Homem retirado sem vida do rio Cávado pelos mergulhadores
O corpo do homem de cerca de 45 anos, desaparecido no rio Cávado, em Barcelos, foi recuperado sem vida por mergulhadores, pelas 20h00. (...)

Homem retirado sem vida do rio Cávado pelos mergulhadores
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-08-11 | Jornal Público
SUMÁRIO: O corpo do homem de cerca de 45 anos, desaparecido no rio Cávado, em Barcelos, foi recuperado sem vida por mergulhadores, pelas 20h00.
TEXTO: O alerta para o desaparecimento do homem, emigrante em França, foi dado às 14h08, directamente para os Bombeiros Voluntários de Barcelinhos, que mobilizaram para o local uma equipa de oito elementos, entre os quais quatro mergulhadores e uma embarcação. “Pelas 20h00 o corpo foi encontrado pelos mergulhadores”, disse à Lusa fonte dos bombeiros de Barcelinhos, na margem esquerda do rio Cávado. Para a zona da praia fluvial do Açude de Santo António, não vigiada, também foram mobilizados meios dos Bombeiros de Barcelos, com onze homens, entre os quais cinco mergulhadores e uma embarcação. O emigrante, com cerca de 45 anos, tinha residência na Trofa e segundo alguns populares encontrava-se de visita a Barcelos com a família. Na altura em que desapareceu o homem estaria na companhia dos filhos menores, que escaparam com vida à força das correntes.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homens homem corpo emigrante desaparecimento
Partido neonazi causa polémica com slogan “Dá-lhe gás”
O Partido Nacional-Democrata alemão (NPD) quis chamar as atenções e conseguiu-o com um cartaz de campanha eleitoral onde o candidato a Berlim surge em cima de uma moto com o slogan: “Dá-lhe gás”. (...)

Partido neonazi causa polémica com slogan “Dá-lhe gás”
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-08-13 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Partido Nacional-Democrata alemão (NPD) quis chamar as atenções e conseguiu-o com um cartaz de campanha eleitoral onde o candidato a Berlim surge em cima de uma moto com o slogan: “Dá-lhe gás”.
TEXTO: O maior partido de extrema-direita da Alemanha diz que não quis fazer qualquer referência às câmaras de gás onde morreram muitas vítimas do Holocausto. “Sou um motociclista ferrenho e quero acelerar para a câmara de representantes” de Berlim (que é uma cidade-estado), disse o candidato, Udo Voigt, à revista alemã Der Spiegel. O slogan “Gas geben”, no original, é equivalente à expressão “dá-lhe gás”: permite uma leitura de um incentivo a acelerar, mas refere literalmente o “gás”. “Depois de 66 anos temos de parar de trazer estas coisas do passado”, declarou ainda Voigt. Voigt tinha já estado por trás de uma campanha para mandar "para casa" um político de origem angolana, Zeca Schall, da CDU (União Democrata Cristã, conservador) no estado da Turíngia. Outros cartazes polémicos do partido incluíam um com um tapete voador com imigrantes árabes em cima. "Bom voo para casa", diziam. Mas a referência ao "gás" ultrapassou, para muitos, a fronteira do "gosto duvidoso". Um deputado do partido de Angela Merkel no Parlamento estadual classificou o cartaz como “desumano”, e outro, dos Verdes, como “uma provocação”. Berlim tem eleições no dia 18 de Setembro. O NPD tem presença em dois parlamentos estaduais, ambos em antigos estados do Leste. Em Berlim, nunca conseguiu passar a barreira dos cinco por cento para o parlamento da cidade-estado, mas tem alguns representantes em conselhos municipais, onde a representação é assegurada a quem tenha mais de três por cento os votos. O NPD não tem deputados no Parlamento federal, onde a barreira é também de cinco por cento.
REFERÊNCIAS:
Étnia Árabes
Papa pede aos jovens que não passem ao largo do sofrimento humano
O Papa Bento XVI pediu a centenas de milhar de participantes da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) que não passem ao largo do sofrimento. No discurso com que concluiu a via-sacra realizada no centro de Madrid, o Papa afirmou: “Queridos jovens, que o amor de Cristo por nós aumente a vossa alegria e vos anime a permanecer junto dos menos favorecidos." (...)

Papa pede aos jovens que não passem ao largo do sofrimento humano
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 | Sentimento 0.05
DATA: 2011-08-20 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Papa Bento XVI pediu a centenas de milhar de participantes da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) que não passem ao largo do sofrimento. No discurso com que concluiu a via-sacra realizada no centro de Madrid, o Papa afirmou: “Queridos jovens, que o amor de Cristo por nós aumente a vossa alegria e vos anime a permanecer junto dos menos favorecidos."
TEXTO: “Vós que sois tão sensíveis à ideia de partilhar a vida com os outros, não passeis ao largo quando virdes o sofrimento humano, pois é aí que Deus vos espera para dardes o melhor de vós mesmos”, adiantou Bento XVI. Foi um tempo intenso que se viveu em volta da praça Cibeles. Depois de uma tarde em ambiente de Woodstock católico, os participantes da JMJ meditaram sobre os passos de Jesus Cristo antes de ser morto no monte Calvário, em Jerusalém, desde a sua última ceia com os discípulos até ser crucificado. Com a presença de 15 tronos oriundos de diversas cidades de Espanha – sobretudo Andaluzia e Castela-Leão –, o Papa disse que naquelas imagens, onde predomina uma estética barroca, dolorista e pietista, “se harmonizam a fé e a arte para chegar ao coração do homem e convidá-lo à conversão”. E acrescentou: “As diversas formas de sofrimento, que foram desfilando diante dos nossos olhos ao longo da via-sacra, são apelos [a] sofrer com o outro, pelos outros; sofrer por amor da verdade e da justiça; sofrer por causa do amor e para se tornar uma pessoa que ama verdadeiramente. ”Em cada um dos passos ou estações da via-sacra, a cruz das JMJ era transportada por 10 jovens de diferentes proveniências: desde situações de guerra como o Iraque, a Terra Santa, o Ruanda e Burundi, até outros que apoiam doentes de sida ou que são vítimas de desemprego ou ex-toxicodependentes, ou ainda vítimas de catástrofes como no Haiti e no Japão. Também o texto de cada uma das estações fazia referência a essas situações e convidava os jovens a ter presente todas as “vítimas de injustiças, perseguição, marginalização, maus-tratos, pobreza, escravidão e humilhação”. Os textos de meditação recordaram também os imigrantes que são explorados, as pessoas perseguidas por “regimes ateus”, as vítimas de abusos sexuais ou os que morrem de fome – nas últimas semanas, o Papa referiu-se várias vezes à tragédia humanitária no Corno de África e destinou já donativos para ajudar as populações atingidas pela fome. Se os tronos eram esteticamente datados, a música era escolhida de um repertório contemporâneo, onde se destacam os cânticos da comunidade monástica de Taizé (França). Um coro e orquestra de 250 elementos confirmava o cuidado especial que o Vaticano coloca na preparação estética destas celebrações. Finda a via-sacra, o Papa dirige-se ainda para a nunciatura do Vaticano, a sua residência oficial nestes dias em Madrid, continuando a ser aclamado em delírio pela multidão. Os tronos utilizados na Semana Santa, colocados desde manhã cedo no Paseo de Recoletos, serão agora transportados até à praça das Puertas del Sol, onde na quarta-feira decorreu uma manifestação contra os alegados gastos públicos da visita do Papa a Madrid. No caso dos dois que vêm de Málaga, alusivos à traição de Judas e ao Cristo da Boa Morte, ou Cristo dos Legionários, os tronos são transportados por 250 pessoas cada um. Além desses, há tronos de Murcia, Alicante, Madrid, Jaén, León, Jerez de la Frontera, Granada, Zamora, Cuenca, Valladolid e Segóvia. A JMJ terá neste fim-de-semana o seu momento culminante. No aeródromo de Cuatro Vientos, o Papa presidirá a uma vigília, sábado à noite, que inclui uma festa musical, e à missa de envio, no domingo de manhã. No final, Bento XVI irá anunciar que a próxima JMJ decorre no Rio de Janeiro (Brasil), em 2013 (e não em 2014 como seria normal, para evitar a coincidência com o Mundial de Futebol).
