Seguro garante que “fará tudo, tudo” para evitar um segundo programa
Líder do PS responde ao desafio de Passos Coelho. (...)

Seguro garante que “fará tudo, tudo” para evitar um segundo programa
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-10-04 | Jornal Público
SUMÁRIO: Líder do PS responde ao desafio de Passos Coelho.
TEXTO: Desafiado pelo primeiro-ministro, António José Seguro garantiu esta sexta-feira de manhã no Parlamento que “o PS tudo fará para evitar um segundo programa de ajuda externa". "Tudo. Tudo. ”O secretário-geral socialista respondia assim a Pedro Passos Coelho, que o desafiara a esclarecer a “posição do PS” quanto a um segundo empréstimo externo. Os dois líderes trocaram acusações sobre a responsabilidade de trazer para o debate público a necessidade ou não de Portugal ter um segundo resgate. “Eu referi que não seria necessário e seria dispensável um segundo programa. E disse que mantinha todas as condições para garantir que seríamos bem sucedidos neste programa e que o risco de ter um segundo programa era demasiado grave para o país enfrentar”, descreveu Pedro Passos Coelho. “Fi-lo para mostrar que o Governo e o país dispensavam um segundo programa e estava determinado em fechar o actual. Tenho dúvidas sobre a posição do PS”, desafiou. “Eu acabo já com as dúvidas. O PS tudo fará para evitar um segundo programa de ajuda externa. Tudo. Tudo”, vincou Seguro, e aproveitou para amarrar Passos Coelho. “Que fique claro que o primeiro-ministro disse no Parlamento no dia 4 de Outubro de 2013 que Portugal não vai precisar de um novo programa de ajuda externa, tenha ele o nome que tiver. Fica isso para o registo. ”Seguro repetiu depois o seu discurso de que o Governo e sobretudo Passos “vive num país distinto”, com o PS a viver “no país real, onde as pessoas sofrem, há desemprego, milhares de pessoas a emigrarem”. Para dizer que o PS “não vislumbra nenhum sucesso” nas avaliações da troika, cujas conclusões o primeiro-ministro anunciou terem sido bem sucedidas. “Não vislumbramos nenhum sucesso”, apontou Seguro, que acusou depois Passos e o Governo de falharem sucessivamente as metas acordadas com a troika e de reverem continuamente os objectivos em baixa. “Quem é que acha que engana? Tem de haver decência na vida pública. E a decência na vida pública é ser realista, é falar verdade”, exigiu o líder socialista.
REFERÊNCIAS:
Ferreira Leite recusa “fatalidade” de regresso ao modelo económico baseado nos baixos salários
Antiga presidente do PSD reitera que não entende estratégia económica seguida pelo actual Governo. (...)

Ferreira Leite recusa “fatalidade” de regresso ao modelo económico baseado nos baixos salários
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 | Sentimento 0.1
DATA: 2013-10-10 | Jornal Público
SUMÁRIO: Antiga presidente do PSD reitera que não entende estratégia económica seguida pelo actual Governo.
TEXTO: A ex-líder do PSD Manuela Ferreira Leite disse nesta quinta-feira, no Porto, recusar a ideia do regresso de Portugal a um modelo económico baseado no baixo custo da mão-de-obra, considerando que esse cenário seria “uma fatalidade”. “Resta-me recusar a ideia de que estamos a caminho de regressar ao nosso modelo económico baseado no baixo custo da mão-de-obra e recuso esta ideia e esta análise porque considero que seria uma fatalidade”, disse, no discurso inaugural das IV Jornadas AEP/Serralves sobre O Papel do Estado no Desenvolvimento. Para Manuela Ferreira Leite, o caminho que o país está a percorrer “é muito longo” — “e que em questões essenciais parece-me que estamos a andar em sentido contrário do que era aconselhável”, disse. “É opinião unânime que o êxito das mudanças necessárias num processo desta natureza assenta na compreensão da sua necessidade, na estratégia para a sua concretização, na clareza dos meios utilizados, na definição inequívoca dos seus objectivos e na percepção dos seus resultados. Só assim serão aceites pelos cidadãos que se sentirão envolvidos e empolgados para o processo de mudança”, sustentou. No entanto, Manuela Ferreira Leite disse que não vislumbra este procedimento, “nem nas decisões mais gravosas que têm sido tomadas” pelo governo português. “Não percebo a estratégia e muito menos o que se espera encontrar no fim de ela ser aplicada”, afirmou. O fim da classe médiaA antiga presidente do PSD defendeu que “todos os processos de desenvolvimento contam com o protagonismo activo de uma classe média”. Ora, em seu entender, a classe média “tem estado em regressão acelerada em consequência de políticas que a enfraquecem, o que não augura nada de bom”. “É muito nítida a consciência de que qualquer que seja o processo de desenvolvimento, este nunca deve perder de vista as pessoas porque são estas as destinatárias de toda e qualquer política de desenvolvimento e implica considerações importantes não só económicas, mas também, entre outras, ambientais e culturais”, referiu. Baseando-se a estratégia de desenvolvimento na qualificação dos recursos humanos, Ferreira Leite disse não conseguir “compatibilizar esta exigência com a emigração de jovens, na maioria das vezes qualificados”, e que “não se espera que estejam com intenção de regressar ao país”. “Em quinto lugar, não há crescimento económico com elevadas cargas fiscais, mas a prática seguida tem sido até a de mascarar os impostos dando outro nome a determinadas contribuições, cujos efeitos na economia são exactamente os dos impostos”, disse. Segundo Manuela Ferreira Leite, “verifica-se que uma sociedade desigual com índices de pobreza elevados e com desigualdades acentuadas de distribuição do rendimento e da riqueza é uma sociedade cuja estrutura social gera subdesenvolvimento”. Com este pressuposto, a ex-dirigente do PSD considera que “é difícil prever que seja possível fomentar o crescimento sem combater a exclusão social e sem fomentar o desenvolvimento das potencialidades do conjunto dos cidadãos”. Manuela Ferreira Leite hierarquizou ainda “os principais bloqueamentos” ao desenvolvimento do país, referindo que nesta hierarquia colocaria à cabeça o sistema de justiça. “Porque este sistema é olhado tanto pelos cidadãos, como pela opinião pública como estando em profunda crise que se manifesta na morosidade dos processos em todas as áreas, no elevado número de prescrições e na descrença da utilidade de recorrer aos tribunais”, disse. Uma outra prioridade relaciona-se com “a cada vez mais intensa desburocratização da máquina do Estado, o que é um ponto essencial para contrariar a corrupção” seguindo-se o sistema fiscal. “A carga fiscal é elevada. Não pus o sistema fiscal em primeiro lugar nem em segundo porque considero que em todo o caso ele não é totalmente decisivo para o investimento estrangeiro, porque todos sabemos que na grande maioria dos casos se fazem acordos de natureza fiscal para determinado tipo de iniciativas”, referiu. Ferreira Leite apontou ainda a questão do mercado de trabalho, a formação e a confiança. “Um estado que não mereça a confiança dos cidadãos é um entrave sério a quaisquer decisões de logo prazo”, disse. E acrescentou: “Todos os sinais que são dados no sentido de não criar confiança no Estado é algo altamente prejudicial para desbloquear os constrangimentos ao desenvolvimento”.
REFERÊNCIAS:
Partidos PSD
Fenprof diz que OE abre "perspectivas aterradoras"
Mário Nogueira, dirigente da Federação Nacional de Professores, sublinha que prossegue o "ataque à escola pública" e prevê "ainda mais" desemprego entre os professores sem vínculo. (...)

Fenprof diz que OE abre "perspectivas aterradoras"
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 | Sentimento -1.0
DATA: 2013-10-16 | Jornal Público
SUMÁRIO: Mário Nogueira, dirigente da Federação Nacional de Professores, sublinha que prossegue o "ataque à escola pública" e prevê "ainda mais" desemprego entre os professores sem vínculo.
TEXTO: O dirigente da Federação Nacional de Professores considerou hoje “absolutamente aterradoras as perspectivas abertas pela proposta do Orçamento do Estado", que prevê poupanças na ordem dos 500 milhões de euros no Ensino Básico e Secundário. “Estamos a falar de um sector que parte subfinanciado e em que um corte de 13% nos gastos com professores e auxiliares representa necessariamente ainda mais desemprego entre os professores sem vínculo”, criticou. Segundo a proposta de OE para o próximo ano, os gastos com professores e auxiliares no ensino básico e secundário deverão cair para 3797 milhões de euros, o que, na perspectiva de Mário Nogueira, “não será nunca alcançado com as aposentações e as rescisões por mútuo acordo”. “Só um professor que já tenha decidido emigrar é que aceitará a chamada rescisão amigável: sem emprego e sem subsídio, quando muito a indemnização paga-lhe a viagem, se não for para longe”, ironizou. Nogueira afirma, contudo, “não conseguir prever exactamente" como é que o MEC procederá “àquilo a que chama racionalização dos recursos humanos”, já que, argumenta, “a proposta de orçamento é aberta e nalguns itens podem caber acções que neste momento são inimagináveis”. “Quem é que iria dizer que o MEC iria fazer mega-agrupamentos em Janeiro, a meio de um ano lectivo? Infelizmente, tudo é possível”, criticou. Em relação “às pistas” dadas no documento conhecido na terça-feira, o dirigente sindical mostrou-se especialmente preocupado com duas: “O tal aproveitamento de recursos” para manutenção das Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC) e na reorganização dos Quadros de Zona Pedagógica. “Não havendo professores a mais como é que eles contribuirão para as AEC?”, questionou. Disse nem querer admitir a possibilidade de antes do próximo ano lectivo os sindicatos terem de retomar a luta pelo compromisso alcançado este ano, que permitiu que o aumento da semana de trabalho das 35 para as 40 horas não se reflectisse no aumento do tempo que o professor tem de estar na escola. Mário Nogueira avisa ainda que a Fenprof não aceitará também alterações nos Quadros de Zona Pedagógica que resultem “num alargamento ainda maior das áreas para onde os professores têm de concorrer”. Em Agosto, o MEC congratulou-se com o melhor aproveitamento de recursos resultante da redução do número de (QZP) de 23 para dez e do consequente alargamento da área territorial de cada um. “Há docentes colocados a centenas de quilómetros da residência – só falta que o MEC os obrigue a concorrer a todo o país”, comentou Nogueira. O dirigente sindical considerou ainda “muito significativo” o aumento previsto das transferências para o Ensino Particular e Cooperativo, que passa de 238 milhões de euros em 2013 para 240 milhões. “Não tanto pelo montante”, explicou, “mas pelo sinal que confirma aquilo que já se sabia: que continua o caminho de ataque à escola Pública e de benefício dos privados”. A Federação Nacional de Educação (FNE) apenas fará a sua apreciação da proposta de OE na sexta-feira, depois da reunião da direcção, indicou o gabinete de imprensa. Este ano lectivo, os professores sem vínculo, contratados para suprir faltas, já pesarão menos no orçamento. Graças a medidas como a constituição de mais mega-agrupamentos e ao aumento de alunos por turma, por exemplo, no dia 14 de Outubro tinham sido contratados 8450 professores sem vínculo, menos 3795 do que no mesmo momento de 2012, aponta Arlindo Ferreira, autor do Blog deAr Lindo, que mantém uma lista actualizada das contratações. A redução do número de auxiliares nas escolas também tem sido denunciada por directores e por associações de pais desde que as aulas começaram, em Setembro.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave escola humanos educação ataque desemprego
Jovens atiram ovos a Durão Barroso durante debate
Protesto foi motivado pelas políticas da UE em relação à agricultura. (...)

Jovens atiram ovos a Durão Barroso durante debate
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 | Sentimento 0.1
DATA: 2013-10-18 | Jornal Público
SUMÁRIO: Protesto foi motivado pelas políticas da UE em relação à agricultura.
TEXTO: Dois jovens atiraram ovos na direcção do presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso. Os ovos acabaram por acertar no cenário atrás de Barroso, que tinha ao lado o ministro dos Negócios Estrangeiros da Bélgica, Didier Reynders, e que falava numa conferência em Liège, na Bélgica. A acção foi um protesto pelas consequências na agricultura das políticas de mercado da União Europeia. “Sabe que as quintas europeias perdem dinheiro com cada ovo que vendem devido às suas políticas?”, lançou um dos jovens, antes de atirar os ovos, de acordo com o rlato da agência noticiosa Efe. Os dois jovens foram expulsos do local e a conferência prosseguiu. Ainda tiveram, porém, tempo para criticar a política da UE relativa à imigração.
REFERÊNCIAS:
Entidades UE
CES considera “inaceitável” cortar salários a quem tem “baixos rendimentos”
Opções do Governo para 2014 trazem consequências sociais “dramáticas” num ano que, avisa o Conselho Económico e Social, pode voltar a ser de recessão. (...)

CES considera “inaceitável” cortar salários a quem tem “baixos rendimentos”
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-10-19 | Jornal Público
SUMÁRIO: Opções do Governo para 2014 trazem consequências sociais “dramáticas” num ano que, avisa o Conselho Económico e Social, pode voltar a ser de recessão.
TEXTO: Depois de alertar para um vazio de estratégia de longo prazo para a economia portuguesa, o Conselho Económico e Social (CES) vem lançar um novo aviso ao Governo, alertando para o impacto da diminuição de rendimentos na economia e discordando da opção de cortar salários na função pública a rendimentos acima de 600 euros. Numa primeira versão do projecto de parecer ao Orçamento do Estado para 2014, e que vai servir como ponto de partida para a reunião de segunda-feira da Comissão Especializada de Política Económica e Social, o CES diz que não pode deixar de discordar da prioridade de redução da despesa pública “através de reduções remuneratórias e de reduções da despesa com prestações sociais, numa altura em que já se verificaram elevadas perdas de rendimento com impacto na procura interna e na qualidade de vida”. E considera ser “inaceitável que esta redução remuneratória atinja funcionários de baixos rendimentos”. O documento de trabalho, a que o PÚBLICO teve acesso, não pouca de críticas as opções do Governo. Alerta, à cabeça, para o facto de, segundo o CES, o OE não contemplar “suficientemente os efeitos adversos sobre o crescimento económico que podem vir a ser provocados pela política orçamental” no rendimento disponível e no consumo. E, à segunda página do documento, chega um alerta sobre o impacto social das medidas: “Para além das consequências sociais, por vezes dramáticas – e cada vez mais dramáticas à medida que se acumulam os anos de queda de rendimentos e aumento do desemprego – de tal queda do rendimento disponível, poderá também registar-se uma maior dificuldade das famílias endividadas em suportar os custos desse endividamento com potenciais consequências negativas sobre o sistema financeiro”. No parágrafo seguinte, um novo alerta: em vez de se registar um crescimento de 0, 8%, como prevê o Governo, 2014 pode vir a ser “um ano de estagnação económica, porventura mesmo de recessão”. Nesse cenário, antevê, o défice público poderá derrapar, não sendo cumprido o objectivo de 4% definido pela troika. O diagnóstico do CES, aqui apresentado numa proposta de parecer redigida pelos conselheiros João Ferreira do Amaral (economista do ISEG) e João Machado (presidente da CAP), retoma críticas feitas pelo CES na apreciação das Grandes Opções do Plano (GOP), que o Governo considerou serem “lugares-comuns” e o resultado de uma interpretação limitada. No entender do CES, a consolidação das contas públicas deve ser focada “na redução das despesas com consumos intermédios e nas despesas de funcionamento do Estado, em detrimento de mais penalizações sobre os trabalhadores das Administrações Públicas e do Sector Empresarial do Estado e pensionistas” e da manutenção da carga fiscal em níveis recorde. Ao mesmo tempo – teme o órgão presidido pelo antigo ministro de Cavaco Silva, José Silva Peneda – o impacto da política de contenção orçamental poderá agravar a trajectória da actividade económica “sem que se obtenham ganhos correspondentes nessa mesma consolidação”. E num cenário de recessão, a queda do emprego será “certamente superior à prevista” pelo Governo (uma destruição líquida de postos de trabalho de 0, 4%), aumentando o nível de desemprego além dos 17, 7% projectados pelo Governo, mesmo com “o efeito amortecedor da emigração”.
REFERÊNCIAS:
Entidades TROIKA
Está a juntar-se um mar de gente em Roma contra as políticas de austeridade
A contestação comum é a proposta de Orçamento do Estado para 2014, mas as 20.000 pessoas esperadas na capital italiana representam vários movimentos da sociedade. (...)

Está a juntar-se um mar de gente em Roma contra as políticas de austeridade
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-10-19 | Jornal Público
SUMÁRIO: A contestação comum é a proposta de Orçamento do Estado para 2014, mas as 20.000 pessoas esperadas na capital italiana representam vários movimentos da sociedade.
TEXTO: Milhares de pessoas manifestam-se na tarde deste sábado em Roma contra as medidas de austeridade incluídas no Orçamento do Estado para 2014. Chegaram de vários pontos do país e representam movimentos tão diferentes como funcionários públicos, trabalhadores precários, imigrantes ou estudantes. A capital italiana está praticamente encerrada, com 4000 agentes da polícia a protegerem vários edifícios estratégicos, principalmente os ministérios. Algumas centenas de manifestantes passaram a noite em tendas em frente à Praça de S. João, onde na manhã deste sábado foram chegando autocarros de vários pontos do país. As imagens transmitidas em directo pelo site do jornal La Repubblica mostram que a manifestação conta com a presença de movimentos muito diferentes, desde o No Tav, que se opõe à linha ferroviária de alta velocidade, a imigrantes, estudantes e trabalhadores precários. Durante a noite foram detidas nove pessoas na posse de petardos, armas brancas e extintores, que se juntaram aos cinco cidadãos franceses expulsos na sexta-feira pelo mesmo motivo. "Querem fazer crer que somos do Black bloc, mas isso não é verdade", disse ao La Repubblica um dos manifestantes, referindo-se ao termo que define uma técnica de manifestação geralmente associada a grupos anarquistas. Através da rede social Twitter, o grupo Anonymous Italy apelou aos moradores da cidade que abram as suas redes de Internet sem fios, para o caso de as autoridades bloquearem o acesso à rede telefónica. A manifestação foi convocada para protestar contra as medidas de austeridade incluídas no Orçamento do Estado de Itália para 2014, que tem como objectivo reduzir o défice para 2, 5% no próximo ano. Vários sectores da sociedade italiana criticam o documento por considerarem que não apresenta medidas com vista ao crescimento económico e que não é suficientemente ambicioso na descida de impostos. Os funcionários públicos e trabalhadores dos sectores da saúde e dos transportes cumpriram na sexta-feira um dia de greve e os sindicatos já anunciaram a realização de protestos mais alargados na próxima semana.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave social
No meio da chuva, ficou marcado novo encontro para o dia do Orçamento
Em Alcântara, tudo parecia conspirar contra a manifestação. O tempo, o local, os constrangimentos dos autocarros a desfilar na ponte. Talvez por isso, poucos jovens compareceram. (...)

