Japonesa aceita retirar de publicação um dos artigos sobre células estaminais
Mantêm-se as dúvidas sobre novo método de criação de células estaminais anunciado em Janeiro na revista Nature. (...)

Japonesa aceita retirar de publicação um dos artigos sobre células estaminais
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2014-05-29 | Jornal Público
SUMÁRIO: Mantêm-se as dúvidas sobre novo método de criação de células estaminais anunciado em Janeiro na revista Nature.
TEXTO: Ao fim de meses debaixo de fogo, a investigadora japonesa que tinha anunciado um novo método de criação de células estaminais concordou em retirar de publicação um dos seus dois artigos na revista Nature, publicados em Janeiro e em que foi a autora principal. Mas não é o artigo principal, no qual apresentava um método extraordinariamente simples, que prometia criar células estaminais como as dos embriões a partir de células já especializadas, forçando-as a regressar a uma infância celular. Esta quarta-feira, Haruto Obokata, do Centro RIKEN para a Biologia do Desenvolvimento, em Kobe (Japão), anunciou, através do seu advogado, que ia retirar de publicação o artigo secundário relativo a essa investigação, assinado com outros dez investigadores. Nele diziam ser possível criar células estaminais a partir de diversos tecidos utilizando o novo método. Mas é no artigo científico principal que Haruto Obokata, com mais sete cientistas, descrevia o novo método que permitia criar células estaminais muito parecidas com as células estaminais embrionárias e que foram designadas por “células STAP”, a sigla em inglês de “aquisição de pluripotência desencadeada por um estímulo”. As células estaminais que existem nos embriões têm a capacidade de dar origem a todos os tipos de células do corpo, diferenciadas e especializadas em cada tipo de tecido e órgão. Os cientistas têm procurado criar estas células à medida exacta de cada doente, para que possam ser utilizadas em medicina regenerativa. Uma forma de os cientistas as obterem é criando embriões que são clones de uma pessoa, aos quais são retiradas depois as células estaminais – mas esta investigação, pela destruição que implica dos embriões clonados, coloca problemas éticos. O novo método descrito por Haruto Obokata evitava tudo isso, ao utilizar células diferenciadas (de ratinho, no caso das experiências) e era muito simples. Dizia-se que bastaria mergulhar as células do sangue dos ratinhos numa solução ligeiramente ácida durante cerca de meia hora, para que elas regressarem a um passado celular. Pouco depois da publicação dos artigos científicos, na edição em papel de 30 de Janeiro da Nature, começaram a surgir em blogues acusações de manipulação de imagens e plágio. E em Abril, um comité do próprio RIKEN que investigou as acusações de fraude concluiu ter havido má conduta científica por parte de Haruto Obokata, ao ter misturado imagens de experiências diferentes e utilizado dados de trabalhos anteriores no artigo principal na Nature. Mas o comité não pedia que os dois artigos fossem retirados de publicação. Em sua defesa, Haruto Obokata, de 30 anos, tem dito que tudo se deveu à sua inexperiência, que nunca pensou em fazer nada de mal e já pediu publicamente desculpa. Ainda segundo uma notícia no site da revista Science, citando a imprensa japonesa, pelo menos dois dos dez co-autores com Haruto Obokata do artigo secundário (em forma de “carta”) deram o seu consentimento à retirada de publicação: Teruhiko Wakayama, da Universidade de Yamanashi, que é o último autor (o que significa que supervisiona todo o trabalho) e já se tinha demarcado publicamente deste artigo; e Yoshiki Sasai, director adjunto do RIKEN. Mas o último autor do artigo principal, Charles Vacanti, do Brigham and Women's Hospital, de Boston (EUA), tem defendido os resultados. Na opinião de Paul Knoepfler, especialista em células estaminais da Universidade da Califórnia em Davis, citado pela Science, a Nature devia simplesmente retirar os dois artigos científicos. “É ingénuo pensar que só a ‘carta’ pode ser retirada e o artigo [sobre o método] pode manter-se, deixando alguma legitimidade à narrativa das células STAP. Penso que o destino final [dos dois artigos] está ligado. ”
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA
Peixe vendido em lota cai para valor mínimo dos últimos sete anos
Redução nas capturas de sardinha, no Continente, e de atum, na Madeira, ajudam a explicar o recuo. (...)

Peixe vendido em lota cai para valor mínimo dos últimos sete anos
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2014-05-30 | Jornal Público
SUMÁRIO: Redução nas capturas de sardinha, no Continente, e de atum, na Madeira, ajudam a explicar o recuo.
