Nelson Mandela foi sujeito a uma laparoscopia e está bem
O ex-Presidente Nelson Mandela foi sujeito a uma laparoscopia e está bem, indicou hoje a ministra sul-africana da Defesa, Lindiwe Sisulu. (...)

Nelson Mandela foi sujeito a uma laparoscopia e está bem
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-02-26 | Jornal Público
SUMÁRIO: O ex-Presidente Nelson Mandela foi sujeito a uma laparoscopia e está bem, indicou hoje a ministra sul-africana da Defesa, Lindiwe Sisulu.
TEXTO: Mandela foi sujeito a uma "laparoscopia exploratória", um acto clínico durante o qual a zona abdominal é explorada por pequenas câmaras inseridas em pequenas incisões feitas no abdómen do paciente, indicou Lindiwe Sisulu durante uma conferência de imprensa. "Ele está a recuperar da anestesia e está tão bem quanto possível, para a sua idade" (93 anos), disse Lindiwe Sisulu. "Ele está bem e bonito", acrescentou a governante. Hoje cedo o porta-voz da presidência sul-africana, Mac Maharaj, tinha já indicado que Nelson Mandela continuava hospitalizado. “Partimos do princípio que a ausência de notícias são boas notícias”, tinha dito Mac Maharaj à agência noticiosa Sapa. “De acordo com o relatório de ontem, Mandela não corre perigo. Os médicos estão a contar dar-lhe alta hoje (domingo) ou amanhã (segunda-feira), mas estou certo que eles optarão pela prudência”, acrescentou. Mac Maharaj prometeu que a presidência irá publicar um comunicado mal tenha alguma novidade, mas este responsável indicou ontem que Mandela estava “bem disposto”. O porta-voz recusou-se a dizer em que hospital está Nelson Mandela, que foi ontem internado em consequência de fortes dores abdominais. A última vez que o antigo Presidente apareceu em público foi na final do Mundial de Futebol organizado pela África do Sul, em Julho de 2010. Em Outubro do ano passado, Nelson Mandela decidiu retirar-se de Joanesburgo para a sua terra natal, Mvezo, naquele que na altura foi encarado como um sinal de recolha e de “regresso a casa”. É em Mvezo estão enterrados os filhos do primeiro casamento de Mandela. Detido durante 27 anos por lutar contra o regime de apartheid na África do Sul, Mandela tornou-se um símbolo planetário da reconciliação e da luta anti-segregação racial. Notícia actualizada às 10h00, com a informação de que Mandela foi sujeito a uma laparoscopia
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave casamento
Mandela já saiu do hospital
O antigo Presidente sul-africano Nelson Mandela, ontem internado na sequência de fortes dores abdominais, já deixou o hospital, depois de ter sido sujeito a um exame que não detectou “nada de grave”, anunciou hoje a presidência da África do Sul. (...)

Mandela já saiu do hospital
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-02-26 | Jornal Público
SUMÁRIO: O antigo Presidente sul-africano Nelson Mandela, ontem internado na sequência de fortes dores abdominais, já deixou o hospital, depois de ter sido sujeito a um exame que não detectou “nada de grave”, anunciou hoje a presidência da África do Sul.
