João Lourenço no Alfeite: um olho nas lanchas e outro na cooperação
Determinado a modernizar a sua Marinha e a criar um Centro Multinacional de Coordenação Marítima para o Golfo da Guiné, o Presidente de Angola visitou o estaleiro onde são construídas de raiz embarcações para vários fins e a base onde são formados alguns quadros militares angolanos. (...)

João Lourenço no Alfeite: um olho nas lanchas e outro na cooperação
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 5 | Sentimento -0.12
DATA: 2018-11-24 | Jornal Público
SUMÁRIO: Determinado a modernizar a sua Marinha e a criar um Centro Multinacional de Coordenação Marítima para o Golfo da Guiné, o Presidente de Angola visitou o estaleiro onde são construídas de raiz embarcações para vários fins e a base onde são formados alguns quadros militares angolanos.
TEXTO: Num momento em que Angola está a desenhar a sua Estratégia Marítima Nacional e a capacitar-se para instalar um Centro Multinacional de Coordenação Marítima para a vigilância de uma zona do Golfo da Guiné, João Lourenço fez questão de passar pela Base Naval de Lisboa e o Arsenal do Alfeite durante a sua visita de Estado a Portugal. Não houve declarações nem explicações à imprensa sobre os particulares interesses na visita, acompanhada pelo ministro da Defesa João Gomes Cravinho, mas o contexto e as instalações dão algumas pistas. Na zona do Alfeite, Lourenço – que antes de ser Presidente foi ministro da Defesa - visitou a Divisão de Sistemas de Combate e Comunicações, a doca seca onde são reparadas as embarcações e a área de compósitos, os estaleiros onde são construídos três tipos de lanchas: de patrulha, salva-vidas e desembarque de cargas. Embarcações versáteis e modernas que podem ser equipadas à medida dos interesses dos clientes, como já o são para Marrocos e as Filipinas. Este é um sector que tem merecido particular atenção do Presidente de Angola nas visitas ao estrangeiro. Em Agosto, na Alemanha, João Lourenço anunciou, logo no primeiro dia da visita, que estava interessado do “fornecimento de embarcações de guerra” e “outros meios electrónicos” para a Marinha angolana. O objectivo principal que então referiu foi precisamente a participação na defesa do Golfo da Guiné, cobiçado por “piratas e terroristas” e por onde passa o tráfico de droga e seres humanos. Angela Merkel mostrou-se particularmente satisfeita e anunciou a disponibilidade da Alemanha em estabelecer parcerias e apoiar esse investimento angolano. Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. Embora em Portugal não tenha havido uma palavra pública a esse respeito, a cooperação na área da Defesa existe desde a década de 90, em áreas como o ensino e formação de quadros, a saúde hiperbárica e treinos e exercícios de segurança marítima, e mais recentemente a ciberdefesa, oceanografia, hidrografia, cartografia, bem como a logística, a investigação e o desenvolvimento. Ainda em Maio, o ex-ministro Azeredo Lopes visitou Angola e assinou, com o seu congénere, o Programa-Quadro de Cooperação no Domínio da Defesa para o período 2018-2021. Por outro lado, Portugal tem em curso desde 2008 a iniciativa “Mar Aberto” no Golfo da Guiné, onde neste segundo semestre se encontra o Navio Patrulha Oceânico “NRP Viana do Castelo” a desenvolver actividades de segurança cooperativa e de capacitação no domínio da segurança marítima com países amigos. O navio visitou Angola entre 8 e 19 de Setembro, e ali realizou acções complementares de capacitação do pessoal da Marinha de Guerra Angolana. Angola é um dos países subscritores da Convenção de Yaoundé de segurança da zona marítima central e ocidental africana onde se prevê, desde 2013, que venha a criar o Centro Multinacional de Coordenação Marítima para a vigilância da Zona A. Se conseguir segurar as suas águas marítimas e assim contribuir para a segurança da costa ocidental africana, Luanda poderá tornar-se um actor regional cada vez mais poderoso. E Portugal pode ser um parceiro valioso, cuja maior vantagem continua a ser a língua comum.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave guerra humanos
Combates intensos em Mogadíscio com milhares à espera da ajuda alimentar
A capital somali é hoje palco de fortes combates num ataque das forças leais ao frágil governo de transição do país, apoiadas por soldados da União Africana, sobre um bastião dos islamistas da Al-Shabab, numa altura em que milhares de pessoas estão a chegar aos subúrbios de Mogadíscio em busca da ajuda de emergência contra a fome que começou ontem a ser lançada por via aérea pelo Programa Alimentar Mundial. (...)

