Donna Karan criticada por promover artigos de luxo num cenário de miséria
Não é a primeira campanha publicitária a causar polémica, e as críticas nem se devem ao facto de estarem a ser promovidos artigos de luxo em tempo de crise. A criadora norte-americana Donna Karan está a ser criticada pelos anúncios feitos no Haiti. (...)

Donna Karan criticada por promover artigos de luxo num cenário de miséria
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-12-20 | Jornal Público
SUMÁRIO: Não é a primeira campanha publicitária a causar polémica, e as críticas nem se devem ao facto de estarem a ser promovidos artigos de luxo em tempo de crise. A criadora norte-americana Donna Karan está a ser criticada pelos anúncios feitos no Haiti.
TEXTO: Para promover a sua colecção de roupa para a próxima Primavera, a criadora Donna Karan resolveu fazer uma campanha na cidade de Jacmel, no Sul do Haiti, devastado pelo terramoto de Janeiro de 2010. Em primeiro plano vê-se a modelo brasileira Adriana Lima, rosto sério e olhar profundo, vestida com um macaco verde que custa cerca de 1500 euros. Mais atrás, dois rapazes haitianos, provavelmente sobreviventes do terramoto, com as suas t-shirts e a olhar o vazio. É esta combinação de luxo e miséria que está a gerar polémica. A campanha já foi alvo de comentários muito críticos, tendo sido considerada “racista” ou “imperialista”, sublinhou o diário espanhol El País. A empresa norte-americana de roupa e artigos de luxo defendeu-se, no entanto, ao referir que o objectivo do anúncio foi “fundir o espírito vibrante do Haiti com a inspiração sexy de Nova Iorque”. Segundo a empresa pretendeu-se dar a conhecer a cultura haitiana, ainda que isso não fique muito claro na imagem recolhida pelo fotógrafo Russell James onde apenas se vêem, ao fundo, dois jovens haitianos, por cima da legenda “fotografado no Haiti”. Os porta-vozes da criadora norte-americana garantiram que a intenção não foi ofender. “Donna Karan tem estado profundamente empenhada em apoiar e dar confiança ao Haiti desde o terramoto” de 12 de Janeiro de 2010, em que morreram mais de 300 mil pessoas. “O Haiti foi uma inspiração natural para a colecção da Primavera de 2012. O objectivo da campanha é celebrar a cultura e criatividade das pessoas do Haiti”, adiantou a empresa em comunicado.
REFERÊNCIAS:
Portuguesa suspeita de tráfico de crianças em São Tomé em liberdade por falta de provas
O advogado de defesa da portuguesa suspeita de tráfico de menores em São Tomé e Príncipe esclareceu que Mafalda Velez Horta foi colocada em liberdade pelo tribunal, na quinta-feira, por falta de provas. (...)

Portuguesa suspeita de tráfico de crianças em São Tomé em liberdade por falta de provas
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 | Sentimento -0.12
DATA: 2011-12-24 | Jornal Público
SUMÁRIO: O advogado de defesa da portuguesa suspeita de tráfico de menores em São Tomé e Príncipe esclareceu que Mafalda Velez Horta foi colocada em liberdade pelo tribunal, na quinta-feira, por falta de provas.
TEXTO: Contactado hoje pela Lusa, José Carlos Barreiro disse que o Ministério Público são-tomense imputou a Mafalda Velez Horta os crimes de subtracção fraudulenta de menores e falsificação de documentos. “O senhor juiz analisou o processo e viu que não há cometimento de crime nenhum. Por isso mandou o processo para trás para se arranjarem mais provas por não haver indício de crime nenhum”, afirmou o advogado. Na quinta-feira, o juiz Hilário Garrido, do Tribunal de Primeira Instância de São Tomé, ordenou que Mafalda Velez Horta ficasse em liberdade, embora impedida de sair do país. A portuguesa residente em São Tomé e Príncipe foi detida na terça-feira, depois de ter sido denunciada publicamente na véspera pela jurista são-tomense Celisa Deus Lima de alegado envolvimento numa rede de tráfico de menores, acusação que a visada desmentiu categoricamente. Celisa Lima acusou Mafalda Horta de se fazer passar por advogada no estrangeiro para trabalhos de adopção internacional. Celisa Lima, que é dirigente da Ordem dos Advogados de São Tomé e Príncipe, manifestou ainda a convicção de que Mafalda Horta “faz parte de uma rede, com sustentáculos fortes no país e no estrangeiro, que tem facilitado a saída rápida de crianças (deste país africano) para pais adoptivos”. “Fui pessoalmente contactada por um casal de espanhóis, que não fazia a mais pequena ideia de que sou da Ordem dos advogados, e que me contou coisas assustadoras sobre esta cidadã portuguesa”, sublinhou então a jurista são-tomense em declarações à televisão pública são-tomense (TVS). Na mesma altura, e em declarações aos jornalistas, Mafalda Horta negou fazer parte de qualquer rede de tráfico de menores e confirmou ter participado em “alguns processos” de adopção, mas tudo dentro da legalidade, declarando-se “orgulhosa com o trabalho feito”. No mesmo dia em que Mafalda Velez Horta foi ouvida pelo Ministério Público e pelo tribunal, o casal espanhol referido pela jurista são-tomense, garantiu entretanto à Lusa que o processo de adopção de uma criança em São Tomé decorreu totalmente dentro da legalidade. “Sabemos que está tudo bem feito e dentro da legalidade”, disse Maria Paula, adiantando que fará juntamente com o seu marido “qualquer coisa para que tudo fique claro, que adoptaram uma criança legalmente”. Numa nota enviada à agência Lusa, o Instituto da Segurança Social (ISS), na qualidade de Autoridade Central para a Adopção Internacional em Portugal, explicou que apenas sabe deste caso pela comunicação social e que vai pedir mais esclarecimentos junto das autoridades de São Tomé. O ISS referiu ainda que não existiu qualquer contacto oficial das autoridades são-tomenses relacionado com adopções de crianças de São Tomé por famílias residentes em Portugal, nem sobre suspeitas de existência de qualquer rede de tráfico de crianças de São Tomé para Portugal. A Lusa não obteve ainda qualquer esclarecimento das autoridades são-tomenses sobre este caso.
