Hillary Clinton defende "resposta forte, mas ponderada" à Coreia do Norte
A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, reiterou hoje a determinação dos Estados Unidos em que a comunidade internacional dê uma “resposta forte, mas ponderada” à Coreia do Norte. (...)

Hillary Clinton defende "resposta forte, mas ponderada" à Coreia do Norte
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.433
DATA: 2010-05-26 | Jornal Público
SUMÁRIO: A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, reiterou hoje a determinação dos Estados Unidos em que a comunidade internacional dê uma “resposta forte, mas ponderada” à Coreia do Norte.
TEXTO: Numa breve visita de um dia a Seul, terminando um périplo de quase uma semana na região que incluiu quatro dias na China – a derradeira aliada de Pyongyang –, Clinton avaliou que a Coreia do Norte “tem [para escolher] um caminho diferente” em vez do actual, que definiu como uma "política de beligerância". “Acreditamos que é do interesse de todos, incluindo da China, que a Coreia do Norte seja persuadida a seguir um caminho diferente”, avançou, sustentando ser uma “responsabilidade e dever da comunidade internacional responder à inaceitável provocação” feita pelos norte-coreanos. A chefe da diplomacia dos Estados Unidos sublinhou ainda que a presente crise, uma espiral de retórica agressiva entre as duas Coreias provocada pelo suposto ataque com um torpedo norte-coreano a um navio militar sul-coreano, há dois meses, exige uma resposta a nível internacional. Washington, avisou, está por isso a analisar “opções adicionais” para responsabilizar Pyongyang pelo incidente, em que morreram 46 dos 104 marinheiros a bordo da corveta “Cheonan” – e que uma comissão internacional de peritos concluiu haver provas “incontestáveis” de um ataque da Coreia do Norte. Mas “há também um desafio a longo prazo para mudar a direcção da Coreia do Norte”, insistiu Clinton. Pyongyang – que desmente ter estado envolvida no naufrágio da corveta – não mostra qualquer sinal de intimidação. Hoje foi noticiado que será fechada a última estrada de ligação entre os dois países, caso Seul avance com o plano de transmitir mensagens contra o regime de Pyongyang para dentro do território norte-coreano. Na véspera, as autoridades da Coreia do Norte tinham já ameaçado cortar “todas as relações” com a vizinha peninsular, acusando a Coreia do Sul de ter persistentemente violado as fronteiras marítimas. Nas negociações em Pequim, Clinton tentou obter a cooperação da China neste caso, mas apesar de ter sido feita a promessa de “trabalhar juntos”, o ministro-adjunto dos Negócios Estrangeiros chinês, Zhang Zhijun, frisou também que prefere o caminho do diálogo ao do confronto e que o seu país está ainda a analisar a informação referente ao naufrágio do “Cheonan”, sinalizando que não aceita as conclusões da comissão internacional de investigação ao incidente.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave ataque comunidade chinês
The xx, tão leves, tão intensos
The xxLisboa, Aula Magna.3ª feira, 22h.Lotação esgotada.(4estrelas em 5) (...)

The xx, tão leves, tão intensos
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.300
DATA: 2010-05-26 | Jornal Público
SUMÁRIO: The xxLisboa, Aula Magna.3ª feira, 22h.Lotação esgotada.(4estrelas em 5)
TEXTO: Há duas semanas naquele mesmo espaço, o veterano Gil Scott-Heron, autor de um dos álbuns mais marcantes dos últimos meses (“I’m New Here”) havia dado um concerto algo decepcionante. Não é um facto de hoje, mas às vezes, afogados na expectativa, tendemos a esquecê-lo – nem sempre os autores dos melhores discos são os melhores em palco. Confessamos que em relação aos ingleses The xx íamos com algum receio. Havia demasiada expectativa no ar (os bilhetes para o concerto esgotaram há meses, mal foram postos à venda). A música do agora trio vive de uma justeza de elementos e de uma solenidade que em palco podia não funcionar. E os membros do grupo, com pouco mais de 20 anos, parecem demasiado metidos consigo próprios, o que não é um problema em si – “os tímidos são sempre os piores”, já dizia o realizador Martin Scorcese – mas por vezes gera bloqueios de comunicação. Nada disto sucedeu. Em Setembro quando foi editado o seu álbum homónimo, dizíamos que não são os melhores cantores, nem os intrumentistas mais dotados, mas sabiam manipular o espaço, provocar momentos de tensão e distensão, criando canções que não se ouvem apenas, absorvem-se, flutuantes e livres. Foi isso que aconteceu, num concerto magnífico, como a música do grupo, de uma leveza intensa. Em primeiro lugar, uma palavra para o som, tantas vezes mal tratado em palcos portugueses: com nitidez, puxando pelos graves – na linha da escola dubstep, o género musical britânico – e contaminando, quente, todos os recantos da sala, fazendo estremecer o chão e todos os corpos. Em segundo lugar, o lado cénico. Na interpretação da primeira canção, “Intro”, o trio surge por detrás de uma tela branca, recortando os músicos em sombras chinesas. Ao longo do concerto, no centro, por vezes iluminam-se com intensidade as letras (xx) que dão nome ao grupo, quase sempre sobre um fundo negro. Já no final, o fundo do palco cobre-se de estrelas. Quase não se dá pelo trabalho cénico. Não há o barroquismo de tantos concertos pop. Mas o rigor com que é utilizado é central na criação do ambiente global, marcando os tempos e temperatura do concerto. Por último, há a música. Algumas canções não distam muito daquilo que se pode ouvir no único álbum do grupo (“xx”), com os elementos (voz, guitarra, baixo e ritmo) parecendo ter vida própria, cada um a seu canto, para se alojarem, finalmente, no mesmo corpo sonoro, misto de pop vulnerável, electrónica sonâmbula e dubstep caloroso. É isso que acontece com “VCR”, “Crystalised” ou “Islands”. Noutras canções, a espaços, como “Infinity”, o trio consegue surpreender. Há um som de guitarra que se prolonga, uma caixa de ritmos que procura novas variações ou uma linha de baixo que em vez de marcar a repetição rítmica, procura ângulos de ruptura. As vozes de Romy Croft, principalmente ela, e de Oliver Sim, por vezes substituem o laconismo, aquela forma própria de dizer as palavras, por momentos de maior fervor. Depois há ainda a relação entre os músicos, especialmente Romy e Oliver, criando para si um lugar de privacidade, mas percebendo-se a cumplicidade. Ele mais extrovertido, sorrindo, arriscando palavras em português, movendo-se com dinamismo comedido. Ela estática, compenetrada, mas dando-nos os melhores momentos da noite, naquela guitarra, narcótica, delicada, imensamente leve. Não foi longo. Não podia ser. Tocaram as canções do álbum e mais uma versão (“Do you mind?” de Kyla). Regressaram uma vez, com “Stars”. O público queria mais. Mas depois as luzes acenderam-se e a realidade voltou a ser real.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave escola negro género corpo
China resiste a condenar a Coreia do Norte pelo afundamento da corveta sul-coreana
O regime de Pequim manteve pé firme em não condenar a Coreia do Norte pelo seu alegado envolvimento no naufrágio de um navio militar sul-coreano, há dois meses, que mergulhou a região numa das mais graves crises em meio século. (...)

China resiste a condenar a Coreia do Norte pelo afundamento da corveta sul-coreana
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-05-30 | Jornal Público
SUMÁRIO: O regime de Pequim manteve pé firme em não condenar a Coreia do Norte pelo seu alegado envolvimento no naufrágio de um navio militar sul-coreano, há dois meses, que mergulhou a região numa das mais graves crises em meio século.
TEXTO: A participar em Seul numa cimeira de três dias com o Presidente sul-coreano, Lee Myung-bak, e o chefe do Governo japonês, Yukio Hatoyama, o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, sublinhou que a prioridade é “reduzir as tensões” e “evitar conflitos”. “A tarefa urgente que temos agora é a de responder adequadamente aos efeitos graves do incidente do ‘Cheonan’, reduzir as tensões progressivamente e, em especial, evitar um confronto”, afirmou na conferência de imprensa partilhada com os outros dois líderes no final da cimeira, que se realizou na ilha de Jeju. Mas jamais se referiu expressamente a Pyongyang, e tão pouco sinalizou que Pequim possa ponderar dar o seu aval a eventuais sanções contra a Coreia do Norte propostas no Conselho de Segurança das Nações Unidas, como é intenção da Coreia do Sul – que acusa a vizinha e antiga rival de guerra (1950-53) de ter torpedeado a corveta “Cheonan”, a 26 de Março, causando a morte de 46 dos 104 marinheiros a bordo. Apesar da clara pressão exercida tanto pela Coreia do Sul como do Japão – assim como da persuasão posta em marcha na semana passada pela secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, então em visita à China – Pequim não inflectiu um milímetro na posição de não acusar a Coreia do Norte, da qual resta como derradeira aliada no palco internacional. Os únicos sinais – e muito subtis – dados pela China de que não estaria de pedra e cal com Pyongyang neste caso, vieram da promessa de “trabalhar conjuntamente” com os Estados Unidos para encontrar uma solução que permita trazer estabilidade e segurança à região e o compromisso assumido de Pequim em “não proteger ninguém” com provada responsabilidade no afundamento do “Chenonan”. Não só Pequim insiste na via do diálogo em vez da do confronto, como também não reconhece a validade das conclusões da comissão internacional (peritos sul-coreanos, norte-americano, australianos, britânicos e suecos) que investigou o naufrágio – encontrando provas “incontestáveis” de culpa de Pyongyang. Ao contrário, os Estados Unidos têm-se mantido ao lado de Seul desde o primeiro momento, avalizando as conclusões da investigação internacional e culpabilizando Pyongyang pelo incidente. Porém, tal como a China, Washington mantém uma posição muito reservada sobre qual seria o seu voto caso a proposta de sanções contra a Coreia do Norte chegue ao Conselho de Segurança.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave morte guerra chinês japonês
Viagem simulada a Marte começou hoje em Moscovo
Ir a Marte sem sair de Moscovo. Essa é a simulação que está desde hoje de manhã a ser vivida por seis homens que dão corpo a uma experiência que se deve prolongar por ano e meio. Objectivo: estudar os efeitos físicos e psicológicos de um isolamento tão prolongado nos tripulantes. (...)

Viagem simulada a Marte começou hoje em Moscovo
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-06-03 | Jornal Público
SUMÁRIO: Ir a Marte sem sair de Moscovo. Essa é a simulação que está desde hoje de manhã a ser vivida por seis homens que dão corpo a uma experiência que se deve prolongar por ano e meio. Objectivo: estudar os efeitos físicos e psicológicos de um isolamento tão prolongado nos tripulantes.
TEXTO: Inserida no programa Mars-500, a ideia da experiência, em que também está envolvida a Agência Espacial Europeia, é “imitar uma missão a Marte e o seu regresso da maneira mais exacta possível, sem lá ir”. Cenário: o Instituto de Problemas Médico-biológicos de Moscovo. Protagonistas: três russos, um italiano, um francês e um chinêsNos primeiros 250 dias, correspondentes à viagem de ida, os voluntários estarão numa “navette” de 180 metros quadrados. Em seguida, três deles passarão 30 dias num módulo imitando as condições do solo do Planeta Vermelho. Finalmente, o conjunto da tripulação faz a imaginária viagem de regresso ao longo de 240 dias. As comunicações serão feitas essencialmente por correio electrónico, mas estão previstas interrupções e o tempo de transmissão vai, segundo a AFP, aumentando à medida que a viagem decorre, até chegar a 40 minutos, como seria o caso de uma verdadeira missão a Marte. Excepto em situações de emergência, também elas simuladas, a semana dos tripulantes é composta por cinco dias de trabalho e dois de folga. Um dia “normal” será dividido em três partes de oito horas dedicadas ao trabalho, aos tempos livres e ao sono. As suas tarefas são, segundo a CNN, semelhantes às pedidas a astronautas e consistem na manutenção de equipamentos e realização de experiências científicasPara além da ausência de ar fresco e de luz natural, o afastamento das pessoas que lhes são mais próximas será uma fonte de stress. “Não poderemos ver as nossas famílias, os nossos amigos, mas penso que é um momento glorioso das nossas vidas”, disse o chinês Wang Yue, citado pela AFP. Esta não é a primeira vez que se realiza uma experiência do género. No ano passado, também no âmbito do Mars-500, seis voluntários estiveram encerrados num módulo semelhante durante 105 dias. Não está prevista para as próximas décadas qualquer missão ao Planeta Vermelho, mas em Janeiro a NASA informou a CNN Radio que uma fusão com a Agência Espacial Europeia estava próxima, o que poderia antecipar missões tripuladas. A distância entre a Terra e Marte varia entre 55 milhões e mais de 400 milhões de quilómetros, em função das órbitas dos dois planetas.
REFERÊNCIAS:
Entidades NASA
Geólogo americano condenado por espionagem na China
Um geólogo norte-americano foi hoje condenado a oito anos de prisão em Pequim, segundo uma fonte diplomática e uma associação de defesa dos direitos do Homem. O embaixador dos EUA na China já criticou a severidade da pena. (...)

Geólogo americano condenado por espionagem na China
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-07-05 | Jornal Público
SUMÁRIO: Um geólogo norte-americano foi hoje condenado a oito anos de prisão em Pequim, segundo uma fonte diplomática e uma associação de defesa dos direitos do Homem. O embaixador dos EUA na China já criticou a severidade da pena.
TEXTO: As autoridades chinesas consideraram Xue Feng, americano nascido na China, culpado de tentar obter e comunicar ao estrangeiro uma base de dados da indústria petrolífera, que está coberta pelo segredo de Estado. Xue Feng, 44 anos, tinha sido detido em 2007 quando se preparava para regressar aos EUA. Na altura, o geólogo trabalhava para o gabinete de consultoria de matérias primas IHS, uma empresa do Colorado. Xue e a IHS já afirmaram que tanto o geólogo como a empresa pensavam que a base de dados podia ser adquirida a nível comercial. Segundo o grupo de Defesa de direitos humanos Dui Hua, apenas depois da compra é que a base de dados começou a gozar da cobertura de segredo de Estado.
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA
Três suspeitos da Al-Qaeda detidos na Noruega
As autoridades norueguesas detiveram esta manhã três suspeitos membros da organização terrorista Al-Qaeda que estariam a preparar ataques, de acordo com comunicado divulgado no website da polícia do país. (...)

Três suspeitos da Al-Qaeda detidos na Noruega
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-07-08 | Jornal Público
SUMÁRIO: As autoridades norueguesas detiveram esta manhã três suspeitos membros da organização terrorista Al-Qaeda que estariam a preparar ataques, de acordo com comunicado divulgado no website da polícia do país.
