá, segundo o Yahoo News, demonstrado vontade de dar um destino final ao caso, mas a acreditar no que diz o Guardian, o pastor está convencido da sua razão. “Não acredito em casamentos interraciais”, terá declarado a uma rádio local, segundo o mesmo jornal britânico. O diário espanhol El País também deu conta do episódio, lembrando que passaram apenas 44 anos desde que o Supremo dos EUA legalizou o casamento entre pessoas de diferentes raças. Porém, naquela zona do Kentucky, onde diz o jornal que é raro encontrar afro-americanos, estes resquícios de segregação racial podem emergir a qualquer momento – o Gawker, um grupo online de media norte-americano com sede em Nova Iorque, afirma mesmo que 98 por cento da população de Pike County é branca. O Guardian diz, por fim, que há sondagens que indicam que o casamento entre negros e brancos é aceite por 97 por cento dos jovens americanos, mas aponta a existência de “bolsas de resistência” em locais como Alabama, onde 41 por cento dos eleitores votaram contra a revogação de uma lei que proíbe casamentos interraciais, como estipula a constituição daquele estado, desde 2000. A lei federal norte-americana considera ilegal a discriminação racial, mas estas normas não se aplicam aos grupos religiosos. Neste domingo espera-se que o assunto volte a ser discutido em Pike County, por iniciativa da família da noiva.
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA
Liège: um drama que podia ter sido evitado?
Depois do massacre as atenções voltam-se agora para uma única pergunta: porquê? Os belgas precisam de respostas para o que aconteceu na terça-feira em Liège. (...)

Liège: um drama que podia ter sido evitado?
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-12-14 | Jornal Público
SUMÁRIO: Depois do massacre as atenções voltam-se agora para uma única pergunta: porquê? Os belgas precisam de respostas para o que aconteceu na terça-feira em Liège.
TEXTO: Eric Deffet, que assina o editorial de hoje do jornal belga Le Soir, escreve que a confirmação da ministra em como o ataque foi um acto “isolado e pessoal” era uma explicação “necessária”, mas que não será “suficiente” por muito tempo. “É indispensável deitar toda a luz necessária sobre a história de um homem que passou ao lado da lógica ou que enlouqueceu. (. . . ) Os próximos dias serão determinantes. O ano não pode acabar sem uma resposta a esta questão lancinante: porquê?”, pode ler-se no editorial do Le Soir que tem hoje como título de primeira página a frase “Massacre em Liège”. Do que se conhece até agora da história do atacante – Nordine Amrani, 33 anos, habitante de Liège originário de Marrocos – pode concluir-se que este jovem adulto tinha cadastro por posse de armas, cultivo de cannabis e associação criminosa. Mas nada indicava que o homem sofresse de problemas mentais, como confirmou a procuradora de Liège, Daniele Reynders. E para que um indivíduo leve a cabo uma matança deste tipo é necessário que sofra de um qualquer distúrbio ou desarranjo mental, afirmam os especialistas. Stéphane Bourgoin, um dos maiores peritos mundiais em assassinos em série, disse ao Le Soir que um ataque deste género põe a descoberto um “suicida extrovertido”. Alguém que não quer morrer sozinho e que se deixa inspirar por acontecimentos como o da Noruega (os atentados levados a cabo por Breivik) ou do liceu de Columbine, nos EUA. “Estes assassinos têm muitas vezes um rancor insaciável contra a sociedade. Eles consideram-se vítimas de uma autoridade injusta. Eles querem que nós nos lembremos deles no quadro alargado da História e por isso multiplicam as suas vítimas. Têm sempre como alvo lugares públicos, frequentados por um máximo de gente. A maioria é obcecada por armas. Em 90% dos casos eles não sobrevivem às suas expedições mortíferas. Suicidam-se ou são abatidos pela polícia. Geralmente, tentam justificar o seu gesto deixando mensagens escritas, muitas vezes na Internet”, explicou Stéphane Bourgoin ao mesmo jornal. A Bélgica - um país tantas vezes de costas voltadas por causa das clivagens existentes entre as duas grandes comunidades linguísticas - uniu-se ontem em torno deste ataque. A Norte (Flandres) e a Sul (Valónia), a Bélgica falou a uma só voz. O rei Alberto II e o primeiro-ministro recém-empossado Elio Di Rupo deslocaram-se à cidade para confortar as vítimas e lamentar o sucedido. Mas este país dividido também se uniu em torno de um sentimento pouco nobre: o racismo. Eric Deffet escreve igualmente no editorial de hoje que “as redes sociais transbordam já de alusões odiosas a propósito das origens do atacante”. Para além das razões que levaram este homem a pegar numa arma e em várias granadas, outra pergunta se coloca: poderia este drama ter sido evitado? A resposta deveria ser “sim”. Em Setembro de 2008 Nordine Amrani tinha sido condenado a 58 meses (quatro anos e oito meses) de prisão efectiva. Se esta pena tivesse sido cumprida até ao fim ele só teria saído da cadeia em 2013. Acontece, porém, que em Outubro de 2010 o homem saiu em liberdade condicional, ainda que tivesse de se apresentar regularmente às autoridades. Era isso mesmo que deveria ter feito ontem à tarde.
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA