China considera Nobel de Liu uma “obscenidade”
A China considera a atribuição do Nobel da Paz ao dissidente Liu Xiaobo uma “obscenidade” que é “totalmente contrária aos princípios” do prémio e prejudicará as suas relações com a Noruega. (...)

China considera Nobel de Liu uma “obscenidade”
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-10-08 | Jornal Público
SUMÁRIO: A China considera a atribuição do Nobel da Paz ao dissidente Liu Xiaobo uma “obscenidade” que é “totalmente contrária aos princípios” do prémio e prejudicará as suas relações com a Noruega.
TEXTO: “É uma obscenidade contra o prémio da paz”, refere uma reacção do porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Ma Zhaoxu. “Liu Xiaobo é um criminoso condenado pelo sistema judicial chinês por ter enfrentado as leis chineses”, reagiu o Ministério. “Atribuir o prémio Nobel da Paz a uma tal pessoa é totalmente contrário aos princípios desses prémio, e constitui uma perversão. ” Para a China, Liu Xiaobo “violou e blasfemou” os princípios do Nobel. A atribuição do prémio acontece quando estão em curso negociações bilaterais para um acordo de livre comércio entre a Noruega e a China. No final de Setembro, o secretário do comité Nobel, Geir Lundestad, disse que o vice-ministro chinês dos Negócios Estrangeiros, Fu Ying, em visita a Oslo, lhe fizera saber que a distinção de um dissidente seria vista como “inamigável”. A atribuição do Nobel da Paz ao Dalai Lama, líder espiritual dos tibetanos, em 1989, provocou também então a ira do Governo de PequimOs cinco membros do comité são designados pelo Parlamento norueguês, mas são independentes do Governo e da câmara.
REFERÊNCIAS:
Partidos LIVRE
Pequim assume prisão de opositor influente
Quinta, 25 de Junho de 2009Há seis meses que Liu Xiaobo estava detido. Durante este tempo, a sua mulher só o pôde visitar duas vezes. (...)

Pequim assume prisão de opositor influente
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento -0.05
DATA: 2010-10-08 | Jornal Público
SUMÁRIO: Quinta, 25 de Junho de 2009Há seis meses que Liu Xiaobo estava detido. Durante este tempo, a sua mulher só o pôde visitar duas vezes.
TEXTO: Mas ontem, a agência Xinhua noticiou que Liu, um dos mais importantes dissidentes chineses, tinha sido formalmente preso por suspeitas de incitar à subversão. Liu fica assim mais próximo de um julgamento. E poderá passar 15 anos na cadeia. "Liu envolveu-se em actividades de incitamento, como espalhar rumores e difamar o Governo, destinadas à subversão do Estado e ao derrube do sistema socialista nos próximos anos", lê-se num comunicado do Gabinete de Segurança Pública de Pequim, citado pela agência chinesa. A família e amigos têm outra versão para a sua prisão. Liu, 53 anos, está a ser punido por expressar pacifi camente as suas ideias. A Amnistia Internacional (AI) e a China Human Rights Lawyers Concern Group apontam na mesma direcção. "O uso das acusações quanto à segurança do Estado para punir activistas por se limitarem a expressar as suas ideias tem de parar", exige Roseann Rife, vice-directora para o Pacífico da AI. O seu verdadeiro "crime" é conhecido. Terá sido ele um dos principais redactores da Carta 08, um documento assinado por 303 académicos, advogados, jornalistas e artistas chineses - e depois por outras oito mil pessoas - onde se exige o multipartidarismo, um sistema judicial independente, e liberdade de religião, associação e imprensa. A Carta 08 foi lançada em Dezembro do ano passado, para coincidir com os 60 anos da Carta de Direitos Humanos da ONU. Liu foi detido um dia antes da sua publicação. Desespero do regimeO documento surgiu quando Pequim se preparava para enfrentar algumas datas sensíveis, como a da fuga do Dalai Lama, o líder espiritual tibetano, para o exílio, e os 20 anos do massacre