“Estrada de Palha”, um filme de resistência em estreia mundial no Curtas Vila do Conde
“Estrada de Palha” é filme de resistência, western-chispalhada sonorizado na perfeição pela música do Legendary Tigerman e Rita Redshoes. (...)

“Estrada de Palha”, um filme de resistência em estreia mundial no Curtas Vila do Conde
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-07-10 | Jornal Público
SUMÁRIO: “Estrada de Palha” é filme de resistência, western-chispalhada sonorizado na perfeição pela música do Legendary Tigerman e Rita Redshoes.
TEXTO: “Western transmontano? Não me lixes!”, comentava amigo a propósito da ideia de um western português cujo herói é um pastor de montanha emigrado, que regressa ao Portugal sem lei do princípio do século XX para vingar a morte do irmão. É precisamente aí que reside a corda bamba em que Rodrigo Areias decidiu equilibrar a sua segunda longa-metragem, “Estrada de Palha”, apresentada em estreia mundial ontem à noite, em tempo de abertura do Curtas Vila do Conde 2011. Um pouco como Kelly Reichardt em “O Atalho” (actualmente em exibição), mas de modo mais paisagístico, menos austero, Areias utiliza as coordenadas do género para fazer outra coisa que não seja forçosamente aquilo que as pessoas esperam. No caso, adaptar o ensaio de Henry David Thoreau “Desobediência Civil” e mostrar como as palavras escritas em 1848 pelo pensador americano sobre a cidadania enquanto dever de resistência à injustiça continuam actuais. Isto não terá caído forçosamente bem em Vila do Conde, numa sessão esgotadíssima que começou com atraso, já passava da meia-noite, e que estaria provavelmente à espera de algo mais “levezinho”, menos conceptual, mais lúdico do que o que Rodrigo Areias apresentou. A presença de Paulo “Legendary Tigerman” Furtado e Rita Redshoes, para interpretarem ao vivo a maravilhosa banda-sonora que compuseram, ajudou certamente à electricidade que se vivia. Mas também acabou por exacerbar as forças e as fraquezas de um filme sedutor, cinéfilo até à quinta casa, que nunca se esgota na mera citação ou no pastiche de cineastas maiores, e que procura realmente construir um discurso próprio, estético, social, político. Houve, por isso, uns quantos desistentes durante a sessão, algum desconforto e não temos certeza que os resistentes tenham abarcado tudo o que ali se jogava; na sua curta apresentação, o realizador fez questão de recusar o choradinho do cineasta sem dinheiro, de falar da resistência à resignação de nunca haver dinheiro para nada. E “Estrada de Palha” é um filme de resistência por trás da sua aparência de western derivativo, com a sua personagem principal a regressar de uma longa ausência para descobrir um país diferente do que deixou, literalmente entregue aos bichos — o que cai que nem ginjas no Portugal de hoje, ao mesmo tempo que o seu lado assumidamente rural remete para a emigração. Nada disto invalida que “Estrada de Palha” seja tão fascinante como desequilibrado. O problema principal reside num argumento que reduz as personagens secundárias a cifras sem explicação ou arquétipos sem espessura, e que acelera inesperadamente em correria louca em direcção a um final anti-climáctico, quase negando o ritmo “a trote” e a saborosa estrutura em episódios. Contra isso há um trabalho notável, cuidadíssimo, de imagem e ambientação, e uma fabulosa interpretação de Vítor Correia, que arca com o filme todo aos ombros em tom de grande herói dos westerns-spaghetti. E não é tanto de Ennio Morricone que se deve falar na extraordinária banda-sonora, apesar da piscadela de olho pontual; mais do paisagismo desértico e da sábia gestão de silêncios e sons de Ry Cooder, impecavelmente reproduzida em palco por Paulo Furtado e Rita Redshoes. Não tanto “Paris, Texas” como “Castelo de Vide, Novo México”. É exemplar daquilo que Rodrigo Areias quis fazer – um objecto estilizado, resistente, carta fora do baralho num país onde cinema continua a ser dividido maniqueisticamente como “telefilme ampliado” ou “umbiguismo autoral”. “Estrada de Palha” não é uma coisa nem outra: não é um western-chispalhada, mas é um filme que ousa ser diferente – e isso merece respeito. A ver como será a reacção quando chegar a sala, mais para o fim do ano.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave morte lei social género
Regras de atribuição das vagas do ensino superior vão ser alteradas no próximo ano
O concurso nacional de acesso ao ensino superior vai ter, já em 2012, regras diferentes no que respeita à afectação das vagas que são disponibilizadas pelas universidades. (...)

Regras de atribuição das vagas do ensino superior vão ser alteradas no próximo ano
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 | Sentimento 0.125
DATA: 2011-07-17 | Jornal Público
SUMÁRIO: O concurso nacional de acesso ao ensino superior vai ter, já em 2012, regras diferentes no que respeita à afectação das vagas que são disponibilizadas pelas universidades.