REFERÊNCIAS:
Étnia Africano
Jornalistas suecos condenados a 11 anos de prisão na Etiópia
Martin Schibbye e Johan Persson, os dois jornalistas suecos detidos na Etiópia a 1 Julho, foram condenados a 11 anos de prisão. Capturados durante um confronto entre o Exército etíope e a Frente de Libertação Nacional de Ogaden, que estavam a acompanhar, os jornalistas foram acusados de apoiar o terrorismo no país. (...)

Jornalistas suecos condenados a 11 anos de prisão na Etiópia
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-12-27 | Jornal Público
SUMÁRIO: Martin Schibbye e Johan Persson, os dois jornalistas suecos detidos na Etiópia a 1 Julho, foram condenados a 11 anos de prisão. Capturados durante um confronto entre o Exército etíope e a Frente de Libertação Nacional de Ogaden, que estavam a acompanhar, os jornalistas foram acusados de apoiar o terrorismo no país.
TEXTO: A sentença foi lida na passada semana, pelo juiz Shemsu Sirgaga, que considerou apropriada a condenação de 11 anos apesar de a acusação pretender uma pena de até 18 anos. “Esta sentença deve cumprir o objectivo de paz e segurança”, afirmou o magistrado, citado pela AFP. A defesa discorda. “Não estou satisfeito, como advogado de defesa dos arguidos. Não concordo com a decisão”, contrapôs Abebe Balcha, que remeteu uma decisão sobre o recurso da sentença para esta semana, segundo a mesma agência noticiosa francesa. Os jornalistas argumentam que estavam apenas a fazer o seu trabalho. A sentença inclui ainda a condenação por entrada ilegal no país, pela fronteira com a Somália. É algo que Martin Schibbye e Johan Persson admitem, embora com a justificação de que estavam a produzir uma peça sobre as operações da empresa petrolífera sueca Lundin Petroleum em Ogaden, território vedado a jornalistas. “Trabalho legítimo”A Amnistia Internacional considera que se trata de “trabalho legítimo” e, a par de outras organizações de defesa dos direitos humanos, repudia as penas de prisão. O Governo sueco também. “O nosso ponto de partida era e continua a ser de que entraram no país em missão jornalística. Devem ser libertados assim que possível”, declarou o primeiro-ministro sueco, Fredrik Reinfeldt, após tomar conhecimento da sentença. Ogaden é uma região da Etiópia que luta, desde os anos 1970, pela autodeterminação. A população é sobretudo somali. Em 1984, formou-se a Frente de Libertação Nacional de Ogaden (ONLF), que se tornou na organização emblemática da busca pela independência. No ano passado assinaram um acordo de paz com o Governo etíope, mas uma facção rebelou-se e continua o conflito armado. Os dois jornalistas entraram na Etiópia acompanhados por 20 elementos da ONLF, com quem se encontraram a 40 quilómetros da fronteira, do lado somali. Antes, tinham mantido contactos com líderes da organização em Londres e Nairobi, capital do Quénia. Os suecos sublinham que as relações com os rebeldes se resumiam ao pedido de ajuda para entrar naquela região fechada da Etiópia.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave direitos humanos prisão ajuda ilegal
Mundo põe entre parêntesis crises e conflitos para festejar novo ano
Um a um, os países entraram no novo ano. Milhões de pessoas nos quatro cantos do planeta puseram um parêntesis nas crises, conflitos e ameaças de recessão para celebrar a chegada de 2012. (...)