Combates intensos em Mogadíscio com milhares à espera da ajuda alimentar
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 5 | Sentimento 0.2
DATA: 2011-07-28 | Jornal Público
SUMÁRIO: A capital somali é hoje palco de fortes combates num ataque das forças leais ao frágil governo de transição do país, apoiadas por soldados da União Africana, sobre um bastião dos islamistas da Al-Shabab, numa altura em que milhares de pessoas estão a chegar aos subúrbios de Mogadíscio em busca da ajuda de emergência contra a fome que começou ontem a ser lançada por via aérea pelo Programa Alimentar Mundial.
TEXTO: O epicentro da batalha, onde terão morrido já pelo menos quatro pessoas, é o mercado de Bakara e a zona circundante de Suqbacad, relataram várias fontes locais às agências noticiosas. Os primeiros tiros de artilharia e armas automáticas foram ouvidos ao nascer do dia, com residentes a testemunharem a fuga dos civis daquelas áreas, bastião dos rebeldes na capital somali, assim como a participação de tanques nos “muito violentos combates”. A missão da União Africana (Amisom), composta por cerca de nove mil militares ugandeses e do Burundi, no terreno desde 2007, controla pouco mais do que metade da capital incluindo as áreas do aeroporto e do porto, enquanto os rebeldes dominam praticamente todo o nordeste de Mogadíscio, onde se concentram as batalhas de hoje. Não é por isso de esperar que estes combates afectem o fluxo da ajuda alimentar internacional a chegar à capital, mas a sua distribuição pelos milhares de somalis que começaram nos últimos dias a acorrer aos subúrbios de Mogadíscio pode eventualmente ficar comprometida, sugere o correspondente da BBC, Mohammed Dhore. Ontem, o Programa Mundial Alimentar fez chegar a sua primeira entrega de alimentos desde que as Nações Unidas declararam oficialmente, na semana passada, que a Somália – e em particular as regiões de Bakool e Baixa Shabelle, no sul do país e sob o controlo da Al-Shabab – se encontra numa “crise alimentar grave”, avaliada já como a mais dramática no país em seis décadas, afectando quase três milhões de pessoas. A maior parte das agências humanitárias, incluindo o Programa Mundial Alimentar, abandonaram a Somália há cerca de dois anos, após uma série de ameaças dos rebeldes islamistas à segurança das suas operações no território. Muitas estão agora a regressar, apesar de a Al-Shabab manter que continuam a não ser bem-vindas no país e ter acusado a ONU de prosseguir “motivações políticas” na declaração de existência de fome na Somália.
REFERÊNCIAS:
Entidades ONU
Prémio Champalimaud de Visão recompensa programa de luta contra a cegueira dos rios
O Programa Africano de Controlo da Oncocercose (APOC) é o laureado deste ano do Prémio António Champalimaud de Visão. A oncocercose, ou cegueira dos rios, é uma das maiores causas de cegueira na África subsariana – e 99 por cento dos casos desta doença ocorrem naquela região do mundo. (...)

Prémio Champalimaud de Visão recompensa programa de luta contra a cegueira dos rios
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-09-10 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Programa Africano de Controlo da Oncocercose (APOC) é o laureado deste ano do Prémio António Champalimaud de Visão. A oncocercose, ou cegueira dos rios, é uma das maiores causas de cegueira na África subsariana – e 99 por cento dos casos desta doença ocorrem naquela região do mundo.