TEXTO: A revisão destas regras está anunciada no regulamento do concurso nacional de acesso e ingresso no ensino superior, publicado no Diário da República no passado dia 14. Até agora, cerca de 19 por cento das vagas disponíveis na primeira fase do concurso de acesso têm sido reservadas para os chamados contingentes especiais, onde são discriminados positivamente os estudantes oriundos das regiões autónomas da Madeira e dos Açores, os filhos de emigrantes, os jovens que estão a prestar o serviço militar e também aqueles que são portadores de deficiência. As vagas atribuídas ao contingente geral, constituído pela maioria dos alunos que concluem o ensino secundário, resulta da diferença ente o total de lugares disponibilizados na primeira fase e aqueles que são afectados aos contingentes especiais. No caso concreto deste ano, das 54068 disponíveis só 43796 serão afectas ao contingente geral. No diploma publicado no passado dia 14, já assinado pelo ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, estipula-se que esta distribuição será revista “para a candidatura de 2012 e anos subsequentes”. A primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior arranca na próxima quinta-feira, dia 21, e prolonga-se até 17 de Agosto. Pela primeira vez, a candidatura só poderá ser feita online, através do site da Direcção-Geral do Ensino Superior (https://www. dges. mctes. pt/online/)Os alunos que concluírem o secundário na segunda fase dos exames nacionais podem concorrer, uma vez que os seus resultados serão conhecidos a 9 de Agosto. A segunda fase de exames nacionais decorrerá entre os próximos dias 22 e 27. Os resultados da 1ª fase do concurso de aceso serão conhecidos a 19 de Setembro. As vagas disponibilizadas pelas universidades podem ser consultadas no link que acompanha esta notícia.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave educação
Partidos aceitam finalmente negociar a formação de um governo belga
O líder socialista francófono belga Elio Di Rupo informou hoje o rei Alberto II que está preparado para lançar finalmente as negociações entre os oito partidos belgas tendo em vista a formação de um governo, após mais de um ano de uma crise que tem posto à prova a unidade deste país europeu, dividido entre duas grandes comunidades nacionais: a Valónia e a Flandres. (...)

Partidos aceitam finalmente negociar a formação de um governo belga
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-07-22 | Jornal Público
SUMÁRIO: O líder socialista francófono belga Elio Di Rupo informou hoje o rei Alberto II que está preparado para lançar finalmente as negociações entre os oito partidos belgas tendo em vista a formação de um governo, após mais de um ano de uma crise que tem posto à prova a unidade deste país europeu, dividido entre duas grandes comunidades nacionais: a Valónia e a Flandres.
TEXTO: O soberano, constatando a “vontade expressa por uma larga maioria para se resolverem os problemas institucionais e sócio-económicos com que se defronta o país”, pediu ao líder socialista que continue a sua missão de “responsável pela formação de um governo de coligação”, indicou a casa real belga em comunicado citado pela AFP. No entanto as negociações não vão começar imediatamente, precisa o comunicado. O rei propôs a Elio Di Rupo - que aceitou - uma trégua até meados de Agosto a fim de permitir aos responsáveis políticos belgas repousar da sua “grande fadiga”, após uma crise que dura há mais de 400 dias. O líder socialista manteve uma longa reunião de clarificação com os responsáveis de oito partidos belgas - quatro francófonos (incluindo o Partido Socialista) e quatro flamengos - durante o dia de ontem, que assinalou o Dia da Bélgica (feriado). Di Rupo manteve conversações mais aprofundadas com Wouter Beke, o líder dos cristãos-democratas flamengos do CD&V - um partido-chave do lado flamengo - pedindo-lhe para explicar em que condições estaria disposto a negociar a formação de um governo. O líder socialista francófono tinha sido encarregue pelo rei dos belgas para tentar formar um governo. A actual equipa executiva não faz mais que despachar assuntos correntes desde as eleições do passado dia 13 de Junho de 2010 que foram ganhas pela Nova Aliança Flamenga (N-VA), que defende a devolução crescente dos poderes às três regiões do país: Flandres, Valónia e Bruxelas, a capital. Porém, o líder da N-VA, Bart de Wever, não quis dirigir o Governo federal, pelo que ficou aberto o caminho ao dirigente socialista Elio Di Rupo, filho de imigrantes italianos, que conquistou nas mesmas eleições a maioria dos votos na Valónia e em Bruxelas-capital (maioritariamente francófona, embora oficialmente bilingue). No passado dia 8 de Julho Elio Di Rupo tinha apresentado a sua demissão ao rei depois de a Nova Aliança Flamenga (N-VA) se ter recusado a negociar um entendimento. O rei Alberto II manteve, porém, a demissão de Elio Di Rupo em suspenso, na esperança que os partidos chegassem a um entendimento, princípio que parece agora finalmente estar reunido. Após esta trégua, os partidos voltarão à mesa das negociações - mais apaziguados, espera-se - embora a situação no país permaneça “frágil”, observa agência Belga.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave filho
Manifesto de Breivik: cerca de 11 mil “traidores” portugueses deveriam morrer
No manifesto de 1500 páginas atribuído a Anders Behring Breivik, o norueguês fala em campanhas de “ataque decisivo” com antraz que deveriam ter como alvo cerca de 11 mil “traidores” em Portugal (10.807). Na Alemanha esse número de traidores identificado ascenderia aos 82.820. (...)

Manifesto de Breivik: cerca de 11 mil “traidores” portugueses deveriam morrer
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-07-26 | Jornal Público
SUMÁRIO: No manifesto de 1500 páginas atribuído a Anders Behring Breivik, o norueguês fala em campanhas de “ataque decisivo” com antraz que deveriam ter como alvo cerca de 11 mil “traidores” em Portugal (10.807). Na Alemanha esse número de traidores identificado ascenderia aos 82.820.
TEXTO: “Se conseguirmos estabelecer um laboratório na Europa e se conseguirmos o equipamento adequado, seremos capazes de lançar uma campanha de ataque decisivo. Esta operação irá envolver pelo menos 21 indivíduos (dependendo de já termos ou não a quantidade necessária de antraz) e irá requerer uma lista completa dos traidores de categoria A e B (na categoria A estariam líderes políticos e jornalistas influentes e na categoria B estariam políticos e deputados apoiantes do multiculturalismo). Para levar a cabo a tarefa, Breivik estimava que seriam precisos “entre um a dois gramas de antraz por pessoa”, que seriam expostas a esta substância letal através de cartas. No extenso documento, Portugal (identificado como tendo uma população muçulmana variando entre os 5 e os 7 por cento) é assinalado globalmente como um país de “prioridade moderada” nos ataques anti-islâmicos, ao contrário de países como França e Alemanha, que são classificados como tendo prioridade “muito alta”. O autor indicava anteriormente, numa tabela, a percentagem de população muçulmana existente em Portugal em 2009 (2% - 3%) e projectava a sua evolução para os anos 2030 (8%), 2050 (16%) e 2070 (32%). Às tantas o autor refere-se a Durão Barroso. Quando se propõe a enumerar dez razões para o fim da União Europeia acaba, num dos pontos, a criticar o ex-primeiro-ministro dinamarquês Anders Fogh Rasmussen, que escolheu ser secretário-geral da NATO em vez de continuar no seu posto. E depois acrescenta: “Uma coisa semelhante aconteceu em Portugal, onde o primeiro-ministro [Durão Barroso] respondeu aos apelos dos líderes da Alemanha e da França e não ao seu próprio eleitorado”. Mais à frente, Durão Barroso é nomeado directamente, numa passagem da autoria de um Fjordman. “Em Maio de 2008, o Presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, disse que o Islão faz parte da Europa e condenou o conceito de choque de civilizações. ‘O Islão faz parte da Europa. É importante percebermos isto. Não devemos ver o Islão como algo de fora da Europa. Já temos uma importante presença do Islão e de muçulmanos entre os nossos cidadãos’, disse Barroso numa conferência de imprensa. (. . . ) Eu acho isto especialmente triste uma vez que Barroso, antes de se tornar no líder não eleito da UE, era primeiro-ministro de Portugal, um país que esteve durante séculos sob o jugo islâmico. Será que os Portugueses sentem a falta do seu estatuto de dhimmis [pessoas não-muçulmanas que vivem num país governado pela lei islâmica]?”Adiante, o autor elabora uma tabela em que indica, por país, o grau de doutrinação a que estão sujeitos os seus cidadãos em termos de multiculturalismo. Eslováquia e Eslovénia estão no topo desta tabela que vai de 1 a 90. Portugal aparece mais ou menos a meio, com 40. Numa parte consagrada à identificação dos partidos políticos dos diferentes países que apoiam o multiculturalismo, o autor refere as seguintes formações portuguesas que apoiarão os “marxistas culturais, os humanistas suicidas e os capitalistas globalizados”: Partido Socialista, Partido Social-Democrata, Partido Comunista Português, Bloco de Esquerda e Partido Ecologista "Os Verdes". Todos estes partidos estão correctamente identificados com os nomes em Português e respectiva tradução para inglês. Mais à frente o autor enumera também os partidos portugueses nacionalistas ou “contra-imigração”: Centro Democrático e Social - Partido Popular (identificado como “moderado”), Partido Nacional Renovador, Frente Nacional (identificado como micro-partido radical), Partido Popular Monárquico e Partido da Nova Democracia.