Mundo põe entre parêntesis crises e conflitos para festejar novo ano
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.136
DATA: 2012-01-01 | Jornal Público
SUMÁRIO: Um a um, os países entraram no novo ano. Milhões de pessoas nos quatro cantos do planeta puseram um parêntesis nas crises, conflitos e ameaças de recessão para celebrar a chegada de 2012.
TEXTO: Em Nova Iorque, com um clima particularmente clemente, o ano começou pela mão da estrela pop Lady Gaga que lançou em Time Square, perante milhares de pessoas, a bola de cristal multicolor que, durante os últimos 60 segundos de 2011, marcou o ritmo da entrada em 2012. No Brasil, a chuva contrariou as celebrações no Rio de Janeiro. O fogo-de-artifício na praia de Copacabana, onde dois milhões de brasileiros e turistas eram esperados, foi lançado por entre forte precipitação. Londres festejou em beleza a entrada no ano dos Jogos Olímpicos, que vai acolher em 2012, com o tradicional fogo-de-artifício sobre o rio Tamisa, ao som das doze badaladas do Big Ben, com vista para a gigante roda do Big Eye. Mais longe, em Moscovo, milhares de pessoas assistiram ao fogo-de-artifício na Praça Vermelha. Em Berlim, eram 400. 000 os espectadores que se juntaram nas portas de Brandebourg para ouvir as doze badaladas e festejar o novo ano. Em Paris, 360. 000 pessoas reuniram-se nos Campos Elísios e junto à Torre Eiffel. E, apesar de as autoridades terem proibido todo o consumo de álcool nas ruas, turistas e parisienses não deixaram de abrir as suas garrafas à meia-noite. Foram 60. 000 pessoas as que se juntaram na Praça de São Marcos, em Veneza, e outras 300. 000 passaram o ano em Roma. Em Amesterdão, dois bonecos insufláveis gigantes, com 14 metros, - um homem e uma mulher vestidos com os trajos tradicionais – caminharam um para o outro até que se abraçaram à meia-noite. Líderes europeus apelam a ultrapassar a criseEste ano, vários dos tradicionais votos de boas festas dos chefes de Estado tiveram conotações eleitorais, com as presidenciais marcadas para 2012 nos Estados Unidos, Rússia e França, por exemplo. Estas celebrações foram a ocasião para a Europa virar a página de um “annus horribilis”, marcado pela crise do euro e a ameaça de uma recessão. Nas suas tradicionais mensagens de Ano Novo, os líderes europeus apelaram os seus compatriotas para ultrapassarem a crise. O primeiro-ministro grego Lucas Papademos apelou ao continuar do “esforço (. . . ) para que a crise não leve a uma falência desordenada e catastrófica”. Para a chanceler alemã Angela Merkel, 2012 será “mais difícil” do que o ano que agora terminou e o Presidente italiano Giorgio Napolitano pediu aos seus compatriotas para aceitarem os sacrifícios e assim evitar “o naufrágio das finanças do país”. “O ano que acabou foi um período de grandes desafios e de grandes progressos para o nosso país”, declarou o Presidente norte-americano Barack Obama. “Pusemos fim a uma guerra e começámos a ver o fim a outra”, acrescentou, referindo-se à retirada dos soldados norte-americanos do Iraque e ao conflito afegão. No Médio Oriente, o Dubai abriu o novo ano com um fogo-de-artifício grandioso que iluminou Burj Dubai, a torre mais alta do mundo, com os seus 828 metros de altura. A Primavera Árabe, com a queda dos regimes tunisino, egípcio e líbio, marcou os espíritos na passagem para o novo ano. Milhares de egípcios juntaram-se na praça Tahrir para festejar com fogo-de-artifício o fim de um ano que viu cair o Presidente Hosni Mubarak. Foi organizado um gigantesco concerto, em memória das pessoas que morreram naquela praça do Cairo, em Janeiro e Fevereiro. Em Tunes, Kaies Jebali, funcionário de uma empresa estrangeira, disse sentir, no seu interior “que a revolução devolveu-me o meu país e o meu povo”. Na Síria, a repressão continuou no último dia do ano, fazendo ainda dois mortos em Homs. No continente africano, a passagem de ano ficou marcada por episódios de violência com 50 mortos durante os confrontos na Nigéria. As ilhas do Pacífico e na Nova Zelândia foram as primeiras a celebrar o novo ano, seguidas da Austrália, onde um fogo-de-artifício espectacular iluminou a baía de Sidney, perante o olhar de um milhão e meio de pessoas.
REFERÊNCIAS:
Étnia Africano
Mitt Romney arranca como favorito à nomeação republicana para as presidenciais americanas
O ex-governador do Massachussets, Mitt Romney, que ignorou o estado do Iowa praticamente durante todo o ano de 2011, perfila-se como o mais provável vencedor dos caucus desta noite, que marcam o arranque da corrida à nomeação republicana para as presidenciais de 6 de Novembro. (...)