TEXTO: A oncocercose é uma doença parasitária transmitida por certas moscas pretas que pululam na proximidade de rios e riachos. Quando uma dessas moscas pica uma pessoa infectada, aspira larvas filamentosas de um verme parasita, "Onchocerca volvulus". As larvas prosseguem o seu desenvolvimento no organismo da mosca e, uma a três semanas mais tarde, ficam prontas para infectar os seres humanos que a mosca vier a picar. No organismo de um novo hóspede, essas larvas deslocam-se debaixo da pele, formam nódulos e tornam-se adultas, dando origem a autênticos emaranhados de vermes adultos dos dois sexos. Quando os vermes (que podem viver até 15 anos) acasalam, libertam milhares de larvas filamentosas, ou microfilárias, que se espalham pelo corpo da vítima, atingindo nomeadamente os olhos. Nos tecidos afectados, as microfilárias, ao morrerem (às centenas de milhares, numa pessoa infectada de longa data), provocam uma reacção tóxica que se traduz por uma comichão intensa e ininterrupta e diversos tipos de lesões cutâneas. Nos olhos, a reacção inflamatória leva a perdas incapacitantes da acuidade visual que, sem tratamento, podem evoluir para a cegueira total. Existe há várias décadas um medicamento, a ivermectina (dos laboratórios Merck), que paralisa e mata as microfilárias e que também trava a reprodução dos vermes adultos. Uma dose anual de ivermectina permite prevenir a cegueira e alivia os sintomas cutâneos da oncocercose. Em 1987, a Merck comprometeu-se a fornecer gratuitamente o medicamento durante o tempo que fosse necessário. Mas os programas de distribuição da ivermectina nos anos que se seguiram revelaram-se incapazes de atingir todas as pessoas em perigo de contraírem a doença. O APOC, criado em 1995 sob a égide da Organização Mundial da Saúde, numa parceria entre organizações não governamentais, governos e doadores privados, conseguiu encontrar uma forma de fazer chegar o medicamento a todos os necessitados. O seu objectivo é particularmente ambicioso: eliminar a doença enquanto problema de saúde pública nos 19 países africanos que cobre, entre os quais estão Angola e Moçambique. “A nossa previsão é que, em 2020, o mapa da presença da oncocercose em África ficará imensamente reduzido e que um certo número de países ficarão livres da doença”, disse ao PÚBLICO a nigeriana Uche Amazigo, que foi directora do APOC de 2005 a 2011. Ela e Paul Samson Lusamba-Dikassa, da República Democrática do Congo, recém-nomeado para a substituir à frente do APOC, vieram a Lisboa para receber, hoje ao fim da tarde, o galardão de um milhão de euros. O segredo do sucesso desta operação de luta contra uma doença à escala de um continente, que arrancou em 1997, foi o que os técnicos chamam o “tratamento com ivermectina dirigido pela comunidade” (CDTI). O CDTI funcionou de forma exemplar. “Em apenas dois anos (1998 e 1999), o número de pessoas tratadas com ivermectina quadruplicou, passando de 4, 5 para 20 milhões”, explica ainda Amazigo. Hoje em dia, 70 milhões de pessoas estão a ser assim protegidas contra o parasita da oncocercose. E até 2015, o APOC tenciona chegar a mais de 90 milhões de pessoas nos 19 países envolvidos, protegendo assim uma população em risco de 115 milhões de pessoas e prevenindo 40 mil casos de cegueira por ano. Na sua deliberação, o júri do prémio reconheceu o carácter excepcional do trabalho realizado pelo APOC: “Através do CDTI, que coloca a responsabilidade pela distribuição do medicamento directamente nas mãos das comunidades onde residem aqueles que dele precisam, o APOC responde com uma eficácia única ao desafio que consiste em atingir populações rurais pobres que se encontram ‘no fim da estrada’. ” E conclui: “As expectativas são cada vez maiores de que o APOC irá conseguir, num prazo realista, eliminar de forma permanente a transmissão [do parasita] – e um dia, a necessidade de continuar a tratar as populações contra a oncocercose. ”
REFERÊNCIAS:
Naufrágio de ferry em Zanzibar faz perto de 200 mortos
Uma equipa de mergulhadores sul-africanos chegou ontem à noite a Zanzibar - um arquipélago do Oceano Índico ao largo da Tanzânia - para reforçar as operações de busca de corpos após o naufrágio de um ferry que provocou pelo menos 197 mortos, de acordo com o mais recente balanço oficial. (...)

Naufrágio de ferry em Zanzibar faz perto de 200 mortos
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 5 | Sentimento -0.05
DATA: 2011-09-12 | Jornal Público
SUMÁRIO: Uma equipa de mergulhadores sul-africanos chegou ontem à noite a Zanzibar - um arquipélago do Oceano Índico ao largo da Tanzânia - para reforçar as operações de busca de corpos após o naufrágio de um ferry que provocou pelo menos 197 mortos, de acordo com o mais recente balanço oficial.