REFERÊNCIAS:
Entidades NATO UE
Apenas 30 por cento dos doentes com hepatite em Portugal estão diagnosticados
Hepatite? Se acha que esta doença é apenas de alcoólicos, toxicodependentes e de pessoas com uma vida sexual promíscua, corre sérios riscos de estar entre os 70 por cento dos 200 mil portugueses que se estima serem portadores destes tipos de vírus sem o saberem. (...)

Apenas 30 por cento dos doentes com hepatite em Portugal estão diagnosticados
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-07-28 | Jornal Público
SUMÁRIO: Hepatite? Se acha que esta doença é apenas de alcoólicos, toxicodependentes e de pessoas com uma vida sexual promíscua, corre sérios riscos de estar entre os 70 por cento dos 200 mil portugueses que se estima serem portadores destes tipos de vírus sem o saberem.
TEXTO: A hepatite é traiçoeira. É como um fruto reluzente que não dá quaisquer sinais de estar podre por dentro. É uma doença silenciosa que quando se manifesta é porque - provavelmente - será tarde de mais para o fígado recuperar. A Organização Mundial de Saúde (OMS) decidiu, por isso, criar uma data comum para alertar para este problema: hoje assinala-se pela primeira vez a 28 de Julho o Dia Mundial das Hepatites, data de nascimento de Baruch Blumberg, Nobel da Medicina que descobriu o vírus da hepatite B na década de 60 e a respectiva vacina. O PÚBLICO foi ouvir médicos e doentes, sobre os dois tipos de hepatite mais comuns: B e C. Estimativas da OMS apontam para que existam mais de 350 milhões de pessoas com hepatite B crónica e pelo menos 250 milhões com hepatite C. As zonas mais afectadas são China, Índia, África e Europa de Leste mas, com os movimentos migratórios, são cada vez mais os países que criam bolsas com esta infecção que pode provocar inflamação do fígado e que pode evoluir para fibrose, cirrose e cancro primário do fígado. Portugal é um dos países com média a baixa prevalência - ou seja cerca de 100 mil pessoas têm hepatite B e quase outras tantas hepatite C, sendo que 70 por cento não sabem. Mas a comunidade imigrante já representará mais de 30 mil das infecções. O HIV, a título de exemplo, atinge 20 a 30 mil portugueses. "O corpo habitua-se"Norberto é reformado, tem 62 anos, e vive em Lisboa. Há mais de 20 anos, perante algum cansaço e depois de umas análises à sua mulher terem revelado contacto com o vírus da hepatite B, fez análises de rotina que acusaram a doença. "Quando a médica me disse que tinha hepatite B primeiro foi como beber um copo de água. Só quando saí da consulta é que percebi. Parecia que o mundo tinha desabado. Na altura era igual a uma sentença de morte e eu tinha um filho pequeno", contou ao PÚBLICO. Algum tempo depois foi parar às mãos de Leopoldo Matos, hepatologista e director do Serviço de Gastrenterologia do Hospital Egas Moniz (Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental). Seguiu à risca durante um ano as três injecções semanais que aprendeu a dar a si próprio e resistiu aos efeitos secundários iniciais do tratamento, semelhantes aos de uma gripe forte, que os actuais medicamentos já minimizam. Mesmo assim, Norberto assevera: " O importante é não desistir e o corpo depois habitua-se. Fui sempre cumpridor com o tratamento e cuidadoso com o álcool que é o nosso inimigo quando temos hepatite. E a verdade é que fiquei curado. Já não tenho sinais do vírus. " No caso da hepatite C já há medicamentos que curam muitos casos. Na hepatite B há uma vacina (que faz parte do Plano Nacional de Vacinação) e, para quem está infectado, terapêuticas que ajudam a reduzir a carga viral, dependendo depois do sistema imunitário de cada doente a capacidade de cura. Sobre o contágio, Norberto pensa que terá sido nos tempos de tropa onde teve um grande acidente. " Ficámos misturados os vivos e os mortos, com sangue por todo o lado e fiquei internado seis meses. Mas quando soube da doença nunca escondi. Não podemos ter preconceito. Quando temos uma doença é quando mais precisamos do apoio dos outros. " Mesmo assim prefere dar apenas o primeiro nome. Os antigos militares são um dos grupos de risco, assim como pessoas com transfusões e cirurgias antes dos anos 90, trocas de seringas e relações sexuais desprotegidas. Mas simples idas à manicure, um cruzar de escovas de dentes ou tratamentos dentários podem ser suficientes pois os vírus resistem várias horas, mesmo quando submetidos a elevadas temperaturas.