Mitt Romney arranca como favorito à nomeação republicana para as presidenciais americanas
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-01-03 | Jornal Público
SUMÁRIO: O ex-governador do Massachussets, Mitt Romney, que ignorou o estado do Iowa praticamente durante todo o ano de 2011, perfila-se como o mais provável vencedor dos caucus desta noite, que marcam o arranque da corrida à nomeação republicana para as presidenciais de 6 de Novembro.
TEXTO: Romney consolidou na última semana o estatuto de favorito: é o candidato com melhor organização e sobretudo com mais dinheiro no banco para a campanha. Segundo os números publicados pelo “Des Moines Register”, a mais fiável das sondagens do Iowa, o candidato mórmon deverá ser a escolha de 25% dos eleitores que, cumprindo a tradição, manifestarão o seu apoio de braço no ar, em assembleias populares que se prolongam noite fora. Na véspera da votação, Romney não escondia o optimismo, mesmo quando temperava as suas declarações com palavras de cautela: em 2008, a sua campanha investiu fortemente no Iowa, mas obteve um resultado desanimador. “Estou muito confiante. Não sei quem vai ganhar, mas acho que a noite nos vai correr bem”, declarou, num breve comício num restaurante de Atlantic. O antigo governador tem razões para refrear o seu favoritismo. O mesmo inquérito revelou que 41% dos eleitores do Iowa permanecem indecisos e podem mudar de opinião até ao momento de votar, o que quer dizer que o candidato libertário Ron Paul, segundo nas preferências de voto com 22%, ainda tem hipóteses de protagonizar uma surpresa e vencer a votação. O congressista do Texas acredita nessa possibilidade. “As outras campanhas viram os seus apoiantes chegar e partir, mas a minha base de adesão nunca mudou”, observou o candidato, que na última semana foi confrontado com o seu polémico apoio a uma organização de extrema-direita que publicou vários manifestos políticos com posições racistas contra negros e judeus. Ron Paul negou veementemente ser o autor dessas declarações ou partilhar essas opiniões, mas reconheceu que o facto de não se ter apercebido que elas constavam numa publicação com o seu nome constituía uma “falha”. “É de facto uma falha, mas não penso que seja tão grave que me desqualifica da actual corrida”, comentou. A vitória é uma probabilidade mais remota para Rick Santorum, mas o ex-senador da Pensilvânia poderá terminar a noite como a grande “revelação” do Iowa. Depois de quase um ano de campanha discreta (Santorum foi viver para o Iowa com a família e visitou todos os 99 condados do estado), a sua campanha recebeu um inesperado impulso final, e cortesia dos eleitores evangélicos, aparece em terceiro nas sondagens, com 15%. Santorum é católico, mas em termos sociais apresenta-se como o mais conservador das várias alternativas a Romney – um sinal claro de preocupação veio ontem, com o primeiro ataque directo de Romney a Santorum. Na recta final, o antigo senador da Pensilvânia pediu aos eleitores do Iowa que não se deixassem impressionar pelas sondagens e pelas opiniões dos comentadores, e não desperdiçassem o seu voto para conceder a Romney uma “vitória de Pirro”. “Com a vossa ajuda, podemos começar uma onda de choque capaz de varrer o país”, apelou Santorum, em Sioux City. No último dia de campanha republicana no Iowa, os candidatos foram tomados de uma agressividade que antes se manifestara raramente. O antigo speaker do Congresso Newt Gingrich, que já liderou a corrida mas agora luta para reverter a queda nas sondagens, fez saber que tem as baterias apontadas a Romney e que não poupará no fogo: “Se alguém é capaz de mentir para chegar a Presidente, é certo que vai mentir quando for Presidente”, alertou, referindo-se ao antigo governador do Massachusetts.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave ataque ajuda
Leya despede em Portugal e aposta no Brasil
O editor da Teorema e a editora da Estrela Polar, assim como os dois gestores de marca, o da Dom Quixote e o da Asa, estão entre as mais de 30 pessoas de diversos sectores que o grupo editorial Leya está a despedir desde terça-feira, no Porto e em Lisboa, alegando extinção de postos de trabalho. O grupo, durante este ano, irá criar 80 novos postos de trabalho em Portugal na área de produção de conteúdos digitais e de ensino à distancia, e vai apostar no Brasil aumentando o número de funcionários até 700. (...)

Leya despede em Portugal e aposta no Brasil
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-01-04 | Jornal Público
SUMÁRIO: O editor da Teorema e a editora da Estrela Polar, assim como os dois gestores de marca, o da Dom Quixote e o da Asa, estão entre as mais de 30 pessoas de diversos sectores que o grupo editorial Leya está a despedir desde terça-feira, no Porto e em Lisboa, alegando extinção de postos de trabalho. O grupo, durante este ano, irá criar 80 novos postos de trabalho em Portugal na área de produção de conteúdos digitais e de ensino à distancia, e vai apostar no Brasil aumentando o número de funcionários até 700.
TEXTO: O ano passado a facturação do grupo de Miguel Paes do Amaral, que começou a operar em 2008, primeiro em Portugal, Angola e Moçambique, e depois no Brasil - integra 16 editoras portuguesas, duas africanas e uma chancela brasileira - foi de 90 milhões de euros, segundo a agência Lusa. Mas como o grupo editorial prevê para este ano no mercado nacional uma diminuição nas edições gerais, que incluem a produção editorial e as vendas, está a fazer “uma redução do seu plano editorial, com uma consequente redução de colaboradores nas áreas editorial, de marketing, comercial e de serviço de apoio a clientes”, disse uma fonte da administração do grupo à Lusa. Foi para estas declarações da administração que remeteu a direcção de comunicação do grupo quando contactada pelo PÚBLICO. Ao contrário do que se passa em Portugal, o grupo editorial antecipa “um forte crescimento” no Brasil este ano, onde “prevê facturar sensivelmente o mesmo que em Portugal, Angola e Moçambique no seu conjunto”, disse ainda à Lusa a mesma fonte da administração. O crescimento no outro lado do Atlântico não será apenas no volume de negócios previsto, mas também no de investimento. O “forte aumento nas actividades” exigirá um crescimento do quadro de pessoal no Brasil, passado dos actuais 600 trabalhadores (25 dos quais na área das edições gerais) para 700 até ao final de 2012 (o grupo tem em Portugal 520 funcionários). O PÚBLICO sabe que Maria João Costa, editora da Livros D' Hoje, será um dos reforços no Brasil. Os outros colaboradores que passarão a trabalhar no Brasil dividir-se-ão em duas áreas: edições gerais e educação, “com especial enfoque no ‘e-learning’, isto é, nas áreas de conteúdos e plataformas digitais e ensino à distância”. No mercado brasileiro desde 2009, o Grupo Leya viu no ano passado cinco títulos seus entre os 30 mais vendidos no Brasil, nomeadamente “Guerra dos Tronos”, de George R. R. Martin, o mais procurado na área de ficção, de acordo com o top publicado pela revista "Veja", tido como referencial. “A área digital da LeYa tem de acompanhar o crescimento internacional”, disse a mesma fonte, que adiantou à Lusa a criação em Portugal de “cerca de 80 novos postos de trabalho na área da produção de conteúdos digitais e na área de ensino à distância”, onde o grupo opera com a marca UnyLeYa. Este segmento de negócio, salientou a mesma fonte, inclui “a venda da plataforma de conteúdos digitais da LeYa para diversos países”.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave guerra educação
A Tobis vai ser vendida mas o negócio ainda não está fechado
À semelhança do que tem acontecido nos últimos meses, a situação na Tobis continua por se resolver. A assembleia-geral de accionistas terminou pouco depois das 11h30 sem nenhuma desfecho sobre o futuro da empresa, tendo esta sido suspensa até 24 de Fevereiro, dia da nova reunião. Para já há apenas uma certeza: a Tobis vai ser vendida, afastando-se assim o fantasma de que poderia fechar portas. (...)

A Tobis vai ser vendida mas o negócio ainda não está fechado
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.05
DATA: 2012-01-06 | Jornal Público
SUMÁRIO: À semelhança do que tem acontecido nos últimos meses, a situação na Tobis continua por se resolver. A assembleia-geral de accionistas terminou pouco depois das 11h30 sem nenhuma desfecho sobre o futuro da empresa, tendo esta sido suspensa até 24 de Fevereiro, dia da nova reunião. Para já há apenas uma certeza: a Tobis vai ser vendida, afastando-se assim o fantasma de que poderia fechar portas.