TEXTO: A equipa, composta por 12 mergulhadores sul-africanos, começou hoje as suas buscas pelo ferry Spice Islander. O acidente ocorreu na noite de sexta para sábado, quando o barco ligava as duas principais ilhas do arquipélago, indicou hoje em comunicado o porta-voz da polícia de Zanzibar, Mohamed Mhina. Um número desconhecido de corpos permanece ainda dentro do ferry afundado, indica ainda o comunicado. Não foram ainda avançadas as causas do naufrágio, mas muitos sobreviventes indicam o facto de o barco estar sobrelotado. O Presidente da Tanzânia - país do qual depende este Estado semi-autónomo -, Jakaya Mrisho Kikwete, deslocou-se ontem ao local da catástrofe, no primeiro dia de um luto nacional que durará três. O chefe de Estado agradeceu à polícia e ao Exército a pronta intervenção: “Se eles não tivessem sido tão rápidos, não teria sido possível salvar tantas pessoas”. Os socorristas conseguiram salvar 619 passageiros. O ferry transportava mais de 800, de acordo com o governo de Zanzibar.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave luto
Jardim desafia Estado a divulgar o montante da divida perdoada às ex-colónias desde 1975
O líder do PSD-Madeira, Alberto João Jardim, desafiou segunda-feira o Estado português a divulgar o montante da dívida que perdoou às antigas colónias africanas que se tornaram independentes, desde o 25 de Abril. (...)

Jardim desafia Estado a divulgar o montante da divida perdoada às ex-colónias desde 1975
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-09-20 | Jornal Público
SUMÁRIO: O líder do PSD-Madeira, Alberto João Jardim, desafiou segunda-feira o Estado português a divulgar o montante da dívida que perdoou às antigas colónias africanas que se tornaram independentes, desde o 25 de Abril.
TEXTO: “Desafio o Estado português a pôr cá fora, desde o 25 de Abril, qual foi o montante que perdoou de divida aos países africanos, que hoje são independentes, não são portugueses”, afirmou o cabeça de lista social-democrata às eleições legislativas de Outubro, esta noite. “Temos que derrotar os poderes económicos, financeiros e políticos de Lisboa. Mostrar ao País que Lisboa pode ser derrotada democraticamente, dando uma lufada de esperança, que a maçonaria pode ser derrotada, não é o tal poder absoluto que tem Portugal na não”, proclamou, ao discursar num jantar comício na freguesia do Caniçal, concelho de Machico, que reuniu aproximadamente 1. 300 pessoas. Jardim disse que “os madeirenses querem saber desde 1975 que quantidade de dinheiro o Estado português deu a países estrangeiros e vão ver que quem anda de gatas é Portugal debaixo dos países africanos. Até agora com o acordo ortográfico que não serve para nada, e querem continuar a tratar a Madeira como colónia”, que consideram “rebelde”. Salientou que “de todos os povos que tiveram de lidar com o povo português, os madeirenses foram os mais fiéis”, garantindo: “Continuamos e queremos continuar a ser portugueses”. A polémica em torno da dívida da Madeira foi outro dos temas destacados pelo líder madeirense no discurso neste comício, mencionando que se fala desta situação regional sem mencionar os passivos das várias empresas públicas, do Metro do Porto, do BPN e das Estradas de Portugal. “A obsessão daquela gente é a Madeira, porque enquanto se fala da Madeira não se fala da pouca-vergonha que os socialistas fizeram ao País e puseram Portugal na situação vergonhosa dos portugueses estarem sob administração estrangeira”, realçou Jardim. “Não se fala dos socialistas, nem do actual Governo que, coitado, herdou um País onde tem tomar medidas muito chatas”, insistiu. Segundo o governante regional, “esta história da Madeira cai às mil maravilhas, até porque os adversários em Lisboa pensam: ‘vamos explorar esta história da dívida a ver se a gente se vê livres do Alberto João”, argumentou. A propósito, admitiu que “até dentro do PSD haja quem queira ver-se livre do Alberto João, mas só quem põe o Alberto João na rua é o povo” madeirense. “Depois apareceu outra história que o governo da Madeira tinha ocultado não sei quanto de dívida. . . Isto é mentira. Não se ocultou coisa nenhuma. Pegaram em frases minhas ditas em comícios para dizer ‘ele reconheceu’”, adiantou. “Não reconheço coisa nenhuma, o que se passou foi que, enquanto os socialistas nos tiraram dinheiro, ouviram-me dizer que nós continuamos com as obras. Fizemos dívida. Foi preciso acertar de novo essa dívida com os bancos e empreiteiros e logo que entrou este Governo, no passado mês de Agosto. . . Não tenho nada a esconder. Se quisesse só pedia a fiscalização no fim de Setembro ou princípios de outubro, mas como gosto de coisas clarinhas, pedi em Agosto a intervenção oficial à República”, explicou. Jardim realçou ainda que foi o próprio secretário regional das Finanças que “entregou os dados” ao Instituto Nacional de Estatística. “O ridículo de tudo isto é estarem a dar impressão que o buraco português de centenas de milhares de milhões de euros, a culpa é dos madeirenses. Devemos ter ouro debaixo da cama”, referiu. Jardim apontou que andam a defender a realização de um inquérito ao presidente e a outros membros do governo regional, perguntando: “Alguém fez algum inquérito ao Sócrates e aquela cambada que puseram o País por água abaixo?”
REFERÊNCIAS:
Partidos PSD LIVRE
Empresário português, mulher e filho menor assassinados em Joanesburgo
Um português de 46 anos, a sua mulher e um filho de 13 anos foram encontrados mortos no domingo na residência da família no bairro de Walkerville, no sul de Joanesburgo, disse hoje à Lusa fonte da polícia sul-africana. (...)

Empresário português, mulher e filho menor assassinados em Joanesburgo
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 5 | Sentimento -0.05
DATA: 2011-10-03 | Jornal Público
SUMÁRIO: Um português de 46 anos, a sua mulher e um filho de 13 anos foram encontrados mortos no domingo na residência da família no bairro de Walkerville, no sul de Joanesburgo, disse hoje à Lusa fonte da polícia sul-africana.
TEXTO: O corpo sem vida do homem, nascido em Joanesburgo de pais oriundos de Famalicão, norte de Portugal, foi encontrado na sala de visitas, com as mãos atadas atrás das costas e com um ferimento de bala na cabeça. O filho menor, "também executado com um tiro na cabeça", segundo o capitão Shado Mashobane, foi encontrado na banheira. As mãos da criança tinham igualmente sido atadas com cordas. Segundo aquela fonte policial, a mulher, sul-africana de origem, foi encontrada no quarto principal da casa, também morta a tiro e com sinais claros de ter sido agredida sexualmente. As autoridades descobriram as vítimas depois de terem deslocado uma patrulha a casa do casal para lhe dar conta de que a sua viatura tinha sido encontrada abandonada no bairro de Orange Grove, a nordeste de Joanesburgo. O português era proprietário de uma empresa metalomecânica situada em Germinston, leste de Joanesburgo. Não são conhecidos nesta altura mais pormenores sobre o caso, nomeadamente o motivo do crime, nem as identidades dos assassinos. A polícia investigava esta manhã diversas pistas que poderão, segundo o capitão Mashabane, resultar em detenções ainda durante o dia de hoje.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave crime filho mulher homem criança corpo morta
Mandela de volta à terra natal, onde ficará à espera do seu “último dia”
A ABC News avançou a notícia de que o ex-Presidente sul-africano Nelson Mandela decidiu retirar-se para a sua terra natal, Mvezo, naquele que poderá ser um sinal de recolha e de “regresso a casa”, onde permanecerá à espera do seu “último dia”. (...)

Mandela de volta à terra natal, onde ficará à espera do seu “último dia”
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-10-03 | Jornal Público
SUMÁRIO: A ABC News avançou a notícia de que o ex-Presidente sul-africano Nelson Mandela decidiu retirar-se para a sua terra natal, Mvezo, naquele que poderá ser um sinal de recolha e de “regresso a casa”, onde permanecerá à espera do seu “último dia”.