REFERÊNCIAS:
Mentiras da vítima levam acusação a desistir das queixas contra Strauss-Kahn
A Procuradoria de Nova Iorque decidiu retirar as queixas contra o político francês Dominique Strauss-Kahn, acusado de violação por uma funcionária do hotel Sofitel. As provas recolhidas correspondem "a encontro sexual apressado”, indica o gabinete do procurador Cyrus Vance, mas não há provas que permitim estabelecer que esse acto sexual fora forçado ou não consentido, conforme alega a camareira. (...)

Mentiras da vítima levam acusação a desistir das queixas contra Strauss-Kahn
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 | Sentimento -0.07
DATA: 2011-08-23 | Jornal Público
SUMÁRIO: A Procuradoria de Nova Iorque decidiu retirar as queixas contra o político francês Dominique Strauss-Kahn, acusado de violação por uma funcionária do hotel Sofitel. As provas recolhidas correspondem "a encontro sexual apressado”, indica o gabinete do procurador Cyrus Vance, mas não há provas que permitim estabelecer que esse acto sexual fora forçado ou não consentido, conforme alega a camareira.
TEXTO: Assim, a acusação apresentou uma “recomendação para a exoneração” ao Supremo Tribunal de Nova Iorque, depois de considerar que as queixas contra o ex-director do FMI não podem ser provadas “para além da dúvida razoável”, conforme exige a legislação americana. O ex-director do Fundo Monetário Internacional vai hoje a tribunal, mas a audiência deverá ser uma mera formalidade para confirmar o fim do processo criminal. Os advogados de Nafissatou Diallo tentaram a todo o custo evitar este desfecho: horas antes do Supremo receber a informação da Procuradoria, apresentaram uma providência cautelar para tentar suspender a decisão, e entregaram uma moção que solicitava o afastamento da equipa da acusação e a nomeação de um procurador especial para retomar o processo criminal contra Strauss-Kahn. O pedido — muito invulgar — exige a “desqualificação” da investigação judicial da Procuradoria de Nova Iorque por alegado “abuso de confiança, tratamento diferenciado, intolerância e preconceito” contra a vítima Nafissatou Diallo, uma emigrante da Guiné Conacri de 33 anos que obteve exílio nos Estados Unidos. “Exigimos a nomeação de um procurador especial porque o procurador-geral Cyrus Vance se prepara para danificar irreparavelmente o direito da senhora Diallo a um julgamento justo”, justificou o advogado Kenneth Thompson. As razões invocadas pelos procuradores deverão ser tornadas públicas hoje, mas em causa está a credibilidade da vítima — que é simultaneamente a única testemunha do ataque — e que foi apanhada numa comprometedora rede de mentiras. Depois de garantir a rápida detenção de Dominique Strauss-Khan, a bordo de um avião prestes a descolar para França, poucas horas após Nafissatou Diallo se ter queixado à polícia por violação, o Ministério Público começou a manifestar reservas quanto às alegações da funcionária de limpeza. A desvalorizar o seu testemunho estavam uma sucessão de mentiras às autoridades, nomeadamente no seu pedido de asilo político, nas declarações de rendimentos entregues ao fisco e nos seus relatos contraditórios dos factos ocorridos no quarto do hotel Sofitel a 14 de Maio. Os factos foram suficientes para o juiz determinar a alteração das medidas de coacção impostas a Strauss-Kahn, que inicialmente ficou detido em prisão preventiva, mas foi depois autorizado a aguardar o julgamento em liberdade, mediante termo de identidade e residência. A Procuradoria acumulou entretanto outros indícios desfavoráveis à vítima, que terá mentido aos investigadores sobre movimentações de avultadas quantias nas suas contas bancárias ou sobre o conteúdo de uma conversa telefónica com um indivíduo preso no Arizona que, segundo a tradução do dialecto fulani, mencionava extorsão a Strauss-Kahn. Sexo na vésperaOs advogados da queixosa mantém que as provas físicas contra Strauss-Khan são suficientes para desvalorizar as eventuais “brechas” na credibilidade de Nafissatou Diallo. “Isto não é um caso da palavra de um contra a palavra de outro”, sublinhou Kenneth Thompson. “Na audiência [judicial] de 16 de Maio o próprio Ministério Público considerou que as provas contra Strauss-Kahn eram substanciais e que o exame médico confirmava a ocorrência de um ataque sexual”, acrescentou. Mas mesmo as conclusões da perícia médico-legal poderão ser duvidosas, considerou a Procuradoria, que descobriu que Diallo manteve relações sexuais na noite anterior ao alegado ataque — o que poderia explicar os sinais evidenciados no exame físico. O afastamento do processo criminal não põe fim aos problemas judiciais de Strauss-Khan, que se declarou inocente. O político socialista, que chegou a liderar as sondagens em França para as presidenciais do próximo ano, enfrenta um processo cível interposto pelos advogados de Diallo, exigindo uma indemnização por danos cujo montante não foi especificado.