TEXTO: “Os médicos decidiram enviá-lo para casa porque o procedimento de diagnóstico a que ele foi sujeito não mostrou nada de grave”, disse a presidência do país, em comunicado. A ministra sul-africana da Defesa, Lindiwe Sisulu, tinha indicado a meio da manhã de domingo que Nelson Mandela, de 93 anos, tinha sido sujeito a uma laparoscopia e que estava bem. Mandela foi sujeito a uma "laparoscopia exploratória", um acto clínico durante o qual a zona abdominal é explorada por pequenas câmaras inseridas através de curtas incisões no abdómen do paciente, indicou Lindiwe Sisulu durante uma conferência de imprensa. A última vez que o antigo Presidente apareceu em público foi na final do Mundial de Futebol organizado pela África do Sul, em Julho de 2010. Em Outubro do ano passado, Nelson Mandela decidiu retirar-se de Joanesburgo para a sua terra natal, Mvezo, naquele que na altura foi encarado como um sinal de recolha e de “regresso a casa”. É em Mvezo que estão enterrados os filhos do primeiro casamento de Mandela. Detido durante 27 anos por lutar contra o regime de apartheid na África do Sul, Mandela tornou-se um símbolo planetário da reconciliação e da luta anti-segregação racial.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave casamento
Somos todos Trayvon Martin
A morte de um adolescente afro-americano na Florida está a gerar um debate sobre o estado das relações raciais na América na era Obama. Trayvon Martin, de 17 anos, foi morto numa noite chuvosa quando saiu de casa para ir a uma loja de conveniência. George Zimmerman, o voluntário encarregado da vigilância nocturna de um condomínio privado em Sanford (um subúrbio de Orlando), suspeitou de Trayvon e alertou a polícia. A polícia disse-lhe que ia enviar um agente e pediu-lhe para não fazer nada. Mas Zimmerman seguiu Trayvon. Zimmerman diz que Trayvon tentou atacá-lo. Zimmerman estava armado, Trayvon não. As únicas coisas que tinha consigo eram o pacote de rebuçados e a lata de chá gelado que comprara na loja de conveniência. Trayvon morreu com uma bala no peito. (...)

Somos todos Trayvon Martin
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-03-24 | Jornal Público
SUMÁRIO: A morte de um adolescente afro-americano na Florida está a gerar um debate sobre o estado das relações raciais na América na era Obama. Trayvon Martin, de 17 anos, foi morto numa noite chuvosa quando saiu de casa para ir a uma loja de conveniência. George Zimmerman, o voluntário encarregado da vigilância nocturna de um condomínio privado em Sanford (um subúrbio de Orlando), suspeitou de Trayvon e alertou a polícia. A polícia disse-lhe que ia enviar um agente e pediu-lhe para não fazer nada. Mas Zimmerman seguiu Trayvon. Zimmerman diz que Trayvon tentou atacá-lo. Zimmerman estava armado, Trayvon não. As únicas coisas que tinha consigo eram o pacote de rebuçados e a lata de chá gelado que comprara na loja de conveniência. Trayvon morreu com uma bala no peito.
TEXTO: Zimmerman, de 28 anos, alegou ter atirado em legítima defesa. A polícia disse não ter encontrado nenhum indício que demonstrasse o contrário e deixou Zimmerman partir sem sequer incriminá-lo. Caso encerrado. Isto aconteceu há quase um mês, a 26 de Fevereiro. Mas o que começou por ser uma história de crime local adquiriu proporções nacionais na última semana. Trayvon Martin era negro, George Zimmerman é branco. A sensibilidade racial do caso trouxe ao de cima memórias da era dos direitos civis na América. Na quarta-feira, os pais de Trayvon, Tracy Martin e Sybrina Fulton, participaram numa marcha com cerca de mil pessoas em Nova Iorque, muitas delas encapuzadas, numa homenagem a Trayvon, que usava uma camisola com capuz na noite em que foi morto. Objectivo: exigir a investigação do caso. Na quinta-feira à noite, umas 30 mil pessoas concentraram-se em Sanford. Há várias concentrações do género noutras cidades americanas anunciadas no Facebook para os próximos dias. Uma petição lançada pelos pais de Trayvon no siteChange. org tinha até ontem quase um milhão e meio de assinaturas e o número estava a crescer rapidamente. Anteontem, na sua primeira página, o Washington Post referia-se ao início de um movimento. O Departamento de Justiça, chefiado pelo afro-americano Eric Holder, decidiu investigar os acontecimentos, incluindo a forma como as autoridades locais actuaram. E ontem o Presidente garantiu que o caso será investigado até às últimas consequências. "Se eu tivesse um filho, ele seria parecido com o Trayvon", disse Obama. A raça importa "Isto é mais um exemplo de como a América não vive numa era pós-racial", diz ao PÚBLICO Andra Gillespie, professora de Ciência Política na Emory University, na Georgia (Atlanta), especializada em questões raciais. "Toda a gente pensava que quando o Presidente Obama fosse eleito ia ser o fim do racismo e a questão da raça deixaria de ter importância. Mas a raça importa e custou a vida a este jovem. " Não existem muitos detalhes sobre o que aconteceu na noite de 26 de Fevereiro. George Zimmerman, o homem que disparou sobre Trayvon Martin, nunca falou publicamente sobre o caso. Sabe-se que mudou de casa depois de, alegadamente, ter recebido ameaças de morte. O seu pai, Robert Zimmerman, enviou uma carta ao jornal Orlando Sentinel negando acusações de que George é racista. Ele nota que George é um hispânico "com muitos familiares e amigos negros" e que "seria a última pessoa a discriminar alguém por qualquer razão". A polícia de Sanford divulgou publicamente a gravação do telefonema que George Zimmerman fez para o 911 nessa noite - e que tem alimentado o debate sobre se a sua actuação foi ou não motivada por questões raciais. No telefonema, Zimmerman descreve "um tipo muito suspeito", que "parece estar a preparar alguma ou estar sob o efeito de drogas". Mas o comportamento de Trayvon não parece particularmente suspeito ou ameaçador. Zimmerman diz que "está a chover e ele está a andar e a olhar em volta". A certa altura, Zimmerman nota que Trayvon começou a correr. "Você está a segui-lo?", perguntam-lhe do outro lado da linha. Zimmerman responde afirmativamente. "OK, não precisamos que faça isso. " Essa é a mesma gravação que a CNN tem dissecado nos últimos dois dias, para tentar determinar se Zimmerman murmurou ou não um particular epíteto racista durante o telefonema. Apesar dos esforços, o resultado não é conclusivo. Mas, para muitos comentadores afro-americanos, o caso tem um ar de familiaridade. "Para qualquer homem negro na América, do milionário ao mecânico, a tragédia de Trayvon Martin é pessoal. Podia ter sido eu ou um dos meus filhos. Podia ter sido qualquer um de nós", escreveu Eugene Robinson, colunista do Washington Post. Touré, um escritor e jornalista que publicou recentemente um livro sobre a América pós-racial, comentou na revista Time: "A masculinidade negra é uma condição potencialmente fatal. "
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave crime direitos morte filho negro homem racismo género morto racista negra raça
Arquivo multimédia de Nelson Mandela está online
Longo Caminho para a Liberdade, a autobiografia de Nelson Mandela, não acaba na última página da mais recente edição. Há mais material escrito pelo histórico líder sul-africano, que estava longe dos olhos do público. Até agora. A parte inédita do manuscrito integra o arquivo pessoal de Mandela que acaba de ser disponibilizado online. (...)

Arquivo multimédia de Nelson Mandela está online
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-03-27 | Jornal Público
SUMÁRIO: Longo Caminho para a Liberdade, a autobiografia de Nelson Mandela, não acaba na última página da mais recente edição. Há mais material escrito pelo histórico líder sul-africano, que estava longe dos olhos do público. Até agora. A parte inédita do manuscrito integra o arquivo pessoal de Mandela que acaba de ser disponibilizado online.