TEXTO: “A polícia norueguesa deteve hoje três pessoas por estarem a planear um ataque terrorista. Acreditamos que este grupo teve contactos com outras pessoas, em outros países, que podem estar ligados à Al-Qaeda, e ainda a outros suspeitos sob investigação nos estados Unidos e no Reino Unido”, afirmou a chefe da Polícia de Segurança Pública, Janne Kristiansen, já em conferência de imprensa. Um dos homens detidos é um cidadão norueguês de origem uigur chinesa (muçulmanos turcófanos) de 39 anos, um outro é iraquiano de 37 anos, que vive na Noruega desde 1999 por "razões humanitárias", e o terceiro um uzbeque de 31 anos que vive igualmente em permanência naquele país ao abrigo do estatuto de "reunificação familiar". Fontes oficiais da Noruega, assim como dos Estados Unidos, confirmaram que estes três suspeitos estavam sob vigilância há pelo menos um ano, indicava a BBC na sua edição online. A Noruega pode constituir um alvo, dado ter soldados no Afeganistão, é avaliado pela BBC. Estas mesmas fontes, citadas sob anonimato, precisaram que não é ainda claro se já tinham sido definidos alvos para os ataques, mas que os três detidos estavam a tentar fabricar bombas de peróxido (um químico líquido usado na desinfecção de material médico). A televisão norueguesa NRK avança que os suspeitos pertenciam a uma rede internacional. É esperada uma conferência de imprensa conjunta do primeiro-ministro norueguês, Jens Stoltenberg, e do ministro norueguês da Justiça, Knut Storbegeta, às 13h30. Notícia actualizada às 12h20
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homens ataque
Coreia do Norte adia reunião com Comando da ONU sobre corveta
A Coreia do Norte cancelou hoje, repentinamente, um encontro com o Comando da ONU liderado pelos Estados Unidos sobre o afundamento da corveta sul-coreana Cheonan. (...)

Coreia do Norte adia reunião com Comando da ONU sobre corveta
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-07-13 | Jornal Público
SUMÁRIO: A Coreia do Norte cancelou hoje, repentinamente, um encontro com o Comando da ONU liderado pelos Estados Unidos sobre o afundamento da corveta sul-coreana Cheonan.
TEXTO: Era a primeira reunião entre responsáveis militares de Pyongyang e o Comando que observa o respeito pelas tréguas da guerra da Coreia. Mas à última hora, os representantes da Coreia do Norte alegaram “razões administrativas” para não comparecer, noticiou o Comando das Nações Unidas sem adiantar uma nova data para a reunião. As discussões preparatórias deveriam abrir a porta a futuras negociações entre generais para analisar o afundamento da Cheonan a 26 de Março, que resultou na morte de 46 marinheiros sul-coreanos, e que é considerado um dos mais graves incidentes entre os dois países desde o fim da guerra da Coreia (1950-1953). Seul acusa o vizinho do Norte de ter disparado um torpedo contra a corveta, mas o regime de Pyongyang continua a negar ter sido responsável pelo seu afundamento e insiste que lhe seja concedido acesso ao local, próximo da fronteira marítima (demarcada pelas Nações Unidas), para as suas próprias investigações. Na sexta-feira, a ONU condenou o "ataque", embora não tenha apontado directamente o dedo à Coreia do Norte. O regime norte-coreano começou por rejeitar o pedido do Comando da ONU, mas acabou por aceitar estar presente na reunião, que teria lugar em Panmunjom, o mesmo local onde foi assinado o fim das hostilidades. Hoje, o porta-voz do Ministério chinês dos Negócios Estrangeiros, Qin Gang, apelou a todos os lados que retomem as conversações. E aproveitou também para manifestar as preocupações de Pequim com os exercícios militares que os Estados Unidos planeiam efectuar com a Coreia do Sul. “Os problemas na península coreana só podem ser resolvidos por meios pacíficos de conversações e negociações”, cita a Reuters. “Uma guerra de palavras, ou mesmo por meios militares, não poderão resolver os assuntos”.
REFERÊNCIAS:
Entidades ONU
Clinton e Gates estiveram na fronteira entre as duas Coreias
Os Estados Unidos e a Coreia do Sul avisaram hoje Pyongyang que todo e qualquer acto de agressão teria “graves consequências”. (...)