TEXTO: Na reunião desta sexta-feira, foi comunicado aos trabalhadores que a dissolução da empresa, uma possibilidade levantada em Dezembro, não vai acontecer, estando neste momento a ser negociada a venda da Tobis. “A empresa não será liquidada porque o processo negocial avançou”, disse na reunião José Pedro Ribeiro, director do Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA), explicando que não pode para já avançar com datas de conclusão do processo. Mas garantiu que o negócio “está muito avançado”, recusando-se a revelar a identidade dos possíveis compradores. Até à situação ficar resolvida, José Pedro Ribeiro fez saber que os ordenados dos trabalhadores estão garantidos, sendo para já assegurados pela Secretaria de Estado da Cultura (SEC), “apesar do esforço que isso representa”. Os problemas financeiros da Tobis arrastam-se há anos, com resultados negativos, salários em atraso e sucessivos requerimentos em sede parlamentar, mas só em Julho de 2010 foram tornados públicos quando o ICA, entidade através da qual o Estado detém 96, 48% do capital da empresa, fez saber na Assembleia da República que pretendia alienar a sua participação. Desde aí, os rumores, promessas da tutela e assembleias-gerais de accionistas mais ou menos inconsequentes não têm parado. Em Março do ano passado, o ICA recebeu apenas uma proposta de compra das suas acções da Tobis. O seu autor, que oferecia sete milhões e um euro, era o maior accionista privado, o realizador António da Cunha Telles. A recusa da proposta de Cunha Telles foi justificada pelo facto de o produtor da Filmeform não pretender injectar capital na empresa que lhe permitisse cobrir um passivo que hoje deverá ascender a oito milhões de euros. A situação voltou, assim, à estaca zero. Em Setembro, os 56 trabalhadores deste estúdio histórico do cinema português (já tem quase 80 anos) escreveram ao primeiro-ministro, pedindo uma solução para breve. No mês seguinte, a administração da Tobis, demissionária desde Agosto, anunciou a sua saída aos funcionários, que seriam recebidos pelo secretário de Estado da Cultura no fim de Outubro. Foi Francisco José Viegas que prometeu aos representantes dos trabalhadores que com ele se reuniram no Palácio da Ajuda que iria assumir o dossier para a venda da empresa e que queria ver a situação resolvida até ao Natal, se possível com a empresa a recomeçar “saneada, sem dívidas” e dentro da “actividade actual”. O que não aconteceu. Em Outubro surgiram também notícias em jornais portugueses e angolanos de que a Tobis estaria muito perto de ser vendida a um grupo de empresários de Luanda, informação que a Cultura nunca confirmou, escudando-se num acordo de confidencialidade que assinara e que a obrigava ao sigilo até que as negociações estivessem concluídas. Só em Dezembro, depois de terem visto assembleias-gerais de accionistas canceladas e de se terem concentrado frente à SEC e à residência oficial do primeiro-ministro, é que os trabalhadores da Tobis puderam contar com garantias de que seriam pagos os salários de Dezembro e o subsídio de Natal (o que aconteceu no início desta semana, segundo a Lusa). Na nova reunião com Viegas antes do fim do ano, foi-lhes comunicado que, caso o negócio não ficasse concluído até esta sexta-feira, a Tobis fecharia as portas e o destino do seu património seria decidido por uma comissão liquidatária.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave cultura ajuda
Londres alerta para “riscos acrescidos” de atentados em Nairobi
O Ministério britânico dos Negócios Estrangeiros lançou hoje um alerta de “riscos acrescidos” de atentados na capital do Quénia, Naibori, uma ameaça que as autoridades quenianas reconheceram “não estar totalmente neutralizada”, sobretudo por acção dos islamistas somalis da Al Shabaab, neste país de fortes fluxos turísticos. (...)

Londres alerta para “riscos acrescidos” de atentados em Nairobi
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-01-07 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Ministério britânico dos Negócios Estrangeiros lançou hoje um alerta de “riscos acrescidos” de atentados na capital do Quénia, Naibori, uma ameaça que as autoridades quenianas reconheceram “não estar totalmente neutralizada”, sobretudo por acção dos islamistas somalis da Al Shabaab, neste país de fortes fluxos turísticos.
TEXTO: “Cremos que os terroristas podem estar nas últimas fases de preparação de ataques. E estes atentados podem tomar por alvo quaisquer instituições quenianas assim como locais onde estrangeiros residentes no país ou viajantes estrangeiros se juntam, como hotéis, centros comerciais e praias”, avança um comunicado emitido em Londres. Sem identificar que grupos estarão a preparar tais “ataques terroristas”, o Ministério dos Negócios Estrangeiros “recomenda fortemente aos cidadãos britânicos que se mantenham especialmente atentos em lugares e eventos públicos [em Nairobi]”. Hoje mesmo as forças policiais quenianas admitiram que os riscos de um ataque dos islamistas somalis ligados à Al-Qaeda se mantêm “apesar do reforço de segurança” e aconselharam os responsáveis pelos centros comerciais a “contratarem vigilantes e fazerem ainda mais” para evitar atentados. “A actividade dos Shabaab não está totalmente neutralizada, mesmo se a polícia conseguiu fazer gorar muitas tentativas recentes de ataques”, sublinhou porta-voz da polícia de Nairobi, Eric Kiraithe, citado pela agência noticiosa francesa AFP. O Quénia mobilizou tropas para combater os Shabaab na Somália em Outubro passado, depois de vários ataques e raptos de estrangeiros em território queniano, as quais estão a operar em colaboração com o Exército somali sob a tutela de Mogadíscio – uma medida a que os islamistas prometeram responder com violência. A Al-Shabaab recusa porém ter estado por trás dos atentados contra as zonas turísticas no Quénia. Hoje mesmo, porta-voz do Exército queniano anunciou que foram mortos “60 ou mais” combatentes das milícias islamistas num raide aéreo feito ontem à noite na região de Gedo, no Sul da Somália, área territorial sob forte influência da Al-Shabaab. “As perdas foram muito elevadas”, garantiu esta fonte, asseverando ainda que os militares quenianos continuarão “a atacá-los até lhes partir completamente a coluna vertebral”.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave violência ataque
Malam Bacai Sanhá: Um político moderado que cresceu com o PAIGC
Um episódio vivido aos 15 anos, quando viu o pai ser preso e morto pela polícia política portuguesa, a PIDE, marcou o trajecto de Malam Bacai Sanhá, muçulmano de etnia beafada, proclamado Presidente, aos 62 anos. Estava-se em Agosto de 1962, no Sul da Guiné, e a luta armada pela independência só começaria no ano seguinte. Perfil publicado a 30/07/2009 (...)

