A gata sem medo salvou a criança
Cão atacou miúdo de quatro anos, mas foi afastado pelo gato da família. (...)

A gata sem medo salvou a criança
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2014-05-15 | Jornal Público
SUMÁRIO: Cão atacou miúdo de quatro anos, mas foi afastado pelo gato da família.
TEXTO: O cão é o melhor amigo do homem, diz o ditado. Mas, pelo menos, para uma família da Califórnia, isso não é verdade. Esse papel é do gato. Tudo isto a propósito de uma gata chamada Tara, que salvou um rapaz de quatro anos do ataque de um cão. As imagens falam por si e o que se passou explica-se rapidamente. O menino, de quatro anos, brincava com uma bicicleta no passeio, quando foi atacado por um cão. Mordeu-lhe na perna esquerda e arrastou-o violentamente, até que a gata Tara entrou em acção, atirando-se contra o cão, que rapidamente fugiu. O vídeo (que contém imagens que podem ser consideradas sensíveis) foi colocado por Roger Triantafilo no YouTube, com o título: “Um gato salvou o meu filho”. O rapaz foi suturado com dez pontos e está a recuperar.
REFERÊNCIAS:
Navio Gil Eannes reabre em Agosto como Centro de Mar
Desde o mês passado que o antigo navio-hospital está em obras, num investimento de mais de meio milhão de euros. (...)

Navio Gil Eannes reabre em Agosto como Centro de Mar
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento -0.1
DATA: 2014-05-15 | Jornal Público
SUMÁRIO: Desde o mês passado que o antigo navio-hospital está em obras, num investimento de mais de meio milhão de euros.
TEXTO: O antigo navio-hospital Gil Eannes vai reabrir em Agosto, após um investimento superior a meio milhão de euros para o transformar em Centro de Mar, anunciou hoje à Lusa o presidente da Câmara de Viana o Castelo, José Maria Costa. As obras, num investimento de 550 mil euros, arrancaram no mês passado e deverão terminar em meados de Julho. "Esperamos a prever reabrir a navio ao público em Agosto que é uma altura em que Viana recebe muitos visitantes", afirmou à Lusa o autarca. A intervenção no navio, que há 16 anos funciona como museu, prevê a recuperação de camarotes e porões e permitirá "disponibilizar espaços que antes estavam fechados e que vão apresentar a história e ligação de Viana do Castelo ao mar e à pesca do bacalhau". "Estão a ser criadas novas áreas museológicas, com instalação de novos equipamentos para que o navio possa ser uma peça importante do projecto Centro de Mar", explicou José Maria Costa. A dimensão da intervenção obrigou ao encerramento da embarcação ao público e à perda da principal fonte de receitas da fundação criada para gerir o navio-museu. Nesse sentido a maioria socialista que lidera a autarquia submete esta quinta-feira à tarde à apreciação do executivo uma proposta de acordo indemnizatório, no valor de 65 mil euros, justificada pela "privação do recebimento de receitas", provenientes dos visitantes. De acordo com dados da autarquia, nos últimos três anos as visitas e a venda de 'merchandising" garantiram uma média de receitas de 62 mil euros no período homólogo. "A falta da receita está a pôr em causa os fornecimentos e serviços externos e o pagamento de salários aos colaboradores da Fundação", sustenta a proposta camarária. Construído em 1955 nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), para apoiar a frota bacalhoeira portuguesa na Terra Nova e Gronelândia, o Gil Eannes foi resgatado da sucata, pelo município, em 1998. Desde então assumiu as funções de museu e recebeu mais de 650 mil visitantes. De acordo com o autarca, a obra em curso visa a transformação de áreas do navio ainda por recuperar num "espaço museológico e interpretativo da cultura marítima”, que incluirá um Centro de Documentação. Trata-se da segunda fase da intervenção de reabilitação no navio e implicará várias "adaptações" às funções actuais.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave cultura
Barry Cliford pede apoio internacional para resgatar nau de Colombo
O explorador Barry Clifford diz que a geografia, topografia subaquática e provas arqueológicas provam a autenticidade do Santa Maria. (...)

Barry Cliford pede apoio internacional para resgatar nau de Colombo
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2014-05-15 | Jornal Público
SUMÁRIO: O explorador Barry Clifford diz que a geografia, topografia subaquática e provas arqueológicas provam a autenticidade do Santa Maria.
TEXTO: O investigador subaquático Barry Clifford pediu quarta-feira colaboração internacional para escavar de forma segura os restos que afirma serem da caravela Santa Maria, de Cristóvão Colombo, e para recuperar os objectos localizados dos destroços. "Acredito que esta é uma situação de emergência. O barco tem de ser escavado o mais cedo possível, conservado e mostrado ao mundo", afirmou Clifford durante a conferência de imprensa em que anunciou a descoberta de um barco naufragado que, diz, é "muito provável" ser o Santa Maria, um dos três navios com que Cristóvão Colombo navegou para a América em 1492. O explorador subaquático assegurou que o navio encontrado na costa do Haiti, a apenas seis metros de profundidade, deve ser o navio histórico e que, se tal não for verdade, não consegue "imaginar que outro barco possa ser". "Até o momento não há registo de outro barco deste período, no século XV, naquele lugar" em que encalhou o Santa Maria, acrescentou Clifford, no Explorers Club, de Nova Iorque, de acordo com a agência Efe. O explorador pediu uma colaboração internacional, especialmente entre Espanha e o Haiti, para "escavar cuidadosamente" o barco e poder estudá-lo, considerando "extremamente importante que haja uma cooperação entre os dois países". Clifford alertou que a caravela naufragada "foi saqueada recentemente, já que lhe faltam uma espécie de canhão, várias rodas da carreta, elementos da estrutura do leme e peças de bronze". "Tiveram de ser cinco ou seis pessoas a fazê-lo, num barco relativamente grande", acrescentou, sugerindo que os pescadores locais "sabem o que se passa". Os restos de um barco naufragado encontrados ao largo da costa do Haiti podem pertencer ao Santa Maria, o navio almirante de Cristóvão Colombo na sua primeira viagem à América, avançaram na terça-feira investigadores. O barco foi encontrado na zona onde Colombo disse que o Santa Maria encalhou há mais de 500 anos, disse explorador subaquático Barry Clifford. Clifford acredita que a expedição que liderou para encontrar os destroços pode finalmente ter descoberto provas suficientes para comprovar a sua autenticidade. "Toda a geografia, topografia subaquática e evidências arqueológicas sugerem fortemente que estas ruínas são do famoso barco de Colombo, o Santa Maria", disse Clifford, investigador arqueológico marítimo que vive em Massachusetts. "Estou confiante de que uma escavação completa do barco naufragado irá produzir a primeira evidência arqueológica marinha detalhada da descoberta da América ", afirmou terça-feira em comunicado. Barry Clifford, de 68 anos, é conhecido por ter descoberto e escavado os primeiros restos completamente verificados do naufrágio de um barco pirata, em 1984.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave espécie
À procura do povo
Nesta campanha, até as notabilidades dos grandes partidos são difíceis de identificar. (...)

À procura do povo
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2014-05-16 | Jornal Público
SUMÁRIO: Nesta campanha, até as notabilidades dos grandes partidos são difíceis de identificar.
TEXTO: A televisão mete agora num canto qualquer dos noticiários grupos de indivíduos que, segundo parece, andam em campanha eleitoral. A gente que passa na rua ou está nas lojas não dá obviamente por isso. Há candidatos (cabeças de lista) que não levam atrás de si mais do que cinco ou seis pessoas, que com certeza são pessoas de família ou amigos piedosos. Há outros que lá se arranjam para juntar meia dúzia de militantes num jantar ou num almoço melancólico, para lhes servir um discurso, quase sempre entusiástico e sempre absurdo na tristeza geral. Praças vazias, salas pequenas, cafés de bairro, uma traineira, uma praia, cenários de circunstância dão um sentimento de solidão e às vezes de angústia a quem assiste ao esforço dos pregadores, por que ninguém se interessa e ninguém vai votar. Ainda por cima, com 16 partidos concorrentes, o cidadão comum não os distingue, nem sabe da existência deles. É preciso explicar quem defende animais, quem promete a “unidade da esquerda”, quem quer acabar com o IVA da restauração, quem não gosta dos socialistas e quem jura, a pés juntos, que o “despesismo” não voltará jamais. Mas, no meio da confusão, as pessoas, que já não se interessam, acabam por se perder. De resto, num extraordinário reconhecimento da verdadeira ordem de prioridades, os candidatos resolveram não sair de casa por causa de um jogo de futebol. Suponho que terão percebido que ficavam por aí a vaguear sem sequer a companhia de um primo fiel ou se arriscavam a levar pedradas se distraíssem o público de coisas sérias. Segundo os jornais, um grande herói do CDS declarou que o povo não lhe metia medo. Julgava provavelmente, por influência do dr. Soares, que o iriam vaiar. Mas não o vaiaram. Os vagos vestígios de povo que por acaso encontrou nem mesmo o reconheceram. E não admira. Nesta campanha, até as notabilidades dos grandes partidos são difíceis de identificar, fora do grupo de jornalistas que por obrigação os segue. Para a generalidade dos portugueses – em que me incluo – uma cara é uma cara e um político é um intruso que nos fala sem razão ou autorização. Peço, por isso, aos meus compatriotas, de resto notáveis pelo seu sentimentalismo, que de quando em quando tratem bem um político: basta um sorriso, uma palavra, uma palmadinha nas costas. Não custa nada que o povo se mostre um bocadinho às patéticas criaturas que até 25 de Maio estão ansiosas por conversar com ele. Verdade que a conversa é inútil. Mas não custa muito.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave medo
Apatia marca eleições na Holanda
Segundo as sondagens, poderão votar menos do que os 30% que foram às urnas em 1999, o recorde de menor participação em eleições europeias. (...)

Apatia marca eleições na Holanda
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2014-05-18 | Jornal Público
URL: https://arquivo.pt/wayback/20140518170209/http://www.publico.pt/1636369
SUMÁRIO: Segundo as sondagens, poderão votar menos do que os 30% que foram às urnas em 1999, o recorde de menor participação em eleições europeias.
TEXTO: A Holanda pode estar a receber a atenção da imprensa estrangeira por causa da popularidade de Geert Wilders, mas na Holanda, as eleições poderão ter a menor participação de sempre numas europeias: uma sondagem Ipsos diz que apenas 20% dos inquiridos planeia ir votar. O ponto mais baixo anterior foi em 1999, quando votaram apenas 30% dos eleitores. Wilders ganhou (ainda mais) proeminência internacional com o anúncio de uma aliança com Marine Le Pen (ele que já tinha dito um dia que “pessoas como [Jean-Marie] Le Pen”, pai de Marine e fundador do seu partido, eram “horríveis”) para um bloco para libertar a Europa “da elite de Bruxelas”, esse “monstro”. Mas apesar do entendimento, os partidos que se juntaram nesta potencial aliança (e que inclui ainda o austríaco FPÖ, a italiana Liga Norte, o nacionalista flamengo Vlaams Belang, entre outros) decidiram não fazer campanha juntos depois de algumas polémicas – desde a demissão de um candidato do FPÖ que classificou a UE como “um conglomerado de pretos” e comparou-a com o Terceiro Reich até, também, à tirada anti-marroquinos de Wilders, segundo a revista holandesa Vrij Nederland. Segundo as sondagens, o PVV está com 16, 6% dos votos, o que corresponde a cinco eurodeputados (um a mais do que em 2009), ligeiramente abaixo dos liberais Democratas 66, com 17, 3% e o mesmo número de eurodeputados (sobe dos actuais três). Segue-se o partido conservador do primeiro-ministro Mark Rutte com 15, 6% e quatro eurodeputados e os eurocépticos socialistas com 13, 5% e quatro eurodeputados. O outro partido na coligação no Governo, o Partido Trabalhista, aparece apenas com 8, 4% o que não corresponderá a mais do que dois eurodeputados. Os socialistas não são a favor de uma saída da União Europeia mas defendem “uma Europa mais modesta” com “soluções europeias [apenas] para os problemas que não conseguimos resolver nacionalmente”. “Não estamos a avisar para nada que se vá passar no futuro – esta Europa já tem demasiadas característica de super-Estado” diz o eurodeputado socialista Harry van Bommel, citado no site de notícias EU observer. Desde 2005, com a rejeição holandesa, em referendo, da Constituição Europeia, que a ideia do país como bastião da integração europeia se vem a desfazer. Há sondagens a mostrar que ainda que 45% dos holandeses sejam a favor da União Europeia, 37% desejariam que a Holanda saísse mesmo da União. Os partidos têm-se tornado geralmente mais críticos da União Europeia, mesmo os mais pró-europeus. “Os partidos mais responsáveis por mais integração têm-se tornado mais críticos da União Europeia”, diz Marianne Thieme, deputada do Partido dos Animais, que não tem deputados no PE e segundo as sondagens deverá continuar sem representação europeia.
REFERÊNCIAS:
Entidades UE
Um museu de animação no espaço rural
Abi Feijó e Regina Pessoa inauguram este domingo, na sua casa numa aldeia de Lousada, um museu de cinema de animação. É um equipamento especialmente virado para a pedagogia e para a revelação da magia das imagens em movimento anteriores ao cinema. (...)

Um museu de animação no espaço rural
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2014-05-18 | Jornal Público
SUMÁRIO: Abi Feijó e Regina Pessoa inauguram este domingo, na sua casa numa aldeia de Lousada, um museu de cinema de animação. É um equipamento especialmente virado para a pedagogia e para a revelação da magia das imagens em movimento anteriores ao cinema.
TEXTO: “Wake up and make your dreams come true” (“Acorda e faz com que os teus sonhos se realizem”). A inscrição que Regina Pessoa mostra na t-shirt é todo um programa. Vestida de modo operário, a realizadora de cinema de animação acompanhava o seu companheiro Abi Feijó, na quinta-feira, a ultimar os trabalhos que finalmente permitissem a inauguração, este domingo, Dia Internacional dos Museus, da Casa-Museu de Vilar – A Imagem em Movimento, em Lousada. O nome é ainda provisório, e a sua instalação é um processo que irá prolongar-se pelo tempo adiante. “Todos os museus estão sempre em construção”, diz Abi Feijó, enquanto guia o PÚBLICO na visita aos espaços que concretizam o projecto a que deitou mãos há um par de anos, e que surgiu na sequência da decisão de abandonar o Porto e regressar às origens – ou seja, voltar à casa onde viveu a infância e que entretanto herdou em partilha familiar. O solar centenário localizado no lugar da Senhora da Aparecida, concelho de Lousada (a 40 quilómetros do Porto), torna-se, a partir de agora, um improvável museu do cinema de animação no espaço rural, paredes meias com a casa de Abi Feijó-Regina Pessoa mas também de um casal canadiano-americano de músicos e produtores de cinema, Marcia Page-Normand Roger, que os animadores portugueses conheceram nas suas andanças pelo mundo. “Como estes nossos amigos nos disseram, um dia, que gostariam de adquirir uma casa de campo na Europa para quando se reformassem, quando decidi regressar à casa dos meus pais perguntei-lhes se gostariam de viver em Portugal – eles responderam logo que sim”, conta Abi Feijó, explicando que só assim pôde reunir as condições para regressar ao campo e também para avançar com o projecto do museu. O museu ocupa agora as três primeiras divisões da ala principal desta casa senhorial da segunda metade do século XIX, e que Abi Feijó mantém na sua traça original e com a patine do tempo, tendo apenas realizado as alterações mínimas exigidas para o novo equipamento: rampa de acesso para deficientes, restauro das salas e adaptação da armação técnica para iluminação e instalação das peças do espólio. Aparatos mágicosUma mesa-vitrina recebe os visitantes com uma mostra de placas coloridas para lanternas mágicas. Este que é o aparato mais popular de quantos precederam o cinematógrafo dos Lumière é a peça mais destacada nesta sala do Pré-Cinema. Entre os vários exemplares existentes, avulta uma lanterna mágica bi-unial (duas lentes) a projectar imagens em movimento na parede: um militar a saltar a corda, uma mulher a tentar manter-se equilibrada na sela de um cavalo…Uma série de outros aparelhos que precederam o cinema – praxinoscópios, fenaquitiscópios, zootrópios, taumatrópios, panópticos, kinoras, flip books… – é também exibida nesta sala. “Interessa-me, acima de tudo, mostrar como ao longo do tempo, e desde a Pré-História, sempre houve a vontade de contar histórias através de imagens e da sugestão de movimento”, explica Abi Feijó, que reconstitui essa história com peças que ele próprio foi adquirindo ao longo da sua vida, em lojas e feiras de velharias em diferentes cidades do mundo, “mas também através da eBay”. A segunda sala é dedicada aos filmes de Abi Feijó e de Regina Pessoa, feitos sob a chancela dos estúdios Filmógrafo e Ciclope Filmes: Os Salteadores (1993), Fado Lusitano (1995), Clandestino (2000); mas também A Noite (1999), História Trágica com Final Feliz (2005) e Kali, o Pequeno Vampiro (2013). Uma das paredes está preenchida com vários painéis da exposição documental dedicada a História Trágica com Final Feliz, um dos filmes mais premiados na história da animação portuguesa, e que foi já apresentada em dezena e meia de cidades de sete países diferentes. Um ecrã exibe excertos destes filmes. Animação mundialA terceira sala reúne desenhos e outros documentos de autores da animação internacional, pertencendo a maior parte deste espólio a Marcia Page e Normand Roger. “Estão aqui representados autores dos mais importantes da animação mundial”, mostra Regina Pessoa, apontando para desenhos originais de realizadores como o francês Frédéric Back, o holandês Michael Dudok de Wit, as canadianas Amanda Forbis e Wendy Tilby, ou o norte-americano Bill Plympton, todos eles com filmes distinguidos com Óscares, Palmas de Ouro de Cannes, Cartoon d’Or e grandes prémios de festivais como Annecy (França) e Cinanima (Espinho). Num edifício autónomo da casa principal, o museu é completado com uma sala polivalente, que servirá de auditório, espaço de conferências e de workshops. Uma quinta divisão acolhe a recepção, uma biblioteca, uma loja de venda de artigos de animação – e mostra também as dezenas de prémios conquistados pelos filmes de Abi e Regina.
REFERÊNCIAS:
Livre inaugura único outdoor no país com apoio de José Sá Fernandes
Vereador independente junta-se a Ricardo Araújo Pereira e José Manuel Tengarrinha na lista dos apoiantes de Rui Tavares, que deixa uma promessa para o dia seguinte às eleições. (...)

Livre inaugura único outdoor no país com apoio de José Sá Fernandes
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2014-05-19 | Jornal Público
URL: https://arquivo.pt/wayback/20140519170208/http://www.publico.pt/1636556
SUMÁRIO: Vereador independente junta-se a Ricardo Araújo Pereira e José Manuel Tengarrinha na lista dos apoiantes de Rui Tavares, que deixa uma promessa para o dia seguinte às eleições.
TEXTO: Está no Saldanha, em Lisboa. O único outdoor do partido Livre, que custou cerca de 1200 euros, foi inaugurado esta segunda-feira de manhã. Ao cabeça de lista Rui Tavares junta-se agora o apoio de José Sá Fernandes, vereador na câmara municipal de Lisboa, depois do humorista Ricardo Araújo Pereira e do historiador José Manuel Tengarrinha. O cartaz, no centro da praça do Saldanha, destaca o que o primeiro candidato do Livre tem repetido como slogan: “Para fazer diferente”. Tavares e Sá Fernandes, em tempos independentes eleitos pelo BE e agora “mal-amados” pelo partido, chegaram juntos de papoila vermelha na lapela e trocaram elogios. Sá Fernandes destacou o “excelente” trabalho do eurodeputado durante cinco anos e defendeu que seria uma “injustiça” não reelegê-lo. Tavares agradeceu com o "grande sentido de responsabilidade" de quem "não tem andado a pescar apoios". “Apoio Rui Tavares, é indiscutível que fez um grande trabalho no Parlamento Europeu. O Livre é o único com uma palavra ecológica nesta campanha e que tem, de facto, discutido a Europa”, disse. Sem confirmar se pretende inscrever-se no partido, Sá Fernandes disse que este é o momento para apoiar esta eleição e elogiou o processo de primárias para a escolha dos candidatos ao Parlamento Europeu como expressão de “mais democracia”. “É uma injustiça se não for eleito, Rui Tavares faz falta ao Parlamento Europeu e o Livre faz falta a Portugal”, insistiu. Rui Tavares deixou então uma promessa para o dia seguinte às eleições europeias. “Dia 26 estaremos a falar com outros partidos e movimentos de esquerda para um memorando de desenvolvimento” para o país, que tem sido apresentado como as bases programáticas para um programa de governo às eleições legislativas do ano que vem. Como desafio para a última semana de campanha eleitoral, o eurodeputado disse que “o grande combate nos próximos dias é “dar a conhecer o partido” que não promete fazer diferente, “já faz diferente”. Com apelos directos ao voto: “O Livre está a lutar pela abertura e pela credibilidade da política portuguesa”. Apelando ao voto, sobretudo, daqueles que nunca se sentiram representados no governo do país, “talvez um quarto dos portugueses”, o eurodeputado disse que já basta de “uma política que anda sempre aos ciclos”.
REFERÊNCIAS:
Partidos LIVRE BE
Julião Sarmento já pode reconhecer Alarmes, o seu tríptico que andou mal montado
A peça chegou à leiloeira mal montada, mas o erro já foi corrigido. (...)

Julião Sarmento já pode reconhecer Alarmes, o seu tríptico que andou mal montado
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento -0.5
DATA: 2014-05-19 | Jornal Público
SUMÁRIO: A peça chegou à leiloeira mal montada, mas o erro já foi corrigido.
TEXTO: Desde 11 de Maio que Julião Sarmento pedia que o erro na montagem do seu tríptico Alarmes, de 1987, fosse corrigido ou não poderia reconhecer a obra. A peça tinha chegado mal montada à leiloeira portuguesa Veritas, que o leva à praça segunda-feira, às 21h. No dia anterior ao leilão, no site da leiloeira, os três quadros aparecem finalmente no seu devido lugar e é assim que vão ser vendidos. O conjunto de técnica mista sobre tela é composto por uma tela vertical castanha, com uma cabeça de cavalo, uma tela horizontal cinzenta que se coloca por cima de outra também horizontal, onde há um casal montado a cavalo com a frase “montados, vencemos o amor!…”. No catálogo da leiloeira Veritas, no lote 33, a tela vertical castanha aparecia montada do lado esquerdo das outras duas e não do lado direito como deveria, diz o seu autor. “Não é o meu quadro que vai ser leiloado, são três partes de um quadro mal postas”, disse ao PÚBLICO, sublinhando que não podia reconhecer o tríptico desta forma. “É como pegar num romance e desordená-lo. Deixa de fazer sentido. De facto, fui eu que pintei aquelas 3 telas, mas não assim. ”Contactada pelo PÚBLICO, a leiloeira confirmou agora que o erro já foi corrigido, tanto na imagem de Alarmes que aparece no seu site, como na peça exposta, que vai ser leiloada juntamente com outras peças de arte moderna e contemporânea. Quando tomou conhecimento da situação, ao folhear o catálogo, a 11 de Maio, Julião Sarmento contactou a leiloeira por e-mail, onde informava como Alarmes deveria ser montado. Nessa altura pedia apenas que o erro fosse corrigido no quadro exposto já que compreendia “que é tarde demais para que este erro seja emendado no catálogo”, lê-se no e-mail a que o PÚBLICO teve acesso. Recebeu a resposta por e-mail dia 16 de Maio, onde se lê que a correcção fica registada para conhecimento dos “potenciais interessados”. “Na impossibilidade de contactarmos o vendedor, por se encontrar em viagem, não podemos tomar a liberdade de fazermos nós a alteração na obra”, escreve a leiloeira no e-mail a que o PÚBLICO teve acesso. Julião Sarmento não sabe a quem pertence o quadro neste momento, mas diz ser “incompreensível” que se ponham os direitos de propriedade patrimonial à frente dos direitos de propriedade intelectual – os direitos morais do autor que concebe a obra, consagrados no Código dos Direitos de Autor e dos Direitos Conexos. Esta lei define, no artigo 56º, os direitos morais do autor como “o direito de reivindicar a paternidade da obra e de assegurar a genuinidade e integridade desta, opondo-se à sua destruição, a toda e qualquer mutilação, deformação ou outra modificação da mesma e, de um modo geral, a todo e qualquer acto que a desvirtue”. Estes direitos pertencem ao autor, pelo mesmo código, até à sua morte e não podem ser transferidos para nenhuma outra pessoa.
REFERÊNCIAS:
Como prevenir doenças durante o Mundial 2014
Vacinação e repelentes são alguns dos conselhos que o director-geral da saúde dá aos viajantes que se vão deslocar para o Brasil. (...)

Como prevenir doenças durante o Mundial 2014
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2014-05-20 | Jornal Público
URL: https://arquivo.pt/wayback/20140520170208/http://www.publico.pt/1636743
SUMÁRIO: Vacinação e repelentes são alguns dos conselhos que o director-geral da saúde dá aos viajantes que se vão deslocar para o Brasil.
TEXTO: O director-geral da saúde, Francisco George, anunciou, nesta terça-feira, as medidas a ter em conta para os viajantes que se vão deslocar para o Brasil, para assistirem ao Campeonato do Mundo de 2014. Entre muitos conselhos, e numa tentativa de prevenir problemas de saúde, o director-geral recomenda que o viajante se desloque, o mais brevemente possível, a uma consulta médica, para tomar as devidas precauções e avançar com a vacinação. As vacinas contra o sarampo e outras doenças, como a tuberculose, a hepatite B, o tétano, a dengue – no Brasil verificou-se, recentemente, um surto de dengue em Campinas (onde a selecção nacional ficará durante o Mundial) e em São Paulo - e a febre-amarela, estão no topo das prioridades. Os viajantes também deverão estar alerta para a picada de insectos, protegendo-se através de repelentes, roupa protectora – cobrindo a maior parte da área corporal, com roupas largas e de cores claras -, redes mosquiteiras e spray insecticida, que tem efeito imediato. O contacto com animais também acarreta riscos, uma vez que podem transmitir raiva. Outra das recomendações do director-geral da saúde passa por beber água apenas em garrafas fechadas e utilizá-las para a escovagem dos dentes. Em relação à nutrição, é preciso ter atenção aos alimentos crus, que são de evitar. A higiene pessoal deverá ser reforçada enquanto os visitantes estiverem no Brasil, lavando mais vezes as mãos e utilizando desinfectante. O viajante português deverá levar consigo um estojo de primeiros socorros, com medicamentos e quantidades suplementares. Se for necessário, poderá consultar a Embaixada Portuguesa no Brasil, ou a rede de serviços consulares. Texto editado por Nuno Sousa
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave alimentos
Situação do novo vírus respiratório do Médio Oriente está a agravar-se
Há dois anos que o vírus está a preocupar as autoridades mundiais de saúde. Apareceu no Médio Oriente e este mês chegou aos Estados Unidos. Ainda está por determinar o seu verdadeiro perigo a nível global. (...)

Situação do novo vírus respiratório do Médio Oriente está a agravar-se
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.068
DATA: 2014-05-20 | Jornal Público
SUMÁRIO: Há dois anos que o vírus está a preocupar as autoridades mundiais de saúde. Apareceu no Médio Oriente e este mês chegou aos Estados Unidos. Ainda está por determinar o seu verdadeiro perigo a nível global.