de estudantes na Praça Tiananmen, a 4 de Junho. Muitos subscritores da Carta foram pressionados, ou detidos, para evitar mais críticas à volta destas datas. Agora, as autoridades pretendem também evitar distúrbios durante as comemorações dos 60 anos da República Popular da China, em Outubro. No fundo, a prisão de Liu "é um novo acto de desespero de um regime aterrorizado pela opinião pública", diz Roseann Rife. Desde a detenção de Hu Jia, activista dos direitos humanos, em Abril de 2008 - em vésperas dos Jogos Olímpicos - que não era detido um dissidente tão célebre. A Procuradoria terá aprovado a detenção de Liu na terça-feira. Para já, ainda não foi indiciado. "Está ainda na fase de investigação", explica à Reuters o advogado Mo Shaoping, que foi impedido de o representar por ter assinado também a Carta 08. Mo salienta ao "Guardian" que "incitar à subversão" é menos grave do que uma acusação de subversão - dez anos de prisão a menos, refere, apontando que o primeiro crime é punido com cinco anos de cadeia, ou privação dos direitos políticos. Esta não foi, longe disso, a primeira vez que Liu Xiaobo foi preso. O ex-professor da Universidade Normal de Pequim participou na greve de fome que culminou no massacre de Tiananmen. Depois de 20 meses preso devido à participação na contestação, esteve três anos num campo de reeducação pelo trabalho, em meados dos anos 1990, por ter pedido novas políticas para Taiwan. Mas não calou as críticas, publicadas frequentemente na Internet. A sua nova prisão pode ser vista como mais um sinal de que as autoridades não estão prontas para lidar com a dissidência política. "Quando se prende o mais famoso intelectual dissidente do país, cujas actividades escritas foram toleradas durante muitos anos, envia-se um sinal ambíguo de endurecimento político", comenta ao New York Times Nicholas Bequelin, da Human Rights Watch.
REFERÊNCIAS:
Entidades ONU
Nobel da Paz desafiou o Golias e premiou o “símbolo” da dissidência
É provável que Liu Xiaobo não saiba sequer que ganhou o prémio Nobel da Paz. Talvez partilhasse com a mulher a ideia de que nunca o receberia porque dificilmente Oslo iria desafiar a grande potência económica em que a China se tornou. Mas foi com esse mesmo argumento que os membros do comité decidiram distinguir "o símbolo" da luta pelos direitos humanos no país: o regime tem de acompanhar os avanços económicos com o respeito pelas liberdades fundamentais. (...)

Nobel da Paz desafiou o Golias e premiou o “símbolo” da dissidência
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DATA: 2010-10-09 | Jornal Público
SUMÁRIO: É provável que Liu Xiaobo não saiba sequer que ganhou o prémio Nobel da Paz. Talvez partilhasse com a mulher a ideia de que nunca o receberia porque dificilmente Oslo iria desafiar a grande potência económica em que a China se tornou. Mas foi com esse mesmo argumento que os membros do comité decidiram distinguir "o símbolo" da luta pelos direitos humanos no país: o regime tem de acompanhar os avanços económicos com o respeito pelas liberdades fundamentais.
TEXTO: O crescimento das últimas décadas, "praticamente ímpar na história", tornou a China na segunda economia mundial e tirou centenas de milhões de pessoas da pobreza, declarou o comité. "O novo estatuto deve conduzir a maior responsabilidade". Durante mais de duas décadas, Liu Xiaobo tem sido um grande "porta-voz dos direitos fundamentais". O país deveria estar "orgulhoso" pela atribuição do prémio, comentou a mulher do activista, Liu Xia. Pelas palavras usadas para reagir ao galardão, orgulho é tudo o que não passa pelo regime de Pequim. "É uma obscenidade contra o prémio da paz”, reagia o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Ma Zhaoxu. “Liu Xiaobo é um criminoso condenado pelo sistema judicial chinês por ter enfrentado as leis chinesas. . . Atribuir o prémio Nobel da Paz a uma pessoa assim é totalmente contrário aos princípios desses prémio e constitui uma perversão. ”Pequim insiste que há um Estado de Direito e respeito pelas liberdades, tal como a Constituição garante. O caso de Liu, como de dezenas de outros activistas, mostra como há uma linha que não se pode ultrapassar. A seguir às manifestações de Tiananmen, em 1989 – e apesar de ter defendido um diálogo com o Governo de então – Liu, agora com 54 anos, ficou preso durante 20 meses; depois, passou três anos num campo de reeducação. Esteve também vários meses em prisão domiciliária. Há dois anos, desempenhou um papel fulcral na redacção da Carta 08, uma petição assinada inicialmente por mais de 300 pessoas (e depois por alguns milhares através da Internet), entre activistas, intelectuais e artistas, a pedir democracia. As autoridades não gostaram. Reuniram alguns artigos que Liu escrevera na imprensa e julgaram-no. Os advogados e o arguido tiveram direito a 14 minutos para sustentar a sua defesa, o mesmo tempo que durou a leitura das acusações. Liu Xiaobo e a mulher sabiam o que esperar depois disso. “Estávamos mentalmente preparados para uma condenação longa”, afirmou então Liu Xia. O veredicto anunciado no Natal do ano passado foi previsível: os artigos de Liu Xiaobo “tinham como objectivo subverter a ditadura democrática popular do país e o sistema socialista. . . Os efeitos foram malignos e ele é um grande criminoso”. O antigo professor de Literatura ouviu pacificamente o juiz condená-lo a 11 anos de prisão. Não pôde responder. O mais ameaçadorLiu Xiaobo é o tipo de dissidente mais ameaçador para o Partido Comunista, escrevia a "Economist". “É um veterano das manifestações de Tiananmen que não deu sinais de sucumbir à intimidação partidária. . . É um crítico literário com um discurso ponderado que criou o tipo de consenso que é difícil conseguir entre os intelectuais chineses. ”. A Carta 08 usava “um tom razoável que tanto radicais como moderados poderiam subscrever. O debate sobre ‘valores universais’ que ajudou a criar ainda hoje ecoa no partido”. O próprio Liu sente-se afastado da maior parte dos chineses, que não estão dispostos a questionar o partido enquanto houver oportunidades para enriquecer. “A repressão das autoridades ditatoriais é, supostamente, uma das razões [para não se exigirem mudanças], mas a indiferença da população é uma causa ainda maior”, afirmou. “Ele pede aos chineses que se ergam”, diz ao PÚBLICO Sharon Hom, directora da Human Rights in China. “Defende que a escravidão não vem dos que detêm o poder, mas daqueles que se ajoelham. Os chineses precisam de exigir responsabilidades ao Governo”. Esta será uma oportunidade para uma pressão internacional para a libertação, lembrou ontem a sua mulher. Já começou a ouvir-se. Obama saudou a escolha de um homem que “sacrificou a sua liberdade às suas convicções” e lançou: “Apelamos ao Governo chinês que liberte Liu o mais depressa possível”, cita a AFP.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave direitos campo mulher prisão homem pobreza chinês
China: diminuem as esperanças de encontrar sobreviventes entre os mineiros soterrados
As equipas de resgate reconheceram hoje que têm poucas esperanças de encontrar com vida os onze mineiros soterrados numa mina na China, depois de uma explosão, ontem, que matou 26 dos seus colegas. (...)

China: diminuem as esperanças de encontrar sobreviventes entre os mineiros soterrados
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-10-17 | Jornal Público
SUMÁRIO: As equipas de resgate reconheceram hoje que têm poucas esperanças de encontrar com vida os onze mineiros soterrados numa mina na China, depois de uma explosão, ontem, que matou 26 dos seus colegas.