Malam Bacai Sanhá: Um político moderado que cresceu com o PAIGC
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-01-09 | Jornal Público
SUMÁRIO: Um episódio vivido aos 15 anos, quando viu o pai ser preso e morto pela polícia política portuguesa, a PIDE, marcou o trajecto de Malam Bacai Sanhá, muçulmano de etnia beafada, proclamado Presidente, aos 62 anos. Estava-se em Agosto de 1962, no Sul da Guiné, e a luta armada pela independência só começaria no ano seguinte. Perfil publicado a 30/07/2009
TEXTO: Foi nessa altura que o jovem Malam, filho de camponeses, natural de Empada, que muitos anos depois identificou esse como um momento marcante da sua vida, aderiu ao PAICG. O chefe de Estado cresceu com o partido fundado nos anos 1950 por Amílcar Cabral, e a sua história de vida cruza-se com a do partido, ainda que não tenha a aura de líder militar que Nino Vieira ostentava. "Tem um trato agradável, não tem ostentações de riqueza, fez um bom papel como Presidente interino", afirma Eduardo Costa Dias, professor do ISCTE e investigador de estudos africanos, que alerta para o risco de expectativas muito elevadas. "Não se lhe pode pedir demais. A tarefa é muito grande", diz. Nos tempos da luta armada, Bacai Sanhá trabalhou sobretudo na área da educação, nas matas do Sul. Em 1971 foi estudar para a ex-RDA, onde se licenciou em Ciências Sociais e Políticas. Uma vez regressado, foi subindo degraus na hierarquia partidária e do Estado: secretário do PAICG em Bafatá, governador de Gabu, ministro residente na província do Leste, secretário-geral da única central sindical que existiu até 1990. Na década seguinte foi ministro da Informação e Comunicações, ministro da Função Pública e do Trabalho, presidente da primeira Assembleia Nacional multipartidária e chefe de Estado interino, entre Maio de 1999 e Fevereiro de 2000, depois da rebelião militar que afastou Nino. Com um tal percurso não foi surpresa a sua candidatura às presidenciais de 1999-2000. Tinha a seu favor a experiência e a imagem de alguém com mãos limpas de sangue de adversários políticos. Mas era o candidato do sistema, associado às más opções de governação do PAICG e à crise que levou ao afastamento de Nino, de quem fora "pessoa de confiança", como admitiu. Além disso, os ventos sopravam de feição a Kumba Ialá, que se perfilava como protagonista da "mudança" e foi facilmente eleito. Cinco anos depois, Sanhá voltou a tentar a eleição. E esteve bem perto do triunfo. Porém, na segunda volta, o regressado Nino, que concorreu como independente, embora com fidelidades no partido histórico, recebeu o apoio de Ialá e voltou a adiar o sonho do antigo camarada. Ainda assim, o agora eleito Presidente acreditava que a sua hora haveria de chegar. Num texto biográfico divulgado pela sua candidatura, antes destas eleições, Sanhá atribuiu as derrotas de 2000 e 2005 não à "falta de mérito" próprio, mas a uma decisão de "adiar o futuro" de um povo. "Há-de chegar o dia. Estaremos juntos. Desta vez chegaremos ao palácio", disse, já este ano, quando as preferências da cúpula do PAICG pareciam ir para Raimundo Pereira, Presidente interino após a morte de Nino. Quem conhece o chefe de Estado confirma-lhe a modéstia, atestada por comportamentos e afirmações. Como a que fez ao PÚBLICO, em 1999, ao comentar a designação de "novo pai da nação", que um locutor da Rádio Voz da Junta Militar usou então para se lhe referir, recuperando um tratamento antes dispensado a Nino. "Não concordo e nem corresponde a nada. Havendo um pai da nação seria Amílcar Cabral, o fundador da nacionalidade guineense e cabo-verdiana. Não podemos deturpar a História. . . 'Nino' aceitava esta designação porque assim se autoproclamou. . . mas está errado. . . ", reagiu. Com um currículo que lhe colou a etiqueta de "candidato do sistema", o Presidente é visto como um moderado, capaz de tomar "decisões de conciliação". "É um tipo pachola, um bom homem, tem imensa boa vontade, embora nem sempre se tenha rodeado das melhores pessoas. Gosta de evitar conflitos. Penso que trabalhará bem com [o primeiro-ministro] Carlos Gomes", afirma Costa Dias. Terá sido essa imagem que levou a maioria dos eleitores, cansados de instabilidade e violência, a preferirem-no desta vez ao imprevisível Ialá. Para Bacai Sanhá, "hora tchica": é a hora.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave morte violência filho educação homem
Promoção de Angola no exterior é feita por empresa de filhos de Eduardo dos Santos
A promoção da imagem de Angola no estrangeiro, nomeadamente através da CNN e do canal internacional da televisão estatal, a TPA, estações em que a presidência do país prevê gastar este ano cerca de 40 milhões de dólares, é feita através de uma empresa controlada por dois filhos do chefe de Estado, José Eduardo dos Santos - a Semba Comunicação. (...)