No meio da chuva, ficou marcado novo encontro para o dia do Orçamento
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 | Sentimento 0.068
DATA: 2013-10-20 | Jornal Público
SUMÁRIO: Em Alcântara, tudo parecia conspirar contra a manifestação. O tempo, o local, os constrangimentos dos autocarros a desfilar na ponte. Talvez por isso, poucos jovens compareceram.
TEXTO: Quando Arménio Carlos subiu ao palco, começou a chover. Quando exigiu a demissão do Governo, o envio, pelo Presidente da República, do Orçamento de Estado para o Tribunal Constitucional, e apelou a uma manifestação de protesto em frente à Assembleia da República, no dia 1 de Novembro, quando vai ser votado na generalidade o Orçamento, as pessoas tentavam abrigar-se. Sem grande resultado. Alcântara não é a Avenida da Liberdade. Não há resguardo nem espaço. E como o dia começara soalheiro, poucos trouxeram impermeáveis. Acreditaram na promessa de um dia radioso. Fiaram-se no milagre. Mas parecia que a traição vinha de todo o lado, que tudo conspirava contra a manifestação. A sensação dominante era o desconforto. Um estado de espírito de abstracção, de adiamento. O pressentimento de que o dia não era propício, a conjuntura não era favorável, o ânimo não era suficientemente forte. Tanto no palco como entre a assistência, falou-se menos do momento presente do que das lutas futuras: a manifestação de dia 1 de Novembro, a greve da Função Pública de dia 8. “Esta manifestação deveria marcar o início de uma nova atitude dos portugueses”, disse João Figueira, 27 anos, licenciado em Relações Internacionais, desempregado. “Uma nova fase, em que vir para a rua significa reivindicar com meios mais eficazes, para forçar a mudança de políticas, fazer as coisas acontecerem”. As palavras de ordem da manifestação foram assertivas e directas, ideologicamente vincadas. Exigiu-se a demissão do Governo, uma política de esquerda. “Contra a exploração, exigimos a demissão”. Ou: “A luta continua. Governo para a rua”. Os cartazes individuais eram radicais, desesperados. Diziam coisas como “Não somos lixo, somos gente”. Ou: “Assim o povo morre”. Ou ainda: “A trafulhice é tanta que não cabe em nenhum cartaz”. Nos discursos, sempre que era mencionado o nome de Cavaco Silva, os assobios abafavam tudo. Quando era referido Passos Coelho, era ainda pior: “Gatuno!” “Filho da P. ” O primeiro epíteto foi dito várias vezes aos microfones. O segundo quase. No palco, os cantores vieram interpretar Zeca Afonso e Adriano. “Pergunto ao vento que passa notícias do meu país, o vento cala a desgraça, o vento nada me diz”. E depois: “Não há machado que corte a raiz ao pensamento…” Um poeta declamou uns versos ao estilo de Ary dos Santos. “Eles vêm de outro planeta, onde só há noite…”, vibrava o poeta. “A cidade está coberta de sangue… O povo ergue os corpos, cerra os punhos… A rua é do povo… cantando o hino… só nós é que somos donos do nosso destino!” E quando alguém se perdeu na multidão, nos altifalantes disseram: “Camarada, é favor dirigir-se ao lado certo do palco: a esquerda”. João e os amigos estão sintonizados numa determinada perspectiva teórica. “Muitas pessoas já perceberam que se não se organizarem, para efectuaram acções concretas de pressão, nada acontece”, disse Marta Amorim, 25 anos, licenciada em História da Arte e também desempregada. “O facto de a manifestação se realizar na Ponte 25 de Abril tem esse significado simbólico. A ponte representa o 25 de Abril, e também o movimento do buzinão, de 1994, em que houve um verdadeiro acto de desobediência civil”. Por trás do cabelo despenteado de Marta vê-se a ponte, entre brumas. E o palco da CGTP, com a faixa a dizer “Por Abril, contra a exploração e o empobrecimento – Salários, Emprego, Saúde, Segurança Social, Educação”. Mas todo o espaço parece exíguo e confinado, com o cemitério de um lado e o Cristo-Rei do outro. Alcântara não é a Avenida da Liberdade. Aqui, o povo parece mais agressivo, mas também mais fraco. Havia polícias em todos os cruzamentos, os acessos estavam cortados. Não há metro e não passavam carros nem transportes públicos. Tudo estava contra a manifestação. Havia os símbolos, mas o que resta da sua força? João e Marta não tinham nascido, no 25 de Abril. Eram crianças quando os protestos na ponte levaram aos confrontos com