TEXTO: São muitos os documentos de interesse histórico que a partir desta terça-feira podem ser consultados, de forma gratuita, por qualquer cibernauta. Entre eles, as notas escritas por Nelson Mandela durante a negociação para o fim do apartheid na África do Sul e fotografias pouco conhecidas da sua cela em Robben Island. Mandela passou 27 anos preso e a correspondência com a família e os amigos – incluindo a carta escrita às filhas Zeni e Zindzi após a detenção da mãe – serviu de ponte do então oposicionista do regime sul-africano com o mundo exterior. Também pode ser lida online. Assim como os diários escritos durante esse longo período de cárcere. O espólio do Arquivo Digital Nelson Mandela é extenso, com “milhares” de documentos – manuscritos, fotografias, vídeos. O projecto é do Centro de Memória Nelson Mandela (NMCM, na sigla inglesa) e do Instituto Cultural do Google, que em Março do ano passado doou 1, 25 milhões de dólares ao parceiro sul-africano para a preservação e digitalização desse arquivo. “Estivemos a trabalhar de perto com o NMCM para criar uma experiência online que esperamos que vos possa servir de inspiração, tal como aconteceu connosco”, lê-se num comunicado do Google. O site está dividido com base nos diferentes períodos da vida de Mandela – a juventude, a prisão, a Presidência, a saída da cena política –, com “diversos conteúdos” escritos “em forma de narrativa”, para facilitar a pesquisa e a consulta. “Esperamos que sejam inspirados por este líder influente – a face da transição sul-africana para a democracia”, finaliza Mark Yoshitake, gestor de produto do Instituto Cultural do Google que assina o comunicado. Na apresentação do projecto, em Joanesburgo, foi sublinhado, segundo o Times local, que o gigante norte-americano não detém quaisquer direitos sobre o arquivo.
REFERÊNCIAS:
Étnia Africano
Oposição questiona gestão das eleições angolanas
O concurso que determinou a escolha de uma empresa espanhola para o contrato da gestão das legislativas em Angola, marcadas para o final de Agosto, está a ser questionado pela oposição angolana, quando há notícias de que foi anunciado numa sexta-feira e fechado na segunda-feira seguinte, e que pelo menos uma empresa da África do Sul foi desqualificada sem razão aparente, segundo o site sul-africano de notícias IOL (Independent On Line). (...)

Oposição questiona gestão das eleições angolanas
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-08-15 | Jornal Público
SUMÁRIO: O concurso que determinou a escolha de uma empresa espanhola para o contrato da gestão das legislativas em Angola, marcadas para o final de Agosto, está a ser questionado pela oposição angolana, quando há notícias de que foi anunciado numa sexta-feira e fechado na segunda-feira seguinte, e que pelo menos uma empresa da África do Sul foi desqualificada sem razão aparente, segundo o site sul-africano de notícias IOL (Independent On Line).
TEXTO: A empresa espanhola Indra-Sistemas SA tinha já sido responsável pelas eleições legislativas de 2008, em que o MPLA, o partido do Presidente José Eduardo dos Santos, conseguiu eleger mais de 80% dos deputados do Parlamento. "Em 2008, a Indra imprimiu 26 milhões de boletins de voto, mas a comissão eleitoral só precisava de dez milhões. Para onde foram os restantes 16 milhões de boletins?", perguntou o líder da UNITA, Isaías Samakuva, numa conferência de imprensa, citado pelo site sul-africano. "Não temos qualquer dúvida de que a Indra veio para Angola para cumprir os interesses pessoais de José Eduardo dos Santos", concluiu. A empresa foi escolhida pela Comissão Nacional de Eleições (CNE), para fornecer boletins de voto e outro equipamento para gerir a logística da votação, depois de um anúncio ter sido publicado apenas no Jornal de Angola numa sexta-feira. Na segunda-feira, tinha acabado o prazo. Ainda assim, o IOL conta que uma empresa sul-africana, a Equipro, conseguiu enviar uma proposta com 30 páginas de gráficos pormenorizando todos os serviços e os seus preços. Fontes dizem que foi inexplicavelmente desqualificada. A empresa recorreu da decisão da CNE mas não a conseguiu reverter. Esta não é a única queixa da UNITA em relação ao processo eleitoral. Num comunicado, publicado no seu site, em que fazia o balanço da primeira fase da campanha eleitoral, o principal partido da oposição congratulava-se por ter cumprido, em geral, 80% do que se tinha proposto, incluindo um périplo do presidente do partido pelo país. Mas a UNITA não deixa de tecer várias críticas às autoridades e alertar que a votação se arrisca a ser "um processo eleitoral manchado de descrédito". Num caso concreto, acusam a Comissão Eleitoral de se pôr ao lado do MPLA por esta ter ameaçado retirar direitos dos tempos de antena aos partidos da oposição. "A CNE não tem direito de fazer chantagem política aos concorrentes", dizia ainda o comunicado. A UNITA acusa ainda a Polícia Nacional de "estar a trabalhar e a favorecer claramente um dos concorrentes ao pleito", dizendo que na semana passada "agentes das autoridades paravam motorizadas para fazer distribuição de propaganda do MPLA". Isto para além de acções de violência e intimidação de elementos da UNITA, no Kuanza Sul, em que polícias e militares "invadiram casas de militantes da UNITA fazendo ameaças de morte". No discurso da campanha eleitoral, a UNITA denuncia também ameaças, como as de um membro do comité político do MPLA que num comício terá dito que quem votasse na UNITA sofreria consequências. O comunicado da UNITA foi divulgado depois de, no fim-de-semana, o MPLA ter feito uma conferência de imprensa em que acusava a oposição de planear "manifestações e arruaças". Nos últimos meses, as autoridades têm reprimido com grande força manifestações que têm surgido contra o Presidente Eduardo dos Santos, no poder há 33 anos.
REFERÊNCIAS:
Étnia Africano
Presidente da África do Sul abandona cimeira para visitar local do massacre
O Presidente sul-africano, Jacob Zuma, abandonou a cimeira da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), em Maputo, Moçambique, para se deslocar a Rustenburg, na África do Sul, perto da mina onde 34 trabalhadores foram ontem mortos pela polícia. (...)

Presidente da África do Sul abandona cimeira para visitar local do massacre
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-08-18 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Presidente sul-africano, Jacob Zuma, abandonou a cimeira da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), em Maputo, Moçambique, para se deslocar a Rustenburg, na África do Sul, perto da mina onde 34 trabalhadores foram ontem mortos pela polícia.
TEXTO: “O Presidente encurta a sua visita à SADC para ir a Rustenburg”, informa um comunicado da presidência, sem mais detalhes. Rustenburg é a cidade mais próxima de Marikana, onde ocorreu o massacre dos mineiros. Entretanto, numa conferência de imprensa ao final da manhã, a porta-voz da polícia sul-africana, Riah Phiyega, actualizou o número de vítimas do incidente: 34 mortos e 78 feridos. Além disso, 259 pessoas foram detidas. A mesma responsável disse que a polícia foi “forçada” a disparar para se proteger dos manifestantes, que estavam armados. O regresso antecipado do Chefe de Estado é uma resposta à grande emoção que tomou conta do país após o incidente, que está a ser classificado como o pior derramamento de sangue em confrontos entre polícia e trabalhadores desde o fim do apartheid, em 1994. Numa primeira reacção difundida em comunicado, o chefe de Estado disse estar “chocado e consternado por esta violência sem sentido”. E acrescentou: “Acreditamos que há espaço suficiente no nosso sistema democrático para que as disputas sejam resolvidas através do diálogo, sem violação da lei e sem violência”. Zuma adiantou ainda que já deu instruções aos responsáveis das forças de segurança para fazerem “tudo o que for possível” para retomar o controlo da situação e para julgar os autores da violência.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave lei violência violação
Primeiro-ministro da Etiópia morre após infecção súbita
O primeiro-ministro da Etiópia, Meles Zenawi, morreu nesta segunda-feira à noite, após ter contraído uma infecção súbita. Zenawi, um dos políticos africanos mais influentes, tinha 57 anos. (...)

Primeiro-ministro da Etiópia morre após infecção súbita
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-08-21 | Jornal Público
SUMÁRIO: O primeiro-ministro da Etiópia, Meles Zenawi, morreu nesta segunda-feira à noite, após ter contraído uma infecção súbita. Zenawi, um dos políticos africanos mais influentes, tinha 57 anos.