TEXTO: “Há poucas esperanças de que os onze mineiros soterrados possam ter sobrevivido e serão precisos três ou quatro dias para os encontrar”, disse Du Bo, director-adjunto das operações de socorro, citado pela agência oficial China News Service. É provável que os mineiros dados como desaparecidos tenham morrido debaixo de mais de 2500 toneladas de pedras que se soltaram com a explosão de gás, explicou Du Bo à agência Nova China. O acidente na mina de carvão - situada em Yuzhou, na província de Henan e da propriedade da empresa Pingyu Coal & Electric – deu-se às 06h00 de ontem (23h00 de sexta-feira em Lisboa). Na altura estavam no seu interior 276 homens; 239 conseguiram sair da mina, disse a Agência Nacional para a Segurança no trabalho. Os mineiros dados como desaparecidos foram localizados a uma profundidade entre 50 e 80 metros. Mas a operação de resgate é difícil. “A espessura da camada de pedras no poço da mina atrasa a progressão dos trabalhos”, lamentou um engenheiro à agência Nova China. As minas chinesas são tidas como das mais perigosas do mundo por causa da negligência em questões de segurança e pela corrupção, bem como uma procura cada vez maior. Actualmente, a China depende das centrais a carvão para responder a cerca de 70 por cento das suas necessidades de electricidade. No ano passado morreram 2631 pessoas, de acordo com os números oficiais. Mas as organizações independentes consideram que este valor é bem mais elevado porque muitos acidentes não são tornados públicos para evitar o encerramento das minas. No início de Julho, o primeiro-ministro Wen Jiabao lamentou a situação “grave” dos acidentes de trabalho e a frequência dos acidentes industriais. Esta sexta-feira, o Governo chinês anunciou uma campanha de dez dias de inspecções, no final do mês, para avaliar as condições de trabalho nas minas do país.
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Palavras-chave homens chinês
Portugal apoia fim do embargo europeu à venda de armas à China
Portugal apoia o levantamento do embargo à venda de armas à China, imposto em 1989, mas só decide a sua posição “no contexto da União Europeia”, indicou hoje à agência Lusa o embaixador português em Pequim, José Tadeu Soares. (...)

Portugal apoia fim do embargo europeu à venda de armas à China
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-10-28 | Jornal Público
SUMÁRIO: Portugal apoia o levantamento do embargo à venda de armas à China, imposto em 1989, mas só decide a sua posição “no contexto da União Europeia”, indicou hoje à agência Lusa o embaixador português em Pequim, José Tadeu Soares.
TEXTO: “Portugal tem tido uma posição bastante favorável às teses chinesas”, disse o diplomata a propósito da visita do Presidente chinês a Portugal, nos dias 6 e 7 de Novembro. Já em 2005, o então Presidente português Jorge Sampaio defendeu em Pequim que a União Europeia (UE) devia levantar o referido embargo. Portugal apoia também a concessão do “estatuto de economia de mercado” à China, outra persistente reivindicação chinesa, manifestada em todas as cimeiras com a UE. Tadeu Soares realçou, contudo, que a posição portuguesa sobre aquelas matérias “é sempre decidida no contexto da União Europeia”. “Não podemos decidir sozinhos matérias que são posições de política externa comum”, sublinhou. O embargo à venda de armas à China foi imposto após a sangrenta repressão militar do movimento pró-democracia da Praça Tiananmen, em Junho de 1989, que causou centenas de mortos. Para o governo chinês, a manutenção do embargo é “uma relíquia da Guerra Fria”. Há dois meses, em Pequim, a Alta Representante da UE para a Política Externa, Catherine Ashton, disse que “a China deseja que o embargo seja levantado, mas está consciente que é uma questão que os 27 têm (ainda) de discutir”. Grécia, Espanha e outros países da UE também já se manifestaram a favor do levantamento do embargo. Os Estados Unidos, pelo contrário, opõem-se. A visita de Hu Jintao a Portugal será a primeira visita de um Presidente chinês em mais de uma década.
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Entidades UE
Expo 2010: arquitecto "satisfeito e honrado" com prémio para pavilhão de Portugal
O arquitecto português Carlos Couto disse hoje à agência Lusa sentir-se "satisfeito e honrado" com o prémio de design e arquitectura atribuído hoje, em Xangai, ao pavilhão de Portugal na Expo 2010 pelo Bureau International des Exhibitions (BIE). (...)

Expo 2010: arquitecto "satisfeito e honrado" com prémio para pavilhão de Portugal
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DATA: 2010-10-31 | Jornal Público
SUMÁRIO: O arquitecto português Carlos Couto disse hoje à agência Lusa sentir-se "satisfeito e honrado" com o prémio de design e arquitectura atribuído hoje, em Xangai, ao pavilhão de Portugal na Expo 2010 pelo Bureau International des Exhibitions (BIE).
