Rebeldes prometem avaliar plano de paz da UA, mas insistem na saída de Khadafi
O contestado líder líbio Muammar Khadafi aceitou o plano de paz proposto pelos mediadores da União Africana (UA) para pôr fim ao violento conflito com a rebelião, que se arrasta no país há já quase dois meses, incluindo um cessar-fogo imediato. No entanto, o representante da liderança da rebelião líbia no Reino Unido, Guma al-Gamaty, garantiu que nenhum plano será aceite se permitir a permanência de Khadafi no poder ou a passagem do mesmo para os seus filhos. (...)

Rebeldes prometem avaliar plano de paz da UA, mas insistem na saída de Khadafi
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-04-11 | Jornal Público
SUMÁRIO: O contestado líder líbio Muammar Khadafi aceitou o plano de paz proposto pelos mediadores da União Africana (UA) para pôr fim ao violento conflito com a rebelião, que se arrasta no país há já quase dois meses, incluindo um cessar-fogo imediato. No entanto, o representante da liderança da rebelião líbia no Reino Unido, Guma al-Gamaty, garantiu que nenhum plano será aceite se permitir a permanência de Khadafi no poder ou a passagem do mesmo para os seus filhos.
TEXTO: O anúncio foi feito esta manhã pelo Presidente sul-africano, Jacob Zuma, que se reuniu ontem à noite com Khadafi, à cabeça de uma delegação integrada por quatro outros líderes africanos – os seus homólogos do Mali, Amadou Toumani Touré, da Mauritânia, Mohamed Ould Abdel Aziz, e do Congo, Denis Sassou Nguesso, assim como o ministro dos Negócios Estrangeiros do Uganda, Henry Oryem Okello. Zuma instou a NATO a não continuar com os raides aéreos feitos contra as posições militares do regime líbio de forma a “dar uma hipótese ao cessar-fogo”. “A delegação do nosso irmão líder aceitou o plano de paz que lhes apresentámos. Temos agora que dar uma hipótese ao cessar-fogo”, insistiu, em conferência de imprensa em Trípoli, pouco antes de o grupo que encabeça partir para Bengasi, bastião da rebelião na Líbia Oriental, onde os mediadores da UA deverão encontrar-se também com os líderes rebeldes. Além do cessar-fogo por parte das forças leais a Khadafi e da suspensão dos ataques aéreos da NATO, a proposta da União Africana contempla ainda, nos pontos principais, a prestação sem obstáculos da ajuda humanitária em todo o país, a protecção dos cidadãos estrangeiros e a abertura de diálogo entre o Governo líbio e os rebeldes visando um acordo político para acabar com o conflito. Anteriores ofertas de cessação das hostilidades incluindo três declarações unilaterais de cessar-fogo feitas pelo regime líbio nas últimas três semanas, desde o início dos raides dos aliados, a 19 de Março, mandatados pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas para “proteger as vidas de civis”, jamais se concretizaram no terreno. Questionado se o plano proposto pela União Africana contempla o cenário de afastamento de Khadafi do poder (que exerce há mais de 41 anos), o alto comissário da UA para a Paz e Segurança, Ramtane Lamamra, referiu apenas que “houve alguma discussão [nesse sentido]”. “Mas não posso dar informações sobre conversações confidenciais, primeiro porque não participei nelas e, depois, porque creio que devem manter-se confidenciais entre as partes envolvidas”, sublinhou aquela mesma fonte, em declarações à agência noticiosa britânica Reuters. Do lado da rebelião a posição permanece intransigente em que nenhum acordo é possível sem o fim do regime de Khadafi. Ouvido pela BBC, o representante da liderança da rebelião líbia no Reino Unido, Guma al-Gamaty, asseverou que nenhum plano será aceite se permitir a permanência de Khadafi no poder ou a passagem do mesmo para os seus filhos. Al-Gamaty notou ainda que a rebelião vai “analisar cuidadosamente” esta proposta da UA, expressando aqui também a desconfiança com que os rebeldes olham para a delegação liderada por Zuma, que consideram demasiado solidária com o regime líbio. Já em Bengasi, o porta-voz dos rebeldes, Mustafa Gheriani, insistiu que a queda do regime de Khadafi é uma questão inegociável e que, antes de qualquer cessar-fogo ser aceite, as tropas do líder líbio têm que se retirar das ruas e a liberdade de expressão respeitada no país. “O povo líbio já deixou muito claro que Khadafi tem que se demitir. Mas vamos avaliar a proposta assim que tivermos mais pormenores sobre a mesma”, avançou à Reuters, antes da chegada da delegação da UA à cidade. Gheriani sublinhou ainda estar “surpreendido” com as declarações de Zuma nas quais o líder da delegação da UA sugeria não acompanhar os restantes membros a Bengasi. “Perguntamo-nos porque que é que Zuma não vem cá”, afirmou.