REFERÊNCIAS:
Entidades FMI
Ministério vai prorrogar licença sem vencimento de professores de português no estrangeiro
O Ministério da Educação e Ciência anunciou hoje que a licença sem vencimento dos professores contratados para ensinar português no estrangeiro será prorrogada por mais um ano. (...)

Ministério vai prorrogar licença sem vencimento de professores de português no estrangeiro
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 | Sentimento 0.2
DATA: 2011-08-26 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Ministério da Educação e Ciência anunciou hoje que a licença sem vencimento dos professores contratados para ensinar português no estrangeiro será prorrogada por mais um ano.
TEXTO: “Esta questão já está resolvida. A licença sem vencimento dos docentes de português a exercerem funções nos EUA, no Canadá, na Austrália e na Alemanha será prorrogada por mais um ano”, refere o Ministério tutelado por Nuno Crato, numa nota enviada à Agência Lusa. Em causa estava a situação dos professores contratados por associações de emigrantes portugueses para ensinar Língua e Cultura Portuguesa no estrangeiro aos luso-descendentes, que enfrentavam a hipótese de não lhes ser concedida licença sem vencimento para continuarem a trabalhar no próximo ano lectivo. Em caso de não renovação, os professores que não voltassem antes do arranque do novo ano lectivo corriam o risco de perder o lugar que deixaram em Portugal e de deixar de lhes ser contado para a reforma o tempo de trabalho no estrangeiro.
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA
Seguro conquista dois terços dos mandatos na Comissão Nacional
Maria de Belém, presidente do PS, anunciou hoje os resultados das listas para a comissão nacional (CN) onde inclui as percentagens dos votos brancos e nulos, revelando que a lista de António José Seguro, encabeçada por Alberto Martins, fora eleita com 65,05% dos votos e a de Francisco Assis alcançou 31,15%. Ora, feitas as contas, a soma destes dois valores não dá os mágicos 100% de sufrágios. (...)

Seguro conquista dois terços dos mandatos na Comissão Nacional
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 | Sentimento 0.3
DATA: 2011-09-11 | Jornal Público
SUMÁRIO: Maria de Belém, presidente do PS, anunciou hoje os resultados das listas para a comissão nacional (CN) onde inclui as percentagens dos votos brancos e nulos, revelando que a lista de António José Seguro, encabeçada por Alberto Martins, fora eleita com 65,05% dos votos e a de Francisco Assis alcançou 31,15%. Ora, feitas as contas, a soma destes dois valores não dá os mágicos 100% de sufrágios.
TEXTO: Mas se a estes valores retiráramos os votos nulos e brancos, os resultados são : lista A 67, 7%, e lista B 32, 3%, o que dá 100%. Este encolher de números não alterara, todavia, os mandatos que o secretário-geral elegeu: 170, conquistando, assim, dois terços dos lugares na comissão nacional. Francisco Assis recolheu 81 mandatos. A lista para a comissão nacional é composta por 251 elementos. Eleitas hoje foram também as listas para a comissão nacional de fiscalização económica e financeira. A de Seguro, que apresentava Domingos Azevedo em primeiro lugar, alcançou 65, 1% dos votos dos delegados ao congresso. Assis teve menos de metade (30, 9%). Os militantes votaram ainda para a comissão nacional de jurisdição. A lista A, encabeçada por António Ramos Preto, que vai novamente presidir aquele órgão, atingiu 66% dos votos e a candidatura adversária, com José Leitão, ex-Alto Comissário para a Imigração e Minorias Étnicas, a liderá-la, conseguiu 30, 8%. Os resultados foram anunciados por Maria de Belém momentos antes do secretário-geral do PS usar da palavra que encerrou os trabalhos deste congresso que consagrou António José Seguro como líder do partido.