TEXTO: Portugal foi distinguido entre os 42 pavilhões alugados do certame, enquanto nos 40 pavilhões construídos de raiz pelos participantes ganharam o Reino Unido (mais de 4000 metros quadrados) e a Finlândia (entre 2000 e 4000 metros quadrados). Trata-se de um prémio que avalia a fachada e decoração exterior do pavilhão, o desenho arquitectónico, as técnicas de construção usadas e a sua relação com o tema da Expo2010, "Better City, Better Life" (Melhor Cidade, Melhor Qualidade). Portugal ficou em primeiro lugar no grupo que reunia os países com pavilhões construídos pelos organizadores e depois alugados ou construídos pelos participantes mas com áreas inferiores a 2000 metros quadrados. "É um prazer receber este prémio. Representa um reconhecimento, e sobretudo é importante pelo material utilizado na construção do pavilhão, que tem muito a ver com Portugal", comentou o arquitecto sobre o edifício inteiramente revestido de cortiça. Carlos Couto - que liderou uma equipa de 12 pessoas, quase a totalidade do próprio atelier - disse ainda que este foi o projecto que mais prazer lhe deu nos últimos 20 anos. "É raro ter a possibilidade de fazer um pavilhão neste género, e, por outro lado, é fabuloso o número de visitantes que esta Expo teve. Tem a ver com o facto de ter decorrido na China", avaliou, referindo-se ao facto de o certame, que encerra domingo, ter recebido mais de 72 milhões de visitantes. Desde a abertura do certame, a 1 de Maio, o pavilhão de Portugal foi visitado por quase cinco milhões de pessoas, um recorde na história da participação portuguesa em exposições universais. O arquitecto salientou ainda que a escolha da cortiça "foi uma boa aposta para divulgar este material pouco conhecido na região". A cortiça suscitou grande curiosidade sobretudo nos visitantes chineses, que tocavam e cheiravam o material e chegavam a retirar pedaços de cortiça dos painéis que revestiam o pavilhão, indicou Carlos Couto. "Tivemos que substituir painéis várias vezes por estarem tão desgastados. Chegou-se a um ponto que desistimos de o fazer", observou. A Expo 2010 foi a maior exposição universal de sempre, com mais de 240 países e organizações internacionais, e também a mais concorrida. O anterior recorde de afluência (64 milhões) durava desde a Expo de Osaka, em 1970.
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Palavras-chave género
Hu Jintao quer ajudar Portugal a ultrapassar a crise económica
O Presidente da China, Hu Jintao, afirmou hoje que o seu país irá apoiar os esforços de Portugal para responder à crise económica. A Pequim, o primeiro-ministro, José Sócrates, pediu mais investimento em Portugal, no sentido de duplicar o número de acordos bilaterais até 2015. (...)

Hu Jintao quer ajudar Portugal a ultrapassar a crise económica
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.2
DATA: 2010-11-07 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Presidente da China, Hu Jintao, afirmou hoje que o seu país irá apoiar os esforços de Portugal para responder à crise económica. A Pequim, o primeiro-ministro, José Sócrates, pediu mais investimento em Portugal, no sentido de duplicar o número de acordos bilaterais até 2015.
TEXTO: “Estamos dispostos a tomar medidas concretas para ajudar Portugal a ultrapassar a crise financeira global”, disse Hu Jintao depois de um encontro com o primeiro-ministro português, José Sócrates, sem adiantar mais pormenores. O Presidente chinês disse ainda que irá incentivar as empresas do seu país a investirem em Portugal. Por seu lado, José Sócrates deixou palavras de agradecimento ao Presidente Hu Jintao pelo seu empenho "para que as relações entre Portugal e a China pudessem ter uma nova ambição para 2015 de duplicar o comércio entre os dois países".
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Palavras-chave chinês
Cavaco Silva: Portugal e China podem “ser muito mais ambiciosos para o futuro”
O Presidente da República, Cavaco Silva, destacou a amizade e cooperação nas relações entre Portugal e a China, mas afirmou que os dois países podem fazer mais no futuro, em especial no campo do comércio bilateral. (...)

Cavaco Silva: Portugal e China podem “ser muito mais ambiciosos para o futuro”
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.25
DATA: 2010-11-07 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Presidente da República, Cavaco Silva, destacou a amizade e cooperação nas relações entre Portugal e a China, mas afirmou que os dois países podem fazer mais no futuro, em especial no campo do comércio bilateral.