TEXTO: O vírus da Síndrome Respiratória do Médio Oriente (MERS, na sigla em inglês) surgiu em 2012 e continua a obrigar as autoridades de saúde a olhar para aquela região do mundo. Apesar das últimas notícias alarmarem os Estados Unidos, onde se identificou uma terceira pessoa que teve contacto com o vírus, é no Médio Oriente que os hospitais mais se têm enchido de doentes. No último mês, detectaram-se muitos casos novos e a Organização Mundial da Saúde (OMS) está a avaliar o risco de o vírus originar uma pandemia. A OMS enunciou, na semana passada, as quatro preocupações relativamente à MERS: o recente aumento abrupto de pessoas infectadas; a incapacidade de prevenir e controlar as infecções; falhas no conhecimento fundamental do vírus; e finalmente a ida de pessoas doentes para países especialmente vulneráveis, devido à sua incapacidade de controlarem e combaterem a infecção. Esta foi a quinta vez que o comité da OMS se reuniu para avaliar a situação da MERS. Apesar de todos os riscos, a organização não declarou a doença como uma emergência de saúde pública de importância internacional (ESPII). Nestas emergências, aplicáveis quando há um forte perigo da infecção se espalhar, a OMS pode fazer recomendações sobre a restrição de viagens. “Não há nenhuma prova de transmissão sustentada [do vírus] entre pessoas”, lê-se num comunicado da OMS. “Eles [do comité] acreditam que a situação se tornou mais grave e urgente, mas ainda não a declararam uma ESPII”, disse Keiji Fukuda, subdirector-geral de segurança sanitária e ambiental da OMS, citado pela revista Science. Segundo os dados mais recentes da OMS, 572 pessoas foram infectadas com o vírus da MERS desde que ele foi identificado pela primeira vez em 2012 na Arábia Saudita. Destas, 173 pessoas morreram. Sem nenhum tratamento antiviral específico nem nenhuma vacina, quem contrai este coronavírus pode ter febre, tosse ou falta de ar. O vírus, que ataca o tracto respiratório, pode provocar pneumonia nos casos mais graves e originar a falência de órgãos. A sua grande taxa de mortalidade — de 27% — fez soar a campainha de alarme para o perigo de uma pandemia mortal se o vírus se tornasse facilmente transmissível entre pessoas. A OMS avisa que quem tem o sistema imunitário enfraquecido é mais susceptível à doença. Tudo leva a crer que os dromedários são o reservatório natural do vírus, uma vez que um estudo recente encontrou o vírus nestes animais. Mas ainda não se identificou a transmissão directa dos dromedários para os humanos. Nos últimos tempos, três quartos das transmissões terão ocorrido entre pessoas. A transmissão entre humanos necessita de grande proximidade e afecta, sobretudo, trabalhadores dos hospitais que estão em contacto próximo com os doentes. Mas o vírus ainda não se adaptou aos humanos, de acordo com análises genéticas. Além da Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos, o Qatar, Omã, a Jordânia, o Kuwait, o Iémen e o Líbano são países com casos endémicos. Mas também há casos de pessoas que estiveram na região e contraíram o vírus, levando-o depois para o Reino Unido, França, Tunísia, Itália, Malásia, Turquia, Grécia, Egipto e a Holanda. Em Maio, o vírus chegou aos EUA. Das três pessoas nos EUA com o vírus, duas trabalham na área da saúde e vieram da Arábia Saudita infectadas. O terceiro caso é o de um homem que esteve em contacto com uma dessas pessoas. Análises ao sangue deste homem detectaram a presença do vírus da MERS, mas os seus sintomas foram leves. O virologista Christian Drosten, da Universidade de Bona, na Alemanha, que estuda este vírus e esteve no início do mês na Arábia Saudita, disse numa entrevista à revista Science que a causa do aumento súbito de casos naquele país se deve ao número crescente de pessoas analisadas: “Algumas deram positivo, mas não ficam realmente doentes. ”O cientista alerta que essas pessoas cujos sintomas são pouco graves estão a encher os hospitais da Arábia Saudita, impedindo-os de ter todos os cuidados necessários com os casos graves que necessitam de isolamento. “Os hospitais onde há problemas de higiene estão a potenciar esta pequena epidemia. ”Nos países mais afectados pela MERS, a OMS defende que uma melhor prevenção e controlo da infecção nos hospitais, assim como estudos para “conhecer melhor a epidemiologia, especialmente os factores de risco e medir a eficiência das medidas de controlo”.
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA OMS