REFERÊNCIAS:
Partidos PS
Deputado do PS quer que Governo resolva problemas dos funcionários consulares na Suíça
O deputado Paulo Pisco (PS) disse hoje que o Governo português deve resolver a situação dos funcionários consulares em greve na Suíça, já que está a provocar inúmeros prejuízos, não só financeiros, mas também para a imagem de Portugal. (...)

Deputado do PS quer que Governo resolva problemas dos funcionários consulares na Suíça
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 | Sentimento 0.2
DATA: 2011-09-13 | Jornal Público
SUMÁRIO: O deputado Paulo Pisco (PS) disse hoje que o Governo português deve resolver a situação dos funcionários consulares em greve na Suíça, já que está a provocar inúmeros prejuízos, não só financeiros, mas também para a imagem de Portugal.
TEXTO: “O meu desejo é que o Governo tire a cabeça da areia, que olhe para esta situação e resolva o problema de todas estas pessoas”, disse o parlamentar, eleito pela Emigração pelo círculo da Europa. Paulo Pisco acrescentou que ouviu muitos funcionários e percebeu que a situação está a provocar “gravíssimos danos de natureza material e de natureza psicológica”. “Será crueldade demais, será indiferença demais o Governo não dar atenção a esta situação”, disse o deputado, que esteve na Suíça e reuniu-se com os cônsules de Genebra e Zurique, além de inúmeros funcionários. Cinquenta e seis funcionários consulares na Suíça iniciaram no dia 29 de agosto uma greve por tempo indeterminado por falta de acordo com o Ministério dos Negócios Estrangeiros acerca da sua situação salarial. A greve está a ser cumprida pelos trabalhadores da embaixada de Portugal em Berna, da missão junto da ONU em Genebra, os consulados naquela cidade e em Zurique, bem como os escritórios consulares em Sion e Lugano, segundo o Sindicato dos Trabalhadores Consulares e das Missões Diplomáticas (STCDE). “Eu gostava que o ministro dos Negócios Estrangeiros (Paulo Portas) e o ministro das Finanças (Vítor Gaspar) viessem limpar as lágrimas dos funcionários, que eu vi quando começavam a falar da situação desesperada e de quando têm de dizer aos filhos que não tem dinheiro para lhes dar para as suas necessidades e até para ir à escola”, sublinhou o deputado do PS. Paulo Pisco disse que há um sentimento, que neste momento “é de revolta perante a indiferença do Governo português, que não toma iniciativa de dar satisfação aos funcionários ou de tentar resolver a situação e era isso que o Governo devia fazer”. “Portugal, inclusivamente, não está a respeitar acordos que existem (com a Suíça), que determinam que os seus funcionários devem ter uma remuneração salarial que lhes permitisse viver condignamente” naquele país, indicou. “Os funcionários, inclusive os de topo, não estão a ter uma remuneração condigna porque já estão a receber abaixo do considerado o mínimo aceitável para a sobrevivência de um cidadão aqui na Suíça”, acrescentou. O deputado disse que isso acontece também devido a “questões de natureza cambial, que estão a contribuir fortemente para a degradação da massa salarial”. Paulo Pisco referiu que os portugueses residentes na Suíça estão impedidos de resolverem os seus problemas nos consulados devido à greve, o que é muito preocupante, e que as notícias divulgadas na imprensa suíça sobre esta situação de greve estão a prejudicar a imagem de Portugal naquele país. Segundo o deputado, cerca de 200 mil portugueses estão a viver na Suíça. A Lusa contactou várias vezes o Ministério dos Negócios Estrangeiros em Lisboa, tendo o porta-voz salientado que não vão ser feitos comentários acerca da greve.
REFERÊNCIAS:
Partidos PS
Strauss-Kahn negou violência, mas admitiu “falha moral”
Numa entrevista ao canal francês TF1, Dominique Strauss-Kahn negou ter havido qualquer violência no encontro com a empregada do hotel de Nova Iorque e disse estar arrependido. (...)

Strauss-Kahn negou violência, mas admitiu “falha moral”
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 | Sentimento -0.15
DATA: 2011-09-19 | Jornal Público
SUMÁRIO: Numa entrevista ao canal francês TF1, Dominique Strauss-Kahn negou ter havido qualquer violência no encontro com a empregada do hotel de Nova Iorque e disse estar arrependido.