TEXTO: Apesar de não haver qualquer confirmação oficial da sua transferência para a terra que o viu nascer, a correspondente sul-africana da ABC News, Ginny Stein, deslocou-se a uma localidade chamada Mthatha, a cerca de 50 quilómetros de Mvezo, e falou com alguns habitantes locais, que acreditam que Mandela regressou a casa para ficar. Zandisa Gwele - um habitante local que cresceu perto do local onde Mandela passou a sua infância - disse aos microfones do programa radiofónico “The World Today”: “De acordo com a tradição africana, um homem idoso, ou qualquer pessoa idosa, deverá regressar a casa, descansar e esperar pelo seu último dia”. “O nosso ícone, Nelson Mandela, nasceu aqui. É filho da terra”, acrescentou. A região onde nasceu e cresceu o primeiro Presidente sul-africano democraticamente eleito, no Cabo Oriental, é actualmente uma zona deprimida e com elevadíssimas taxas de desemprego, sobretudo entre os jovens. Em Mvezo estão enterrados os filhos do primeiro casamento de Mandela e especula-se que o pai venha a ser enterrado também aqui, junto dos seus. Estas terras são tribais e pertencem ao reino dos Thembu. Um dos descendentes desta tribo, o príncipe Zwelithini Mfolozi, indicou à ABC que ouviu que “Nelson Mandela veio para ficar (. . . ) até ao final da sua vida” e que espera que, na morte, Mandela “consiga atingir algumas das coisas que não conseguiu em vida”. Detido durante 27 anos por lutar contra o regime de apartheid na África do Sul, Mandela foi libertado em 1990 e mais tarde (1994) eleito para a presidência da África do Sul. Exerceu apenas um mandato como Presidente, até 1999, e retirou-se depois da actividade política. Em 1993, Mandela recebeu o Nobel da Paz e tornou-se, em definitivo, um símbolo planetário da reconciliação e da luta anti-segregação racial. Uma das citações mais famosas de Mandela é esta: “Nós podemos mudar o mundo e transformá-lo num lugar melhor. Está nas tuas mãos fazer a diferença”.
REFERÊNCIAS:
Étnia Africano
Explosão de um veículo em Mogadíscio faz mais de 50 mortos
Uma explosão perto de edifícios do Governo em Mogadíscio, Somália, fez mais de 50 mortos e feridos, esta terça-feira. O ataque já foi reivindicado. (...)

Explosão de um veículo em Mogadíscio faz mais de 50 mortos
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 5 | Sentimento 0.5
DATA: 2011-10-04 | Jornal Público
SUMÁRIO: Uma explosão perto de edifícios do Governo em Mogadíscio, Somália, fez mais de 50 mortos e feridos, esta terça-feira. O ataque já foi reivindicado.
TEXTO: “Já recuperámos 65 corpos e 50 pessoas feridas”, disse à Reuters Ali Muse, coordenador do serviço de ambulâncias da capital. “Alguns ainda não foram transportados para o hospital. A maioria sofreu queimaduras”, acrescentou. O coordenador disse ainda que entre as vítimas mortais estão estudantes, soldados e civis. No entanto, estes dados ainda não foram confirmados. Por sua vez, a AFP indica que na explosão terão morrido pelo menos 50 pessoas, citando um responsável da força da União Africana no local. Já a BBC, que cita a imprensa local, diz que morreram pelo menos 55 pessoas . Testemunhas disseram que um camião carregado de explosivos entrou nas instalações de edifícios governamentais, no distrito Quilómetro Quatro da capital, e explodiu. Um porta-voz do grupo rebelde islamista al-Shabab (expressão somali para “os rapazes”), que tem ligações com a Al-Qaeda e que controla grande parte do sul e centro da Somália, já reivindicou o ataque. "O nosso alvo eram os ministérios", disse o porta-voz à AFP por telefone. "Um dos nossos mujahideen [combatentes] sacrificou-se para matar os responsáveis do governo interino, os soldados da União Africana e os informadores que se encontravam nas instalações", acrescentou. Notícia actualizada às 11h34
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave ataque
Papa quer Igreja envolvida no desenvolvimento de África
O Papa Bento XVI inicia hoje uma viagem de três dias ao Benim, país da costa ocidental africana onde a Igreja teve um papel importante na transição para a democracia. Acto central da viagem será amanhã a assinatura da exortação apostólica sobre o papel da Igreja Católica em África. (...)