REFERÊNCIAS:
Entidades NATO UA
Chefe da Al-Qaeda em África morto em Mogadíscio
O suspeito chefe da Al-Qaeda na África Oriental, considerado um dos arquitectos dos atentados de 1998 em Nairobi e Dar es-Salaam contra as embaixadas dos Estados Unidos, foi morto numa troca de tiros num posto de controlo em Mogadíscio, anunciaram hoje as autoridades quenianas, dando aval a informações recebidas da Somália. (...)

Chefe da Al-Qaeda em África morto em Mogadíscio
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 5 | Sentimento -0.2
DATA: 2011-06-11 | Jornal Público
SUMÁRIO: O suspeito chefe da Al-Qaeda na África Oriental, considerado um dos arquitectos dos atentados de 1998 em Nairobi e Dar es-Salaam contra as embaixadas dos Estados Unidos, foi morto numa troca de tiros num posto de controlo em Mogadíscio, anunciaram hoje as autoridades quenianas, dando aval a informações recebidas da Somália.
TEXTO: “Disseram-nos que dois terroristas tinham sido mortos na quarta-feira na Somália, os quais identificaram como Fazul Abdullah Mohammed [o suposto chefe da organização em África] e Ali Dere. Foi essa a informação que recebemos dos nossos homólogos somalis”, indicou o chefe da polícia do Quénia, Mathew Iteere, à agência noticiosa francesa AFP. A morte de Fazul Abdullah Mohammed, oriundo das Cômoro, fora já sugerida também por rebeldes somalis da Al-Shabab, grupo islamista que luta pelo derrube das autoridades na Somália. “Ele está morto, mas vive ainda para milhares de mujahedeen que continuam a combater os inimigos do islão”, afirmou um dos chefes do grupo, sob anonimato, também à AFP. Segundo os serviços de segurança somalis, os dois suspeitos membros da Al-Qaeda foram mortos na madrugada de quarta-feira passada, num controlo rodoviário na periferia norte da capital do país, Mogadíscio. “Os soldados dispararam contra dois homens que se recusaram a parar e os atacaram”, precisou o comandante das forças leais ao governo de transição somali, Abdikarim Yusuf, avançando que foram encontrados nos corpos “documentos de identidade, incluindo um passaporte estrangeiro”. Estão em curso testes de ADN para confirmar a identidade de Fazul Abdullah Mohammed, tido como o “homem mais procurado” em África e cujos ataques em 1998 – os maiores até então perpetrados pela Al-Qaeda contra alvos dos Estados Unidos – causaram a morte a mais de 220 pessoas e deixaram outras cinco mil feridas. A informação da sua morte em Mogadíscio não foi dada como segura pelas autoridades norte-americanas.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave morte homens homem morto
BES ganha dois novos parceiros para reforçar aposta em África
O Banco Espírito Santo (BES) anunciou ontem ao início da tarde que estabeleceu com dois dos maiores bancos brasileiros - Banco do Brasil e Bradesco - um entendimento estratégico para operarem em conjunto nos mercados africanos. (...)

BES ganha dois novos parceiros para reforçar aposta em África
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 5 | Sentimento 0.218
DATA: 2010-08-10 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Banco Espírito Santo (BES) anunciou ontem ao início da tarde que estabeleceu com dois dos maiores bancos brasileiros - Banco do Brasil e Bradesco - um entendimento estratégico para operarem em conjunto nos mercados africanos.
TEXTO: Esta parceria, que será articulada através do BES África, surge no âmbito do projecto de internacionalização do grupo liderado por Ricardo Salgado, que está centrado no triângulo Portugal, Brasil e África e que foi traçado no início da década. O Bradesco (que mantém participações cruzadas com o BES) e o Banco do Brasil vão entrar no capital do BES África, onde deverão assumir uma posição global inferior a 50 por cento, pelo que o BES manterá o controlo da holding. Na sequência desta entrada de capital, serão realizados os necessários ajustamentos nos órgãos sociais do BES África, que é liderado pelo presidente do grupo português, Ricardo Salgado, e que irá acolher representantes dos novos parceiros brasileiros. Os presidentes das três instituições envolvidas no negócio foram ontem recebidas pelo Presidente do Brasil, Lula da Silva. Em declarações ao PÚBLICO, o presidente do BES explicou que a operação anunciada "potencia, de forma extraordinária, o desenvolvimento da estratégia" definida pelo grupo e que está "centrada no triângulo Portugal, Brasil e África". O entendimento permitirá, "de forma significativa, desenvolver investimentos em África", nomeadamente em Angola, Moçambique e Cabo Verde, sem excluir investimentos noutros mercados africanos. Plataforma não é exclusivaRicardo Salgado evidenciou que a parceria luso-brasileira será "articulada através do Banco Espírito Santo e do BES África e será "uma realidade importante para as empresas portuguesas, brasileiras e africanas". Em todo o caso, o banqueiro sublinhou que "a plataforma" criada em torno do BES África "não é exclusiva no sentido em que cada banco (BES, Banco do Brasil e Bradesco) pode continuar a desenvolver os seus próprios negócios" no continente. Em simultâneo, os três bancos luso-brasileiros vão estender a parceria "a sócios africanos que serão encontrados ao nível dos países e das autoridades locais". Uma prática que é, em muito países, condição essencial para permitir a entrada de capital estrangeiro. O caminho de expansão foi traçado em 2000 e 2001, quando o BES anunciou a intenção de se internacionalizar, projecto que, segundo Salgado, se tem vindo a confirmar. Uma "dimensão" que, lembra, requer capitais significativos. Já este ano, o BES anunciou um conjunto de parcerias e de negócios internacionais que não se esgotaram no triângulo Portugal, Brasil e África, e que assumem várias formas: compra do controlo ou de partes de empresas, abertura de filiais ou celebração de acordos. No total, foram divulgados investimentos superiores a 200 milhões de euros. Em Fevereiro, o BESI (BES Investimento) anunciou ter adquirido 50, 1 por cento da Execution Noble, uma sociedade financeira inglesa. Um investimento de 57 milhões de euros. (O banco fica com a possibilidade de, nos próximos três anos, assumir a totalidade do capital. )Na Líbia, tomou 40 por cento do Aman Bankm por 23 milhões de euros, tendo aberto na Argélia uma sociedade leasing. E em Moçambique anunciou a compra de 21 por cento do Mozabank, onde operará em parceria com o grupo luso-macaense de Stanley Ho e Ferro Ribeiro. Em Cabo Verde, transformou a sucursal do BES em banco, tendo Ricardo Salgado admitido uma eventual entrada no mercado da África do Sul. O BES controla 52 por cento do BES Angola e 2, 7 por cento do Banco Marocaine (Marrocos). Na semana passada, o grupo foi às compras em Espanha, onde a Tranquilidade adquiriu 50 por cento da seguradora Pastor Vida, pertencente ao Banco Pastor, que vendeu igualmente à ESAF, a gestora de activos do BES, 100 por cento da sociedade Gespastor. Um negócio de 127 milhões de euros. Salgado considerou as duas aquisições muito "importantes no posicionamento do grupo BES na Península Ibérica, pois permite estreitar relações com o mercado espanhol". Em todo o caso, lembrou que quer o BES quer o Banco Pastor "querem manter a sua independência". E excluiu terem existido "conversas para negócios entre bancos, pois a família Barrie quer manter o controlo do Banco Pastor". Já no quadro da actividade seguradora, Ricardo Salgado deixou em aberto a possibilidade de "novos negócios ocorrerem".
REFERÊNCIAS:
Mandela está a recuperar e poderá ter alta esta sexta-feira
O ex-Presidente sul-africano continua internado em Joanesburgo onde está a ser acompanhado devido a um problema pulmonar. (...)

Mandela está a recuperar e poderá ter alta esta sexta-feira
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-01-28 | Jornal Público
SUMÁRIO: O ex-Presidente sul-africano continua internado em Joanesburgo onde está a ser acompanhado devido a um problema pulmonar.
TEXTO: Mandela está a recuperar de um problema pulmonar e poderá sair amanhã da clínica onde foi internado esta quinta-feira, adiantou a Reuters com base em informações de pessoas próximas do Nobel da Paz. Inicialmente a Fundação Mandela tinha anunciado que o internamento se destinava a “exames de rotina”. O símbolo da luta contra a discriminação racial na África do Sul, que foi o primeiro Presidente do país da era pós-apartheid, tem 92 anos e está a ser acompanhado por médicos militares, adiantou à agência britânica a mesma fonte. O internamento de Mandela está a gerar uma grande ansiedade na África do Sul, a ponto de o Congresso Nacional Africano (ANC), no poder, já ter feito um apelo à calma. “Pedimos à população para não fazer declarações sem fundamento. Há que manter a calma e não espalhar o pânico porque não há razões para isso”, afirmou o partido num comunicado. A partir de Davos, o Presidente Jacob Zuma apelou “à calma e à retenção”. Mais tarde Zuma adiantou que “Mandela está bem, e está a ser acompanhado por uma boa equipa de especialistas”. Um porta-voz do ANC, Jackson Mthembu, sublinhou que o líder histórico da África do Sul “tem 92 anos e problemas associados à sua idade, mas o facto de passar a noite no hospital não deve sugerir o pior”. O ex-Presidente já recebeu visitas da sua família, incluindo a mulher Graça Machel ou o neto, Mandla; de ministros e de veteranos do movimento anti-apartheid. A ex-mulher Winnie Mandela, também passou pela clínica, saindo, segundo a agência de notícias Sapa, “visivelmente emocionada”. Junto à clínica privada de Milpark juntaram-se fotógrafos e equipas de televisão. Os responsáveis deste estabelecimento hospitalar não fizeram qualquer declaração e a Fundação Mandela emitiu apenas um comunicado em que refere que o ex-Presidente “não se encontra em perigo e está animado”. Mandela não é visto em público desde a final do mundial de futebol na África do Sul, em Julho do ano passado. Os rumores cresceram desde que o arcebispo da Cidade do Cabo, e também Prémio Nobel, Desmond Tutu, afirmou que encontrou Mandela “frágil”. “Claro que gostaríamos que ele ficasse eternamente entre nós, mas sabem… tudo pode acontecer”, reconheceu. Segundo a imprensa sul-africana, Mandela foi visto por um pneumologista. Em frente à clínica vários alunos a regressar da escola quiseram manifestar o seu apoio. “É muito importante apoiá-lo, ele trouxe enormes mudanças enormes para a nossa geração”, disse à AFP Ntho Molena, de 16 anos. “Ele bateu-se pela nossa liberdade”. Mandela esteve detido durante 27 anos por lutar contra o fim do “apartheid” e do regime segregacionista da África do Sul. Nos EUA, o primeiro Presidente negro norte-americano, Barack Obama, disse que os seus pensamentos estão com Mandela.
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA
Protesto pouco participado pode criar nova dinâmica em Angola
Um protesto contra o regime angolano e o Presidente José Eduardo dos Santos, convocado anonimamente pela Internet para a madrugada de ontem em Luanda, teve pouca adesão e levou à detenção temporária de 17 pessoas, entre as quais três jornalistas e o seu motorista. Ainda que tenha tido uma expressão pública diminuta, pode ter criado uma nova dinâmica e aberto uma "caixa de Pandora", como disse um dos angolanos ouvidos pelo PÚBLICO. (...)

Protesto pouco participado pode criar nova dinâmica em Angola
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 5 | Sentimento -0.02
DATA: 2011-03-09 | Jornal Público
SUMÁRIO: Um protesto contra o regime angolano e o Presidente José Eduardo dos Santos, convocado anonimamente pela Internet para a madrugada de ontem em Luanda, teve pouca adesão e levou à detenção temporária de 17 pessoas, entre as quais três jornalistas e o seu motorista. Ainda que tenha tido uma expressão pública diminuta, pode ter criado uma nova dinâmica e aberto uma "caixa de Pandora", como disse um dos angolanos ouvidos pelo PÚBLICO.
TEXTO: As cerca de uma dúzia de pessoas que, na noite de domingo para segunda-feira, se concentraram na Praça 1. º de Maio, essencialmente poetas e músicos, disseram a um primeiro polícia que as abordou que estavam a organizar uma actividade cultural, contou um dos detidos, o repórter luso-angolano Pedro Cardoso, do semanário Novo Jornal. O grupo incluía o rapper Brigadeiro Mata Frakux, que tinha apelado à adesão ao protesto, e - segundo o site Clube-K - os músicos e activistas Janguinda, Firmino Costa, Tony K, Mona Dya Kidi, Dalio Kandé, Ronalda e Cláudia. Era cerca de meia-noite e meia. Não desmobilizaram. Uns cinco minutos depois, foram rodeados por dezenas de elementos da Polícia de Intervenção e da Polícia Militar, que os identificaram e lhes revistaram mochilas, onde encontraram folhetos sobre protestos pacíficos. Os jornalistas explicaram que se encontravam a trabalhar, mas os polícias retorquiram-lhes que estavam "em conluio com os manifestantes" e foram igualmente levados para o Comando Provincial de Luanda, onde foram interrogados. A jornalista Ana Margoso, também detida, contou à Lusa que lhe foi perguntado várias vezes: "Por que é que está revoltada com o sistema?". Todos acabaram por ser libertados, ontem de manhã. A convocatória, influenciada pela contestação no Norte de África, corria há cerca de três semanas na Internet. "Em toda Angola, vamos marchar com cartazes exigindo a saída do Ze Du, seus ministros e companheiros corruptos", referia o apelo, assinado por Agostinho Jonas Roberto dos Santos, designação que junta nomes dos líderes dos três movimentos independentistas angolanos ao do actual Presidente. A generalidade da oposição formal, designadamente a UNITA (União Nacional para a Independência Total de Angola), que durante décadas combateu o partido do poder, demarcou-se da acção. Apesar do carácter pouco consistente da iniciativa, o regime reagiu com nervosismo. Alguns dirigentes fizeram declarações intimidatórias e no sábado o MPLA (Movimento para a Libertação de Angola), que governa Angola desde a independência, em 1975, organizou acções de apoio ao Governo, incluindo uma marcha que reuniu milhares em Luanda. À margem dos partidosAinda que não tivesse tido adesão significativa, o apelo ao protesto contra Eduardo dos Santos "nos últimos dias dominava as conversas todas, passou da Internet, chegou aos bairros penetrou na sociedade angolana, é um movimento novo", disse ontem Pedro Cardoso. "Mais do que a manifestação em si, deu a perceber às pessoas que podem reivindicar, que há espaço para isso. "O escritor angolano José Eduardo Agualusa considera que "se criou uma dinâmica que pode ou não crescer e que em grande medida se criou por má gestão do regime, que não soube gerir de forma correcta e cabeça fria" e tornou uma apelo anónimo "num facto político". Agualusa sublinha que a iniciativa decorreu "à margem de qualquer partido" e considera que o poder de Luanda "devia ter reconhecido o direito à manifestação e ter protegido os manifestantes", mas "reagiu como reagem os regimes totalitários". O escritor dirigiu há dias, juntamente com o professor universitário e activista cívico Fernando Macedo, uma carta aberta a Eduardo dos Santos em que pedem ao líder angolano que "reinicie de forma séria o processo de democratização e "se retire da Presidência da República e do MPLA o mais depressa possível". Para o jornalista e activista anticorrupção Rafael Marques, que desde o início duvidou da consistência da iniciativa, o apelo ao protesto tratou-se de "um golpe de publicidade que quase descambou em problemas maiores porque o MPLA reagiu de forma incompreensível". O partido governamental pode mesmo "ter aberto a caixa de Pandora, porque agora todo o mundo fala em manifestações. Criou-se um clima de discussão que em princípio não será favorável ao regime", disse.
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Tempo Maio
Fotografia de afegã mutilada vence World Press Photo
O retrato de uma mulher afegã, mutilada no nariz, valeu à repórter sul-africana Jodi Beiber o grande prémio do concurso internacional World Press Photo 2010. O vencedor foi hoje anunciado em Amesterdão. A fotografia, que foi capa da revista “Time” a 1 de Agosto de 2010, revela uma jovem afegã de 18 anos, Bibi Aisha, a quem o marido cortou o nariz e as orelhas por ela ter voltado para a família, depois de o acusar de maus tratos. Bibi Aisha voltou depois a fugir do marido que a maltratava diariamente e contou a sua história. A jovem foi ajudada por uma organização de apoio a mulheres vítimas de violência e enviada para os Estados Unidos, onde mais tarde foi operada, recuperando o seu nariz. (...)

Fotografia de afegã mutilada vence World Press Photo
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 5 Africanos Pontuação: 3 | Sentimento 0.3
DATA: 2011-02-11 | Jornal Público
SUMÁRIO: O retrato de uma mulher afegã, mutilada no nariz, valeu à repórter sul-africana Jodi Beiber o grande prémio do concurso internacional World Press Photo 2010. O vencedor foi hoje anunciado em Amesterdão. A fotografia, que foi capa da revista “Time” a 1 de Agosto de 2010, revela uma jovem afegã de 18 anos, Bibi Aisha, a quem o marido cortou o nariz e as orelhas por ela ter voltado para a família, depois de o acusar de maus tratos. Bibi Aisha voltou depois a fugir do marido que a maltratava diariamente e contou a sua história. A jovem foi ajudada por uma organização de apoio a mulheres vítimas de violência e enviada para os Estados Unidos, onde mais tarde foi operada, recuperando o seu nariz.
TEXTO: Para o júri do World Press Photo, o retrato demonstra a dignidade da jovem afegã perante um caso de violência contra as mulheres. “Esta é uma daquelas fotografias que nos marcam para a vida”, disse David Burnett, presidente do júri do World Press Photo. Para Ruth Eichhorn, membro do júri, esta fotografia tem uma imagem muito forte. “Passa uma mensagem muito poderosa para o mundo, cerca de 50 por cento da população são mulheres, e muitas delas vivem em condições miseráveis, sofrem uma constante violência”, acrescentou Eichhorn, no site oficial do prémio. Vince Aletti, também membro do júri, esta fotografia não representa apenas aquela mulher mas todas as mulheres que silenciosamente são maltratadas no mundo. “É uma fotografia completamente diferente, uma fotografia assustadora”, atesta. “O World Press Photo tem como objectivo mostrar as fotografias a uma audiência maior e levá-la a questionar sobre aquilo que se passa. Com esta fotografia as pessoas vão perguntar o que se está a passar no mundo, como é que estas coisas existem nos dias de hoje”, explicou Aidan Sullivan, membro do júri, acrescentando que a fotografia vai despertar o mundo para a realidade afegã. O retrato de Bibi Aisha valeu ainda à fotógrafa o primeiro prémio na categoria de retrato nesta 54ª edição do World Press Photo, o mais importante prémio de fotojornalismo. O World Press Photo 2010 premiou 56 fotógrafos, de 26 nacionalidades, em nove categorias diferentes. A edição deste ano bateu o recorde de participação, tendo sido submetidas a concurso 108059 fotografias, de 5847 fotógrafos, de 125 países diferentes. Notícia actualizada às 11h11 e corrigida às 12h57
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Palavras-chave violência mulher mulheres
Natalie Portman condena Galliano
A actriz de origem israelita e vencedora de um Óscar na madrugada de domingo, Natalie Portman, condenou veementemente os recentes comentários racistas de John Galliano, pelos quais o estilista foi suspenso da casa Dior. (...)

Natalie Portman condena Galliano
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 Africanos Pontuação: 3 Asiáticos Pontuação: 6 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-03-01 | Jornal Público
SUMÁRIO: A actriz de origem israelita e vencedora de um Óscar na madrugada de domingo, Natalie Portman, condenou veementemente os recentes comentários racistas de John Galliano, pelos quais o estilista foi suspenso da casa Dior.
TEXTO: A actriz tem um contrato com a Dior, para dar a cara pelo perfume Miss Dior Cherie, desconhecendo-se se estas acções do criativo que durante anos esteve à frente da casa francesa poderão afectar este acordo. Num comunicado divulgado ontem à noite em Los Angeles, Portman dizia: “Estou profundamente chocada e desgostada com o vídeo de John Galliano que veio hoje a público. Perante este vídeo, e como orgulhosa judia, não quero ser associada ao sr. Galliano de nenhuma forma. Espero, pelo menos, que estes terríveis comentários nos recordem a importância de reflectirmos e de combatermos estes preconceitos ainda existentes e que são o oposto de tudo o que é bonito”. Soube-se na passada sexta-feira que John Galliano, de 50 anos, tinha sido suspenso da Dior depois de uma cena de insultos anti-semitas num bar de Paris. Nessa ocasião, o estilista terá chamado “judia suja” a uma mulher de 35 anos, acompanhada de um homem, de 41, de origem asiática. Ontem, o “The Sun” revelou um vídeo sobre um outro incidente, ocorrido igualmente num café de Paris, durante o qual se vê o estilista a insultar um grupo onde estavam pelo menos um homem francês e duas mulheres italianas. Nessa ocasião, Galliano terá dito que “adora” o Hitler e, voltando-se para as italianas, disse: “Pessoas como vocês estariam mortas. As vossas mães, os vossos antepassados, estariam todos gaseados”. Depois destes comentários e de o vídeo ter vindo a público, o futuro de Galliano na Dior parece estar cada vez mais comprometido.
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Palavras-chave mulher homem mulheres
Descubra as diferenças
Ao falar dos conflitos de independência africanos dos anos 1970, Göran Hugo Olsson fala do que não mudou no mundo nos últimos 40 anos. (...)

Descubra as diferenças
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 Africanos Pontuação: 3 | Sentimento 0.0
DATA: 2015-05-01 | Jornal Público
SUMÁRIO: Ao falar dos conflitos de independência africanos dos anos 1970, Göran Hugo Olsson fala do que não mudou no mundo nos últimos 40 anos.
TEXTO: Se mais provas fossem necessárias do fervilhante laboratório formal em que o formato do documentário se tornou, aqui está o novo filme do sueco Göran Hugo Olsson para mostrar como é possível pegar nas imagens de época e nos arquivos noticiosos para os pôr a falar dos nossos dias. Verdadeiro ensaio sobre a relação entre a história, a sociedade, a identidade e a política, A Respeito da Violência é no essencial um exercício de montagem de arquivos que prossegue o trabalho de “arqueologia” iniciado pelo cineasta com The Black Power Mixtape 1967-1975 (2011). Se naquele filme (ainda inédito entre nós) eram os movimentos do black power americano dos anos 1970 o centro, aqui são os conflitos de independência das colónias europeias em África que fornecem o tema, usando reportagens de época da televisão sueca realizadas em Angola, Rodésia (actual Zimbabwe), Libéria, Tanzânia, Moçambique e Guiné-Bissau, mais um “epílogo” no Burkina-Faso, “organizadas” em “nove cenas de auto-defesa anti-imperialista”. O que torna Concerning Violence bem mais do que um simples trabalho de redescoberta de arquivos é o dispositivo formal que recorre a uma das mais clássicas de todas as técnicas cinematográficas – a “teoria da montagem”, ou seja o modo como a sequenciação dos planos na montagem altera o significado. Olsson sobrepõe às imagens de época excertos da obra do pensador da Martinica Frantz Fanon Os Condenados da Terra - escritas em 1961, antes da maioria dos acontecimentos mostrados, mas sobrepostas às imagens em 2013, num momento em que conhecemos já o resultado da independência destes países – e lidas pela cantora Lauryn Hill. A sobreposição recontextualiza estes conflitos anti-coloniais no seu momento histórico, social e político, mas propõe também um desafio ao espectador, como um “jogo das sete diferenças” entre passado e presente. As circunstâncias que atearam esses conflitos em cada país eram sintomas específicos, locais, de um mal-estar generalizado e abrangente, exemplificado em situações de inexplicável e aleatória injustiça geradas por uma cultura colonial condescendente e desinteressada na própria identidade dos países colonizados. Mas o dedo que as palavras de Fanon apontavam a uma civilização ocidental que acusava de moralmente falida e sem rumo, e ao seu capitalismo selvagem anti-humanista, mantém-se assustadoramente actual, num momento em que as questões raciais reemergem de modo preocupante por todo o mundo ocidental e muitos europeus continuam atolados numa crise financeira sem terra à vista. Entramos em A Respeito da Violência a pensar numa lição de história; saímos a pensar no futuro.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave violência cultura social cantora
Empresários dos carrosséis estão a vender equipamentos para África
O presidente da Associação Portuguesa de Empresas de Diversão (APED) disse à Lusa que a crise está a obrigar os empresários do sector a venderem para países africanos equipamentos como carrosséis e pistas de carrinhos de choque. (...)

Empresários dos carrosséis estão a vender equipamentos para África
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 Africanos Pontuação: 3 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-08-19 | Jornal Público
SUMÁRIO: O presidente da Associação Portuguesa de Empresas de Diversão (APED) disse à Lusa que a crise está a obrigar os empresários do sector a venderem para países africanos equipamentos como carrosséis e pistas de carrinhos de choque.
TEXTO: “Há países como a Tunísia e Moçambique que estão a adquirir este material, mas é sobretudo Angola, que tem poder de compra”, explicou Luís Fernandes, presidente da APED, que representa 270 associados. O responsável garantiu que “muitos dos empresários estão a parar com o negócio” devido “ao aumento dos custos de energia e da carga fiscal, estimando em 40% a quebra na actividade. “Para muitos a solução passa por vender os equipamentos lá para fora. Angola é que está a ganhar com isto [com a crise]: compram material que foi inspeccionado e está já devidamente certificado”, explicou. A redução dos dias dos eventos, o aumento dos combustíveis e a passagem do IVA de 6 para 23% são causas que Luís Fernandes descreve como fatais para uma actividade que “a continuar assim vai ficar reduzida a 10, 15% do que já foi há um par de anos”. O presidente da ANED, sediada no concelho de Pedrógão Grande, no interior do distrito de Leiria, salientou que a diminuição da actividade vai também ter reflexos “naquelas pessoas sem grandes qualificações que contavam com este trabalho”, sobretudo ao longo do Verão. “Agosto é a nossa esperança, por causa dos emigrantes que vêm a Portugal”, frisou o empresário, revelando que ainda recentemente preferiu “ficar parado um mês e meio, porque não podia pagar o espaço, o combustível e os transportes”. Contudo, o responsável admitiu que, para já, “os empresários que estão a trabalhar têm conseguido evitar a perda de público com promoções e marketing”, procurando combater “os avultados montantes que as organizações dos eventos pedem pela ocupação dos espaços”. O negócio “ainda se pode aguentar nas festas e feiras organizadas pelas capitais de distrito”, mas no actual cenário “muitas autarquias de pequena e média dimensão vão ter festas, mas sem equipamentos de diversão, porque não há capacidade de resposta com todos estes encargos”. Luís Fernandes disse que “a associação se reuniu com os grupos parlamentares e com o Ministério das Finanças e da Segurança Social”, mas para já sem sucesso, uma vez que, criticou, persiste “a falta de políticas específicas para o sector”.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave social
O "Homo sapiens" terá começado a espalhar-se pelo mundo muito mais cedo, há 125 mil anos
E se, há uns 125 mil anos, muitas dezenas de milénios antes de se lançarem à conquista da Europa e do resto do mundo, vindos do seu berço africano, os primeiros humanos modernos tivessem começado por atravessar um estreito braço de mar para se instalarem em terras que hoje fazem parte dos Emirados Árabes Unidos? Uma equipa internacional de arqueólogos, liderada por Hans-Peter Uerpmann, da Universidade Eberhard Karls de Tubingen, sugere precisamente isso, com base em escavações realizadas na localidade de Jebel Faya, a uns 50 quilómetros do Golfo Pérsico. Os seus resultados são publicados sexta-feira na revista "Science". (...)