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Entidades OMS
Oslo, uma semana depois: mais rosas contra o terrorismo
Por volta das 15h25, exactamente uma semana depois do primeiro ataque de Anders Breivik ao coração de Oslo, nada de diferente se passa em frente à catedral, palco feito memorial aos que morreram: dezenas de pessoas, como sempre, juntam mais uma flor a este mar que todos os dias cresce. (...)

Oslo, uma semana depois: mais rosas contra o terrorismo
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 | Sentimento 0.25
DATA: 2011-07-29 | Jornal Público
SUMÁRIO: Por volta das 15h25, exactamente uma semana depois do primeiro ataque de Anders Breivik ao coração de Oslo, nada de diferente se passa em frente à catedral, palco feito memorial aos que morreram: dezenas de pessoas, como sempre, juntam mais uma flor a este mar que todos os dias cresce.
TEXTO: Já não é tapete, mas montanha, sobretudo nas bordas, onde as rosas frescas vão tapando as murchas, algumas já em decomposição, outras desmembradas pela enorme chuvada que caiu à hora de almoço. O perfume, das rosas e das velas, continua no ar. E mais mensagens, bandeiras da Noruega, quadros com dedicatórias marcam o luto. “Isto, a nossa força, é a nossa vingança”, escreveu Henrikke Overbye em inglês. Durante as horas diárias de vigilância a este parque, chamemos-lhe agora assim, Shene Andresen, 23 anos, só vê a romaria parar entre as 4h00 e as 6h00 - e sempre há um ou outro que escolhe vir a essa hora. Quem prefere ver mais gente que venha depois das 15h00 e até às 22h00. “Não é o melhor trabalho do mundo, mas sempre se sente que se está a fazer alguma coisa. ” Entre as milhares de flores, estão algumas postas pelos que estavam em Utoya, a ilha a pouco mais de 30 quilómetros de Oslo, um pedaço de terra verde no meio dos fiordes - paraíso, chamam-lhe alguns - onde Brievik entrou armado com balas feitas para causar o máximo dano possível. Matou pelo menos 68 pessoas, quase todos da juventude do partido trabalhista, os AUF. Como é que Shene Andresen os reconhece quando eles chegam? “Trazem uma pulseira cor de laranja a dizer Utoya” - estavam no acampamento de Verão, a achar que iam discutir política e divertir-se com os amigos. Essa imagem, dos miúdos que estiveram em Utoya a juntarem as suas flores às dos outros, fica-lhe sempre na cabeça, “aproxima do que aconteceu”. Daqui talvez a uma semana, as flores - milhares - vão entrar numa máquina, ser trituradas e transformadas em fertilizante para uma árvore que será plantada junto à catedral. Os desenhos e as dedicatórias seguem para o museu nacional, transformados em memorabilia de um dia que vai ficar na história. Vai ficar na história como exactamente o quê?Hoje, foram também os dois primeiros funerais de vítimas, ambos fora de Oslo: Bano Rashid, 18 anos, e Ismail Haji Ahmed, 19. Às 13h00, o primeiro-ministro Jens Stoltenberg e o Partido Trabalhista, do qual faz parte, organizaram uma sessão em honra das vítimas. Visivelmente abatido, com os olhos tombos, voz baixa e sem nunca sorrir, Stoltenberg pediu novamente “amor” em vez de “ódio” como resposta. Disse, aos jornalistas, que ainda era tempo de luto e de pensar nos que morreram e nas vítimas, muitas delas ainda no hospital. “Este foi o acto de um homem isolado, é muito difícil de prever”, disse sobre o que se podia fazer para evitar novos atentados. Mas Mohamed Buswiri, 24 anos, membro dos AUF, tem outra visão. “A Noruega, em vez de investigar apenas os imigrantes, tem que passar a investigar noruegueses também. Mas é preciso sobretudo não desistir de dizer às pessoas que isto e o que ele disse é errado. Os meus amigos disseram-me para não vir aqui hoje porque podia acontecer outra vez. Não, não vou mudar a minha vida e não vou parar de dizer que isto é errado. ”
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homem luto
Filiações nos partidos políticos disparam entre os jovens na Noruega
A Noruega, que vai a votos para eleições municipais em Setembro, decidiu adiar a campanha por duas semanas e suspender debates políticos para fazer o luto dos ataques terroristas de Anders Breivik no dia 22, que matou 77 pessoas, 69 a sangue-frio na ilha de Utoya, segundo o último balanço revelado ontem. (...)

Filiações nos partidos políticos disparam entre os jovens na Noruega
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 | Sentimento 0.05
DATA: 2011-07-30 | Jornal Público
SUMÁRIO: A Noruega, que vai a votos para eleições municipais em Setembro, decidiu adiar a campanha por duas semanas e suspender debates políticos para fazer o luto dos ataques terroristas de Anders Breivik no dia 22, que matou 77 pessoas, 69 a sangue-frio na ilha de Utoya, segundo o último balanço revelado ontem.
TEXTO: Por enquanto, quem está a colher benefícios da gestão da crise é o primeiro-ministro trabalhista norueguês, Jens Stoltenberg: 94% dos noruegueses acham positiva a forma como geriu o maior ataque à Noruega desde a II Guerra Mundial, mostrou uma sondagem feita pelo jornal VG. O seu Partido Trabalhista também aumentou de popularidade em 10%, passando de 28, 1% para 38, 7%. E, segundo o jornal diário Dagsavisen, todos os partidos ganharam novos membros - inclusivamente o Partido Progresso, no qual Breivik foi filiado e que está associado a posições radicais sobre a imigração. Numa ronda pelos partidos publicada na terça-feira, o Dagsavisen apurou ainda que as alas juvenis estavam também a ganhar novos membros (hoje, o jornal ia trazer uma actualização). Apesar de ser cedo para analisar o impacto político do ataque terrorista em que Breivik matou pessoas ligadas ao Partido Trabalhista, analistas dizem que é muito provável que os trabalhistas tenham um aumento dos votos. Esperam também maior participação eleitoral, depois de o primeiro-ministro ter pedido que se responda ao terrorismo com "mais democracia". Jens Stoltenberg tem, aliás, sido uma peça fundamental na forma como os noruegueses respondem a Breivik, indo para as ruas com rosas e solidariedade. Os 94% de popularidade no país traduzem-se nas opiniões mais do que positivas dos analistas que ouvimos. Para Bernt Aardal, do Instituto de Pesquisa Social de Oslo, a forma como Stoltenberg definiu o debate foi "altamente influente na reacção popular". "Em vez de pedir mais polícia nas ruas, vingança, ele disse o oposto e isso deu a cor à reacção. Tem visto as rosas nas ruas? Nunca vi nada assim na Noruega. "Observadora da política nacional há anos, Hanna Skartveit, editora da secção de política do VG, acha que o primeiro-ministro "colocou as coisas no tom certo". "Teve um papel muito importante em fazer com que as pessoas ficassem unidas e não deixar que houvesse divisões. E é difícil para ele pessoalmente, porque desde 1974 que ia anualmente a Utoya" - a ilha onde a ala jovem do partido faz encontros de Verão. Os outros partidos seguiram-lhe o tom, continua, mas seja como for, "muita gente tem defendido que isto não pode contagiar o debate político; de outra forma ele [o terrorista] ganha". O filósofo Lars Gule, que tem acompanhado de perto os debates da extrema-direita, dá o retrato geral do líder de um governo que foi atacado no seu nervo (o terrorista pôs uma bomba no edifício governamental) e que em poucos dias teve que mudar "200 escritórios". "Manteve-se sempre muito calmo. Acho que o facto de estarmos a seguir em frente tão rapidamente tem a ver com a resiliência da democracia norueguesa e com, posso dizer, o nosso way of life, bastante diferente dos americanos no tempo de Bush. "Ontem Stoltenberg e o seu Partido Trabalhista organizaram uma sessão em honra das vítimas. Visivelmente abatido, com os olhos tombos, voz baixa e sem nunca sorrir, Stoltenberg pediu novamente "amor", em vez de "ódio" como resposta. Disse aos jornalistas que ainda era tempo de luto e de pensar nos que morreram e nas vítimas, muitas delas ainda no hospital. No que todos concordam também é que esta união na dor terá efeitos a curto prazo. E que a extrema-direita com visões semelhantes às de Breivik está espalhada, disso Lars Gule não tem dúvidas. Porque "inclusivamente já se começa a ouvir pessoas respeitadas de partidos em Itália e França a condenar os ataques, mas a dizer que as posições de Breivik não são assim tão radicais". O terrorista escreveu um manifesto onde diz ser o mensageiro de uma cruzada contra "a invasão de muçulmanos" na Europa. Por isso o filósofo só pode ter "esperança" de que não se "volte ao discurso contra o multiculturalismo e os muçulmanos e que se pare de fazer generalizações e esterótipos".
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave guerra imigração ataque social luto
Relação deixou prescrever processo de corrupção da Câmara de Portimão
Antigo director municipal recorreu em 2006 de uma condenação a três anos e meio de prisão. Quatro anos depois, a Relação de Évora concluiu que o crime tinha prescrito no ano anterior. (...)

Relação deixou prescrever processo de corrupção da Câmara de Portimão
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-07-31 | Jornal Público
SUMÁRIO: Antigo director municipal recorreu em 2006 de uma condenação a três anos e meio de prisão. Quatro anos depois, a Relação de Évora concluiu que o crime tinha prescrito no ano anterior.