TEXTO: Zenawi estava doente há um ano mas continuou a trabalhar até há cerca de oito semanas, quando deixou de aparecer em público. Em Julho, o governo etíope informou que o chefe de Governo estava hospitalizado a recuperar de uma doença não especificada. Segundo a AFP, que cita fontes diplomáticas, Zenawi estava internado em Bruxelas, na Bélgica. Nesta terça-feira, fonte governamental anunciou a morte do primeiro-ministro “com grande tristeza”. Numa comunicação oficial, a mesma fonte disse que o estado de saúde do governante apresentava melhoras nos últimos tempos, mas uma infecção súbita contraída no domingo obrigou a um internamento de urgência. “Apesar dos cuidados médicos redobrados, morreu [na segunda-feira] cerca das 23h40”, acrescentou. O vice-primeiro ministro, Hailemariam Desalegn, que é também ministro dos Negócios Estrangeiros, vai assumir a liderança do governo. Até ao funeral, que ainda não tem data marcada, o país vai cumprir um período de luto. Um porta-voz do governo, Bereket Simon, disse hoje aos jornalistas que a Etiópia está “estável” e que “tudo vai continuar como planeado” por Zenawi antes da sua morte. E acrescentou: “Mesmo que a Etiópia seja duramente afectada por perder o seu grande líder, o primeiro-ministro, Meles Zenawi, iniciou políticas e estratégias fundamentais, que vão ser reforçadas”. Meles Zenawi era um dos políticos mais influentes do continente africano e subiu ao poder em 1991, enquanto líder dos rebeldes que derrubaram a junta militar. Como Presidente e depois como primeiro-ministro, Zenawi transformou a Etióptia num país desenvolvido economicamente e com poder nos assuntos de segurança regional. Logo após a notícia da morte de Zenawi, os rebeldes islâmicos da Somália classificaram a data como "um dia histórico". "Estamos muito contentes com a morte de Meles Zenawi. A Etiópia vai entrar em colapso com certeza", disse à Reuters Sheikh Ali Mohamud Rage, porta-voz do grupo de radicais islâmicos Al Shabaab. Sob a liderança de Zenawi, a Etiópia enviou por duas vezes as suas tropas para a fronteira com a Somália para lutar contra os rebeldes. Também o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, já reagiu publicamente à morte do primeiro-ministro etíope, a quem via como "um dirigente africano respeitado". Zenawi "mostrou um grande compromisso pessoal, durante muitos anos, com a melhoria das condições de vida não só dos etíopes, mas de todos os povos africanos", afirmou Durão Barroso numa mensagem de condolências. O presidente da Comissão Europeia enalteceu ainda o combate de Zenawi pela união africana, a luta contra as alterações climáticas e em prol do desenvolvimento. Sublinhou também o papel do primeiro-ministro etíope na "paz e estabilidade" no Corno de África. Notícia actualizada às 11h40: acrescenta reacção dos rebeldes islâmicos da Somália e do presidente da Comissão Europeia
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Étnia Africano
Norte de África tornou-se um foco central na guerra contra o terrorismo
Partilha de informação, aconselhamento técnico, treino militar e financiamento. São estas as armas que os EUA estão a utilizar para evitar que o terrorismo ganhe raízes no continente africano. (...)

Norte de África tornou-se um foco central na guerra contra o terrorismo
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-08-21 | Jornal Público
SUMÁRIO: Partilha de informação, aconselhamento técnico, treino militar e financiamento. São estas as armas que os EUA estão a utilizar para evitar que o terrorismo ganhe raízes no continente africano.
TEXTO: A Administração Obama já não vê as grandes ameaças terroristas no Afeganistão e Paquistão. Em vez disso, os responsáveis norte-americanos de contraterrorismo estão cada vez mais concentrados numa vasta área do Norte de África, da Somália, passando pelo Chade, Níger, e Mali, até à Mauritânia e à Nigéria mais para sul. O secretário da Defesa, Leon Panetta, que este mês esteve na Tunísia, Egipto, Jordânia e Israel, sublinhou a crescente ameaça do terrorismo fora do Médio Oriente. E a secretária de Estado, Hillary Clinton, tinha essa questão na agenda que levou para uma viagem de duas semanas a África, com paragens no Senegal, Sudão do Sul, Uganda, Quénia, Malawi e África do Sul. "Continuamos preocupados com a presença da Al-Qaeda em África", disse Panetta em Tunes. "Por essa razão aconselhamos fortemente países como a Tunísia a desenvolverem operações de contraterrorismo que possam produzir resultados. "A região inclui tanto zonas povoadas como territórios selvagens como o Norte do Mali, que foi comparado por um responsável da Adminstração Obama com o Afeganistão nos anos 90, antes do derrube dos talibã. As informações que chegam desta zona, recolhidas pelos serviços secretos franceses, bem como pela CIA e outras agências de espionagem, dão conta de uma crescente cooperação entre grupos islamistas radicais, da existência de importantes arsenais que foram saqueados da Líbia e do recrutamento de operacionais locais por grupos terroristas como a Al-Qaeda do Magreb Islâmico e o Boko Haram da Nigéria. "Esta questão gerou um alto nível de preocupação", disse o congressista republicano Mike Rogers, que lidera o comité de serviços secretos da Câmara dos Representantes, em Washington. "Vimos estes grupos a melhorarem a sua organização e capacidades e depois vimos como eles foram capazes de operacionalizar essas capacidades. Esta é uma nova tendência. "Reuniões recentes na Casa Branca sobre contraterrorismo foram dedicadas quase em exclusivo ao Norte de África, à protecção do petróleo na Nigéria e ao desenvolvimento de programas nos idiomas locais, com o Ibo nigeriano no topo da lista, segundo revelaram os três altos responsáveis da Administração Obama ouvidos para este artigo e que também participaram nestas reuniões. "África é provavelmente o continente mais importante no século XXI por uma série de razões, e uma das nossas prioridades é evitar que o terrorismo ganhe raízes nesse continente", disse o senador republicano Johnny Isakson, que integra o subcomité de assuntos africanos no comité de Negócios Estrangeiros. "Os terroristas aproveitam-se da fome e da pobreza", afirmou Isakson. "E há muito disso no continente africano. "Presença invisívelPara fazer face à ameaça, a Administração Obama, tanto de forma independente como em colaboração com França e outros aliados europeus, acelerou o apoio militar e de informação bem como de treino militar a regimes africanos ameaçados pelo extremismo islâmico, explicaram os responsáveis do Governo americano. Os EUA já forneceram treino e equipamento não-letal a mais de 215 mil soldados das forças armadas de 25 países desde 1997, segundo o Comando Africano do Pentágono. Ainda assim, os EUA querem ajudar a neutralizar os grupos terroristas calmamente, sem deixarem uma grande pegada militar que poderia causar uma reacção negativa junto da opinião pública. E isto numa altura em que o Pentágono enfrenta cortes orçamentais e está a retirar as tropas americanas do Afeganistão.
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Entidades EUA
Mineiros da Lonmin dão por terminada a greve que durou seis semanas
Os mineiros sul-africanos em greve há seis semanas aceitaram os aumentos salariais propostos e anunciaram que regressam ao trabalho na quinta-feira. (...)

Mineiros da Lonmin dão por terminada a greve que durou seis semanas
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-09-19 | Jornal Público
URL: https://arquivo.pt/wayback/20120919151837/http://www.publico.pt/1563569
SUMÁRIO: Os mineiros sul-africanos em greve há seis semanas aceitaram os aumentos salariais propostos e anunciaram que regressam ao trabalho na quinta-feira.
TEXTO: Apesar de os aumentos serem inferiores ao que propunham, os mineiros da Lonmin (onde se extrai platina), acordaram esta terça-feira acabar com o protesto. Após uma reunião à porta fechada num recinto desportivo, decidiram que os seus representantes irão negociar salários base de 11 mil rands (1047 euros), quando inicialmente exigiam um aumento para os 12, 500 rands (1120 euros). Os jornalistas não foram autorizados a assistir à reunião dos mineiros e o líder da juventude do Congresso Nacional Africano (ANC), Julius Malema, teve que ser expulso do recinto situado em Marikana ao insistir em estar presente. Desde sábado que a zona estava fortemente policiada e realizaram-se buscas em residências particulares ou nos locais onde vivem grupos de mineiros. A polícia confiscou catanas, lanças e outras armas consideradas tradicionais, relata a Reuters. A 16 de Agosto, 34 mineiros de Lonmin foram mortos. Participavam no protesto por aumentos salariais e morreram quando a polícia disparou para travar a progressão de um grupo que se aproximava da barreira policial. Nas seis semanas que durou o conflito morreram 45 pessoas. A próxima ronda de negociações decorre na terça-feira da semana que vem e os intervinientes disseram estar "optimistas". "Fomos mandatados para transmitir à administração que os mineiros não estão 'casados' com a exigência dos 12, 500 rands. Pode até acontecer que eles regressem ao trabalho na terça-feira", disse Joe Seoka, presidente do Conselho Sul-Africano das Igrejas, que medeia o conflito entre os mineiros e a administração da mina. Horas depois os mineiros avançavam que regressariam ao trabalho já na quinta-feira.
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Étnia Africano
Pistorius diz que não teve intenção de matar a namorada
Versão do atleta sul-africano foi lida pelo advogado em tribunal esta terça-feira. (...)

Pistorius diz que não teve intenção de matar a namorada
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-02-21 | Jornal Público
URL: https://arquivo.pt/wayback/20130221160223/http://www.publico.pt/1585041
SUMÁRIO: Versão do atleta sul-africano foi lida pelo advogado em tribunal esta terça-feira.
TEXTO: Oscar Pistorius, campeão paralímpico sul-africano, acusado do assassínio premeditado da namorada, Reeva Steenkamp, negou esta terça-feira a intenção de a matar. Fê-lo numa declaração sob juramento, lida pelo seu advogado, no tribunal de Pretória. “Não tive a intenção de matar a minha namorada Reeva Steenkamp. Desminto a acusação nos termos mais vivos”, diz a declaração lida pelo seu advogado Barry Roux numa audiência para discutir o pedido de libertação sob caução. “Reeva telefonou-me e propôs que tivéssemos um jantar tranquilo”, contou. “Às 22h [20h em Portugal continental] da noite de dia 13, estávamos no nosso quarto, ela saiu para fazer ioga e fiquei na cama a ver televisão. Estávamos muito apaixonados. Não podíamos estar mais felizes. ”“Ofereceu-me uma prenda, mas disse que só a podia abrir no dia seguinte”, dia de São Valentim, leu o advogado. Pistorius começou nesta altura a soluçar, o que levou o juiz a dizer-lhe: “Tem de manter a calma. Deve concentrar-se no que está aqui a acontecer”. Após uma breve suspensão da audiência, o advogado retomou a leitura, em nome de Pistorius. “Já fui vítima de violência. Por isso tenho uma arma de fogo de 9 mm debaixo da cama. Não há grade na janela da casa de banho. Alguém entrou em minha casa”. “Estava escuro como breu. Senti um medo terrível, acreditando que estava alguém na casa de banho. Como não estava com as minhas próteses senti-me muito vulnerável […] Disparei contra a porta da casa de banho e gritei”, leu o advogado. “Voltei para a cama e vi que Reeva não estava lá”, “coloquei as minhas próteses e fui à varanda pedir ajuda”, disse. O caso ocorreu cerca das 3h (1h em Lisboa). A declaração não menciona uma disputa relatada pela polícia, a partir de informações dos vizinhos. Na versão lida em tribunal, Pistorius telefonou para a segurança do complexo residencial e precipitou-se pelas escadas com Reeva nos braços, porque, afirma, lhe “disseram para não esperar por socorro e para a levar directamente ao hospital. Reeva estava inconsciente, mas viva”. O juiz pediu ao atleta para confirmar o conteúdo da declaração, o que Pistorius fez, em voz trémula. Num testemunho lido igualmente por um advogado, um amigo de Pistorius declarou, sob juramento, nunca os ter visto discutir. O atleta, acrescentou, tencionaria casar com a namorada.
REFERÊNCIAS:
Étnia Africano