a polícia, à agressão brutal de um jovem, e à queda do Governo de Cavaco Silva. “Os jovens não acreditam que é possível fazer alguma coisa. Ou não sabem que é possível”, disse João. Por isso não compareceram. A média etária dos manifestantes era seguramente superior a 50 anos. “Os mais novos só pensam em emigrar”, explicou Marta. “Ou andam entretidos com a queima das fitas”. Alguns seguiram depois para o porto de Lisboa, para participarem numa acção, convocada por um grupo anónimo, cujo objectivo era paralisar o porto. Aparentemente, o Sindicato dos Estivadores tinha apoiado a iniciativa, mas depois demarcou-se. O protesto acabaria por reduzir-se a um grupo de menos de uma centena de pessoas, tocando tambores e gritando alguns slogans. Não atraiu muitos jovens. Nem sequer o grupo de Marta e João, que tinham planeado ir jantar ao Bairro Alto depois da manifestação. Maria Helena Gonçalves, 65 anos, professora reformada, disse que vem a manifestações porque sente a obrigação de explicar as coisas aos mais novos. “Nós, que já passámos por várias lutas, temos de mostrar-lhes que é possível mudar as coisas. O nosso saber acumulado dá-nos essa responsabilidade, de divulgar a esperança”. No grupo de Maria Helena havia outros professores reformados. Natália Bravo, 66 anos, colocou uma dúvida: “A luta, agora, talvez seja mais difícil do que antes do 25 de Abril. Porque dantes sabíamos claramente onde estava o mal e quem eram os culpados. Agora…”As professoras reformadas são filiadas no Sindicato dos Professores. Num Departamento dos Professores e Educadores Aposentados, da CGTP, que conta com cerca de 2400 elementos, só na zona da Grande Lisboa. Foi criado nos anos 90, contam, para lutar contra as reformas muito baixas dos professores que trabalharam numa época em que os salários eram quase miseráveis. O problema resolveu-se, e o departamento dos reformados continuou a sua actividade, organizando passatempos e excursões. Mas agora tudo mudou. Com os cortes nas reformas e pensões, muitos reformados estão a voltar à luta sindical activa. “É verdade que não podemos fazer greves, mas podemos lançar petições, participar em manifestações, ajudar os mais novos”, explicou Maria Helena. Muitos reformados tinham saído do sindicato e agora estão a voltar, acrescenta. É o caso de Maria Helena Gomes, 68 anos. “Eu tinha saído do sindicato. Não tinha preocupações, pensava que ia ter uma vida boa. Achava que o Governo ia respeitar o contrato que tinha com os cidadãos. Mas afinal vimos que não era assim, que não é gente de confiança”. Dez anos depois de se ter reformado, Maria Helena voltou ao sindicato. “Ao menos aqui sinto que estou acompanhada. Venho às manifestações. E posso contar com os advogados do sindicato, para me ajudar”. Maria Helena e os colegas vieram num autocarro, através da Ponte 25 de Abril. Foram centenas de veículos, vindos da margem Sul, ou atravessando a ponte para lá e para cá. Desfilaram de forma ordeira, nunca bloqueando o tráfego. Ninguém pôs um pé no tabuleiro. Visto de fora, nem chegou a haver engarrafamento. Apenas uma fila de trânsito, bem mais fluida e relaxada do que na hora de ponta. A manifestação decorria dentro de portas, em grupos isolados. Na sua maioria, os autocarros eram modernos, com ar condicionado e vidros fumados. Nada, ou muito pouco do que se gritava lá dentro transparecia para o exterior. Viam-se punhos erguidos, mãos a bater palmas, bocas a gritar palavras de ordem, em silêncio. Cá fora, só as buzinas. E os motards, de couro preto e floreados de tunning a gritar o seu individualismo e originalidade. A sua estética de Hell’s Angels e afins, de marginais ao sistema. As pessoas batiam nos vidros dos autocarros, como se estivessem presas e quisessem sair. Batiam nos vidros como se estivessem em jaulas. Um homem colou um cartaz à vidraça: “Governo para a rua”. Bandeiras saíam pelas janelas, mas não se viam as mãos que as seguravam. Nalguns autocarros pareciam ir todos calados, semblantes sisudos, pensativos. Noutros, claramente, havia festa. Tudo de pé, a dançar. Noutros ainda distinguiam-se boinas e T-shirts com Che Guevara, bandeiras com a foice e o martelo, megafones, cartazes e faixas. Cada autocarro era uma pequena manifestação solitária e muda. “25 de Abril sempre”, lia-se nos lábios de uma mulher.
REFERÊNCIAS:
Roma invadida por um enorme protesto contra a austeridade
Protesto juntou vários sectores e foi pontuado por confrontos entre a polícia e manifestantes junto ao Ministério da Economia. (...)

Roma invadida por um enorme protesto contra a austeridade
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 | Sentimento 0.400
DATA: 2013-10-20 | Jornal Público
SUMÁRIO: Protesto juntou vários sectores e foi pontuado por confrontos entre a polícia e manifestantes junto ao Ministério da Economia.
TEXTO: Mais do que a capital de Itália, Roma foi neste sábado o centro da contestação europeia contra o sufoco da economia. Dezenas de milhares de pessoas — 70. 000 segundo os organizadores, 50. 000 segundo a polícia — serpentearam pelas ruas da cidade enquanto gritavam palavras de ordem contra a austeridade do Orçamento do Estado para 2014, mas também contra as consequências sociais da crise. Ao lado dos que se opõem à construção da nova linha de alta velocidade entre Itália e França, desempregados, trabalhadores precários, estudantes e imigrantes foram para a rua gritar o seu descontentamento. "Este protesto é para exigir um direito básico: um trabalho pago e uma habitação", disse o jovem Matteo, de 20 anos, à agência Reuters. A tragédia humanitária dos imigrantes também esteve representada na manifestação, que foi policiada por 4000 agentes das forças de segurança. "Queremos justiça", lia-se em muitos cartazes empunhados por pessoas que chegaram a Itália em busca de melhores condições de vida. "Temos direito a uma habitação, tal como os italianos. Foram derramadas lágrimas de crocodilo sobre Lampedusa", disse à AFP um dos manifestantes, Aboubakar Soumahoro. No meio do protesto estavam também grupos de jovens com o rosto tapado, vestidos de preto, com as famosas máscaras de Guy Fawkes, popularizadas pelo filme V de Vingança e ligadas ao movimento Anonymous. Foi com elementos destes grupos que a manifestação atingiu o seu ponto de maior tensão, junto ao Ministério da Economia e das Finanças. Por volta das 17h50 (16h50 em Portugal continental), algumas dezenas de manifestantes aproximaram-se das carrinhas da Guarda de Finanças, que bloqueavam a entrada do edifício, e lançaram cocktails molotov, petardos e pedras. As imagens em directo do site do jornal La Repubblica transmitiram dez minutos de grande tensão, que culminaram com a chegada da polícia de choque. A carga policial levou os manifestantes a fugirem pelas ruas adjacentes e alguns deles foram detidos. Também se registaram confrontos à passagem pela sede do movimento fascista CasaPound, que posicionou alguns dos seus elementos para protegerem o edifício dos manifestantes. Voaram garrafas entre os dois lados, mas a polícia acabou por conseguir acalmar a situação. O descontentamento e a fúria subiram de tom nos últimos dias em Itália, após a apresentação da proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano. A frágil coligação no Governo, liderada pelo Partido Democrático, de centro-esquerda, e mantida a muito custo pela direita de Silvio Berlusconi, é acusada de não promover uma descida de impostos suficiente para acomodar as medidas de austeridade e a falta de políticas de crescimento.
REFERÊNCIAS:
Suécia: experiência e juventude
Perfil da selecção adversária de Portugal no play-off para o Mundial 2014. (...)

Suécia: experiência e juventude
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-10-21 | Jornal Público
URL: https://arquivo.pt/wayback/20131021160311/http://www.publico.pt/1609850
SUMÁRIO: Perfil da selecção adversária de Portugal no play-off para o Mundial 2014.