TEXTO: O peixe fresco e refrigerado que foi transaccionado nas lotas portuguesas no ano passado caiu 4, 4% face ao ano anterior, para 144. 654 toneladas, o que representa o valor mais baixo dos últimos anos, revelou esta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE). No destaque que divulgou, o instituto assinala que esta redução se fica, essencialmente, a dever a quebras na extracção de sardinha, no Continente, e de atum, na Madeira. Apesar de um desempenho menos bom nas águas territoriais portuguesas, a frota nacional conseguiu que o valor total de capturas recuasse apenas 1, 2%, dado que o produto da faina em águas externas aumentou cerca de 2, 3% face a 2012, para cerca de 50 mil toneladas. O desempenho interno fica a dever-se também a recuos na apanha de carapau e cavala, a par da sardinha, que está a ser de novo objecto de restrições à pesca dada o precário nível de renovação dos stocks. Especialmente a sardinha e a cavala, para além do rendimento gerado em lota, são espécies fundamentais para abastecer a indústria de conservas – que, em anos de maior carência é obrigada a abastecer-se no estrangeiro, a preços mais elevados e qualidade nem sempre idêntica à nacional. Segundo o INE, o peixe vendido em lota atingiu, no ano passado, um valor global de 253 milhões de euros, cerca de 30 milhões de euros abaixo do que fora obtido em 2012. Para além de descargas de menor dimensão, também o preço médio do pescado acabou por determinar este resultado. Apesar de uma redução das disponibilidades internas, a balança comercial dos produtos da pesca, que é sempre muito desfavorável para Portugal, registou uma melhoria de cerca de 21 milhões de euros em 2013, a reflectir uma quebra de consumo que pode estar associada à crise económica que o país vive. Espanha e Países Baixos continuam a ser os principais fornecedores de Portugal, com o grupo dos peixes congelados a representar a maior fatia das importações (22, 6%). Já o grupo onde Portugal é mais deficitário é o dos salgados e fumados. Para a indústria transformadora da pesca, os dados mais recentes são referentes a 2012, ano em que as vendas ascenderam a 784 milhões de euros (em produtos secos e salgados, congelados e preparações e conservas. Foram processadas 212 mil toneladas, com os congelados a representaram cerca de metade. Dentro dos secos e salgados, 82% da produção diz respeito a bacalhau. O Instituto Nacional de Estatística refere que a frota licenciadas atingiu o seu valor mais baixo dos últimos oito anos, com 4527 embarcações registadas e que o número de pescadores inscritos nas capitanias portuguesas ascendeu a 16. 797 no ano passado, mais 238 pescadores do que em 2012. No ano passado, segundo o INE, foram abatidas 93 embarcações de registada a entrada de 56 navios.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave consumo
O verme que veio das praias para nos dar um sangue universal
Empresa francesa de biotecnologia quer desenvolver sangue compatível com qualquer pessoa e que também poderá ser usado para manter órgãos destinados a transplantes e curar feridas de diabéticos. (...)

O verme que veio das praias para nos dar um sangue universal
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2014-05-30 | Jornal Público
SUMÁRIO: Empresa francesa de biotecnologia quer desenvolver sangue compatível com qualquer pessoa e que também poderá ser usado para manter órgãos destinados a transplantes e curar feridas de diabéticos.
TEXTO: As maravilhas da natureza que contribuem para os avanços da medicina podem vir dos locais mais inusitados. O verme Arenicola marina vive nas praias, na zona entre as marés. A forma como consegue respirar num ambiente ora sem água, ora inundado, era um mistério que Franck Zal tentou desvendar. Este cientista francês acabou por estudar a molécula que neste verme leva oxigénio às células e descobriu que, afinal, essa molécula poderá funcionar como sangue humano. A empresa Hemarina, fundada por Franck Zal, espera agora autorização para testar em pessoas um produto com esta molécula. Ao inspirarmos, levamos até aos pulmões ar, cujo oxigénio é depois transportado até às células. Aí o oxigénio cumpre a sua função: ajuda a produzir as moléculas energéticas que são o combustível para todo o trabalho celular. Sem estas moléculas energéticas, nada funciona. E sem o oxigénio, essas moléculas não são produzidas e as pessoas morrem. Os glóbulos vermelhos transportam o oxigénio na molécula de hemoglobina, que tem o dom de se ligar ao oxigénio, quando os glóbulos vermelhos estão nos pulmões. E de o largar mais tarde, quando eles chegam aos capilares, junto das células. Por isso, quando alguém está com uma grande hemorragia necessita de uma transfusão de sangue para não morrer. Mas um dos problemas é as especificidades do sangue de cada um de nós. Os glóbulos vermelhos têm antenas à sua superfície, que podem ser de quatro grandes grupos: A, B, AB ou O. Cada pessoa tem um grupo sanguíneo diferente consoante estas antenas e há incompatibilidade entre a maioria dos grupos. Se alguém do grupo sanguíneo A receber uma transfusão com sangue B, pode sofrer uma reacção imunitária e até morrer. Os médicos têm de ter cuidado com o sangue que cada doente recebe. Além do sistema ABO, têm de ter em conta a tipologia Rhesus de uma pessoa (+ ou -). Estas condicionantes podem ser um problema porque o sangue disponível nos hospitais é finito. Por isso, há muito que os cientistas querem ultrapassar esta limitação, desenvolvendo um sangue universal. A descoberta de Franck Zal poderá responder a este problema. “Comecei a estudar a Arenicola em 1993”, diz o investigador ao PÚBLICO. “No início, foi só investigação fundamental, para compreender a fisiologia deste verme marinho e como é que ele podia viver entre a maré-baixa e a maré-alta, e respirar na água e no mar. ” O verme, de 10 a 15 centímetros, vive nas praias na costa da França, mas também em Portugal. Com o tempo, a equipa descobriu que este poliqueta tem um tipo de hemoglobina, tal como os humanos, para transportar o oxigénio até às células. Só que essa hemoglobina não está dentro dos glóbulos vermelhos, como ocorre nos seres humanos, e anda livremente no sistema circulatório. Têm outras características: é 50 vezes maior do que a hemoglobina humana, o que permite transportar 50 vezes mais oxigénio. As propriedades da hemoglobina da Arenicola marina tornam-na um candidato a “sangue universal”. Como não está envolvida numa célula, desaparece o perigo de uma reacção imunitária causada pela incompatibilidade