TEXTO: Um antigo director do Departamento de Urbanismo da Câmara de Portimão e ex-presidente do Portimonense Sporting Clube, Alberto Estêvão, livrou-se em Novembro passado do cumprimento de uma pena de prisão a que tinha sido condenado em Maio de 2006. Nessa altura, recorreu da sentença para o Tribunal da Relação de Évora, mas este demorou mais de quatro anos para decidir que o processo, afinal, tinha prescrito quase três anos depois de ali ter chegado, não se pronunciando sequer sobre o teor do recurso. Na origem do caso estão várias situações que configuravam a existência, na Câmara de Portimão, no início dos anos 90, de um esquema envolvendo técnicos e dirigentes municipais que exigiam dinheiro para facilitarem a aprovação e concretização de projectos de construção. O pontapé de saída do processo acabou por ser, no entanto, uma queixa apresentada por Alberto Estêvão e dois colegas, em 1995, contra um ex-emigrante que teria gravado secretamente algumas conversas mantidas com eles e relacionadas com o loteamento de um terreno de que era proprietário. O feitiço virou-se contra o feiticeiro e o Ministério Público acabou por acusar os queixosos e dois empresários de vários crimes, nomeadamente de corrupção. É este processo que anda (porque ainda não acabou) há 15 anos às voltas entre Portimão e Évora, com três julgamentos já realizados, dois deles a serem considerados nulos pelos juízes desembargadores de Évora e com um sem-número de incidentes pelo meio, muitos deles destinados apenas a empatar o caso. Nos dois primeiros julgamentos efectuados em Portimão, os cinco arguidos foram absolvidos, sendo que um dos crimes de corrupção passiva de que Alberto Estêvão ia acusado foi declarado prescrito, mas, em ambos os casos, a Relação veio a determinar a nulidade das sentenças, ordenando a sua reformulação - por forma a que os respectivos fundamentos fossem claramente explicitados. Da última vez, em Maio de 2004, o acórdão determinou, contudo, que, além da rectificação da sentença no que toca aos factos julgados - coisa que até hoje não sucedeu -, o tribunal deveria proceder a um novo julgamento, conduzido por juízes diferentes, para averiguar a razão do pagamento de 600 contos (3000 euros) feito pelo ex-emigrante, em 1991, ao então director de departamento Alberto Estêvão. Proferida a sentença em 5 de Maio de 2006 no 1. º Juízo Criminal de Portimão, Alberto Estêvão, que entrara em licença sem vencimento dois anos antes, foi condenado por corrupção passiva para acto ilícito a três anos e meio de prisão efectiva, sendo-lhe perdoado um ano de pena e sendo absolvidos os restantes arguidos. Juízes deram como provadoOs três juízes deram como provado que o pagamento dos 600 contos, feito nas instalações da câmara, através de um cheque depositado no mesmo dia na conta dos sogros do arguido, era uma parcela dos 1. 500 contos por ele exigidos para resolver os problemas com que o homem se debatia para concretizar o loteamento do terreno. Alberto Estêvão reconheceu ter recebido o cheque, mas sustentou, sem provar, que ele servira para pagar projectos por si efectuados na qualidade de engenheiro. O tribunal rejeitou esta tese, entendendo que o que estava em causa era uma intervenção do ex-director, "em proveito próprio", num assunto que se prendia directamente com as suas funções, "no exercício das quais estava obrigado a prosseguir apenas e em exclusivo o interesse público, mantendo estrita imparcialidade e isenção". De acordo com a sentença, o arguido, "orientado pela ganância, mercadejou com o cargo e o saber, sem demonstrar preocupação ao enlamear a imagem do ente público [Câmara de Portimão] a quem devia fidelidade (. . . ) a troco de dinheiro sujo".
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave tribunal prisão homem emigrante
PSD questiona Governo sobre obras no IP4
Os deputados do PSD solicitaram esclarecimentos ao Governo sobre as obras de alargamento e requalificação do Itinerário Principal 4 (IP4) que têm originado muitas queixas por parte dos utilizadores desta via que liga Amarante, Vila Real e Bragança. (...)

PSD questiona Governo sobre obras no IP4
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-08-01 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os deputados do PSD solicitaram esclarecimentos ao Governo sobre as obras de alargamento e requalificação do Itinerário Principal 4 (IP4) que têm originado muitas queixas por parte dos utilizadores desta via que liga Amarante, Vila Real e Bragança.