Promoção de Angola no exterior é feita por empresa de filhos de Eduardo dos Santos
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-01-13 | Jornal Público
SUMÁRIO: A promoção da imagem de Angola no estrangeiro, nomeadamente através da CNN e do canal internacional da televisão estatal, a TPA, estações em que a presidência do país prevê gastar este ano cerca de 40 milhões de dólares, é feita através de uma empresa controlada por dois filhos do chefe de Estado, José Eduardo dos Santos - a Semba Comunicação.
TEXTO: As verbas para "divulgação junto da CNN" e "encargos com a TPA Internacional" estão inscritas nas despesas da presidência no Orçamento de Estado para 2012. A denúncia de que a promoção é feita pela Semba Comunicação, que tem como sócios Welwitshea, conhecida como "Tchizé", e José Paulino dos Santos é do jornalista e activista angolano Rafael Marques, segundo o qual a "responsabilidade principal da melhoria da imagem do regime" cabe à empresa desde a sua fundação, em 2006. "O que não se sabia antes é que o dinheiro para divulgação junto da CNN passava pelos filhos", disse ontem ao PÚBLICO Rafael Marques, que se tem distinguido por denúncias de abusos por parte da cúpula político-militar angolana e revelou a situação no seu site, MaKa Angola. Este ano, o orçamento da presidência prevê o equivalente a 17 milhões de dólares para investir na CNN e 23 milhões no canal internacional da televisão estatal. Ao câmbio actual, a soma, convertida a partir de kwanzas, representa cerca de 31 milhões de euros. A Semba Comunicação beneficia ainda de verbas da rubrica de assessoria e consultoria em programas televisivos do orçamento do Ministério da Comunicação Social, disse Rafael Marques. A empresa reivindica no seu site "alguns dos mais importantes projectos de branding a nível de Angola, como é o caso da campanha internacional da Agência Nacional de Investimento Privado (ANIP) com uma forte presença no canal de televisão CNN Internacional" - referência à campanha Angola Grow With Us. A Semba apresenta também como créditos a renovação do Canal 2 da televisão estatal e o convite para desenvolver a marca do canal internacional. Nos últimos anos tem promovido programas televisivos e eventos diversos na área da comunicação. Rafael Marques chama a atenção para o facto de a ANIP ser presidida por Maria Luísa Perdigão Abrantes, ex-mulher do Presidente da República e mãe dos dois filhos de Eduardo dos Santos que são sócios da Semba. Relações "continuam"O terceiro sócio da Semba Comunicação é filho de outro casamento de Maria Luísa Abrantes, nomeada em Novembro passado para o cargo que já antes tinha ocupado em regime de substituição. A responsável máxima da ANIP foi representante nos Estados Unidos da agência de investimento privado quando se realizaram anteriores campanhas de promoção de Angola no exterior. O site da Semba Comunicação indica que as relações entre as duas entidades "continuam" através da campanha Angola Eu Acredito/Angola I Believe. Notícias divulgadas no ano passado pelo site Club-k indicavam que a gestão de imagem do Governo angolano fora entregue à Semba Comunicação, por subcontratação do Grupo de Revitalização e Execução da Comunicação Institucional da Administração, criado pelo Presidente da República e dotado de um orçamento anual de 50 milhões de dólares (mais de 39 milhões de euros). Rafael Marques considera que, pela lei angolana, José Eduardo dos Santos "incorre em crime de corrupção por favorecimento dos seus filhos em negócio directo com a Presidência" e pode legalmente "ser destituído por crimes de suborno, peculato e corrupção". Maria Luísa Abrantes está também a violar a lei, considera. O PÚBLICO procurou ontem, sem êxito, obter, por correio electrónico, esclarecimentos da Semba Comunicação. Petróleo e branqueamento motivam denúnciasRafael Marques apresentou na semana passada, na Procuradoria-Geral da República de Angola, uma queixa-crime contra dirigentes angolanos, por indícios de "enriquecimento ilícito" . Os visados são Manuel Vicente, presidente da administração da empresa petrolífera estatal Sonangol, o general Hélder Vieira Dias "Kopelipa", chefe da Casa Militar do Presidente República, e o general Leopoldino Fragoso do Nascimento, consultor de "Kopelipa" - referidos como sócios do grupo Aquattro Internacional, proprietário da empresa Nazaki Oil & Gaz.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave crime lei filho mulher social casamento