Clinton e Gates estiveram na fronteira entre as duas Coreias
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-07-22 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os Estados Unidos e a Coreia do Sul avisaram hoje Pyongyang que todo e qualquer acto de agressão teria “graves consequências”.
TEXTO: A secretária norte-americana de Estado, Hillary Clinton, e o seu colega da Defesa, Robert Gates, fizeram uma pouco habitual visita comum à zona fortemente defendida que divide as duas Coreias; e depois disso foi exigido ao regime de Kim Jon-il que reconheça ter lançado um torpedo contra a vedeta sul-coreana Cheonan. Estados Unidos e Coreia do Sul decidiram avisar uma vez mais que a península coreana enfrenta um grave período, depois daquele incidente bélico verificado no mês de Março. As relações entre as duas Coreias desceram a um ponto muito baixo na sequência de o Sul ter acusado o Norte de ter afundado um dos seus barcos de guerra, matando 46 marinheiros; mas a verdade é que Pyongyang nega ter tido algo a ver com o assunto. “Continuamos a enviar uma mensagem ao Norte: há outra via”, disse Clinton, na zona desmilitarizada que divide a península coreana desde o fim da guerra da Coreia, que se travou de 1950 a 1953 e só foi interrompida por um armistício, sem que até hoje tivesse sido assinado qualquer tratado de paz. “Até que mudem de rumo, os Estados Unidos permanecem firmes ao lado do povo e do Governo da República da Coreia”, prosseguiu a secretária de Estado. Antes disso, Robert Gates anunciara as manobras navais e aéreas conjuntas que vão começar no domingo e que incluem o porta-aviões nuclear norte-americano George Washington, de 97 mil toneladas, e aviões F-22 Raptor. Estas manobras têm estado a ser criticadas pela Coreia do Norte, que acusa os dois aliados de as estarem a usar para prepararem um ataque. Incómodo chinêsA China, único grande aliado da Coreia do Norte, também já deixou transparecer um grande incómodo contra estes exercícios, a realizar no Mar do Japão, a leste da península coreana. A televisão estatal mostrou mesmo que a Armada chinesa também está em manobras, as quais incluem helicópteros e um submarino. Hillary Clinton e Robert Gates utilizaram binóculos no Ponto de Observação Ouellette, rodeado por sacos de areia, numa colina existente na zona desmilitarizada e na qual se encontram estacionados soldados dos Estados Unidos e da Coreia do Sul. Sob uma ligeira brisa, era possível ver à distância uma enorme bandeira da Coreia do Norte, que tem um dos últimos regimes comunistas do mundo. Há cerca de dois milhões de soldados perto daquela faixa de quatro quilómetros de largura que há 60 anos mantém as duas Coreias separadas uma da outra; e isso constitui um dos últimos testemunhos dos tempos da Guerra Fria. O general na reserva que foi nomeado pelo Presidente norte-americano, Barack Obama, para chefe dos seus serviços secretos, James Clapper, declarou ontem no Senado que o afundamento da corveta Cheonan poderá pressupor um “novo período perigoso” de ataques directos de Pyongyang à Coreia do Sul. Tudo isto acontece numa altura de especulações sobre o estado de saúde do líder norte-coreano, Kim Jong-il, que aparentemente estará a preparar-se para que o filho mais novo lhe venha a suceder, à frente de um dos países mais isolados do mundo, que tem vindo a desencadear esforços no sentido de se dotar de capacidade nuclear.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave guerra filho ataque
Ministério da Cultura confirma José Manuel Costa na subdirecção da Cinemateca
José Manuel Costa, principal responsável pela instalação do ANIM – Arquivo Nacional das Imagens em Movimento, é o novo subdirector da Cinemateca Portuguesa, substituindo Pedro Mexia, que se demitiu no final de Julho. (...)