O "Homo sapiens" terá começado a espalhar-se pelo mundo muito mais cedo, há 125 mil anos
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 Africanos Pontuação: 3 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-01-28 | Jornal Público
SUMÁRIO: E se, há uns 125 mil anos, muitas dezenas de milénios antes de se lançarem à conquista da Europa e do resto do mundo, vindos do seu berço africano, os primeiros humanos modernos tivessem começado por atravessar um estreito braço de mar para se instalarem em terras que hoje fazem parte dos Emirados Árabes Unidos? Uma equipa internacional de arqueólogos, liderada por Hans-Peter Uerpmann, da Universidade Eberhard Karls de Tubingen, sugere precisamente isso, com base em escavações realizadas na localidade de Jebel Faya, a uns 50 quilómetros do Golfo Pérsico. Os seus resultados são publicados sexta-feira na revista "Science".
TEXTO: O debate sobre como e quando os primeiros homens modernos emigraram de África e se espalharam pelo mundo vem de longe. Há quem diga que houve uma única vaga de migração e quem diga que houve várias. Mas seja como for, os dados conhecidos até aqui indicavam que o êxodo tinha acontecido há mais ou menos 60 mil anos. Quanto à rota seguida por aqueles emigrantes até a Europa e Ásia, também aí havia consenso: através do Vale do Nilo e do Médio Oriente. O que os cientistas encontraram agora na Península Arábica são ferramentas que, segundo eles foram fabricadas com tecnologias semelhantes às utilizadas pelas populações de "Homo sapiens" que viviam no Leste de África, mas diferentes das tecnologias originárias do Médio Oriente. Isso não seria problemático se elas tivessem menos de 60 mil anos de idade. Mas acontece que, quando foram datadas (pela técnica dita de luminescência), revelaram ter. . . 125 mil anos. Ou seja, estas ferramentas — pequenos machados e lâminas de pedra, entre outros — parecem contar uma história diferente. Uma história de emigração directa, há muito mais tempo, de África para a Arábia — e daí, dizem os cientistas, para o Crescente Fértil e para a Índia. Porém, nem todos os especialistas concordam com esta interpretação. “Os humanos ‘anatomicamente modernos’ — como nós — emergiram em África há uns 200 mil anos e a seguir povoaram o resto do mundo”, diz em comunicado Simon Armitage, da Universidade de Londres e co-autor do trabalho. “Os nossos resultados deveriam estimular uma reavaliação da maneira como nós, os humanos modernos, nos tornamos uma espécie global. ”Os cientistas analisaram ainda as condições climáticas que reinavam na região há uns 130 mil anos, durante o último período interglaciar, para ver se a passagem de África para a Arábia teria sido fácil. E de facto, concluíram que o estreito de Bab al-Mandab, que separa a Península Arábica do Corno de África, tinha naquela altura pouca água devido ao baixo nível do mar, permitindo a passagem em segurança sem grandes problemas. E mais: a Península Arábica era então uma região muito mais húmida, com vegetação abundante, com lagos e rios — muito mais acolhedora do que hoje. “Em Jebel Faya”, salienta Armitage, “a datação revela uma visão fascinante, na qual humanos modernos emigraram de África muito mais cedo do que se pensava, ajudados pelas flutuações globais do nível do mar e pelas mudanças climáticas. ”Uma voz dissonanteNum artigo jornalístico que acompanha na revista "Science" a publicação dos resultados da datação das ferramentas de Jebel Faya, surge uma voz dissonante entre os comentários entusiastas de vários especialistas. Paul Mellars, arqueólogo da Universidade de Cambridge, diz que, quanto a ele, apesar da descoberta das ferramentas ser importante e a datação bem feita, as conclusões estão erradas. “Não há qualquer indício aqui que sugira que foram feitas por humanos modernos, nem de que eles vinham de África”, declara. E salienta que, ao contrário do que afirmam os autores da descoberta, não fica excluída de forma convincente a hipótese de se tratar de ferramentas fabricadas pelos Neandertais — ou até pelo "Homo erectus", antepassado dos humanos modernos que se sabe ter emigrado de África para Ásia há cerca de 1, 8 milhões de anos. Hans-Peter Uerpmann, um dos líderes da equipa que fez as escavações em Jebel Faya, concede que para “poder ter a certeza absoluta” de que as ferramentas foram fabricadas pelo Homo sapiens, vai ser preciso encontrar ossos fossilizados. Várias equipas de arqueólogos já declararam que tencionam lançar-se nessa procura.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homens humanos espécie