TEXTO: Através de um requerimento entregue na Assembleia da República, os deputados eleitos pelos distritos transmontanos, Luís Ramos, Adão Silva, Maria Manuela Tender, Maria José Moreno e Luís Pedro Pimentel, querem saber qual a previsão da conclusão das obras neste itinerário O IP4 está a ser transformado em auto-estrada entre Vila Real e Bragança e a sofrer obras de melhoria entre Amarante e Vila Real. Os trabalhos decorrem no âmbito da construção das auto-estradas do Marão e Transmontana. Só que, em simultâneo estão a decorrer várias intervenções ao longo de todo o traçado que estão a originar congestionamentos de tráfego e várias críticas por parte dos automobilistas. Os deputados salientam a “deficiente programação dos trabalhos ou ainda a sua insuficiente sinalização diurna e nocturna” e referem as “sérias dificuldades de circulação e encargos financeiros adicionais às populações e aos agentes económicos que, inevitavelmente, têm que continuar a utilizar esta infra-estrutura”. E alertam ainda para o “incremento” de tráfego na via por causa da chegada dos emigrantes. Por tudo isso, os parlamentares querem saber ainda que medidas “foram ou serão tomadas para garantir uma circulação rodoviária fluida, segura e cómoda durante este período”. E questionam ainda o ministro da Economia e dos Obras Públicas, sobre que acções de sensibilização e de informação aos utilizadores foram ou serão tomadas para prevenir a sinistralidade rodoviária na via. O director geral da concessionária “Auto-estradas XXI”, Rodrigues de Castro, já anunciou a reabertura até meados de Agosto de “uma série de troços” do IP4, o que diz que irá “aliviar” as “perturbações” sentidas actualmente nesta via. O responsável referiu que, neste momento, está a ser feito um grande esforço” porque até meados de Agosto serão reabertos vários troços, nomeadamente a sul de Bragança, zona de Lamares-Justes, nó da Amendoeira e grande parte do actual IP4 entre Amarante e Vila Real nascente. Desde Janeiro e até meados de Julho, ocorreram no IP4, na área correspondente aos distritos de Vila Real e Bragança, 131 acidentes que provocaram oito vítimas mortais, quatro feridos graves e 44 ligeiros. Em 2010, em Bragança e Vila Real, as autoridades contabilizaram 225 acidentes, com 11 mortos, 20 feridos graves e 98 leves.
REFERÊNCIAS:
Tempo Janeiro Julho Agosto
Empregada de hotel que acusa Strauss-Kahn de violação inicia processo cível
A empregada de hotel que alega ter sido violada pelo antigo director do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn vai iniciar um processo cível contra este. (...)

Empregada de hotel que acusa Strauss-Kahn de violação inicia processo cível
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-08-09 | Jornal Público
SUMÁRIO: A empregada de hotel que alega ter sido violada pelo antigo director do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn vai iniciar um processo cível contra este.
TEXTO: Nafissatou Diallo deu entrada com o processo num tribunal do Bronx, em Nova Iorque, no âmbito do qual pede uma indemnização cujo valor não foi especificado, alegando ter sido humilhada, violada e prejudicada por Strauss-Kahn. Depois de ter sido apresentada queixa na polícia no seguimento da suposta agressão, o juiz Cyrus Vance ordenou a prisão do político francês, que poderá arriscar uma pena de até 74 anos. O antigo director do FMI declarou-se inocente em relação às acusações apresentada pelos representantes legais de Diallo e entretanto foi libertado sob fiança. Os advogados de Diallo afirmam que Strauss Kahn abusou sexualmente da empregada de hotel de forma “intencional, brutal e violenta, e que no processo humilhou, danificou, violou e roubou a dignidade de Diallo enquanto mulher. ”Procuradores disseram que existem provas de ADN que ligam Strauss-Kahn ao ataque no quarto do Hotel Sofitel em Nova Iorque, a 14 de Maio. Os advogados de defesa do político atestam que qualquer encontro sexual teria sido consensual e que Nafissatou Diallo, oriunda da Guiné, tem interesses financeiros em acusar o francês. Em Julho, foi comprovado que existiam incongruências no discurso da guineense sobre o que aconteceu no quarto de hotel. Foi comprovado ainda que a empregada mentiu durante o processo de imigração para obter asilo nos Estados Unidos, e foi obtida uma gravação em que Diallo estaria a conversar com um amigo, detido por narcotráfico, sobre a forma como poderia beneficiar do incidente. Diallo negou ter dito estas palavras e foi feita uma análise pelos procuradores para apurar as possíveis interpretações da conversa. Até agora, aDiallo não tinha forma de obter uma indemnização porque o caso foi apresentado pela via criminal. Só agora, e perante a possibilidade de um juiz rejeitar as acusações numa audiência marcada para o dia 24 deste mês, Diallo decidiu iniciar um processo por sua conta. Tendo em conta os episódios obscuros do passado da empregada, os advogados de Strauss-Kahn pediram o encerramento do caso várias vezes e adiantaram que este processo cível não tem qualquer mérito. "O preenchimento deste processo cível põe fim a qualquer dúvida sobre esta questão, que não tem mérito, e Strauss-Kahn vai defendê-lo vigorosamente”, informaram, citados pela BBC.
REFERÊNCIAS:
Entidades FMI