Papa quer Igreja envolvida no desenvolvimento de África
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 5 | Sentimento 0.2
DATA: 2011-11-18 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Papa Bento XVI inicia hoje uma viagem de três dias ao Benim, país da costa ocidental africana onde a Igreja teve um papel importante na transição para a democracia. Acto central da viagem será amanhã a assinatura da exortação apostólica sobre o papel da Igreja Católica em África.
TEXTO: Este documento surge na sequência do Sínodo dos Bispos sobre África, realizado há dois anos no Vaticano. Nele, o Papa abordará questões como a fome e a pobreza, o desenvolvimento assimétrico, a corrupção, o êxodo rural, o enfraquecimento dos poderes tradicionais e o aparecimento de novos movimentos religiosos. O Papa assinará o texto em Ajudá, onde se localiza a antiga fortaleza portuguesa, a cerca de 40 quilómetros da capital, Cotonou. Foi nesta pequena cidade costeira que começou o tráfico dos escravos para o Novo Mundo, foi ali que chegaram os primeiros missionários brancos, há século e meio, e foi também ali que se criou o maior seminário da África Ocidental. Mas é também nesta cidade que se encontra um dos principais centros do vudu, a religião tradicional mais conhecida desta região africana. A viagem ao Benim será feita por um Papa menos africano do que o seu predecessor: João Paulo II visitou 41 países em 26 anos, Bento XVI apenas esteve nos Camarões e Angola (em 2009) nos seis anos de pontificado que já tem. A escolha do Benim, com cerca de nove milhões de habitantes, teve em conta o facto de os católicos serem 34 por cento da população. "Certamente, haverá um clima de ânimo e esperança para a Igreja africana, um apoio ao continente africano no seu conjunto", disse o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi. O Papa não deixará de acentuar os problemas existentes, acrescentou Lombardi, mas na perspectiva de a Igreja Católica se comprometer com a reconciliação, a justiça, a paz e o desenvolvimento.
REFERÊNCIAS:
Étnia Africano
Nelson Mandela foi hospitalizado mas está bem
O ex-Presidente da África do Sul, Nelson Mandela, com 93 anos, foi hoje hospitalizado em consequência de fortes dores abdominais, declarou a presidência sul-africana, acrescentando que o antigo chefe de Estado está "bem" e "bem disposto". (...)

Nelson Mandela foi hospitalizado mas está bem
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-02-25 | Jornal Público
SUMÁRIO: O ex-Presidente da África do Sul, Nelson Mandela, com 93 anos, foi hoje hospitalizado em consequência de fortes dores abdominais, declarou a presidência sul-africana, acrescentando que o antigo chefe de Estado está "bem" e "bem disposto".
TEXTO: A emissora britânica BBC avançou entretanto que o antigo chefe de Estado foi sujeito a uma cirurgia e que está estável. A informação não foi, no entanto, confirmada pelo porta-voz da presidência da África do Sul, Mac Maharaj. Mahrajaj preocupou-se em sublinhar que Mandela foi hospitalizado devido a queixas que tinha há muito. “Não foi nada que tenha acontecido de repente e que precisasse de cuidados de emergência”. No entanto, era uma questão que "os médicos que o tratam sentiram que precisava de cuidados especializados". O ícone da luta anti-apartheid está "bem" e "bem disposto", assegurou. “O Madiba [o nome pelo qual era conhecido na sua tribo Xhosa] queixa-se há já algum tempo de dores no ventre e os médicos consideraram que ele precisava de um seguimento médico especializado”, indicaava pelo seu lado um comunicado da Presidência. A saúde frágil do primeiro Presidente após o fim do apartheid já provocou a inquietação dos sul-africanos no ano passado, depois de Mandela ter sido hospitalizado em consequência de uma infecção respiratória aguda. A última vez que o antigo Presidente tinha aparecido em público foi na final do Mundial de Futebol organizado pela África do Sul, em Julho de 2010. Em Outubro do ano passado, Nelson Mandela decidiu retirar-se de Joanesburgo para a sua terra natal, Mvezo, naquele que na altura foi encarado como um sinal de recolha e de “regresso a casa”. É em Mvezo estão enterrados os filhos do primeiro casamento de Mandela. Detido durante 27 anos por lutar contra o regime de apartheid na África do Sul, Mandela tornou-se um símbolo planetário da reconciliação e da luta anti-segregação racial. Notícia actualizada às 12h55
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave casamento