dos grupos sanguíneos. Em 2006, a equipa de Franck Zal, que na altura trabalhava no Centro Nacional de Investigação Científica de França, demonstrou num artigo que esta hemoglobina continuava a funcionar em ratos e ratinhos, sem provocar respostas imunitárias significativas. “O tempo médio de vida da molécula [nos ratos] é de 2, 5 dias. Passada uma semana, a molécula é completamente metabolizada”, explica Franck Zal, para dizer que ela desaparece e os animais continuam saudáveis. Em 2007, o cientista criou a empresa Hemarina, em Morlaix, para pôr no mercado produtos criados com a hemoglobina do Arenicola marina. Neste momento, estão em desenvolvimento três: “sangue” para manter os órgãos à espera de serem transplantados noutra pessoa; “sangue universal” usado quando há grandes hemorragias; e um tecido com a hemoglobina para ajudar a cicatrizar as feridas dos diabéticos. “Estamos à espera da aprovação do sistema de regulação [francês] para começar os primeiros testes em humanos, que receberem transplantes de rins que levaram o nosso produto”, diz. Esta biotecnologia tem como objectivo manter o órgão oxigenado depois de ter sido colhido no dador — neste caso, os rins —, para que não comece a degenerar-se, o que inviabilizaria o transplante. Para a hemoglobina a usar directamente na transfusão sanguínea em caso de hemorragias, Franck Zal diz que ainda é necessário fazer mais testes pré-clínicos, antes de se avançar para os ensaios em pessoas. O mercado anual de transplantes é de cerca de 200 milhões de euros e de sangue é de 72. 000 milhões, segundo o cientista-empresário, que não revela a quantidade de vermes necessários para produzir o equivalente a uma unidade de sangue nem quanto custa a sua produção: “É uma informação confidencial. Mas o verme é muito rico em hemoglobina. ”
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave humanos ajuda
Corrigindo Shakespeare: afinal Ricardo III não era corcunda
Descrição real ou uma invenção para prejudicar a reputação do rei inglês? Estudo aos seus restos mortais conclui que tinha realmente um problema nas costas, mas não era uma saliência. (...)

Corrigindo Shakespeare: afinal Ricardo III não era corcunda
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2014-05-31 | Jornal Público
SUMÁRIO: Descrição real ou uma invenção para prejudicar a reputação do rei inglês? Estudo aos seus restos mortais conclui que tinha realmente um problema nas costas, mas não era uma saliência.
TEXTO: William Shakespeare descreveu Ricardo III, o ultimo rei de Inglaterra a morrer numa batalha há mais de 500 anos, com palavras fortes: “um sapo corcunda”, “deformado” e “incompleto”, tão feio que até os cães ladravam quando passava por eles. Mas parece que o escritor estava enganado, concluiu uma equipa de cientistas na última edição da revista médica “The Lancet”. Os resultados da análise aos restos mortais do rei inglês, que tem sido alvo de diversos estudos, incluindo a reconstituição a três dimensões da sua coluna vertebral, confirmam que Ricardo III não era realmente corcunda. Mas sofria de escoliose, um problema médico que provoca a curvatura para o lado da coluna vertebral. Quando, em 2012, o esqueleto de Ricardo III foi escavado num parque de estacionamento na cidade inglesa de Leicester, constituindo uma das descobertas arqueológicas mais importantes na história recente do país, os cientistas detectaram logo um problema na coluna vertebral que parecia escoliose e que o crânio apresentava uma fissura. Os investigadores criaram entretanto um modelo 3D em plástico da coluna vertebral do rei, baseando-se em exames de imagiologia aos ossos, e agora apresentam, na revista Lancet, a primeira descrição completa deste problema médico do rei. “É um típico caso de escoliose idiopática com início na adolescência”, diz um dos autores do estudo, Bruno Morgan, radiologista forense da Universidade de Leicester, referindo-se à forma de escoliose do rei, de causas desconhecidas, e que é uma das mais comuns. Os cientistas pensam assim que a escoliose de Ricardo III não tem uma origem hereditária e que terá surgido depois dos dez anos de idade, refere um comunicado de imprensa da revista. A coluna vertebral de Ricardo III apresenta uma curva pronunciada para a direita, entre 65 e 85 graus, e está um pouco torcida, o que lhe dá uma forma em espiral. Se fosse hoje, uma pessoa com este problema faria uma cirurgia para o resolver, dizem os investigadores. O seu ombro direito era mais alto do que o esquerdo e o tronco era relativamente pequeno em relação aos membros. “Shakespeare tinha razão quando disse que o rei tinha uma deformidade na coluna. Mas estava errado quanto à deformidade que tinha. Ele não era corcunda”, referiu o antropólogo Piers Mitchell, da Universidade de Cambridge, que também participou no estudo. “Shakespeare também disse que ele tinha um braço mirrado e que coxeava. Mas olhando para os ossos, é tudo muito simétrico. Não há sinais de um braço mirrado. E as duas pernas estão perfeitamente formadas. Não há sinais de ter sido coxo”, acrescenta Piers Mitchell. Ricardo III governou Inglaterra durante cerca de dois anos, entre 1483 e 1485, ano em que foi morto aos 32 anos, na Batalha de Bosworth Field, quando lutava para manter a coroa. Os seus restos mortais foram levados para Leicester e sepultados no local onde, em 2012, foram descobertos. Era a igreja de um mosteiro, que mais tarde foi destruída. A sua morte pôs fim à dinastia Plantageneta e conduziu ao poder aos Tudor, com Henrique VII. “Por outro lado, queremos dizer: ‘Isto está longe de ter sido tão mau como Shakespeare disse que era. ’ Mas não queremos dizer que era fácil para alguém ter uma escoliose de 70 graus, porque tinha dores e sentia desconforto”, diz Bruno Morgan. “Mas não há dúvida de que Ricardo III podia vestir a sua armadura e ir para o campo de batalha lutar. ”Na peça de teatro “Ricardo III”, de 1593, Shakespeare caracterizou-o como um tirano corcunda que matou dois príncipes na Torre de Londres e que morreu no campo de batalha, a gritar: “Um cavalo! Um cavalo! O meu reino por um cavalo!” No entanto, os apoiantes de Ricardo III argumentam que a reputação do rei, que é visto como um sanguinário, foi manchada deliberadamente para cimentar o domínio dos Tudor. Embora Shakespeare nos tenha dado a melhor descrição conhecida de Ricardo III, a verdade é que ela surgiu mais de um século depois da morte do rei. “Era colorida”, diz Piers Mitchell, “mas Shakespeare estava principalmente a escrever uma peça para entreter as pessoas”.
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Várias experiências, mas zero golos na despedida dos adeptos portugueses
Selecção empatou frente à Grécia, num jogo que Paulo Bento aproveitou para realizar diversos ensaios. Exibição positiva, mas que não deslumbrou e à qual faltou eficácia. (...)

Várias experiências, mas zero golos na despedida dos adeptos portugueses
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2014-06-01 | Jornal Público
SUMÁRIO: Selecção empatou frente à Grécia, num jogo que Paulo Bento aproveitou para realizar diversos ensaios. Exibição positiva, mas que não deslumbrou e à qual faltou eficácia.
TEXTO: Na despedida dos adeptos portugueses, a selecção nacional empatou (0-0) perante a Grécia, um adversário de má memória. Da equipa que há dez anos, na final do Euro 2004, silenciou o Estádio da Luz e deixou um país traumatizado, já só restam Katsouranis e Karagounis. Mas o histórico recente de Portugal frente à Grécia continua sem triunfos — o último data de 27 de Março de 1996, e desde então houve três empates e três derrotas. A selecção não jogava no Jamor desde 2003 e neste regresso não deslumbrou. Houve homenagens a Eusébio e a Coluna, assinalou-se o centenário da Federação Portuguesa de Futebol e também os 70 anos do Estádio Nacional. Mas, naquele que foi o 50. º jogo da equipa nacional no Jamor, Portugal não celebrou. A equipa de Paulo Bento teve o domínio (19-5 em remates e 13-3 em pontapés de canto), mas não conseguiu concretizar as oportunidades que criou. O 0-0 não deixa o técnico tirar grandes conclusões, mas ainda há pela frente jogos particulares com México e República da Irlanda, durante o estágio nos EUA. A chegada ao Brasil está marcada para o dia 11 de Julho. A maior utilidade que a partida teve foi a hipótese de Paulo Bento fazer testes com vista à fase final do Campeonato do Mundo. O seleccionador tinha dito que queria ter outras soluções prontas e aproveitou: não só jogaram alguns elementos que, à partida, serão segunda opção no Brasil, como a equipa alinhou de início num esquema diferente do habitualmente utilizado. A maior novidade foi a presença de uma dupla de avançados — Éder e Hélder Postiga — no ataque. O primeiro era o homem fixo na frente, enquanto o segundo recuava e para receber a bola dos seus médios. André Almeida alinhou no lado esquerdo da defesa e Ricardo Costa fez dupla com Bruno Alves. No papel era uma equipa inclinada para diante, de forma a assumir o controlo da partida e encostar o adversário à área. Um cenário que Portugal deverá enfrentar durante a fase de grupos do Mundial, nomeadamente perante os EUA e Gana. O domínio pertenceu, de facto, à selecção portuguesa, mas faltou uma enorme dose de eficácia para que o marcador funcionasse. A Grécia, que não teve problemas em instalar-se no meio-campo defensivo e concentrar-se em fechar os caminhos para a sua baliza, saiu do Jamor praticamente sem vislumbrar a baliza portuguesa. O início do encontro foi promissor. Portugal entrou a trocar a bola num ritmo elevado, contrariando a pressão dos gregos, e a baliza de Karnezis foi o centro das atenções. O guarda-redes da Grécia segurou um cabeceamento de Éder, outro de Bruno Alves e ainda uma ameaça de Ricardo Costa. Aos 13’ foi Manolas a evitar o golo de Portugal: Éder recebeu de Postiga e abriu bem na direita para Nani, que centrou para a área, onde Varela surgia para desviar, não fosse o corte do defesa grego. Paulatinamente, porém, o ritmo abrandou. Não fosse a esporádica “onda” nas bancadas e o speaker a puxar pelos adeptos e quase seria possível ouvir os pássaros da mata do Jamor. Apesar disso, Paulo Bento manteve o plano na segunda parte, com duas trocas: Beto rendeu Eduardo na baliza e Hugo Almeida substituiu Hélder Postiga no ataque. A sucessão de substituições num e noutro lados não beneficiou o encontro. E até foi a Grécia que terminou melhor. Depois de um remate rasteiro de Nani, que Karnezis defendeu (69’), os gregos assustaram: Beto saiu mal da baliza aos 78’, num lance que quase deu golo. Mas o guardião redimiu-se pouco depois, opondo-se a um remate potente de Fetfatzidis. É certo que se tratava de um teste e o resultado não era o mais relevante, mas a eficácia é um aspecto que a selecção portuguesa precisa de trabalhar.
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Entidades EUA
Rei Juan Carlos de Espanha abdica para "dar lugar a nova geração"
Anúncio feito pelo primeiro-ministro espanhol. Sucessor é o príncipe Felipe. Juan Carlos invoca necessidade de renovação. (...)

Rei Juan Carlos de Espanha abdica para "dar lugar a nova geração"
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.136
DATA: 2014-06-02 | Jornal Público
SUMÁRIO: Anúncio feito pelo primeiro-ministro espanhol. Sucessor é o príncipe Felipe. Juan Carlos invoca necessidade de renovação.
TEXTO: O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, convocou os jornalistas, no início da manhã desta segunda-feira, para uma declaração de emergência para anunciar que o rei Juan Carlos abdicou a favor do príncipe Felipe. Na sua curta declaração a Espanha, ao final da manhã, Juan Carlos olhou para as cerca de quatro décadas de reinado e sublinhou a grande e positiva transformação de Espanha: “Olhando para trás, não posso sentir senão orgulho e gratidão”. Espanha vive um “longo período de paz, liberdade, estabilidade, progresso”, e os cidadãos são “protagonistas do seu próprio destino”, como sempre desejou, disse Juan Carlos. Mencionou depois a crise económica, “que deixou profundas feridas no tecido social mas que também apontou um caminho de esperança”, para invocar de seguida a necessidade de “renovação” – "uma geração mais jovem com mais energia para afrontar os desafios com outra intensidade”. Apontando para como o seu filho, o príncipe herdeiro Felipe, encarna esta possibilidade de renovação numa transição estável, Juan Carlos despediu-se dizendo: “Guardo e guardarei sempre Espanha no meu coração”. Annus horribilis para a coroaPouco depois da declaração de Rajoy, ao princípio da manhã, a Casa Real espanhola anunciava, no Twitter, a abdicação. A Casa Real abriu a sua conta neste site de microblogging a 21 de Maio. — Casa de S. M. el Rey (@CasaReal) June 2, 2014Depois de elogiar Juan Carlos, “um defensor incansável dos nossos interesses”, Rajoy garantiu que o processo “se desenvolverá num contexto de estabilidade institucional e como prova da maturidade da nossa democracia”. A decisão segue-se ao que a imprensa espanhola classificou de “annus horribilis” para a monarquia do país. O caso de corrupção Nóos, envolvendo o genro do rei, Iñaki Urdangarin e sua filha, a infanta Cristina – pela primeira vez na história da monarquia espanhola, um membro directo da família real foi ouvido por um juiz – e um incidente no Botswana, que levou o rei a um inédito pedido de desculpas depois de uma viagem em que teria caçado elefantes, terão pesado na decisão do monarca de 76 anos. O rei foi submetido a oito cirurgias entre 2010 e 2013, a maioria à anca. Antes tinha sido operado cinco vezes; a primeira a uma apendicite, em 1954, em Tânger. Fontes da Casa Real disseram, no entanto, à agência Efe que esta decisão de abdicar foi “muito pensada” e não tem qualquer ligação ao estado de saúde do Rei nem a “conjunturas de outro tipo”. O jornal ABC adianta que a decisão tinha já sido tomada em Janeiro. O príncipe que será agora rei, Felipe de Borbón, é visto como o salva-vidas da instituição. Num inquérito recente, 66, 4% dos espanhóis disse ter uma opinião positiva do príncipe. No dia em que o rei fez anos, uma sondagem publicada pelo El Mundo indicava que 62% dos espanhóis defendia a abdicação de Juan Carlos. O príncipe Felipe poderá ser rei – Felipe VI – já esta semana ou na próxima, antecipa o diário El Mundo. Não há uma lei que regule especificamente a abdicação e a sucessão de um monarca, e o Governo vai reunir para discutir o processo. O jornal ABC fazia tributo a “um rei forjado na adversidade”, preparado pelo pai para ter um carácter forte e assim mandado para um colégio na Suíça aos oito anos, com a mãe proibida de o contactar. Assumiu o trono depois da morte de Franco em 1975, com 37 anos. Em 1975, Juan Carlos assume o trono de uma sociedade muito conservadora em transição para a democracia, mas com os partidos de oposição legalizados e uma Constituição aprovada em 1978. Em 1981, o rei teve um papel fundamental quando soldados irromperam pelo Parlamento numa tentativa de golpe – Juan Carlos é tido como essencial no evitar do golpe. Também lhe é dado crédito por ter sido uma força estabilizadora para independentistas na Catalunha e no País Basco. Líderes nestas províncias vieram já dizer que é uma boa altura para “um novo pacto com a Coroa”, como o presidente do governo autónomo basco, Iñigo Urkullu. Pedidos semelhantes surgiram da Catalunha e até da Galiza. Reavaliar a monarquia?Nas primeiras reacções, já há, no entanto, quem peça para que a monarquia seja reavaliada. Dois líderes de partidos de esquerda apelaram à convocação de um referendo à continuação da monarquia. Há já manifestações "pela República" marcadas em 20 cidades diferentes para a noite desta segunda-feira.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave morte filha lei filho social
Cooperação ibérica com Marrocos e Argélia chega ao laboratório de nanotecnologia de Braga
Tema será discutido na cimeira luso-espanhola. Governantes dos dois países do Magrebe visitaram instituto. Área de interesse é o agro-alimentar. Grandes interligações eléctricas com a Europa e o projecto alemão Desertec entram na agenda. (...)

Cooperação ibérica com Marrocos e Argélia chega ao laboratório de nanotecnologia de Braga
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2014-06-02 | Jornal Público
SUMÁRIO: Tema será discutido na cimeira luso-espanhola. Governantes dos dois países do Magrebe visitaram instituto. Área de interesse é o agro-alimentar. Grandes interligações eléctricas com a Europa e o projecto alemão Desertec entram na agenda.
TEXTO: Com um horário apertado e uma agenda curta, a 27ª Cimeira luso-espanhola que na quarta-feira tem lugar no Vidago é marcada pelo sucesso de uma iniciativa dos dois países. O Laboratório de Nanotecnologia de Braga (INL) suscita interesse internacional. Marrocos e Argélia querem investir naquela estrutura, cuja criação foi decidida por Lisboa e Madrid na Cimeira de Évora de Novembro de 2005. Este êxito não vai ser apresentado de forma definitiva, pois ainda decorrem negociações com Rabat e Argel. Mas, apurou o PÚBLICO, o interesse marroquino e argelino é sólido e, naturalmente, é bem-vindo. As conversas diplomáticas têm decorrido ao abrigo do Diálogo 5+5, o fórum de debate que reúne dez países das duas margens do Mediterrâneo: Portugal, Espanha, França, Itália, Malta, Mauritânia, Marrocos, Argélia, Tunísia e Líbia. Assim, em 14 de Janeiro Mohamed Mebarki, ministro do Ensino Superior, da Investigação Científica e do Desenvolvimento Tecnológico da Argélia, visitou o INL um dia depois de ter assinado um memorando de entendimento com Portugal para a investigação científica que, entre outras áreas, contempla as nanotecnologias. Mais recentemente, em 21 de Maio, foi Lahcen Daoudi, ministro do Ensino Superior e da Investigação Científica de Marrocos, que esteve em Braga. O PÚBLICO sabe que o investimento daqueles dois países tem um duplo destino: os fundos serão para o orçamento do INL e para programas específicos de investigação. Uma das áreas contempladas é a agro-alimentar. Portugal e Espanha pretendem alargar o âmbito geográfico do modelo de financiamento do centro bracarense, que está a ser renegociado à luz do novo quadro financeiro comunitário 2014/2020. Alemanha, França, Itália, Brasil, Colômbia e México são outros países que poderão vir a investir nesta pioneira iniciativa ibérica de investigação tecnológica. Para as diplomacias portuguesa e espanhola o interesse pelo projecto comum do INL de Braga traduz o acerto da opção de há nove anos. E, sobretudo, compensa o facto do centro de energias renováveis previsto para Badajoz não ter passado do papel, vítima da crise económica. Apesar da energia, mais concretamente as interligações eléctricas, serem um dos temas obrigatórios da cimeira de Vidago. Jorge Moreira da Silva aborda com o titular espanhol da Indústria e Energia este dossiê a dez dias da reunião dos ministros da Energia da União Europeia. O objectivo é concertar posições, pois os dois países há muito defendem as interligações europeias. O que tem esbarrado com os interesses instalados de algumas companhias eléctricas da Europa apoiadas por políticas proteccionistas. A França é a primeira dificuldade para a condução da energia dos países do Magrebe para a Europa central, assunto tratado há duas semanas na reunião, em Lisboa, do “Diálogo 5+5”. Aliás, a inexistência de ligações entre a França e a Alemanha ou entre Malta e Chipre ilustra a insuficiência do desenho do mercado europeu energético. Também sobre a mesa está a interligação directa a Sul, entre o Algarve e através do Parque Natural de Doñana, na Andaluzia, para a passagem da energia das futuras estações fotovoltaicas alemãs no deserto a Sul de Marrocos. O denominado projecto Desertec. O que obriga a investimentos em estações e redes na Península Ibérica. A situação na Ucrânia e na Europa, no quadro da constituição da nova comissão após as eleições de 25 de Maio, é tema incontornável dos dois primeiros-ministros e dos chefes da diplomacia. A questão já foi tratada no sábado, 24 de Maio, no almoço privado de Passos Coelho e Mariano Rajoy, em Lisboa, por ocasião da vinda do “premier” espanhol para assistir à final espanhola da Liga dos Campeões. A Espanha pretende apoio para que Arias Cañete, ex-ministro e cabeça de lista do PP para o Parlamento Europeu, seja comissário da Agricultura ou das Pescas. Já o comité luso-espanhol de Segurança e Defesa afina critérios sobre a Estratégia de Segurança Marítima da União Europeia, que vai ser aprovada no Conselho Europeu de Junho. Do ponto de vista bilateral, a preocupação é tratar de aspectos relacionados com o quotidiano dos cidadãos. O primeiro problema é o emprego, com os dois países a quererem obter fundos europeus para combater o desemprego juvenil e conseguir a instalação de empresas nas zonas de fronteira. Na Saúde, consta o desenvolvimento da aplicação da directiva de cuidados de saúde transfronteiriços, de especial importância para as populações portuguesas da raia com a Galiza e Extremadura. Novas valências e serviços estão em agenda. Por fim, em véspera do Verão, é feita a actualização da coordenação dos serviços de emergência na luta contra os incêndios.