Ministério da Cultura confirma José Manuel Costa na subdirecção da Cinemateca
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-08-04 | Jornal Público
SUMÁRIO: José Manuel Costa, principal responsável pela instalação do ANIM – Arquivo Nacional das Imagens em Movimento, é o novo subdirector da Cinemateca Portuguesa, substituindo Pedro Mexia, que se demitiu no final de Julho.
TEXTO: José Manuel Costa, também professor auxiliar convidado da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, regressa assim ao lugar que ocupou entre 1995 e 2005, ano em que saiu da Cinemateca após divergências com João Bénard da Costa, então director da instituição. Em comunicado, a tutela indica que o novo subdirector entra em funções a 9 de Agosto. Pedro Mexia, que ocupava o cargo desde Março de 2008, na sequência de um convite de Bénard da Costa, saiu invocando motivos pessoais e negou ao PÚBLICO qualquer divergência ou discordância com a actual directora da Cinemateca, Maria João Seixas. Em Janeiro de 2009, Pedro Mexia assumiu a direcção interina da Cinemateca devido ao afastamento, por razões de saúde, de Bénard da Costa. Voltou às funções de subdirector quando Maria João Seixas passou a dirigir a Cinemateca, em Dezembro passado. José Manuel Costa colabora com a Cinemateca desde 1975 e ocupou os cargos de coordenador do serviço de programação, chefe de divisão do Serviço de Programação e Divulgação, chefe de divisão do Arquivo Fílmico, presidente da Comissão Instaladora do ANIM, subdirector e vogal da direcção entre 1995 e final de 2005. Desde o final de 2005 era assessor principal da direcção, estando em regime de cedência especial ao Instituto Politécnico de Tomar desde Outubro de 2008. Presidiu ao Comité Executivo da Associação das Cinematecas Europeias (1991-98) , ao Comité Executivo do Projecto LUMIÈRE e leccionou nas áreas de História e Teoria de Cinema e Documentário na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas e na Escola Superior de Tecnologia de Abrantes do Instituto Politécnico de Tomar. Assinou monografias sobre D. W. Griffith, Robert Flaherty, Joris Ivens, Frederick Wiseman ou sobre o cinema indiano ou chinês, entre outros temas.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave escola chinês
Deslizamento de terras no noroeste da China mata mais de 100 pessoas
Um deslizamento de terras na cidade de Zhouqu, no noroeste da China, provocou a morte de mais de 100 pessoas, depois das chuvas torrenciais que têm assolado a região. As autoridades procuram cerca de dois mil desaparecidos. (...)

Deslizamento de terras no noroeste da China mata mais de 100 pessoas
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.5
DATA: 2010-08-08 | Jornal Público
SUMÁRIO: Um deslizamento de terras na cidade de Zhouqu, no noroeste da China, provocou a morte de mais de 100 pessoas, depois das chuvas torrenciais que têm assolado a região. As autoridades procuram cerca de dois mil desaparecidos.
TEXTO: As chuvas fortes provocaram a subida do rio Bailong que atravessou literalmente a cidade. As autoridades procuram desaparecidos no local num altura em que foi anunciado que o primeiro-ministro Wen Jibao se encaminha para o local. A forte chuva e o terreno muito enlameado estão a impossibilitar o uso de maquinaria pesada e a dificultar as operações. O deslizamento e o arrastar de lamas afecta mais de metade da cidade onde moram 40 mil pessoas. A água chega muitas vezes ao terceiro andar de muitos edifícios. No local estão 2800 soldados e cerca de 100 elementos das equipas médicas. Cerca de 19 mil pessoas foram retiradas de casa. Teme-se que o deslizamento, que ocorreu era meia-noite, tenha apanhado a população a dormir. Mais de 1400 chineses já morreram este ano devido à época de chuvas que também está a afectar o vizinho Paquistão. O país, que passa pelas maiores cheias de que há memória, tem já um balanço de 1600 mortos.
REFERÊNCIAS:
Países Paquistão