TEXTO: “O que se passou não inclui violência, nem coerção, nem agressão, foi o procurador que o disse”, afirmou Strauss-Kahn. O ex-presidente do FMI garantiu ainda não ter pago para ter relações com Nafissatou Diallo. “Não foi sexo pago, foi uma falha moral”, afirmou. Strauss-Kahn foi detido quando já estava a bordo do avião para França, depois de a empregada do quarto do hotel de luxo onde estava alojado ter apresentado queixa por violação. As imagens de Strauss-Kahn – um homem poderoso que o público se habituou a ver de fato e gravata – algemado, por barbear e ladeado por guardas chocaram parte da opinião pública, particularmente em França, onde surgiram críticas duras à exposição a que a justiça americana sujeita os detidos. “Tive medo, tive muito medo”, admitiu Strauss-Kahn, quando a entrevistadora o questionou sobre os procedimentos judiciais americanos. “Quando estamos nas mandíbulas daquela máquina, temos a impressão de que elas podem esmagar. Senti-me humilhado antes de poder dizer uma palavra”. Strauss-Kahn, que se preparava para ser candidato nas presidenciais francesas do próximo ano, acrescentou ainda ter “perdido muito” com o caso. O procurador americano acabou por retirar a acusação de violação, depois de a credibilidade de Diallo ter ficado seriamente abalada com depoimentos contraditórios, bem como com a descoberta de que discutira por telefone as vantagens de acusar Strauss-Khan e de que mentira anteriormente às autoridades de emigração dos EUA (Diallo é natural da Guiné). Na sequência do encerramento do caso, Nafissatou Diallo avançou com uma queixa cível. “O processo cível mostra que há incentivos financeiros por trás disto”, argumentou Strauss-Kahn, afirmando que tenciona deixar a justiça resolver o assunto e que não pretende entrar em negociações.
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA FMI
Rapaz considerado “exemplar” pela comunidade escolar morre esfaqueado nas Mercês
João (nome fictício), 19 anos, podia ter enveredado pelo caminho errado. Mas conseguiu fazer as escolhas certas. Era considerado um “exemplo de força, determinação e solidariedade” para a Escola Básica de Fitares, no concelho de Sintra. Ontem morreu, na sequência de um esfaqueamento na zona das Mercês. (...)

Rapaz considerado “exemplar” pela comunidade escolar morre esfaqueado nas Mercês
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-10-19 | Jornal Público
SUMÁRIO: João (nome fictício), 19 anos, podia ter enveredado pelo caminho errado. Mas conseguiu fazer as escolhas certas. Era considerado um “exemplo de força, determinação e solidariedade” para a Escola Básica de Fitares, no concelho de Sintra. Ontem morreu, na sequência de um esfaqueamento na zona das Mercês.
TEXTO: A notícia, que acordou esta manhã esta comunidade escolar, deixou a directora “consternada”. Por João. Mas também pela mensagem errada que pode passar para os outros alunos, quando se rouba a vida a alguém que se esforçou para ser diferente. “Era o DJ nas festas na escola, animador de rádio, era um exemplo, era tudo”, recorda a directora, Cristina Frazão. Contactada pelo PÚBLICO, a Polícia de Segurança Pública (PSP) confirmou a morte do jovem, após um esfaqueamento levado a cabo por três indivíduos e que ocorreu ontem às 22h50 na Rua Dr. João de Barros, nas Mercês. A mesma fonte explicou que o óbito da vítima foi já declarado no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, mas escusou-se a avançar pormenores sobre as circunstâncias do incidente ou sobre a eventual detenção dos suspeitos – justificando que o caso foi entregue à Polícia Judiciária (PJ), encontrando-se em segredo de justiça. Na versão da escola, tudo se passou por causa de um boné. Cristina Frazão ressalva que ainda não sabem todos os pormenores, mas consta que João terá tentado impedir um roubo de um boné a um outro jovem. Mais tarde foi interceptado pelo suposto grupo de assaltantes, acabando por ser esfaqueado com uma arma branca. “Ajudar estava na sua personalidade. Quem o conhece sabe que não é uma vítima de mais uma rixa”, garante Cristina Frazão. A Escola Básica de Fitares, onde João concluiu no último ano lectivo o 9. º ano, com um Curso de Educação e Formação em Práticas Administrativas, encontra-se inserida numa zona carenciada e com vários problemas sociais e económicos. Foi para tentar ultrapassar este contexto que a escola se candidatou ao programa Escolhas, um programa de âmbito nacional, criado em 2001, tutelado pela Presidência do Conselho de Ministros e fundido no Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural. O programa, que visa promover a inclusão social de crianças e jovens provenientes de contextos socioeconómicos mais vulneráveis, particularmente dos descendentes de imigrantes e minorias, tem como objectivo a igualdade de oportunidades e o reforço da coesão social. Foi com este propósito em mente que a escola se candidatou há dois anos a este programa com o projecto “Orienta. Te”, que conta com um site que justifica que a ideia “surgiu da necessidade de se ultrapassarem alguns problemas emergentes na área geográfica da Rinchoa e Fitares, uma vez que se encontrava sem qualquer intervenção a nível social e comunitário”. “A intervenção do Orienta. Te visa a integração escolar, social, cultural e profissional dos jovens pelo reforço das suas competências com vista à promoção de uma maior participação cívica e comunitária, reforçando o espírito de cidadania activa e os laços de pertença à comunidade local. No Orienta. Te as crianças e os jovens podem participar num leque variado de actividades que lhes proporcionam a aquisição de competências pessoais e sociais através de uma aprendizagem informal e criativa”, concretiza o site. João, o mediador do projecto Orienta. TeJoão era precisamente o mediador do projecto Orienta. Te na sua escola. Apesar de já ter concluído o 9. º ano e de ter, por isso, deixado oficialmente a Escola de Fitares, continuava a colaborar de perto, enquanto aguardava notícias sobre uma possível admissão numa escola profissional para prosseguir o seu sonho: fazer um curso na área de multimédia e eventos. “Apesar da idade com que concluiu o 9. º ano não era um miúdo com muitas retenções ["chumbos"]. Veio da Guiné e por isso começou a escola tardiamente mas foi sendo bem-sucedido. Era muito empenhado, organizado e motivava muito os mais novos. Era o exemplo de que quando conseguimos criar auto-estima nestes alunos eles respondem. Preocupa-me muito a mensagem que uma situação destas pode passar e que os alunos deixem de lutar por uma vida diferente”, reforçou Cristina Frazão.
REFERÊNCIAS:
Entidades PSP PJ
Vítor Bento: “Chegámos ao fim da linha"
O economista Vítor Bento afirmou hoje que Portugal chegou ao final da linha em termos de financiamento e que, por isso, o Orçamento de Estado (OE) de 2012 é “o orçamento necessário”. (...)

Vítor Bento: “Chegámos ao fim da linha"
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-10-19 | Jornal Público
SUMÁRIO: O economista Vítor Bento afirmou hoje que Portugal chegou ao final da linha em termos de financiamento e que, por isso, o Orçamento de Estado (OE) de 2012 é “o orçamento necessário”.
TEXTO: Para o presidente da SIBS, que falou aos jornalistas à margem do 4º Congresso Nacional dos Economistas, Portugal não pode continuar a viver gastando mais do que produz, como fez nos últimos anos. “Durante anos, isso foi sustentado pelas remessas dos emigrantes e pelas transferências da União Europeia, mas isso acabou”, afirma o economista. “Pela primeira vez em 50 anos, temos o rendimento disponível abaixo do PIB, ou seja, não só não temos almofada, como ela é negativa, devido aos juros que temos a pagar”, explica. “Chegámos ao fim da linha do ponto de vista de financiamento”, avisa Vítor Bento, acrescentando que o único dinheiro que Portugal tem neste momento e o que está a ser dado pelas autoridades europeias só o manterá se cumprir “com as condições que nos foram impostas”. O economista considera, por isso, que o OE de 2012 é “o orçamento necessário, tendo em conta as restrições que temos de enfrentar”, e admite que qualquer redução substancial da despesa do Estado teria de tocar nos grandes agregados: benefícios sociais, remunerações e consumos intermédios.
REFERÊNCIAS:
Países Portugal