REFERÊNCIAS:
Governo começou a demolir 27 das 835 casas que quer deitar abaixo na costa
Intervenção em São Bartolomeu do Mar, Esposende, serviu para o ministro do Ambiente afirmar que, após anos de indefinição, agora é que o plano de demolições avança. (...)

Governo começou a demolir 27 das 835 casas que quer deitar abaixo na costa
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.022
DATA: 2014-06-03 | Jornal Público
SUMÁRIO: Intervenção em São Bartolomeu do Mar, Esposende, serviu para o ministro do Ambiente afirmar que, após anos de indefinição, agora é que o plano de demolições avança.
TEXTO: Há 27 anos que, em São Bartolomeu do Mar, Esposende, se falava da necessidade de derrubar algumas casas que o Atlântico colocava em risco. E então ainda havia areia na praia, cobrindo grande parte da imensidão de penedos que esta terça-feira, pelo meio-dia, hora da baixa-mar, se mostravam inteiros, prova do avanço das ondas, que levou consigo praticamente todo o areal e se abeirou, perigosamente, do casario. São tantas como os anos passados – 27, portanto – as casas que virão abaixo nos próximos meses. Cairão sob o olhar atento dos seu antigos ocupantes, que graças a uma negociação bem sucedida, acataram com "tranquilidade", como sublinhou o ministro do Ambiente, a intenção, agora materializada pelo Polis do Litoral Norte, de fazer recuar alguns metros a presença humana no local. Não foi preciso recorrer a expropriações, mas para alguns, como António Abreu, de 60 anos, o primeiro avanço da retroescavadora não deixou de emocionar. Mas, aqui, tinha de ser assim, garantiu o presidente da Câmara de Esposende, o arquitecto Benjamim Pereira. Sem casas, o arranjo urbanístico que vai ser concretizado até ao final do ano vai dar mais relevo à pequena praceta do cruzeiro, de onde se assoma a uma praia, hoje coberta de seixos rolados, famosa pela romaria que leva o nome da terra e que inclui o muito conhecido Banho Santo. E até este ritual poderá ganhar melhores condições, tendo em conta que se prevê o reperfilamento da praia com areia, para além de obras de protecção do cordão dunar. Maria, 60 anos, recorda-se bem da extensão, longa, da praia, onde paravam sargaceiras e pescadores do pilado, o caranguejo de corpo mole que, como as algas, servia para adubar os campos que subsistem, ali a metros de distância. Se o mar galgasse as dunas (como aconteceu a norte, em Vila Praia de Âncora), a actividade agrícola seria colocada em risco, pela salinização dos solos. E é isso também que se pretende evitar, explicou o autarca. O ministro do Ambiente e do Ordenamento não faltou à cerimónia, que extravasou em muito o seu óbvio impacto local. Jorge Moreira da Silva fez questão de garantir que é desta que avançam centenas de demolições de casas junto à linha de água que há uma ou mais décadas são colocadas em risco pelos temporais do Inverno. A maioria das 835 habitações, muitas de génese ilegal, estão nas ilhas-barreira do Algarve, e até ao final do ano virão abaixo, garantido que esteja o realojamento dos seus actuais moradores, assinalou. Aqui, em Esposende, o avanço do mar foi evidente. Cem metros, em três décadas, mediram os especialistas. Mas 25% de toda a costa portuguesa está sob pressão da erosão e quase 70 por cento da área restante pode vir a perder, com as alterações climáticas, parte do seu território. O que exige respostas diferentes, conforme as situações. Se em São Bartolomeu do Mar, onde apenas sete das casas eram de habitação permanente, a opção foi demolir, em Ofir, junto às conhecidas torres homónimas, aposta-se na melhoria das defesas aderentes na costa, para evitar a transferência de centenas de pessoas. E ficam ainda por resolver as situações de duas centenas de residências em Pedrinhas e Cedovém, no sul do concelho. O Governo tem 300 milhões de euros para investir na costa, e promete fazê-lo até ao final de 2015. As intervenções arrancam depois de um Inverno extremamente rigoroso, que inventou novos problemas, como a deslocação para sul da foz do rio Âncora, e piorou situações conhecidas, como as de Ovar ou da Costa da Caparica. Para estas, há 15, 7 milhões que não permitiram, ainda assim, que todas as praias estejam nas melhores condições no arranque da época balnear. O que seria “impossível” de exigir, avisou o ministro. Costa da Caparica com trabalhos na praia Verão adentroO ministro afirmou ainda que as operações de alimentação artificial das praias afectadas pelo mau tempo na Costa de Caparica, Almada, deverão começar no final de Junho, num investimento de cinco milhões de euros, mas avisou que os trabalhos deverão demorar dois meses. Moreira da Silva sublinhou que uma parte das intervenções naquelas praias já está concluída, como o paredão, a pavimentação e a recuperação dos acessos à praia. "Falta a alimentação artificial, que custa cinco milhões de euros. E não se gasta cinco milhões de euros de ânimo leve, são cinco milhões de euros dos nossos impostos", vincou, acrescentando que tiveram de ser respeitados todos os trâmites legais e que, pelo caminho, o Governo conseguiu reduzir 20 por cento do custo desta empreitada. Pressionado por muitos autarcas, que gostariam de ver as suas praias nas melhores condições este Verão, Jorge Moreira da Silva insistiu que foi dada prioridade às intervenções mais urgentes e que, cumprindo todos os passos a que a lei obriga, foi possível ainda assim “esmagar os prazos”.