TEXTO: “Os resultados conseguidos até agora têm sido muito positivos, mas ficou claro neste encontro que realizámos que podemos ser muito mais ambiciosos para o futuro”, disse Cavaco Silva, no final de uma reunião com o presidente da República Popular da China, Hu Jintao, que ontem iniciou uma visita de Estado de dois dias a Portugal. “No campo das relações económicas, as duas delegações reconheceram as possibilidades de aumentar significativamente as trocas comerciais, com um contributo para reduzir o desequilíbrio que neste momento se verifica entre as exportações e as importações entre os dois países”, acrescentou o Presidente português, em declarações no Palácio de Belém, onde os líderes se reuniram. Cavaco Silva considerou a visita de Hu Jintao como “o sinal claro do empenhamento dos dois países no reforço das relações políticas, económicas e culturais”, uma relação bilateral que, para o presidente português, se caracteriza “há muito tempo pela amizade, pela cooperação e pelo respeito mútuo”. O Presidente português disse ainda ter ficado a saber, “com particular satisfação”, que “a China olha com interesse para as possibilidades e oportunidades de investimento” em Portugal. As trocas comerciais entre a China e Portugal subiram este ano 40, 70 por cento, entre Janeiro e Setembro de 2010, segundo dados oficiais chineses. Nos primeiros nove meses deste ano Portugal importou da China bens no valor de 1, 85 mil milhões de dólares (1, 31 mil milhões de euros) contra compras chinesas de 546, 9 milhões de dólares (388 milhões de euros). No mesmo período, as exportações chinesas subiam 35, 60 por cento, enquanto as vendas de Portugal aumentaram 61, 40 por cento, em comparação com os nove primeiros meses de 2009. Hu Jintao termina hoje uma visita de dois dias de visita a Portugal, sendo o primeiro Presidente chinês a visitar Portugal em mais de dez anos.
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Palavras-chave campo chinês
Sócrates e Hu Jintao assinam vários acordos institucionais e empresariais
O primeiro-ministro, José Sócrates, e o presidente da República Popular da China, Hu Jintao, estiveram reunidos ao final da manhã de hoje em Lisboa. Durante o encontro foram assinados vários acordos ao nível institucional e empresarial entre os dois países. (...)

Sócrates e Hu Jintao assinam vários acordos institucionais e empresariais
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DATA: 2010-11-07 | Jornal Público
SUMÁRIO: O primeiro-ministro, José Sócrates, e o presidente da República Popular da China, Hu Jintao, estiveram reunidos ao final da manhã de hoje em Lisboa. Durante o encontro foram assinados vários acordos ao nível institucional e empresarial entre os dois países.
TEXTO: Na reunião, que decorreu no Ministério dos Negócios Estrangeiros, estiveram vários membros do Governo e empresários portugueses. O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, foi o primeiro membro do Governo a chegar ao Palácio das Necessidades, seguido do ministro das Obras Públicas, António Mendonça, e do secretário de Estado dos Transportes, Correia da Fonseca, e do ministro da Ciência e Tecnologia, Mariano Gago. Para a assinatura dos acordos empresariais estiveram também presentes o presidente do BCP, Carlos Santos Ferreira, e do BPI, Fernando Ulrich, bem como Zeinal Bava, da PT, e António Mexia, da EDP. Ao início da manhã, o Presidente Hu Jintao esteve reunido com membros da comunidade chinesa e estudantes num hotel de Lisboa. O chefe de Estado chinês elogiou o trabalho da comunidade e das empresas chinesas em Portugal, pedindo para reforçarem o seu esforço, de modo a “estreitar os laços” entre ambos os países.
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Palavras-chave comunidade chinês
Coreias trocam tiros de artilharia e "enterram" regresso às negociações
As desavindas Coreia do Norte e Coreia do Sul trocaram esta manhã centenas de tiros de artilharia junto a uma das ilhas de fronteira entre os dois países, tendo causado a morte a pelo menos dois marinheiros sul-coreanos, no mais grave incidente desde o fim da guerra das Coreias. (...)

Coreias trocam tiros de artilharia e "enterram" regresso às negociações
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-11-23 | Jornal Público
SUMÁRIO: As desavindas Coreia do Norte e Coreia do Sul trocaram esta manhã centenas de tiros de artilharia junto a uma das ilhas de fronteira entre os dois países, tendo causado a morte a pelo menos dois marinheiros sul-coreanos, no mais grave incidente desde o fim da guerra das Coreias.
TEXTO: O Governo de Seul informou que disparou em resposta a um ataque da vizinha Coreia do Norte, que terá lançado quase duas centenas de obuses sobre Yeonpyeong, ilha a ocidente da península coreana, no Mar Amarelo. É registada a morte de pelo menos dois marinheiros sul-coreanos, enquanto três outros e ainda uma dezena de civis ficaram feridos. Os disparos da Coreia do Norte começaram pelas 14h34 (hora local, 5h34 em Portugal), alguns caindo nas águas e outros em terra, precisou porta-voz da chefia de estado maior sul-coreana, coronel Lee Bung-woo. A Coreia do Sul "respondeu imediatamente", disparando cerca de 80 obuses "em legítima defesa", avançou a mesma fonte. Um residente de Yeonpyeong, citado pelo canal de televisão YTN, descreve que a maior parte dos tiros vindos da Coreia do Norte foram disparados contra uma base militar sul-coreana na ilha. Há relatos de incêndios a propagarem-se fora de controlo e dezenas de casas destruídas. As televisões mostram enormes colunas de fumo sobre a ilha. "Casas e montanhas estão em fogo e as pessoas a fugir, cheias de medo porque os disparos continuam. Não se consegue ver bem o que se passa por causa das colunas de fumo", contou uma testemunha citada pela agência noticiosa britânica Reuters. A YTN refere, também, que vários civis e soldados estão a ser encaminhados para bunkers na ilha, onde vivem entre 1. 200 e 1. 300 pessoas. O Exército da Coreia do Sul está em estado de alerta máximo, com vários aviões de combate a sobrevoar a zona dos ataques, ao mesmo tempo que o Governo de Seul convocou prontamente uma reunião de emergência, prometendo uma resposta forte “se as provocações continuarem”, cita a agência de notícias francesa AFP. O chefe de Estado sul-coreano, Lee Myung-bak, asseverou que a resposta será "firme", mas instou os líderes políticos do seu país a tentarem evitar uma escalada da crise. Porta-voz do Presidente sul-coreano, Kim Hee-jung, adiantou que está a ser analisada uma eventual ligação entre este ataque de artilharia da Coreia do Norte e exercícios navais e aéreos sul-coreanos feitos junto à fronteira marítima ocidental na madrugada de hoje. Do lado do regime de Pyongyang não há ainda qualquer declaração sobre o ataque e resposta da vizinha Coreia do Sul, no mais grave incidente desde que os dois países assinaram tréguas em 1953 (mas sem declaração de cessar fogo e paz), pondo fim à guerra das Coreias. Os dois países travam crises diplomáticas e escaramuças fronteiriças com regularidade. Esta crise surge, de resto, depois do enviado especial norte-americano à Coreia do Norte, Stephen Bosworth, actualmente em périplo pela região, ter deixado Tóquio com destino a Pequim. O responsável encontra-se hoje com as autoridades chinesas para analisar a situação nuclear da Coreia do Norte – o que acontece apenas alguns dias depois de ter vindo a público a existência de uma grande fábrica de enriquecimento de urânio no país, com centenas de centrifugadoras armazenadas. Pyongyang tem manifestado recentemente vontade de regressar às negociações a a seis sobre o programa nuclear norte-coreano (envolvendo as duas Coreias, China, Japão, Estados Unidos e Rússia), mas é-lhe exigido que antes suspenda o programa de enriquecimento de urânio e a credibilidade das intenções do regime ficou profundamente abalada com a revelação da existência de centenas novas centrifugadoras. Analistas avaliam que a Coreia do Norte está a tentar ganhar vantagem negocial com a mostra de poderio nuclear e que esse mesmo princípio estará a nortear o ataque agora à Coreia do Sul. Mas é difícil de aceitar que tal ganhe a simpatia dos países que mais fortemente condenam o comportamento "de risco" de Pyongyang, até mesmo a de Pequim que até agora se tem mantido como o derradeiro aliado do já muito isolado Estado norte-coreano.
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