TEXTO: A selecção portuguesa vai disputar com a Suécia um lugar no Mundial 2014. As duas equipas voltam a encontrar-se, depois de terem ficado juntas no Grupo 1 de apuramento para o Mundial 2010. Nessa altura, os jogos entre as duas selecções terminaram tal como tinham começado: sem golos. Portugal ficou no segundo lugar, através do qual acedeu ao play-off (onde afastou a Bósnia-Herzegovina), com mais um ponto do que a Suécia. Quatro anos depois, as principais figuras da selecção sueca continuam a ser as mesmas: Zlatan Ibrahimovic é a estrela da companhia, tendo terminado a qualificação para 2014 com seis golos marcados. Andreas Isaksson ainda impõe a sua presença na baliza, embora a Suécia tenha a segunda defesa mais batida entre as oito selecções que acederam ao play-off. O percurso da Suécia no Grupo C de apuramento para o Mundial 2014 foi irregular. A equipa de Erik Hamren foi capaz do melhor – bater-se de igual para igual com a Alemanha, em dois grandes jogos (4-4, após estar a perder por 0-4, e 3-5) – e do pior, como aconteceu quando perdeu 1-2 na visita à Áustria, ou cedeu um empate sem golos na recepção à Irlanda. Na última actualização do ranking da FIFA, a Suécia surge na 25. ª posição. O principal trunfo de Hamren para motivar a equipa antes do play-off contra Portugal será apelar ao orgulho dos seus jogadores, muitos dos quais terão aqui uma última oportunidade de obter um feito histórico ao serviço da selecção – para mais, tendo falhado a presença no Mundial da África do Sul. Zlatan Ibrahimovic, por exemplo, já tem 32 anos e não deverá voltar a disputar um Mundial. Isaksson tem a mesma idade, assim como Johan Elmander. Mas o título de “veterano” pertence mesmo a Anders Svensson, que aos 37 anos continua a ser opção na equipa sueca. O médio do Elfsborg cumpriu 389 minutos no apuramento para o Mundial 2014 e marcou um golo. Mais importante do que isso, atingiu as 146 internacionalizações pela Suécia, marca que lhe permitiu ultrapassar o histórico Thomas Ravelli e faz dele o mais internacional de sempre pelo país escandinavo. A este núcleo mais experiente Erik Hamren acrescenta alguma juventude: Alexander Kacaniklic, jogador do Fulham e neto de emigrantes macedónios, esteve entre os mais utilizados no apuramento. Para além de Kacaniklic, há outros jogadores que chegaram à selecção sueca como resultado da globalização: são os casos, por exemplo, de Behrang Safari (nascido no Irão), Ola Toivonen (filho de emigrantes finlandeses), Jimmy Durmaz (nascido na Suécia mas de ascendência assíria) ou Emir Bajrami (de origens kosovares albanesas). Após quase uma década sob a liderança de Lars Lagerback (que agora orienta a Islândia), a Suécia viu o seu estilo ser alterado com a entrada de Erik Hamren para o cargo de seleccionador. O técnico de 56 anos imprimiu à equipa um estilo de futebol mais atractivo, que resultou em mais golos: 19 em dez jogos, contra os 13 apontados no mesmo número de encontros, na qualificação para 2010. Mas o número de golos sofridos também aumentou substancialmente – foram 14 nesta fase de apuramento, enquanto há quatro anos tinham sido apenas cinco. Em termos históricos, a Suécia não é um adversário fácil para Portugal. A selecção portuguesa venceu três vezes em 15 encontros, tendo sofrido seis derrotas e registado o mesmo número de empates. É preciso recuar até 2004 para encontrar a última ocasião em que Portugal marcou à Suécia (2-2 num particular, em Coimbra, com golos de Pauleta e Nuno Gomes). O último triunfo português remonta a 2002, noutro jogo particular, em Gotemburgo: Sérgio Conceição, Romeu e Rui Costa apontaram os golos da equipa nacional.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave filho
Parlamento grego corta financiamento ao Aurora Dourada
Partido de extrema-direita tinha direito a 873 mil euros neste ano. (...)

Parlamento grego corta financiamento ao Aurora Dourada
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 | Sentimento 0.15
DATA: 2013-10-23 | Jornal Público
SUMÁRIO: Partido de extrema-direita tinha direito a 873 mil euros neste ano.
TEXTO: O Parlamento grego aprovou a suspensão do financiamento público ao partido de extrema-direita Aurora Dourada. A medida foi aprovada com os votos a favor de 235 (de 300) deputados e nenhum voto contra. A lei permite o congelamento, por tempo indefinido, da transferência de verbas para o partido, cujo líder e outros responsáveis estão detidos, à espera de serem julgamento pela acusação de associação criminosa. Segundo jornal grego Kathimerini, este corte terá um impacto significativo para o Aurora Dourada, que este ano tinha previsto receber 870 mil euros dos 11 milhões que serão entregues aos partidos com assento parlamentar. A detenção de elementos da liderança do Aurora Dourada surgiu depois do homicídio de um activista de esquerda, por um apoiante do partido. O Aurora Dourada passou da irrelevância (nem 1% dos votos) nas eleições de 2009 para uma votação de 7% (que lhe deu 18 deputados) em 2012. A crise grega foi o principal catalisador do partido, que aproveitou o mau funcionamento das instituições e organizou acções em que deu segurança a moradores de zonas cada vez mais afectadas por criminalidade e distribuiu comida e roupa a quem precisava. A chegada descontrolada de imigrantes à Grécia, que procuram passar para outros países da Europa mas ficam concentrados no centro de Atenas, também foi terreno fértil para as ideias anti-imigração do partido, que defende a expulsão dos imigrantes ilegais – e, de seguida, da verificação do estatuto dos legais. O grupo nega qualquer acção violenta.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave lei homicídio imigração