REFERÊNCIAS:
Há mais 92 mortes pelo vírus da MERS na Arábia Saudita após revisão de números
Uma análise extensiva dos dados dos hospitais da Arábia Saudita sobre o vírus da Síndrome Respiratória do Médio Oriente mostra que houve 688 casos e 282 mortes. (...)

Há mais 92 mortes pelo vírus da MERS na Arábia Saudita após revisão de números
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.5
DATA: 2014-06-04 | Jornal Público
SUMÁRIO: Uma análise extensiva dos dados dos hospitais da Arábia Saudita sobre o vírus da Síndrome Respiratória do Médio Oriente mostra que houve 688 casos e 282 mortes.
TEXTO: Depois da análise dos dados dos hospitais da Arábia Saudita, este país anunciou na terça-feira uma revisão do número de doentes e de mortes causados pelo vírus da Síndrome Respiratória do Médio Oriente (MERS, na sigla em inglês), que apareceu em 2012. Em vez de 575 casos e 190 mortes, os novos dados para a Arábia Saudita mostram que afinal houve 688 casos e 282 mortes, mais 92 do que anteriormente anunciado. A doença não tem nenhum tratamento antiviral específico nem nenhuma vacina. Quem contrai este coronavírus pode ter febre, tosse ou falta de ar. O vírus ataca o tracto respiratório e pode provocar pneumonia. Nos casos mais graves, a infecção origina a falência de órgãos e a morte. Os novos dados agora anunciados pela Arábia Saudita, e noticiados pela agência Reuters, indicam que a mortalidade da doença se situa nos 41% e não nos 33%. No entanto, o Ministério da Saúde da Arábia Saudita diz que o número de novos casos nas últimas semanas tem diminuído. “Apesar da revisão que foi feita ter resultado num número total mais alto de casos, que antes não estavam reportados, continuamos a ver um declínio do número de novos casos nas últimas semanas”, disse num comunicado Tariq Madani, que está à frente do conselho consultivo do Ministério da Saúde da Arábia Saudita, citado pela Reuters. Além da Arábia Saudita, o país mais afectado, os Emirados Árabes Unidos, o Qatar, Omã, a Jordânia, o Kuwait, o Iémen e o Líbano são países com casos endémicos. Mas também há casos de pessoas que estiveram na região e contraíram o vírus, levando-o depois para o Reino Unido, França, Tunísia, Itália, Malásia, Turquia, Grécia, Egipto e a Holanda. Em Maio, o vírus chegou aos EUA. Um comité da Organização Mundial da Saúde (OMS) reuniu-se em Maio pela quinta vez para avaliar a progressão da doença. Apesar de todos os riscos, a OMS não declarou a doença como uma emergência de saúde pública de importância internacional (ESPII). “O importante é que ainda se está a falar de um número relativamente pequeno em comparação com a população e com o número de casos que podem existir”, disse Glenn Thomas, porta-voz da OMS, em reacção à revisão do número da doença na Arábia Saudita. De acordo com os estudos mais recentes, pensa-se que os dromedários são o reservatório natural do vírus, uma vez que já se encontrou o vírus nestes animais. Mas ainda não se identificou onde acontece a transmissão directa dos dromedários para os humanos. Nos últimos tempos, as transmissões entre humanos acontecem em 75% dos casos. Este tipo de transmissão necessita de grande proximidade e afecta, sobretudo, trabalhadores dos hospitais que estão em contacto próximo com os doentes. O vírus ainda não se adaptou aos humanos, de acordo com os estudos genéticos.
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA OMS
Tablets e vuvuzelas não entram nos estádios
Ambos os objectos fazem parte da lista de proibições da FIFA. Até as bandeiras terão de ter características específicas para serem "aprovadas". (...)

Tablets e vuvuzelas não entram nos estádios
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2014-06-04 | Jornal Público
SUMÁRIO: Ambos os objectos fazem parte da lista de proibições da FIFA. Até as bandeiras terão de ter características específicas para serem "aprovadas".
TEXTO: Já tem bilhete comprado para assistir, ao vivo, aos jogos do Mundial do Brasil e tenciona levar o seu tablet para registar os melhores momentos e partilhar vídeos nas redes sociais? Ou pretende fazer-se acompanhar da vuvuzela que comprou quando esteve na África do Sul? Bom, é melhor desistir desde já de ambas as ideias. É que, no código de conduta da competição, que pode ser encontrado no site da FIFA, o organismo máximo do futebol internacional deixa claro que está proibida a entrada de "instrumentos musicais, inclusive vuvuzelas" e de "computadores pessoais e outros dispostivos (incluindo laptops e tablets) usados para os fins de transmissão ou disseminação de sons, imagens, descrições ou resultados dos eventos pela Internet, entre outros meios". O documento, divulgado na página oficial, alerta ainda para as restrições impostas ao nível das bandeiras que podem entrar no estádio - só poderão ter, no máximo, 2mx1, 5m e os mastros das mesmas terão que ser flexíveis. De resto, está proibida a entrada dos artigos habituais: garrafas, projécteis, latas de spray, aparelhos que emitam raios lasers, entre outros. Quanto aos animais, a entrada será autorizada unicamente no caso de se tratarem de cães guia e desde que as pessoas que se fazem acompanhar pelos mesmos possam mostrar os documentos que comprovem a sua deficiência visual e a qualificação do animal como cão guia. Os habituais isqueiros de bolso também serão permitidos.
REFERÊNCIAS: